Históricos dos próprios municipais

CEI PE ANTON MEROTH

Padre Anton Meroth, nascido no dia 05 de novembro de 1948 na cidade de Argenbuhl - Alemanhã, filho de Michael Meroth e Maria Anna Meroth. Faleceu na cidade de São Paulo - SP, no dia 04 de março de 1983, com 34 anos de idade. Foi sepultado no cemitério Getsemani, nesta capital.


CEI BARBARA HELIODORA

Bárbara  nasceu Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, em São João Del Rei, Minas Gerais, em 1759. Primeira poetisa brasileira, culta e revolucionária, Bárbara foi uma mulher que, em toda sua vida, agiu com coragem e fibra, Aos 20 anos se apaixonou pelo poeta Alvarenga Peixoto. Da paixão, nasceu Maria Ifigênia.O casamento só aconteceu depois do nascimento da menina e Bárbara manteve o nome de solteira. A ligação entre os dois foi marcada pela harmonia e companheirismo. O casal teria, ainda, outros três filhos. Bárbara e Alvarenga Peixoto participaram da organização da inconfidência do país.Segundo Aureliano Leite, no livro "A Vida Heróica de Barbara Heliodora", a presença de Bárbara foi fundamental na vida de Alvarenga Peixoto:"...Ela foi a estrela do norte que soube guiar a vida do marido, foi ela que lhe acalento o seu sonho da inconfidência do Brasil…quando ele, em certo instante, quis fraquejar, foi Bárbara quem o fez reaprumar-se na aventura patriótica. Disso e do mais que ela sofreu com alta dignidade fez com que a posteridade lhe desse tratamento de Harmonia da Inconfidência’’.O casamento durou 10 anos, período da produção poética de Eliodora. Em 1789, época da Conjugação, Alvarenga Peixoto foi preso e arrastado de São João Del Rei ao Rio de Janeiro, sendo levado para a fortaleza da Ilhas das Cobras e, depois, ele seria mandado para Africa, onde morreria.Suas lutas e conquistas nos surpreendem mesmo atualmente, mas ocorreram há 250 anos, época marcante do preconceito e violência contra as mulheres.Fonte:http://baraoemfoco.com.br/barao/coluna/barbaraheliodora.htm


CEI VER BENEDICTO ROCHA


CEI GOITI


CEI IRMA ILDEFRANCA


CEI JAMIR DAGIR


CEI VER JOAO TONIOLO


CEI LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO JR.


CEI MARCIA RICCO FERRAZ


CEI MARIA AUXILIADORA DA SILVA


CEI ASS SOC VICENTINA VELASCO


CEI VIRGINIA BIANCA


EMEE ANNE SULLIVAN

Anne Sullivan nasceu em 14 de abril de 1866, em Massachussets, EUA. Faleceu em 20 de outubro de 1936. Filha de Thomas Sullivan e Alice Closey Sullivan. Seu pai, imigrante irlandês, era um homem rude, ignorante, trabalhador braçal; sua mãe, mulher simples, frágil diante da pobreza em que viviam e do alcoolismo e agressividade do marido. Tiveram cinco filhos, dos quais Anne era a mais velha. Anne adquiriu tracoma aos 5 anos. Sem tratamento adequado, foi perdendo gradativamente a visão. Após a morte da mãe, aos 28 anos, por tuberculose, o pai tentou manter a família unida por dois anos. Depois disso, os filhos se dispersaram. Ninguém queria ficar com Anne e seu irmão Jimmie: o menino, porque era doente e mancava; Anne, porque era meio cega, malcriada, temperamental e indisciplinada. Anne, com 10 anos, e Jimmie, com 7, foram enviados para uma instituição do Estado, a Casa das Almas. As condições precárias do instituto não afetavam as duas crianças, que eram bem tratados por todos. Depois de três meses, Jimmie faleceu. Anne guardava um grande sonho, que era ir à escola para aprender a ler e escrever, mas sabia que precisava de muita ajuda para realizá-lo. Por ocasião da visita de Frank B. Sanborn, presidente do Conselho Estadual de Caridade de Massachussets à Casa das Almas, Anne manifestou a ele o desejo de sair daquele lugar. Em 7 de outubro de 1880, entrou na escola Perkins para Cegos – Perkins School for the Blind, de Massachussets, muito conceituado naquele país. Anne era uma criatura solitária, mas tinha tinha amigos no colégio. Entre eles, Laura Bridgman, com quem Anne aprendeu a “linguagem” que a faria ter seus primeiros contatos com Helen Keller. Anne se submeteu a uma cirurgia na vista (depois de muitas sem sucesso), que a fez enxergar um pouco melhor, o suficiente para ler a escrita comum. Anne graduou-se em 1886 e, sem recursos próprios para continuar os estudos, aceitou o convite do capitão Keller, por intermédio do diretor da Escola Perkins, para orientar sua filha surda-cega. Em três de maio de 1887, Anne faz o primeiro contato com Helen, com então quase 7 anos de idade. Anne disse: “Peguei a boneca, dei para Hellen e soletrei em sua mão DOOL (boneca); Hellen imitou os sinais e largou a boneca, sem compreender o significado”. Era sua primeira aula, a primeira lição de Helen Keller. Helen Keller, primeira surda-cega universitária, comunicando-se pela linguagem oral e pelo alfabeto manual para surdos, libertouse de seu isolamento. O que a professora Anne Sullivan fez para Helen Keller e o que as duas mulheres fizeram juntas deram espaço para os surdos-cegos do mundo todo terem a oportunidade de ampliar seus horizontes. Anne casou-se no dia 3 de maio de 1905, com John A. Macy, crítico literário que colaborou muito no seu trabalho com Hellen Keller, lendo e orientando as redações da aluna. Conhecida mundialmente, Anne só teve um aluna, mas, com essa aluna, foi aclamada como a maior professora de todos os tempos, modelo de estímulo para todos os professores que trabalham com surdos-cegos.


EMEE HELEN KELLER

Helen Keller nasceu em 27 de junho de 1880, em Tuscumbia, Estado do Alabama, EUA. Era filha de Arthur Keller e Kate Adams Keller. Com 19 meses, teve uma febre cerebral que a deixou cega e surda. Até os 7 anos, nada percebia do que se passava ao seu redor. Os pais de Helen consultaram grandes médicos da época, mas suas esperanças foram se diluindo. Solicitaram auxílio a Alexander Graham Bell, que simpatizou com a menina. Pela popularidade que alcançou com seu trabalho pelos surdos, usando de seu prestígio junto ao Instituto Perrkins de Boston, conseguiu que esse Instituto se interessasse por Helen. A professora Anne Sullivan, que havia perdido a visão quando criança e que a recuperou por meio de uma cirurgia, aceitou o encargo de tentar educar a menina. Em 1887, Anne Sullivan chegou em Tuscumbia para morar na casa de Helen, como sua preceptora. Sua missão foi espinhosa, porém iniciou a educação da menina por meio da linguagem de sinais, que ia soletrando nas mãos de Helen, sobre tudo que a rodeava. Ela assimilou os sinais rapidamente. Sob a orientação da professora, a menina matriculou-se no Instituto Horace Mann para surdos, em Boston, e depois na Escola Wright-Humason oral de Nova Iorque, onde recebeu lições de linguagem falada e leitura labial. Demonstrou, nesse percurso, excepcional eficiência no estudo das disciplinas do currículo regular. Em 1889, foi para a escola Cambridge para moças; em 1990, para a Universidade Radcliffe, onde recebeu seu diploma de bacharel em Filosofia, em 1904. Durante todo o período de estudante, a professora Anne Sullivan foi sua orientadora, transmitindo-lhe as aulas por meio do alfabeto manual e em Braille, assim como aulas de Francês, Latim e Alemão. Em 1902, Helen Keller estreou na literatura com seu livro autobiográfico A História de Minha Vida. Escreveu outros, que foram transcritos em várias línguas. Também no jornalismo destacou-se com uma série de artigos publicados no Ladies Home Journal. Durante sua vida, recebeu numerosos prêmios em reconhecimento ao estímulo que seu exemplo de vida deu aos trabalhos para cegos nos países que visitou, tais como Brasil, Japão, Filipinas e Líbano. Helen Keller faleceu em 1º de junho de 1968.


EMEE ME LUCIE BRAY

Irmã Lucie Bray, nascida na França em 28 de fevereiro de 1886, veio ao Brasil em 1929. Deixou a pátria natal para iniciar uma escola para crianças surdas, pois naquela época havia no Brasil apenas uma, que funcionava no Rio de Janeiro. O bispo de Campinas (SP), dom Francisco de Campos Barreto, desejoso de dar assistência aos surdos, apelou para as irmãs de Nossa Senhora do Calvário que dirigiam o Colégio Sagrado Coração de Jesus. A coordenadora, irmã Maria Santa Inês, resolveu enviar duas irmãs brasileiras para a França, a fim de se especializarem no ramo. Uma vez na França, as brasileiras juntaram-se à irmã Lucie Bray e mais uma companheira, todas da mesma Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Calvário. Durante quatro anos estudaram e estagiaram no Instituto Nacional de Paris para Surdos. Retornaram ao Brasil, coordenadas pela irmã Lucie Bray, em 8 de fevereiro de 1929. Estvam formadas, com certificado e registro de ensino especial, o que as qualificava para o ensino com surdos. Com seus certificados de aptidão pedagógica do 1º grau ao grau superior, irmã Lucie Bray iniciou seus trabalhos junto aos surdos na cidade de Campinas, com o nome de Instituto Santa Terezinha. Perseverante, dinâmica, determinada e mulher de fé, levada por um grande amor pelos surdos, Lucie Bray trouxe o Instituto Santa Terezinha para São Paulo. Preparava e coordenava as professoras iniciantes, pelo método de ensino aos surdos, que, na época, era oral-analítico. Foram 40 anos de luta incansável, construindo o prédio próprio, educando e promovendo centenas de surdos, vencendo dificuldades, inclusive as hostilidades da Revolução de 1932, que obrigou a entidade a mandar para casa os alunos que residiam mais perto e esconder os que moravam muito longe, provenientes de outros Estados, para que ficassem protegidos dos bombardeios. Já muito cansada, Lucie Bray faleceu no dia 9 de maio de 1968, em Campinas. Irmã Lucie dedicou a vida para assegurar importantes construções e assentar sua obra sobre bases sólidas e pelo seu exemplo deixado.


EMEE PROF MARIO PEREIRA BICUDO


EMEF DEZENOVE DE NOVEMBRO


EMEF VINTE E DOIS DE MARÇO


EMEF OITO DE MAIO

Considerando o transcurso do 25º aniversário da vitória dos Aliados na 2ª Grande Guerra Mundial, com a participação decisiva da Fôrça Expedicionária Brasileira, e Considerando que os feitos da F.E.B. e os atos de heroísmo do soldado brasileiro devem ser transmitidos as novas gerações como parte da educação cívica.


EMEF DES ACHILLES DE OLIVEIRA RIBEIRO

O desembargador Achilles de Oliveira Ribeiro nasceu em 15 de abril de 1873, em São Paulo. Bacharelou-se em Direito na Faculdade de Recife. Foi transferido para São Paulo, onde galgou todos os degraus da magistratura. Foi promotor público, juiz de Direito e presidente do Tribunalde Apelação, onde prestou relevantes serviços. Aposentou-se em 1940. Pertencia à tradicional família de Sergipe, mas muito jovem fixou residência no Estado de São Paulo, iniciando sua carreira na cidade paulista de Rio Claro, onde exerceu com brilho a advocacia e se casou com Concórdia de Oliveira Ribeiro. Entrou na magistratura e conquistou o mais elevado posto desta carreira, ocupando, durante vários anos, o cargo de presidente do Tribunal de Apelação. Faleceu em São Paulo, aos 74 anos, no dia 7 de janeiro de 1947, deixando oito filhos e vários netos.


EMEF PREF ADHEMAR DE BARROS

Nascido em Piracicaba (SP), no dia 22 de abril de 1901, desde os tempos de estudante destacou-se como líder. Ainda jovem, estudando, recebeu a láurea Visconde Saboya e, mais tarde, a medalha de ouro da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, pelos destaques conseguidos entre os alunos de sua turma. Formou-se médico em 1923 e fez cursos de aperfeiçoamento no Instituto Oswaldo Cruz e em hospitais de Paris, Berlim, Londres e nos EUA, com grande aproveitamento, uma vez que dominava vários idiomas. Foi casado com Leonor Mendes de Barros. A tradição política de Adhemar de Barros, criador do extinto PSP, subsiste, apesar dos anos das grandes mudanças ocorridas no País, graças à atuação de seu filho, Adhemar de Barros Filho, eleito deputado federal em vários pleitos. Adhemar de Barros simbolizou uma época e uma geração política emergida da Revolução de 1930, quando acentuou o processo de industrialização, e novos rumos caracterizaram a sociedade brasileira. De seus 15 anos de efetiva ação, em postos executivos, basta apenas a citação de alguns empreendimentos, para que se veja a influência que exerceu na vida de seu Estado. Sua atuação política é marcante, tomando posições mesmo nos momentos mais cruciais da realidade brasileira, desde a Revolução Constitucionalista de 1932, que assinalou o início de sua carreira, passando por 1947, quando elegeu-se governador de São Paulo, ou quando eclodiu a Revolução de 31 de Março de 1964, quando resolveu marchar contra o Governo Federal, em combinação com o general Amaury Kruel. Em 1966, mostrou muita coragem, ao criticar e pedir a renúncia de Castelo Branco, para passar o governo ao marechal Dutra. Neste ano, encerrou sua vida pública. Suas principais obras foram as construções da Via Anhanguera, da Via Anchieta, do Hospital das Clínicas, do Hospital Pênfigo Foliáceo, do Instituto do Câncer, do Hospital do Sapecado, da Secretaria da Saúde, na Av. São Luís, da Secretaria da Fazenda, na Av. Rangel Pestana, da Secretaria da Segurança Pública, na Av. Brigadeiro Tobias, do Banespa, na Praça Antônio Prado, da Nossa Caixa, na Rua XV de Novembro e do Aeroporto de Congonhas. Foi interventor federal no Estado de São Paulo, em substituição a Armando de Salles Oliveira, em 1938, e, graças à sua administração, elegeu-se governador em 1947. Não conseguiu eleger-se presidente de República. A administração Adhemar de Barros, em conjunto, deu a São Paulo 21 mil leitos hospitalares, 20 mil classes primárias, mais de cem escolas de 1º e 2º graus e cerca de 1.500 quilômetros de novas rodovias, inclusive os 130 primeiros quilômetros da Rodovia do Oeste, hoje Castelo Branco. Adhemar de Barros faleceu em Paris, no dia 12 de março de 1969, com 68 anos de idade.


EMEF PROF ADOLPHO OTTO DE LAET

Adolpho Otto de Laet foi o primogênito de Isidoro Adolpho de Laet (belga) e Anna Margarida Hene de Laet (brasileira), nascido no dia 7 de agosto de 1893 e registrado em 15 de novembro de 1893. Nasceu no bairro paulistano da Aclimação, onde seu pai, juntamente com Carlos Botelho, “traçavam” o Jardim da Aclimação. O sobrenome Otto foi herdado de seu padrinho alemão. Passou a infância e a juventude no bairro do Mandaqui, propriedade de Arnaldo Vieira de Carvalho, onde seu pai era administrador. Foi alfabetizado na Escola Isolada Alto de Sant’Anna, completou o curso primário na Escola Americana, que funcionava junto ao Colégio Mackenzie. Cursou o ginásio na mesma escola e completou os cursos de Engenharia Civil e Química Industrial, diplomando-se em 1914. Ficou lecionando, a convite, na própria escola. Em 20 de junho de 1921, casou-se com a professora Maria Angelita Sayago, indo residir no bairro da Luz. Em 1922, fundou a Cia. de Argilas Industriais Ltda., da qual era sócio e diretor técnico, até 1952, quando foi sucedida pela Aremita S.A.. Essa empresa. promoveu a exploração dos grandes depósitos de argila absorvente e argila refratária que existiam. Em 1923, deixou o magistério, transferindo-se para o Guapira (naquela época um lugar afastado do Centro), com a esposa e a filha Anna Margarida, de apenas 6 meses. Ele e a esposa, católicos praticantes, passaram a dedidar-se às obras da Paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus. Em terreno doado pelos Vieira de Carvalho e pequena quantia de dinheiro ofertada pela mãe dele, Ana Margarida, foi possível iniciar as obras da capela, na av. Guapira. Auxiliaram o Asilo de Inválidos Dom Pedro II, do patrimônio da Santa Casa, e as obras sociais das irmãs São José e padres Camilianos. Participou das reuniões, sob a liderança do capitão Nascimento, quando decidiram a mudança do nome do bairro de Guapira para Jaçanã. Em 1935, voltou a lecionar na Escola de Engenharia Mackenzie e no Colégio Universitário da Escola Politécnica de São Paulo. Encerrando suas atividades industriais, em 1940, prestou concurso, apresentando tese e tornando-se lente catedrático de Química Orgânica e Elementos de Bioquímica e, ainda, assistente do professor A. Cownly Slate, na cadeira de Geologia e Mineralogia. Durante o governo de Juscelino, fez levantamentos sobre os minérios radioativos do Brasil, cujo relatório mereceu elogios do presidente, em carta de próprio punho. Recebeu os títulos de irmão benfeitor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e de lente catedrático da Escola de Engenharia Mackenzie. Foi membro das seguintes associações científicas e profissionais: Instituto de Engenharia de São Paulo, Associação Brasileira de Química, Sociedade Brasileira de Geologia, Associação Brasileira de Normas Técnicas, American Chemical Society, American Association for the Advancement of Science, Soil Science Society of America e American Society of Agronomy. Sua esposa faleceu em 31 de julho de 1967. Mesmo assim, lecionou até dezembro de 1967, participando dos exames finais, pois não desejava aposentar-se. Em Fevereiro de 1968, participou, emocionado, da inauguração do Grupo Escolar Professora Maria Angelita Sayago de Laet, cuja vida foi também toda dedicada ao magistério. Faleceu em São Paulo, no dia 19 de abril de 1968.


EMEF DR AFRANIO DE MELLO FRANCO

Considerou-se: "(..) que aos 25 de fevereiro de 1970 comemorou-se o centenário de nascimento de Afrânio de Mello Franco; foi pacificador de Letícia, impediu a guerra entre duas nações sul-americanas, Peru e Colômbia, um dos maiores feitos na diplomacia americana; como Delegado do Brasil no Conselho da Sociedade das Nações, elaborou a doutrina das minorias étnicas; como Deputado Federal foi relator geral do Código Civil na sua última fase e, durante a conflagração européia, foi relator geral das leis de guerra discutidas no Parlamento tendo sido um notável professor de Direito Público.."


EMEF PROF AIRTON ARANTES RIBEIRO

Airton Arantes Ribeiro nasceu no dia 10 de janeiro de 1929, em São Paulo (SP). Era filho de Carlos Pinto Ribeiro e Dulce Arantes Ribeiro. Iniciou os seus estudos em Bauru (SP), onde passou a infância, e completou o primeiro grau no Colégio Paes Leme, no Colégio Rio Branco e na Escola Caetano de Campos, na Capital. Em 20 de janeiro de 1950, recebeu o diploma de conclusão do Curso de Formação Profissional de Professor, pela Escola Normal Livre Ipiranga. Em 30 de junho de 1951, iniciou sua carreira no magistério oficial do Estado de São Paulo, como substituto efetivo na EEPSG Amadeu Amaral, no bairro paulistano do Belém, onde permaneceu até 11 de dezembro de 1956. Em 19 de novembro de 1956, foi nomeado professor primário, lotado na Escola Masculina Municipal de Indianápolis. Lecionou, a seguir, numa sala por ele alugada à Avenida Guilherme Cotching, Vila Maria, na imediações de onde se acha instalada atualmente a EEPG João Vieira de Almeida. A partir de 1957, exerceu diversas funções no ensino municipal. Foi inspetor de divisão de ensino da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, inspetor de ensino primário, inspetor regional e encarregado do Setor de Educação e Cultura na Administração Regional da Freguesia do O. Em 1972, recebeu o diploma de Licenciatura Plena em Pedagogia, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Braz Cubas, de Mogi das Cruzes (SP), nas habilitações Supervisão Escolar de 1º e 2º Graus; Psicologia da Educação - 2º Grau; Sociologia da Educação - 2º Grau. Em 1977, concluiu mais uma habilitação em Pedagogia: Inspeção Escolar, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Caetano do Sul (SP). Um anos depois, na mesma instituição, concluiu a última habilitação em Pedagogia: Administração Escolar. Foi, então, designado para proceder a avaliação do processo escolar desenvolvido pelo Mobral e assinatura dos certificados de conclusão dos cursos ministrados, de conformidade com os termos de cooperação firmado entre a Secretaria Municipal de Educação e a Coordenadoria do Bem Estar Social. Exerceu, em seguida, o cargo de supervisor regional de Educação, até a data do falecimento, no dia 6 de julho de 1982, aos 53 anos.


EMEF ALBERTO SANTOS DUMONT

Alberto Santos Dumont nasceu no dia 20 de julho de 1873, na Fazenda Cabangu, perto da cidade de Palmira (MG), que mais tarde passou a se chamar Santos Dumont. De origem francesa por parte dos avós paternos, Santos Dumont tinha mais sete irmãos. Embora tenha sido o único a não completar curso superior, foi o mais ilustre deles. Desde muito cedo, demonstrou grande disposição para a conquista do ar. Suas leituras prediletas foram as obras de Júlio Verne, que deixavam-no submerso num mundo de imaginação sem limites. Revelou também, desde pequeno, uma acentuada tendência para a mecânica. Na fazenda de café, que o pai comprara em Ribeirão Preto (SP), então com 12 anos, tinha permissão para dirigir as locomotivas Baldwin, que puxavam os trens de transporte de café, nas linhas férreas acentadas entre os cafeeiros. Com 18 anos, Santos Dumont passou a residir em Paris (França), em companhia de parentes. Seu primeiro professor, um hábil francês de origem espanhola, ensinou a ele as primeiras noções de Física, Química, Eletricidade e Mecânica. Dedicou-se inteiramente ao automobilismo, face a seu profundo interesse em mecânica. Posteriormente, ainda influenciado pelas leituras de Júlio Verne, pelo processo da aerostação na França e pelo indisfarçável desejo de voar, acabou por entregar-se aos vôos em balões livres. A alegria e a emoção com que ficou possuído ao subir aos espaços, pela primeira vez, a bordo de balão, são facilmente identificáveis em seu livro Os meus balões, com referência a esse acontecimento marcante em sua vida. Santos Dumont criou seu primeiro balão em Paris em 1897. A partir daí, resolveu dedicar-se aos seus balões, mandando construir o primeiro, ao qual deu o nome de Brasil. Em 1898, decidiu utilizar motores a gasolina nos balões, para que pudessem subir. Conseguiu manter a dirigibilidade em 1899, quando construiu seu terceiro balão. Em 1900, construiu o quarto. O quinto foi de encontro a um prédio de Paris, explodindo imediatamente. Foram muitas experiências até chegar ao sucesso com o 14 Bis, em 23 de outubro de 1906, o primeiro vôo mecânico do mundo. De 1907 a 1909, trabalhou nos quatro tipos de aviões Demoiselle, que eram aviões pequenos e transparentes, chamados pelos franceses de Libelule. Em 18 de setembro de 1909, Santos Dumont realizou seu último vôo como piloto. A utilização de seu invento, na Primeira Guerra Mundial, porém, abalou-lhe os nervos, pois culpava-se pela mortandade ocasionada pelos ataques aéreos. Faleceu no dia 23 de julho de 1932, no Brasil. Sua importância não se resume apenas à aviação. Graças a seu espírito criativo e inventivo, imaginou e construiu o primeiro hangar do mundo, planejou e construiu um arpão para salvar vítimas em caso de afogamentos; imaginou um pequeno motor que servia para facilitar os alpinistas nas escaladas das montanhas; idealizou o relógio de pulso, entre outros inventos. Foi cognominado Pai da aviação.


EMEF ALCEU AMOROSO LIMA

Alceu Amoroso Lima nasceu no dia 11 de dezembro de 1893, no Rio de Janeiro. Faleceu no dia 26 de julho de 1983, em Petrópolis (RJ). Tornou-se o grande líder dos homens de letras, sociólogos, filósofos e cientistas do Brasil, fazendo de seus escritos e de sua palavra os instrumentos de seu apostolado. Inteligência privilegiada e estudioso incansável, soube acompanhar o desenvolvimento da ciência e a atualização da Igreja, conservando seu espírito sempre jovem. E considerado pela Academia Brasileira de Letras como um dos maiores críticos literários brasileiros do século XX. Como crítico literário, Alceu desempenhou o papel de grande “codificador do Modernismo”, aquele que se propôs a oferecer “uma disciplina intelectual à atividade caótica dos modernistas”. As gerações mais novas conhecem um comentador dos assuntos da filosofia e da religião, ou o adversário implacável do regime de 1964, nos artigos semanais que publicava no Jornal do Brasil e na Folha de S. Paulo. Formou-se em Direito e sempre pautou-se pela extraordinária comprensão do outro, do contrário, tanto no campo político quanto no cultural. Teve, por exemplo, muita sensibilidade para aceitar os movimentos juvenis dos anos 60 e 70 e acuidade para ser o grande crítico da revolução modernista de 1922. Amoroso Lima casou-se com Maria Teresa de Faria, irmã do romancista Octavio de Faria. Com ela, viveria 64 anos, até a sua morte. O casal teve sete filhos. Outro foi o nascimento do crítico literário em 1919, quando Alceu foi convidado a colaborar no recém-nascido O Jornal, do Rio. Surgiu, aí, o Tristão de Athayde com que sempre assinaria os seus escritos. Outro momento importante foi ainda a sua conversão ao catolicismo em 1928, aos 34 anos, pelas mãos de um influente intelectual dos anos 20, Jackson de Figueiredo, com quem se correspondeu por seis anos seguidos. Falava que a fé foi produto do seu impulso de sentir o amor, de entender o amor. Com ardor de convertido, entregou se ao apostolado pondo a serviço da fé e da causa da Igreja sua cultura e sua vida, buscando o respeito e dignidade ao ser humano e uma sociedade justa. Esteve sempre em sintonia com a hierarquia eclesiastica, com as encíclicas papais e com os pensadores católicos. O papa Paulo VI, ao reconhecer em Alceu o primeiro leigo da América Latina, pedia-lhe, sobretudo na Comissão de Justiça e Paz, de que foi membro fundador, que se pusesse a serviço dos sinais dos tempos. Devemos a Alceu o intelectual crítico do Modernismo, o descobridor da importância de A Bagaceira, de José Américo de Almeida, e de O Quinze, de Rachel de Queiroz, e o transformador do Centro Dom Vital no primeiro núcleo do pensamento brasileiro. Além disso, divisou sobre a Igreja em mudança a tensão entre o Estado e a sociedade. E o homem do pluralismo social, aquele que, nestes anos próximos a nós (década de 90), falou sobre autonomia e o papel crítico da universidade do nosso tempo, defendeu a raiz sindical das formações políticas e a necessidade de uma política pluralista para o Brasil em abertura.


EMEF GEN ALCIDES GONÇALVES ETCHEGOYEN

O General Alcides Gonçalves Etchegoyen nasceu em 31 de março de 1901, em Porto Alegre (RS). Pertencendo a uma ilustre família gaúcha, desde os seus primeiros anos de vida demonstrou inclinação para a carreira militar. Em 8 de março de 1918, com apenas 17 anos, ingressou no militarismo, de onde saiu aspirante em 19 de janeiro de 1921. Em 11 de março do mesmo ano, foi promovido ao posto de segundo-tenente e, em 7 de setembro de 1922, foi classificado primeirotenente. Oito anos depois, em 15 de novembro de 1930, foi promovido a capitão-de-artilharia, permanecendo neste posto até 20 de fevereiro de 1933, quando, por merecimento, foi promovido ao posto de major. Em 1938, no dia 3 de maio, foi promovido a tenentecoronel, posto onde o foi buscar o presidente da República para ocupar o cargo de chefe de polícia do Distrito Federal. Deixou o cargo em 20 de agosto de 1943, já promovido a coronel. Fazendo justiça ao valor e à operosidade de seu auxiliar, o presidente Getúlio Vargas enviou-lhe uma honrosa carta, na qual, muito contra sua vontade, concedia-lhe a demissão de chefe de polícia do Distrito Federal. O coronel Etchegoyen conseguiu todas as suas promoções por merecimento, inclusive as que se seguiram ao generalado, pois prestou serviços de grande valor, destacando-se, entre eles, o da Revolução de São Paulo. Também, alcançou a chefia do Estado Maior da 3ª Região Militar, no período crítico de 15 de novembro de 1930 a 10 de setembro de 1931. A chefia da Primeira Seção compreendeu o período de 8 de outubro de 1931 a 5 de março de 1932. Ocupou diversas funções de gabinete e de comando. Na vida civil, foi chefe de polícia no período da presidência de Getúlio Vargas e presidente do Clube Militar. Recebeu a Medalha de Prata, o que lhe atestava 20 anos de bons serviços prestados à Pátria. Faleceu em 17 de junho de 1956, no Hospital Central do Exército, no Rio de Janeiro. Seu corpo foi transladado para a sede do Clube Militar, onde foi velado, tendo a família dispensado as honras militares. O sepultamento foi feito no dia seguinte, no Cemitério São João Batista.


EMEF ALEXANDRE DE GUSMAO

Alexandre de Gusmão, diplomata, jurista, escritor, geográfo e estadista brasileiro, nasceu em Santos (SP), em 1695, e morreu em Lisboa, Portugal, no dia 31 de dezembro de 1753. Era filho do cirurgião Francisco Lourenço Rodrigues e Maria Alvares e afilhado do padre homônimo Alexandre de Gusmão. Estudou em Santos e com jesuítas, na Bahia. Acompanhou seu irmão Bartolomeu de Gusmão para Portugal, em 1708, e, com ele, aprendeu línguas vivas e matemática. Matriculou-se em cânones (Direito) na Universidade de Coimbra, em 1712, estudo que interrompeu em 1714, quando seguiu para Paris, para participar de negociações de paz com a França, a propósito da guerra de Sucessão da Espanha. Antes de atingir a maioridade, foi nomeado por d. João V secretário de d. Luís Manuel da Câmara, conde da Ribeira Grande e embaixador extraordinário na corte de Luís XIV. Estudou Direito em Sorbonne (França), onde se formou em Direito Civil, Romano e Eclesiástico. Regressou a Portugal em 1719, recebeu o grau de bacharel pela Faculdade de Leis da Universidade de Coimbra e assumiu um cargo na administração do reino. Em 1723, foi enviado para Roma como ministro plenipotenciário, datando, provavelmente dessa época, sua formação musical, onde obteve para o rei de Portugal o título de majestade fidelíssima. Em 1720, foi sagrado cavaleiro da Ordem de Cristo, dois anos depois, fidalgo da Casa Real. Apesar de ter vivido a maior parte de sua vida em Portugal, recebeu em 1722 a propriedade do ofício de escrivão da Ouvidoria de Ouro Preto e, em 1733, a do ofício de tabelião da Vila Rica de Ouro Preto. Permaneceu em Roma vários anos, dirigindo negociações, num momento tenso das relações entre Portugal e a Santa Sé, afinal rompidas em 1728, num episódio da política de prestígio de d. João V. Regressou a Portugal e, pelo menos desde 1730, foi escrivão da puridade do monarca (secretário particular) de d. João V, cargo equivalente ao de ministro do Reino. A partir de 1731, dirigiu todos os negócios relacionados com Roma. Em 1732, já notabilizado como escritor, foi eleito membro da Academia Real da História. Interessou-se pelo teatro de Moliére, e escreveu os libretos de três óperas. De modesta origem, conseguiu grande valimento junto do monarca, em nome do qual escreveu freqüentes cartas de reprimenda a magnatas e altos funcionários, para acompanhar os negócios do marquês de Pombal, posto este em que teve relevantes serviços prestados ao Brasil, incentivando, dessa forma, a colonização de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, promovendo a criação de novos bispados. Figura de grande relevância na administração do Reino, foi verdadeiro negociador do tratado de Madri, em 1750, onde planejou e defendeu habilmente; e, em relação ao qual, se anulavam as demarcações do célebre Tratado de Tordesilhas de 1494, já então obsoleto e lesivo aos interesses de Portugal, e em que se estabeleceu o princípio da posse efetiva e a adoção de limites, naturais na demarcação das fronteiras entre as colônias espanholas e portuguesas na América. Sancionou, pelo Tratado de Madri, as conquistas dos bandeirantes paulistas. Alexandre de Gusmão revelou-se um verdadeiro precursor do pan-americanismo e da doutrina de Monroe. Caiu em desgraça com a ascensão de d. José I ao trono, ficando reduzido à penúria. E considerado o Avô da Diplomacia Brasileira e um dos mais lúcidos e ousados espíritos de seu tempo. Defendeu uma esclarecida política econômica mercantilista, procurando valorizar as mercadorias portuguesas no comércio internacional.


EMEF ALEXANDRE VANNUCHI LEME

Alexandre Vannuchi Leme nasceu em Sorocaba (SP), no dia 5 de outubro de 1950, filho de José Oliveira Leme e Egle Maria Vannuchi Leme. Ingressou no Curso de Geologia da Universidade de São Paulo (USP) em 1970. Desde então, passou a participar, ativamente, das mobilizações dos estudantes daquela escola, em defesa de um ensino voltado para a solução das questões da realidade nacional. Em 1971 e 1972, atuou resolutamente em todos os movimentos dos estudantes da USP, por suas reivindicações específicas, na luta pela defesa dos Direitos Humanos, na solidariedade aos presos políticos, e na denúncia de torturas. Foi preso em 16 de março de 1973, quando era representante oficial dos alunos de sua Faculdade junto à Congregação Administrativa do Instituto de Geociências, sob suspeita de ser militante da Ação Libertadora Nacional. Chegou à sede de DOI/CODI, em São Paulo (ex-Operação Bandeirantes), por volta das 11 horas da manhã. Foi torturado por dois dias até ser morto. Os presos políticos, que se encontravam nas celas contíguas, viram o corpo massacrado ser arrastado pelas pernas, sangrando abundantemente na região abdominal. Os torturadores, preocupados, de imediato passaram a explicar aos demais presos políticos, que se encontravam naquela unidade, que o jovem estudante se suicidara, com uma lâmina de barbear. Mais tarde, resolveram criar a farsa de sua morte, por atropelamento, sob as rodas de um caminhão. Os jornais do dia 23, seis dias depois, passaram a divulgar nota oficial dos órgãos de repressão, discorrendo sobre a farsa anunciada. Os pais de Alexandre iniciaram um árduo assédio junto aos órgãos de repressão, na tentativa de obter seu corpo para transladá-lo à Sorocaba e ali mesmo sepultá-lo. O mesmo já se encontrava inumado no Cemitério de Perus (subúrbio de São Paulo), sem qualquer espécie de caixão, em cova rasa, forrada de cal virgem, para que se acelerasse sua decomposição, apagando as evidências de marcas de torturas sofridas. No dia 30 de março, foi celebrada na Catedral da Sé, em São Paulo, uma missa em intenção de Alexandre, que contou com a presença de 5 mil estudantes, indignados com tão hediondo crime, e, com as mentiras absurdas das “notas oficiais”, divulgadas pela ditadura. Foi celebrante da missa o cardeal arcebispo de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns. Na semana seguinte, por todo o Brasil, foram celebradas outras missas em memória de Alexandre. Fortíssima documentação legal e clandestina circulou entre o povo brasileiro, denunciando um crime praticado pela ditadura militar brasileira. Em uma de suas jornadas pela obtenção do corpo do filho, os pais de Alexandre descobriram que, embora sob violenta tortura, o jovem não confessou sequer o seu local de residência. Ou seja, Alexandre derrotara seus assassinos de maneira arrasadora.


EMEF TENENTE ALIPIO ANDRADA SERPA

O primeiro-tenente Alípio Napoleão de Andrada Serpa nasceu em 16 de junho de 1928, na cidade de Barbacena (MG). Era filho do Coronel José Maria Serpa, engenheiro militar e professor do Colégio Militar, e Maria Antônia de Andrada Serpa, irmã do expresidente Antônio Carlos e do embaixador José Bonifácio. Morto aos 24 anos, sua curta vida foi inteiramente dedicada à carreira das armas. Educado no Colégio Militar e, mais tarde, na Escola Militar do Realengo, aos 20 anos conquistou as estrelas prateadas de aspirante à oficial. Investido de pesadas responsabilidades, fez de sua profissão um verdadeiro apostolado, exercido em unidades de Artilharia de Cruz Alta (RS), Juiz de Fora e Campinho (MG). O dever foi sua única preocupação na vida. No dia 12 de agosto de 1942, o tenente Serpa e seus comandados encontravam-se à bordo do navio Itagiba quando, em nossas próprias águas territoriais, foi o navio torpedeado por submarinos alemães. Mesmo ferido pela explosão, o tenente Serpa, esquecido de si mesmo, cuidou do salvamento de todos os soldados que se achavam sob suas ordens, dos demais passageiros e tripulantes, confortando e animando-os e mantendo a sua superior serenidade diante de toda a adversidade. Quando o navio já afundava rapidamente, entrou numa baleeira, que acabou sendo atingida pelo chaminé do Itagiba. Ferido e muito cansado, foi recolhido a bordo do Araras, que, em seguida, também foi atingido por novo torpedo. Desta vez, Serpa não conseguiu se salvar. Seu corpo ficou para sempre mergulhado no fundo do Oceano Atlântico. Mas o seu exemplo ainda persiste vivo, como um símbolo de abnegação e noção estrita de seu dever como cidadão e soldado. Várias homenagens foram prestadas à memória e ao heroísmo do tenente Serpa. Foi-lhe concedida post-morten, pelo presidente da República, a Medalha de Distinção de Primeira Classe. Ele foi herói e digno soldado brasileiro. Desapareceu, salvando dezenas de companheiros, testemunhas de sua ação e que revelaram um novo nome, para o “panthéon” dos bravos, daqueles que se conduzem com muita coragem e abnegação, ou seja, duas das virtudes que mais honram um militar e dignificam um homem.


EMEF PROF ALIPIO CORREA NETO

Alípio Corrêa Neto nasceu em 14 de janeiro de 1897, em São Paulo, e faleceu em 24 de maio de 1988. Em 1935, com apenas 38 anos, conquistou, por concurso, a cátedra de Cirurgia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Sua formação profissional foi feita com o professor João Alves Lima, de quem foi assistente, e, como didata, foi seguidor de Lemos Torres. Sua curiosidade científica o conduziu a numerosas pesquisas e várias descobertas. Era idealista, criativo e dotado de grande objetividade. No que diz respeito ao ensino, ele estava sempre muito mais empenhado em educar do que em ensinar apenas. Procurava modernizar e reformular o método sempre no encalço do ideal. Foi com esse objetivo que assumiu a catedral e dividiu as enfermarias em grupos. Os pacientes eram distribuídos por sexo, pois, na ocasião, havia as enfermarias de homens e as enfermarias de mulheres. Ele reorganizou o sistema e reuniou os pacientes conforme as doenças de que padeciam, reagrupando também os médicos para assistí-los, pesquisar e ensinar. Assim, criou outros interesses comuns. Tais grupos converteram-se em especialidades que hoje, na vida universitária, são as disciplinas.Vale lembrar que isso ocorreu há mais de meio século. A cirurgia vascular, graças ao professor Alípio, foi criada aqui, na mesma ocasião que Heriche estava se interessando pela simpatectomia. Com a sua visão universitária, conseguiu organizar o Departamento de Cirurgia de fato e não de direito, dez anos antes da reforma Universitária. Esse objetivo foi atingido graças a sua habilidade política e bom atendimento com os seus pares. Foi idealizador do Curso Experimental de Medicina, uma nova maneira de ensinar e aprender Medicina, em que a motivação estimula o aprendizado e a circulação de idéias favorece a pesquisa. Foi professor catedrático também da Escola Paulista de Medicina e da Escola de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Na esfera social, ocupou os mais elevados postos, chegando a reitor da USP, secretário de Estado da Educação e secretário municipal de Higiene. Como deputado, propôs leis de alcance social, foi líder da classe médica, fundou a Associação Médica Brasileira, da qual foi o primeiro presidente, tendo sido também presidente da Academia Médica de São Paulo (1947-1948). Participou da Segunda Guerra Mundial como tenente-coronel da Tropa Expedicionária, tendo a honra de ser o único cirurgião brasileiro com autorização de operar soldados americanos. No campo de batalha, observava que muitos soldados feridos, que chegavam em choque, embora corretamente tratados, vinham a falecer. Com sua maneira científica de analisar os fatos, procurou compreender por que isso ocorria e propôs ao comando que as ambulâncias fossem equipadas com um torpedo de oxigênio, para que o ferido fosse imediatamente oxigenado. A proposta foi aceita, o Manual de Saúde do Exército Aliado foi alterado e ele recebeu do exército americano a medalha de bronze pelas vidas salvas, em decorrência de sua proposta. No final de sua carreira, publicou Clínica Cirurgica Alípio Corrêa Neto, em cinco volumes e hoje com várias edições. Muito mais do que todos os trabalhos que ele publicou, deve ser ressaltado que ele formou homens, aqueles que o sucederam na Faculdade de Medicina da USP e em muitas outras escolas médicas do País. Faleceu no dia 24 de maio de 1988, na Capital.


EMEF PROF ALMEIDA JUNIOR

Antônio Ferreira de Almeida Júnior nasceu em Joanópolis (SP), no dia a 8 de junho de 1892. Era filho de Antônio Ferreira de Almeida Júnior e Otília Caparica de Almeida. Fez o curso primário em escola de sua terra natal e no segundo grupo escolar do Brás, da Capital. . Freqüentou a Escola Normal da Praça da República, diplomando-se em 1909. Em 1916, matriculou-se na Faculdade de Medicina de São Paulo, onde se formou em 1921. Defendeu com sucesso tese de doutoramento em 1922. Exerceu o magistério, foi auxiliar de diretoria de ensino do Estado em 1920 e promoveu o exemplar recenseamento escolar, que serviu de base à reforma (alfabetizante) de Sampaio Dória. Foi professor e diretor do Liceu Rio Branco (1926-34) e professor de Medicina Legal na Escola Paulista de Medicina. Colaborou com o professor Fernando de Azevedo na redação do Código de Educação e trabalhou com ele na diretoria geral da Instrução Pública do Estado de São Paulo. Fez parte da comissão que estudou a criação da Universidade de São Paulo na época de Armando de Sales de Oliveira (1933); da comissão de estudos do Plano Nacional de Educação; da comissão que deu forma definitiva à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1957). Foi diretor por três anos do Departamento de Educação de São Paulo e, por um ano, secretário de Educação e Saúde (1945-1946). Deixou dezenas de trabalhos sobre Medicina Legal e mais Escola Pitoresca (1934), Problemas de Ensino Superior (1956) e E A Escola Primária? (1959). A atuação pública do professor Almeida Júnior se iniciou em 1917, durante a sua vida acadêmica, pela Liga Nacionalista e pelas campanhas eleitorais da época, empreendidas pelos estudantes de Direito, Medicina e Engenharia de São Paulo. Em 25 de janeiro de 1932, quando principiou a manifestar-se a reação que culminou com o 9 de julho, foi o orador que, falando em nome da Sociedade de Medicina e Cirurgia, abriu o famoso comício daquele dia. Integrou o Partido Constitucionalista, pertenceu à Resistência do Estado Novo e, em 1945, alistou-se na União Democrática Nacional, de cuja secção paulista foi o presidente. Em 1957, por decreto, teve seu nome inscrito na Ordem Nacional do Mérito Educativo e, em 1970, recebeu o Prêmio Moinho Santista, no campo das Ciências, Letras e Artes. Escreveu inúmeros livros didáticos para seus cursos e outros de investigação e pesquisa. Foi casado com Maria Evangelista Cardoso Ferreira de Almeida. Faleceu em São Paulo, no dia 4 de abril de 1971.


EMEF ALTINO ARANTES

  Altino Arantes Marques nasceu em 20 de setembro de 1876, em Batatais (SP), era filho do coronel Francisco Arantes Marques e de Dona Maria Carolina de Arantes. Faleceu em 1965.  Fez seus estudos secundários no Colégio São Luiz, em Itu (SP). Concluídos os preparatórios, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, recebendo o grau de bacharel em Ciências Jurídicas Sociais, no dia 22 de janeiro de 1895.  Voltando à cidade natal, abriu banca de advogado. Dedicando-se à vida política e partidária, foi eleito deputado federal pelo 3º Distrito de São Paulo, nas Legislaturas de 1906 a 1908 e de 1909 a 1911.  Chegou a servir como secretário do Interior, no governo do presidente Albuquerque Lins, cargo para o qual foi nomeado em 25 de novembro de 1911. Reconduzido no mesmo cargo pelo presidente Rodrigues Alves, serviu ao mesmo de 1º de maio de 1912 a 20 de novembro de 1915.  Foi também secretário interino da Fazenda e da Agricultura. Na Câmara Federal, impôs-se como orador fluente, sendo digno de apreço o discurso que pronunciou na sessão de 6 de julho de 1907, sustentando a continuação da legação do Brasil no Vaticano e discursando sobre a Caixa de Conversão, valorização do café e expulsão dos estrangeiros.  Escolhido para suceder Rodrigues Alves, foi eleito presidente do Estado de São Paulo, no período de 1º de maio de 1916 a 1º de maio de 1920. Deixando a presidência, passou novamente para o cargo de deputado federal. Na França, em 1899, casou-se com Maria Teodora de Andrade Junqueira. Quinze anos depois, enviuvou, quando exercia o cargo de secretário do Interior do governo de Rodrigues Alves. Em 1919, casou-se novamente, em São Paulo, com Gabriela Junqueira.  Foi condecorado com diversas ordens honoríficas: oficial da Legião de Honra, da França Gran Cruz de São Gregório Magno, da Santa Sé; Comenda de 1ª Classe do Sol Levante, do Japão; Gran Cruz do Hábito de Cristo, de Portugal; Grande Comendador da Coroa, da Itália; presidente efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; membro honorário do Centro de Ciências e Letras de Campinas; sócio honorário e correspondente da Sociedade Geográfica de Lisboa.  Entre as mensagens presidenciais e discursos políticos, parlamentares literárias, que circulam em avulsos, podem ser citados: Discurso proferido no Colégio São Luiz, em Itu, no ato da colação de Grau, aos bacharelandos em Ciências e Letras, em 9 de dezembro de 1906 (Rio de Janeiro, tipografia do Jornal do Comércio, 38 pgs); A Legação do Brasil no Vaticano (discurso proferido na Câmara Federal, em 6 de julho de 1907 (Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1907, 32 pgs.), Disse, Amadeu Amaral (conferência), Presidência de São Paulo - Quadriênio (1916 à 1920); Plataforma Política do Dr. Altino Arantes; Discurso do Dr. Carlos de Campos e do Dr. Albuquerque Lins (São Paulo, 1916, 32 pgs.). 


EMEF ALVARES DE AZEVEDO

Manuel Antônio Alvares de Azevedo nasceu em 12 de setembro de 1831, em São Paulo. Era filho de Inácio Manuel Alvares de Azevedo e de Luíza Silveira da Mota. De família ilustre e rica, passou a infância e adolescência no Rio de Janeiro, onde estudou nos Colégios Stoll e Pedro II. Dominava vários idiomas: inglês, francês, italiano, alemão, espanhol, latim, grego e português. Cursou Direito na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo. Durante o curso, isolou-se e trabalhou muito, esgotando a pouca vitalidade de seu corpo frágil que, somado ao desconforto das “repúblicas”, não resistiu a uma tuberculose. Foi escritor, poeta da segunda geração romântica (1840-1850). Inaugurou no Brasil o ultra-romantismo, que tematizava o mal do século, isto é, o gosto pelo tédio, solidão noturna, amor insatisfeito, culto da noite e da morte. Além disso, Alvares de Azevedo promoveu outra tendência, também nova em nosso lirismo: a ironia romântica, que consiste na mistura de humor e fantasia associados ao incidente e às coisas banais do cotidiano. Leitor ávido dos românticos europeus, conseguiu transmitir uma grande vibração em suas poesias, que logo encontram eco na sensibilidade popular. O seu lirismo pode ser assim esquematizado: lirismo sentimental em lirismo irônico. O nome de Alvares de Azevedo é cercado de uma aura de satanismo, libertinagem e morbidez, fruto da suposta imitação da vida e costumes dos grandes românticos europeus. Estava no último ano do curso de Direito quando seguiu para o Rio de Janeiro, a fim de passar as férias com a família. Atacado pela tuberculose, que se agravou com um tumor na fossa ilíaca, submeteu-se a uma cirurgia que não teve efeito. Faleceu no dia 25 de abril de 1852, com apenas 28 anos. Autor de peças teatrais e poemas feitos durante o período de estudante, como Conde Lopo e Canto do Cisne, esta inspirada na idéia do próximo fim de sua vida, Alvares de Azevedo quase nada publicou em vida. Suas poesias foram editadas após sua morte, com a ajuda do pai. O livro esgotou-se em pouco tempo e outras edições foram preparadas. Entre suas mais famosas poesias, estão Lira dos Vinte Anos, Poema do Frade e A Noite na Taverna.Fonte: Volume 2 - As EMFs, EMEFMs e EMEEsSAO PAULO (Cidade) Secretaria Municipal da Educação. Memorial do Ensino Municipal. Identidade: Patronos das Escolas Municipais de Educação Infantil.//São Paulo SME/MEM, 2004.v.2.


EMEF AMADEU AMARAL

Amadeu Ataliba Amaral Arruda Leite Penteado nasceu em 6 de novembro de 1875, na Fazenda São Bento da Boa Vista, em Montemor, hoje município de Capivari (SP). Era filho de João de Arruda Leite Penteado e de Maria Carolina Pacheco Amadeu Leite Penteado. Viveu sua infância e fez o curso primário em Capivari. Veio para São Paulo, sozinho, aos 12 anos e foi empregado como menino de recado na firma Lion & Cia. Sua vocação para o jornalismo teve influência do pai, fundador da Gazeta de Capivari. Em 1891, a família mudou-se para São Paulo e o pai fundou o jornal Lavoura e Comércio. Amadeu começou a trabalhar com o pai e irmãos mais velhos. Em1892, iniciou no jornal Correio Paulistano. Casou-se em São Carlos (SP), em 1899, com sua prima e namorada de infância Ercília Vaz do Amaral. Com o falecimento do pai, em 1900, assumiu a direção e o encargo de toda a família. No ano seguinte, entrou para a Comissão Diretora do Partido Republicano Paulista para exercer o cargo de secretário, do qual logo pediu demissão por não adaptar-se ao meio políticopartidário. Concursado em 1905, foi nomedado oficial de gabinete do chefe de polícia e, dois anos após, mudou-se para São Carlos e iniciou no magistério. Exerceu o cargo de diretor do Colégio Sancarlense, foi redator do Correio de São Carlos e escreveu e publicou Névoa. Em 1908, fundou a Vila de Hansen, em São Carlos, para dar assistênsia aos hansenianos. Idealizou e não chegou concretizar, o jornal infantil O Pequeno Polegar. Retornou a São Paulo e, por meio do jornalismo, opôs-se à política da época, e seus comentários causaram grande repercussão. Com problemas de saúde, voltou para São Carlos e retomou a antiga idéia de fundar a Academia Paulista de Letras, assunto que provocou polêmica, mas que foi concretizada em 1909. Amadeu ocupou a cadeira 33. Em 1910, demitiu-se do jornal Comércio de São Paulo e, a convite, iniciou no O Estado de S. Paulo. Publicou nesse ano o segundo livro de versos Névoa. Fundou com Monteiro Lobato e outros intelectuais paulistas a revista Brasil, em 1916. Candidatou-se a Deputado Estadual em 1922 e 1928. Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna. No ano seguinte, mudou-se para o Rio de Janeiro e trabalhou na Gazeta de Notícias. Viajou para a Bahia em 1925 e passou a trabalhar no Serviço de Imposto de Renda. Regressou a São Paulo e iniciou a publicação de seus artigos e insaios sobre o folclore brasileiro e paulista, que, depois de seu falecimento, foram reunidos por Paulo Duarte: Tradições Populares. Em 1929, reorganizou a Academia Paulista de Letras e discursou na sessão solene de reabertura. Publicou As promessa do Escotismo (conferência); lançou a revista infantil Malasarte. Em sua obra, destacamos os livros: Espumas; Pulseira de ouro; Dialeto caipira; Letras floridas; Cuidar da infância; A poesia da viola; Memorial de um passageiro de bonde (post mortem). e Um soneto de Bilac. Faleceu em 29 de outubro de1929, em São Paulo, vítima da febre tifóide.


EMEF DA AMELIA


EMEF DES AMORIM LIMA

Alexandre Delfino de Amorim Lima era filho de José Amorim Lima (tenente-coronel) e Georgina Delfino de Amorim Lima. Nasceu no Rio de Janeiro, no dia 3 de maio de 1896. Neto do poeta Luiz Delfino, Amorim Lima veio para São Paulo aos 8 anos. Iniciou seus estudos no antigo Colégio João de Deus, ingressando mais tarde no Instituto Ciências e Letras. Após o secundário, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, colando grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em 1917. Serviu como delegado de polícia a partir de 1919, nos municípios paulistas de Batatais, Itatiba, Socorro, Ipaussú e Cerqueira César. Em maio de 1923, ingressou na magistratura, iniciando-se como juiz de direito substituto do então Distrito Judicial com sede em Palmeira. Em 1926, foi nomeado juiz titular da Comarca de Ubatuba; em 1927, removeu-se para Areias; em 1928, foi promovido à juiz de direito de Pirajuí; em 1933, foi promovido para a Comarca de Itápolis, onde permaneceu até 1935. Passou a juiz da 7ª Vara Cível na Capital (S.P.) em 1935, de onde foi guindado para o Tribunal de Apelação. Durante o estado de sítio serviu como juiz comissionado para a inquirição dos presos políticos, nos termos da Constituição Federal de 16 de julho de 1934. Com o aparecimento do novo Código de Processo Civil, fez parte do grupo de juízes que publicou uma série de comentários a esse importante estatuto legal, encarregando-se dos primeiros 22 títulos do Livro IV. Foi promovido a desembargador em 1941, ingressou na Segunda Câmara Criminal. No Tribunal de Justiça, emprestou brilho excepcional aos julgamentos por 24 anos. Ali foi também corregedor geral de junho de 1943 a dezembro de 1947. De 1942 a 1943, atuou na 1ª Conferência de Desembargadores, quando se discutia o novo Código Penal da República, e, em 1942, participou do Primeiro Congresso Nacional do Ministério Público, em São Paulo. Foi eleito presidente da Corte de Justiça de São Paulo, para um biênio, 55/56, após o qual passou a integrar a Primeira Câmara Criminal. Amorim Lima foi pregador notável da ordem jurídica e da soberania da lei, na disputa dos direitos. Na Magistratura Civil e Penal, com a eloquência que difundia os seus votos que eram um primor de profundeza jurídica e elegância de forma, elevou o seu prestígio a mais alta admiração, inscrevendo o seu nome dentre os dos maiores juízes de todos os tempos. Aos ditames da lei penal, jamais faltou o seu coração, para que a justiça não fosse insensível ao grande drama da humanidade. Em sua carreira de juiz, deixou a lição magistral de seus excepcionais dotes, para a função que tanto dignificou. Assim, de Amorim Lima, pode-se afirmar que foi um jurista emérito, que, além das eruditas lições contidas em suas sentenças, votos acórdãos, enriqueceu as letras jurídicas do País com vários trabalhos doutrinários, que bem revelam seus magníficos dotes intelectuais. Foi casado com Anna Cândida Rocha de Amorim Lima. Faleceu no dia 12 de janeiro de 1966.


EMEF ANALIA FRANCO BASTOS

Anália Franco Bastos, escritora, poetisa e teatróloga, nasceu em 1° de fevereiro de 1856, em Resende (RJ). Faleceu em 13 de janeiro de 1919, em São Paulo. Com 16 anos, ingressou num concurso de câmara da Capital e e foi aprovada para exercer o cargo de professora primária. Diplomou-se normalista. Trabalhou como assistente de sua própria mãe durante algum tempo. Após a Lei do Ventre Livre, dedicou-se ao amparo dos recém-nascidos de escravas, apelando para as mulheres fazendeiras. Trocou seu cargo na Capital por outro no Interior, a fim de socorrer as crianças necessitadas. Instalou uma escola primária e inaugurou a sua primeira e original Casa Maternal. Começou a receber todas as crianças que lhe batiam à porta. Enfrentando problemas com uma senhora rica, dona da fazenda onde estava sediada a escola, acabou por abandonar o local. Anália foi para a cidade e alugou uma casa velha, pagando o aluguel correspondente à metade do ordenado. Com o restante, alimentava as crianças. Pessoalmente, ia pedir esmolas para a meninada. Moça e magra, modesta e altiva, aquela mulher, que mendigava para filhos de escravas, tornou-se o escândalo do dia. Era considerada uma mulher perigosa e muitos queria seu afastamento da cidade. Mas rugiu a seu favor um grupo de abolicionistas e republicanos, contra o grande grupo de católicos, escravocratas e monarquistas. Deixou algumas escolas maternais no Interior, veio para São Paulo e entrou para o grupo abolicionista e republicano. Não era política, pereocupavase com as crianças desamparadas. Fundou revista própria, intitulada Album das Meninas. Seu prestígio, no seio do professorado, já era grande, quando fundou o Instituto Educacional, que se denominou Associação Feminina Beneficente e Instrutiva, em 1901, com sede no Largo do Arouche, em São Paulo, e que mantinha um bazar. Em seguida, criou várias escolas maternais e escolas elementares, instalando em 25 de janeiro de1902 o Liceu Feminino, que tinha, por finalidade, formar professoras. Anália Franco mantinha escolas reunidas na Capital e isoladas no Interior, escolas maternais, creches na Capital e no Interior, bibliotecas anexas às escolas, escolas profissionais, arte tipográfica, e cursos sobre escrituração mercantil, prática de enfermagem e arte dentária, línguas, música, desenho, pintura, pedagogia, costura, bordados, flores artificiais e chapéus, num total de 37 instituições. Publicou folhetos e pequenas obras referentes aos cursos ministrados em suas escolas, tratados especiais sobre a infância, nos quais as professoras encontraram meios para desenvolver as faculdades afetivas e morais das crianças, instruindo-as ao mesmo tempo. O Novo Manual Educativo era dividido em infância, adolescência e juventude. Escreveu os romances A Egide Materna, A Filha do Artista e A Filha Adotiva, além de peças teatrais e outras obras. Em 1911, comprou 75 alqueires de terra e, nessa chácara, fundou a Colônia Regeneradora Dom Romualdo, internando ali, sob direção feminina, os garotos mais sábios para a lavoura, a horticultura, e outras atividades agropastoris, recolhendo ainda moças desviadas. Assim, conseguiu regenerar centenas de mulheres. A vasta sementeira de Anália Franco consistiu em 71 Escolas, dois albergues, uma colônia regeneradora para mulheres, 23 asilos para crianças órfãs, uma banda musical feminina, uma orquestra, um grupo dramático, além de oficinas para manufatura de chapéus e flores artificiais, em 24 cidades do Estado de São Paulo.


EMEF PROF ANDRE RODRIGUES DE ALCKMIN

André Rodrigues de Alckmin nasceu em 4 de fevereiro de 1878, em Baependi (MG). Cursou os estudos primários em Silveiras (SP). O Curso Normal foi realizado na Escola Caetano de Campos , na Capital. Exerceu inúmeras atividades voltadas para o ensino em cidades do interior de São Paulo. Foi professor e diretor do Grupo Escolar Cesário Mota, em Itu; diretor da Escola Complementar de Guaratinguetá e, na mesma cidade, lente catedrático de Português e Literatura da Escola Normal, hoje, Instituto de Educação Conselheiro Rodrigues Alves. Na mesma cidade, foi professor do Ginásio Nogueira Gama. Também foi professor no Ginásio Municipal de São Joaquim e inspetor da Escola Normal Livre Patrocínio de São José, em Lorena. Homem de fibra, que dedicou sua vida à arte de ensinar, André Rodrigues de Alckmin deixou a marca de sua personalidade em todas as cidades pelas quais passou, formando e informando os educandos que o tiveram como mestre. Deixou um exemplo digno de ser seguido, em humildade, honra e perseverança.


EMEF DA ANGELINA MAFFEI VITA

Angelina Maffei Vita nasceu na Itália, em 12 de setembro de 1891, e faleceu em São Paulo, no dia 16 de março de 1973. Veio ao Brasil quando ainda não havia completado 2 anos. Aqui, estudou sempre ao lado de seu irmão. Professora, Angelina, no inicío do século, costumava ensinar os imigrantes italianos a falar e escrever português. No bairro em que morava, Mooca, era conhecida como a “professorinha” que, gratuitamente, ajudava o imigrante a se integrar na comunidade brasileira. Jamais esmoreceu na luta para alfabetizar o brasileiro e ensinar a língua portuguesa aos estrangeiros, notadamente ao italiano e ao espanhol. Tanto a língua italiana quanto a espanhola manejava com maestria. Desde menina sempre esteve ligada ao ensino. Em 1907, com apenas 18 anos, introduziu, pela primeira vez, o Curso de Alfabetização de Adultos. Pertencia também a várias comunidades religiosas e de beneficência. Como professora, foi a primeira no Brasil a cuidar da alfabetização de adultos, montando escola noturna para os trabalhadores brasileiros analfabetos, sempre gratuitamente. Dela se pode afirmar que foi a Mãe do Mobral, por ser a primeira e única que no inicío do século tratou de tão importante matéria. Casou-se com Antonio Vita, também falecido, e, dele teve vários filhos. Antes da década de 20, perdeu duas filhas menores: Luiza e Norma; e mais tarde, perdeu mais dois filhos: Paschoal e Luiz Washington. Ambos tinham se destacado na engenharia e no direito. Restaram três filhos: João Brasil, Fiore Wallace Contran e Mário Regis, além de uma filha, Thereza Vita Dias da Silva. Dela, tanto o jornalista Assis Chateaubriand, como o prefeito Faria Lima, diziam que era a grande dama paulista, apesar de ter nascido na Itália, já que naquele país viveu apenas dois anos, consagrando-se como a mais brasileira de todas as mães. Quando da morte de seu marido, Angelina assumiu o comando da família e deu a São Paulo os melhores cidadãos que ela poderia oferecer, segundo suas próprias palavras. Muito embora tenha passado sua infância nos bairros do Brás e Mooca, dona Angelina foi homenageada na Casa Verde, pois, na época, a Secretaria Municipal de Educação não dispunha de escolas naqueles locais.


EMEF MIN ANIBAL FREIRE

Anibal Freire da Fonseca nasceu no município de Lagarto (SE), em 7 de julho de 1884. Era filho do casal Antonio Cornélio da Fonseca e Júlia Freire da Fonseca. Foi casado com Maria das Dores Rosa e Silva da Fonseca. Formou-se em Direito e sempre dedicou-se à política. Foi deputado estadual por diversas vezes. Em 1907, chegou à vice-presidência da Assembléia Legislativa. Foi ministro do Supremo Federal, no qual permaneceu até 1951, quando se aposentou. Pertenceu à Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira número 3 Fonseca faleceu no dia 21 de outubro de 1960.


EMEF VER ANNA LAMBERGA ZEGLIO

Anna Lamberga Zéglio nasceu no dia 10 de agosto de 1914, em São Paulo. Filha de imigrantes italianos, casou-se e teve um único filho e duas netas. Formada professora de Artes, de Pintura e de Corte e Costura, foi presidente do Diretório Distrital da Arena do Brás, situado em sua própria residência, na Rua João Boemer, 746. Era admirada pela atenção que dispensava a todos que a procuravam, de humildes a pessoas da classe média alta e uma infinidade de políticos. Foi a primeira mulher eleita para a Câmara Municipal de São Paulo, tendo exercido atividades legislativas no período de 1949 a 1969. Seu primeiro mandato foi de 1949 à 1952. Foi suplente no período de 1960 a 1963, exercendo novo mandato de 1964 a 1969. Na Câmara Municipal, representou os bairros do Brás, do Pari, da Mooca e de São Miguel Paulista, não deixando de atender a quem a procurava. Para tais regiões, foram por elas reivindicadas e obtidas inúmeras melhorias, por meio de projetos de lei, deixando, desta forma, registrada a atuação de Anna como política dinâmica e atuante. Os moradores do Brás, Pari e Mooca ficaram particularmente gratos gratos à sua pessoa, que conseguiu melhorias na época relativa aos anos de 1969 e 1970, até então abandonados, como calçamentos, guias e luminárias. A vereadora Anna Lamberga era uma dessas pessoas comuns do povo. Sempre batalhou pelos mais pobres e pelos mais humildes. Participou na luta contra a tuberculose, junto a Leonor Mendes de Barros, e em outras campanhas contra doenças graves que atingiram a Capital. Enfim, destacou-se por sua combatividade na defesa da causa pública.


EMEF ANNA SILVEIRA PEDREIRA

Anna Silveira Pedreira nasceu no dia 13 de junho de 1903, em Piracicaba (SP). Era filha de José Vicente Pedreira e Etelvina Silveira Pedreira. Teve sete irmãos, todos professores. Faleceu no dia 5 de fevereiro de 1995, em São Paulo (SP). Estudou na Escola Normal de Piracicaba, onde, em 1922, recebeu o diploma de habilitação para o Magistério Público do Estado de São Paulo. Foi diretora do Grupo Escolar em 1947. Em 1932, com o cargo de adjunta do Grupo Escolar do Gnamium, prestou serviços à Revolução Constitucionalista, junto ao Batalhão Piracicabano, nas frentes Norte de Combate, de 14 de julho de 1932 a 28 de setembro de 1932. Em agosto de 1957, foi designada para chefiar o Serviço de Assistência ao Escolar do Ensino Primário Municipal por Gofredo da Silva Telles Júnior, secretário da Educação e Cultura da Prefeitura de São Paulo. Foi professora primária do Grupo Escolar Prof. João Batista Nogueira, do bairro de Santa Terezinha (zona rural). Escreveu artigos para o Jornal de Piracicaba, falando, principalmente, sobre paz e fraternidade, enaltecendo a importância da mulher na obra do saneamento moral. Era espírita e seguidora de Alan Kardec. Recebeu também o certificado de participação no Movimento Constitucionalista de 1932 e várias medalhas de honra ao mérito.


EMEF ANTENOR NASCENTES

Antenor de Veras Nascentes, filólogo, lexicógrafo e professor, nasceu no Rio de Janeiro, no antigo estado da Guanabara, em 17 de junho de 1886. Nascentes foi bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela antiga Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, professor emérito do Colégio Pedro II e professor Catedrático da Faculdade de Filosofia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Consagrou sua vida intelectual ao estudo da Língua Portuguesa e problemas lingüísticos brasileiros, certo de que a afirmação do idioma equivale à sua afirmação da personalidade nacional. De sua obra numerosa, constam os seguintes livros: Ligeiras Notas sobre Redação Oficial (1914), Um Ensaio de Fonética Diferencial Luso-Castelhana e dos Elementos Gregos que se encontram em Espanhol (1919), Um Método Prático de Análise Lógica (1920), Uma Gramática em Língua Espanhola (1920), Como evitar Silabadas em Latim (1920), O Linguajar Carixá (1922), Apostilas de Português (1923), Noções de Estilística e de Literatura (1929), Os Lusíadas (Edição Escolar - 1930), Como escrever pelo Novo Sistema (1930), Dicionário Etimológico da Língua Portuguêsa (2 Volumes - 1932-1952), Num País Fabuloso (1933), O Idioma Nacional na Escola Secundária (1936), América do Sul (Viagens-1937), Estudos Filológicos (1939), Método Prático de Análise Sintática (1939), A Ortografia Simplificada (1939), A Antologia Espanhola e Hispano-Americana (1943), O Problema da Regência (1944-1960), Dicionário de Dúvidas e Dificuldades do Idioma Nacional (1944), Tesouro da Fraseologia Brasileira (1945), Dicionário Básico do Português no Brasil (1952), Dicionário de Sinônimos (1957), Léxico de Nomenclatura Gramatical Brasileira (1953), Elementos de Filologia Romântica ( 1954 ), Efemérides Caricas (1958), Comentário à Nomenclatura Gramatical Brasileira (1959), Dificuldades da Análise Sintática (1959), Bases para a Elaboração do Atlas Linguístico do Brasil (1958), Dicionário da Língua Portuguesa (1961/1967 - 4 Volumes). O professor Nascentes faleceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de setembro de 1972.


EMEF ANTONIA E ARTUR BEGBIE

Artur Begbie era inglês de nascimento e veio ainda criança para o Brasil, onde seu pai, engenheiro, trabalhava na construção da Estação da Luz, outrora São Paulo Railway Company, hoje Santos-Jundiaí. Aqui cresceu e, ao que parece, nunca mais retornou à Europa. Após trabalhar também naquela ferrovia, onde chegou a ocupar a chefia da Estação de Santos, terminou por assumir a gerência do Frontão de São Paulo, então localizado na Ladeira Porto Geral. Artur casou-se com Antonia Martins Teixeira, de ilustre família da cidade de Atibaia (SP). Faleceu em 1930; Antonia, em 1935. Não deixaram, porém, descendentes. A grande preocupação do casal sempre foi dedicar-se à proteção das crianças desamparadas, criando 14 delas em sua casa da Rua Vergueiro, próximo ao Colégio Santo Agostinho. Tratavam das crianças com muito carinho, dando-lhes educação e orientação. Artur e Antonia estão sepultados no Cemitério da Consolação, onde o jazigo é cuidado pela família Toledo Piza.


EMEF SARGENTO ANTONIO ALVES DA SILVA

Antônio Alves da Silva, nascido no Rio de Janeiro em 20 de julho de 1921, filho mais velho de uma família de seis irmãos, de pai português e mãe pernambucana, pautou sua vida pelo trabalho, amor à família e à Pátria, pela qual pegou em armas pela defesa da liberdade. Veio para São Paulo aos 13 anos, quando começou a trabalhar para ajudar o custeio da família. Dedicou-se muito aos estudos e ao trabalho, até que em um domingo, em outubro de 1942, recebeu carta de chamada do Exército. Sua missão seria, durante a guerra, a de telefonista, tendo sido promovido a cabo em 28 de janeiro de 1944. Recebeu as instruções de guerra a bordo do navio 112-SSWA General Mann, no Rio de Janeiro. Os exercícios de guerra foram acirrados e o material de transmissão e linhas telefônicas, confiados a ele. Essa missão era das mais difíceis e exigia muita coragem, valentia e habilidade. Participou do ataque a Monte Castelo, tendo presenciado à sua volta fatos horripilantes. Chegou a ser ferido em batalha, o que provocaria mais tarde uma lesão cardíaca. Diversos companheiros, porém, morreram. Participou da parada em Castelo San Giovani, onde estavam presentes os generais Mascarenhas, Cordeiro de Faria, e Zenóbio da Costa. Voltou ao Brasil a bordo do navio S. S. Mariposa. Deslocou-se novamente para São Paulo, onde recomeçou os estudos e o trabalho. Formou-se em Contabilidade e cursou a velha Academia de Direito do Largo São Francisco. Casou-se e teve quatro filhos. Abriu um escritório de contabilidade, que mais tarde se tornaria um dos maiores de São Paulo. Em 1982, foi promovido a sargento e recebeu várias homenagens do Exército, como medalhas e diplomas. Antônio Alves da Silva faleceu em 25 de dezembro de 1986, aos 65 anos, após uma cirurgia cardíaca.


EMEF DR ANTONIO CARLOS DE ABREU SODRE

Antônio Carlos de Abreu Sodré nasceu em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), no dia 5 de abril de 1898, e faleceu em São Paulo, no dia 14 de novembro de 1946. Após os estudos iniciais, ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, onde recebeu o grau de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, em 20 dezembro de 1919. Sua passagem pelas Arcadas assinalou-se pela sua atuação nos meios acadêmicos, promovendo campanhas de civismo e de divulgação científica. Eleito presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto, em 1919, manteve o renome que honra a mocidade acadêmica, por meio de sua entidade oficial. Ao encerrar seu mandato como presidente do citado Centro Acadêmico, Antônio Carlos tinha três preocupações: lutar pela distribuição dos 300 mil folhetos da campanha contra o alcoolismo; reunir cem mil réis para custear a construção de um monumento de granito em memória do poeta Olavo Bilac; esclarecer um mal entendido, isto é, qual a sua real posição diante da greve dos funcionários da Light. Segundo declaração sua ao Estadinho, em 31 de dezembro de 1919, a greve da Light foi causada por elementos instigadores da Anarquia: “Membros de uma sociedade conservadora, futuros cultores do direito, não poderíamos tolerar que elementos indesejáveis, na sua própria Pátria, venham aqui para dar expansão às suas idéias de desorganização social”. Uma vez advogado, Abreu Sodré exerceu o cargo de promotor público nos municípios de Olímpia e Botucatu (SP), tendo se destacado como representante do Ministério Público, pelo desassombro no desempenho do cargo, graças a seus dotes intelectuais. Por ocasião da Revolução Constitucionalista de 1932, pôs-se à frente daquele movimento, participando da organização do MMDC. Seu ingresso na vida política se deu no Partido Democrático, do qual foi fundador. Nessa agremiação, tomou assento no Diretório Central, até que o Partido Democrático se fundiu com outros, dentro do Partido Constitucionalista. Tomou parte de campanhas memoráveis, que se desenrolaram neste Estado, operados pelo Centro XI de Agosto, Liga Nacionalista, Partido e Chapa Unica por São Paulo Unido, sendo, finalmente, por este eleito deputado à Assembléia Nacional Constituinte. Foi um dos fundadores da Liga Nacionalista e um dos diretores da Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Direito. Desde estudante, foi sempre um defensor intransigente dos princípios democráticos e brilhante cultor das letras, qualidades essas que se revelaram ainda mais intensamente como advogado e representante de seus colegas na Assembléia Nacional Constituinte, em 1934, onde teve destacado papel pela sua extraordinária cultura e inteligência. Foi também secretário geral da Comissão Estadual da União Democrática Nacional de São Paulo e membro do Diretório Central da UDN do Rio de Janeiro, tendo se projetado como um dos principais chefes da resistência à ditadura do Estado Novo, de 1937 a 1945.


EMEF PROF ANTONIO D AVILA

O professor Antônio d’Avila nasceu em Jaú (SP), no dia 13 de julho de 1903. Era filho do casal José d’Avila e Olímpia Borges. Viveu sua infância em sua cidade natal. Desde tenra idade já tinha vocação para o magistério e, aos 17 anos, graduava-se pela Escola Normal de São Paulo. Desde então, dedicou-se inteiramente às lides educacionais. Iniciou a carreira como substituto de Grupo Escolar e, aos poucos, galgou os mais altos cargos do magistério bandeirante. Antônio d’Avila foi professor fiscal de escola normal livre, por concurso, assistente de metodologia do Instituto de Educação de São Paulo, professor de Psicologia do Curso Jurídico da Faculdade de Direito de São Paulo, professor de Português e de História da Civilização do Curso Secundário, PEstado durante a Guerra do Brasil com o Paraguai. A princesa dona Amélia, ex-imperatriz do Brasil, duquesa de Bragança, faleceu em Lisboa, no Palácio das Janelas Verdes, no dia 26 de janeiro de 1873, professor de Didática da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Campinas, chefe da Orientação Pedagógica do SENAC em São Paulo, diretor do Serviço de Orientação Pedagógica do Departamento de Educação de São Paulo, diretor geral do mesmo departamento, tendo sido aprovado também em concurso para catedrático de metodologia do Instituto de Educação da Universidade de São Paulo. Estudou o ensino industrial em diversos países da Europa, participou de congressos de Educação e pronunciou conferências e palestras pedagógicas. O professor Antônio d’Avila participou com J. B. Damasco Pena da tradução do livro de Aguaio Didática da Escola Nova; também os seguintes livros: As Modernas Diretrizes da Didática, Práticas Escolares, Pedagogia, Português para a Escola Normal, D. Bosco, Literatura Infanto-Juvenil e O Tesouro da Criança (série para os quatros anos do antigo ensino primário). Mediante seus méritos, o professor d’Avila recebeu várias condecorações, entre elas o colar e medalha Euclydes da Cunha e Pires Aguiar. Casou-se em 28 de janeiro de 1935 com Enoê. Foi pai de duas filhas: Maria Beatriz e Maria Cristina. Veio a falecer aos 86 anos, em 22 de julho de 1989 em São Paulo.


EMEF ANTONIO DE ALCANTARA MACHADO

António Castilho de Alcântara Machado d'Oliveira nasceu em São Paulo, em 25 de maio de 1901, e faleceu no Rio de Janeiro em 14 de abril de 1935. Bacharelou-se em Direito em 1923, pela Faculdade de Direito de São Paulo. Iniciou suas atividades literárias ainda acadêmico, escrevendo Crônicas Teatrais para o Jornal do Comércio. Quando de sua segunda viagem à Europa, identificou-se com as novas tendências da literatura, surgidas depois da Primeira Guerra Mundial. De volta ao Brasil, publicou Pathé-Baby, impressões de viagem. Sua adesão ao Movimento Modernista levou-o à posição de combate, que assumiu como redator e colaborador das publicações Revista de Antropofagia, Terra Roxa e Outras Terras e Revista Nova. Seus livros de contos, como Brás, Bexiga e Barra Funda, publicados em 1927, e Laranja da China, publicado em 1928, refletem a integração do imigrante italiano em São Paulo. São escritos em linguagem peculiar, marcada pelo vocabulário ítalo-brasileiro. A vivacidade de sua prosa é notável. O autor mostra extraordinária espontaneidade e brilho na evocação da atmosfera paulistana, nela retratando o imigrante e a geração já brasileira surgida nos bairros italianos da Capital. A linguagem típica de Modernismo, sintética, telegráfica, contundente na sua simplicidade, encontra em Alcântara Machado alguns dos seus melhores momentos de expressão. O processo de revisão da realidade brasileira, encetado pelo Modernismo, teve a seu serviço o estilo de ironista que Alcântara Machado utilizou em seus artigos para revistas do Movimento Antropofágico. Os ensaios escritos de 1926 a 1935 e publicados no livro póstumo Cavaquinho e Saxofone (1940) são dotados de grande virulência. Sempre sob a capa do sarcasmo e do humor, o autor vai estigmatizando o marasmo da literatura e da arte brasileira. Em 1936, foram publicados os contos de Mana Maria. Sua obra de ficção foi reunida por Francisco de Assis Barbosa sob o título de Novelas Paulistanas, em 1961.


EMEF PROF ANTONIO DE SAMPAIO DORIA

Antonio Sampaio Dória nasceu em Alagoas, no dia 25 de março de 1883, filho de Cândido Sampaio Dória e de Cristina Sampaio Dória. Casou-se com a Leoni de Sampaio Dória, com quem teve quatro filhos: Osmar, Luís, Maria Helena e Regina. Publicista e Sociólogo de larga reputação, deixou um número considerável de obras de direito e pedagogia, dentre elas: Princípios de Pedagogia (1914), Ensaios (1915), O Que O Cidadão Deve Saber (1917), Problemas de Direito Público (1919), A Questão Social (1920), Questões de Ensino e Como se Aprender a Língua (1923), Psicologia (1927), Princípios Constitucionais (1926) e O Espírito da Democracia (1925). Foi procurador geral do Tribunal Superior Eleitoral e membro do referido Tribunal, de onde saiu para exercer o Ministério da Justiça, em 1945. Em São Paulo, além de sua intensa vida universitária, como mestre de Direito, exerceu vários e importantes cargos na administração do setor do ensino público. Foi professor de Psicologia na Escola Normal e diretor geral da Instrução Pública em 1920, quando realizou o primeiro recenseamento escolar do País. Foi ligado a um grupo de educadores que preconizava e lutava por novos rumos da Pedagogia do Ensino. Pôs e viu praticar suas idéias em São Paulo, como modelo de renovação no campo de ensino primário e secundário. O professor Antonio Sampaio Dória, catedrático aposentado de Direito da Universidade de São Paulo, era uma das maiores personalidades jurídicas do País. Teve importante participação nas lutas constitucionalistas que se corporificaram em São Paulo, contra a ditadura de Getúlio Vargas. Chegou a ser designado pelo presidente Juscelino Kubitschek para representar o Brasil em assembléia geral da ONU. Faleceu em 24 de dezembro de 1964, em São Paulo, aos 81 anos.


EMEF PROF ANTONIO DUARTE DE ALMEIDA

Antonio Duarte de Almeida nasceu no dia 12 de dezembro de 1920, em Rio Claro (SP). Toda a sua escolaridade foi realizada naquela cidade. Concluiu o primário em dezembro de 1930, no Grupo Escolar Marcelo Schmidt. O secundário, com Básico Comercial, na Escola Comercial Professor Arthur Bilac, em dezembro de 1947. Nessa mesma escola, concluiu, em dezembro de 1950, os cursos de datilografia e de técnico contábil. Estudou o normal no Instituto de Educação Joaquim Ribeiro, concluindo-o em dezembro de 1952. Em 1972, concluiu seu curso de Pedagogia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Braz Cubas, em Mogi das Cruzes (SP). Era um aluno dinâmico, atuante, participante e amigo de todos. Participava do Centro Cívico, sendo sempre eleito. Na escola normal, era integrante da Comissão de Formatura. Em 1953, veio para a Capital, como professor substituto no Grupo Escolar Alvares de Azevedo. Tornou-se professor efetivo no Grupo Escolar Patrimônio da Lagoa Azul, em Oswaldo Cruz (SP), em 1955. De 1956 a 1976, trabalhou como professor comissionado na Penitenciária do Estado, na Capital. Ainda como professor, exerceu a função nas Escolas Agrupadas de Vila Ede, entre 1957 e 1970. De 1962 a 1969, exerceu a mesma função no Colégio Santo Alberto (particular) e na Escola Municipal Saturnino Pereira, entre 1971 e 1972. Atuou como diretor substituto, de 1973 a 1974, na Escola Municipal Parque Guarani. Com a efetivação dos novos diretores, perdeu seu cargo de direção, voltando a lecionar na Escola Municipal Comandante Gastão Moutinho, de 1975 à 1976. Em 14 de setembro de 1956, casou-se em Rio Claro com a também professora e colega da escola normal, Izaura Franco da Silveira Almeida. Tiveram quatro filhos. Durante os anos que atuou como diretor na Escola Municipal Parque Guarani, conquistou muitos amigos e o carinho da comunidade, a qual era sempre reunida para conversas ou visitada por ele. Profissionalmente, era muito exigente, mas sempre atencioso com os professores e funcionários da escola. Era também muito preocupado com a conservação do prédio, lutando por reformas, vistoriando-a sempre, fosse à noite ou nos fins de semana. O professor Antônio Duarte de Almeida sempre residiu na Rua Francisco Peruche, em Santana. Aos 55 anos, foi vitimado por um enfarte do miocárdio, em plena atividade profissional, na Penitenciária do Estado, vindo a falecer no dia 2 de junho de 1976. Seu corpo está sepultado no Cemitério de Rio Claro.


EMEF ANTONIO ESTANISLAU DO AMARAL

Filho de José Estanislau do Amaral e de Thereza Jesus Aguirre, o coronel Antônio Estanislau do Amaral nasceu no dia 7 de agosto de 1869, em Indaiatuba (SP). Passou sua infância na Fazenda Sertão, pertencente a seus pais. Estudou no Colégio São Luiz dos Jesuítas, em Itu (SP). Aperfeiçoou seus estudos em Paris, França, onde aprendeu pintura. Em 25 de setembro de 1897, casou-se com Delphina Ferreira do Amaral e teve os filhos Sílvio, Teresa, Maria Cândida, Hilda, Tércio, Odilon, Aracy, Luís Renato, Valdemar e Ruth. De herança de seus pais, recebeu uma parte da Fazenda Sertão no lugar denominado Capim Fino e aí formou toda a fazenda Itatuba. Foi um dos primeiros silvicultores do Brasil, defensor dos animais e das florestas. O seu conhecimento ultrapassava as fronteiras, mantendo relações com a Universidade da Califórnia (EUA, e com a Universidade de Paris. Foi, realmente, um grande amigo da zoologia e um tenaz estudioso da botânica. Foi também um dos sócios fundadores do Clube Zoológico do Brasil e de outras entidades nacionais e estrangeiras, colaborando com seus eficazes conhecimentos. Amava a natureza, dedicando seus momentos de lazer a escrever poesias. Destacou-se como homem público, tendo sido eleito vereador em várias legislaturas. Faleceu em São Paulo, no dia 8 de setembro de 1938, aos 69 anos.


EMEF ANTONIO PEREIRA IGNACIO

Antonio Pereira Ignácio nasceu em Baltar,distrito da Cidade do Porto em Portugal no dia 29 de março de 1875, chegou ao Brasil em 1884 e começou a ajudar o pai numa sapataria em Sorocaba, no interior de São Paulo. Quando adolescente, foi para o Rio de Janeiro trabalhar em uma importadora da tecidos. Com o dinheiro que economiza, monta seu primeiro negócio, um armazém no interior de São Paulo. Na virada do século, abriu uma serraria e depois uma indústria de descaroçamento de algodão. Em 1905, inaugura a Fábrica de Oleos Santa Helena. Em 1918, adquire a massa falida do Banco União, e cria a Sociedade Anonyma Fabrica Votorantim, onde teve início a companhia.  


EMEF PROF ANTONIO PRUDENTE

Antônio Prudente Meirelles de Moraes nasceu no dia 8 de Julho de 1906, em São Paulo. Realizou seus estudos secundários no Colégio de São Bento e o curso médico na Faculdade de Medicina de São Paulo, tendo se graduado na turma de 1928. Após a formatura, dedicou toda a sua existência ao ensino da medicina, principalmente à formação de cancerologia e à luta contra o câncer no Brasil. Em 1929, defendeu tese inaugural de doutoramento, com grande distinção, sobre o Tratamento dos Fibromiomas Uterinos. Nesse mesmo ano, seguiu para Berlim, alemanha, onde, durante dois anos, no Serviço de Franz Kaizer, adquiriu grande experiência no tratamento cirúrgico das neoplasias malignas. Em 1933, iniciou a mobilização da opinião pública, graças a uma série de artigos publicados no jornal O Estado de S. Paulo sobre o câncer. Foi em 1934, por ocasião do banquete oferecido ao professor Antônio Cândido de Camargo, que na época se aposentava, que conseguiu grande número de assinaturas de médicos presentes, o que tornou possível a fundação da Associação Paulista de Combate ao Câncer. As dificuldades para a arrecadação de fundos, no início, foram enormes. Graças, porém, as relações pessoais com o comendador José Martinelli, obteve dele donativo substancial. Foram iniciadas então, em 1946, as famosas campanhas contra o câncer, que não só esclareceram o público como também proporcionaram fundos para a compra do terreno e construção do Instituto Central. E, assim, em 1948, foi instalada a Primeira Clínica de Tumores da Associação Paulista de Combate ao Câncer, no Hospital Santa Cruz. Nesta clínica, foram preparados médicos, para mais tarde assumirem as respectivas funções do Instituto Central. A construção do Instituto Central, primeira obra particular no gênero em nosso país, foi realizada graças ao sucesso obtido com as campanhas de fundos, sendo inaugurado em abril de 1953. A dedicação de Antônio Prudente, secundado pela atividade sem par de sua esposa, Carmem Annes Dias Prudente, permitiu manter bem alto o padrão da instituição. Exerceu em dois períodos as altas funções de diretor do Serviço Nacional de Câncer. No terreno internacional, teve ação permanente, desde 1947, quando foi designado membro da Comissão Diretora da União Internacional contra o Câncer. Em 1935, foi escolhido professor da cadeira de Cirurgia Reparadora e Plástica da Escola Paulista de Medicina, sendo também um dos professores fundadores da referida escola. Em 1939, tornou-se docente de Técnica Cirúrgica da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, tendo defendido, na ocasião, a tese Reparação do Câncer. Em 1950, em Paris, França, foi eleito presidente do VI Congresso Internacional de Câncer. Realizou em São Paulo um congresso considerado pela Unesco como o mais organizado daquele ano. Antônio Prudente participou ainda, como delegado do Brasil, de vários congressos realizados no Exterior, entre 1933 e 1960. Quanto à atividade didática, vale ressaltar que, em 1931, foi nomeado assistente da cadeira de Técnica Cirúrgica da Faculdade de Medicina. Antônio Prudente faleceu em 17 de setembro de 1965. No saguão do Instituto Central, há duas placas para reverenciar sua memória. elas dizem: “Sobrevive a si mesmo aquele que sobre o bem, o amor e o saber dedicou uma supervida” e “ Em cada obra, uma recordação do passado, uma dedicação presente, um exemplo para o futuro”.


EMEF FR ANTONIO SANT ANNA GALVAO

Frei Antônio de Sant’Ana Galvão era filho do capitão-mor Antônio Galvão de França e Isabel Leite de Barros, casal extremamente religioso. Nasceu em 1739, em Guaratinguetá (SP), no ocaso dos gloriosos tempos das conquistas e descobertas das minas. Em 1751, com apenas 12 anos, Antônio Galvão de França foi para a Bahia iniciar seus estudos secundários, no célebre Colégio de Belém, fundado pelo jesuíta Padre Alexandre Gusmão. Durante os anos de convivência com os filhos de Santo Inácio Loyola, cristalizou-se, no jovem estudante, a vocação religiosa. Por este tempo, entretanto, avizinhava-se a borrasca pombalina, prestes a desencadear-se sobre a Companhia de Jesus. Não houvesse ocorrido a extinção dos jesuítas, teria sido possível que o ex-aluno do Colégio de Belém se tivesse tornado filho de Santo Inácio. Em 1757, voltou a Guaratinguetá e, nessa ocasião, obteve de seu pai a licença para ingressar na Ordem de São Francisco. Foi para o Rio de Janeiro e, em 1760, passou a vestir o burel franciscano, no Convento de Macau. Em11 de julho de 1762, no Rio de Janeiro, lhe foi conferida a ordem sacerdotal. Sacerdote franciscano, foi para São Paulo. No Convento de São Francisco, permaneceu por mais de 60 anos, até falecer. Cheio de espírito de caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso, o povo a ele recorria em suas necessidades. Certo dia, um moço que se debatia com fortes dores provocadas por cálculos na vesícula, pediu-lhe que o abençoasse, para ficar livre da dor. Frei Galvão, lembrando-se do poder da intercessão da Virgem Maria, escreveu num papelzinho o verso do breviário e pediu ao moço que o ingerisse em forma de pílula. O moço assim o fez, confiando em Nossa Senhora, e, dessa feita, expeliiu todos os cálculos sem nenhuma dificuldade. Caso semelhante se deu quando um senhor o procurou, pedindo ajuda para sua mulher, que se encontrava em grave trabalho de parto. Frei Galvão lembrou-se do caso do moço curado, dando ao senhor pílulas de papelzinho. Depois de ter ingerido as pílulas, a mulher deu a luz, sem problemas. Essa foi a origem dos papeizinhos, que desde então foram muito procurados pelos devotos de frei Galvão. Até hoje o mosteiro os fornece às pessoas que têm confiança na intercessão de Deus. Frei Galvão faleceu no dia 23 de dezembro de 1822, em São Paulo.


EMEF PROF ARLINDO CAETANO FILHO

Arlindo Caetano Filho nasceu em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), no dia 21 de julho de 1936. Seu pai, Arlindo Caetano, brasileiro, era fazendeiro e pecuarista naquela cidade; sua mãe, Gabriela Jassogne, belga de nascimento, naturalizada brasileira, era professora de francês da escola estadual e do tradicional colégio católico da cidade. De família católica, o menino Arlindo Caetano Filho foi coroinha da igreja. Fez os primeiros estudos em sua cidade natal. Seu sonho era tornar-se arquiteto. Concluiu o curso normal e o científico, bacharelando-se e licenciando-se em Pedagogia pela Universidade de São Paulo. Foi professor primário do ensino municipal de São Paulo, da Escola Mista de Vila Gustavo; de 1957 a 1982, foi diretor efetivo da Escola Municipal de 1° Grau Almirante Tamandaré, que carinhosamente chamava de “meu elefante branco”. De 1964 a 1965, exerceu o cargo de inspetor fiscal. De 1969 a 1975, foi escalado como assistente técnico do Departamento Municipal de Educação. Em 1976, teve como cargo a chefia de Divisão de Orientação Técnica (DOT). Em 1977, trabalhou como inspetor escolar. Em 1979, como diretor de planejamento. De 1980 a 1983, assessorou, tecnicamente, a Secretaria Municipal de Educação. Em 1982, foi promovido a supervisor regional de Educação, continuando a exercer suas atividades de assessor técnico. Paralelamente à sua carreira no magistério municipal, exerceu atividades como professor de Matemática do Ginásio Estadual Nelo Lorezon; professor de Didática Geral e Prática do Ensino da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São José dos Campos; diretor dessa mesma faculdade; professor de Estrutura e Funcionamento do Ensino de 1º e 2º Graus da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e professor de Didática e Prática do Ensino, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Professor Carlos Pasquale. Em 1968, casou-se com Amélia Coutinho Caetano, com a qual teve dois filhos: Ana Gabriela e Luís Arlindo. Em 27 de julho de 1983, Arlindo Caetano foi aposentado do Serviço Público Municipal, por motivo de saúde, vindo a falecer no dia 4 de agosto de 1983, em São Bernardo do Campo (SP). Seu funeral foi realizado em Santa Cruz do Rio Pardo.


EMEF ARMANDO ARRUDA PEREIRA

Armando de Arruda Pereira nasceu em dia 28 de setembro de 1889, na cidade de São Paulo. Era filho de Armando Rosa Pereira e de Evelina Augusta Silveira Arruda. Fez os estudos primários nas escolas Caetano de Campos e Americana, na Capital. Também estudou em Gênova, na Itália.Cursou o ginásio em Jacareí (SP). Após a conclusão do curso, seguiu para a Inglaterra, onde estudou no Seafield Park Engineering College, em Fareham e na Universidade de Birmingham. Transferiu-se para os EUA. Lá, diplomou-se em 1910 em Engenharia Civil e Industrial pela New York University School of Applied Science.Iniciou como engenheiro da firma Vale Rodrigues Ramos, em São Roque (SP), em 1911. Em 1912, assumiu a Superintendência das Caieiras, de A.R. Pereira Lilyland, e, em 1915, tornou-se sócio da firma Ralston, Pereira e Delpy Engenheiros, sociedade que se manteve até o ano seguinte. Engenheiro da Companhia Construtora de Santos de 1917 a 1920, participou da construção e tornou-se gerente da Companhia Frigorífica de Santos. Em 1920, assumiu a gerência técnica e, em 1921, a direção da Companhia Frigorífica e Pastoril, em Barretos (SP). Neste mesmo ano, tornou-se inspetor-chefe dos serviços de Engenharia da Companhia Construtora de Santos, até 1924, e trabalhou na construção de diversos quartéis para o Exército.Participou da Revolução Constitucionalista de São Paulo, em 1932. Membro do Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda de 1944 a 1950, foi vice-presidente da Cerâmica São Caetano e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), da qual foi presidente de 1947 a 1948.Nomeado prefeito de São Paulo, em 1951, destacou-se pela construção do Monumento da Independência, no Ipiranga. Como Prefeito, foi praticamente o realizador do Parque Ibirapuera. Em sua homenagem, deu-se o nome de Armando de Arruda Pereira ao Palácio da Indústria e do Comércio.Entre outros cargos, foi delegado da American Society of Civil Engineers, em um Congresso de Engenharia; diretor do Instituto de Engenharia de São Paulo e da Associação Comercial, tendo presidido o sindicato patronal de cerâmica para a construção do Estado; presidente do Rotary Clube de São Paulo; governador do Distrito Rotariano, abrangendo todo o Brasil; presidente do Rotary Club Internacional, em 1941, sendo o primeiro latino-americano a receber tal investidura. Foi ainda membro da American Society of Civil Engineers, da American Ceramic Society, da Royal Society of Arts, de Londres, Inglaterra, e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.Escreveu e publicou, dentre outras, as obras No Sul de Mato Grosso; Construindo Quartéis; Descendo o Araguaia até Belém do Pará; Páginas Esparsas; Pela Lei e Pela Ordem e Pelo Brasil e Para o Brasil. Faleceu em São Paulo, aos 66 anos, no dia 18 de março de 1955.Fonte: Volume 2 - As EMFs, EMEFMs e EMEEs SAO PAULO (Cidade) Secretaria Municipal da Educação. Memorial do Ensino Municipal. Identidade: Patronos das Escolas Municipais de Educação Infantil.//São Paulo SME/MEM, 2004.v.2.


EMEF ARMANDO CRIDEY RIGHETTI

Armando Cridey Righetti nasceu no dia 28 de outubro de 1905, em Jordanópolis (SP). Iniciou os estudos em sua cidade natal e cursou o secundário em Ribeirão Preto (SP). Fez Farmácia e Odontologia na Faculdade de Ribeirão Preto e prestou exames finais na Faculdade Federal do Rio de Janeiro. Em 1944, recebeu o título de doutor em Farmácia. Foi para Nova Granada (SP), onde iniciou suas atividades profissionais. Foi casado com Armírie Righetti e teve dois filhos: Ankises e Assur. Em março de 1946, veio para São Miguel Paulista, assumindo a responsabilidade profissional da farmácia da Companhia Nitro Química Brasileira, onde trabalhou por 11 anos. Foi proprietário da Farmácia São José, na Rua Arlindo Colaço, centro de São Miguel Paulista. Sempre demonstrou interesse pelo bem e progresso social da comunidade de São Miguel Paulista, participando em tudo que se relacionasse com a felicidade geral. O Clube Social da Companhia Nitro Química Brasileira é detentor de uma completa biblioteca, organizada criteriosamente por ele e da qual a classe operária muito se tem beneficiado. Foi filiado à Sociedade Maçônica Brasileira por 18 anos, chegando a ocupar os altos postos de grão mestre e de ministro do Supremo Tribunal de Contas da Maçonaria, da qual foi obreiro e mestre. Faleceu no dia 5 de fevereiro de 1974, na Capital.


EMEF ARMANDO DE SALLES OLIVEIRA

Armando de Salles Oliveira nasceu em São Paulo no dia 24 de dezembro de 1887. Filho de Francisco de Salles de Oliveira Junior e de Adelaide Sá de Salles Oliveira. Foi engenheiro graduado pela Escola Politécnica de São Paulo. Especializou-se em projetos técnicos, para companhias de serviços públicos, destacando-se no cenário estadual como engenheiro e empresário.Casou-se com Raquel de Mesquita, filha do proprietário do jornal O Estado de S. Paulo, Júlio de Mesquita, seu amigo e sócio em diversos empreendimentos. Salles Oliveira apoiou juntamente com o jornal O Estado de São Paulo a Revolução de 1930.Na política, atuou como interventor federal em São Paulo de 1933 a 1935, foi eleito governador pela Assembleia Constituinte em  11 de abril de 1935 e permaneceu até 29 de dezembro de 1936. Em 1937, candidatou-se  para Presidente da República, nas eleições marcadas para janeiro de 1938, eleições estas que não foram realizadas porque Getúlio Vargas deu o golpe de estado que implantou no Brasil o Estado Novo, em 10 de novembro de 1937. O Estado Novo seguia a linha de regimes totalitários como na Argentina, Alemanha, Itália e outros países.Em 1940 o jornal O Estado de S. Paulo foi confiscado. Salles permaneceu cerca de um ano em prisão domiciliar. Ficou exilado de 1938 até 1945. Quando recebeu a anistia,  já estava muito debilitado.Salles  Faleceu  em 17 de maio de 1945.O nome de Armando de Salles Oliveira está associado à criação da Universidade de São Paulo.Fontes:https://pt.wikipedia.org/wiki/Armando_de_Sales_OliveiraVolume 2 - As EMFs, EMEFMs e EMEEsSAO PAULO (Cidade) Secretaria Municipal da Educação. Memorial do Ensino Municipal. Identidade: Patronos das Escolas Municipais de Educação Infantil.//São Paulo SME/MEM, 2004.v.2.


EMEF PROF AROLDO DE AZEVEDO

Aroldo de Azevedo nasceu em Lorena (SP), no dia 3 de março de 1910, e faleceu em São Paulo, no dia 4 de outubro de 1974. Em 1939, licenciou-se em Geografia e História, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP). Foi catedrático de Geografia do Brasil da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP e ex-diretor do Instituto de Geografia da USP. Foi membro da Associação dos Geógrafos Brasileiros do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e do Instituto Geográfico do Brasil. Publicou diversos trabalhos, entre os quais, Subúrbios Orientais de São Paulo (1945); Regiões e Paisagens do Brasil (1952); Vilas e Cidades do Brasil Colonial (1956); Panorama da Produção Agro-Pecuária Brasileira (1960); Cochranes do Brasil (1965) e O Mundo Antigo (1965). Entre os trabalhos coletivos sob sua supervisão, podem ser destacados A Cidade de São Paulo (1959); Brasil, a Terra e o Homem (volume I - As Bases Físicas - 1959); Brasil, a Terra e o Homem (volume II - A Vida Humana - 1970. Sua obra didática, que começou a surgir na década de 1930, compreende hoje cerca de três dezenas de títulos. Aroldo de Azevedo colaborou com a educação de mais de uma geração de brasileiros, na área específica de Geografia: quase 13 milhões de exemplares publicados e vendidos. Por meio de sua extensa obra, o professor Aroldo Azevedo ajudou a imprimir novos rumos no ensino da Geografia do Brasil.


EMEF ARTHUR AZEVEDO

Arthur Nabantino Gonçalves de Azevedo nasceu em São Luís (MA), no dia 7 de julho de 1855. Faleceu no Rio de Janeiro, a 22 de outubro de 1908. Era filho de David Gonçalves de Azevedo, cônsul português.Arthur Azevedo era teatrólogo, jornalista, contista e poeta, e, já aos 9 anos, mostrava suas tendências, tendo escrito um drama em cinco atos. Com 12 anos era colaborador do Semanário Maranhense. O pai o queria no comércio, mas ele preferiu organizar grupos de teatro, representando no Gabinete Português de Leitura.De 1870 a 1873, trabalhou na Secretaria do Governo de sua Província. Em 1873, foi para o Rio de Janeiro, trabalhou como professor primário, revisor de jornal amanuense (funcionário público que cuidava da correspondência e copiava ou registrava documentos) do Ministério da Agricultura, Viação, e Obras Públicas, onde chegou a diretor-geral da Contabilidade em substituição a Machado de Assis. Ao mesmo tempo, trabalhava febrilmente na imprensa e escrevia para teatro.Como jornalista, desenvolveu intensa atividade, fundando a Revista dos Teatros (1879), A Gazetinha (1880) e O Album (1891). Colaborou também com os jornais Gazeta de Notícias, O País, O Século, A Notícia, O Correio do Povo, Diário de Notícias, e Correio da Manhã e na Revista do Rio de Janeiro, usando às vezes pseudônimos. Já aos 17 anos, em São Luís, chegou a fundar um periódico, O Domingo.Foi um dos que mais lutaram pela construção do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, que não chegou a ser inaugurado. Autor teatral, de grande fecundidade, a ele se devem mais de 70 peças (dramas, comédias, burletas, revistas), bem como dezenas de traduções e adaptações.Distinguiu-se também no conto e na poesia. Entre os poetas brasileiros foi dos poucos que se dedicaram ao humorismo em verso. Seu teatro tem cunho de críticas à sociedade brasileira dos fins do século XIX; crítica mordente, mas superficial, temperando sempre suas conclusões com sentimentalismo e bom humor. Talvez se possa considerar superada parte de sua obra, demasiadamente presa às convenções e fórmulas da fase teatral em que escreveu. Deixou, todavia, uma contribuição valiosa, por várias razões: era afinado com o espírito popular, defendendo sempre a cultura nacional.Tão importante quanto isto, era o seu domínio dos segredos do palco: seus textos sempre vivem em cena e são assim permanentemente suscetíveis de atualização (vale recordar que, em 1960, uma companhia, O Teatro dos Sete, escolheu para estrear na Guanabara O Mambembe, de Arthur de Azevedo, obtendo um sucesso memorável).Seu teatro deve ser examinado como ponto de partida para uma dramaturgia nacional, juntamente com a de Martins Pena.Em poesia e ficção, é autor de Carapuças (1872), Sonetos (1876), Contos Possíveis (1889), Contos em Verso (1909), Rimas (1909), Sonetos e Peças Líricas (1914), O Rio de Janeiro de 1877 (1878), O Bilontra (1885), A Almanjarra (1888), Entre o Vermute e a Sopa (1895), A Capital Federal (1897), O Badejo (1898), O Dote (sua comédia mais representada) e O Mambembe (1904).Foi talvez o primeiro brasileiro a assinar uma crítica de espetáculo cinematográfico. Sua peça, A Capital Federal, foi adaptada ao cinema por Luís de Barros (1923).Faleceu no Rio de Janeiro, em 1961, aos 53 anos de idade.


EMEF DES ARTHUR WHITAKER

Arthur César da Silva Whitaker nasceu em 8 de outubro de 1872 e faleceu em 30 de agosto de 1950, em São Paulo (SP). Sua ascendência britânica vem do avô, o engenheiro John Whitaker. Era filho de Antônio da Silva Whitaker e de Guilhermina Flora dos Anjos da Silva Whitaker. Estudou no colégio São Luiz de Itu (SP), cursou a Faculdade de Direito e bacharelou-se após sua iniciação jornalística como repórter do Correio Paulistano e funcionário da Secretaria da Fazenda. Ingressou no Ministério Público com nomeação para Itapira. Em seguida, mudouse para Amparo. Concursado, atuou em Cajuru, Mogi Mirim e Campinas. Em 1931, foi nomeado para o Tribunal. Exercia a presidência do Tribunal Eleitoral, quando a Constituição de 1937 extinguiu a justiça eleitoral, cumpriu as determinações do secretário da justiça. Casou-se em 1893 com Oscarlina Penteado, bela poetisa de tradicional família bandeirante. A latente afeição de Whitaker pelos literatos deve ter influenciado, provavelmente, o cultivo de uma verdadeira academia de letras jurídicas, que foi durante longo tempo a Loja Ceilão, onde os ministros se reuniam para uma palestra variada e já tradicional. Em 1924, criou-se o cargo de juiz de menores e Whitaker foi o seu segundo ocupante. O problema do menor sempre o preocupou como jurista, da mesma maneira que outros o encararam sob o ângulo da Sociologia, da Biologia e da Psicologia. Foi então, numa época de fermentação jurídica, em que os menores adquiriram o direito da atenção e da assistência estadual, que Whitaker foi seu juiz. O seu livro a respeito é inquietante pelo tema que aborda, pelas soluções apontadas e pela surpreendente atualidade que apresenta. Com efeito, a nossa legislação de menores não tem variado muito e, afora a Lei nº 6.026, não sofreu alterações radicais. Aposentado em 1940, Whitaker tinha visto passar, sobre o que escrevera, uma constituição, três novos códigos, novas leis especiais e a alteração dos antigos estatutos, ainda vigentes. A vara que Whitaker dirigia tinha duas funções: a assistência e o processo de menores. Buscou incrementar a primeira para diminuir a segunda, propunha reformas de base, propugnava a criação de novos cargos e a aquisição de uma chácara fora do perímetro urbano, que seria de grande proveito para a regeneração dos menores desamparados. Solicitou que se atentasse melhor para o Abrigo Provisório, onde os menores infratores esperavam o desfecho de seus processos. Clamou por maior número de advogados que assistissem os casos e de psiquiatras que estudassem, com mais agudeza, o meio doméstico donde provinham os menores e que exercia insondável influência sobre a criminologia deles. Mostrou ao Juizado de Menores que deveriam ser oferecidos amplos poderes para melhor alcançar os fins desejados, que sem o auxílio de particulares pouco poderia ter sido feito, mas que os mesmos deveriam estar sob permanente fiscalização do Estado. O ministro Arthur César da Silva Whitaker foi, ainda, vice-presidente e o 37º presidente do Tribunal de São Paulo, patrono da cadeira nº 41 da Academia Brasileira de Letras Jurídicas.


EMEF ARTUR NEIVA

Artur Neiva nasceu em Salvador no dia 22 de março de 1880 e faleceu em 6 de junho de 1943. Era filho de João Augusto Neiva e de Adelaide de Paço Neiva. Fez os primeiros estudos no Colégio São Salvador e freqüentou a Faculdade de Medicina até o 2º ano, em Salvador, tranferindo-se para o Rio de Janeiro, onde concluiu o curso de Medicina em 1903. Em 1906, iniciou trabalho no Instituto Soroterápico, no Rio, que era dirigido por Osvaldo Cruz. Dois anos após, chefiou a profilaxia da malária e, por indicação, foi enviado a Washington (EUA) para estudar. Percorreu vários Estados brasileiros, desenvolvendo investigações sobre Parasitologia. Foi contratado pelo governo argentino (1915-1916 ) e fundou em Buenos Aires as seções de Zoologia e Parasitologia do Instituto Bacteriológico do Departamento de Higiene. De 1916 a 1918, dirigiu e organizou o Serviço Sanitário de São Paulo, tendo montado 41 hospitais na Capital e 119 no Interior. Também durante esse período elaborou o primeiro código sanitário do País. Nomeado chefe de serviço do Instituto Osvaldo Cruz, em 1919, foi encarregado de estudar as organizações sanitárias do Japão e dos EUA, como também a profilaxia da lepra na Noruega, nas Filipinas e no Havaí. No Japão, a convite de uma instituição daquele país, proferiu conferências sobre o desenvolvimento da medicina e da higiene no Brasil. Em janeiro de 1923, foi nomeado diretor do Museu Nacional do Rio de Janeiro, do qual era membro correspondente desde 1917. Ao mesmo tempo, chefiou em São Paulo a comissão encarregada de estudar e combater a broca do café. Em 1927, foi contratado como diretor superintendente do Instituto Biológico do Estado, preparando-se para o estudo das doenças parasitárias e das infecções nos animais domésticos. Em 1930, Artur Neiva foi convidado pelo interventor paulista João Alberto de Barros a assumir a Secretaria do Interior do Estado. Em 12 de fevereiro de 1931, quando ainda acumulava esse cargo com o de diretor do Instituto Biológico, Neiva recebeu do então presidente Getúlio Vargas, por indicação de João Alberto, a nomeação para o cargo de interventor federal na Bahia. Durante o seu curto período de governo, trabalhou na Bahia no combate à malária e atuou na profilaxia de várias doenças. Criou também o Instituto do Cacau da Bahia e adotou medidas administrativas em favor da lavoura cacaueira. No dia 24 de agosto de 1931, deixou a interventoria e retornou, então, às suas atividades científicas. Em janeiro de 1933, foi nomeado diretor geral de pesquisa científica do Ministério da Agricultura, tendo organizado o Instituto Tecnológico, o Instituto de Biologia Animal e o Instituto de Biologia Vegetal do Ministério. Exerceu também o cargo de diretor do jornal carioca A Nação. Elegeu-se deputado à Assembléia Social Democrática (PSD) da Bahia, participou da Assembléia Constituinte e, em 1934, elegeu-se deputado federal, tendo exercido o mandato de 1935 a 1937. Cientista internacionalmente conhecido, ao longo de sua carreira Artur Neiva foi o professor no Brasil das medidas preventivas com relação à sífilis e um estudioso do barbeiro. Foi membro da Entomological Society de Washington, da Academia Brasileira de Ciências, da Sociedade de Entologia e da Sociedade Biológica, ambas da Argentina, além de membro honorário da Academia Nacional de Medicina e da Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo. Pertenceu ainda ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.


EMEF CEL ARY GOMES

Ary Gomes nasceu no dia 18 de abril de 1890, em Ribeirão Preto (SP). Era um dos oito filhos do casal Olympio Gomes da Silva e Lolia Teixeira de Andrade Gomes. Em 1902, ingressou no Colégio Salesiano de Campinas, onde cursou o ginásio. Com a morte do pai, retornou à casa, estando a família, na ocasião, residindo em Jardinópolis (SP). Foi aprendiz de celeiro, mascate e tintureiro. Em 1905, ingressou na Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, onde iniciou como mensageiro. Passou a telegrafista e, finalmente, a fiscal de trem. Contrariando a oposição da família, em 1908 ingressou na então Força Pública do Estado, hoje Polícia Militar do Estado de São Paulo. Assim que “sentou praça”, recebeu o mister de aspençada (soldado mais antigo que, na falta de um superior, comandava um pequeno grupo de soldados), pelo desempenho e cultura que demonstrava, superior à média da época. Remetia para sua mãe viúva mais da metade do seu soldo, para ajudar a criar os irmãos menores. No dia 4 de abril de 1913, casou-se com Anna de Matto Gomes, sua prima-irmã, residente em Rodeio (RJ). Até 1915, residiu próximo ao 1º Batalhão, hoje Batalhão Tobias Aguiar, quando mudou-se para o Tucuruvi. A 15 de abril de 1919, foi promovido a primeiro-tenente e a capitão, em novembro de 1924. Como capitão e major, foi incansável batalhador junto aos poderes públicos para trazer melhorias e benefícios para a região. Contudo, seu maior entusiasmo foi pelo ensino, tendo sido o fundador e primeiro professor da primeira escola do subdistrito, a chamada escola Patriótica 7 de Setembro, que inicialmente funcionou em sua própria casa, na Rua Cônego Ladeira. Foi depois transferida para um salão da antiga Igreja do Menino Jesus do Tucuruvi, onde, juntamente com o professor Wolf, lecionava para crianças e adultos. Foi pioneiro na alfabetização de adultos, muitos dos quais, sob sua orientação, alistaram-se na Força Pública. Formado em Odontologia, integrando a turma de 1924, montou em sua residência o primeiro consultório do Tucuruvi, trabalhando para quem pudesse ou nãp pudesse pagar, indiferentemente. Muito culto, falava fluentemente, além de português, inglês, italiano e espanhol. Enquanto capitão, organizou a Biblioteca da Força Pública do Estado. Em 1932, já reformado, apresentou-se como voluntário na Ação Revolucionária. Como major, assumiu a chefia da subsistência revolucionária para o abastecimento de todas as tropas da Força Pública, em todos o frontes. Terminada a Revolução, regressou à vida civil, trabalhando como dentista. Quando o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial, Ary Gomes foi convocado para o serviço ativo, fazendo parte da chefia do Estado Maior da Força Pública do Estado, sob o comando do Exército Nacional. No campo político, foi comissionado e exerceu as funções de prefeito do município de Ribeira (SP), até 20 de abril de 1940. Sucessivamente promovido, por ressarcimento, em vista de preterições injustas, chegou ao posto de coronel da Força Pública, cuja promoção conheceu em 16 de março de 1964. Como dentista, trabalhou por dez anos graciosamente, no Hospital D. Pedro II, de Jaçanã, e na Santa Casa de São Paulo, até que, com sua saúde já abalada, afastou-se das atividades profissionais e militâncias sociais. Faleceu no dia 23 de julho de 1973, em São Paulo.


EMEF ALM ARY PARREIRAS

Ary Parreiras nasceu em 17 de outubro de 1890. Ingressou na Escola Naval em 9 de março de 1907. Em 1910, tornou-se submaquinista-aluno. Em 1912, foi promovido a guarda-marinha. Nos anos subseqüentes, tornou-se segundo-tentente, primeiro-tenente, capitãode-corveta, capitão-de-fragata, capitão-de-mar-e-guerra, contra-almirante e vice-almirante. Ele era um líder nato, idealista e patriota exemplar. Disciplinado, não media esforços nem sacrificios no cumprimento de seu dever. Sem medo das responsabilidades, encarava novos problemas de frente, mesmo sem os recursos materiais necessários. Começava sempre seus empreendimentos com que houvesse a mão. Era intransigente quando à honestidade e irritava-se com o desperdício do dinheiro público, por negligência ou roubo. Ary Parreiras foi chefe do Departamento de Máquinas do Encouraçado Minas Gerais, oficial de gabinete do ministro da Marinha; instrutor do Curso Especial de Aperfeiçoamento para Oficiais, interventor federal do Estado do Rio de Janeiro; chefe de divisão da Diretoria de Engenharia Naval; chefe da Comissão de Instalação da Base Naval de Natal: diretor geral da Base Geral de Natal e presidente da Comissão de Abastecimento de Sobressalentes dos Contratorpedeiros e Caça-Submarinos. Esteve em duas guerras, tendo embarcado em vários navios de esquadra brasileira. Foi a linha de frente num pequeno destroyer. Construiu a Base Naval de Natal (RN) com muitas dificuldades e quase sem recursos materiais e humanos durante três anos. Foi depois diretor geral dessa base. Fundou o centro de adestramento de Natal para marinheiros e sargentos, denominado de Centro de Instruções Almirante Tamandaré. Foi habilidoso facilitador das relações entre Brasil e os Estados Unidos. Casou-se em 18 de janeiro de 1929 com Aracy Sardinha Parreiras. Desse casamento, nasceram quatro filhos: Luís Carlos (advogado); Mario (industrial), Eduardo (químico industrial) e Ary (primeiro-tenente do Corpo de Oficiais da Armada). Faleceu em 9 de julho de 1945, em Niterói (RJ), de problemas cardíacos.


EMEF ASSAD ABDALA

Assad Abdalla nasceu na cidade de Homs, na Síria, no dia 26 de março de 1870. Começou a trabalhar aos 8 anos para ajudar sua família; aos 12 anos, sustentava os pais e as duas irmãs. Na prefeitura de sua cidade, trabalhou como feitor de obras e ficou famoso porque planejava as ruas em linha reta e com caída para as sarjetas, facilitando o escoamento das águas da chuva. Apesar de ser muito trabalhador, percebeu que não teria um futuro muito promissor se continuasse em seu país. A situação de vida de seu povo estava muito difícil naquela ocasião. Esperando conseguir uma vida mais confortável para si e a família, embarcou para o Brasil, em 1890. Veio para a Capital, onde se tornou mascate. Com o dinheiro que ganhou vendendo as mercadorias e com a ajuda de mais três parentes, fundou uma firma de duas lojas, de comércio de tecido. Com os lucros de seus negócios, foi comprando terrenos e construindo imóveis para alugar. Hoje, sua família possui várias fábricas e lojas. Casou-se com Corgie Haddad Abdalla, em 15 de fevereiro de 1903, e teve dez filhos. Quando sua idade foi avançando, o comendador Assad Abdalla foi deixando a direção de seus negócios nas mãos dos filhos. Daí, começou a se dedicar às causas filantrópicas; construir por sua própria conta pavilhões inteiros do Orfanato Sírio de São Paulo, que ainda hoje mantém mais de uma centena de crianças; doou dinheiro para a aquisição de casas, com a finalidade de render dinheiro para a manutenção do mencionado orfanato; cooperou também com a manutenção do Sanatório Sírio, em Campos do Jordão, considerado um dos mais modernos de todo o Brasil. Em 1929, recebeu da diretoria do Lar Sírio Pró-Infância o título de Grande Benemérito, devido a sua colaboração com a entidade. A construção do prédio escolar foi doada pelo comendador em agosto de 1948. Em 4 de julho de 1977, foi fundada a Associação Comendador Assad Abdalla-Corgie Haddad Abdalla, em sua memória e de sua esposa, em virtude do desejo expressado por ambos em vida. Foi também um grande colaborador da construção da Catedral Ortodoxa da Paulicéia, em Vila Mariana. Assad Abdalla faleceu aos 80 anos, em 20 de abril de 1950, em São Paulo.


EMEF PROFA AUREA RIBEIRO XAVIER LOPES

Aurea Ribeiro Xavier Lopes nasceu no dia 5 de junho de 1935, em Glicério (SP). Filha de José de Oliveira Xavier e Francisca Ribeiro Xavier, casou-se em 1960 com Francisco Sganzella Lopes e teve dois filhos: Aurea Regina e Francisco. Residia na Rua Padre Raposo, 1126, no bairro da Mooca, em São Paulo. Era considerada uma pessoa muito simples, calma e equilibrada, empenhada na obra educacional, preocupando-se com o bom desenvolvimento do aluno e da escola. Possuia instrução de 2º grau e ingressou no Ensino Municipal no dia 27 de fevereiro de 1957, com o cargo de professora primária, na Escola Mista do Parque São Lucas, que, a partir de 27 de maio de 1957, passou a chamar-se Escolas Agrupadas do Parque São Lucas. A professora Aurea não acumulava cargos. Em agosto de 1965, requereu licença especial, no período de 2 de agosto de 1965 a 29 de novembro de 1965, vindo a falecer por problemas no parto, em 19 de agosto de 1965, na Capital. Em 1970, em justa homenagem à sua terna figura, o então secretário municipal de Educação Paulo Zing transformou as Escolas Agrupadas do Parque São Lucas em Escola Municipal de 1º Grau Professora Aurea Ribeiro Xavier Lopes.


EMEF AURELIANO LEITE

Aureliano Leite nasceu no dia 20 de novembro de 1886, em Ouro Fino (MG). Advogado e escritor, participou do Movimento Revolucionário de 1930 e da Revolução Constitucionalista de 1932, tendo esta ocasionado seu exílio para Europa. Deputado federal entre 1934 e 1937 e de 1945 a 1950; membro da Comissão Diretora da União Demacrática Nacional, a partir de 1945; do Instituto Histórico Brasileiro, da Academia Paulista de Letras, dos Institutos Históricos de Coimbra, do Uruguai, de São Paulo e de Minas Gerais. Fez parte do Supremo Conselho da Ordens dos Advogados do Brasil e do Conselho de História do IV Centenário de São Paulo.Autor de diversos livros, entre os quais: Dias de Pavor, Pessoas e Cenas da Revolução de 1924, em São Paulo; Por Aguas e Terras (1925); Brio de Caboclo e Terra de Cacique (1926); O Brigadeiro Couto Magalhães, (1936); Episódios do Exílio, Portugal, Espanha e França e Amador Bueno, O Aclamador (1938); Pequena Historia da Casa Verde (1939); São Francisco de Paula de Ouro Fino (1940); Prudente de Morais; O Cabo-Mor dos Paulistas na Guerra com os Emboadas e Os Cabrais Eram Agigantados (1942) e História da Civilização Paulista (1954).Casado com a Dulce Rudge Leite, tinha como filhos Fernando e Maria Dulce Rudge Leite.Faleceu no dia 4 de dezembro de 1976, na Capital.


EMEF PROF AURELIO ARROBAS MARTINS

Aurélio Arroba Martins nasceu no dia 9 de outubro de 1887, em Ilha Brava, Vila de Nova Cintra, Arquipélago de Cabo Verde (Africa Portuguesa). Fez o curso de Teologia no Seminário e Liceu de Cabo Verde, na Ilha de São Nicolau. Aos 20 anos, ingressou na escola de cadetes de Lisboa, sendo condiscípulo dos príncipes portugueses, d. Luís Felipe e d. Manuel II. Posteriormente, terminou os estudos de Direito Canônico e foi colega do cardeal Cerejeira. Dom Manuel II agraciou-o com o título de capitão do Exército Real e comandante de Cavalaria da Esquadra de Guarda de Honra do rei d. Manuel II de Portugal. Neste posto, surpreendeu-o a Revolução Repúblicana e, como monarquista, evadiu-se para a Espanha e depois para a França. Veio ao Brasil em 1912 como emigrado político. Possuidor de notável cultura humanista, passou a lecionar em diversos colégios. Convidaram-no, pelo seu talento e capacidade, a fazer parte do Colégio São Vicente de Petrópolis (RJ). Nessa cidade, casou-se em 1914 com uma jovem de ilustre família petrolina, os Bandeira de Melo. Teve cinco filhos. No ano de 1917, chegou a Jaboticabal (SP) e assumiu a direção do antigo colégio da cidade. Foi fundador e primeiro diretor do Ginásio São Luís, cujas instalações ocorreram no mesmo local do Teatro Arthur Azeved, hoje atual sede do Colégio Estadual e Escola Normal Aurélio Arrobas Martins, conhecido como Instituto de Educação Estadual Aurélio Arrobas Martins. Lecionou com eficiência quase todas as matérias do ginásio, como Filosofia, Português, Latim e Matemática, demonstrando sempre, com profundo conhecimento dos clássicos greco-latinos, a capacidade de educador strictu sensu. Como orador excelente, tipo gongórico, empolgava a todos que o ouviam, pelos pensamentos eloqüentes e eruditos; Arrebatava pela voz de timbre agradável, por gestos enfáticos e simpatia comunicativa. Incentivou a encampação do Ginásio São Luís pelo município e sua equiparação ao Colégio D. Pedro II, em 1929. Foi um fato importantíssimo, por ter sido esse estabelecimento o primeiro a verificar-se em todo o Brasil. Em 1934, passou a ginásio do Estado; em 1943, a colégio estadual. Em 1947, tornou-se colégio estadual e escola normal e, a 28 de dezembro de 1952, recebeu a denominação oficial de Colégio Estadual e Escola Normal Aurélio Arrobas Martins. Colaborou na revisão e ampliação da Gramática Latina, de Ladislau Peter. Em 1923, transferiu-se para São Paulo e exerceu interinamente o cargo de professor do curso pré-jurídico da Faculdade de Direito, em cujas funções foi convidado pelos governos francês e brasileiro a assumir a direção do Liceu Franco-Brasileiro. Martins faleceu no dia 20 de junho de 1936, em São Paulo, após ser submetido a uma intervenção cirúrgica. Encontram-se seus restos mortais no Cemitério São Paulo, na Capital.


EMEF AYRES MARTINS TORRES

Ayres Martins Torres nasceu em 1892, em São Paulo (SP). Foi um jornalista que influiu no pensamento político de São Paulo, em função de suas atividades redatoriais, como diretor de redação do jornal Diário de São Paulo dos Diários Associados, onde formou gerações de repórteres. Brilhante orador, assumiu os microfones da Rádio Tupi, em fevereiro de 1943, para fazer veemente discurso contra a posição do governo de Vargas em relação ao apoio velado que se dava às forças do Eixo, exigindo que o Brasil alinhasse com os Aliados no conflito da Segunda Guerra Mundial. O fato motivou uma série de pressões da ditadura Vargas, mas, no final, assumiu-se a posição de apoio aos aliados. Foi uma grande vitória de Torres, que, a partir daí, passou a gozar do respeito de toda a comunidade paulistana. Na sua vida, foi essencialmente um jornalista, mesmo participando ativamente na política. Foi membro efetivo do PSD, chegando à presidência do partido nos anos de 1958 a 1963, quando desenvolveu a campanha eleitoral de grandes nomes da política. Foi ele quem fundou a Associação Paulista de Imprensa, marcando com sua personalidade os destinos da entidade, que sempre se pautou pela sobriedade de seus caminhos, aglutinando em torno de si os interesses da categoria e a defesa das instituições democráticas nacionais. Ao falecer, em janeiro de 1988, com 79 anos, Ayres Martins Torres deixou um vazio na imprensa e na política. Na oração de despedida, disse Carlos Rizzini: “Somente agora é que notamos a rapidez meteórica dessa vida longeva. Somente agora é que verificamos que, apesar de todos esses anos convivendo com Martins Torres, o tempo foi pouco. Ele sempre ensinou a todos o amor do jornalismo e a dignidade de exercer esta profissão. Ele se foi sem dizer o adeus da partida, saiu da vida sem estardalhaço, como era de seu feitio. Deixou o imenso e silencioso vazio em termos de viver sem ele, que será sempre o mais importante jornalista dentre todos nós”.


EMEF BARTOLOMEU LOURENCO DE GUSMAO

Bartolomeu Lourenço de Gusmão foi o quarto filho de uma família pobre de 12 irmãos, todos dedicados ao serviço da religião. Como o único documento seu encontrado foi a certidão de batismo, supõe-se que seu nascimento se deu entre 12 e 18 de dezembro de 1685, em Santos (SP), pois era hábito, naquela época, batizar os filhos no máximo uma semana após o nascimento.Sobre a infância, sabe-se apenas de seu grande talento e admirável prontidão para compreender, desde cedo, a Filosofia e a Matemática, bem como sua prodigiosa memória.O sobrenome Gusmão, adotado por Bartolomeu e por seu irmão Alexandre, não era de família; quis, entretanto, adotá-lo em homenagem ao grande jesuíta, que foi seu preceptor.Seus estudos primários foram feitos no Colégio Jesuítico de Santos. Depois, transferiu-se para o seminário de Belém, na Bahia, onde começou a ser notado por sua inteligência. Lá inventou um aparelho de fazer subir a água, para o uso do seminário, e fabricou uma roda provida de pás que, acionada por um único homem, impelia uma embarcação.Em 1701, seguiu para Lisboa, Portugal, indo estudar em Coimbra e licenciando-se em cânones; ordenado sacerdote, dedicou-se ao estudo da Física e da Matemática. Apontado nos jornais como jovem de inteligência prodigiosa, podia resolver todas as dúvidas sobre as escrituras, evangelhos, epístolas, salmos e fornecer ainda pormenores sobre a vida dos profetas.Bartolomeu de Gusmão foi professor catedrático na Universidade de Coimbra, onde lecionou Matemática. Voltou para o Brasil, até a sua ordenação de sacerdote. De volta a Lisboa, distinguiu-se como pregador, vindo a ser nomeado capelão Fidalgo da Casa Real por d. João V, rei de Portugal. Ali, destacou-se como orador sacro e inventor. De seus sermões, são conhecidos: Sermão da Virgem Maria, Sermão da Nossa Senhora do Desterro e Sermão da Festa do Corpo de Deus.A ideia do aerostato surgiu meio por acaso. Sentado ao lado de uma fogueira, num período em que se entregava a cogitações científicas, ele percebeu passar sobre ela, em flutuação normal pelo ar, uma casca de cebola ou alho, muito leve, muito fina, como se fosse uma folha ou uma pluma. Ao passar sobre a fogueira, a folha deu um salto para cima, sob a ação de um impulso para o alto. Do fato tão simples veio a ideia do balão. Foi o alvorecer de um grande ideal da humanidade que se concretizaria. Foi o primeiro passo para o domínio dos ares pelo homem. Muitas experiências depois das de Bartolomeu foram levadas a bom termo e aos poucos o seu invento foi se aperfeiçoando.Em 1709, solicitou permissão ao rei para apresentar o seu aparelho voador. Sabe-se que três experiências propiciaram pequena subida de seus aerostatos, mas o padre não subiu com eles. A primeira tentativa de voo, malograda, foi realizada no pátio da Casa da India (Lisboa), em 5 de agosto de 1709, na presença da corte. Realizou mais duas tentativas, conseguido, numa delas, que o balão se elevasse a quatro metros de altura.Desfrutou de grande popularidade. O povo cognominou o aparelho de Passarola. A alcunha Padre Voador, deve-se à fuga que efetuou para a Espanha, em 1724, quando foi perseguido pela Inquisição em Lisboa, acusado de pactuar com o demônio e de charlatanismo. Faleceu neste mesmo ano.Fontes:Volume 2 - As EMFs, EMEFMs e EMEEs SAO PAULO (Cidade) Secretaria Municipal da Educação. Memorial do Ensino Municipal. Identidade: Patronos das Escolas Municipais de Educação Infantil.//São Paulo SME/MEM, 2004.v.2.http://www.academiapaulistadeletras.org.br/patronos.asp?materia=145


EMEF BENEDITO CALIXTO

O professor, historiador e ensaísta de artes Benedito Calixto de Jesus nasceu em Itanhaém (SP), em 14 de outubro de 1853, filho do casal João Pedro de Jesus e Anna Gertrudes Soares de Jesus. De 1867 a 1881, viveu entre Santos e São Vicente (SP) dedicando-se à pintura e à decoração. Por influência do visconde de Vergueiro, foi a Paris (1883/1884), graças a uma bolsa concedida pelo governo estadual. Lá, freqüentou a Academia, recebendo orientação de Gustave Belanger, Robert Fleury e Jules Lefréve. Os gêneros de sua pintura foram: marinha, histórica e religiosa. Sua primeira exposição individual ocorreu no Correio Paulistano, São Paulo, em 1881. Em Paris, em 1883, expôs a obra Longe do Lar, vencedora de um concurso de pintura histórica. De 1898 a 1900, expôs no Salão Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e recebeu a medalha de ouro da 3ª classe. De 1909 a 1925, decorou igrejas e teatros, entre elas, as pinturas murais das Catedrais de Santos e Ribeirão Preto, das Igrejas de Santa Cecília, Consolação e Santa Efigênia, em São Paulo, e o teatro Guarani, em Santos. Em 1904, é contemplado com Medalha de Ouro na Exposição Internacional St. Louis (EUA). Participou da 1ª Exposição de Belas Artes em São Paulo (1911-1912). A atividade artística de Benedito Calixto pode ser dividida em três fases: a primeira, a das paisagens e marinhas; a segunda a dos temas históricos; e a última, a dos assuntos religiosos, que tinham íntima relação com o seu profundo espírito cristão a que ele conhecia tão solidamente como teólogo. Retornou ao Brasil em 1885, mas sua pintura não foi influenciada pela cultura francesa. Continuou isolado, praticando sua arte característica, alheio à inovação ou renovação. Para atender ao grande número de encomendas, pintava com rapidez as cenas portuárias e litorâneas. Publicou vários estudos e ensaios: A vida de Itanhaém (1895); Os Primeiros Indios de Nosso litoral (1905); A Fortaleza de Santa Catarina (1908-1910); Convento de Itanhaém (1915). Em 1924, recebeu a Comenda e a Cruz de São Silvestre do Papa Pio IX por serviços prestados à Igreja. Benedito Calixto casou-se com Antonia Leopoldina de Araújo, com a qual teve uma filha, Pedrina Calixto Henriques, seguidora dos ensinamentos artísticos do pai. Faleceu em São Paulo, em 31 de maio de 1927. Em 1935, suas obras foram expostas no Liceu de Artes e Ofícios e em 1970. A prefeitura de Itanhaém patrocinou a Semana Benedito Calixto, expondo suas obras, oferecendo palestras e publicações sobre o artista.


EMEF PE BENEDITO DE JESUS BATISTA LAURINDO (BATISTA)

Benedito de Jesus Batista Laurindo, filho de Francisco Laurindo e Rosa Batista, nasceu em Matão (SP), no dia 5 de agosto de 1952. Foi batizado na Paróquia Bom Jesus de Matão, no dia 8 de dezembro de 1952. Somente em 1977 é que veio a receber o sacramento da crisma, no dia 4 de dezembro, na Paróquia Santo Estevão, em São Paulo. Cursou o antigo 1º grau em São Roque (SP) e o 2 º grau na Capital. Formou-se em Filosofia e em Teologia, especializando-se em Liturgia e Cultura Afro-Brasileira. Obteve o ministério em 1979, o diaconato em 1980 e tornou-se padre em 1984. Ocupou os cargos de vigário paroquial na Catedral da Sé, em maio de1984, e da Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, em junho do mesmo ano; foi assessor nacional da Pastoral Afro-brasileira, também em 1984; foi coordenador de Pastoral, setor Catedral, em 1986; pároco da Paróquia São Januário (bairro da Mooca), em 1989. Considerando sua atuação junto às comunidades carentes e crianças de rua e, especialmente, dos direitos dos negros, fundou centros comunitários, em favelas e cortiços, integrando o Centro de Defesa do Negro e a Pastoral Afro-Brasileira e a Fundação Instituto do Negro Padre Batista, em 1987, entidade de caráter puramente filantrópico. Faleceu no dia 10 de setembro de 1991, na Capital.


EMEF PROF BENEDITO MONTENEGRO

Benedito Augusto de Freitas Montenegro é considerado um dos pais da moderna cirurgia brasileira. Nasceu no dia 7 de abril de 1888, na Fazenda Retiro, em Bocaina (SP). Faleceu em 1979, na Capital. Formou-se em Medicina, em 1909, nos EUA, e, cinco anos depois, foi convidado para integrar o Departamento de Anatomia da recém-fundada Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), onde atuou como professor e diretor, chegando até a ser reitor da USP. Mas, foi em 1918, durante a Primeira Guerra Mundial, que sua carreira começou a tomar os contornos do sucesso. Serviu na França, como membro da Missão Médica Brasileira, na função de tenente-coronel. Após a guerra, permaneceu em Paris, onde se aperfeiçoou em cirurgia do aparelho digestivo. Esse estágio foi decisivo para que o professor Montenegro padronizasse a técnica de retirada de úlcera no Brasil, contribuindo, definitivamente, para a cura das úlceras gastroduodenais, tornando-se internacionalmente conhecido. Em 1923, realizou a primeira gastrectomia (retirada total do estômago), feita na América Latina. De 1911, quando iniciou suas atividades médicas em São Paulo, até 1956, quando se aposentou, Montenegro acumulou os maiores títulos que um médico poderia almejar. Foram 45 anos de obstinação pelo avanço científico na sua área de atividades. Benedito Montenegro passou por todos os degraus da carreira universitária, desde a função de “demonstrador da Anatomia Humana”, na Faculdade de Medicina, até a de reitor em 1947. Outro mérito seu foi o de introduzir, em São Paulo, o primeiro serviço de anestesia, quando operava no Hospital Santa Catarina, mais tarde, o núcleo inicial da Clínica de Anestesia do Hospital das Clínicas. Nesta época, o Hospital Santa Catarina era a meca da cirurgia gastrintestinal do País, sendo freqüente a presença de médicos vindos do Exterior. Montenegro tornou-se também um homem público. Foi secretário de Estado da Saúde e da Educação, em 1931, e o deputado estadual mais votado, em 1934. Paralelamente ao exercício da Medicina, ele era apaixonado pelos esportes. Praticava equitação e jogava futebol, pois acreditava que todo cirurgião deveria ter um bom preparo físico para enfrentar o ofício. O professor Montenegro representa um importante marco da Medicina brasileira. Pode-se dizer que a cirurgia em São Paulo teve a fase pré-Montenegro, a fase de suas atividades profissionais, e a fase pós-Montenegro, quando o mesmo se aposentou, em 1956. A maior preocupação do professor Montenegro sempre foi “o doente”, não importando muito se o mesmo tivesse ou não condições de pagar a cirurgia. Pai de cinco filhos, pôde sentir o orgulho de ver um deles seguir os seus passos: Edwin Benedito Montenegro, cirurgião geral, trabalhou como professor adjunto, até 1961, na FMUSP.


EMEF BERNARDO O HIGGINS

Bernardo O’ Higgins nasceu em 20 de agosto de 1778. Líder chileno que ajudou a proclamar a independência de seu país, foi o primeiro presidente daquela nação. Nasceu na cidade de Chillan. Era filho ilegítimo de Ambrósio O’Higgins (1720 - 1801), um irlandês que foi designado governador do Chile e vice-rei do Peru. Após estudar na Inglaterra e na Espanha, O’Higgins retornou ao Chile, em 1802. Ele tomou parte na Revolução Nacionalista contra a Espanha, em 1810, e, em 1913, tornou-se comandante do exército patriota sob a tutela do líder revolucionário José Miguel Carrera (1785 - 1821). Derrotado pelas tropas realistas em Rancagua, em 1914, O’Higgins retirou-se pelos Andes, com a maioria dos seus seguidores. Lá, ele se aliou ao líder revolucionário argentino José de San Martin, com o qual retornou e derrotou os espanhóis em Chabuco, em fevereiro de 1817. Foi feito regente supremo do Chile no mesmo mês e proclamou a independência chilena em 1818. Dominando como um ditador virtual, O’Higgins tentou libelarizar a sociedade chilena afastado da Igreja Católica, tolerante aos protestantes e odiado pela aristocracia por tentar abolir leis que protegiam seus interesses. Em 1823, renunciou ao governo, após a revolta do exército liderado pelo general Ramon Freire. Passou o resto de sua vida exilado no Peru. Faleceu em 23 de outubro de 1842.


EMEF BRASILIO MACHADO NETO

Brasílio Machado Neto nasceu em São Paulo - SP, no dia 12 de março de 1900, e faleceu no dia 02 de novembro de 1968, na mesma cidade. Descendente de personagens ilustres, era seu pai Alcântara Machado, escritor, jurista e professor de Medicina Legal. Seu avô, barão Brasílio Machado, foi advogado de renome, jurista, tribuno, político e, professor da Faculdade de Direito de São Paulo. Seu bisavô, o brigadeiro Machado de Oliveira, foi governador das províncias do Pará e do Rio Grande do Sul, ocupando outros cargos na alta administração do País, no tempo do Império. A vida de Brasílio Machado Neto foi marcada por intensa atividade de liderança empresarial. Em 1944, assumiu a presidência da Federação do Comércio de São Paulo, instalando a entidade e organizando o comércio sindicalizado. Com o primeiro dos Conselhos Regionais do Senac e do Sesc, instalou e deu rumo aos respectivos serviços no Estado de São Paulo. Em 1952, foi eleito presidente da Confederação Nacional do Comércio. Assumiu, concomitantemente, a presidência dos Conselhos Nacionais do Senac e do Sesc. Em 1960, foi reconduzido à presidência da Federação do Comércio de São Paulo e dos Conselhos Regionais do Senac e do Sesc, sendo reeleito nos períodos subseqüentes, até a sua morte. Foi eleito deputado estadual em 1946 e deputado federal, de 1954 a 1962. Representou o comércio, as entidades de que fazia parte e o próprio governo brasileiro em numerosas reuniões internacionais, de caráter econômico e social. Foi presidente da Secção Brasileira do Conselho Interamericano do Comércio e Produção e vice-presidente internacional da Comissão Executiva desse mesmo conselho; e membro empregador adjunto do Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho, em Genebra, Suíça. Machado Neto também exerceu o cargo de primeiro vice-presidente nacional da Legião Brasileira de Assistência (LBA) e presidente e secretário da entidade em São Paulo.


EMEF BRASIL JAPAO

Considerando a valiosa contribuição dos japoneses radicados no Brasil para o nosso desenvolvimento, em diversos setores da vida nacional, particularmente na agricultura; Considerando o expressivo significado da visita de suas Altezas os Príncipes Akihito e Michiko ao Brasil, realçando a integração japonesa na comunidade brasileira; considerando o proposito comum de estritar e ampliar as relações de amizade e intercâmbio entre o Brasil e o Japão.


EMEF DEP CAIO SERGIO POMPEU DE TOLEDO

Caio Sérgio Pompeu de Toledo, filho de Diderot Pompeu de Toledo e Suzana Abreu Sampaio de Toledo, nasceu em 3 de maio de 1943, em São Paulo (SP). Estudou no Colégio Rio Branco. Depois, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, formando-se advogado. Nessa época, já demonstrava sua capacidade de liderança, tendo ocupado inclusive o cargo de Presidente do Partido de Representação Acadêmica (Diretório Acadêmico XI de Agosto), da citada Faculdade. Complementando seus estudos, freqüentou, também, o curso de Economia, Sociologia e Política da Universidade de Harvard, nos EUA, em 1965. Destacou-se na área política, tendo integrado o diretório da Arena, em São Paulo, como representante estudantil. Foi coordenador dos cursos de Informação Política do Departamento de Juventude e Diretor do Instituto de Formação e Estudos Políticos do partido, pelo qual, em 1968, foi eleito vereador. Em 1970, foi eleito deputado estadual e, em 1978, deputado federal. Em 1975, participou ativamente da conhecida Arena de Vanguarda, que se caracterizou como movimento de dissidência. Foi também secretário municipal de Esportes, ocasião em que idealizou e implantou diversas campanhas, entre elas, Adote um Atleta, Ruas de Lazer, Passeio a Pé, Passeio Ciclístico e Bandas de Música, que voltaram a ocupar os coretos e praças. Além disso, implantou o centro Poliesportivo do Ibirapuera (Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa Marechal Mário Ary Pires), sendo este um dos mais bem equipados da América Latina. Reconhecendo a eficiência do trabalho de seu secretário, o ex-prefeito Olavo Setúbal dizia Caio Pompeu de Toledo possuía uma imaginação criadora e a capacidade de se movimentar com poucos recursos. Ocupou o cargo de secretário geral do Diretório Estadual, no período 1981/82, tendo também liderado o processo de incorporação do PP ao PMDB, em São Paulo, ao qual veio a se filiar. Em 1982, candidato a deputado federal, pelo PMDB, foi reeleito. Em 1983, ocupou o cargo de secretário de Estado de Esportes e Turismo. Na ocasião, repetiu o sucesso de sua gestão na administração municipal, pela implantação de diversos programas voltados para a juventude e para idosos, merecendo destaque a criação do Clube de Terceira Idade. Em sua administração, conjuntamente com as prefeituras, implantou mais de 300 ginásios de esportes cobertos no Interior. Reabilitou os tradicionais Jogos Abertos do Interior e instituiu Joguinhos Abertos, destinados às categorias mirim, infantil e juvenil. Incentivou a criação dos parques turísticos nos municípios ribeirinhos das represas das hidrelétricas, localizadas no Rio Tietê, tendo sido o responsável pelo Projeto Futuro, destinado ao tratamento especializado de atletas em São Paulo. no Jardim Zoológico de São Paulo, construiu um anfiteatro para 300 pessoas, onde são realizadas exposições das mais diversas espécies. Criou os Centros de Zoonose e de Inseminação Artificial e organizou uma biblioteca especializada, com mais de 3 mil volumes. Foi idealizador da criação de Albergues da Juventude, instalados em diversas localidades. Restaurou a casa de Afonso Sardinha, construção bastante antiga, situada no Pico do Jaraguá, a fim de instalar um dos albergues. Ele também era poeta e editou dois livros: Eis um Problema (l968) e Têmpora (1974). Antes de falecer, aos 51 anos, no dia 4 de junho de 1994, em São Paulo, Caio Pompeu de Toledo exerceu o cargo de professor das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), onde lecionava as matérias de Estudo dos Problemas Brasileiros e Direito Internacional.


EMEF VISC DE CAIRU

No silêncio da sala, só se ouviu o rabiscar da pena de pato desenhando uma assinatura. Mas, no olhar, na expectativa de todos, podia-se perceber que alguma coisa muito importante estava acontecendo. Em um canto escondido, pela pequena estatura, um homem calvo e encurvado, com cara de bravo, parecia torcer para que tudo acabasse logo. A primeira cláusula do decreto, deixava bem claro o que desejava José da Silva Lisboa: - Que sejam admissíveis, nas alfândegas do Brasil, todo e qualquer gênero, fazendas e mercadorias, transportadas em navios estrangeiros, das potências que se conservam em paz e harmonia com a minha real coroa, ou em navios dos meus vassalos, pagando por entrada 24%. Esta porcentagem era o imposto estabelecido para as importações. Mais adiante, continuava a Carta Régia : - Quem, não só os vassalos, mas também os súditos estrangeiros, possam exportar para os portos que bem lhes parecer, a benefício do comércio e agricultura, que tanto desejo promover, todos e quaisquer gêneros e produções coloniais. O homem que a história conheceria como visconde de Cairu, chamava-se José da Silva Lisboa, possuia três irmãos: Daniel, Baltazar, e Paulino. Daniel ocupou o cargo de padre capelão do Convento da Lapa, por volta de 1822. Baltazar, formou-se com a ajuda de Cairu, destacando-se, mais tarde, como naturalista e jurista, chegando ao Conselho do Império. Por sua vez, de Paulino, a glória foi o filho João, que se notabilizou pela valentia, demonstrada nas guerras do Prata, entre o Brasil e as ex-colônias espanholas, do sul do Continente. Quanto a José, com apenas 8 anos de idade estudou Filosofia, Gramática Latina e ainda aprendeu a tocar piano. Aos 18 anos, foi convidado a lecionar na Universidade de Coimbra, em Portugal. Em 1779, aos 23 anos, José voltou para o Brasil, passando a trabalhar na alfândega até a vinda da família real portuguesa. Cairu só conheceu uma mulher, Ana Benedita de Figueiredo, com a qual teve 14 filhos. Nasceu na Bahia, em 16 de julho de 1756, e morreu no Rio de Janeiro, em 20 de agosto de 1835. Estudou ainda Hebraico e Grego, de cujas cadeiras tornou-se lente substituto. Voltou para o Brasil, designado para a cátedra de Filosofia Moral, na Bahia, devendo-se a ele a criação da cadeira de Língua Grega. Estudante incansável e patriota, cuja maior preocupação era o progresso do Brasil, visconde de Cairu foi um homem que não se envaideceu com conquistas pessoais, usando-as apenas para conseguir os objetivos.


EMEF MIN CALOGERAS

João Pandiá Calógeras nasceu no Rio de Janeiro, no dia 19 de junho de 1870. Como deputado federal, pelo Estado de Minas Gerais, fez aprovar uma lei que estabelecia a divisão da propriedade de Minas, do solo e subsolo, assegurando a desapropriação para o aproveitamento das lavras; chamava-se Lei Calógeras. Baseavase num estudo intitulado As Minas do Brasil e sua Legislação. João Pandiá Calógeras era engenheiro, geólogo e sociólogo. Era dotado de um grau de inteligência sensivelmente frio e penetrante. Foi um profundo estudioso da Geologia e da Agricultura, tendo proferido, inclusive, várias palestras no Exterior. Exerceu cargos políticos, dentre os quais o de ministro da Agricultura, Comércio e Indústria ( 1914 ) e da Fazenda (1916) no governo de Venceslau Braz ( 1918). Calógeras foi, também, o único civil a ocupar, em caráter efetivo, o Ministério da Guerra e da Marinha, o que ocorreu no governo de Epitácio Pessoa (1919 - 1922), provocando grande polêmica. Representou o Brasil em missões diplomáticas e fez parte da delegação brasileira durante a Conferência de Versalhes. Retirou-se da política, dedicando-se à História. Escreveu, entre outros livros: Política Exterior do Brasil (em três volumes, em 1927, 1928 e 1938) e Formação Histórica do Brasil, em 1930. Publicou também Problemas da Administração; Política Comercial do Império; O Marquês de Barbacena; Conceito Cristão do Trabalho. Foi o único civil a ocupar o Ministério da Guerra e da Marinha tributária em Minas Gerais. Morreu na qualidade de constituinte representante de Minas Gerais, em 21 de abril de 1934, no Rio de Janeiro.


EMEF PREF CAMPOS SALLES

Manuel Ferraz de Campos Salles nasceu em 15 de fevereiro de 1841, em Campinas (SP), filho de Francisco Manuel de Freitas e de Ana de Campos Ferraz. Concluiu o curso primário em Campinas e o de Humanidades no Colégio Vicente Manuel de Freitas, na Capital. Em 1859, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, no Largo São Francisco, diplomando-se em 1863. ,então, para Campinas, a fim de exercer a advocacia. Em 1865, casou-se com sua prima, Ana Gabriela de Campos, com quem teve 7 filhos. Elegeu-se deputado provincial em 1867 pelo Partido Liberal de São Paulo e, juntamente com Jorge Miranda, apresentou à Câmara projeto de reforma na instrução, pelo qual foi seriamente criticado. Isso fez com que se filiasse ao Partido Radical, pelo qual se elegeu vereador por Campinas. Em 1881, já no Partido Republicano, elegeu-se para Câmara Provincial de São Paulo. Proclamada a República, Campos Salles foi ministro da Justiça do Governo Provisório. Sua opção política e administrativa teve destaque na construção do regime republicano. Entre seus feitos, estão a instituição do casamento civil e a abolição do sistema de gales (acorrentamento) para os prisioneiros. A 19 de outubro de 1897, o Partido pela Convenção indicou Campos Salles como candidato à presidência, tendo sido eleito a 1º de março de 1898. Assumindo seu governo, Campos Salles foi à Europa, onde tratou de conseguir a colaboração de grandes banqueiros. Depois, por meio de economias severas e aumento de imposto de consumo, conseguiu equilibrar a receita com a despesa nos orçamentos. No seu governo, criou-se o Instituto de Manguinhos com a função de fabricar vacinas contra febre bubônica. Para dirigi-lo foi chamado o sanitarista Osvaldo Cruz. Brilhante de inteligência, culto e digno, deixou Campos Salles a Presidência da República com suas finanças saneadas, possiblitando ao sucessor, Francisco de Paula Rodrigues Alves, as realizações de seu governo. Faleceu no Guarujá (SP), em 1913.


EMEF CANDIDO PORTINARI

Cândido Portinari nasceu em Brodósqui (SP), no dia 29 de dezembro de 1903. Era filho de Giovan Battista Portinari e Domenica di Bassaro Portinari. Em 1918, matriculou-se na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro. Três anos depois, teve sua primeira tela vendida: Baile na Roça. Em 1922, expôs no Salão da Escola de Belas Artes e, no ano seguinte, recebeu a medalha de bronze no Salão da Escola. Ao retratar o poeta Olegário Mariano, ganhou como prêmio uma viagem ao Exterior, em 1928. Visitou a Itália e estabeleceu-se em Paris, França. Casou-se, então, com Maria Martinelli. De volta ao Rio de Janeiro, em 1930, começou seu período criativo. Em 1931, recebeu convite de Lúcio Costa, diretor da Academia Nacional de Belas Artes, a participar do Salão. Em 1932, teve uma exposição individual no Palace Hotel, no Rio de Janeiro. Em 1935, Portinari deu início a sua fase marrom, cujos temas foram trabalho de campo e reminiscências infantis. O Brasil e o mundo passaram a reconhecer cada vez mais sua capacidade de artista. O Museu de Arte Moderna de Nova York adquiriu sua tela O Morro (1938); criou três painéis para o pavilhão brasileiro na Feira Mundial de Nova York. Nasceu o filho João Cândido (1939); expôs individualmente no Museu de Arte Moderna de Nova York (1940); foi convidado para pintar os afrescos da Biblioteca do Congresso, em Washington (EUA) (1942); durante uma exposição sua em Paris, o Museu de Arte Moderna de Paris adquiriu uma bela da série Retirantes e ele recebeu a Legião de Honra do Governo Francês (1946); pintou o painel A Primeira Missa no Brasil para o Banco Boa Vista, no Rio de Janeiro, e Tiradentes para o Colégio de Cataguases, em Minas Gerais (1947); representou o Brasil na Bienal de Veneza (1950); começou o estudo para os painéis Guerra e Paz, terminados em 1956 (1952); pintou a Via-Crucis para a Igreja de Batatais. Portinari ainda expôs em sala especial da III Bienal de São Paulo (1953); expôs em Telavive e Haifa, em Israel, onde pintou vários aspectos da vida do povo israelense; foram inaugurados os painéis Guerra e Paz, na ONU. Recebeu o Prêmio Guggenheim, em Nova York. Expôs em Paris e Munique (1956); expôs os desenhos sobre Israel em Bolonha, Lima, e Buenos Aires; recebeu o prêmio Ciudad de Mexico, na Primeira Bienal Interamericana; participou da exposição 50 Anos de Arte Moderna, em Bruxelas (1958); expôs em Praga, Tchecoslováquia. Nasceu, no Rio de Janeiro, sua neta Denise (1960). Cândido Portinari faleceu no dia 6 de fevereiro de 1962, no Rio de Janeiro, com 59 anos de idade.


EMEF CAPISTRANO DE ABREU

João Capistrano de Abreu, natural de Maranguape (CE), nasceu no dia 23 de outubro de 1853. Seus primeiros estudos foram feitos em sua cidade natal e no ginásio da capital cearense, Fortaleza. Matriculado no seminário episcopal, foi expulso por insubordinação. De volta à Maranguape, foi iniciado no trabalho agrícola, exercido por toda a família. Mas não se adaptou e, em 1869, embarcou para Recife, a fim de concluir o curso preparatório e ingressar na Faculdade de Direito. Interessando-se mais pela História e pela Literatura, vê-se reprovado nos exames vestibulares, tendo de retornar a Maranguape, para ajudar a família. Após alguns meses de trabalho na lavoura, voltou a Fortaleza, onde se aproximou dos intelectuais da época. Assim, iniciou sua atividade jornalística. Em 1875, depois de conviver com Tobias Barreto e Silvio Romero, em Recife (PE), e de participar ativamente na chamada Academia Francesa, no Ceará, transferiu-se para o Rio de Janeiro (RJ). Passou a colaborar em O Globo e, depois, em A Gazeta de Notícias, estabelecendo ainda relações com importantes figuras literárias da corte. Em 1879, entrou para a Biblioteca Nacional, que se converteu em seu local de trabalho e pesquisa. Foi professor de Geografia e História do Brasil do Colégio Pedro II, sendo nomeado por concurso, em que apresentou tese sobre o Descobrimento do Brasil e o Desenvolvimento no Século XVI (1883). Foi eleito membro do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro, em 1887. Ninguém, como ele, foi provido por um senso histórico e erudição tão notáveis para escrever, depois de Southey e de Varnhagem. Muito citada é a frase em que diz que : “Nossa história não poderia ser escrita antes de se escrever a história da Companhia de Jesus no Brasil”. Capistrano ocupou-se sobretudo de pesquisas sobre o século do Descobrimento, acerca do qual tratou nas seguintes obras: O Descobrimento do Brasil, Capítulos de Histórias Coloniais, Caminhos Antigos e Povoamento do Brasil. Esta especialização não o impediu de estudar e meditar sobre o conjunto de nossa história, ao qual lhe parecia, à luz da Sociologia, um grande facho luminoso, como um todo corrente e solitário. Pode-se até mesmo chegar a afirmar que essa mesma visão panorâmica relativa à evolução de nossa história literária, a qual chegou mesmo a se traçar em algumas páginas dos materiais e informações para a História e Geografia do Brasil, vem a ser dotado de um sumário extremamente luminoso. Notáveis ainda são os estudos que deixou sobre costumes e línguas dos índios Lacairis e Caxinauas, aprendendo a língua destes com a convivência de dois silvícolas trazidos da Amazônia e por ele instalados em sua própria casa. Tais pesquisas sobre os índios estão compreendidas no livro Gramática Texto e Vocabulário Caxinauás. A orientação histórica de Capistrano de Abreu revelou-se fecunda, na influência que se exerceu sobre estudiosos de épocas posteriores. Capistrano de Abreu foi casado com Maria José de Castro Fonseca, filha da escritora Adélia Josefina de Castro Fonseca. Faleceu no dia 13 de Agosto de 1927, aos 74 anos, no Rio de Janeiro.


EMEF CARLOS AUGUSTO DE QUEIROZ ROCHA

Professor e cientista social, Carlos Augusto de Queiroz Rocha foi, antes de tudo, um poeta que dedicou sua inteligência e sensibilidade à emancipação de um povo. Nasceu no dia 30 de outubro de 1951, em São Paulo (SP). O professor Guto, como o chamavam seus alunos, amigos e parentes, era filho de Dulcina Queiroz Rocha e de Martim Francisco de Queiroz Rocha. Em 1964, ingressou no curso ginasial do Colégio Estadual Dr. Ministro Costa Manso, permanecendo até a conclusão do 2º. Grau, em 1970. Nessa escola viveu os dias agitados de 1964 e, cedo, revelou sua indignação com os rumos que a vida política brasileira viria a conhecer sob o regime da ditadura militar implantada no Brasil. Extrovertido, alegre e sempre solidário, Carlos Augusto era querido por todos que se uniam na luta pelo fim do regime militar. Neste período, embora fosse ainda secundarista, participava das reuniões com inúmeros universitários, mostrando segurança e firmeza na apresentação de seus pontos de vista. Participou das lutas estudantis de 1968. Não demorou para transformar aquilo que poderia ser apenas um entusiasmo juvenil, ganhando contornos de opinião solidamente formados. Carlos Augusto, talvez já soubesse, era um poeta e, para homens dotados dessa sensibilidade e vocacionados para o gozo da vida em liberdade, os tempos negros que se abateriam com a edição do Ato Institucional nº 5 foram muito tristes. Carlos Augusto foi preso em 18 de julho de 1969, espancado e torturado. Esse episódio serviu, no entanto, para revelar aos seus valores, o lado da bravura e da coragem que se escondiam atrás de sua figura loira, amável e frágil. Impiedosamente interrogado para delatar seus amigos, não cedeu e conquistou ainda mais o respeito e admiração daqueles jovens que haviam feito das lutas pela liberdade em nosso país a razão de suas vidas. Concluiu em 1977 o curso de Ciências Políticas e Sociais na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Em 1978, ingressou no curso de mestrado em Ciências Políticas na Universidade de São Paulo. Sua antiga paixão política era agora realizada, pela determinada pesquisa, tendo ele sido orientado pela professora Maria do Carmo Campelo de Souza, sobre o Partido Socialista Brasileiro, no período compreendido entre 1945 e 1966. Nessa ocasião, era monitor do curso de Especialização e Participação Popular, como também de Movimentos Sociais e Urbanos, na Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP). Seu bom desempenho neste curso de aperfeiçoamento garantiu-lhe um convite da PUC para lecionar Métodos e Técnicas de Pesquisa, durante os anos de 1978 e 1979. Com a abertura política e a anistia, decide-se por abraçar o magistério na rede estadual de ensino, passando a ministrar aulas no município de São Sebastião. Nesse período, também colaborou com a apreciação e a revisão para as editoras Moderna e Brasiliense. Em 1989, passou a integrar o quadro do subprograma Waimiri-Atroari, em um convênio Funai/Eletronorte, em aldeia do Amazonas, ensinando e alfabetizando essa população em sua própria língua. Carlos Augusto deixou uma contribuição de relevante valor. Compôs uma equipe para a elaboração de um dicionário bilingüe Português/Waimiri-Atroari. Essa mesma equipe reuniu e publicou um livro de histórias e mitologia daquele povo, além de um manual de saúde com um método de aprendizagem básico no idioma Waimiri/Atroari. Foi na densa Floresta Amazônica, onde encontrava-se com sua aura, clara de incomensurável honestidade, dedicada à preservação da cultura daqueles povos, ameaçados de extinção, que sua saúde fragiliza-se, até levá-lo à morte, no dia 6 de outubro de 1991. Sua obra literária é composta de poemas e contos, sendo a nós legada em forma de cadernos, nos quais destilava toda a sua sensibilidade. Poeta de talento e comprometido com seu tempo, sua obra apresenta real valor literário.


EMEF CARLOS CHAGAS

O cientista Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas nasceu em Oliveiras (MG), em 9 de julho de 1879. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1903, embora um ano antes já trabalhasse no Instituto Oswaldo Cruz, o qual viria a chefiar a partir de 1917, dando continuidade à obra daquele cientista. Combateu a malária em Santos (SP) e elaborou a teoria da transmissão desta doença por mosquitos, preconizando a aplicação de inseticidas na sua erradicação. Em 1909, Carlos Chagas descobriu o agente transmissor de uma doença endêmica do interior do Brasil, ao qual denominou Tripanosoma cruzi, em homenagem à Oswaldo Cruz. A moléstia ocasionada por ele passou a ser conhecida como doença de Chagas. A descoberta de Carlos Chagas veio abrir caminho para a erradicação desta doença, pelo combate ao barbeiro, inseto veiculador do Tripanosoma. O cientista levantou que o barbeiro oculta-se nas choupanas, casebres e casas de madeira nas regiões rurais, nas frestas dos telhados e das paredes; à noite sai de seu esconderijo e pica as pessoas adormecidas, sobretudo nas regiões de pele mais fina como pálpebras, pescoço, dorso das mãos e braços, contaminando-as. O trabalho de saneamento, então, deveria ser feito por meio da aplicação de inseticidas, higiene e orientação ao pessoal e, no caso de contaminação, seria necessário um tratamento médico intensivo. A contribuição de Carlos Chagas foi reconhecida em todos os meios científicos do mundo. Criou-se para ele um lugar especial na Academia Nacional de Medicina. Em 1912, recebeu o prêmio Shaudinn, concedido ao melhor estudo sôbre Protozoologia e Microbiologia. Foi agraciado também com o prêmio Kummel, conferido pela Universidade de Hamburgo, e títulos de Magister Honoris Causa das Universidades de Paris e Harvard. Veio a falecer no Rio de Janeiro, a 8 de novembro de 1934, deixando, além de seus trabalhos no campo da Medicina, algumas obras científicas de inestimável valor: Estudos Hematológicos do Impaludismo, hematologia do Impaludismo, Profilaxia Antipalúdica, Nova Espécie de aenorynchus, Nova Espécie Mórbida do Homem produzida por um Tripanosoma, Classificação e Descrição de Diversas Espécies de Anofelinos e Culicídios, Descrição de uma Nova Moléstia Humana Transmitida pelo Barbeiro e Patogenia da Tripanosomíase Americana.


EMEF PROF CARLOS CORREA MASCARO

Carlos Corrêa Mascaro, filho de Ambrósio Mascaro e Etelvina Correa Mascaro, nasceu em Casa Branca (SP), em 15 de janeiro de 1911. Foi casado com Maria de Lourdes Alkmim Mascaro. Formou-se Professor Primário na Escola Normal de Casa Branca em 1930. Na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, licenciou-se em Filosofia, em 1937; tornou-se professor secundário em 1951, doutorou-se em Educação, em 1957, e tornou-se livre docente da cadeira de Administração Escolar, em 1959. Fez os cursos de Orientação Educacional no Departamento de Educação, em 1946, e de Administração Pública Municipal na Escola de Sociologia e Política de São Paulo, em 1950. Sua atuação como professor teve início, como substituto efetivo da Escola de Aplicação da Escola Normal de Casa Branca, e substituto de professor da escola masculina, urbana do bairro da Estação, em Casa Branca, professor primário do Grupo Escolar de São Bernardino de Campos em 1932. Em 1933 foi secretário de Delegacia Regional de Ensino em Santa Cruz do Rio Pardo (SP) e em 1934 foi professor primário do Grupo Escolar de Mirassol. O ensino secundário e normal teve a sua contribuição de 1937 a 1956, em escolas de diversos municípios, desempenhando as mais variadas funções dentro do magistério. Na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da USP, foi assistente extranumerário, assistente substituto e assistente da cadeira de Administração Escolar e Educação Comparada. Na Educação, a atuação de Carlos Corrêa Mascaro foi marcada pelos diversos cargos e funções que exerceu nas redes estadual, federal e particular, pelos congressos de que participou, pelas conferências e palestras proferidas, pelos trabalhos publicados e pela colaboração prestada em jornais e revistas.


EMEF CARLOS DE ANDRADE RIZZINI

Carlos de Andrade Rizzini nasceu em Taubaté (SP), no dia 25 de novembro de 1898. No decorrer de sua vida, veio a exercer várias funções, tais como diretor do Serviço de Difusão da Rádio Educativa do MEC, secretário de Educação e Cultura do Município de São Paulo, diretor dos Diários e Emissoras Associados, vice-presidente da Organização Vitor Costa, diretor do Jornal do Comércio e do Diário de Notícias, do Rio de Janeiro, e do Ultima Hora, de São Paulo. Como escritor, publicou vários livros, entre eles, Hipólito da Costa, O Correio Brasileiro e O Jornal e a Tipografia do Brasil. Aos 21 anos, depois de concluir os estudos no Colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro, iniciou sua carreira jornalística em O Jornal, como repórter, cursando ao mesmo tempo a Faculdade de Direito. Destacado como repórter da Estrada de Ferro, apanhava notas na diretoria e sessões da Central do Brasil, sobre pessoas importantes que partiam e chegavam. Em 1920, Rizzini passou a lecionar de História e Geografia no Ginásio Metropolitano do Colégio Silvio Leite e Liceu Francês, depois de haver feito traduções da língua inglesa e francesa para o jornal. Em 1921, aos 23 anos, já ocupava o cargo de diretor de redação do jornal. Em 1923, vai para Petrópolis, onde dirigiu A Tribuna local, fundando, depois, o Jornal de Petrópolis. Além de seu trabalho jornalístico, Rizzini também advogou e foi delegado de polícia. Na política, foi eleito deputado estadual, de 1927 até 1930, acumulando a função de vereador de Petrópolis (RJ), tendo sido eleito vice-presidente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Em 1930, iniciou sua atividade no jornalismo do Rio de Janeiro, como secretário do Diário da Noite, passando pela direção de O Jornal e da Rádio Tupi. Foi homem de confiança de Assis Chateaubriand, dirigindo as Empresas Associadas do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, entre 1940 e 1955. Foi membro diretor do serviço de Rádio Difusão Educativa do MEC e presidente do Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Estado de São Paulo, nas gestões de 1943 a 1945 e de 1952 a 1953. Em 1943, foi eleito presidente do Clube de Diretores de Jornais de São Paulo, cargo exercido até 1965. Na gestão do prefeito Prestes Maia, ocupou o cargo de secretário municipal da Educação. Também, ocupou a direção da Escola de Jornalismo Casper Líbero, em 1962. Como escritor, publicou vários livros e foi empossado em 29 de janeiro de 1965, na Academia Paulista de Letras, anteriormente ocupada por Spencer Van Press. Seus amigos diziam que era um homem culto, sem afetação, modesto e fraternal. Diziam, também, ser muito fácil encontrá-lo: sempre na redação do jornal ou em uma livraria. Rizzini faleceu em 19 de julho de 1972, em Tremembé (SP).


EMEF PROF CARLOS PASQUALE

Carlos Pasqualle nasceu em 9 de outubro de 1906, em Piracicaba (SP). Quarto filho dos oito do casal Luiz Paqualle e Adelaide Zanotta Pasqualle, família de classe média, que mudou-se para a Capital, Carlos iniciou seus estudos no Grupo Escolar da Consolação e cursou o secundário no ginásio do Estado do Parque Dom Pedro II. Sem condições financeiras para compras de livros, era assíduo frequentador das poucas bibliotecas existentes na cidade, com a finalidade de sanar suas dúvidas. Para satisfazer o sonho de seu pai, começou a estudar Medicina. Seu projeto pessoal, porém, não coincidia com o do pai. Assim, iniciou as atividades ligadas ao ensino bastante jovem. Ainda como estudante de Medicina, lecionou Química e Ciências Físicas e Biológicas nos Ginásios do Estado, de São Bento (1929), Oswaldo Cruz (1929-1931) e Paulistano (1931-1942). Deste último, foi fundador em 1932 com seus irmãos. Atuou como professor e diretor. E sob a sua enérgica e competente direção, tornou o Paulistano uma das melhores escolas do ensino médio particular do Estado de São Paulo. Desistiu da Medicina no dia da colação de grau, para abraçar definitivamente a Educação, propósito ao qual se dedicou até o último momento da vida. Somente durante a Revolução de 1932 é que atuou na Medicina. Homem que conseguiu reunir sem conflitos a doçura da criança, o espírito brincalhão e irônico com que acostumava tratar as coisas sérias, sobretudo as que lhe diziam respeito, o executivo, o homem de ação, a criatura de brilhante inteligência e de incomum sensibilidade, mesmo sem ser político, Pasqualle participou efetivamente dos Conselhos Estadual e Federal de Educação e da Secretaria de Estado da Educação, com o objetivo de promover o acesso de todos os brasileiros à Educação. Com sua esposa, Elza Pasqualle, teve duas filhas. Faleceu n dia 27 de agosto de1970, em São Paulo.


EMEF PROFA CAROLINA RENNO RIBEIRO DE OLIVEIRA

Carolina Rennó Ribeiro de Oliveira nasceu no dia 19 de novembro de 1902, em Paraisópolis (MG), vindo a falecer no dia 20 de novembro de 1975 em São Paulo (SP). Filha de Joaquim Ribeiro e de Dona Anna Joaquina Rennó, fez o curso primário no Grupo Escolar Coronel Ribeiro da Luz, em São Bento de Sapucaí. Ao final do curso, manifestou o desejo de ser professora, idéia esta repelida por seu pai, sob a alegação de que não havia necessidade de que ela estudasse. Apesar disso, lutou por seus ideais. Na data de seu aniversário, propôs ao pai renunciar a qualquer herança que lhe viesse caber, caso não obtivesse o consentimento dele para a continuação de seus estudos. Dessa maneira, o pai não teve como negar. Iniciou, então, o curso de formação para professores, na Escola Normal do Colégio das Irmãs da Providência, em Itajubá (MG), concluindo-o na Escola Normal de Santa Rita do Sapucaí (MG). Após sua formatura, casou-se com José de Oliveira Filho, transferindo-se para São Paulo. Iniciou sua carreira em uma escola recém-criada na periferia da Capital. Posteriormente, aceitou convites para reger o curso primário, anexo à Academia Comercial de São Paulo, e o dirigiu aproximadamente por 15 anos. Fundou depois o Curso 9 de Julho, que oferecia cursos primários e preparatórios para a admissão aos colégios oficiais de São Paulo. Para melhorar o aproveitamento dos alunos, criou um método didático próprio, que consistia na elaboração de apostilas em forma de questionários. Os resultados foram tão bons que seus colegas passaram a adotá-lo, com inteiro êxito. Com isto, criou-se a necessidade de serem as apostilas transformadas em livros, os quais passaram a ser comercializados nas livrarias de São Paulo e do País. A essa altura, devido à grande aceitação de seus livros, fundou, juntamente com o marido, a Editora Mestre, que passou a editar e distribuir suas obras. Para a elaboração de seus livros e objetivando uma constante atualização, realizava pesquisas, não só no Brasil, como também nos países da Europa. Proferiu palestras e conferências, dedicadas a professores e autoridades de ensino, em quase todos os Estados do Brasil. Dentre seus trabalhos, destaca-se a 1ª Nomenclatura da Gramática Portuguesa. Sem nunca ter tido a pretensão de ser escritora, porém, instada pelos colegas e próprios alunos, trilhou uma brilhante carreira de escritora didática, colaborando com o trabalho dos mestres, como também auxiliando os alunos. Após seu falecimento, recebeu significativas homenagens: a Prefeitura de São Bernardo do Campo (SP) deu a uma das praças da cidade o seu nome. A Prefeitura do Município de São Paulo a homenageou duplamente, dando seu nome a uma rua do bairro do Tatuapé e a uma escola de ensino de 1º Grau.


EMEF CASSIANO RICARDO

Cassiano Ricardo Leite, poeta, ensaísta e jornalista, nasceu no dia 24 de julho de 1894, em São José dos Campos (SP). Os pais, Francisco Leite Machado e Minervina Ricardo Leite, modestos lavradores, possuíam em São José dos Campos uma pequena fazenda. Foi nela que o escritor passou a maior parte de sua infância. Aos nove anos, começou a escrever seus primeiros versos, por influência da mãe, que fazia poesias, e de um tio materno, Manuel Ricardo Júnior, também autor de poemas. Aos dez anos, aluno do curso primário, já queria ser poeta e jornalista, escrevendo uma pequena obra de nome Os Periquitos. O pai tinha uma percepção nítida de sua vocação e chegou a custear um jornalzinho de nome O Iris, que publicou aos doze anos, com dois coleguinhas do Grupo Escolar Olímpio Catão. Era o jornalzinho composto pelo próprio Cassiano Ricardo, na oficina de A Tribuna, folha de propriedade do pai. Nesse período, suas leituras eram naturalmente escassas, devido à idade, mas começou a ganhar fama de menino precoce, cuja inteligência assustava os parentes que prognosticavam o futuro escritor nos seus garranchos infantis. Terminado o primário, matriculou-se no Ginásio Nogueira da Gama, em Jacareí (SP). Gostava de línguas, tendo mesmo estudado o esperanto, e chegado a ser não só professor aprobita deke, como também tradutor de vários poemas nossos para aquele idioma. Seu pai, tendo gasto tudo o que possuia em política, mudou-se com a família para a Capital, indo residir na Rua Tanguá. Ele, então, ingressou na faculdade, tendo sido um aluno exemplar, como também sido laureado duas vezes como o melhor da turma no primeiro e no terceiro anos, neste último com o prêmio Azevedo Marques. Concluiu o curso de Direito pela antiga Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), e, em seguida regressou a São Paulo, onde se estabeleceu com um escritório de advocacia no Largo da Sé. Instigado por Artur Caetano, seu cunhado, mudou-se para o Rio Grande do Sul, indo advogar numa inicialmente em Passo Fundo e depois em Vacaria, já que sua experiência em São Paulo não trouxe bons frutos. Casou-se com Jacy Gomide Ricardo, em 1939 (foi seu segundo casamento, já que enviuvara alguns anos antes), autora de Canto Chorando, Atirei um Limão Verde e de outros livros de feição sertaneja e popular. Dizia Jacy que Cassiano Ricardo parecia retraído, fechado, mas, na realidade, não o era. Tinha uma compreensão espantosa e uma bondade sem limites. Não condenava ninguém e, embora não fosse católico praticante, admirava a fé da esposa. Praticando uma poesia tão distante de seus pobres versos caipiras, respeitava os dela. Cassiano Ricardo tinha pavor ao fardão da Academia. Vesti-la era o seu maior suplício. Tiveram três filhos. Posteriormente, casou-se com Lourdes Fonseca Ricardo, jornalista, pós-graduada em Sociologia e Política, a qual era na intimidade a sua Luda - Eurídice - Rosamusa, que lhe assistiu até os últimos momentos. A poesia de Cassiano Ricardo abrange quatro fases, muito bem caracterizadas: a lírico-parnasiana; a nacionalista-modernista; a ontológica e a planetária. Cassiano Ricardo passou praticamente todo o ano de 1973 adoentado, até falecer no dia 14 de janeiro de 1974, no Rio de Janeiro, no Hospital dos Servidores, onde estava internado havia dez dias. Foi sepultado à tarde, conforme seu desejo expresso, no Mausoléu dos imortais, da Academia Brasileira de Letras.


EMEF CASTRO ALVES

Antônio de Castro Alves nasceu em 17 de março de 1847, na cidade de Muritiba (BA), e faleceu em 6 de julho de1871, em Salvador (BA). Poeta brasileiro, é considerado a maior figura da terceira geração romântica. Com Gonçalves Dias, divide as honras de supremo representante do Romantismo brasileiro. Ingressando na Faculdade de Direito do Recife (PE), granjeou imensa popularidade, graças aos seus dotes de poeta e orador, sempre a serviço da causa abolicionista, que lhe inspirou alguns dos mais conhecidos poemas, Os Escravos (publicação póstuma - 1883). Ainda em Recife, fez amizade com Tobias Barreto, com quem depois polemizou. Em 1866, iniciou ligação amorosa com a atriz Eugênia Câmara, decisiva para a sua poesia e vida. No início de 1868, já doente, transferiu-se para a Faculdade de Direito de São Paulo (SP), onde se tornou amigo de Rui Barbosa. Antes, demorou-se em Salvador, representando sua peça teatral Gonzaga ou a Revolução de Minas (publicação póstuma - 1875). Passou também pelo Rio de Janeiro, onde recebeu elogios dos dois maiores escritores brasileiros na época, José de Alencar e Machado de Assis. Seguiu, enfim, para São Paulo, matriculando-se na Fculdade de Direito, cujo curso abandonou em fins de 1868. Já era poeta celebrado quando ocorreu o rompimento com sua amante. O fato o abateu profundamente. Para esquecer, passou a cultivar o esporte de caça e numa delas, feriu acidentalmente o pé, afinal amputado. Tuberculoso e sob ameaça de gangrena, regressou em 1870 à Bahia, onde apareceu seu único volume de versos publicado em vida. Espumas Flutuantes, obra que o consagrou definitivamente. Mas a doença progrediu, acabando por levá-lo à morte um ano depois, aos 24 anos. Deixava esparsa a maioria de sua obra e inconclusa a que pretendera ser a mais audaciosa empresa de seu gênio poético, o poema Os Escravos, conjunto de composições que tinha como núcleo temático o problema da escravidão.


EMEF DQ DE CAXIAS

Luis Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias, nasceu em Taquaraçu (RJ), no dia 25 de agosto de 1803. Ingressou na carreira miliar em1808, com apenas 5 anos, como cadete, por decreto especial do príncipe regente, no 1º Regimento de Infantaria de Linha, cujo comandante era o seu avô, o brigadeiro José Joaquim de Lima e Silva, que o criara junto à tropa. Em 1918, matiriculou-se na Academia Real Militar e foi promovido a alferes. Pouco depois, foi designado para a 5ª Companhia de Fuzileiros de Guarnição da Corte. Após concluir a academia, já tenente, foi nomeado ajudante do 1º Batalhão de Fuzileiros. Foi promovido a capitão e, depois a major, sendo nomeado, em 1928, cavaleiro da Ordem da Rosa, após a Campanha da Cisplatina (contra argentinos e uruguaios), que desejavam separar a província do Império brasileiro. Lima e Silva casou-se no dia 26 de janeiro de 1833, com Ana Luísa Fernandes Viana, filha do desembargador Paulo Fernandes Viana. No dia 2 de fevereiro, foi realizado o casamento oficial pelo padre Pedro Bonderia de Sovea. Dessa união, nasceram três filhos. Em 1837, no dia 12 de setembro, o major Luís Alves de Lima e Silva foi promovido a tenente-coronel, e, logo depois, passou a coronel, sendo nomeado presidente e comandante das Armas da Província do Maranhão, para onde se dirigiu para apaziguar a Balaiada. Em 1841, no dia 18 de julho, ao retornar à corte, foi promovido general e recebeu o título de barão de Caxias. Alcançou o posto de marechal de campo Em 1842, atuando nas revoltas ocorridas em São Paulo e Minas Gerais. Foi nomeado, no dia 24 de setembro, presidente da Província do Rio Grande e comandante do Exército, incumbido de pôr fim à Guerra dos Farrapos (de 1835 a 1845). No dia 1º de Março de 1845, foi firmada a paz entre farroupilhas, e Lima e Silva recebeu o título de conde de Caxias. Em1851, foi feito comandante-chefe do Exército brasileiro para comandar a campanha contra Oribe (Uruguai). Derrotou Rosas (Argentina), em 1852, e foi promovido tenente-general e recebeu o título de marquês. Foi ministro da Guerra de 1855 a 1857, cargo que ocupou novamente em 1861 e 1862. Neste ano, alcançou o último posto da carreira, o de marechal do Exército. Em 1867, um ano após o início da Guerra do Paraguai, recebeu o comando geral dos Exércitos da Tríplice Aliança. Depois de triunfos em Itororá, em 1869, entreou em Assunção, vitorioso. Recebeu o mais alto título de nobreza, concedido a um brasileiro: o de duque. Recebeu também a Medalha Militar. Em 1875, retornou à pasta da Guerra, ficando até 1878, quando, já doente, pediu dispensa do cargo e foi para a Fazenda Santa Mônica (perto de Vassouras), Rio de Janeiro, de propriedade de seu genro, o barão de Santa Mônica. Duque de Caxias faleceu no dia 7 de maio de 1880, aos 77 anos, em Vassouras (RJ). Considerado o maior soldado brasileiro de todos os tempos, cognominado o Pacificador. Em 1962, o decreto nº 51.429, de 13 de março, do Governo Federal, proclamou o duque de Caxias como o Patrono do Exército Brasileiro e a data de seu nascimento passou a ser considerado o Dia do Soldado.


EMEF CECILIA MEIRELES

Cecília Benevides de Carvalho Meirelles nasceu no dia 7 de novembro de 1901, no Rio de Janeiro (RJ), filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles e de Matilde Benevides. Concluiu o curso primário na Escola Estácio de Sá, no ano de 1910, no Rio de Janeiro. Recebeu, na ocasião, medalha de ouro, das mãos de Olavo Bilac. Sete anos depois, diplomou-se professora pela Escola Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro. Publicou, após dois anos, em 1919, sua primeira obra, Espectros. Em 1922, casou-se com o artista plástico português Fernando Correia Dias, de quem teve três filhas: Maria Elvira, Maria Matilde e Maria Fernanda. São da autoria de Cecília Nunca Mais (1923), Poema dos Poemas (1923) e Baladas para El-Rei (1925). Posteriormente a estas obras, publicou Criança, meu Amor (1927), adotada como cartilha escolar. Aderiu ao movimento modernista, integrando o grupo da revista carioca Festa. Em 1929, candidatou-se à cátedra de Literatura da Escola Normal, com a tese O Espírito Vitorioso. Não foi aceita, devido a preconceitos conservadores. Então, em 1930, iniciou sua colaboração no Diário de Notícias, do Rio de Janeiro, onde mantém uma seção diária sobre ensino. Foi também por ela organizada, em 1934, nossa primeira Biblioteca Infantil, no Pavilhão Mourisco, no bairro de Botafogo. Posteriormente, encerrou sua colaboração no Diário de Notícias e fez sua primeira viagem a Portugal. Em 1935, ficou viúva. Foi nomeada professora de Literatura Luso-Brasileira e de Técnica e de Crítica Literárias da universidade do então Distrito Federal. Logo em 1936 e nos dois anos seguintes, colaborou em periódicos: A Manhã e A Nação, ambos do Rio de Janeiro, e Correio Paulistano, de São Paulo. Trabalhou no Departamento de Imprensa e Propaganda, dirigindo a revista Travel in Brazil. Em 1938, seu livro Viagem recebeu o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras, sendo publicado logo no ano seguinte. Em 1939 e 1940, publicou, em capítulos, na revista Ocidente, de Lisboa, Olhinhos de Gato, que correspondem às memórias de infância. No ano de 1940, casou-se com o professor Heitor Grillo. Viajou para o Estados Unidos, ministrando aulas de Cultura e Literatura Brasileira, na Universidade do Texas. A partir de então, sucederam-se diversas viagens: México, Uruguai, Argentina, Açores, França, Bélgica, Holanda, India, Itália, Porto Rico e Israel. Em várias ocasiões, difundiu nossa cultura, em conferências e publicações locais. Publicou, na década de 40, Vaga Música (1942), Mar Absoluto (1945) e Retrato Natural (1949). Em 1951, secretaria o I Congresso Nacional de Folclore, no Rio Grande do Sul, como membro da Comissão Nacional de Folclore. Também, nesse mesmo ano, publicou Amor em Leonoreta. Em seguida, publicou Doze Noturnos de Holanda e O Aeronauta (1952), Canções, e, em edição limitada, Giroflê, Giroflá (1956), Obra Poética, (1958), Metal Rosicler (1960), Poemas Escritos na India (1962), Solombra (1963), Ou Isto ou Aquilo (1964), Romanceiro da Inconfidência (1953). Em 1953, recebeu o título de doutora honoris causa, da Universidade de Délhi, na India (1953). Cecília Meireles faleceu no dia 9 de janeiro de 1964, no Rio de Janeiro. A Academia Brasileira de Letras conferiu-lhe post mortem o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra.


EMEF PROFA CECILIA MORAES DE VASCONCELOS

Cecília Moraes de Vasconcelos nasceu em 11 de novembro de 1938, em São Paulo (SP). Começou como professora primária nas Escolas Agrupadas do Tremembé, onde sempre transmitiu aos colegas e alunos muito de seu espírito livre, jovial e criativo. No início, encontrou inúmeras dificuldades, conseqüentes de sua pouca experiência e da marcante carência afetiva, cultural e econômica, proveniente de muitos de seus alunos. Soube enfrentá-las com firmeza, procurando aperfeiçoar-se através de constantes estudos e troca de experiências com seus colegas, proporcionando assim aos primeiros compreensão, estímulos e apoio de que tanto necessitavam. Preparou-se em Artes Industriais, por intermédio de um curso proporcionado pela Superintendência Municipal de Educação. Em 1968 e 1969, trabalhou nas oficinas do curso pré-vocacional da Escola Municipal Franklin de Moura Campos, em Vila Gustavo e, em 1970 e 1971, na Escola Municipal João Ramos, em Vila Albertina. Foi bastante consciente da importância do curso primário, com opção para o curso pré-vocacional. Terminado esse curso, muitos alunos, devido ao reduzido número de escolas públicas e com curso ginasial e a alta mensalidade das escola particulares, viam-se impossibilitados de continuar seus estudos e, sendo menores e despreparados profissionalmente, arriscavam-se a gastar os seus dias de adolescentes com atividades inúteis e até mesmo prejudiciais. Conhecendo e compreendendo as características da idade pré-pubertária, procurava atender às necessidades dos alunos, dando-lhes a oportunidade de ação e movimento, numa dinâmica organizada de trabalho. Além de participar de reuniões feitas no estabelecimento em que trabalhava, determinadas pelo setor de orientação técnica do ensino pré-vocacional, reunia-se, muitas vezes, com seus colegas, em sua casa, para: a exploração e exposição de experiências vividas na escola; discussão de suas atividades e de seus alunos; articulação de aulas teóricas e práticas; comentários e observações sobre o desenvolvimento dos alunos; e estudo de possíveis providências para a melhoria do ensino. Na direção da EMPG Marechal Rondon, participou ativamente na melhoria das condições de vida da clientela, na ocasião, na sua maioria oriundos das favelas, em freqüentes reuniões com as mães. Trabalhou nas Sociedades Amigos de Bairro e festas cívicas, com a participação da comunidade, nos bairros de Tremembé e Santana. Durante sua administração, conseguiu ainda muitas melhorias para as escolas. Preocupava-se com a alimentação dos alunos e fazia campanha entre os membros da comunidade para o enriquecimento da merenda, conseguiu a criação do Mobral, de cursos noturnos, a colocação de telefones a implantação de áreas verdes nas escolas. Com a ajuda da Associação Santa Rita de Cássia, distribuía aos alunos carentes uniformes, calçados, e agasalhos. Implantou a fanfarra, participando da Grande Fanfarra Municipal, desfilando em várias festividades cívicas e festivas, e incentivou o interesse dos alunos pelas danças folclóricas.


EMEF PROFA CELIA REGINA LEKEVICIUS CONSOLIN

Célia Regina Lekevicius Consolin nasceu em 18 de julho de 1954, em Guaratinguetá (SP), filha do piloto da Aeronáutica Bruno Lekvicius e de Célia Pedott Lekevicius. Na adolescência, veio com a família para São Paulo, onde concluiu os estudos. Tornou-se professora, dedicando sua vida à educação, a exemplo de suas duas irmãs. Iniciou a carreira na Secretaria Municipal de Educação (SME) em concurso público para professora, em 10 de setembro de 1979. Anteriormente, trabalhou no Laboratoório de Análises Clínicas do Hospital São Paulo (1975 a 1979) e foi professora de Ciências na rede estadual, em 1978. Graduou-se em Ciências Biológicas e Pedagogia, Licenciatura Plena. Fez inúmeros cursos de aperfeiçoamento e formação, foi aprovada em vários concursos públicos na área de Ciências Biológicas, redes estadual e municipal, e para os cargos de coordenador pedagógico e diretor de escola da SME em 1995. De 1983 a 1984, Célia Regina foi auxiliar de direção e depois assistente de direção na EMPG Procópio Ferreira. De 1988 a 1989, foi auxiliar de direção na EMPG Octavio Pereira Lopes. Atuou como coordenadora pedagógica nessa mesma escola por ser referendada em assembléia do conselho de escola, substituindo a titular em 1996. Embora exercesse todas essas atividades com extrema competência, foi na sala de aula como professora de 1ª a 4ª série que desempenhou seu papel de educadora na maior parte de sua carreira. Com seu sorriso constante, sua postura firme e perseverante foi conquistando o respeito e a admiração de toda a comunidade escolar. Designada para professora orientadora de informática, em março de 1997, a professora Célia Regina encarou o desafio de fazer funcionar na prática o laboratório de informática da escola. Fez cursos ministrados pela SME e outros para aprimorar seu desempenho. Como em tudo em que se dedicava obteve sucesso, realizando excelente trabalho, embora estivesse em ininterrupto tratamento médico, por causa da enfermidade que desde 1996 a acometera. Lutou bravamente contra o câncer, que, infelizmente, ceifou-lhe a vida em 16 de julho de 1998. Deixou os filhos Fúlvio, Soraya e Bruna e o marido Celso.


EMEF CELSO LEITE RIBEIRO FILHO

Celso Leite Ribeiro Filho nasceu em 27 de janeiro de 1928, em Franca (SP). Foi descendente de uma família tradicional paulista de ativa militância política. Sua carreira jornalística começou cedo, no Jornal Tablóide - uma tentativa que fez por volta de 1950, para inovar a imprensa vespertina - ingressando depois, em 1953, no Correio Paulistano, na última fase daquele grande jornal. Foi, como repórter, credenciado junto à Prefeitura de São Paulo, conquistando a estima de seus colegas e de todos da imprensa paulistana. Em 1958, veio para O Estado de S. Paulo, trazido por mãos amigas, cobrindo assim a Prefeitura durante a gestão Adhemar de Barros. Para o Estadão, cobriu ainda a gestão do Sr. Prestes Maia, para depois vir para a redação, trabalhar especificamente na seção política, da qual foi editor por muitos anos. Em 1971, foi promovido à assistente de diretor da redação e, posteriormente, assistente de diretoria. Celso Leite exerceu ainda a presidência da Associação dos Jornalistas Credenciados na Prefeitura, tendo sido um de seus fundadores. Como jornalista, tinha nitidamente o senso de medida e da ética, sem nenhuma afetação. Dizia que sempre preferiu o substantivo ao adjetivo. Tinha a capacidade de granjear as simpatias de quem entrevistava, mas, mesmo assim, mantinha o profissionalismo acima de tudo. Uma de suas características marcantes era a sociabilidade: era um perfeito gentleman, sempre bem humorado, ocultando, sob a modéstia, grande firmeza de caráter, sendo realmente um homem discreto e íntegro. Veio a falecer em um desastre de avião, nas proximidades de Paris em 11 de julho de 1973. Foi casado com Maria Luiza de Almeida Leite Ribeiro, deixando duas filhas, Maria Fernanda e Patrícia. A sugestão de batizar o Instituto Municipal de Educação e Pesquisas com seu nome partiu dos jornalistas credenciados da Prefeitura.


EMEF DEP CESAR ARRUDA CASTANHO

César Arruda Castanho nasceu em Lençóis Paulista (SP), no dia 28 de abril de 1918. Filho do professor Adolfio de Arruda Castanho e Maria José Amaral Castanho, casou-se em 1942 com Lúcia Luglio Castanho, que lhe deu um casal de filhos. Devido à atividade de professor exercida pelo pai, morou durante a infância em diversas cidades do Estado de São Paulo, dentre elas Areiópolis e Duartina, aonde cursou o primário e parte do ginasial. Em Tietê, terminou o ginásio e começou a aprender o ofício de dentista prático. Interrompeu o curso para morar na Capital, para onde seu pai foi transferido, em 1934. Passou a morar na Vila Madalena, trabalhando em um escritório de advocacia, no Centro. Em 1939 participou da fundação do Jornal de Pinheiros (nada a ver com o homônimo atual) um dos primeiros jornais de bairro no Brasil. Em 1940, fundou a Folha de Pinheiros, jornal que circulou por mais de 30 anos. Fundou, também o periódico A Rua. Em 1953, foi eleito vereador em São Paulo e, em 1956, deputado estadual. Reelegeu-se por mais três legislaturas até ser seus direitos políticos e seu mandato cassados por razões políticas, durante a ditadura militar, em 1969. Ocupou a primeira secretaria e a vice-presidência da Assembléia Legislativa de São Paulo e durante todos os mandatos participou da Comissão de Redação. Era formado em jornallismo pela Pontifícia Universidade de Brasília. Foi crítico literário, colunista do jornal A Ultima Hora e diretor da publicação especializada em economia e finanças Relatório Reservado. Dedicou-se à literatura e ao teatro. Escreveu dois romances: Um Pingo no Mapa e O Apito do Trem. Escreveu várias peças de teatro, duas delas encenadas: As violetas nascem por vontade de Deus e Os Anjos. Escreveu dois livros de poesia: Mar de Espanto e Poemas da Rua Andante. Escreveu ainda um dicionário denominado Dicionário Universal de Idéias, que cita e resume todas as correntes filosóficas existentes no mundo e demonstra as interligações entre elas. Foi diretor da Associação Brasileira de Escritores por dois mandatos e fundador e diretor da União Brasileira de Escritores. Foi diretor da Bienal de São Paulo. Na administração Jânio Quadros foi convidado para ocupar a pasta da Cultura, convite do qual declinou, aceitando ser diretor do Patrimônio Histórico do Municipio. Faleceu em 6 de julho de 1999, aos 81 anos, deixando a esposa, dois filhos e sete netos.


EMEF PE CHICO FALCONI

O padre Antonio Francisco Falconi nasceu no dia 3 de setembro de l946, em Socorro (SP). Foi ordenado presbítero no dia 24 de junho de l979 e, em l985, vigário da paróquia de Nossa Senhora do Carmo, em Itaquera. De janeiro a agosto de l985, exerceu a atividade de vigário na paróquia Santa Rosa de Lima, em São Miguel Paulista. Padre Chico era muito rico, mas acabou por abandonar toda a riqueza, vindo morar com os pobres, pois só se sentia bem e feliz no meio deles. Não lhe agradava conviver com a tristeza do povo. Em muitos momentos, representava ele a união, coragem e iniciativa. Incentivava a luta e não a acomodação. Seu discurso evangélico voltava-se totalmente para a justiça social, sem nenhuma violência. Sua palavra era forte, vibrante e, ao mesmo tempo, alegre, contagiando a todos com sua presença. Lutava, para que sua comunidade formasse uma grande família, sempre unida nos princípios cristãos. Padre Antonio Francisco Falconi é lembrado por sua preocupação com os menos favorecidos. Em sua luta em Itaquera, junto às favelas, orientava o povo para cobrar do Governo melhores condições de vida, ou seja, água, luz, saneamento básico, moradia e outros benefícios. Isso, para se viver uma vida decente, lutar sempre por um pedaço de chão e ter moradia digna, enfim, tudo a que tem direito o trabalhador. Dizia que o pobre tinha que acreditar no irmão e não no poder que apenas exige, sem nada doar às classes menos favorecidas. Foi coordenador por quatro anos da Pastoral de Itaquera, dinamizando-a a ponto de fazer surgir as novas comunidades de bases. Trabalhou também na formação de novos padres. Estava sempre presente em lutas e reivindicações populares, tendo sido chamado de “comunista e agitador”. Em l979, no auge dos movimentos sindicalistas, foi preso por reivindicar o fim do regime militar, a anistia geral ampla e irrestrita. Posto em liberdade dias depois, recomeçou a luta com mais força e apoio à população. Ajudava os artistas que recorriam ao Cita (Centro Itaquerense das Famílias Amigas) para realizar shows. Sua doença surgiu depois que voltou da Nicarágua e da Costa Rica, para onde foi participar de um trabalho pastoral. No dia 5 de agosto de l985, foi internado na Casa de Saúde Santa Marcelina, ficando vários dias sob vigilância médica. Voltou à comunidade, mas retornou ao hospital. Foi mais tarde transferido para o Departamento de Serviço de Doenças Tropicais do Hospital do Serviço Público Estadual, onde veio a falecer de Encefalite a Virus, no dia 28 de agosto de 1985.


EMEF DA CHIQUINHA RODRIGUES

Francisca Rodrigues, ou dona Chiquinha, nasceu em Tatuí (SP), a 4 de maio de 1896. Diplomou-se pela Escola Normal de Itapetininga (SP), em 1913. Ao atingir a maioridade, lecionou em um sítio de Tatuí, durante um ano. Em São Paulo, casou-se no dia 7 de setembro de 1915 com o Adolfo Rodrigues e, no oitavo ano de casada, já era mãe de cinco filhos. Depois de alguns anos de casada, passou a escrever para jornais e revistas. Seu primogênito, com 4 anos, freqüentou o Jardim da Infância da Praça da República, cuja diretora, Irene Bastos, convidou Francisca para dar aulas naquele local. Em 1932, em São Paulo, fez propaganda pelo rádio e por jornais, conclamando os paulistas para as fileiras e para serviços auxiliares. Dona Chiquinha Rodrigues criou a Bandeira Paulista de Alfabetização: fundou a Sociedade Luiz Pereira Barreto, onde fazia a campanha para o reflorestamento e cultura da terra, incentivando o plantio dos bosques, pois se preocupava com a destruição das matas. Fez conferências sobre problemas brasileiros, que resultaram na publicação de um livro. Promoveu a criação de numerosas escolas primárias e profissionais, clubes agrícolas, e hortas-escolas. Distribuía gratuitamente milhares de livros didáticos, cadernos e objetos escolares. Beneficiou com seus trabalhos as obras do Sítio Buracão da Fazenda Nacional, no Km 24 da Via Anhangüera, entregue às irmãs franciscanas missionárias, do Imaculado Coração de Maria. Além de professora benemérita, dona Chiquinha Rodrigues foi deputada estadual por duas vezes e prefeita de Tatuí. Esteve várias vezes no Exterior, a serviço do Brasil, viajando por três países da América e oito países da Europa. Visitou 17 estados brasileiros. Destacou-se como oradora e conferencista. Recebeu várias medalhas e títulos. Foi conferencista no Auditório da Gazeta. Participou também das reuniões da Biblioteca Municipal, notadamente das mesmas com relação à Sociedade Monteiro Lobato. Foi escritora, tendo publicado vários livros e comunicados sobre História, Agricultura, Geografia, Saúde e Economia. Entre os trabalhos publicados, destaque para: Pelo Caboclo do Brasil; Confidências de Suzana; São Paulo dentro do Brasil; Problemas Brasileiros; livrinhos Infantis; Menina de Ouro; Seu Pafúncio corre Mundo; Histórias e Brincadeiras; Trajetória Luminosa; Primavera em meu Quarto; Dança das Flores; Dança das Letras; Album de Aquarela e Coração que Fala. Em sua homenagem, seu nome foi dado a duas ruas: uma em Tatuí e outra no bairro de Caxingui, na Capital. Duas escolas em São Paulo também receberam seu nome. Entre as atividades registradas em sua vida política e social, ela foi integrante da Embaixada Cultural que visitou o Uruguai, em caráter oficial, em 1936. Fizeram parte dessa embaixada Rodrigo Otávio, Pedro Calmon e Aluísio de Castro, todos membros da Academia Brasileira de Letras. Foi também delegada do Brasil no III Congresso Internacional de Toponímia a Antroponímia. Visitou os EUA em 1944, percorrendo algumas cidades daquele país, em visita a vários estabelecimentos de ensino. Esteve por duas vezes na Argentina, sempre perquirindo sobre Educação e Ensino, notadamente o primário, preocupada principalmente com a criança. Faleceu em São Paulo, em outubro de 1966.


EMEF CIDADE DE OSAKA

Considerou-se: "(..) a expressiva vinculação estabelecida entre as cidades de São Paulo e Osaka, em face do relacionamento decorrente do convênio "Cidades-Irmãs"; esse relacionamento tem sido particularmente desenvolvido na área de educação, proporcionando valioso intercâmbio de experiências no campo do ensino.."


EMEF PROFA CLAUDIA BARTOLOMAZI

Cláudia Bartolomazi nasceu no dia 20 de maio de 1967. Sempre demonstrou uma inteligência e capacidade de assimilação muito desenvolvida. Ansiosa por querer aprender e saber, iniciou seu preparo já no início de 1971, na Escola Paroquial Bom Jesus do Brás, onde concluiu o curso-pré primário. Em dezembro do mesmo ano, prosseguiu seus estudos no Colégio São José, na Rua da Glória, 195. Devido à pouca idade, embora já alfabetizada, cursou novamente o pré-primário; auxiliava em classe, a pedido da mestra, as outras crianças nas lições. Formou-se em 1972, recebendo o primeiro livro de leitura, que vinha a ser o início de uma série deles. Foi escolhida oradora da classe, pois lia com firmeza e desenvoltura, sem constrangimento algum. Iniciou o 1º ano em 1973, com Maria Guaraldo, professora amada e lembrada por Cláudia até o fim de seus dias. Foi este o início de uma brilhante carreira. Ano após ano, com galhardia, prosseguiu seus estudos, complementando-os com cursos extras, sempre ansiosa por aprender mais com muita avidez e muita pressa. O tempo era escasso para seus propósitos. Formou-se em 1981 na 8ª série, recebendo a medalha de honra ao mérito. A vocação para o ensino manifestou-se desde cedo por sua grande capacidade de transmitir, de se comunicar com firmeza, carinho e paciência. Ingressou no magistério em 1982, sempre no Colégio São José. Angariando cada vez mais conhecimento na área de ensino, completou sua aprendizagem com cursos pedagógicos, simpósios e palestras. Sua formação religiosa iniciou-se no lar sendo complementada no Colégio São José. Era irredutível quanto à fé; sempre fiel a seus princípios, fossem religiosos ou não. Participava de todos os atos cívicos, pois acreditava que o civismo era muito importante para a formação da criança. Praticava karatê, yoga e natação, para relaxar, descontrair. Diplomou-se em 8 de dezembro de 1985, como professora de 1ª a 4ª série do 1º grau. Deixou o magistério e ingressou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Conseguiu crédito educativo para custear seus estudos. Concluiu a Pedagogia com curso de habilitação em Magistério das Matérias Pedagógicas do 2º Grau e Administração Escolar. Sua vida profissional foi breve. Iniciou em 1985, prestou concurso municipal e estadual, em 1991, tendo sido aprovada . Deu preferência ao ensino municipal. Afastou-se por motivo de saúde, por pouco tempo, e retornou à EMPG Oswaldo Aranha de Mello, onde havia trabalhado em 1991, permanecendo aí até 1994. Foi readaptada na EMPG Benedito Montenegro, prestando serviço na EMPG Padre Manoel de Paiva. Disputou o cargo para diretora, foi aceita por unanimidade, porém, para pesar das pessoas que a escolheram, não pôde assumir o cargo pois não havia sido expedido de Brasília seu diploma. Pretendia prosseguir seus estudos na área de educação com mestrado e professorado, mas faleceu em 27 de junho de 1995, na Capital.


EMEF CLAUDIO MANOEL DA COSTA

Cláudio Manoel da Costa nasceu em 5 de junho de 1729, nas cercanias de Vila do Ribeirão do Carmo, que desde 1745 passou a ser considerada a cidade episcopal de Mariana (MG). Veio à luz, precisamente no sítio denominado Vargem do Itacolomi, onde seus pais viviam de mineração e lavoura. Era o terceiro filho de João Gonçalves da Costa e Teresa Ribeiro de Alvarenga. João, que veio moço para o Brasil, teve pais obscuros. Quando Cláudio requereu o hábito de Cristo, conseguiu-o com base na prosperidade econômica, e não na distinção de ascendência. Quanto ao lado materno, firmava-se com bons troncos paulistas, morando os pais de sua mãe na freguesia da Conceição de Guarapiranga (MG). Plebeus e até quase miseráveis que tivessem sido os avós paternos de Cláudio, o certo é que seus pais já deviam ser pelo menos abastados, tanto que destinaram os quatro filhos ao curso superior. Cláudio teve cinco irmãos de legítimo matrimônio, sendo que três deles foram padres. Morou em Vila Rica até os 15 anos de idade. De 1743 a 1749, estudou no Colégio dos Jesuítas, no Rio de Janeiro, freqüentando as aulas de Filosofia, Retórica, Teologia, Matemática, Letras Latinas e Gregas, conquistando o título de mestre em artes, seguindo, então, para Coimbra, Portugal, ingressando na faculdade de Cânones. Chegou a pedir às autoridades para ordenar-se padre. Ainda em Coimbra, publicou o livro Obras Poéticas, de grande relevância. Posteriormente, viajou pela Itália, onde aprendeu a língua italiana. De volta ao Brasil, advogou em Vila Rica. Exerceu vários cargos públicos, em Mariana e Vila Rica, tais como, procurador substituto da Coroa e Fazenda, juiz das demarcações de sesmarias, almotacé e secretário de Estado. Nos moldes da Arcádia Romana, com o apoio do conde Valadares, fundou uma academia literária que se chamou Arcádis Ultramarina, onde usava o nome de Glauceste Satúrnio. Não se casou, mas sabe-se que teve duas filhas: Francisca, casada com Manuel José da Silva, a qual Cláudio dotou com a metade de sua propriedade agrícola; e Maria, cuja mãe chamava-se Francisca Cardosa. Estava com aproximadamente 60 anos, quando participou da Inconfidência Mineira, conspiração que pretendia a libertação do Brasil de Portugal. Muitodoente, foi preso por esta participação. Acabou sendo encontrado morto no cárcere. Não se sabe ao certo se foi suicídio ou assassinato. Entre todos os conspiradores, era íntimo de Tomás Antonio Gonzaga e Alvarenga Peixoto. Ao que tudo indica, morava em Mariana e não em Vila Rica; por isso, não participava das reuniões na casa do tenente-coronel Freire de Andrade, principal local apontado para a conspiração. E considerado um dos ideólogos da Inconfidência Mineira. Além disso, era o homem mais culto, dono da melhor biblioteca local, sendo ainda proprietário de terras e sócio de lavras mineradoras, possuindo um grande número de escravos. Quanto à sua obra, Cláudio Manoel da Costa tem sido contraditoriamente atacado por seus restos de gongorismo, com tendência à grandiloqüência, obscuridade e arrevesamento; também, por sua simplicidade. Mas, apesar de tal posição, é considerado o maior representante do Arcadismo no Brasil. Foi o chefe da Escola Mineira. Seus sonetos só podem ser comparados aos de Camões. A Academia de Letras de Lisboa reputou como clássicas todas as suas composições poéticas. Faleceu em Vila Rica, no dia 4 de julho de 1789.


EMEF PROF CLEMENTE PASTORE

Clemente Pastore nasceu no bairro da Lapa, em São Paulo (SP), no dia 9 de dezembro de 1901. Era filho de José Pastore e Domingas Gaeta Pastore, ambos italianos. Veio a formar-se em Contabilidade, na Escola de Comércio Olavo Bilac, na Lapa, onde mais tarde lecionou a mesma matéria. Como professor, Pastore ajudou a fundar e a desenvolver inúmeras escolas na Lapa. Dentre elas, destacam-se o Colégio Campos Sales e a Escola Técnica de Comércio Olavo Bilac. Além disso, lecionou aulas particulares a inúmeras personalidades lapeanas, que, tendo passado a idade escolar, procuravam nele um apoio para uma futura aprendizagem. As atividades culturais sempre o fascinaram. Foi presidente e fundador de várias associações literárias, de teatro e música, especialmente do canto lírico. Dentre elas, distinguem-se a Associação da Escola da Lapa e a Associação dos Amigos do Livro. Ambas tiveram um papel relevante na formação dos jovens lapeanos que, no início, praticavam a sua arte como amadores e, aos poucos, foram se tornando profissionais do jornalismo, do teatro e da música. Grande parte de sua vida foi dedicada à arte de escrever. A Lapa de antigamente cultivava a literatura, a poesia e a crônica. Inúmeros foram os que se dedicavam a descrever os tipos lapeanos, os problemas do bairro, e, a cantar, em prosa e verso, os amores da época. Clemente Pastore trabalhava em 1920 na Tipografia Progresso da Lapa, onde se imprimia o periódico A Cigarra e O Trocista. Foi ali que iniciou a carreira de escritor, publicando alguns pensamentos e, logo em seguida, pequenas crônicas dedicadas a pessoas do bairro. Em 1922, Clemente Pastore passou a publicar em outra revista do bairro chamada Juventus, que virou depois Esperança, na qual escreveu, pela primeira vez, uma crônica humorística: O Quiproquó do Simplício”. Em 1921, havia na Lapa O Ideal, cujos redatores eram o irmão de Clemente, Fortunato Pastore, e Antonio Bustamante. Neste jornal, praticava-se intensamente a polêmica política e literária. Nele, Pastore publicou seu primeiro soneto decassílabo, Ano Novo, e várias outras poesias. Em janeiro de 1924, fundou-se no bairro um novo jornal quinzenal, A Pátria Brasil, dedicado à literatura e ao humorismo. Nele, foram publicadas inúmeras poesias e crônicas de Pastore. Na mesma época, Pastore enviava suas crônicas para outros jornais, como O Pinheirense (jornal recém-fundado no bairro de Pinheiros), São Paulo dos Agudos e O Fanfulla. Escreveu depois em O Comércio da Lapa, Surgido em 1928 e na famosa A Voz da Lapa, jornal tinha em sua coluna “A Crônica da Quinzena”, considerado o cantinho de Clemente Pastore. Ele escreveu também em O Mirante, de julho de 1943 a maio de 1949, e que correspondia ao boletim quinzenal da Sociedade Amigos do Livro da Lapa. De 1955 a 1964, Pastore publicou O Orientador, boletim informativo e semanal, sobre as coisas da Lapa. Esta publicação abrigou mais de 50 crônicas suas. Em 12 de outubro de 1971, Clemente Pastore recebeu do Governador Laudo Natel o diploma de Jornalista Emérito, como o mais velho jornalista da Lapa, com carreira ininterrupta. Mais recentemente, Pastore passou a colaborar como cronista da revista Laqui, informativo lapeano de publicação mensal. Ali, ele continuou publicando seus trabalhos até falecer, em 26 de abril de 1974, em São Paulo. Pastore foi um dos melhores conhecedores da Lapa e um dos seus mais ativos cronistas. Na verdade, a história da Lapa poderá ser reconstruída, um dia, por suas crônicas. Nelas, estão descritos os fatos, os lugares e os personagens dos eventos que marcaram o bairro.


EMEF CLEOMENES CAMPOS

Cleómenes Campos nasceu em Maorium (SE), no dia 10 de agosto de 1895. Filho de Manoel de Oliveira e de Maria da Conceição Campos Oliveira, estudou as primeiras letras em Sergipe, passando depois para a Bahia, onde freqüentou o ginásio São José, então dirigido pelo famoso educador João Florêncio Gomes. Em virtude de grandes dificuldades, porém, muito jovem ainda teve que abandonar os estudos, ingressando na vida comercial em Santos (SP). Mas, aí, conheceu uma plêiade de belos espíritos: Paulo Gonçalves, Ribeiro Couto, Afonso Schidt, Galeão Coutinho, Otacílio Gomes, Angelo Guido, Alvaro Lopes Cumba Júnior e outros, sentindo-se irremediavelmente atingido pela “suave doença da melancolia”... Percebendo a sua falta de vocação para a carreira que abraçara, submeteu-se a concurso, sendo nomeado para os Correios de São Paulo. Anos mais tarde, mediante novo concurso (e graças à intercessão de Saul de Navarro), transferiu-se para o Ministério da Fazenda, exercendo as funções de agente fiscal do imposto de consumo. Ao chegar a São Paulo, fez ainda outra tentativa para continuar os estudos, mas teve que desistir, empolgado pela literatura. Fundou a revista literária A Garoa, e trabalhou durante muito tempo nas Folhas na sua primeira fase. Tem publicados os seguintes livros: Coração Encantado, que obteve o primeiro prêmio no concurso da Academia Brasileira de Letras, em 1923; De mãos postas, que foi igualmente laureado pela mesma Academia, em 1926; Meu livro de Amor; Humildade e Zabelé. Este último, um poema em sete cantos, nunca posto à venda, estando presa toda à edição. Em colaborração com Oduvaldo Viana, escreveu a peça em três atos Mascote, que foi representada no Rio pela Companhia Dulcina Odilon. E tem inéditos mais seis livros em verso e prosa. Cleómenes Campos faleceu em São Paulo, no dia 30 de abril de 1968.


EMEF PROFA CLOTILDE ROSA HENRIQUES ELIAS

Clotilde de Rosa Henriques Elias, nascida em casa no dia 20 de abril de 1950, em Lisboa, Portugal, filha de Raul e Maria Rosa Henriques Elias. A família chegou ao Brasil em 20 de janeiro de 1958, desembarcando no porto do Rio de Janeiro. Até 1960, moraram em Garça (SP). Concluiu o curso primário em São Paulo, foi normalista e fez o curso científico na Escola Estadual Antônio Raposo Tavares. Terminou a faculdade de Pedagogia em 1975 e, continuando a instruir-se na área, fez supervisão. Em 1972, ingressou no magistério municipal de São Paulo como professora. Em 1985, foi aprovada em concurso para diretora de escola, e designada para o cargo de supervisora de Ensino nos anos de 1986 e 1993. Em Osasco (SP) foi educadora nomeada em 1976. Em 18 de março de 1970, obteve a naturalização brasileira, renunciando para todos os efeitos a nacionalidade anterior, pelo então diretor geral do Ministério da Justiça e Negocios Interiores Ruy Machado de Lima. Em 8 de maio de 1971 casou-se com o comerciante Marco Antônio Rodrigues, passando assinar Clotilde Rosa Henriques Elias Rodrigues. Em 1973, nasceu sua primeira filha e, em 1974, seu filho. Nos dois casos, enquanto cursava a faculdade. Em 1979, obteve separação consensual, voltando a assinar Clotide Rosa Henriques Elias, apesar de não ter divorciado. Em 1983, enviuvou, ficando com a responsabilidade dos filhos. Sua renda familiar era insuficiente, mas ela procurou proporcionar aos filhos a melhor educação disponível, devido a sua larga experiência na área. Isso incentivou a se especializar e, conseqüentemente, a crescer profissionalmente. Profissional atuante, participou de inúmeros encontros, conferências e congressos ligados à educação. No início de 1995, começou a perceber alterações em seu corpo. Foi então que descobriu o tumor de pâncreas. A doença levou à morte, no dia 30 de outubro de 1996, em São Paulo.


EMEF CLOVIS GRACIANO (EXTINTA)

Clóvis Graciano nasceu em 29 de janeiro de 1907, em Araras (SP). Desde o grupo escolar desenhava. Um de seus modelos de então era a coroa imperial das velhas moedas de 200 réis, que reproduzia em rabiscos francamente elogiados pelos professores. Muitos anos iriam se passar, porém, antes que encarasse a carreira artística como única adequada a seu temperamento. Em 1927, um tio conseguiu-lhe emprego na Estrada de Ferro Sorocabana. Sua missão era pintar postes, porteiras e tabuletas para a ferrovia. Armara seu atelier nos fundos da estaçãozinha de Conchas (SP), morando num vagão de carga a bordo do qual presenciava o desfilar de cafezais, vales e chapadões. Algum tempo duraria essa rude iniciação à pintura, já que, em 1930, Graciano prestou exame para fiscal de consumo. Na Revolução de 1932, foi preso e só terminado o levante é que soube que tinha sido aprovado. Fixando-se em São Paulo (SP), em 1934, passou a dividir seu tempo entre o emprego de burocrata e a pintura. Dez anos depois, porém, foi demitido por abandono de emprego. O desenho que praticava como autodidata desde adolescente passou a ser a base sólida sobre a qual construiu, a partir de 1934, sua personalidade de pintor. Um colega de pensão falou-lhe num irmão pintor, apresentando-o a Cândido Portinari. Foi por conselhos desse que procurou Waldemar da Costa, passando a freqüentar-lhe o atelier e a lhe absorver os ensinamentos (1935-1937). Do desenho passou à aquarela e logo depois ao óleo. De 1936 a 1938, seguiu ainda como aluno livre de desenho os cursos da Escola Paulista de Belas Artes. Instalou-se, em 1937, no Edifício Santa Helena, junto com outros pintores que trabalhavam e pesquisavam em atmosfera de ampla cooperação, comunicavam os progressos notáveis obtidos. Procuravam reformar a pintura acadêmica, e havia um trânsito de conhecimentos entre todos eles: Volpi, Rebolo, Bonadei, Pennacchi, Rosa e uma porção deles. Em 1937, no Pará, realizou sua primeira exposição, lado a lado com outros artistas de São Paulo. Do Grupo Santa Helena passara à Família Artística Paulista (da qual seria o presidente, em 1939) e ao Sindicato de Artistas Plásticos de São Paulo, participando com regularidade das exposições periódicas de uma e de outro. A primeira exposição individual deu-se em 1941, no Centro Paranaense, de São Paulo, e só constava de desenhos a nanquim, guaches e monotipias. No ano seguinte, obteve o primeiro prêmio - um conto de réis - do concurso de desenho promovido pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. No Salão Nacional de Belas Artes, obteve, a partir de 1940, diversas premiações. Por longos anos, dedicou-se à cenografia e à elaboração de costumes para teatro ou ballet, para grupos como o Teatro Experimental e o Universitário de Teatro ou o Teatro Brasileiro de Comédia; também fez capas e ilustrações para livros de autores como Jorge Amado, Paulo Bonfim, Domingos Oliímpio e outros. Embarcando em 1949 para a Europa, lá permaneceu por dois anos em visita a países como França, Itália e Bélgica, vendo e observando. Ao regressar, realizou uma exposição de 30 pinturas e passou a executar em São Paulo e outras cidades murais, tendo feito centena deles. Em 1957 e 1965, realizou exposições individuais; em 1971 foi nomeado para direção da Pinacoteca do Estado de São Paulo, além de ter sido indicado para ilustrar bilhetes de extração da Loteria Federal. Expôs coletivamente em várias cidades brasileiras e do Exterior, como Paris, Londres, Moscou, Praga, Varsóvia e Buenos Aires. Faleceu em 30 de junho de 1988, em São Paulo.


EMEF COELHO NETO

Henrique Maximiano Coelho Neto, filho de uma índia urbanizada e de um negociante português, nasceu em Caxias (MA), no dia 20 de fevereiro de 1864. Cursou seus estudos preliminares no Rio de Janeiro, antes de ingressar na Faculdade de Medicina, em 1882. Abandonou o curso para matricular-se na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1883. Deixando de vez os estudos em 1885, colaborou na Gazeta da Tarde, de José do Patrocínio, participando das campanhas abolicionistas e republicanas. Jornalista, funcionário público, deputado federal e professor, sua bibliografia é extensa: Rapsódias (1891), A Capital Federal (1893), Miragem e O Rei Fantasma (1895), Sertão (1896), Inverno em Flor (1897), O Mortoe Seara de Rute. Faleceu em 28 de novembro de 1934.


EMEF BRIG CORREIA DE MELLO

Francisco de Assis Correia de Mello nasceu no dia 26 de dezembro de 1903 e faleceu em 21 de janeiro de 1971. Iniciou sua vida militar na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro. Ingressou na Aeronáutica. Na criação do Ministério, em 1941, já era oficial superior do Exército. Na Aeronáutica, atingiu o posto de Brigadeiro. Tinha curso de Comando do Estado Maior de Port-Leavenworth, dos Estados Unidos. Correia de Mello foi condecorado inúmeras vezes, não só no Brasil, mas também na Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Estados Unidos, França, Grécia, Itália, Paraguai e Peru. Alguns exemplos: Medalha da Legião de Honra da França, George V da Grécia, Serviço Militar 2, Campanha do Atlântico Sul - Cruz do Aviador (fita B), Grande Oficial da Ordem do Mérito Aeronáutico - D’Argento - (Valor Aeronáutico da Itália), Ordem Nacional Condor dos Andes – Bolívia, Oficial da Ordem da Coroa da Itália. Comando da Legião Militar dos Estados Unidos e Grã-Cruz do Mérito Judiciário Militar.


EMEF DEP CYRO ALBUQUERQUE

Cyro Albuquerque nasceu na cidade de Brotas (SP), em 20 de março de 1919. Formou-se como engenheiro agrônomo em 1942, pela ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Iniciou sua carreira de agrônomo na cidade de Itapeva (SP), assumindo a Casa da Lavoura daquele município até 1947, quando foi transferido para a cidade próxima de Itapetininga. Manteve-se na chefia dessa casa até 1952, quando foi eleito prefeito. Em 1955, elegeu-se pela primeira vez deputado estadual, vindo a se reeleger por mais quatro legislaturas. Nesse período de 16 anos, foi presidente da Assembléia Legislativa por dois anos consecutivos. Como deputado, exerceu o cargo de presidente das comissões de Agricultura e Economia daquela casa. Após este período, ocupou os seguintes cargos: Superintendência do Fundo de Melhoria das Estâncias Hidro-Minerais no governo Abreu Sodré, Secretaria de Estado do Trabalho, Indústria e Comércio desse mesmo governo e Secretaria de Estado do Trabalho e Administração no governo Laudo Natel. Ao longo de sua vida, ocupou os seguintes cargos, em entidades e associações de classe: Secretaria da Faresp - Federação das Associações Rurais do Estado de São Paulo, Conselho da TV Cultura, vice-presidência do IDORT - Instituto de Organização Racional do Trabalho, vice-presidência da ABPA - Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes, membro do Conselho Consultivo da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo, Conselho da Associação Nacional de Fertilizantes e Corretivos, Nos últimos dez anos de vida, foi diretor presidente da Ultrafertil - Indústria e Comércio de Fertilizantes. Pertencia à maçonaria desde 1945, tendo obtido títulos de benemérito de diversas lojas maçônicas paulistas. Representou o Estado de São Paulo em inúmeras viagens internacionais, dentre as quais ao Japão, Argentina, Uruguai, China, Israel, Alemanha e EUA. Faleceu em 18 de dezembro de 1992, com 73 anos de idade.


EMEF FR DAMIAO

Frei Damião, missionário cujo nome de batismo era Pio Gianotti, nasceu na cidade de Bozzano, no norte da Itália, em 6 de novembro de 1898. Filho de camponeses, desde criança demonstrou sua vocação para a religiosidade, iniciada aos 12 anos. Aos 15 anos, ingressou na Ordem dos Capuchinhos, recolhendo-se em um convento e dedicando-se aos estudos durante dois anos, quando foi convocado para servir no Exército. Foi soldado por três anos. Retornou aos estudos e, em 1923, então com 24 anos, ordenou-se sacerdote na Igreja de São Lourenço e recebeu seu novo nome: frei Damião. Diplomou-se em Filosofia, Direito Canônico e Teologia Dogmática. Exerceu a função de vice-mestre de noviço, professor e diretor no convento que viveu. Veio para o Basil em 1931, instalando-se na Igreja da Penha, Recife (PE), iniciando as missões no sertão do Nordeste. Pregou seus preceitos de fé, amor, caridade foi um sacerdote incánsavel peregrinando pelos mais afastados rincões nordestinos, rezando missa e orientando as multidões. Ninguém como ele soube divulgar tão bem nas novenas sertanejas a imagem do Cristo e de Nossa Senhora Aparecida. Frei Damião representa um universo do encontro da religiosidade e do sagrado. O satuário de São Francisco, em Juazeiro do Norte (CE), é o templo onde o missionário fez suas pregações. O mito surgia quando os romeiros ajoelhados no solo pedregoso e quente rendiam-lhe homenagens com risos nos lábios e os corações cheios de fé e esperança. Nunca usou as pessoas para outro fim, que não fosse de ensinar-lhes o caminho da salvação em Cristo. Frei Damião foi o freio, o anteparo, a crença a compensação espiritual para o abandono e o desespero dos nordestinos com fome e sede. Era uma espécie de psicanálise coletiva. Viveu como pastor, morreu pobre em 31 de maio de 1997, depois de muitas internações em hospitais, na cidade de Recife (PE), foi velado na Igreja da Penha.


EMEF DANYLO JOSE FERNANDES

Danylo José Fernandes nasceu no dia 25 de fevereiro de 1923, em São José do Rio Preto (SP). Era filho de José Bertholdo e Leontina Gianotti, casada em segundas núpcias com o Sylvino José Fernandes. Foi casado com a Mafalda Cagno Fernandes. Não deixou filhos. Em sua cidade natal fez o curso primário no Liceu São José do Rio Preto e o curso ginasial no Ginásio São Joaquim (transformado em Instituto de Educação Monsenhor Gonçalves). Tornou-se bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade de Comércio D. Pedro (1942), e bacharel em Direito na Faculdade de Bauru (SP). Fez, entre outros, os cursos de Taquigrafia (1939), de Prática Oratória (1959), de Prática do Processo Penal (1959) e de Processo Civil e Penal. Lecionou Sociologia no Instituto de Educação Estadual Dr. Fábio Barreto em Registro (SP), na década de 60, e Organização Judiciária, na Faculdade de Direito de Guarulhos, década de 70. Contribuiu para o Repertório Enciclopédico do Direito Brasileiro (Revista dos Tribunais, em 15 de outubro de 1977). No Judiciário, foi escrevente, juiz substituto, juiz auxiliar, juiz titular em diversas comarcas e datas. Faleceu em São Paulo, no dia 28 de janeiro de 1979, quando exercia o cargo de juiz de Direito da 1ª Vara Distrital da Penha de França.


EMEF GEN DE GAULLE

Charles André Joseph de Gaulle nasceu no dia 22 de novembro de 1890, em Lille, França. Era filho de um professor de Filosofia e de Literatura. Após terminar os estudos em Paris, ingressou na Academia Militar de Saint-Cyr, em 1909, de onde saiu como segundo-tenente, em 1911. No início da 1ª Guerra Mundial, em 1914, o tenente De Gaulle serviu no Regimento de Infantaria nº 33. Ferido pela primeira vez em Dinant, foi promovido à capitão em Verdun; foi feito prisioneiro e enviado pelos alemães a um acampamento disciplinar, depois de cinco tentativas de fuga. Ingressou na Escola Superior de Guerra, em 1922, tendo se interessado pela guerra mecanizada e pela reorganização do exército. Em maio de 1940, o coronel De Gaulle comandava a Quarta Divisão Blindada, a qual conseguiu repelir uma ofensiva de tanques alemães contra Lion. Promovido a general de brigada, foi chamado com urgência a Paris, em junho, para assumir o cargo de subsecretário da Guerra e Defesa Nacional. Nesta condição, fez várias viagens a Londres para conferenciar com Winston Churchill. Foi de Londres que, a 18 de junho de 1940, ao tomar conhecimento do pedido de armistício, lançou seu histórico apelo para que a luta prosseguisse, criando, em seguida, o Movimento da França Livre. A 7 de julho de 1940, em Toulouse, uma corte marcial francesa sentenciou-o à morte. Um a um, os territórios franceses de Ultramar aderiram a De Gaulle. Em Setembro de 1941, o general De Gaulle organizou o Comitê Nacional Francês, encarregado de dirigir os assuntos públicos da França livre. Após a libertação da Africa do Norte, presidiu o Comitê Francês de Libertação Nacional, formado na Argélia. A 3 de junho de 1943, lançou as fundações da futura Comunidade Francesa, na Conferência de Brazzaville. A 25 de agosto de 1944, De Gaulle entrou triunfalmente em Paris, tornando-se o chefe do Governo Provisório da República Francesa. Entretanto, no transcurso dos meses, sem obter dos diferentes partidos políticos a unidade que exigia para a reconstrução da França, acabou demitindo-se em 20 de janeiro de 1946. A posteriori, na oposição, organizou a chamada “Concentração do Povo Francês”, que, nas eleições municipais, realizadas em outubro de 1947, obteve 40 por cento dos votos. Nas eleições de 1951, tal “Concentração” não obteve a maioria dos postos na Assembléia Nacional. O general De Gaulle retirou-se, então, da vida pública, nesta mesma ocasião. Os acontecimentos de maio de 1958, com o exército assumindo a autoridade na Argélia e Córsega, provocaram a volta de De Gaulle ao poder, com o apoio da opinião pública francesa. Naquele mesmo ano, ele realizou uma longa viagem aos povos de Ultramar, para propor-lhes um novo tipo de associação com a Metrópole: a Comunidade. Após um plebiscito, que lhe foi favorável, em 18 de maio de 1960, foi aprovada uma emenda à Constituição. Todos os povos de Ultramar, então, passaram a ser estados-membros da Comunidade. No transcurso de 1960, 11 Estados africanos e a atual Malgaxe tornaram-se independentes, mantendo relações com a França. Em 21 de dezembro de 1958, foi eleito o primeiro presidente da Quinta República. Seguiu uma política que ressaltava a recuperação econômica e financeira, o restabelecimento do prestígio internacional da França e a definição da auto-determinação para a Argélia. A assinatura dos acordos de Evian, a 18 de março de 1962, levaram à independência da Argélia. A 19 de dezembro de 1965, foi reeleito presidente da República Francesa, por sufrágio universal. Após 27 de Abril de 1969, De Gaulle retirou-se para Colombey-les-deux-Eglises. Ali, veio a falecer em 9 de dezembro de 1970, em Colombey-les-deux-Eglises.


EMEF MAL DEODORO DA FONSECA

Manuel Deodoro da Fonseca, filho do tenente-coronel Manuel Mendes da Fonseca, nasceu em Alagoas, atual cidade de Deodoro, na então província do mesmo nome, em 5 de agosto de 1827. Ingressou na Escola Militar do Rio de Janeiro em 1843, onde completou o curso de artilharia em 1847. Por ocasião da Revolução Praieira (1848-1849), seguiu para Pernambuco como tenente. Foi ajudante de ordens do comandante-das-armas de Mato Grosso em 1858. Casou-se em 1860, com Mariana Cecília de Souza Meirelles. Foi instrutor das guardas nacionais sediadas na fortaleza de Santa Cruz, no Rio de Janeiro em 1963. Promovido a capitão, foi enviado para o Uruguai. Participou da Brigada Expedicionária, enviada ao Prata em 1864. A seguir, partiu para a campanha do Paraguai, atuando nas batalhas de Itapiru, Estero Bellaco, Tuiuti, Potreiro-Ovelha e Togi (1866); Estabelecimento Piquiciri e Itororó (1868, ano em que recebeu o posto de coronel); Perebebui e Campo Grande (1869) . Em 1874, foi promovido a brigadeiro. Foi inspetor das Companhias da Cavalaria das províncias da Bahia e de Pernambuco, em 1875, e comandante das armas do Rio Grande do Sul, em 1883. Foi promovido a marechal em 1834. Ao se registrar o movimento que defendia o direito político dos oficiais, Deodoro ocupava então o cargo de governador do Estado do Rio Grande do Sul. Por sua posição em favor do coronel Sena Madureira, que criticava a administração de um ex-ministro, foi exonerado do cargo. Sua atitude aumentou ainda mais sua popularidade entre os militares. Nesta época, avultava-se no País a questão militar e a propaganda republicana contra o governo de d. Pedro II. Estava no Rio de Janeiro, quando foi procurado pelos que preparavam o Movimento Republicano, interessados em obter a participação de Deodoro. Este sentia grande respeito pelo imperador, o que o levou a relutar em aderir aos rebeldes. Em 14 de novembro de 1889, surgiram boatos de que o Governo Imperial ordenava a prisão dos chefes do movimento, incluindo Deodoro e Benjamin Constant, o que apressou o desfecho. Avisado do que ocorria, deixou o leito, pois se encontrava adoentado e assumindo desta feita o comando das tropas. No dia seguinte, 15 de novembro de 1889, era proclamada a República no Brasil. Coube a Deodoro a chefia do governo provisório. Em 24 de fevereiro de 1891, com a promulgação da Constituição Republicana, foi eleito presidente e Floriano Peixoto, vice-presidente. Tendo composto seu ministério com personagens do antigo regime e procurando estabelecer um poder pessoal provocou crescente oposição por parte do legislativo, o que motivou a dissolução do mesmo, por meio do golpe de Estado, no dia 3 de novembro de 1891. Na oportunidade, contou com a solidariedade de todos os governos estaduais, à exceção do paraense. O contra-golpe sobreveio a 23 do mesmo mês e ano, com a revolta da esquadra comandada por Custódio de Melo. Compreendendo que se continuasse no poder acabaria por provocar uma guerra civil e não desejando derramamento de sangue, acabou por renunciar ao cargo em 23 de novembro de 1891, assumindo o poder, então, o vice-presidente Floriano Peixoto. A partir daí, Deodoro reformou-se e abandonou a vida pública. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 23 de agosto de 1892.


EMEF DIAS GOMES

Alfredo de Freitas Dias Gomes nasceu em Salvador (BA), no dia 19 de outubro de 1922. Pertencia a uma família de classe média, que o estimulava nas atividade culturais. Desde a infância, interessou-se pela literatura e representações teatrais. Chegou a publicar um pequeno livro de poesias. Aos 15 anos, em 1937, escreveu a primeira peça, A Comédia dos Moralistas, que, embora não tenha sido encenada, foi obra premiada e publicada pelo Serviço Nacional de Teatro. Residindo na capital brasileira da época, Rio de Janeiro, escreveu Pé de Cabra, sua primeira realização teatral de sucesso, que foi encenada pelo ator Procópio Ferreira e exibida em diversas capitais brasileiras no início da década de 40. Em 1945, transferiu-se para São Paulo, por um ano e meio, a convite de Oduvaldo Viana, para fazer parte do corpo de redatores da Rádio Panamericana, e foi contratado também das Emissoras Associadas. Voltou ao Rio de Janeiro e, paralelamente à criação de textos teatrais, continou a trabalhar no rádio até a década de 60, exercendo diversas atividades, como direção administrativa, redação de textos de humorismo, variedades, dramaturgia e participação como rádio ator. Seu principal trabalho, entretanto, foi como adaptador de peças do repertório universal para serem exibidas no programa semanal Grande Teatro, que durou dez anos. Na televisão, sua atuação foi marcante como autor de textos de comédia, teatros, policiais e shows. Por causa da perseguição política, deixou de assinar seus trabalhos na década de 50. A notariedade de Dias Gomes como autor foi obtida com a peça O Pagador de Promessas, de 1959, que foi adaptada para o cinema e conquistou vários prêmios internacionais, uma peça brasileira recordista em traduções e encenações no exterior. Nos anos 60, época da censura militar, teve proibida de ser encenada a peça Berço do Herói. O AI-5 cerceou sua liberdade de expressão e Dias Gomes partiu para os textos de metáforas. Foi nessa época que ingressou na televisão, mais precisamente na TV Globo, onde a sua esposa Janete Clair já trabalhava como autora nas telenovelas. Adaptou A Ponte dos Suspiros e habilmente foi alterando a trama do dramalhão, comentando assuntos políticos em sociedade autocráticas, despistando a censura por meio de situações ambientadas em 1500. Em 1970, em Verão Vermelho, voltou às raízes brasileiras, seguindo com Bandeira Dois e O Bem Amado, que o consagrou no mundo televisivo. Dias Gomes é considerado um dos maiores autores de telenovelas do País, em razão do seu grande talento em retratar a sociedade brasileira por meio de uma contundente crítica social, exibida de maneira franca, lúcida e repleta de humor. Entre outras de suas obras, podem ser destacadas as telenovelas Assim na Terra como no céu, O espigão, Saramandaia, Sinal de Alerta, Roque Santeiro e Mandala. Quanto aos seriados, Carga Pesada, As Noivas de Copabana, Dona Flor e seus Dois Maridos, Decadência e o Fim do Mundo.


EMEF DILERMANDO DIAS DOS SANTOS

Dilermando Dias dos Santos nasceu em Taqueritinga (SP), no dia 15 de outubro de 1916. Grandes exemplos foram dados no Brasil, em 1932, pela mocidade paulista, entusiasta de sua causa que a sua terra defendia. Menores ainda vestiam uniformes cáqui e lutavam como homens. Uns voltavam, outros não. Dilermando Dias dos Santos era também um menino. Mesmo assim, incorporou-se ao Batalhão Paes Leme, sendo incluído na 2ª Companhia, sob o número 276 do 2º Pelotão. A 14 de julho era soldado e, no dia seguinte, embarcava para a frente norte. No dia A 1º de setembro, depois de ter curtido todas as amarguras das trincheiras, ininterruptamente batidas pela artilharia e pela fuzilaria adversária, um estilhaço de granada rompeu-lhe o crânio, matando-o. Tinha apenas 16 anos. Sepultado na própria trincheira, seu corpo foi trazido tempos depois para a Capital. Em carta destinada à sua progenitora, Dilermando Dias dos Santos contou por que partia: “Alistei-me com vários colegas de classe porque todos tinham calças compridas e foram; por isso, eu fui. Eu sei que vai sentir muita saudade de seu filho, mas isso não é nada porque eu vou em defesa de São Paulo”. Este valente era filho de José Correia dos Santos e de Isaura Dias dos Santos. Unico filho homem, teve como irmãs Idali e Coralia. Foi estudante do Colégio São Luís.


EMEF PROF DOMINGOS RUBINO

Domingos Rubino, filho de Vicenzo Rubino e Angelina Rubino, nasceu em São Paulo (SP), no dia 21 de setembro de 1922. Ainda criança, apresentava tendências para o magistério; porém, em sua mocidade, trabalhou no ramo comercial, advocatício, jornalístico e publicitário. Formou-se técnico em Contabilidade em 1941, pela Escola Técnica de Comércio 30 de Outubro. Realizou o curso prénormal na Escola Normal Particular São Paulo, em 1957, formando-se professor primário. Licenciou-se em Pedagogia, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nove de Julho. Em 1958, juntamente com seus irmãos, fundou a Escola Penha de França, na Estrada de Cangaíba, 208, em sua residência, ministrando o curso primário integral e de datilografia. Com o surgimento das escolas municipais, encerrou as atividades de sua escola particular, cedendo sua sala de aula para a Prefeitura, para que, no bairro, fosse criada a primeira sala de aula no magistério municipal. Batalhou junto à Prefeitura para a criação da escola municipal definitiva. Candidatou-se à vereador por São Paulo, sem êxito, embora com apreciável votação. Continuou sua batalha junto aos órgãos competentes, em favor do bairro e adjacências, lutando pela implantação das escolas municipais, pela abertura e asfaltamento da Estrada do Cangaíba, além da iluminação e extensão da rede de água e outros melhoramentos. Juntamente com o deputado estadual Farabulini Júnior, conseguiu a elevação de Cangaíba para subdistrito, desligando-se do bairro Penha de França. Ingressou no magistério municipal como professor primário, onde atuou durante muitos anos. Em 1968, a pedido do prefeito Faria Lima, acumulou as funções de diretor em duas escolas. Foi diretor do ex-Centro do Magistério Municipal e, nessa qualidade, empenhou-se na luta em favor da efetivação de cem professoras substitutas, o que lhe valeu uma severa punição em 1973. Foi destituído de suas funções de diretor para retornar à função de professor primário nível I. A causa porém foi ganha e as professoras foram realmente efetivadas. Em 3 de fevereiro de 1971, foi removido da Escola Municipal Jardim Popular para a Escola Municipal de 1º Grau Guilherme de Almeida, permanecendo nessa situação e local até o seu falecimento, no dia 20 de junho de 1984, em São Paulo.


EMEF DONATO SUSUMU KIMURA

Donato Susumu Kimura nasceu no dia 7 de abril de 1949, na cidade de Mandaguari (PR). Ainda criança, mudou-se para a zona rural de Maringá (PR), onde ingressou no trabalho agrícola (lavoura de soja, café). Nos fins de semana, trabalhava em um clube japonês com o intuito de complementar a renda da família. Mesmo com tanto trabalho, acreditava que pela educação poderia melhorar sua qualidade de vida. Por isso, deslocava-se diariamente até a cidade vizinha (Floresta) para estudar. Com este empenho, concluiu o antigo 1º Grau. Em 1971, mudou-se para São Paulo e logo conseguiu integrar-se no mercado de trabalho como metalúrgico e também realizou o sonho de constituir uma família. Retomou aos estudos, mas não conseguiu concluir o 2º grau. Mesmo com esta frustração, não deixou de tornar-se um profissional capacitado, graças à feitura de vários cursos em sua área de atuação e também um curso de inglês. Tornou-se um dos líderes comunitários do Jardim Sônia Ingá, onde lutou arduamente para garantir a todos a educação, lazer, saneamento básico e, segundo ele próprio, garantir o orgulho e a alegria de viver no bairro. Um dos símbolos concretos de sua luta foi a construção de uma praça em 1996, muito comemorada por todos. Em 1998, Donato e a comunidade iniciaram a luta pela construção de uma escola que atendesse às crianças do bairro. A solicitação da construção da escola foi atendida, porém o mesmo não pôde comemorar. Faleceu em São Paulo, antes da conclusão da obra, devido a problemas cardíacos. Em 20 de dezembro de 2000, a EMEF Jardim Sônia Ingá transformou-se na EMEF Donato Susumu Kimura.


EMEF DOURADA


EMEF PROFA EDA TEREZINHA CHICA MEDEIROS

Eda Terezinha Chica, filha de Bruno Chica e Rita Chica, nasceu em São Paulo, no dia 12 de outubro de 1941. Cursou o primário e o ginásio no Externato Sant’Ana, em São Paulo e o 2º grau normal na Escola Normal Particular Stella Maris. Em 1964, casou-se com Paulo César de Camargo Medeiros, passando a chamar-se Eda Terezinha Chica Medeiros. Formou-se professora primária em 1960, e concluiu a Licenciatura Plena em Pedegogia em 29 de setembro de 1975, com habilitação em Magistério, Orientação Educacional e Supervisão Escolar, na Faculdade de Educação Piratininga. Participou também de conferências e congressos e realizou diversos cursos de pequena e média duração, como: Curso de Desenho Pedagógico e Artístico, Música na Escola Primária, Curso para professores de 1ª série, Curso de Complementação Teórico-Prático em Orientação Educacional, Curso de Complementação e Aprofundamento em Orientação Educacional e Curso de Atualização Administrativa e Pedagógica em Educação. Enquanto docente, exerceu atividades nas seguintes escolas: Escola Stella Marias (1961 a 1965), 2ª Escola Mista de Emergência do Lar Escola Santana - 4ª DE (1965), 1ª Escola Mista de Emergência do Jardim Cambará - 2ª DEB (1969), E.M. Tenente Aviador Frederico Gustavo dos Santos (1971), EM Tenente Aviador Frederico Gustavo dos Santos (1972 a 1975), EM Ministro Calógeras - Orientadora Educacional (1976 a 1979), Departamento de Planejamento, Orientação e Controle - Setor de Orientação Educacional - Orientadora Pedagógica (1979 a 1988). Acometida por uma grave doença, a professora Eda Terezinha veio a falecer em 1988, na Capital.


EMEF EDGARD CAVALHEIRO

Edgard Cavalheiro nasceu na fazenda São Pedro, em Pinhal (SP), no dia 6 de julho de 1911, e faleceu em 30 de junho de 1958, na Capital. O pai, comerciante de secos e molhados, destinava o filho ao comércio. Aprendeu as primeiras letras na escola mista de Nova Louzã. Na época, já se interessava por literatura. Tudo que lhe chegava às mãos era lido e relido. Aos 12 anos foi para Campinas. Aos poucos, foi se interessando mais pela literautra, em detrimento do comércio. Com um grupo de amigos, fundou o jornalzinho mimeografado XI de Agosto, onde publicou seu primeiro poema. Em 1930, o pai foi à falência e a família voltou para Pinhal. Passou a colaborar na Folha de Pinhal, com poesias, crônicas e notas de leitura. A família mudou-se para Bebedouro, e Edgard acabou indo trabalhar em um banco. Em 1935, o jovem pinhalense ganhou o segundo lugar em um concurso de críticas e contos no jornal A Folha da Manhã. Passou, então, a escrever no jornal e a colaborar para outros órgãos. Após a morte do pai, a família mudou-se para a Capitale Edgard Cavalheiro começou a se interessar por Fagundes Varela. Escreveu a biografia em um notável trabalho sobre a dramática e acidentada vida do poeta. A conselho de um amigo, procurou o editor Martins, lançando em setembro de 1940 seu primeiro livro com o título de Fagundes Varella, um sucesso de crítica e de venda. Escreveu, desde o primeiro número, a seção A Semana e os Livros, do suplemento literário do jornal O Estado de S. Paulo. Colaborou também em O Correio da Manhã, Revista Globo e O Diário de São Paulo, entre outras publicações. Foi um dos fundadores e presidente da Câmara Brasileira do Livro e da União Brasileira dos Escritores. Foi gerente da Editora Globo, em São Paulo. Fundou e dirigiu, até a sua morte, a Companhia Distribuidora de Livros - Codil. A partir de 1940, escreveu diversos livros, como Biografia e Biógrafos, Testamento de uma Geração e Garcia Lorca, publicações pelo Ministério da Educação e Cultura; fez notas sobre a evolução do Romantismo no Brasil; organizou, com Arauto Araújo, uma antologia de contos humorísticos; com Manuel Bandeira, uma outra antologia de obras-primas da lírica brasileira; com Raimundo de Menezes, um volume reunindo histórias de crimes e criminosos; com Almiro Rolmes Barbosa, publicou vários florilégios de contos universais. Tornou-se editor, fez traduções, fundou revista e escreveu críticas no Jornal de São Paulo. No entanto, sua obra máxima foi a biografia de Monteiro Lobato, elogiada pela crítica e pelo público. Essa história começou quando Cavalheiro enviou um exemplar de Fagundes Varela para Lobato. Mais tarde, os dois se conheceram e se tornaram amigos. Quando do jubileu do livro Urupês, Edgard fez um estudo sobre Lobato e o publicou, em 1944, pela Livraria Martins Editora, como introdução de uma luxuosa edição de Urupês. Ao viajar á Argentina, Lobato entregou a Edgard o seu arquivo pessoal, dizendo: “O arquivo... Nunca tive tanto ânimo de revê-lo, mas suponho que deve conter muita coisa interessante. Feliz, está em boas mãos. Saibas bater, que apanharás algum ourinho nativo”. Depois da morte de Lobato, Edgard fez uma biografia do amigo, editada em dois volumes e sendo considerado o mais fiel livro biográfico já escrito sobre uma personalidade, pelo que dá a conhecer a vida e a obra de uma das mais importantes figuras brasileiras. O livro foi editado com o título de Monteiro Lobato, Vida e Obra.


EMEF EDSON RODRIGUES

Edson Rodrigues, militar, nasceu em São Paulo, no dia 6 de dezembro de 1942. Faleceu no dia 23 de abril de 1972, também na Capital. Era filho de José Irineu Rodrigues e Júlia Alves Rodrigues. Teve como irmãos Adilson, Ivani, Marlene e Cynira. Cursou o antigo primário na EEPG Pedro Alexandrino, o ginásial no Colégio Comercial Nossa Senhora Aparecida e o colegial no Instituto de Educação Albino César. Sua morte prematura veio interromper os dois cursos superiores que fazia simultaneamente. Estava no 5º ano de Direito e no 1º ano de Educação Física, ambas nas Faculdades Integradas de Guarulhos. Como atividade profissional, Edson chegou à segunda classe da ex-guarda civil de São Paulo, por ato de bravura, e, com a extinção de sua corporação, optou pelo cargo de escrivão de polícia, na 9ª seccional (distrito policial), no desempenho do qual veio a falecer. Edson mostrou ainda seu dinamismo como instrutor de fanfarra no Externato “Trenzinho do ABC” no bairro do Tucuruví, e das Escolas Agrupadas Santa Terezinha no bairro do Jaçanã que hoje leva seu nome, fanfarra essa que atingiu o apogeu durante a sua direção, ganhando todos os troféus da época.


EMEF EDUARDO PRADO

Escritor brasileiro, Eduardo Paulo da Silva Prado nasceu em São Paulo, no dia 27 de fevereiro de 1860, falecendo na mesma cidade, no dia 30 de agosto de 1901. Bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1881, viveu muitos anos na Europa, tendo sido amigo de Eça de Queiroz e de Ramalho Ortigão. Possuía casa montada em Paris, enquanto que no Brasil ficava em sua Fazenda do Brejão. Por ocasião da implantação da República, escreveu na Revista de Portugal, publicando uma série de artigos com pseudônimo de Frederico S, reunidos e publicados sob o título de Faustos da Ditadura Militar no Brasil (1890). Voltando à Pátria, durante o governo de Floriano Peixoto, publicou o panflete A Ilusão Americana (1893), livro que foi apreendido pela polícia. Para não ser preso, exilou-se, indo a cavalo de São Paulo à Bahia, onde embarcou para a Europa. De novo no Brasil, continuou sua luta pela restauração da Monarquia: articulou o manifesto de 1895 e fundou o jornal Comércio de São Paulo, empastelado em 1897 pelos motins ocorridos por ocasião do fracasso da terceira expedição a Canudos. Foi o fundador da cadeira número 40 da Academia Brasileira de Letras, tendo escolhido para patrono o visconde de Rio Branco (1897). Em 1900, promoveu em São Paulo uma série de conferências comemorativas do terceiro centenário de Anchieta. Sua obra fragmentária completou-se, além dos já referidos, no volumes de publicações póstumas: Viagens (2 volumes, 1902-1903) e Coletâneas (4 volumes, 1904-1906).


EMEF EDUCANDARIO D DUARTE

Duarte Leopoldo e Silva nasceu em 4 de abril de 1867, em Taubaté (SP). Filho de Bernardo Leopoldo e Silva, alfaiate português, e de Ana Rosa Marcondes Leopoldo e Silva. Era o filho mais velho de dez irmãos. Era uma família economicamente modesta, tanto que, ao ser dispensado do patrimônio, no processo de ordenação sacerdotal, Leopoldo e Silva juntou atestado de pobreza, firmado então pelo vigário de Taubaté, no qual declarou que os pais eram pobres e sobrecarregados com numerosa família. Aos 17 anos, concluiu o Curso Anexo à Faculdade de Direito de São Paulo, mas preferiu ingressar na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Uma grave doença, porém, o fez interrromper o curso no 2º ano. Restabelecido, ingressou no seminário Episcopal de São Paulo, ordenando-se em 30 de outubro de 1892. Professor do seminário, foi depois designado pároco coadjutor de Jaú e, em 1894, com a criação da paróquia de Santa Cecília, nomeado seu primeiro vigário. Lá, construiu a atual matriz ,enriquecendo-a com muitas obras de arte. Em 10 de março de 1904, foi eleito bispo de Curitiba (PR). Recebeu a sagração episcopal, em Roma, no colégio Pio Latino Americano, das mãos do Cardeal Merry Del Val. Em Curitiba, esteve apenas três anos. Em 7 de janeiro de 1907, foi nomeado bispo de São Paulo, substituindo Dom José de Camargo Barros, que acabara de falacer. Em 7 de julho de 1908, o papa Pio X, pela bula Diocesium Nimiam Amplitudinem, criou a Arquidiocese de São Paulo com cinco bispados: Taubaté, Campinas, São Carlos, Botucatu e Ribeirão Preto, sendo dom Duarte nomeado 1º Arcebispo. Em 1912, em reunião realizada no então palácio São Luiz, deu início à campanha que dotou São Paulo de sua nova catedral. Construiu o edifício da Cúria, na Rua Santa Tereza e, ali, revelando zelo pela preservação do patrimônio histórico-religioso da Arquidiocese, instalou o Museu da Cúria. Posteriormente, fundou e construiu o Seminário Central do Ipiranga, que se transformou no velho Seminário Episcopal. Deve-se-lhe também, entre outras realizações, a fundação da Liga das Senhoras Católicas. Dom Leopoldo e Silva distinguiu-se ainda por notável atuação cívica, no curso das comoções sociais que abalaram São Paulo por ocasião da Primeira Guerra Mundial. Na epidemia de gripe de 1918, a chamada “gripe espanhola”, desdobrou-se no atendimento e socorro dos enfermos. Em 1924, na Revolução de Isidoro Dias Lopes, não arredou pé da cidade, presidindo a Comissão de Socorros, criada para atender a população civil castigada pelos bombardeios. Em 1932, a causa de São Paulo, empenhada na Revolução Constitucionalista, mereceu de Dom Duarte uma grande colaboração, que se desdobrou depois na elaboração da Chapa Unica à Constituinte de 1934, quando, pela primeira vez, os postulados defendidos pela Igreja figuraram numa Constituição da República. Dom Duarte foi também um escritor primoroso, sobressaindo-se dentre suas obras: Pastoraes, Iluminuras, O Clero e a Independência, Concordância dos Santos Evangelhos e Migalhas, entre outras. Nos últimos anos de vida, pediu e obteve da Santa Sé a nomeação de um bispo auxiliar, na pessoa de dom José Gaspar de Afonseca e Silva, então reitor do Seminário do Ipiranga, a quem coube sucedê-lo à frente da Arquidiocese. Permaneceu no cargo de arcebispo até a sua morte, no dia 13 de novembro de 1938, em São Paulo, ou seja, durante 30 anos ininterruptos. No longo período que permaneceu à frente da Arquidiocese, realizou obras notáveis, das quais se pode dizer que imprimiram a marca da presença da Igreja em São Paulo no século passado. Sob sua inspiração, criaram-se ainda as dioceses de Santos, Sorocaba, Bragança Paulista, Assis, Rio Preto, Jaboticabal e Cafelândia.


EMEF DR ELIAS DE SIQUEIRA CAVALCANTI

Elias de Siqueira Cavalcanti nasceu em Crato (CE), no dia 17 de abril de 1886. Era filho de Theófilo Arthur de Siqueira Cavalcanti e Honorina Sisnando de Siqueira Cavalcanti. Cursou o Seminário de Crato por algum tempo e finalizou o curso secundário no Liceu de Fortaleza. Formou-se em Direito em 8 de dezembro de 1920. também era era formado pela Faculdade de Farmácia. Exerceu o cargo de juiz substituto nas cidades de Jaguaribe Mirim, Missão Velha, São Pedro do Cariri, no Ceará, e, posteriormente, na cidade de Novo Exú, em Pernambuco. Transferiu-se para o Estado de São Paulo em outubro de 1928, nomeado delegado de polícia para a cidade de Apiaí, exercendo o cargo até setembro de 1929, quando foi nomeado no mesmo cargo para a cidade de Marília. Passou a residir na Capital em dezembro de 1930, atuando como advogado. Trabalhou no escritório de advocacia de Enrico Demartino, à Rua José Bonifácio, no Centro. Nomeado pelo general Waldomiro Lima como advogado do Estado de São Paulo, foi demitido, juntamente com outros, na Revolução de 1932. Ao mover ação contra o Estado, foi readmitido alguns anos depois. Exerceu os cargos de secretário de Educação e Cultura na gestão do prefeito Paulo Lauro. Em 1955, foi nomeado secretário dos Negócios Internos e Jurídicos. Chegou a ser, por algum tempo, secretário de Adhemar de Barros, exercendo outras funções importantes. Foi secretário do Senam, com escritórios em Brasília e São Paulo, no período de 1960 a 1965. Era casado com Maria Paiva de Siqueira Cavalcanti, educadora musical na Prefeitura Municipal de São Paulo. Faleceu em 28 de dezembro de 1966, em São Paulo.


EMEF ELIAS SHAMMASS

Elias Shammass nasceu no dia 3 de outubro de 1910, na cidade de Santos (SP). Orfão de pai, aos 9 anos, acabou tendo que enfrentar uma trajetória árdua, tanto que já aos 14 anos lecionava na própria escola onde estudava, no Externato Roland, em Santos. Fez o curso secundário no Ginásio Luso-Brasileiro e no Ginásio Municipal Santista, onde se diplomou em 1929. Durante os anos de 1927 e 1928, foi redator do jornal santista Floral, onde defendia o mundo estudantil de Santos. Ainda existem vários números do jornal. Em 1930, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, obtendo o diploma de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, em janeiro de 1934. Foi redator e revisor da Imprensa Oficial do Estado em 1933, colaborando com artigos em diversos jornais de São Paulo. Participou da Revolução Constitucionalista de 1932, integrando o batalhão Ibrahim Nobre. De 1931 a 1944, lecionou em vários colégios da Capital. Entre eles, o Colégio São Luís, onde ministrou aulas durante 15 anos. Em 1948, exerceu o cargo de procurador da Secretaria dos Negócios Internos e Jurídicos da Prefeitura de São Paulo. Foi nomeado diretor geral da Secretaria da Câmara Municipal de São Paulo, em 12 de outubro de 1948, quando se afastou para ser vereador, permanecendo no cargo por oito anos consecutivos. Por duas vezes, foi presidente da Câmara em 1956, retornando ao cargo de diretor geral, quando se aposentou em 1978. De 1951 a 1958, exerceu o mandato de vereador na Câmara Municipal de São Paulo. Durante sua passagem pela Edilidade Paulistana, exerceu o cargo de presidente da Câmara nos exercícios de 1956 e 1957. Como vereador no período de sua gestão, integrou as comissões de Justiça e de Assuntos ligados ao Servidor Público e de Redação. De 28 de fevereiro a 29 de abril de 1959, foi chefe de gabinete do prefeito. Aposentou-se no dia 22 de fevereiro de 1978, no cargo de diretor geral da secretaria da Câmara Municipal de São Paulo. Entre outros, nos seus projetos de trabalho, destacam-se o monumento da Mãe Preta, localizado no Largo Paissandu e a iluminação elétrica de Itaquera a Guaianases. Elias Shammas faleceu no dia 26 de novembro de 1990, na Capital.


EMEF PROFA ELIZA RACHEL MACEDO DE SOUZA

Eliza Rachel Macedo de Souza nasceu no dia 24 de janeiro de 1875, em São Paulo. Era filha de Urbano Augusto da Silva Macedo e de Eugênia Lisboa de Macedo. Foi casada com o Dr. José Valeriano de Souza, médico e um dos fundadores da Escola de Farmácia e Odontologia, hoje pertencente à Universidade de São Paulo, da qual foi diretor. Eliza cursou as primeiras letras em São Paulo, tendo sido, aos dez anos de idade, arguida pelo Imperador D. Pedro II, quando de sua viagem a São Paulo, que deu a mão a beijar. Cursou a Escola Normal da Praça, hoje Caetano de Campos, da qual sua irmã, Felicidade Perpétua de Macedo, foi catedrática e lente durante 47anos. Prestou cinco concursos para o Magistério, classificando-se sempre em primeiro lugar, mas tendo sua nomeação postergada por razões políticas. Finalmente, depois do último concurso, foi nomeada professora de uma escola isolada, onde militou durante dois anos. Nessa época, dela foi afastada pelo Cesário Mota para ser nomeada, por merecimento, diretora do Grupo Escolar Maria José, situado à rua Manuel Dutra, hoje, fechado por insegurança, coincidindo tal fechamento, curiosamente, com seu falecimento, no dia 11 de abril de 1965. Eliza foi diretora deste estabelecimento durante 32anos, prestando relevantes serviços ao Estado de São Paulo, como atesta o ofício de agradecimento que recebeu do então secretário do Interior, quando de sua aposentadoria. Suas festas de encerramento de ano letivo eram famosas e a elas compareciam quase sempre os governadores do Estado e seus secretários, tendo ela à sua disposição a Banda do Palácio. Eliza escreveu dois livros para crianças, denominados: Terra Brasileira - Volume 1 e Terra Brasileira - Volume 2. O primeiro, com versos alusivos a datas comemorativas escolares e cívicas e o segundo com quatro pequenas comédias referentes à Festa das Aves, Festa da Arvore, Festa da Bandeira e Festa do Encerramento. Este último, tendo sido baseado, com autorização do autor Monteiro Lobato, em um trecho do livro Narizinho Arrebitado. Veio a falecer em 11 de abril de 1965, em São Paulo.


EMEF PROFA ELZA MAIA COSTA FREIRE

Elza Maia Costa Oliveira nasceu em 1916, em Recife (PE). Seus estudos se iniciaram na Escola da professora Maria Eliza Viegas. A continuidade da escolarização de Elza foi feita em Olinda, na Academia Santa Gertrudes, escola confessional e de ensino tradicional, dirigida pelas irmãs beneditinas. Em 1931, ingressou na Escola Normal de Pernambuco. Foi nessa casa que nasceu a Elza educadora, que mais tarde alfabetizaria no Brasil e na Africa. Em 1935, a Escola Normal do Recife conferiu-lhe o título de professora do ensino primário oficial. Em seguida, ingressou no Instituto Recife, criado durante o Estado Novo, no qual desenvolveu inúmeros trabalhos relacionados ao jardim de infância e à alfabetização. No Instituto Pedagógico do Recife, Elza tornou-se uma aluna extremamente aplicada e, destacando-se no grupo, foi convidada a fazer parte do corpo de professores. Neste centro de estudos avançados, Elza aperfeiçoou seu arcabouço teórico-prático, pois o curso se pautava pela ênfase na observação, pesquisa e aulas práticas. Elza, educadora política do Brasil e da Africa, caracterizar-se-ia mais tarde pela sua aguçada sensibilidade e intuição, que lhe possibilitavam estar sempre atenta às necessidades, interesses e motivações dos educandos. O seu gosto pela alfabetização veio a fazer dela uma apaixonada educadora, por seu instinto teórico-prático e pelos educandos, objeto de sua ação e sujeitos da própria aprendizagem. A profunda coerência de seu trabalho de educadora e de sua própria existência, permitiram-lhe ter a exata dimensão da liberdade dos educandos e da sua mesma, enquanto intelectual. Conhecia como ninguém a tênue linha que separa a liberdade da licensiosidade e a autoridade do autoritarismo. Foi sempre nessa perspectiva que atuou como professora alfabetizadora na periferia do Recife e, posteriormente, como diretora de escola pública ou como pesquisadora do Instituto de Ação Cultural (Idac) onde se notabilizou pela sensibilidade e exatidão linguística, realizando o estudo preliminar da realidade para o levantamento de temas geradores. Educadora política, juntamente com o marido Paulo Freire, assessorou, formando juntamente com os movimentos de alfabetização um novo tipo de possibilidade de educação das classes oprimidas. Paulo foi seu professor de Português na preparação que realizava para prestar concurso de promoção em sua carreira profissional. O compromisso de Elza com a educação transformou-a em educadora por inteiro, mesmo na volta do exílio, quando já não mais lecionava aos que tinham o privilégio de seu convívio de forma simples, atenciosa e dócil, pela sua visível compreensão do cotidiano, da vida e da educação. Alguns dos amigos mais próximos da família Freire reconheceram a indiscutível importância da prática de Elza, que abriu possibilidades às teorizações de Paulo, como também às suas práticas. Por fim, Elza soube com a prática que os interesses e as necessidades dos alunos tinham origem na existência concreta e que entendê-los e trabalhá-los exigia o conhecimento do contexto real e concreto. Mas para que a relação interativa, necessária ao conhecimento existisse, era necessário saber ouvir e, indo além, sentir as questões individuais, e introduzí-las no coletivo; e novamente voltar ao individual sem anular ou privilegiar de forma indevida uma dessas dimensões.


EMEF EMILIANO DI CAVALCANTI

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo ou, simplesmente, Di Cavalcanti, nasceu no Rio de Janeiro, na Rua Riachuelo, na casa que pertencera ao abolicionista José Bonifácio, cunhado de sua mãe, no dia 6 de setembro de 1897. Foi uma criança surpreendente: aos três anos, já soletrava; aos cinco, já lia corretamente. Estudou piano com Major Rocha, compositor do Vem Cá, Mulata; assim, logo cedo, a mulata entrou na sua vida. Estudou no Colégio Militar e no Colégio Pio Americano. Deflagrada a Primeira Guerra Mundial, Di Cavalcanti iniciou como caricaturista na revista Fon-Fon. Entre o trabalho e os cabarés da Lapa, lia sofregamente Baudelaire, Verlaine, Rimbaud, Mallarmé. Seus desenhos e caricaturas filtravam com ironia uma observação amarga da vida. Em 1916, mudou-se para um modesto quarto no Largo Santa Efigênia, em São Paulo. Iniciou o curso de Direito na Escola do Largo São Francisco e expôs no 1º Salão dos Humoristas, no Liceu de Artes e Ofício do Rio de Janeiro. Recomendado por Olavo Bilac, por intermédio de uma carta a Nestor Pestana, conseguiu emprego no jornal O Estado de S. Paulo. Tornou-se amigo de Júlio Mesquita e Guilherme de Almeida. Seguidor do Impressionismo e simpatizante de Van Gogh, freqüentava o estúdio do alemão Elpons. Abandonou a faculdade em 1921, passando a dedicar-se inteiramente ao movimento intelectual que encontrou sua definição na Semana de Arte Moderna, em 1922, sendo um dos mais ferrenhos defensores das novas idéias, juntamente com Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida, Graça Aranha, Paulo Prado. Di Cavalcanti e outros futuristas, como Vitor Brecheret, Vicente do Rego Monteiro, Anita Malfatti e John Graz, comparecem ao saguão do Theatro Municipal de São Paulo, a 29 de janeiro de 1922, como representantes, entre outros, das artes plásticas na Semana. Nesta mesma semana, puseram em pânico a ordem vigente, e Di Cavalcanti se deparou com a hostilidade de um ambiente estreito e imaturo. Vendeu alguns quadros, combinou mandar crônicas para o Correio da Manhã, e assim financiou a primeira de suas viagens para a Europa. De 1923 a 1925 viajou para Paris como correspondente do Correio da Manhã. Estudou e descobriu vários pintores de diferentes estilos. Entrou em contato com as idéias da Revolução Russa de 1917. Amadureceu seu espírito e técnica, filtrando influências definitivas de várias correntes: a pintura anárquica de Picasso e a força expressiva das obras do Renascimento. Voltou ao Brasil e integrou-se nas camadas mais humildes do Rio e passou a enaltecer nas telas um modesto, mas autêntico componente da etnia nacional: a mulata. Nessa exaltação, englobava a denúncia de uma dupla opressão: a da mulher e do brasileiro negro, de porte fidalgo e de aparência nobre. A sensualidade é nota dominante em quase todos seus quadros. Valorizou o lírico profundo e permanente na alma do homem brasileiro, esse misto de nostalgia lusitana, ternura negra e melancolia índia, esse complexo de miséria, natureza tropical, macumba, exaltação sexual, praia, e procissão; essa alegria triste que explode nas canções carnavalescas. Em 1928, Di Cavalcanti voltou a Paris, onde se fixou, de 1935 a 1940. Participou em 1951 como artista convidado da I Bienal de São Paulo e, na II Bienal, conquistou com Alfredo Volpi o prêmio de melhor pintor nacional. Integrou a mostra Arte Moderna no Brasil, exibida em Buenos Aires, Santiago e Lima. Em 1964, foi organizada a exposição Quarenta Anos de Pintura, de Di Cavalcanti, na Galeria Relevo, do Rio de Janeiro. A VII Bienal apresentou outra retrospectiva, incluindo 53 trabalhos seus. Publicou dois livros de memória: Viagens da Minha Vida (1955) e Reminiscências Líricas de um Perfeito Carioca (1964). Faleceu em 26 de outubro de 1976.


EMEF EMILIO RIBAS

Emílio Marcondes Ribas nasceu em Pindamonhangaba (SP), em pleno apogeu da riqueza cafeeira, a 11 de abril de 1862, na fazenda do seu avô materno, Manuel Ribeiro do Amaral. Era filho de Cândido Marcondes Ribas e Andradina Marcondes Machado Ribas. Desde menino, interessou-se pelos métodos quase primitivos de atendimento aos animais da fazenda, e que na maioria das vezes levava o animal à morte. Ele se perguntava se não haveria meios mais eficazes de combate às doenças; já evidenciava a vocação pela Medicina e pesquisa, sendo apoiado pela família. Em 1870, entrou para a escola pública de Pindamonhangaba, onde iniciou seus estudos. Aos 20 anos, em 1872, deixou a cidade natal para cursar a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. O País passava por profundas transformações políticas e sociais, provocadas pelas causas abolicionistas e republicanas. Sem ter sido jamais um fanático pelas causas políticas, não se deixou alienar das transformações estruturais de sua pátria. Sempre teve plena consciência do momento em que vivia e, por isso, sabia que, de um certo ângulo, era tão fundamental abraçar com paixão causas políticas quanto se dedicar totalmente a uma carreira como a de médico, num país de medicina precária, onde o preconceito, a ignorância, a crendice e o curandeirismo imperavam. Formou-se médico em 1887 e, no ano seguinte, defendeu tese com o tema Morte Aparente dos Recém-nascidos. Voltou à Pindamonhangaba para clinicar e oferecer seus conhecimentos. Em pouco tempo, ganhou a simpatia dos habitantes, tornando-se popular. Casou-se em 1889 com dona Maria Carolina Bulcão e mudou-se para Santa Rita do Passa Quatro e, depois, para Tatuí, onde permaneceu até ser nomeado inspetor sanitário estadual, em 1895. Na Capital, combateu epidemias pela primeira vez, principalmente a febre amarela, nas cidades do Interior. Em Jaú, combatendo uma epidemia de febre amarela, Ribas começou a esboçar suas desconfianças de que talvez fossem mosquitos os agentes da doença. Combateu as epidemias de febre amarela e de peste bubônica. Começou a cogitar a implantação de um instituto soroterápico em São Paulo. Provou ao mundo científico que o extermínio das epidemias se devia exclusivamente às obras de saneamento, imposto às cidades e, por meio de experiências, comprovou o contágio pelas picadas de mosquitos e não pelo contato com doentes. Emílio Ribas não se dedicou exclusivamente à febre amarela. Sua obra está ligada a muitas outras realizações pioneiras de combate a muitos males como a tuberculose, a febre tifóide, a malária, a tracoma, defteria, varíola, e principalmente a lepra e a peste bubônica. Organizou a Divisão de Higiene Escolar, conseguiu a construção da estrada de ferro de Pindamonhangaba a Campos de Jordão, chefiou a comissão de estudos sobre métodos modernos no tratamento da lepra, reorganizou o Serviço Sanitário do Estado, criou o Instituto Butantã; remodelou o Desinfectório Central; reformou a seção de Engenharia Sanitária; ampliou o Hospital de Isolamento da Santa Casa; criou a seção de Proteção a primeira Infância, inspetoria Sanitária Escolar e Serviço de Profilaxia e Tratamento do Tracoma. Lutou pelos hansenianos e dedicou atenção especial à maternidade, à infância, aos tuberculosos e, finalmente, aposentou-se no dia 11 de abril de 1917, mesmo ano que faleceu Oswaldo Cruz. Modesto e humilde, recusou honrarias e regalias especiais. Continuou com suas pesquisas particulares até falecer no dia 19 de dezembro de 1925, em São Paulo.


EMEF ENEAS CARVALHO DE AGUIAR

Enéas Carvalho de Aguiar nasceu no dia 16 de fevereiro de 1902, em Capivari (SP). Faleceu em 4 de setembro de 1958, em São Paulo. Era filho de Antonio Dias de Aguiar e Josefina de Carvalho Aguiar. Realizou seus estudos no Araraquara College, em Araraquara, e no Curso Alfredo Paulino, em São Paulo. Formou-se em Medicina pela Universidade Federal de Medicina do Rio de Janeiro, em 1927. Começou sua vida pública na Secretaria da Saúde Pública do Estado de São Paulo, servindo no Sanatório de Cruzeiro, de onde foi transferido para o Departamento de Lepra - Setor de Bauru. Dadas as necessidades de assistência hospitalar especializada, construiu e organizou, nesta cidade, o Sanatório Aimorés, para hansenianos. Foi, depois, diretor do Serviço Social para Menores de São Paulo e, em seguida, diretor administrativo e superintendente do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, cargo que exerceu até o fim da vida. Foi também diretor superintendente do Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo, quando de sua mudança para as novas instalações, na Rua Maestro Cardim. Por todas estas realizações, recebeu o Prêmio Idort, de Racionalização do Trabalho, pela primeira vez conferida a uma pessoa física. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Leprologia e da Sociedade Paulista de Hospitais. Publicou numerosos artigos sobre Profilaxia da Lepra, Assistência Social, e Administração Hospitalar.


EMEF PREF EPITACIO PESSOA

Epitácio da Silva Pessoa nasceu no dia 23 de maio de 1865, em Umbuzeiro (PB). Aos 8 anos, perdeu os pais numa epidemia de varíola e ficou sob os cuidados do tio materno Henrique Pareira de Lucena. De estatura mediana, olhos e cabelos castanhos claros, bigode farto e olhar expressivo, era um homem intrépido, agressivo e autoritário. Desenvolveu suas primeiras letras no Ginásio Pernambucano, bacharelando-se em 1886 pela Faculdade de Direito de Recife. Entre os cargos que ocupou, foi estadista, jurisconsulto, diplomata parlamentar; promotor público das Comarcas de Bom Jardim e Cabo, deputado federal, ministro da Justiça do governo de Campos Sales, ministro do Supremo Tribunal Federal (1901), senador (1912) e presidente da República (1919). Encaminhou ao Congresso Nacional (depois de revisto) o projeto do Código Civil, parado desde a Monarquia; reprimiu com energia uma greve de cocheiros e carroceiros (1901), inconformados com o novo regulamento de trânsito e licenciamento de veículos; tentou impulsionar as obras do Nordeste contra as secas, celebrando o contrato com a Itabira Iron para a instalação de uma usina de 150 mil toneladas, mas não teve sucesso. Publicou o livro Pela Verdade, em 1925. Visitou, em caráter oficial, a Inglaterra, a Itália e a Bélgica (1920). Criou uma situação difícil para o governo com a sua inflexibilidade na aplicação do Código de Ensino, decretado no mesmo ano, indiferentemente a manifestações estudantis. Presidiu, no Rio de Janeiro, a junta de jurisconsulto que, em obediência à III Conferência Pan-Americana, deu início ao estudo da codificação do Direito Internacional. Foi nomeado delegado do Brasil à Conferência de Versailles. Aposentou-se em 1922, em conseqüência de uma enfermidade no fígado, que o obrigou a extirpar a vesícula. Ao receber em Haia o impacto emocional da notícia do assassinato de seu sobrinho João Pessoa, começou seu declínio, agravado desde 1936, com a moléstia de Parkinson. Faleceu em 2 de fevereiro de 1942, em Petrópolis (RJ), aos 77 anos.


EMEF ERICO VERISSIMO

Erico Veríssimo nasceu em Cruz Alta (RS), no dia 17 de dezembro de 1905. Estudou no Colégio Cruzeiro do Sul, em Porto Alegre (RS), e, de volta à cidade natal, trabalhou por algum tempo num banco, tornando-se depois sócio de uma farmácia. Ali, entre remédios e o namoro com Mafalda Halfen Volpe, que iria desposar em 1931, dedicava as horas vagas à leitura, principalmente de Ibsen, Shakespeare, George Bernard Shaw, Oscar Wilde e Machado de Assis, influências de sua formação literária. Em 1930, tendo seus primeiros contos divulgados em jornais da capital gaúcha, transferiu-se para lá e ingressou como redator de revista. Iria encontrar seu lugar certo, porém, como secretário do departamento editorial da Livraria da Globo, a convite do editor Henrique Bertaso, com quem colaborou por longos anos. Em 1932, com a edição da Fantoches, iniciou sua brilhante carreira literária, que viria a alcançar, a partir de 1938, repercussão nacional e internacional. Já em 1934, conquistava, com seu romance, Música ao Longe, o Prêmio Machado de Assis da Cia. Editora Nacional e, no ano seguinte, sua obra Caminhos Cruzados era premiado pela fundação Graça Aranha. Foi com a obra Olhai os Lírios do Campo, entretanto, que seu nome tornou-se popular. Desde 1943, quando viajou pela primeira vez aos EUA, empenhou-se em divulgar a literatura e a cultura brasileiras no Exterior, em conferências e cursos no México, Equador, Peru, Uruguai, França, Espanha e Portugal, entre outros. Seu prestígio internacional cresceu a tal ponto que, em 1953, por indicação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, assumiu a direção do Departamento de Assuntos Culturais da OEA, cargo que exerceu por três anos em Washington (EUA). Até 1950 esteve ligado à Editora Globo, na qualidade de conselheiro literário, função que nunca abandonou de todo, embora mais adiante tivesse preferido voltar-se inteiramente para sua vocação de escritor, a que deu foros de verdadeira profissão, sustentando-se com os rendimentos de sua obra publicada. Para a Globo, traduziu também mais de 50 títulos em inglês, francês, italiano e espanhol, além de organizar várias coleções literárias célebres, como a Coleção Nobel e a Biblioteca dos Séculos. Sua obra logo espalhou-se pelo mundo, em traduções publicadas nos EUA, Inglaterra, França, Itália, Alemanha, Austria, México, URSS, Noruega, Holanda, Hungria, România, Argentina. No Brasil, recebeu, entre outros, os prêmios Jabuti (1996), Juca Pato(1967), Personalidade Literária do Ano (Pen Club, 1972) e o Prêmio Literário da Fundação Moinhos Santista (1973) para o conjunto da obra. Faleceu de enfarto no dia 28 de novembro de 1975, em Porto Alegre, quando se ocupava com o segundo volume de suas memórias, Solo de Clarineta.


EMEF ERNANI SILVA BRUNO

Ernani Silva Bruno nasceu 18 de agosto de 1912, em Curitiba (PR). Era filho de Alberto Bruno e Cecília da Silva Bruno. Ernani fez o curso o primário no Colégio Duilig Caldionor, em Curitiba. Em 1925, transferiu-se com toda a família para São Paulo. Cursou o Liceu Nacional Rio Branco. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Colaborou em jornais e revistas, focalizando temas de formação paulista e brasileira. Ingressou, em 1941, no quadro do funcionalismo público do Estado, dirigindo, em 1947, a Divisão de Turismo Expansão Cultural, do Departamento Estadual de Informações. Em 1953 e 1954, foi um dos assessores do professor Jaime Cortesão, no planejamento e organização da Exposição da História de São Paulo, no quadro História do Brasil, comemorativo do IV Centenário da Cidade de São Paulo. Em seguida, organizou em novas bases (em colaboração com Mário Nemi) a Exposição de Artes e Técnicas Populares, núcleo atual do Museu do Folclore do Parque Ibirapuera. Entre seus principais trabalhos, destaque para Imagens da Formação do Brasil (1962), Viagem ao País dos Paulistas (1962), História do Brasil - Geral e Regional - (7 volumes - 1966 e 1967) e Equipamento da Casa Bandeirista, Segundo os Antigos Inventários (1977).


EMEF PROF ERNESTO DE MORAES LEME

Ernesto de Moraes Leme, filho de Cândido de Moraes Leme e de Dona Maria da Conceição Leme, nasceu no dia 30 de dezembro de 1896, em Bragança (SP). Fez o curso primário no 2º Grupo Escolar do Brás e no Grupo Escolar do Pari (São Paulo), concluindo-no Grupo Escolar Dr. Jorge Tibiriça, de Bragança, aos 30 de novembro de 1909. Matriculou-se, em 1911 na Escola Normal Primária de Pirassununga, de onde se transferiu, no quarto ano, para a de Campinas, recebendo diploma de professor primário, em 15 de dezembro de 1914. Ingressou, em 1915, na Faculdade de Direito de São Paulo, colando grau de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, em 5 de dezembro de 1919. Doutor em Direito, pela mesma Faculdade, em 17 de março de 1934. O professor Leme teve uma vida dedicada à Educação e à Política. Foi professor do Grupo Escolar de Bebedouro (1915-1919), redator da Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro (1919); promotor de resíduos da Comarca de São Paulo (1931-1934); nomeado professor de Direito Constitucional da Faculdade de Ciências Econômicas e Sociais (que não chegou a ser instalada), em 1931; professor catedrático de Direito Comercial da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), (1934-1966); regeu também, por dois anos, a cadeira de Economia Política; professor de Direito Civil Comparado do Curso de Doutorado (1958-1961); professor de Direito Comercial Comparado (1963-1966), e de História do Direito Nacional (1968) do Curso de Especialização. Leme foi professor contratado de Direito Comercial, da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (1967-1969); diretor da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da USP (1946); membro do Conselho Técnico e Administrativo da Faculdade de Direito da USP; representante da Faculdade de Direito do Conselho Universitário (1939-1949); reitor da Universidade de São Paulo (1951-1953); presidente do I Congresso de Reitores das Universidades Brasileiras (1952); delegado permanente do Brasil nas Nações Unidas, na categoria de embaixador (1954-1955); presidente da Comissão de Desarmamento (fevereiro de 1954); presidente do Conselho de Segurança (julho de 1954); presidente da delegação do Brasil na 9ª Sessão da Assembléia Geral da ONU (1954); secretário da Justiça do Governo de São Paulo (1964-1965). O professor Leme foi deputado na Assembléia Constituinte e Legislativa de São Paulo (1935-1937), nela exercendo as funções de líder da maioria (1936-1937); presidente da Comissão de Finanças; vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça; membro da Comissão de Educação e Estatística; professor honorário da Faculdade de Direito da Universidade Nacional Maior de São Marcos (Lima- Peru), em 1951; doutor Honoris Causa pela Escola Superior de Guerra (1959); professor emérito da Faculdade de Direito da USP (1967). Pertenceu a diversas entidades culturais, recebeu inúmeras condecorações e publicou vários livros, opúsculos e separatas. Faleceu em 21 de maio de 1986, em São Paulo.


EMEF PROFA ESMERALDA SALLES PEREIRA RAMOS

Esmeralda Salles Pereira Ramos, filha de Luiz Alves Pereira e de Maria Paternost Salles, nasceu em 6 de novembro de 1919, em Mirassol (SP). Fez seus primeiros estudos no Colégio Santo André, em São José do Rio Preto, onde se diplomou normalista, em 1937. Casou-se com o engenheiro agrônomo Francisco Antonio S. Ferreira Ramos, passando a residir na Fazenda Monte Alto no município de Pedregulho, onde reabriu a escola rural, possibilitando assim instrução a considerável número de crianças. Posteriormente, lecionou no Grupo Escolar Arthur Belém Júnior. Ainda em Pedregulho, notabilizou-se pela iniciativa de construir a maternidade da Santa Casa. Ingressou no magistério municipal de São Paulo quando este foi fundado, na década de 1950, lecionando nos bairros da Freguesia do O, na Vila Sônia e em outras vilas periféricas. Paralelamente, motivada pelas dificuldades de seu filho, o qual necessitava ser alfabetizado em difíceis condições, levou a efeito, juntamente com sua irmã, a deputada estadual Dulce Salles Cunha Braga, um plano de alfabetização em massa, com o apoio do Rotary Club, do Sesi e da Rede Record. Estima-se que, por meio do ABC para Você, da Rádio Record, programa diariamente levado ao ar por três anos, cerca de cem mil pessoas alfabetizaram-se, em diversos Estados da Federação. A base da campanha era o voluntariado, que tinha como atribuição arregimentar analfabetos e treinar monitores, preparando-os para a difícil tarefa de ensinar as primeiras letras a um contingente enorme de brasileiros anônimos. A iniciativa teve, na época, tal repercussão, que ambas foram convidadas pelo governo italiano a participar do I Congresso Internacional de Rádio e TV Educativas, realizado em Roma, em 1961. Lá, o Brasil foi reconhecido, perante 67 nações presentes, como o primeiro país a ministrar aulas pela televisão. As irmãs também foram convidadas a visitar a Bélgica, a fim de divulgar o extraordinário trabalho. Problemas familiares graves afastaram, durante algum tempo, a professora Esmeralda de suas atividades comunitárias preferidas, forçando-a a diminuir seu dinamismo. Retomou, todavia, sua atuação, retornando à Secretaria Municipal de Educação como assistente técnica. Posteriormente, exerceu funções junto ao Mobral do Município de São Paulo, no Departamento Pessoal da Secretaria da Educação e Cultura e ocupou o cargo de chefia na Divisão Administrativa da Secretaria de Esportes. Vítima de doença cárdio-vascular, faleceu no dia 6 de junho de 1974, em São Paulo.


EMEF MAL ESPIRIDIAO ROSAS

Espiridião Rosas nasceu em 6 de novembro de 1862, em João Pessoa (PB). Era filho de Florippes e Clementino Augusto Rosas. Assentou praça em 21 de fevereiro de 1880. Em 1891, serviu como instrutor no Colégio Militar do Rio de Janeiro, iniciando seu verdadeiro sacerdócio como educador. Comandou o Colégio Militar de Barbacena, dirigiu o Arsenal de Guerra, prestando ao todo 40 anos de serviço. Passou para a reserva, de onde foi convocado para novamente comandar o Colégio Militar do Rio, no qual terminou sua obra iniciada em 1891. Eis a lista de suas promoções: 2º tenente (23 de janeiro de 1889) 1º tenente (17 de março de 1890), capitão (17 de março de 1894), major (5 de agosto de 1908), tenente-coronel (20 de janeiro de 1915), coronel (13 de junho de 1919), general-de-brigada (7 de setembro de 1922), reforma (29 de novembro de 1922). Recebeu duas condecorações e 37 elogios oficiais, todos enaltecendo suas brilhantes virtudes civis e militares, a par de sua dedicação à carreira que abraçou. Faleceu no dia 24 de setembro de 1956, no Rio de Janeiro.


EMEF ESTRADA DO CONGO


EMEF DES EUCLICUSTODIO DA SILVEIRA

O desembargador Euclides Custódio da Silveira nasceu em Viradouro (SP), no dia 17 de julho de 1908. Era filho de Gabriel Custódio da Silveira e Mariana Cândida da Silveira. Por aprimorada cultura, inteligência lúcida e vocação acentuada para os problemas jurídicos, foi uma das destacadas figuras da magistratura paulista. Fez o curso de Humanidades no Colégio Sampaio, de Ribeirão Preto; e, no Colégio Cesário Mota, de Campinas. Ingressou na faculdade de Direito e salientou-se por sua aplicação aos estudos, alcançando notas distintas. Iniciou a carreira como advogado e, por três anos, militou nessa qualidade, no foro da Comarca de Capivari. Optando pela magistratura, inscreveu-se em concurso, sendo nomeado juiz substituto do Distrito Judicial de Jaú. Na mesma qualidade de substituto, transferiu-se para a Comarca de Santos, no ano de 1938. Pouco depois, efetivado no cargo de juiz de Direito, foi-lhe designada a Comarca de José Bonifácio, para início de suas atividades judicantes. Em 1940, foi transferido, a pedido, para a Comarca de Batatais. Ali permaneceu alguns anos, até que, em 1944, viu-se investido nas funções de juiz substituto da 3ª Entrância, na Comarca de São Paulo, logo nomeado juiz de Direito da 8ª Vara Civil. Ao instalar-se o tribunal de alçada, foi um dos juízes escolhidos para integrar esse tribunal, em cuja presidência foi investido por seus pares. Em agosto de 1963, alcançou o cargo de desembargador, ao Tribunal de Justiça, promovido por merecimento, em lista tríplice, em que seu nome figurava. Logo depois, foi eleito corregedor da Justiça e, para o exercício de 1964 e 1965, exerceu as funções de presidente do Tribunal da Justiça. Especializou-se em Direito Penal, cuja teoria dominou, por força de inteligentes investigações e estudos da matéria, tornando-se autorizado mestre desta disciplina. Escreveu elogiados trabalhos, ocupando a cátedra de professor de Direito Penal, na faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Casado com Dulce Lepage da Silveira, Euclides da Silveira faleceu no dia 15 de março de 1967, em São Paulo, com 59 anos de idade.


EMEF EUCLIDES DA CUNHA

Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha, nasceu no dia 20 de janeiro de 1866, em Cantagalo (RJ). Faleceu a 15 de agosto de 1909, no Rio de Janeiro (RJ). Passou a infância e a adolescência entre fazendas e cidades fluminenses, com tios que o criaram desde os 3 anos, quando perdeu a mãe. Assim, de Teresópolis, foi transferido para Ponte Nova, depois para a Bahia e, por último, para o Rio de Janeiro, onde estudou as primeiras letras. Terminou o curso secundário no Colégio Aquino, onde conheceu Benjamim Constant. Começou o curso de Engenharia, mas sentou praça na Escola Militar, de onde foi expulso em 1888, por ter atirado, num gesto de rebeldia, o espadim de cadete aos pés do ministro da Guerra. Transferiu-se para São Paulo, mas voltou ao Rio de Janeiro a fim de continuar o curso de Engenharia e, ao ser proclamada a República, foi readimitido no Exército, chegando a tenente. Mas deixou novamente as fileiras militares, em 1896, por questões políticas. A partir de então, dedicou-se à engenharia civil em São Paulo, a serviço do Estado. Desde o colégio secundário, revelou inclinações para as Letras, escrevendo versos e, mais tarde, trabalhando na imprensa periódica, como cronista e comentarista político. Ao irromper o movimento sedicioso de Canudos, no interior da Bahia, chefiado por Antônio Conselheiro, foi Euclides da Cunha encarregado pelo jornal O Estado de S. Paulo de fazer a cobertura jornalística dos acontecimentos, pois uma luta armada se desencadeara entre os sertanejos e as tropas estaduais e federais. Chegou ao teatro das operações a 1º de outubro de 1897, pouco antes de o arraial ser totalmente destruído após lutas ferozes, em que foram destroçadas, pelos insurretos, várias expedições do governo. Euclides assistiu aos ultimos dias do combate. Como era seu hábito, procedera a um profundo estudo prévio da situação, no que tangia aos aspectos geográficos, botânicos e zoológicos da zona, bem como aos acontecimentos sociológicos do conflito. Com a mentalidade formada à luz do racionalismo, naquele momento em que as ciências naturais e biológicas forneciam os critérios e normas de pensamento, preparou-se e documentou-se, do modo mais exaustivo possível, a fim de formar sobre o caso um juízo imparcial e objetivo. Enviou, então, para os jornais, as reportagens e correspondências que iriam transformar-se, depois, no seu grande livro. Voltou às suas atividades de engenharia civil, em São José do Rio Pardo e em Santos, e depois seguiu para o Amazonas, chefiando a Comissão Brasileira do Alto Purus, para a demarcação de fronteiras. De 1907 em diante, instalou-se no Rio de Janeiro. Começou, assim, uma fase mais calma em sua vida, ao ser eleito para o Instituto Histórico e para a Academia Brasileira de Letras, além de prestar concurso para o Colégio Pedro II. A 15 de agosto de 1909, foi assassinado a tiros no subúrbio de Piedade, por questões de família. Além de Os Sertões (1902), Euclides publicou dois livros de ensaios: Contrastes e Confrontos (1907) e À Margem da História (1909). Escreveu poesias publicadas em revistas, que reuniu em um caderno jamais publicado intitulado Ondas (1884). Deixou ainda, esparsos em jornais e revistas, numerosos artigos e ensaios, sem falar nos relatórios técnicos (Peru versus Bolívia, de1907).


EMEF GEN EUCLYDES DE OLIVEIRA FIGUEIREDO

O general Euclydes de Oliveira Figueiredo Alipio Napoleão, nasceu em 19 de novembro de 1883, no bairro de São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro. Era filho do coronel João Baptista Figueiredo e de Leopoldina de Oliveira Figueiredo. Recebeu a instrução primária em escola pública e a secundária no Colégio Militar. Fez o curso da Escola Militar da Praia Vemelha, chegando ao oficialato em 1904, em dois anos, como prêmio dos seus estudos. Graduou-se nas três armas: infantaria, cavalaria e srtilharia, diplomou-se em Engenharia Civil, habilitou-se ao Estado-Maior na Escola de Artilharia e Engenharia, no Realengo, e fez um curso de Estado-Maior com Missão Militar Francesa. Ainda como tenente, fez um estágio de dois anos no Exército Imperial Alemão, antes da Primeira Guerra Mundial. Foi um dos fundadores da revista A Defesa Nacional, sobre assuntos militares Serviu em diversas unidades do Exército no Rio de Janeiro, no Paraná e no Rio Grande do Sul, e desempenhou várias comissões técnicas e de estado-maior. Participou das operações de guerra na Campanha do Contestado, no Estado do Paraná. Foi instrutor, por concurso, na Escola Militar do Realengo e comandante do seu esquadrão de cavalaria, oficial de gabinete do Ministério da Guerra. Como coronel, comandou o regimento Dragões da Independência. A 3 de outubro de 1930, quando comandava a 2ª Divisão da Cavalaria, por ter se oposto ao movimento revolucionário, foi preso em Livramento por um grupo de civis, depois de uma luta da qual saiu ferido. Depois de destituído daquele comando, foi posto em liberdade no dia 12 de novembro, regressou ao Rio de Janeiro, mas negou-se a aderir ao governo provisório instituído. Em seguida, pediu transferência para a reserva, o que lhe foi negado pelo então Ministério da Guerra. Chefiou o levante de 9 de julho de 1932 em São Paulo e comandou, no Vale do Paraíba, a 2ª Divisão de Infantaria contra a ditadura de Getúlio Vargas, nos meses de julho, agosto e setembro. Impossibilitado de continuar a luta em São Paulo e, não querendo entregar-se, fugiu em um barco de pesca, junto com alguns amigos, pelo posto de Santo Amaro, para tentar continuá-la no Rio Grande do Sul. Foi capturado no litoral de Santa Catarina e, em seguida, deportado para Portugal. Nessa época, já estava reformado administrativamente, no posto de coronel. De Portugal foi para a Argentina, onde integrou o Comitê Revolucionário de Buenos Aires, tentando reacender a insurreição armada contra o governo despótico que dominava o Brasil. Em janeiro de 1934, regressou ao Rio de Janeiro, não aceitando, entretanto, a anistia concedida por aquele governo. De 1934 a 1945, continuou trabalhando para derrubar o governo, sendo preso diversas vezes pela polícia de Filinto Müller. Com a queda da ditadura em 1945 e a conseqüente volta do País ao regime legal, foi eleito pela UDN (União Democrática Nacional), representante do Distrito Federal à Constituinte de 1946 e deputado federal para a legislatura que terminou em 1950. Sua atuação como parlamentar assinalou-se, principalmente, pela defesa da autonomia do Distrito Federal; pela consecução do voto político para os sargentos e suboficiais das classes armadas, pela anistia aos implicados em crimes políticos, conseguindo derrubar, por fim, todas as sanções ainda existentes do artigo 177 da Constituição de 1937. Na carreira militar, teve todas as suas promoções por merecimento. Em 1954, publicou o livro Contribuição para a História da Revolução Constitucionalista de 1932. Afastou-se da política em 1955. Foi casado com Valentina Silva de Oliveira Figueiredo, desde 27 de dezembro de 1913, com quem teve seis filhos, dentre os quais o ex-presidente da República João Baptista de Oliveira Figueiredo. Faleceu no dia 20 de dezembro de 1963, em Campinas (SP), com 80 anos.


EMEF MAL EURICO GASPAR DUTRA

Eurico Gaspar Dutra nasceu em 18 de maio de 1885, em Cuiabá (MT). Fez seus estudos básicos em uma escola municipal de Cuiabá, no Externato São Sebastião e no Liceu Cuiabano. Em 1901, alistou-se no 2º Batalhão de Artilharia de Posição, com destino à Escola Preparatória de Tática do Rio do Pardo (RS). Com a substituição desta Escola pela Preparatória e de Tática sediada em Porto Alegre, para lá seguiu Eurico Dutra. Transferiu-se para a Escola Militar do Brasil em 1904, mas, no final do ano, foi excluído do estabelecimento, por ter tomado parte como aluno no levante de 14 de novembro. Seguiu para a casa dos pais. Em setembro de 1905, concedendo o governo anistia geral aos implicados naquela rebelião, voltou ao Rio, sendo incluído no 24º de Infantaria. Foi a seguir adido ao 7º da mesma arma, para prestar exames vagos em março de 1906. Aprovado, seguiu para a Escola de Guerra, em Porto Alegre. Em fevereiro de 1908, foi declarado aspirante a oficial; e 2º tenente de cavalaria em 1912. Casou-se, em 1914, com Carmela Leite e teve quatro filhos. Escreveu em 1915 e 1916, respectivamente, Exercícios de Quadros e Duas Táticas em Confronto. Ainda em 1916, foi elevado ao posto de 1º tenente. Inscreveu-se em 1917 na Escola de Estado-Maior. Em 1921, foi promovido a capitão. Por ocasião da revolução de 1924, esteve em São Paulo como agente de ligação do Estado Maior do destacamento destinado a combater os rebeldes da Amazônia. A partir de, foi promovido a major, a tenente-coronel, a coronel, a general-de-brigada e a general de-divisão. Em 5 de dezembro de 1936, foi nomeado ministro de Guerra , tendo sido durante sua gestão organizada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), que seguiu para os campos de combate da Itália. Em 1944, esteve na Europa, a fim de inspecionar as tropas da FEB. Fez construir a Academia Militar das Agulhas Negras, a Escola de Estado-Maior, a Escola Técnica do Exército e o Palácio da Guerra. Também renovou a Lei no Serviço Militar. Em 1945, o general Dutra e o brigadeiro Eduardo Gomes foram os principais candidatos à sucessão de Getílio Vargas. Entretanto, pouco antes das eleições, Getúlio resolveu nomear seu próprio irmão para a chefia de polícia do Distrito Federal. Diante disso, os líderes militares decidiram derrubá-lo, para evitar que ele desse um novo golpe de Estado, semelhante ao de 1937. Em 29 de outubro de 1945, o ditador foi afastado do poder, sendo a Presidência da República confiada provisoriamente a José Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal. Em 2 de dezembro de 1945, Dutra foi eleito Presidente da República, tomando posse em 31 de janeiro do ano seguinte. Governou o Brasil até 1951. Dos fatos ocorridos durante sua presidência merecem destaque: a instalação solene da Assembléia Constituinte, em 18 de setembro de 1946, com a qual voltou o país ao regime democrático; a extinção do jogo em todo o território nacional; a inauguração oficial da usina de Volta Redonda. Nos anos seguintes de seu governo, os acontecimentos principais foram a instalação das primeiras refinarias de petróleo; o início da construção da Usina Hidrelétrica de São Francisco; a decretação da ilegalidade do Partido Comunista Brasileiro. No fim do seu mandato, foi reformado no posto de marechal do Exército. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 11 de junho de 1964.


EMEF EUZEBIO ROCHA FILHO

Euzébio Rocha Filho nasceu em 20 de novembro de 1919, em São Paulo. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, realizando, depois, vários cursos de especialização en Economia, Legislação Social e Teoria Geral do Estado. Juiz do trabalho aprovado em concurso, foi professor universitário, catedrático em Economia Política na Faculdade de Direito de São José dos Campos (SP), de Teoria Geral do Estado, na Faculdade de Direito de Pinhal (SP) e de Economia e Política na Faculdade de Direito de São Carlos (SP). Jornalista e diretor do Jornal da Semana e do Brasil Semanal, defendia seus ideais nacionalistas de uma Pátria soberana. Levou sua pregação em favor de patrimônio público de Norte a Sul do País, em palestras proferidas em universidades e outros locais. Eleito deputado, participou da Assembléia Constituinte de 1946, onde se destacou como autor de diversos pareceres nas comissões de Economia, Indústria e Comércio e outras, além das inúmeras emendas no projeto de Constituição. Elaborou o Estatuto do Petróleo. Todo o Paí levantou-se na campanha O Petróleo é Nosso, da qual Euzébio Rocha foi um dos maiores expoentes. Pioneiro da legislação nuclear no Brasil, em 1949, denunciou da tribuna da câmara a exportação e contrabando de areias monazíticas e minerais radioativos estratégicos para o Brasil, tornando-se o autor da lei que criou a Comissão Nacional de Energia Atômica, regularizando o comércio, a exploração e o aproveitamento de terras raras e minerais radioativos. Em 1962, sua defesa em favor de uma política nuclear nacionalista recebeu homenagem dos cientistas brasileiros ligados à pesquisa nuclear. Com a instauração da ditadura no Brasil, em 1964, Euzébio Rocha lutou a favor das liberdades democráticas, publicando uma denúncia contra a política entreguista do governo em 1965. Na década de 70, publicou obras denunciando a política nefasta contra a Petrobras, que, com os famosos contratos de risco, rompiam o monopólio estatal do petróleo. Em 1980, destacou-se na política nacional de informática e na defesa das estatais. Escreveu mais de 20 obras sobre o petróleo e as riquezas minerais brasileiras, sempre defendendo o País contra as investidas estrangeiras. Em 1994, aos 75 anos, ativo militante contra as reformas na Constituição que punham em risco os monopólios do Estado, Euzébio Rocha continuou sua peregrinação em favor da soberania nacional. Seu exemplo de vida foi reconhecido pelos vereadores da cidade de São Paulo que o homenagearam com a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo. Faleceu em 31 de março de 1995, em São Paulo.


EMEF EZEQUIEL RAMOS JUNIOR

Ezequiel de Paula Ramos Júnior, filho de Ezequiel de Paula Ramos e Anna Euphrozina Jordão de Paula Ramos, nasceu em Limeira (SP), no dia 29 de janeiro de 1874. No Curso Anexo da Faculdade de Direito de São Paulo, foi plenamente aprovado em Francês, Português, Inglês, Geografia e Aritmética, em 5 de novembro de 1891; Latim e Algebra, em 4 de janeiro de1892; e Geometria, Trigonometria, História Universal e História do Brasil, em 2 de abril de 1892. Fez sua inscrição à 1ª Série de Ciências Jurídicas e Sociais da Faculdade, em 14 de Novembro de 1892. Recebeu grau de Bacharel em Direito, em 26 de Junho de 1896. Trabalhou no Diário Oficial, advogou e foi curador de órfãos e ausentes desta capital. Desde cedo revelou grande pendor para as letras, havendo publicado seu primeiro livro de versos aos 18anos. Foi das mais brilhantes figuras do mundo intelectual e artístico de sua época, muito embora não houvesse deixado obra correspondente ao seu talento. Jornalista, colaborou em diversos jornais de São Paulo. Musicista, compunha e executava com notável gosto. Poeta de estro fácil, que submetia a forma com versatilidade. Grande erudito, nas ciências e nas artes, e de memória prodigiosa. Seguiu a carreira jurídica, mas, chegou a realizar vários estudos de Biologia e Medicina. Ezequiel Ramos Júnior casou-se com Paulina Levy, filha de Henrique Luiz Levy, de tradicional família de artistas. Foi membro fundador da Academia Paulista de Letras, inaugurada na noite de 27 de novembro de 1909, em sessão solene no Salão do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. No ato inaugural, sob a égipe de figuras eminentes da cultura paulista, tomaram posse os 40 homens de letras, que passaram a constituir o quadro acadêmico. Coube a Ezequiel Ramos Júnior a cadeira nº 32, tendo como patrono seu pai Ezequiel Ramos. Escreveu o livro Poemas, prefaciado por Pedro Moacyr. Seus versos, tocados sempre de tristeza e ansiedade, ficam a meio do movimento parnasiano e simbolista do tempo. A inquietação que o poeta já revelava nas primeiras composições junta-se depois à nota melancólica decorrente de insidiosa moléstia; mas suas composições são também suaves e simples. Na maioria de suas obras, percebe-se visivelmente a versatilidade de seu espírito, ora apresentando quadros essencialmente ligados ao Simbolismo, ora ligados ao Parnasianismo, imperante como era próprio daquela fase das nossas letras. A par disso, é notável que um artista, tão moço como ele, demonstrasse o conhecimento literário equivalente ao de autores europeus e clássicos gregos e latinos da época, inclusive nas alusões surgidas espontaneamente em versos ou em epígrafes, muito bem ajustadas às obras. Faleceu no dia 18 de dezembro de 1928, em São Paulo. Em 1931, em decisão póstuma, outra coleção de versos seus também tornou-se conhecida: trata-se de Musa Morta, edição da Casa Levy. Ezequiel havia anunciado, aliás, a publicação de três outros trabalhos: A Arte Paulista - estudos estéticos; Gyges (drama em versos) e Alma do Século (poesias).


EMEF DR FABIO DA SILVA PRADO

Fábio da Silva Prado nasceu em São Paulo, no dia 25 de junho de 1887, filho do jornalista Martinho da Silva Prado e de Albertina Pinto Prado. Fez seus estudos preparatórios com professores particulares, graduando-se depois na Escola Politécnica de Liége, na Bélgica, diplomando-se em Engenharia Industrial. Casou-se com Renata Crespi, filha de Rodolfo Crespi, grande industrial brasileiro de origem italiana. Ele próprio era industrial, tendo presidido inúmeras companhias, como a Mogiana de Estrada de Ferro, a Agrícola Santa Cruz, a Terra Norte do Paraná, a Agrícola Santa Cruz, o Cotonifício Rodolfo Crespi e a Sambra, entre outras.Foi diretor do Banco Mercantil de São Paulo e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Foi, ainda, membro do Conselho da Companhia Siderúrgica Nacional, da Comissão de Festejos do IV Centenário e diversas outras organizações. Foi agraciado com o título de comendador Grande Oficial e cavalheiro da Grã-Cruz da Coroa da Itália, comendador de Portugal e comendador pela rainha da Holanda. Homem culto e filantropo, sempre esteve ligado a movimentos culturais e de assistência social, instituindo prêmios e fazendo doações. Merece destaque o prêmio Fábio Prado, aos escritores estreantes. Iniciou a sua vida política ao eleger-se vereador à Câmara Municipal de São Paulo. Em 1934, durante a interventadoria de Armando Sales, foi nomeado prefeito da Cidade de São Paulo. Em sua administração, de 1934 a 1938, destacou a criação do Departamento de Cultura, cuja direção foi entregue, pelo prefeito, ao escritor modernista Mário de Andrade, estudioso do folclore e da cultura popular brasileira. Fábio Prado pretendia, com o Departamento de Cultura, lançar os alicerces culturais de um país que havia resolvido ser grande culturalmente como era geograficamente. O departamento incluía, entre as suas divisões, a de Educação e Recreio, cujo primeiro responsável foi o doutor Nicanor Miranda. A pedido de Fábio Prado, Fernando de Azevedo traçou as linhas gerais de funcionamento dos parques infantis, que mais tarde,vieram a se transformar nas escolas municipais de educação infantil, dedicadas ao atendimento das crianças pré-escolares. Além da divisão de Educação e Recreio, havia, no Departamento de Cultura, a Divisão de Expansão Cultural, cujo responsável era Mário de Andrade, a Divisão de Bibliotecas (Rubens Borba de Moraes) e a Divisão de Documentação Histórica e Social. Nesta Divisão, Fábio Prado patrocinou a publicação de vasta documentação do arquivo municipal, sob a direção de Sérgio Milliet. Dentre as obras da gestão Fábio Prado, ressaltam-se também o início da construção do Estádio do Pacaembu e do túnel Nove de Julho. Muitos projetos de remodelação urbanística de Fábio Prado foram aprovados por seus sucessores. No ano de 1937, instaurou-se o Estado Novo. Em 1938, Fábio Prado foi substituído na Prefeitura por Paulo Barbosa Campos, sendo interventor Ademar de Barros. Saindo Fábio Prado, Mário de Andrade foi afastado do Departamento de Cultura. Fábio Prado continuou exercendo atividades no campo econômico e cultural. Foi membro do Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda, pertenceu ao Conselho da Companhia Siderúrgica Nacional, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e à Sociedade Paulista de Escritores, tendo sido um dos fundadores da Sociedade de Etnografia e Folclore. Faleceu aos 76 anos, em São Paulo, no dia 3 de março de 1963, encontrando-se seus restos mortais no Cemitério da Consolação.


EMEF FAGUNDES VARELLA

Em 17 de agosto de 1841, nasceu Luís Nicolau Fagundes Varela, na Fazenda Santa Rita, Município de Rio Claro, na então província do Rio de Janeiro, chamada antes de Freguesia de Nossa Senhora da Piedade, Vila do Rio Claro. Era o segundo filho do casal Emiliano Fagundes Varela e Emília Carolina de Andrade, ambos de famílias bem situadas. Em contato constante com a paisagem fluminense, criou, desde pequeno, uma identificação muito grande com a natureza. Aos 10 anos, mudou-se com a família para Catalão (GO), devido à transferência do pai que era juiz de direito. Com 11 , mudou-se para São Paulo e, depois, para Angra dos Reis (RJ), devido à nova nomeação do pai. Embora fosse bastante estudioso e amante dos livros e com pouca idade já tivesse conhecimento de grandes nomes da literatura brasileira, viu-se prejudicado nos estudos dadas as contínuas mudanças relacionadas à profissão do pai, que não lhes permitia residência fixa. Em 1855, tomou gosto pelo lado atraente das cidades e se envolveu com uma moça a quem chamou de Inah em alguns de seus versos, julgada a sua primeira e misteriosa namorada. Era boêmio e sua vida muito agitada, envolvia-se em romances com facilidade. O pai de Fagundes Varela desejava que ele se tornasse advogado, e por isso pediu ao filho, já com 18 anos, que partisse para São Paulo, a fim de concluir os estudos preparatórios, pedido este a que ele cede. Nessa idade a poesia já aparecia em seus apontamentos, provocando censuras do velho mestre José Cândido, amigo da família, que não acreditava nessa vocação. O rapaz armou-lhe uma cilada: copiou duas estrofes de Camões e assinou Luís Varela; compôs duas outras e assinou Camões. Mostrou, então, o resultado ao professor, que qualificou as primeiras de ruins e as outras duas de excelentes. Aos 20 anos, apaixonou-se perdidamente por Alice, jovem amazona de circo, com quem se casou em 28 de maio de 1862. Em 1865, matriculou-se na Faculdade de Direito em São Paulo, abandonando o curso dois anos depois, após a morte de seu filho, reiniciando o curso na Faculdade de Recife (PE) em 1866. Com o falecimento da esposa em Rio Claro, Fagundes Varela deixou o curso, para ingressar novamente na Faculdade de Direito de São Paulo. De regresso à casa paterna, entregou-se às incertezas de uma vida nômade, embrenhando-se mais das vezes em caminhadas longas pelo âmago dos sertões. Esse hábito conservou ainda após casar-se novamente. E patrono da cadeira nº 11 dos sócios efetivos da Academia Brasileira de Letras. Suas obras: Noturnos (primeiros versos,1861); Pendão Auriverde (cantos sobre a questão anglo-brasileira, 1861); Vozes da América (coletânea de poemas,1864); Cântico do Calvário e Cantos Meridionais (1865); Cantos do Ermo e da Cidade (inéditos, 1889); Anchieta e o Evangelho da Selva (1875); Cantos Religiosos (1878); Diário de Lázaro (1880); A Fundação de Piratininga; Ponto Negro e O Demônio do Jogo (dramas). Poeta inspiradíssimo, redigia quase sempre de improviso. Como Edgar Poe, Fagundes Varela foi um inveterado alcólatra. Era espontâneo nos versos, seguro nas descrições e exuberante nas imagens. Analisando a obra do poeta, José Veríssimo escreveu: “O que há de bom, às vezes mesmo excelente, em Varela é o seu lirismo sentimental, as suas manifestações de dor de pai e de amante, os seus lamentos de poeta infeliz, o que, por amor do Romantismo, se fez infeliz”. Faleceu no dia 18 de fevereiro de 1875, em Niterói (RJ).


EMEF BRIG FARIA LIMA

José Vicente de Faria Lima nasceu no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, no dia 7 de outubro de 1909. Era filho de João Soares Lima, imigrante português, que trabalhava no arsenal da Marinha, e Castorina Faria Lima. Sentou praça em março de 1928, ingressando na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, após ter concluído o curso de Escola de Aviação Militar no Campo dos Afonsos. Saiu aspirante a oficial da arma de aviação em novembro de 1930. Promovido a segundo tenente em junho de 1931, cursou a Escola de Engenharia Aeronáutica em Paris. Encarregado de executar o serviço postal no interior de Goiás no começo de 1932, tomou parte na repressão à Revolução Constitucionalista de São Paulo. Com a criação do Ministério da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira (FAB), em janeiro de 1941, transferiu-se para a nova força armada. Em janeiro de 1948, passou a ocupar a direção do Parque da Aeronáutica de São Paulo, o Campo de Marte, do qual foi o primeiro organizador. Em setembro de 1950, foi promovido a coronel-aviador. Graças a seu bom trabalho à frente do Parque da Aeronáutica, foi designado pelo prefeito Jânio Quadros presidente da estatal Viação Aérea de São Paulo (VASP), em janeiro de 1955. Este foi o seu primeiro cargo fora da carreira militar e nele recuperou as finanças e ampliou as linhas em operação. Nomeado secretário de Aviação e Obras Públicas do Estado, realizou o asfaltamento de dois mil quilômetros de estradas, considerado uma das obras mais importantes da administração Quadros. Em 1958, ainda foi promovido a brigadeiro-do-ar. Quando Jânio transferiu o governo, em janeiro de 1959 a Carlos Alberto de Carvalho Pinto, eleito em outubro do ano anterior, foi mantido à frente da Secretaria de Viação e Obras Públicas, onde permaneceu até o início de 1961. Nessa ocasião, Jânio, empossado na presidência da República, nomeou o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDE). Nome praticamente desconhecido em termos nacionais e intimamente ligado a Jânio e a Carvalho Pinto, Faria Lima assumiu a presidência do BNDE em março e deixou-a em setembro, após a renúncia de Quadros (25 de agosto de 1961) e a posse do vice-presidente João Goulart (7 de setembro de 1961). Retomou sua carreira política após o movimento político-militar de março de 1964, que depôs o presidente João Goulart, concorrendo à Prefeitura de São Paulo nas eleições realizadas em 22 de março de 1965. Sua administação foi considerada excepcional pelo volume de obras e pela profunda alteração que promoveu na paisagem urbana da cidade. Durante a sua gestão foram abertas grandes avenidas, entre as quais a 23 de Maio, projetada mais de 40 anos antes; a Cruzeiro do Sul, ligando a zona Norte ao Centro da Cidade; a Radial Leste, a Rubem Berta e as marginais dos Rios Tietê e Pinheiros. Foram construídos também inúmeros viadutos, como o Alcântara Machado, um dos maiores da América Latina, mercados distritais e logradouros públicos, como a praça Roosevelt. Ainda nesse setor, mais de dez milhões de metros quadrados de vias públicas foram pavimentadas e a iluminação de cidade foi melhorada. A Companhia do Metrô foi organizada e iniciou os trabalhos de perfuração. Na Cultura e na Educação, Faria Lima construiu mais de duas mil salas de aula e criou o corpo de baile do Teatro Municipal, a Orquestra Jovem Sinfônica e a primeira casa da Cultura, na Penha. Foi casado com Iolanda Faria Lima. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 4 de setembro de 1969.


EMEF PROF FELICIO PAGLIUSO

O professor Felício Pagliuso nasceu em 1º de julho de 1918, em Taquaritinga (SP). Casou-se nessa mesma cidade e teve cinco filhos. Veio para São Paulo em 1939. Exerceu o cargo de abastecedor de bilhetes na Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), no período de 14 de novembro de 1944 a 17 de julho de 1949, tendo se retirado por livre e espontânea vontade. Regressou para Taquaritinga, onde se diplomou, em 21 de dezembro de 1953, professor primário pelo Colégio Estadual e Escola Normal 9 de Julho. Freqüentou até o terceiro ano de Medicina na Faculdade e Universidade Católica de Medicina, em Curitiba (PR). No dia 2 de abril de 1957, foi nomeado e lotado na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, para exercer a função de professor primário nas Escolas Agrupadas de Vila Granada. Desse período até 1961, das 19 às 5 horas, trabalhava na padaria e confeitaria Avenida, como padeiro, e, às 7 horas, estava presente no grupo respondendo pela diretoria. Foi exímio e humano diretor das Escolas Agrupadas de Vila Nova Granada, de primeiro de setembro até 3 de março de 1969, sendo removido para a Escola Agrupada do Jardim Rosely, atual EMEF Professor Felício Pagliuso. Lá, permaneceu de 4 de março de 1969 até 9 de janeiro de 1970, data de seu falecimento.


EMEF PROF FERNANDO DE AZEVEDO

Fernando de Azevedo nasceu em São Gonçalo do Sapucaí (MG), em 2 de abril de 1894. Estudou no Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ); estudou Grego, Latim, Eloquência e Política. Tentou a princípio fixar-se no Rio Janeirio, mas transferiu-se para Belo Horizonte (MG), passando a lecionar Latim e Psicologia no Colégio Estadual de Belo Horizonte. Foi professor, crítico literário e sociólogo. Em 1919, bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo. Iniciou suas atividades na carreira jornalística em O Estado de S. Paulo, a convite de seu fundador Júlio Mesquita. Como jornalista, chegou a redator e crítico literário. E autor de numerosas obras e dirigiu diversas publicações sobre a cultura brasileira. No antigo Distrito Federal (1936 a 1960), realizou a reforma do ensino que levou o seu nome. Na administração Prado Júnior, promoveu a construção de muitas escolas, inclusive uma para deficientes físicos, com sede na Quinta da Boa Vista. Foi fundador, organizador e diretor da Biblioteca Pedagógica Brasileira e da coleção Brasiliana, importantes iniciativas editoriais. Em São Paulo, realizou profundas reformas na instrução pública. Participou de manifestos e de movimentos como o da Escola Nova (1932) e o da fundação da Universidade de São Paulo (USP), da qual foi um dos planejadores. Entre 1941 e 1943, foi diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras; foi também o primeiro ocupante da cadeira de Sociologia na USP. Foi secretário da Educação e Saúde do Estado de São Paulo (1945) e secretário da Educação e Cultura da Prefeitura de São Paulo (1961). Proferiu numerosas conferências sobre questões de Educação, Cultura, Política e Sociologia. Membro de várias associações científicas, nacionais e internacionais, recebeu, em 1943, o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. Recebeu a Cruz Oficial da Legião de Honra da França (1954). Pensador e homem de ação, tinha sido figura relevante em todo movimento de renovação cultural. Para ele, o saber deveria ser cultivado de maneira desinteressada, mas para funcionar adequadamente na sociedade. De fato, os seus resultados são sempre sociais, na medida em que transformam a vida e o homem. Para Fernando de Azevedo, o conhecimento era ao mesmo tempo puro e aplicado porque deveria redundar na realização dos ideais democráticos. Tratava-se de promover a elevação constante da instrução e da cultura, com espírito modernizador, rejeição dos arcaísmos e confiança no futuro. Fernando de Azevedo foi um intelectual de combate, disposto abrir caminho para suas idéias. Poucos foram no seu tempo tão atacados, poucos defenderam campanhas tão virulentas das forças conservadoras e em geral dos interessados em manter a rotina. Mas, passado o tempo, é fácil ver que poucos se tornaram tão credores quanto ele do reconhecimento do País. Entre suas obras publicas, podem ser citadas Educação Física (1920), Reforma do Ensino Distrital (1930), Evolução no Esporte no Brasil (1934), Novos Caminhos e Novos Fins (1934), A Educação Pública em São Paulo (1937), Sociologia Educacional (1940), Velha e Nova Política (1942), A Cultura Brasileira (1943) e A Educação entre Dois Mundos (1958). Fernando de Azevedo faleceu em São Paulo (SP), no dia 18 de setembro de 1974.


EMEF FIRMINO TIBURCIO DA COSTA

Firmino Tibúrcio da Costa nasceu em Taquaritinga (SP), no dia 17 de abril de 1917, filho de José Tibúrcio da Costa e de Regina Maria de Jesus. A família mudou-se para Ibirá, localidade vizinha de Taquaritinga, em 1920. Lá, Firmino iniciou seu estudo primário. Em 1939, casou-se com Aparecida Amaral. Do casamento, nasceram três filhos. Trabalhou em obras beneméritas, mantidas pela igreja local, e em favor das crianças desamparadas. Em 1945, mudou-se para a cidade de Rubiacéia. Entre outras ocupações, foi subdelegado de polícia em 1946. Nesse cargo, conquistou a admiração e respeito de todos os habitantes locais. “Ordem e Progresso” era o seu lema. Pensando assim, conseguiu com o seu próprio esforço e sem ajuda do Estado, mas contando com a colaboração do povo, construir a cadeia pública, que se constituiu em notável feito para a região. Em 1956, mudou-se para São Paulo, onde prestou concurso e ingressou no Departamento de Correios e Telégrafos (DCT). Foi nomeado professor do SESC em 1957, para lecionar nos cursos mantidos por essa entidade, no prédio do Grupo Escolar Dom Bernardo Rodrigues Nogueira e o Grupo Escolar do Jardim Maringá. Aliou a esse trabalho as obras assistenciais, mantidas pela igreja de Santo Antonio de Pádua, em Vila Talarico, a cargo do padre José Blasco. Também fez parte da comissão próconstrução do templo ali existente. Prestou relevantes serviços a moradores do Jardim Maringá, onde residiu, sendo um dos fundadores da Sociedade Amigos do bairro. Como mérito, conseguiu junto aos poderes públicos a construção do Grupo Escolar de Vila Maringá, hoje Professora Dora Marinovic. Mudou-se para o Jardim Assunção (1967), subdistrito de Vila Matilde, e, com diversos moradores, fundou a Sociedade Amigos do Jardim Assunção. Mercê de trabalho exaustivo, conseguiu grandes melhorias para o bairro, inclusive a aquisição de prédio próprio, além de colaborar nas obras assistênciais à criança, por intermédio da Associação de Pais e Mestres do Grupo Escolar Dom Bernardo Rodrigues Nogueira. Firmino Tibúrcio da Costa faleceu aos 53 anos, em 30 de maio de 1967, em São Paulo.


EMEF PROF FLAVIO AUGUSTO ROSA

Flávio Augusto Rosa nasceu no dia 27 de julho de 1953, em São Sebastião da Grama (SP), onde cursou o primeiro grau. Veio para São Paulo e fixou residência em São Miguel Paulista. Fez o curso normal no Colégio Estadual e Escola Normal D. Pedro I. Posteriormente, cursou a Faculdade de Educação Física de Santo André, em Santo André, diplomando-se em 1973. Na área de Educação, era formado em Pedagogia com habilitação em Administração Escolar, Educação Educacional e Supervisão Escolar. Em 1972, foi admitido na Rede Estadual de Ensino para ministrar aulas de Educação Física e, a partir daí, lecionou nas seguintes escolas de primeiro e segundo graus do Estado: Anne Frank, Júlio de Faria Souza; João Ramacioti, Dom Miguel de Cervantes Savedro, Caetano Mielle; Máximo de Moura Santos, Dulce Leite da Silva, Astrogildo Arruda, Raul Pila, Padre Manoel da Nóbrega, Shinguinchi Agari, Luigi Pirandello, Padre Nilo do Amaral e Said Murad. Foi coordenador dos jogos escolares da 10ª Delegacia de Ensino da Capital por vários anos. Iniciou suas atividades docentes na Rede Municipal de Ensino em 1975, na EMPG Dom Paulo Rolim Loureiro, saindo para efetivar-se na EMPG Almirante Pedro de Frontin, onde ministrava aulas de Educação Física, acumulando o cargo de assistente de diretor na EEPG Juscelino Kubitschek de Oliveira. Faleceu em São Paulo, no dia 11 de fevereiro de 1993.


EMEF DEP FLORES DA CUNHA

José Antonio Flores da Cunha nasceu na Estância São Miguel, em Santana do Livramento (RS), no dia 5 de março de 1880. Filho de fazendeiros, foi criado no campo. Sua família pertencia ao PRR e, por isso, Flores da Cunha já nasceu republicano. Seus primeiros estudos foram feitos na Escola do Professor Chaves, em Santana do Livramento. Muito jovem ainda, foi para São Paulo, onde fez cursos preparatórios que o levaram à Faculdade de Direito de São Paulo. Concluiu o curso na Faculdade do Rio de Janeiro. Em 1905, casou-se com Irene Guerra, também nascida em Santana do Livramento. Desse casamento, nasceram sete filhos. Iniciou sua carreira política como deputado federal pelo Ceará, de 1912 a 1917. Foi, em seguida, deputado e senador pelo Rio Grande do Sul, onde comandou as forças legalistas em 1923 e 1924. Tomou parte ativa da Revolução de 1930, o que lhe valeu a nomeação para interventor federal no Rio Grande do Sul. Foi, em seguida, eleito governador (1934 a 1937). Como administrador, mostrou-se dinâmico e eficiente. Sua administração representou, para o Rio Grande do Sul, um impulso efetivo para o seu desenvolvimento. Criou a Universidade de Porto Alegre, hoje Universidade Federal do Rio Grande do Sul; a Secretaria de Educação; a Secretaria da Agricultura e o Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul. Com o impasse político criado no Rio Grande do Sul, em conseqüência da Revolução de 1932, entendeu que era necessário reconstruir a abalada política riograndense e pacificar seus inimigos. Por esse motivo, criou o Partido Republicano Liberal (PRL), de cunho progressista, que, por suas características de renovação e propostas de desenvolvimento, atraiu principalmente os jovens gaúchos. Em 1937, colocou-se contra a implantação do Estado Novo, tendo que asilar-se no Uruguai, onde permaneceu até 1942. Declarou então: “mais que a glória de um homem, vale a felicidade de seus patrícios”. Quando o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial, Flores da Cunha resolveu regressar, foi preso e indultado um ano depois. Fez parte, então, da campanha pela redemocratização do País. Com a queda de Vargas, reiniciou a sua vida política. Participou da fundação da União Democrática Nacional (UDN) e reingressou à Câmara dos Deputados, a partir de sucessivos mandatos, até a morte, no dia 4 de novembro de 1959, em Porto Alegre. Flores da Cunha sempre lutou pelos partidos amplos, pela união de pessoas em torno de problemas fundamentais. O seu grande objetivo era juntar correntes políticas diversas em busca do congraçamento.


EMEF PROF FLORESTAN FERNANDES

Floretan Fernandes, sociólogo e político paulista, nasceu em 22 de julho 1920, em São Paulo (SP). E considerado o fundador da Sociologia crítica no Brasil. Baseado nas teorias de Karl Marx e Max Weber, interpretou a formação da sociedade brasileira rompendo com o tradicionalismo acadêmico. De origem pobre, enfrentou dificuldades para estudar, destacando-se por sua disciplina e esforço. Tornou-se professor da Universidade de São Paulo (USP) na década de 40, sendo afastado pelo Ato Institucional nº 5, durante a ditadura militar, em 1969. Denunciou a marginalização do negro na sociedade em sua tese A Integração do Negro nas Sociedades de Classe, em 1964. Dedicou-se também ao estudo das sociedades indígenas, da educação e da modernização, além da análise crítica da Sociologia. Em 1973, abordou o processo revolucionário latino-americano, em seu livro Capitalismo Dependente e Classes Sociais na América Latina. Em 1975, escreveu A Revolução Burguesa no Brasil, sobre as classes dominantes do País e sua resistência às mudanças históricas. Voltou ao Brasil em 1977, depois de ter dado aulas em universidades do Canadá e dos EUA. A partir de 1979, deu aulas na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e, em 1986, retornou à USP. Além da atividade acadêmica, Florestan destacou-se por militância política de esquerda, elegendo-se deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores em 1986 e 1990. Faleceu no dia 10 de agosto de 1995, em São Paulo.


EMEF FRANCISCO ALVES MENDES FILHO (CHICO MENDES)

Francisco Alves Mendes Filho, o Chico Mendes, nasceu no seringal Porto Rico, em Xapurí (AC), em 15 de dezembro de 1944. Tornou-se seringueiro ainda criança, acompanhando seu pai. Chico, com apenas 9 anos, já tinha aprendido a cortar seringa. Sem tempo, não estudou quando criança. Trabalhava com o pai e alfabetizou-se aos 24 anos. Chico Mendes era considerado um dos maiores defensor da Amazônia. Queria mobilizar os seringueiros contra o esquema da comercialização da borracha. Ficou conhecido e passou a ser símbolo da luta pelo meio ambiente. Chico Mendes, seringueiro, dedicou a vida inteira pela defesa e preservação da Floresta Amazônica. Fez denúncias contra a ocupação desordenada da Amazônia. Isso acabou lhe trazendo muitos inimigos. Era considerado a poranga (uma lamparina usada nos trabalhos da mata) dos seringueiros. Grandes grupos de empresários da região, interessados na exploração da madeira, não perdoaram o fato de Chico Mendes ter criado o “empate” (um método de resistência pacífica contra o desmatamento). Ele defendia a demarcação prioritária das terras indígenas mesmo aquelas localizadas a várias fronteiras e não a sua transformação em colônias, como pretendia a Fundação Nacional do Indio (Funai). Sua morte ocorreu em 22 de dezembro de 1988, em Xapuri. Morreu assassinado na porta de casa, com um tiro de escopeta calibre 12.


EMEF PROF FRANCISCO DA SILVEIRA BUENO

Francisco da Silveira Bueno nasceu em 20 de agosto de 1898, em Jarinu (SP), filho de Alexandrino da Silveira Bueno e de Antonia Maria do Nascimento. Desde os 7 anos, demonstrou interesse por livros, jornais e literatura. Sua vida toda desenvolveu-se em atividades do magistério. Desde jovem, lecionou Português, Latim e História em vários colégios da Capital e no ginásio do Estado. Foi professor do Instituto de Educação e da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, ocupando a cátedra de Filologia Portuguesa e de Califasia. Iniciou seus estudos no Seminário Menor de Pirapora, passando, em seguida, para o Seminário Provincial de São Paulo, então Faculdade de Filosofia e Teologia, agregada à Universidade Gregoriana de Roma. Defendeu tese em 1917, continuando os estudos de Teologia e Direito Canônico e Exegese Bíblica; estudou Grego e Hebraico. Continuou os estudos na Faculdade de Filosofia de São Bento, passando a dedicar-se também ao jornalismo como crítico, pedagogo e ensaísta. Atuou nos mais importantes periódicos de São Paulo e do Rio de Janeiro, bem como no rádio, respondendo às solicitações sobre questões do vernáculo. Foi fundador da única publicação especializada, em São Paulo, O Jornal de Filologia. São de sua autoria os primeiros livros brasileiros sobre este assunto: Manual de Califasia, posteriormente ampliado e enriquecido do capítulo Calirritmia, Semântica Brasileira e Formação Histórica da Língua Portuguesa. Dos importantes livros de suas especialidades, destaque especial merecem o Dicionário Etmológico - Prosódico da Língua Portuguesa, em oito alentados volumes, O Grande Dicionário da Língua Portuguesa, enriquecido de termos técnicos, populares e da gíria, nacionalismo consagrados, estrangeirismo de uso corrente, expressões latinas, portuguesas e brasileiras e regionalismo frequentes, e o Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. São também de sua autoria o Dicionário Tupi-Guarani-Português, em cuja última de suas múltiplas edições esteve o professor Silveira Bueno trabalhando em seus derradeiros dias. No setor literário, além de numerosas conferências, palestras e aulas, proferidas em centros culturais, publicou Entardecer (versos, 1924), a tradução do livro Minha Vida e Minha Obra, de Henry Ford.Com o pseudônimo de Frei Francisco da Simplicidade, publicou Cartas Esquecidas, Cartas de Muito Amor e Páginas Floridas; Cristo e as Mulheres (1928); Os Que Muito Amaram (1929); O Perfil de Dom Duarte Leopoldo e Silva (1945) e Lucrécia Borgia, baseado em pesquisas na Itália. Participou de congressos científicos no Brasil e no Exterior, representando a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFCL/USP). Baseado em estudos feitos em Paris e Coimbra, fundou laboratórios de Fonética Experimental na USP. Avesso à política, recusou o convite do governador Adhemar de Barros para concorrer ao cargo de Reitor da USP, preferindo manter-se somente em sua cátedra de Filosofia e Língua Portuguesa, cargo em que se aposentou, e, em seguida à sua aposentadoria, foi-lhe concedido o título de professor emérito. Por ocasião da Segunda Guerra Mundial, lançou uma campanha pela imprensa contra a perseguição dos judeus e, em reconhecimento, a colônia judáica do Brasil prestou-lhe memóravel manifestação, entregando-lhe expressivo Livro de Ouro, com numerosas assinaturas. Faleceu em 2 de agosto de 1989, em São Paulo (SP), aos 91 anos.


EMEF FR FRANCISCO DE MONT ALVERNE

Francisco José de Carvalho, o frei Francisco de Mont’Alverne, nasceu no dia 9 de agosto de 1784, no Rio de Janeiro. Com 15 anos, tomou o hábito de religioso franciscano. Orador sacro e professor, ganhou renome com suas aulas, palestras e sermões, sendo figura de destaque da literatura da Independência (fins do século XVIII e do começo do século XIX). Debatia no púlpito problemas fundamentais de ordem religiosa, moral e filosófica, e, de certo modo, econômica e política. Ensinou Eloquência, Eeologia e Filosofia, tendo sido adepto do Ecletismo de Victor Cousin. Ocupando cargos honoríficos, gozou de elevado prestígio junto ao clero, sendo nomeado pregador da Real Capela, por dom João VI. Seu estilo oratório caracterizou-se por poderosas imagens, riqueza de imaginação e força verbal, tendo sido proclamado “genuíno representante da filosofia e do espírito humano, no Brasil”, pela Sociedade Literária Ensaio Filosófico, em 1848. Foi sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e de várias sociedades científicas e culturais. Sua obra consta de: Obras Oratórias, em quatro volumes (1833), Orações Fúnebres (1823-1830), Discursos e Sermão (1854), Compêndio de Filosofia (1859), Trabalhos Oratórios e Literários (1863). O frei Francisco de Mont’Alverne faleceu no dia 2 de dezembro de 1858, em Niterói (RJ).


EMEF DES FRANCISCO MEIRELLES

Francisco Meirelles, filho de Esaú do Santos e Ubaldina Iluminata Meirelles dos Santos, nasceu no dia 27 de julho de 1883, em Baependi (MG). Faleceu em 18 de março de 1966, em São Paulo. Passou parte de sua infância no interior de Minas Gerais. A família mudou-se para Santa Rita do Passa Quatro (SP), quando ainda era criança. Cursou a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. No ano seguinte, foi nomeado delegado de polícia de Itaporanga, passando depois para Taquaritinga e Belém do Descalvado, no interior do Estado. Casou-se com Leonídia Meirelles Siqueira, em 1912. Tiveram dois filhos. Em 1918, iniciou no cargo de juiz de Direito da Comarca de Cananéia e, após um ano, transferiu-se para Araras, onde permaneceu por dez anos. Exerceu a magistratura até 1930, quando foi nomeado juiz de direito da 2ª Vara de Orfãos da Capital. Foi promovido desembargador do Tribunal de Justiça em 1953, cargo que ocupou até sua aposentadoria compulsória. Durante sua brilhante carreira, recebeu várias honrarias, tais como a Ordem do Mérito Naval da República do Brasil, o Grau de Cavalheiro; a comenda da Ordem das Letras e das Artes da República da França; as medalhas Tobias Aguiar, Pirajá da Silva, Cândido Rondon, Imperatriz Leopoldina, Oscar Freire, Carlos Chagas, Mediana Nuclear e Almirante Barroso. Foi membro do Instituto de Cultura Hispânica. Em 1959, visitou os EUA como convidado especial do governo norte-americano, em missão de intercâmbio cultural. Publicou vários trabalhos nas áreas farmacológica, alimentícia e sanitária, entre as quais se destacam: Aspecto Sanitário dos alimentos expostos ao consumo público - III Silvan; Perigos do emprego da cafeína nas bebidas refrigerantes - 1º Congresso de Indústrias Alimentares (RS, 1962); Dos riscos acarretados pelos agentes conservadores nos alimentos e nas bebidas - 1º Congresso de Indústrias Alimentares (RS, 1962); Tratamento com sulfamilamida e seus compostos - Veterinário (1946) e O banho carrapaticida - revista Indústria Animal (1934).


EMEF FRANCISCO REBOLO

Francisco Rebolo Gonzales nasceu em São Paulo, no dia 22 de agosto de 1903. Pintor desenhista e gravador, assinava F. Rebolo. Chamado pelo modernista Mário de Andrade, de “o suburbano de São Paulo”, Rebolo encontrou na paisagem rural e urbana a sua principal fonte de inspiração. Ruas dos bairros do Cambuci, da Freguesia do O, do Morumbi, casebres humildes e árvores copadas à beira de charcos varzeanos povoavam as suas inumeráveis telas. Sua produção era marcada pela coerência temática e formal, principalmente aquela dos anos 30 e 40, considerada a sua melhor fase. Rebolo foi um dos principais líderes do Grupo Santa Helena, responsável, em grande parte, pela consolidação do Modernismo nos anos 30. Um Modernismo, porém, bastante diferente da geração pioneira de 22, como bem concretizou o crítico e historiador Walter Zanini, na obra História Geral da Arte no Brasil. A obra que produziram, com atributos comuns, refletia, em primeiro lugar, o estrato social a que pertenciam, como demonstrava o seu proletarismo, no dizer de Mário de Andrade. Prevaleceram em suas representações as paisagens, humildes e despojadas, os arrabaldes operários anônimos, as naturezas mortas, a figura humana popular e os temas religiosos. Juntamente com Rebolo, foram santaelenitas Alfredo Volpi, Aldo Bonadei, Mário Zanini, Humberto Rosa, Clóvis Graciano, Fúlvio Pennachi e Alfredo Rullo Rizzotti. Autodidata e de origem modesta, o contato inicial de Rebolo com a pintura ocorreu aos 12 anos, quando se tornou aprendiz de decorador. Exercendo a pintura decorativa em residências da burguesia paulistana e em igrejas (como a de Santa Cecília e a de Santa Efigênia ) é que o artista viu crescer a sua inata vocação. Em 1926, montou o próprio atelier, que funcionava também como um escritório. O tempo era então dividido ainda com a carreira semiprofissional de jogador de futebol, abandonada em 1934, para, um ano após, instalar-se no velho palacete Santa Helena (cujo nome passou a denominar o futuro grupo). Entre 1935 e 1937, vários outros artistas montara seus atelies no Santa Helena, tornando o local um reduto frequentado por artistas e intelectuais. Começando a participar nesse período, do Salão Nacional, no Rio de Janeiro, e do Salão Paulista, em São Paulo, Rebolo teve o seu trabalho reconhecido com várias medalhas, entre as quais, a de Ouro no Salão Paulista de 1936. Em 1937, praticamente todo o núcleo dos santaelenistas, e naturalmente Rebolo, integraram o movimento conhecido como Família Artística Paulista, iniciada por Paulo Rossi Osir, e do qual fizeram parte importantes pintores da geração pioneira como Anita Malfatti e Cândido Portinari. De 1937 a 1940, Rebolo expôs seus trabalhos nos salões promovidos pela Faculdade Armando Alvares Penteado (FAAP) Em 1941, conquistou o primeiro lugar num concurso de desenho a guache do Patrimônio Artístico de São Paulo. Participou ainda da criação do Museu de Arte Moderna Paulista e com Cláudio Abramo e Clóvis Graciano, entre outros, dirigiu o jornal Artes Plásticas (1948). Em 1951, participou da 1ª Bienal Paulista e, em 1954, no Salão Nacional de Arte Moderna, recebeu o Prêmio Viagem ao Estrangeiro. Na Itália, fez um curso de restauração no Vaticano. Sua passagem pela Europa trouxe, então, significativas mudanças na sua pintura, delimitando a sua obra em duas fases distintas: a fase santaelenista e a européia ou pós-impressionista. Mas a paisagem, sobretudo o registro de São Paulo, continuou como a temática central de sua obra, hoje presente em museus de Londres, Nova Iorque, Rio de Janeiro e São Paulo. Faleceu em São Paulo, no dia 10 de julho de 1980.Fonte: Dicionário das Artes Plásticas no Brasil, autor: Roberto Pontual., editora: Civilização Brasileira. 


EMEF PROF FRANKLYN AUGUSTO DE MOURA CAMPOS

Franklin Augusto de Moura Campos, médico, professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, nasceu no dia 4 de outubro de 1896, em Tietê (SP). Faleceu em 4 de outubro de 1962, em São Paulo. Filho de João de Moura Sobrinho e de Luíza de Almeida Campos, era casado com Vitalina Toledo de Moura Campos. Ingressou na Faculdade de Medicina de São Paulo, em 1º lugar, em 1924, tendo terminado o curso em 1929. Doutorou-se com a tese Semiologia dos Nervos Recorrentes. Entre 1926 e 1928, como bolsista da Fundação Rockfeller, trabalhou no laboratório de Fisiologia da Universidade de Sorbone, na França. Em 1929, conquistou, por concurso, a cátedra de Fisiologia e Química Fisiológica, da Faculdade de Medicina, onde passou a desenvolver intensa atividade didática e científica, dedicando seu trabalho, principalmente, aos seguintes ramos: Nutrição e Fisiologia do Sistema Nervoso. Chefiou o laboratório de Medicina durante 33 anos. Deixou ao todo 495 obras, destacando-se, Tratado de Fisiologia, publicado em 1933; Complementação Alimentar do Trabalhador Braçal, do Estudante e da Criança em Desenvolvimento e Flora Amazônica - Valor Nutritivo dos Alimentos. Entre as numerosas láureas que recebeu, destacam-se os prêmios: Batista de Andrade (1932), Miguel Couto (1934 e 1936), Prêmio Alvarenga (1940), Nacional de Alimentação - SAPS (1947 e 1952), Nestlé - Pediatria e Puericultura (1953) e Euclides da Cunha (1954 e 1958). Moura Campos era também membro honorário e sócio benemérito de diversas sociedades científicas e culturais. Formou uma numerosa escola de pesquisadores e docentes. Todos os seus assistentes são, hoje, professores titulares de Fisiologia das principais universidades e institutos do Brasil e do Exterior.


EMEF TEN AV FREDERICO GUSTAVO DOS SANTOS

Frederico Gustavo dos Santos nasceu em Salvador (BA), no dia 9 de outubro de 1925. Era filho de João Gustavo dos Santos, médico de renome, e de Witte, natural dos EUA. Sua avó paterna era de nacionalidade alemã. Terminou o antigo colegial na Bahia. Dominava as línguas alemã, francesa e inglesa. Frederico tinha fibra de campeão, possuía aprimorada técnica de natação e era excelente cavalheiro, sendo, enfim, um hábil esportista. Aos 19 anos, formou-se piloto de guerra. Deixou o 2º ano do Curso Complementar de Engenharia do Colégio Bahia e obteve uma bolsa de estudos nos EUA. Pertenceu ao Primeiro Grupo de Aviação de Caça e sempre foi elogiado pelo ardor e desprendimento demonstrado durante a batalha, sua coragem e sangue frio, a par da certeira pontaria e determinação no cumprimento do dever. Deu à Força Aérea Brasileira o orgulho de importantes vitórias, bombardeando com sucesso o inimigo, apesar da obstinada defesa encontrada. Faleceu no dia 13 de abril de 1945, na Itália. Após ser enviado para bombardear um depósito de munição em território inimigo, seu avião foi abatido por seus próprios tiros. Tinha, então, apenas 19 anos. Distante da Pátria, em jornada longa e árdua, elevou bem alto o nome do Brasil. Nos céus da Itália, escreveu o seu nome glorioso! Seu corpo foi identificado e sepultado no cemitério Militar Brasileiro em Pistóia, na Itália, sendo posteriormente transladado para o Rio de Janeiro. Depois de morto, foi promovido ao posto de 2º tenente aviador.


EMEF CTE GARCIA D AVILA

Considerando o interesse de evocar vultos eminentes que se tenham notabilizado pela sua devoção as causas públicas, sobretudo como exemplo as novas gerações; considerando que o Comandante Garcia D'Avila, da Marinha sacrificou sua vida na defesa da Pátria, da Liberdade e da Democracia.


EMEF CTE GASTAO MOUTINHO

Considerou-se: "(..)o transcurso, a 11 de junho de mais um aniversário da batalha naval de Riachuelo, epopéia que marca um dos feitos maiores da gloriosa Marinha Brasileira; que o vulto do comandante Gastão Moutinho se destaca como lídimo representante da nossa Marinha, pelos relevantes serviços prestados à Pátria, notadamente durante a 2ª Guerra Mundial;.."


EMEF PE GREGORIO WESTRUPP


EMEF GUILHERME DE ALMEIDA

Considerou-se "(..) que Guilherme de Almeida, advogado e jornalista, prestou-se à divulgação da cultura no Brasil quando no exercício de vários cargos públicos, entre eles, Secretário da Escola Normal Padre Anchieta, Chefe da Divisão de Expansão Cultural do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo, Secretário do Conselho Estadual de Bibliotecas e Museus, Presidente da Comissão do IV Centenário de São Paulo, atuando como membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, promovendo a Semana de Arte Moderna de 1922 e participando de vários seminários e missões culturais.." (Ref.: Ofício CA NA. 2-0152/79 - Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo)


EMEF GUIMARAES ROSA

João Guimarães Rosa (Cordisburgo, 27 de junho de 1908 - Rio de Janeiro - RJ, 19 de novembro de 1967) foi um escritor, diplomata, novelista, contista e médico brasileiro, considerado um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos. Foi o segundo marido de Aracy de Carvalho, conhecida como "Anjo de Hamburgo" Os contos e romances escritos por Guimarães Rosa ambientam-se quase todos no chamado sertão brasileiro. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem, sendo marcada pela influência de falares populares e regionais que, somados à erudição do autor, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções e intervenções semânticas e sintáticas. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 6 de agosto de 1963, sendo o terceiro ocupante da cadeira nº 2, que tem como patrono Alvares de Azevedo


EMEF DR HABIB CARLOS KYRILLOS

Considerou-se: "(..) que, como médico e cidadão o homenageado foi exemplo de dedicação à causa pública; no exercício do cargo de diretor do Serviço de Saúde Escolar do Estado de São Paulo colocou o brilho de sua inteligência e de sua cultura a serviço da infância e da juventude; foi o primeiro diretor do Departamento de Assistência Escolar da Secretaria de Educação e Cultura e, no desempenho dessas funções, destacou-se sobremaneira na difícil tarefa de instalação e organização desse importante setor da administração municipal.."


EMEF BRIG HAROLDO VELOSO


EMEF HEITOR DE ANDRADE


EMEF GEN HENRIQUE GEISEL

Considerou-se: "(..) a relevante expressão dos serviços prestados à nação brasileira pelo insígne militar General Henrique Geisel.."


EMEF INFANTE D HENRIQUE

Considerou-se "(..) que o sentido das comemorações henriquinas transcede o Mundo Luzíada para o plano internacional, alcançando maior significado em nosso País, onde se evidencia o valor da raça portuguesa, povo irmão, a quem muito devemos; que o mundo reconhece e exalta o Mestre dos Navegadores, o criador da Escola de Sagres, primeira Escola Naval do globo terrestre; nesta oportunidade em que se comemora o V Centenário da morte da ilustre personalidade, as Nações Luso e Brasileira empenham-se, justamente, em recordar seus brilhantes feitos.."


EMEF HERALDO BARBUY


EMEF ENG HORACIO DE ALMEIDA (EXTINTA)


EMEF HUMBERTO DANTAS

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a significação do trabalho desenvolvido por Humberto Dantas, quer como Jornalista e Escritor, quer como líder no âmbito das atividades industriais.


EMEF HUMBERTO DE CAMPOS

Considerou-se "(..) a significação da obra produzida por Humberto de Campos, das mais altas expressões da literatura.."


EMEF IBRAHIM NOBRE

Considerando a demanda escolar existente e a diretriz da Administração Municipal no sentido de não deixar criança sem escola; Considerando que às unidades escolares do Municipio devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; e considerando a participação destacada de IBRAHIM NOBRE nos episódios que marcaram a Revolução Constitucionalista de l.932, ação do extraordinário tributo na defesa dos postulados democráticos; a significação de sua obra no campo da literatura, inscrevendo-o entre os membros imortais da Academia Paulista de Letras.


EMEF PROFA IRACEMA MARQUES DA SILVEIRA

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressiva significação do trabalho desenvolvido pela professora Iracema Marques da Silveira em benefício do aprimoramento do ensino no Estado de São Paulo.


EMEF IRINEU MARINHO

Considerou-se "(..) a significação da obra realizada por Irineu Marinho, notadamente no campo do Jornalismo, a que consagrou toda sua vida; o transcurso a 29 de julho de mais um aniversário de fundação do jornal "O Globo", um dos mais conceituados órgãos da imprensa brasileira.."


EMEF PROFA MARINA MELANDER COUTINHO


EMEF JACKSON DE FIGUEIREDO


EMEF JAIRO RAMOS


EMEF JEAN MERMOZ

Considerou-se "(..) o trabalho pioneiro de Jean Mermoz na aviação comercial e, em particular, no desbravamento das rotas para o Atlântico Sul e Brasil; as vinculações entre a cultura francesa e a cultura brasileira, a participação da França para o sucesso dos trabalhos de Santos Dumont e posteriormente a sua contribuição no início da Aeronáutica Brasileira; a data que marca o 30º aniversário do desaparecimento do grande explorador, que foi o primeiro a fazer a ligação postal aérea entre França e Brasil.."


EMEF ME JOANA ANGELICA DE JESUS

Soror Joana Angelica de Jesus, nascida dia 11 de dezembro de 1761, em Salvador - BA. Entrou para o Convento da Lapa, Bahia, em 1782 e, após cumprido o ano de noviciado, fez a sua profissão de Irmã das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição, em maio de 1783. A sua trajetória no Convento foi notável: escrivã em 1797, vigária de 1812 a 1814, e abadessa de 1815 em diante. Em 10 de fevereiro de 1821, explodiu o Movimento Revolucionário que depôs o governador Capitão General Conde da Palma. Desse movimento decorreram numerosos incidentes políticos, desenrolados rapidamente até o instante em que as tropas portuguesas, donas da cidade, iniciaram um período de tropelias e excessos de toda ordem. Em, 20 de fevereiro de 1822, um grupo de soldados bêbados invadiram o convento Franciscano da Lapa, onde a abadessa Joana Angélica de Jesus foi assassinada ao protestar contra tal selvageria. Soror Angélica, foi um exemplo de fé e de bravura.


EMEF PROFA JOANINHA GRASSI FAGUNDES

Considerando a conveniência de se evocar personalidades ilustres, que se tenham destacados nos vários campos das atividades humanas, merece de seus trabalhos em benefício da coletividade; os relevantes serviços prestados pela Professora Joaninha Grassi Fagundes, no setor da Educação da Juventude Paulista.


EMEF JOAO AMOS COMENIUS

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando que João Amós Comenius dedicou toda a sua vida, como educador e filósofo, aos problemas da educação, sendo considerado o "Pai da Pedagogia Moderna". Considerando a importância da contribuição do notável mestre para o progresso da humanidade.


EMEF DR JOAO AUGUSTO BREVES

Considerou-se: "(..) a expressiva significação do trabalho desenvolvido pelo Dr. João Augusto Breves, notadamente na área de educação, em prol das comunidades de Vila Progresso e Parada XV de Novembro.."


EMEF JOAO DE DEUS CARDOSO DE MELLO

Considerou-se "(..) que João de Deus Cardoso de Mello prestou à Cidade e ao Estado relevantes serviços, culminando como Secretário de Estado dos Negócios do Governo e Ministro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.."


EMEF PROF JOAO DE LIMA PAIVA

Nasceu em Muzambinho (MG). Formou-se em 1908 pela Escola Normal da Praça da Republica, atual Caetano de Campos. Iniciou as suas atividades de educador em Franca (SP) e depois remou-se para São Paulo, Capital. Lecionou em Lageado (escola Isolada), posteriormente Carvalho Araujo, hoje Guaianazes, exercendo ali o magistério em Escolas Reunidas e Grupo Escolar. Além de professor foi também cirurgião dentista, formado pela Faculdade de Odontologia de Itapetininga em 1928. Conseguiu para Lageado, atual Guaianazes a criação de novas classes nos estabelecimentos de ensino e transformando Escolas Isoladas em Escolas Reunidas e posteriormente em Grupo Escolar. Quase toda a população de Guaianazes entre 40 e 60 anos aprenderam o " b-a-ba" com ele. Faleceu em 24/10/1.950. Segundo o Executivo, considerou-se"os relevantes serviços prestados pelo Prof. João de Lima Paiva à comunidade, como educador, com atuação especialmente marcante na zona leste da cidade". (Proc. 26556/78).


EMEF JOAO DOMINGUES SAMPAIO

Considerou-se "(..) a expressiva significação da vida e da obra de João Domingues Sampaio, como jornalista, jurista, político atuante, vereador, deputado, senador, constituinte de 1911, revolucionário de 1932 e 1964 e Comendador da Ordem do Mérito Nacional.."


EMEF JOAO GUALBERTO DO AMARAL CARVALHO

Considerou-se "(..) a alta significação do trabalho jornalístico desenvolvido por João Gualberto do Amaral Carvalho, notadamente como organizador do Serviço Oficial de Imprensa do Gabinete do Prefeito.."


EMEF DR JOAO NAOKI SUMITA


EMEF JOAO RAMOS - PERNAMBUCO - ABOLICIONISTA

Considerou-se "(..) a ação de João Ramos na luta pela abolição e pelo reconhecimento da igualdade de direitos entre as raças."


EMEF JOAO RIBEIRO DE BARROS

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando que João Ribeiro de Barros, notabilizou-se como protagonista de um dos feitos mais significativos da Aviação da qual seja a travessia do Atlântico com o avião "Jaú".


EMEF DEP JOAO SUSSUMO HIRATA

Considerou-se: "(..) a expressiva significação do trabalho desenvolvido pelo Deputado João Sussumo Hirata no Parlamento Nacional como representante do Estado de São Paulo.


EMEF JOAQUIM BENTO ALVES DE LIMA NETO

Considerou-se "(..) a expressiva significação do trabalho desenvolvido por Joaquim Bento Alves de Lima Neto na área da cultura, especialmente nos campos da literatura e das artes plásticas."


EMEF DES JOAQUIM CANDIDO DE AZEVEDO MARQUES


EMEF JOAQUIM NABUCO


EMEF JOAQUIM OSORIO DUQUE ESTRADA

Considerou-se "(..) a expressiva significação da obra realizada por Joaquim Osório Duque Estrada como professor crítico literário, notabilizando-se ainda pela autoria dos versos do hino nacional brasileiro.."


EMEF ENG JOSE AMADEI

Considerou-se:"(..) a relevante expressão dos serviços prestados à cidade de São Paulo pelo ilustre Engenheiro José Amadei."


EMEF JOSE AMERICO DE ALMEIDA

Considerou-se "(..) a expressiva significação da obra realizada por José Américo de Almeida, como intelectual e homem público.."


EMEF DR JOSE AUGUSTO CESAR SALGADO

Considerou-se: "(..) a significativa importância dos serviços prestados a São Paulo e ao Brasil pelo insígne jurista e historiador Dr. José Augusto Cesar Salgado,.."


EMEF DEP JOSE BLOTA JUNIOR

José Blotta Junior nasceu em Ribeirão Bonito, município do estado de São Paulo, no dia 3 de março de 1920. Estudou no Colégio Diocesano de São Carlos, no Pré-jurídico do Colégio São Bento e Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP). Iniciou sua carreira profissional escrevendo para o Jornal "Correio do Oeste", de Ribeirão Bonito e, posteriormente, para o Jornal "O Esporte", em São Paulo, em 1938. Atuou como colaborador redigindo crônicas para várias revistas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Em 1939, ingressou no rádio, trabalhando primeiramente na Rádio Cosmos (atual Rádio América) e posteriormente, na Rádio Cruzeiro do Sul, onde foi diretor artístico. Em 1943, foi para a Rádio Record, onde trabalhou como diretor artístico, produtor, redator, apresentador, locutor, comentarista esportivo e animador de auditório. Foi produtor e apresentador de grandes sucessos como "Não Diga Alô!", "Programa Blota Júnior", entre outros. Em 1946, fundou a Revista Gol, a primeira revista dedicada exclusivamente ao esporte no Brasil. No mesmo ano, é convidado pela NBC de Nova York para atuar na "Voz da América" como locutor e comentarista. Voltando ao Brasil, dividiu o seu tempo entre a Rádio Record, como diretor artístico e apresentador e a TV Record, inaugurada em 1953, onde exerceu as mesmas funções. Na Rádio Pan Americana (Jovem Pan) foi diretor-superintendente. Fixou-se, a partir de 1962, definitivamente na Televisão, onde trabalhou como produtor e apresentador de diversos programas. Também foi apresentador na extinta TV Tupi Rio. Foi o apresentador da primeira transmissão a cores da TV brasileira, em 1972. Foi diretor das únicas revistas especializadas em turfe no Brasil: "O Turfe Ilustrado" e "O Coruja". Além de todas essas atividades ligadas ao jornalismo e ao mundo artístico, ainda encontrou tempo para dedicar-se a vida pública. Como deputado estadual cumpriu três mandatos e foi líder da oposição (Jânio Quadros) e de dois governos (Adhemar de Barros e Abreu Sodré) e, por cinco vezes, presidente da Comissão de Constituição e Justiça, além de Constituinte de 1966. Como deputado federal, foi vice-líder e líder do governo Geisel e membro da Comissão de Constituição e Justiça, não se candidatando à reeleição a pedido de sua esposa, a também jornalista Sonia Ribeiro. Por duas vezes assumiu uma Secretaria de Estado. Na Secretaria de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo foi fundador e primeiro secretário, e mais tarde, Secretário de Informação e Comunicações. Presidiu a CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos) e o CMT (Conselho Municipal de Turismo). Foi presidente e fundador da ACEESP (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo). Foi diretor da ABERT - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão. Foi advogado atuante no Fórum Criminal de São Paulo como parceiro de escritório dos grandes criminalistas Professor Paulo José da Costa Jr. e o Professor Oswaldo Ianni. Recebeu algumas das mais importantes condecorações e medalhas, tanto no Brasil quanto no exterior, tendo participado de inúmeras missões oficiais do governo brasileiro, entre elas Portugal, França, Angola, Moçambique, Japão, Estados Unidos, Colombia, Argentina e Irã. E cidadão honorário de inúmeras cidades do estado, inclusive aquelas que ajudou a emancipar como Raffard, Sumaré, Francisco Morato, Vargem Grande Paulista, entre outras, além de cidadão emérito ribeirão bonitense. Como empresário, nos cargos de vice-presidente e diretor-jurídico, dirigiu a "Bicicletas Caloi S/A", "Caloi Norte" e "Caloi Bolívia". Presidiu também a Dínamo Propaganda S/A. , do Rio de Janeiro. Por muitos anos foi titular da BJ - Assessoria de Comunicações. Faleceu em São Paulo, no dia 22 de dezembro de 1999.


EMEF JOSE BONIFACIO


EMEF JOSE DE ALCANTARA MACHADO FILHO

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a alta significação do trabalho desenvolvido por José de Alcântara Machado Filho, seja no campo da assistência social, seja no da educação e ensino.


EMEF DR JOSE DIAS DA SILVEIRA


EMEF JOSE DO PATROCINIO

José Carlos do Patrocínio, tribuno e jornalista, nasceu em Campos, RJ, em 9 de outubro de 1853 e faleceu no Rio de Janeiro, em 30 de janeiro de 1905.Filho de Justina Maria, escravizada, e do cônego João Carlos Monteiro. Apesar disso, Patrocínio pôde aprender as primeiras letras e recebeu certa proteção. Aos 14 anos deixou Campo em direção ao Rio de Janeiro. Trabalhou na Santa Casa de Misericórdia por algum tempo, como aprendiz extranumerário. Sem recursos, começou a estudar graças à bondade de seu mestre e amigo Dr. João Pedro de Aquino, que lhe franqueou o seu externato, onde fez preparatório para Farmácia e o exigido para o curso médico. Matriculou-se, então, na Faculdade de Medicina e fez o curso de Farmácia, concluído em 1874.Em 1875, lançou o quinzenário Os Ferrões, iniciando-se na carreira jornalística.Em julho de 1876, escreve um longo poema à Princesa Isabel, chamado Vae Victis (Ai dos Vencidos), onde ele pede: "Senhora, atende a voz da mocidade". Esse longo e ousado poema de doze estrofes, foi publicado no mesmo ano de O Mequetrefe, periódico ilustrado, junto com outros de lirismo amoroso. Foi o que lhe abriu as portas da Gazeta de Notícias, nela ingressando em 1877. Em 1879, casou-se com Maria Henriqueta Vila-Nova.O primeiro discurso de Patrocínio, em favor da abolição, aconteceu em 1880. Pouco depois, em 1881, seu sogro, Capitão Emiliano Rosa Sena, emprestou-lhe dinheiro, com o qual adquiriu o jornal Gazeta da Tarde, do qual tornou-se redator principal, fazendo-se ardoroso defensor da libertação dos escravizados, motivo pelo qual passou a ser chamado de O Tigre da Abolição. Inflamado pelos ideais abolicionistas, além de escrever no jornal, realizou diversas conferência públicas, propiciou a fuga de escravizados e constituiu centos abolicionistas em várias localidades do Brasil, em 1883, com a fundação da Confederação Abolicionista. Em 1885, quando é assinada a Lei dos Sexagenários, sua mãe faleceu. Em 1886, ele foi eleito para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Colheu os frutos de sua dedicação, quando a Princesa Isabel (a quem ele foi cumprimentar pessoalmente) sancionou a Lei Aurea. Ele passou, então, a ser aclamado como herói.Em 1892, fazendo do jornal Cidade do Rio (fundado por ele em 1887), um órgão de oposição ao governo republicano de Floriano Peixoto, ele foi preso e desterrado para Cacuí (AM).De volta ao Rio em 1893, apoiou pelo seu jornal a revolta dos oficiais da Armada. O jornal foi fechado e Patrocínio teve que se esconder. Nesse ano, passou a interessar-se por navegação aérea, chegando a construir um balão, o Santa Cruz. Tal empreendimento, contudo, não vingou.Escreveu ainda três livros: Mota Coqueiro, Os Retirantes e Pedro Espanhol.Em 1895, no governo Prudente de Morais, o jornal Cidade do Rio reiniciou suas atividades. Em 1902, fechou definitivamente suas portas. Numa recepção a Santos Dummont, em 1903, Patrocínio teve sua primeira hemoptise (expectoração com sangue proveniente dos pulmões). Morreu atacado de tuberculose aos 52 anos.


EMEF JOSE MARIA LISBOA

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressiva significação do trabalho desenvolvido por José Maria Lisboa, notadamente no setor do Jornalismo.


EMEF DR JOSE PEDRO LEITE CORDEIRO


EMEF MAL JUAREZ TAVORA

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a significação da obra desenvolvida pelo Marechal Juarez do Nascimento Fernandes Tavora, militar e Homem Público, de singular expressão nos fatos da História-Pátria.


EMEF JULIO DE MESQUITA

Júlio de Mesquita nasceu no dia 18 de agosto de 1862, em Campinas, SP.Fez seus primeiros estudos nos colégios Caldeira Morton e Culto à Ciência, na sua cidade natal.Bacharelou-se em Direito, em São Paulo, em 1883, exercendo advocacia no escritório do Dr. Francisco Quirino dos Santos, jurista e poeta.Passou a dedicar-se ao jornalismo, colaborando na Gazeta de Campinas e, mais tarde, em O Estado de S. Paulo, desenvolvendo brilhante e intensa atividade desde 1886.Foi nomeado secretário geral do Estado e, em seguida, secretário do primeiro presidente paulista, Prudente de Moraes. Deputado estadual, tomou parte ativa nos debates em torno da elaboração da Lei Fundamental. Mais tarde, foi efeito deputado federal, fazendo parte da Comissão de Justiça da Câmara.Reeleito, defendeu ardorosamente o governo de Prudente de Moraes, contribuindo assim, para a obra da consolidação do regime. Voltando à Câmara por várias vezes, foi elevado ao posto de líder da maioria, em 1909.Embora tivesse deixado o jornalismo por algum tempo para desempenhar funções públicas, pode-se dizer, sem risco de errar, que concentrou todo o seu ideal naquela profissão, de que foi um dos expoentes, conquistando título de príncipe dos jornalistas brasileiros.Júlio Mesquita iniciou sua colaboração assinada em A Província de São Paulo, em janeiro de 1885, ao redigir seis comentários sobre Os Partidos Políticos e as Transações. Em 1891, assumiu a direção do jornal, conservando-se nela até sua morte, ocorrida a 15 de março de 1927. 


EMEF GEN JULIO MARCONDES SALGADO

Considerou-se: "(..) no momento histórico da vida brasileira marcada pela Revolução Constitucionalista Brasileira de 1932, o general Julio Marcondes Salgado projetou-se como uma das expressões maiores, oferecendo sua vida em defesa dos postulados democráticos.."


EMEF PREF JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA


EMEF PROF LEVY DE AZEVEDO SODRE

Considerando a demanda escolar existente, verificada através de levantamento procedido pelo Departamento Municipal de Ensino e a entrega de predio recém-construído e destinado a instlação de unidade escolar; Considerando que às unidades escolares devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando, finalmente, os relevantes serviços prestados pelo Professor Levy de Azevedo Sodre, na área educacional, seja como médico, educador e, ainda, como Secretário de Educação do Município de São Paulo.


EMEF GEN LIBERATO BITTENCOURT


EMEF ARQ LUIS SAIA

Luís Saia nasceu em 16 de outubro 1911, em São Carlos, SP.Estudou os três primeiros anos no Ginásio Diocesano. Em 1929, foi transferido para o Ginásio do Estado de Campinas, completando seus estudos pré-superiores.Em 1931, ingressou na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, obtendo o título de Engenheiro Arquiteto. Em 1947, titulou-se doutor no concurso de livre docência na Escola de Arquitetura de Belo Horizonte (MG).Em 1937, foi nomeado auxiliar de Mário de Andrade, que era assistente técnico do SPHAN, e, no ano seguinte, foi contratado pelo Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo para chefiar a missão de pesquisa folclórica, percorrendo o Norte e o Nordeste do Brasil. Com essa missão, recolheu material importante para o Arquivo Folclórico da piscoteca pública de São Paulo e seu museu.Em 29 de janeiro, foi nomeado chefe do 4º Distrito do Departamento do Patrimônio Histórico Artístico Nacional, sendo responsável por obras e locais históricos de quatro Estados: São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Restauroucinquenta monumentos tombados nessas áreas. Dentre os mais importantes destacamos: Fazenda Pau D’Alho, Conjunto de Casas Bandeirantistas e as igrejas de São Miguel Paulista e Embú, em São Paulo. Consolidou as ruínas de São Miguel no Rio Grande do Sul e reabilitou fortalezas do litoral brasileiro. Ainda realizou estudos visando a ordenação da ocupação do litoral paulista, especialmente a área cortada pela Rodovia Rio-Santos.Suas atividades ligadas à defesa da cultura nacional são iniciadas com a orientação de Mário de Andrade, colaborando no anteprojeto de lei do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Como planejador, teve participação nos planos diretores das cidades de São José do Rio Preto (SP), em 1950; Aguas de Lindoia (SP), em 1956; e Goiânia (GO), em 1962; Participou também do relatório preliminar para o planejamento do Estado de São Paulo, em 1955; do plano para a reformada Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, em 1956; e de projeto de residências, hospitais, pavilhões para exposições, etc.Em São Paulo, casou-se com Clélia Fonseca Saia. O casal teve cinco filhos.Luís Saia faleceu em 10 de maio de 1975, em São Paulo, aos 64 anos.


EMEF LUIS WASHINGTON VITA

Luís Washington Vita nasceu na capital paulista a 23 de Março de 1921. Concluiu os cursos de filosofia e de direito, respectivamente na Universidade de São Paulo e na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Exerceu a advocacia e ingressou no magistério superior em São Paulo. Em 1960 assumiu as funções de secretário da Revista Brasileira de Filosofia, devendo ser-lhe atribuída a feição que essa publicação veio a adquirir. Imaginou um amplo programa de inventário de nosso passado filosófico e trabalhou incansavelmente na sua realização. Começou publicando “trechos escolhidos” na RBF, organizou uma ampla antologia mas o que se propunha fazer somente conseguiu realizar no tocante à obra filosófica de Sílvio Romero, publicação que nos ficou como primoroso modelo. Juntamente com Miguel Reale, concebeu uma colecção dedicada à história das ideias no país e outra que deveria reunir a parcela fundamental da obra de nossos principais filósofos. A par disto, com a tenacidade que sempre o caracterizou, bateu-se pela introdução da disciplina Filosofia no Brasil nos cursos de filosofia. Tendo falecido prematuramente, a 28 de Outubro de 1968, aos 47 anos de idade, seu legado foi assumido por representativo grupo de estudiosos que tem conseguido levar a bom termo o programa que imaginou para a definitiva preservação das tradições filosóficas nacionais. Sua obra tem duas dimensões fundamentais: difundir a filosofia; interessar as pessoas no seu conhecimento. E, segundo, documentar a existência da filosofia brasileira. No primeiro caso, não estava de posse de uma proposta unitária. Guardou grande fidelidade à filosofia de Ortega y Gasset mas adotou muitas ideias da fenomenologia, sobretudo na feição que Max Scheler buscou atribuir-lhe. Inteiramente incompatibilizado com a Revolução de 64, chegou mesmo a simpatizar com a tese posta em circulação por Sartre de que o marxismo seria a filosofia de nosso tempo. De todos os modos, tomando a sua obra em conjunto deve ser filiado à Escola Culturalista e este era francamente o seu desejo. Foi nessa condição, basicamente, que se debruçou sobre o pensamento brasileiro e o fez explicitando algo de subjacente ao culturalismo desde Tobias Barreto, isto é, a crença na capacidade das ideias de influir sobre o meio e de aguçar o nível de exigência moral da intelectualidade. Tinha para ele grande relevo a noção de consciência histórica, a que se chegaria pela compreensão (assimilação) do passado, assimilação que não deveria tornar-se meramente subjectiva, mas ativa para incorporar-se ao presente a fim de “melhor preparar o futuro”. Assim, a análise da meditação filosófica nacional tinha por objetivo desvendar-lhe o sentido, impondo-nos uma tomada de posição. Semelhante visão da Filosofia acha-se igualmente nos textos de cunho didático que completam e iluminam a sua obra de historiador.


EMEF CDOR LUIZ EDUARDO MATARAZZO

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a significativa importância da obra empreendedora realizada pelo Conde Luiz Eduardo Matarazzo, industrial e homem de ação a quem muito deve o desenvolvimento da nossa cidade e do país.


EMEF LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO JR. - GONZAGUINHA


EMEF CEL LUIZ TENORIO DE BRITO

Considerou-se: "(..)que a vida do Coronel Luiz Tenório de Brito constitui singular exemplo de dedicação à Pátria, quer como soldado, quer como intelectual devotado ao estudo dos nossos fatos históricos; a inestimável contribuição dada a São Paulo, no exercício de diversos e relevantes cargos da Administração Pública de nosso Estado.."


EMEF DES MANOEL CARLOS DE FIGUEIREDO FERRAZ

Manoel Carlos de Figueiredo Feraaz nasceu na Fazenda da Serra, em Cajuru - SP, no dia 25 de fevereiro de 1885. Faleceu no dia 24 de abril de 1967, em São Paulo. Era filho de Francisco Ferraz de Siqueira e Maria Figueiredo Alves de Siqueira. Desde os dois anos, conheceu a tristeza da orfandade e as provações da pobreza. Com sacrificio, conseguiu estuda e formar-se pela Faculdade de Direito de São Paulo n Largo São Francisco, em 1909. Exerceu o magistério particular e foi nomeado promotor público em Xiririca, hoje Eldorado Paulista - SP, em 04 de março de 1912. A partir dessa data, sua carreira foi coroada de glórias e postos de destaque. Foi comissionado na Secretaria de Justiça para servir como secretário de João Mendes Júnior, encarregada da elabaoração de um projeto de reorganização jurídica do Estado. A partir desse momento, foi seu fiel discípulo, tendo, mais tarde, se destacado como jurísta-filósofo seguidor de seu mestre. Exerceu o cargo de juiz em Ribeirão Preto - SP, em 1922. Em, 16 de dezembro de 1927, foi promovido a juiz na 6ª Vara Civil da Capital. Após 3 anos, foi elevado ao cargo de ministro do Tribunal. No dia 31 de dezembro de 1931, foi designado procurador geral do Estado. Na interventoria de Pedro de Toledo, em 1932, ocupou o cargo de secretário da Justiça e Segurança Pública. Foi corregedor geral da Justiça, de agosto de 1934 até setembro de 1938. Em 1939, teve assento na 6ª Câmara do Tribunal de Apelação do Estado de São Paulo. Jurísta e filósofo, reuniu em livros seus pensamentos, que são um modelo de lógica e profundidade jurídica. Foi orador primoroso e poeta consagrado com a láurea de acâdemico da Acâdemia Paulista de Letras, onde ocupou a cadeira de João Ramalho. Quando do centenário de Figueiredo Ferraz, o Tribunal de Justiça de São Paulo, prestou homenagem ao desembargador por meio da entrega de um exemplar autografado do livro Um pouco de Cinzas, editado pelo Tribunal para marcar o evento, à viúva, Luciana do Amaral Mendonça de Figueiredo Ferraz. Este evento foi publicado em O Estado de S. Paulo de 4 de março de 1985.


EMEF DR MANOEL DE ABREU


EMEF DEP EST MANOEL DE OLIVEIRA SALA


EMEF MARCILIO DIAS

Considerando que, ao se comemorar o primeiro centenário da memorável Batalha do Riachuelo, devem ser prestadas todas as homenagens à gloriosa Armada Brasileira; Considerando a inestimável contribuição da Marinha de Guerra do Brasil na formação e defesa da unidade nacional; e para que fique expressa e registrada a admiração e reconhecimento do Povo e do Governo do Município de São Paulo grandes e patrióticos feitos da Marinha de Guerra do Brasil.


EMEF MARIA CLARA MACHADO


EMEF ME MARIA IMILDA DO SANTISSIMO SACRAMENTO


EMEF PROFA MARIA RITA DE CASSIA P. SIMOES BRAGA


EMEF MARINA VIEIRA DE CARVALHO MESQUITA

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressiva significação do trabalho desenvolvido por Marina Vieira de Carvalho Mesquita na área de asiistência social, simbolizando as virtudes da mulher Paulista, mercê dos dotes de bondade, caráter e espírito filantrópico. Faleceu no dia 05 de abril de 1975, em Salzburg, Austria, aos 77 anos de idade.


EMEF BEL MARIO MOURA E ALBUQUERQUE

Mário de Moura Tobias e Albuquerque, nasceu em Santa Cruz das Palmeiras (SP), em 3 de dezembro de 1904.Formou-se em Direito pela Faculdade do Largo São Francisco, em 1927. Trabalhou no Ministério Público. Na Revolução Constitucionalista de 1932 alistou-se como soldado voluntário.Foi o terceiro presidente da Associação Paulista do Ministério Público, exerceu a função de procurador-geral de Justiça e corregedor- geral da Justiça.Mário de Moura Tobias e Albuquerque,faleceu em 1967.Fonte: https://www.apmp.com.br/noticias/apmp-80-anos-mario-de-moura-e-albuquerque-figura-ilustre-do-mpsp/


EMEF CEL MARIO RANGEL

Considerou-se: "(..) o relevante papel desempenhado pelo Coronel Mário Rangel no Movimento Constitucionalista de 1932; o profícuo trabalho desempenhado por esse brilhante Oficial da Força Pública em prol da comunidade da região de Capão Redondo.."


EMEF PROFA MARLENE RONDELLI

Marlene Rondelli dos Reis (professora), nasceu em 18 de outubro de 1937 e faleceu 24 de abril de 1972. Prestou serviços em várias escolas da rede pública do município de São Paulo, exercendo também o cargo de Diretora da Escola Municipal Ouval da Costa.


EMEF BR DE MAUA

Irineu Evangelista de Souza nasceu em 28 de dezembro de 1813, em Arroio Grande (RS). Foi chamado o Pai da Indústria Brasileira e a ele devemos, além do incremento da indústria, o desenvolvimento dos transportes, pela abertura de estradas.Orfão de pai aos 9 anos, Irineu viveu com parentes maternos, sem grandes perspectivas para o futuro. Aos 12 anos serviu como caixeiro numa loja e, não se sabe bem como, aprendeu a ler e escrever. Cinco anos mais tarde, seu patrão faliu. Juntou os credores e ofereceu-lhes tudo o que possuía, inclusive a casa em que morava e as jóias da esposa. Um dos credores não aceitou, preferiu levar o melhor de seus empregados: Irineu. O inglês deu-lhe trabalho no escritório e, à noite, ensinava-lhe inglês e contabilidade. Voltando para a Inglaterra, nove anos depois, deixou-o à frente dos negócios.Irineu prosseguiu nos estudos e lia tudo sobre economia, indústria, navegação, ferrovias. Prosperou, enriqueceu, casou-se e partiu para a Europa, em visita ao antigo patrão. Estudou as indústrias europeias e voltou disposto a deixar os negócios e trabalhar para a prosperidade do Brasil. Seus amigos achavam-no louco e o antigo patrão não gostou da ideia.Mauá instalou a primeira companhia de fundição em Ponta de Areia, para construções navais. Inaugurou, no Rio de Janeiro, a iluminação a gás, em substituição aos lampiões de óleo de peixe.Fundou a primeira estrada de ferro entre Mauá e a Raiz da Serra rumo a Petrópolis. Nessa ocasião, recebeu o título de barão de Mauá e a locomotiva da composição foi chamada Baronesa, em homenagem à sua esposa.Foi Mauá quem fundou o banco que se tornaria o Banco do Brasil. Quando D. Pedro II resolveu instalar, no vale do Amazonas, uma companhia de navegação para exportação de produtos, o único brasileiro capaz de tentar a empresa foi Mauá. Poriniciativa dele próprio, outras companhias passaram a explorar a navegação no rio Amazonas.Como deputado, tratou na Câmara de questões comerciais, defendendo diversas medidas tendentes a beneficiar aindústria do país. Recebeu, então, do Imperador, título de visconde. As armas de seu brasão representam o trem de ferro, o vapor,o lampião a gás, pelos quais Mauá sacrificou saúde e fortuna, em benefício do Brasil.Irineu Evangelista de Souza faleceu no dia 21 de outubro de 1889, em Petrópolis (RJ). Fonte:Volume 2 - As EMFs, EMEFMs e EMEEsSAO PAULO (Cidade) Secretaria Municipal da Educação. Memorial do Ensino Municipal. Identidade: Patronos das Escolas Municipais de Educação Infantil.//São Paulo SME/MEM, 2004.v.2.


EMEF DR MIGUEL VIEIRA FERREIRA

Considerou-se: "(..) que o Dr. Miguel Vieira Ferreira, em sua profícua existência, de multifária atividade, como militar, escritor, bacharel em Ciências Físicas e Matemáticas, dedicou-se também, com especial carinho à difusão do ensino escolar; o que foi a obra e espírito científico e cívico de tão ilustre brasileiro.."


EMEF SEN MILTON CAMPOS

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a Alta significação da obra desenvolvida por Milton Campos, quer como professor e jurista, quer como homem público com a atuação marcante na Administração Pública e em sucessivos mandatos legislativos.


EMEF PROF NELSON PIMENTEL QUEIROZ

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando o trabalho desenvolvido por Nelson Pimentel Queiroz em prol do ensino e da educação e, ainda no ambito da assistência social.


EMEF GEN NEWTON REIS

Considerou-se "(..) que o General Newton Reis, destacou-se de forma singular no exercício do Comando da 2ª Divisão de Infantaria de São Paulo; a sua destacada participação nos feitos heróicos da Força Expedicionária Brasileira, em defesa dos princípios democráticos.."


EMEF PREF NILO PEÇANHA

Considerando o interesse de evocar, como exemplo as novas gerações, a figura de brasileiros ilustres que se notabilizaram pela devoção à causa pública; Considerando que o Presidente Nilo Peçanha um dos mais eminentes e destacados vultos da nossa história republicana, constitui expressivo exemplo a ser evocado; Considerando a sua excpcional personalidade de estadista e os relevantes serviços prestados a Nação.


EMEF OCTAVIO MANGABEIRA

Considerando o interesse de evocar como exemplo às novas gerações a obra e a personalidade de brasileiros eminentes - que se tenham notabilizado pela sua devoção as causas públicas; Considerando os relevantes serviços que prestou ao seu Estado natal Bahia - e a toda a Nação, no exercício e elevados cargos públicos dentre os quais se destacam: Ministro de Relações Exteriores, Governador do Estado da Bahia, Membro da Academia Brasileira de Letras e Lente Catedrático da Escola Politécnica.


EMEF GEN OSORIO


EMEF GEN OTHELO FRANCO

Considerou-se "(..) os serviços prestados à coletividade pelo General Othelo Franco.."


EMEF CEL PALIMERCIO DE REZENDE

Considerando a necessidade de dar atendimento a demanda escolar verificada no Município, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a participação exponencial do Coronel Palimércio de Rezende na Revolução Constitucionalista de l.932, em que se destacaram a sua bravura e o seu alto espírito cívico e patriótico.


EMEF DES PAULO COLOMBO PEREIRA DE QUEIROZ

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando que o Desembargador Paulo Colombo Pereira de Queiroz, na qualidade de membro do Ministério Público, desempenhou soberba atuação como Jurista alcançando-se à condição de Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo; Considerando que a homenagem ora tributada ao ilustre Desembargador estende-se ao E. Tribunal de Justiça de São Paulo.


EMEF PAULO NOGUEIRA FILHO

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressiva significação da vida e obra de Paulo Nogueira Filho, como Jornalista e Escritor, Político atuante Deputado Federal Membro da Academia Paulista de Letras e cidadão Emérito da Cidade de São Paulo.


EMEF D PAULO ROLIM LOUREIRO

Considerou-se: "(..) a expressiva significação do trabalho desenvolvido por Dom Paulo Rolim Loureiro em prol da comunidade paulistana.."


EMEF PEDRA SOBRE PEDRA


EMEF DR PEDRO ALEIXO

Considerou-se:"(..) a alta significação do trabalho desenvolvido por Pedro Aleixo no Parlamento Nacional em prol da educação e da cultura, a par da sua brilhante atuação no exercício do político brasileiro".


EMEF ALM PEDRO DE FRONTIN

  Pedro Max Fernando de Frontin nasceu em Petrópolis (RJ), no dia 8 de fevereiro de 1867. Era filho de João Gustavo de Frontin e de Eulália Hyppolite Rose de Frontin, franceses.Fez seus primeiros estudos em uma escola de instrução pública da corte, no externato do Colégio Pedro II e no Colégio Naval. Ingressou, em 1882, na Escola Naval, tornando-se guarda-marinha em 1884 e alcançando nesse mesmo ano o posto de segundo tenente. Foi promovido a primeiro-tenente em 1886, atingindo as patentes de capitão-tenente em 1890 e capitão-de-corveta em 1902.  Imediato do encouraçado Deodoro, em novembro de 1904 participou da mobilização de forças em resposta ao levante da Escola Militar e, em seguida, na repressão à revolta da vacina que, a pretexto de combater sua obrigatoriedade contra a febre amarela, ensejou o desencadeamento da insatisfação popular contra o Governo.  Nomeado comandante da Escola de Aprendizes de Marinheiros do Rio Grande do Sul, em maio de 1905, permaneceu no cargo até 1906, quando regressou à Capital Federal e assumiu a diretoria da Escola de Timoneiros e o comando do navio-escola Primeiro de Março. Em abril de 1907, foi nomeado chefe de gabinete do ministro da Marinha, almirante Alexandrino de Alencar, mas só ocupou o cargo até dezembro do mesmo ano. Em janeiro de 1908, partiu para Glasgow (Escócia), com a missão de trazer para o Brasil o contratorpedeiro Piauí, do qual havia sido nomeado comandante. Retornou ao Rio apenas em fevereiro de 1909 e, em agosto do mesmo ano, tornou a ser designado para a chefia do gabinete do ministro da Marinha. Em agosto de 1910, foi promovido a capitão-de-fragata e, em novembro, deixou o Ministério para assumir o cruzador Rio Grande do Sul.  Promovido a capitão-de-mar-e-guerra em dezembro de 1912. No mês seguinte deixou o comando do Rio Grande do Sul e assumiu a chefia da 1ª Seção do Estado Maior da Armada, que ocupou apenas até maio de 1915, quando foi nomeado comandante do Corpo de Marinheiros Nacional. Em maio, ascendeu à patente de contra-almirante e, em julho, deixou o Corpo de Marinheiros para assumir o comando da 2ª Divisão Naval. No ano seguinte, foi convidado, como embaixador extraordinário, à posse do presidente da Argentina.  Com a decretação do armistício, em novembro de 1918, a Divisão Naval em Operações de Guerra retornou ao Brasil, onde chegou em junho de 1919, sendo dissolvida. Em julho, Pedro de Frontin foi nomeado diretor da Escola Naval de Guerra. Lá,permaneceu até janeiro de 1920, quando foi escolhido para o posto de chefe do Estado Maior da Armada (EMA).  Promovido a vice-almirante, em maio de 1920, foi exonerado da chefia do EMA, em novembro de 1922. Em seguida, ocupou o cargo de diretor-geral do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Em novembro de 1926, foi nomeado ministro do SuperiorTribunal Militar. Eleito vice-presidente em 1931 e reeleito em 1932, ascendeu à presidência do mesmo, em julho de 1934, vindo a ser reeleito em 1936.   Foi aposentado compulsoriamente em fevereiro de 1938, por ter atingido o limite máximo de idade previsto na Constituição para o cargo. Reformado, em seguida, faleceu no Rio de Janeiro, sem nunca ter se casado, no dia 6 de abril de 1939.


EMEF D PEDRO I

Considerou-se: "(..) que o transcurso do Sesquicentenário da Independência é oportunidade extraordinária para que se coloque em destaque o Imperador D. Pedro I, figura central daquele evento histório.."


EMEF CDOR PEREIRA CARNEIRO

Considerou-se: "(..) a destacada atuação do Conde Pereira Carneiro nos esforços para o desenvolvimento econômico, cultural, político e social do País, e, em especial, o seu devotamento à causa da educação e assistência à infância, fundando centros educacionais e incentivando importantes obras de proteção à criança; o interesse de evocar os exemplos de civismo como os que marcaram a vida do Conde Pereira Carneiro.."


EMEF PROF QUEIROZ FILHO


EMEF EMB RAUL FERNANDES

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando que Raul Fernandes foi figura preeminente na vida republicana brasileira, tendo destacada atuação como Ministro de Estado, Diplomata, Jurisconsulto e Político; Considerando a sua marcante gestão à frente do Governo do Estado do Rio de Janeiro; e Considerando a sua extraordinária presença no campo das relações internacionais, como representante do Brasil, culminando no exercício da Presidência da Organização das Nações Unidas.


EMEF PROF RENATO ANTONIO CHECCHIA

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressiva significação do trabalho desenvolvido pelo Prof. Renato Antonio Checchia na área do ensino.


EMEF PROF ROBERTO MANGE

Roberto Mange destacou-se como Professor Emérito da Escola Politécnica, organizador do Centro Ferroviário de Ensino Profissional, prestando, ainda, relevantes serviços ao SENAI. Roberto Mange nasceu na Suíça, em 1885. Foi declarado brasileiro pelo governo. Faleceu em 1955. Engenheiro, pedagogo e psicólogo, lecionou durante 40 anos na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (de l.913 a l.953), tendo sido considerado professor emérito. Em l.935, criou e passou a dirigir o Centro de Ensino e Seleção Profissional da Estrada de Ferro Sorocabana, entidade geradora do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI. Em l.942, fundou o SENAI, em conjunto com Roberto Simonsen, e assumiu a direção da entidade em São Paulo. Fundou também o Instituto de Organização Racional do Trabalho - IDORT, juntamente com Armando Sales Oliveira, Aldo Mário de Azevedo e outros. Lecionou também na Escola livre de Sociologia e Política, introduziu no Brasil a Psicotécnica e foi o primeiro presidente da Sociedade Brasileira de Psicologia. Fonte: Diário Popular l7/02/1.979.


EMEF RODOLFO PIRANI


EMEF CEL ROMAO GOMES

Considerou-se: "(..)a significação histórica da Revolução Constitucionalista de 1932 que teve na figura do Coronel Romão Gomes um dos seus mais destacados e heróicos participantes, erigindo-se mesmo em vulto legendário dessa memorável jornada cívica.."


EMEF SATURNINO PEREIRA

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando o trabalho profícuo realizado por saturnino Pereira em prol do desenvolvimento de Guaianazes e ainda suas atividades no campo da assistencia social.


EMEF DES SEBASTIAO NOGUEIRA DE LIMA

Considerando o interesse de se evocar a obra e personalidade de figuras eminentes que se tenham notabilizado pela sua devoção as causas públicas, servindo de exemplo as novas gerações; as relevantes contribuições prestadas pelo Bacharel Sebastião Nogueira de Lima a causa da Justiça e do Direito e a coletividade nos cargos que ocupou e atividade que exerceu.


EMEF SERGIO MILLIET

Considerando o interesse de indicar como exemplo às novas gerações, as figuras de brasileiros ilustres que dedicaram sua vida a serviço da Cultura; Considerando a valiosa contribuição de Sérgio Milliet para o enriquecimento do patrimônio cultural da Nação.


EMEF PROFA SHIRLEY GUIO


EMEF DES SILVIO PORTUGAL


EMEF SOLANO TRINDADE

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressão do trabalho de Solano Trindade como poeta, pintor, homem de teatro e estudioso profundo da cultura negra no Brasil.


EMEF PROFA SYLVIA MARTIN PIRES

Considerando que a professora Sylvia Martin Pires foi uma das pioneiras do Ensino Municipal, tendo atuado durante vinte e cinco anos com dedicação e competência no exercício de suas funções; Considerando que tanto como professora, quanto como orientadora Educacional e Diretora de Escola prestou relevantes serviços à comunidade, relevando sempre grande preocupação com as nbecessidades básicas da infância mais carente no campo da educação; Considerando que como autora de obras didáticas, ofereceu importantes contribuição ao desenvolvimento do ensino; Considerando que as unidades escolares devem ser conferidas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude.


EMEF ALM TAMANDARE

  Joaquim Marques Lisboa, o almirante Tamandaré, patrono da Marinha do Brasil, nasceu em 13 de dezembro de 1807, na cidade de Rio Grande, província de São Pedro, atual Rio Grande do Sul. Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de março de 1897.  Era filho de Francisco Marques Lisboa, patrão-mor da barra, com honras de segundo-tenente, e de Eufrásia Joaquina de Azevedo Lima. Teve 11 irmãos. Casou-se em 19 de fevereiro de 1838 com sua sobrinha Eufrásia de Lima, da qual teve seis filhos.  Em março de 1823, com pouco mais de 15 anos, embarcou pela primeira vez como praticante de piloto, na fragata Niterói, sob o comando do almirante João Taylor. Recebeu o batismo de fogo em 4 de maio, nas costas da Bahia, quando sua embarcação se reunira à frota comandada por lord Cochrane. Participou da perseguição à frota portuguesa até a foz do Rio Tejo, sendo-lhe confiada a guarda dos cronômetros.  Interrompeu as aulas da Academia dos Guardas-Marinhas, a partir de agosto de 1824. Participou no combate aos revolucionários da Confederação do Equador, a bordo do navio Pedro I, sob as ordens de Cochrane, que nessa ocasião lhe vaticinou um brilhante futuro.Saiu comissionado segundo-tenente graças ao atestado do almirante Taylor de que ele possuía todas as habilitações de um bom oficial. Já na condição de oficial, o futuro marquês de Tamandaré embarcou na fragata Dona Paula, a bordo da qual cooperou na Campanha Cisplatina, passando, em agosto de 1826, a comandar a escuna Constança.    Marques Lisboa tomou parte em todas as ações importantes a que esteve presente a marinha de guerra no plano interno, como o Levante da Setembrizada, em 1831, e os motins seguintes em favor da restauração de d. Pedro I, em Pernambuco; a Calvanagem, em 1835-1836, no Pará; a Sabinada, em 1837, na Bahia; a Revolução Farroupilha, em 1838, no Rio Grande do Sul. Essa última missão, contudo, não lhe agradava, sobretudo por se tratar de luta que envolvia conterrâneos seus. Solicitou e obteve exoneração, mas seu afastamento durou pouco: logo voltaria a atividade, em 1939, na repressão a Balaiada, no Maranhão, onde o então coronel Luís Alves de Lima e Silva foi testemunha de seus feitos, que lhe valeram ser promovido a capitão-de-fragata.  Em 1841, foi nomeado comandante das forças navais do Rio da Prata. Em 1847, foi promovido a capitão-de-mar-e-guerra. Em 1849, foi nomeado comandante da divisão naval do Rio da Prata, mas, por motivos de doença, deixou o posto, recebendo licença para residirem Nova Friburgo. Em 1852, foi nomeado capitão do Porto do Rio de Janeiro; em 1854, inspetor do Arsenal da Marinha da Corte e, no mesmo ano, foi promovido a chefe de esquadra e a vice-almirante. Participou também da Guerra do Paraguai e da Tríplice Aliança.  Em 1867, foi promovido a almirante; exonerou-se a pedido. Com a proclamação da República, retirou-se da vida pública. Foi proclamado patrono da Marinha do Brasil, no dia 4 de setembro de 1925. 


EMEF TARSILA DO AMARAL

Considerando que as unidades educacionais e culturais do Municipio devem ser atribuídas, denominações que sirvam de exemplo dignificante as novas gerações; Tarsila do amaral nasceu em São Paulo, a lº de setembro de l897, e foi educada nos melhores colégios da Europa.Começa a pintar em São Paulo, tendo sido aluna do saudoso Pedro Alexandrino, em l.9l1. Em Paris, estuda com os mestres da pintura moderna; Lhote Leger Glauzes. Após visitar cidades históricas, volta, completamente transformada, aos seus estúdios. Acabava de "descobrir o Brasil". Em l.929, expõe com grande sucesso. Em l.926 com a exposição realizada na Galeria Percier, consegue enorme êxito em Paris. (A exposição de l.929 dividiria vanguardistas e conservadores). Em l.932 produz o quadro "Operário", e em l.933, pintou "A 2ª Classe". Na celebérrima "Semana de Arte Moderna", o seu atelier se tornou o ponto obrigatório do grupo modernista, e ali se formaria o famoso grupo dos cinco: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Anita do Amaral e Tarsila. Faleceu em l7/0l/1973.


EMEF DES TEODOMIRO TOLEDO PIZA


EMEF SEN TEOTONIO VILELA

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a extraordinária atuação do Senador Teotônio Vilela na vida pública brasileira, como intelectual, como parlamentar, e sobretudo, como incansável pregador na luta pelos ideais democráticos.


EMEF THEO DUTRA

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a alta significação da obra desenvolvida por THEO DUTRA no Campo da imprensa e da educação.


EMEF DES THEODOMIRO DIAS


EMEF ALFERES TIRADENTES

"Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do Pombal,[1] batizado em 12 de novembro de 1746 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792), foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasil, mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Personagem símbolo da conspiração denominada Inconfidência Mineira, é patrono cívico do Brasil, além de patrono das Polícias Militares e Polícias Civis dos Estados.""Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão sudestino. Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais; em 1781 foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", estrada que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira ao porto Rio de Janeiro na Serra da Mantiqueira. Sua atuação levou à prisão de um famoso grupo de salteadores liderados pelo temido Montanha.[8] Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam o domínio português sobre as capitanias por onde circulava. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançado apenas o posto de alferes, patente inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de marechal da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.""Desde o advento da República no Brasil (1889), Tiradentes é considerado herói nacional: o mártir foi criado pelos republicanos com a intenção de ressignificar a identidade brasileira.O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi renomeada em sua homenagem. Seu nome está inscrito no Livro dos Heróis da Pátria desde 21 de abril de 1992." https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiradentes


EMEF GEN VICENTE DE PAULO DALE COUTINHO

Considerou-se "(..) os relevantes serviços prestados à Nação pelo General Vicente de Paulo Dale Coutinho, como Chefe Militar e Ministro de Estado.."


EMEF VICENTINA RIBEIRO DA LUZ

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressiva significação do trabalho desenvolvido por Dona Vicentina Ribeiro da Luz no campo da assistência social, notadamente na área de proteção a criança.


EMEF PROFA WANY SALGADO ROCHA

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando que a Professora Vany Salgado Rocha destacou-se sempre como das mais dedicadas e competentes integrantes do Magistério Primário Municipal, falecendo em pleno exercício de suas funções durante a Campanha de Alimentação Escolar.


EMEF VLADIMIR HERZOG

Wladimir Herzog, jornalista, professor da Universidade de São Paulo e teatrólogo. Acatando intimação feita pelo DOI / CODI - SP para que se apresentasse naquele departamento, Wladimir foi preso no dia 25 de outubro de 1975, para responder por possíveis ligações com o Partido Comunista Brasileiro. Neste mesmo dia, Wladimir morreu em consequência das torturas sofridas.


EMEI VINTE E CINCO DE JANEIRO

Vinte e cinco de janeiro de l.554. Data da fundação da Vila de São Paulo de Piratininga, hoje capital deste Estado.


EMEI SETE DE SETEMBRO


EMEI ABELARDO GALDINO PINTO (PIOLIN)

Um dos mais antigos e importantes palhaços brasileiros, Abelardo Pinto nasceu no dia 27 de março de 1897, em Ribeirão Preto (SP). A data, na verdade, acabou transformando-se no Dia do Circo, uma homenagem mais do que merecida por tudo que Piolin representou no mundo circense brasileiro. O apelido Piolin foi dado por companheiros de palco espanhóis que associaram a figura magra e de pernas longas a barbante, que na língua espanhola é chamado de Piolin. Abelardo nasceu literalmente dentro de um circo, o Circo Americano, de propriedade de seu pai, Galdino Pinto. Desde Criança, aprendeu acrobacia, ciclismo, contorção e música - tocava violino e bandolim. Mais tarde, herdou o circo do pai e junto com sobrinhos e filhos batizou o circo de Circo Piolin, no Largo do Paissandu, em São Paulo, que existiu por mais 30 anos. O auge de Piolin foi em 1922, na agitada Semana da Arte Moderna. Os intelectuais da época, entre eles Marinetti, o nome mais importante do futurismo, o presidente Washington Luís e o escritor francês Blaise Cendras saudaram-no como um exemplo de artista genuinamente nacional e popular. Abelardo Pinto passou o fim da vida na miséria e faleceu por uma fatalidade. Engasgou-se com uma bala, em São Paulo, no dia 4 de setembro de 1973.


EMEI DR ADALBERTO PANZAN

Adalberto Panzan nasceu em 5 de abril de 1938, na cidade de Americana (SP). Faleceu no dia 17 de agosto de 1966, em São Paulo. Filho de Affonso Panzan e Paulina Luchiari Panzan, foi casado com Elza L. Vanucci Panzan.Estudou no Grupo Escolar Dr. M. Penteado e no Colégio Comercial Dom Pedro II, ambos em Americana. Formou-se em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade  Católica de Campinas.Entre as atividades por ele desenvolvidas destacam-se : diretor tesoureiro do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo, no período de 1980 a 1982 e presidente  da Federação das Empresas de Transporte do estado de São Paulo  de  1989 a 1991.Participou de diversos eventos, dentre quais : Feira Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas em Buenos Aires / Argentina em 1975); Congresso Internacional/ Estados Unidos (1976,1982,1985); Viagem de Estados de Transportes/ Europa (1989) e muitos outros eventos relacionados a transportes rodoviários.(...)Eleito Líder Setorial entre 1984 e 1996 pelo jornal Gazeta Mercantil. Condecorado com o Grau Oficial do Supremo Tribunal do Trabalho em Brasília, 1992. Homenageado com a medalha  do Mérito Rodoviário em 1993, a Medalha JK no Grau de Grande Oficial em 1994, homenageado e eleito Líder Setorial em 1195 e em 1996 pela revista Transporte Moderno. Adevaldo de Moraes nasceu em Iepê, na cidade de Rancharia (SP), onde viveu até 1970, mudando-se para a capital com sua família. Estudou até a terceira série, no bairro Jardim Colonial, onde morava, e ganhou um concurso de poesia. Começo a trabalhar cedo. Seu primeiro emprego foi no Supermercado Sol Levante, na Avenida Sapopemba, Jardim Grinaldi. Em seguida, trabalhou na fábrica de bolsas Chin Mou Tai, no Largo Nossa Senhora da Conceição, 75A, como ajudante geral. Morando com sua família na favela do Bairro IVG, em São Paulo, dedicou-se exclusivamente à Associação dos Favelados a partir de 1979. Preocupava-se muito com a família e com a população da favela onde morava. A favela precisava ser desapropriada para a construção da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Melo e Adevaldo de Moraes dedicou-se à procura de um local para mudança. As favelas próximas ao IVG (Jd. Colonial e Jd. Grinaldi) juntaram-se e fundaram a Associação dos Favelados (ADF), onde Adevaldo de Moraes era vice-presidente. A sede da Associação localizava-se na Rua Maestro Fúrio Franceschini, 1A, Parque São Lucas. Em sua caminhada à frente desta entidade, auxiliou na escolha do local e ajudou na conscientização dos favelados, instituindo-os no caminho a seguir. Adevaldo de Moraes trabalhou e lutou pelo saneamento básico e a instalação de energia elétrica para as favelas de Vila Ema e Vila Industrial. Ficou doente, com hepatite, mas, em função de sua luta, não fez o tratamento correto. Em consequência disso, sua doença se agravou, sendo internado em estado de coma no Hospital Emílio Ribas, onde veio a falecer em 26 de abril de 1982.


EMEI ADEVALDO DE MORAES


EMEI ADONIRAN BARBOSA

Adoniran Barbosa, pseudônimo de João Rubinato, nasceu na cidade de Valinhos, estado de São Paulo, no dia 06 de julho de 1910, filho de Francesco Rubinato e Emma Ricchini, imigrantes italianos da província de Veneza. Ainda jovem muda-se com a família para Jundiaí e depois, em 1924, para Santo André. Aos 22 anos vai para a cidade de São Paulo, onde se emprega como vendedor de tecidos. Foi tecelão, pintor e também mascate. Na capital paulista participa de programas de calouros no rádio e adota o pseudônimo de Adoniran Barbosa, sendo Adoniran, nome de seu melhor amigo, e Barbosa em homenagem ao cantor Luís Barbosa, seu ídolo. Em 1934, com a marcha "Dona Boa", feita em parceria com J. Aimberê, conquista o primeiro lugar no concurso carnavalesco promovido pela prefeitura de São Paulo.Em 1941 é convidado para atuar na Rádio Record, onde trabalhou por mais de trinta anos como ator cômico, discotecário e locutor. Sua fama de artista de rádio superava sua capacidade de sambista popular, que mais tarde o consagraria. As suas composições, influenciadas por um linguajar com sotaque de migrantes que aqui aportaram, se tornariam grandes sucessos, como "Saudosa Maloca" (1951), gravado pelo conjunto Demônios da Garoa, "Samba do Arnesto" (1953), "Abrigo de Vagabundo" (1959), a famosa "Trem das Onze" de 1964 por qual venceu o concurso de músicas de carnaval instituído para comemorar o quarto centenário do Rio de Janeiro. Entre tantas outras composições.Apesar do sucesso de suas músicas e personagens de rádio, Adoniran só se tornou uma estrela após 1973, quando gravou seu primeiro álbum próprio e por volta de 1975 começa a se manifestar o reconhecimento de seu talento através dos vários meios de comunicação. Faleceu em 23 de novembro de 1982, em São Paulo, mas ficou conhecido nacionalmente como o pai do samba paulista.


EMEI AFONSO CELSO

Afonso Celso de Assis Figueiredo Júnior nasceu em Ouro Preto (MG), em 31 de março de 1860. Seus pais foram o visconde deOuro Preto e Francisca de Paula Martins de Toledo. Foi casado com uma das filhas do barão de Itaipe, desde 1884, nascendo dessaunião quatrofilhos: Maria Eugenia, Maria Elisa, Afonso Celso e Carlos de Ouro Preto.Em 1875, com permissão do Parlamento por não ter a idade legal, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, no Largo SãoFrancisco, bacharelando-se em 1880 e recebendo o grau de doutor no ano seguinte. Na última década do regime imperial, iniciou carreira política,sendo eleito quatro vezes deputado pela província de Minas Gerais. Com a proclamação da República, abandonou a política e acompanhou seupai no exílio.Retornando ao Brasil, dedicou-se ao magistério, ao jornalismo, às letras e à advocacia. Teve marcante atuação no ensino superior,como professor de Economia Política na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, durante cerca de 40 anos, parte dos quaisfoi também seu diretor. Desenvolveu intensa atividade jornalística, tendo sido um dos grandes colaboradores do Jornal do Brasil, no qual manteveuma sessão diária de comentários políticos, econômicos, sociais e literários. Colaborou ainda com outros órgãos de imprensa, como: a TribunaLiberal de São Paulo, A Semana, Renascença, Correio da Manhã e a revista Vozes de Petrópolis.De sua vasta produção poética e literária, merecem destaque: Prelúdios; Poemetos; Telas Sonantes; Devaneios; Lampejos Sacros;Oito Anos no Parlamento; O Imperador no Exílio; Porque me Ufano de meu País e O Visconde de Ouro Preto, em que retrata a vida e obrade seu pai .Em 1892, ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do qual chegou a ser presidente, tendo tido a honra de receber, emmemoráveis sessões, o rei Alberto da Bélgica, o cardeal Cerejeira de Portugal, o presidente norte-americano Theodoro Rosevelt emuitas outraspersonalidades.Foi ainda membro fundador da Academia Brasileira de Letras e comendador da Ordem de Leopoldo da Bélgica; da Legião de Honra,da França; grande oficial da Ordem do Sol, do Peru; da Ordem de São Thiago, de Portugal; da Ordem de Bolívar, da Venezuela; da OrdemEcclesiae et Pontificiae, da Santa Sé. Em 1905, o papa Pio X conferiu-lhe o título de conde romano, que mais tarde o papa BentoXV tornariaperpétuo e hereditário.Na década de 1920, empunhou uma bandeira nacionalista, defendendo, entre outras teses, a da nacionalização da pesca e a dainteriorização da capital do Brasil. Admiradores e entusiastas de suas idéias fundaram, para difundi-las, a Sociedade dos Amigos de AfonsoCelso. Mudou-se para Petrópolis, por motivo de doença. Seu entusiasmo pela cidade era tal que conseguiu atrair para o alto da serra seu pai,o visconde de Ouro Preto, que ali veraneou durante muitos anos. Ali veio a falecer, em 1912, seu sogro, o barão de Itaipe, seu tio, o barão deJavari, e muitas outras personalidades ilustres.Com a revogação do banimento da família imperial e a subseqüente transladação dos restos mortais do imperador e da imperatriz parao Rio de Janeiro, reivindicou para a Catedral de Petrópolis a honra de abrigar para sempre os despojos imperiaisO conde Afonso Celso faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de julho de 1938, sendo sepultado no Cemitério São João Batista.


EMEI AFRANIO PEIXOTO

Julio Afranio Peixoto, médico legista, professor, crítico, ensaísta, romancista, historiador literário, nasceu em Lençóis, nas Lavras Diamantinas (BA), em 14 de dezembro de 1876 e faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de janeiro de 1947. Eleito em 7 de maio de 1910 para a cadeira número 7, na sucessão de Euclides da Cunha, foi recebido em 14 de agosto de 1911, pelo acadêmico Araripe Júnior. Foram seus pais o capitão Francisco Afranio Peixoto e Virginia Morais Peixoto. Criado no interior da Bahia, cujos cenários constituiram a situação de muitos de seus romances, sua formação intelectual se fez em Salvador, onde se diplomou em medicina, em 1897, como aluno laureado. Sua tese inaugural, epilepsia e crime, despertou grande interesse nos meios científicos do país e do exterior. Em 1902, a chamado de Juliano Moreira, mudou-se para o Rio, onde foi inspetor de saúde pública e diretor do Hospital Nacional de Alienados. Após concurso foi nomeado professor de medicina legal da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e assumiu os cargos de professor extraordinário da Faculdade de Medicina; diretor da Escola Normal do Rio de Janeiro; diretor na Instrução Púbica do Distrito Federal ; deputado federal pela Bahia; professor de história da educação no Instituto de Educação do Rio de Janiero. No magistério, chegou a reitor da Universidade do Distrito Federal, em 1935. Após 40 anos de relevantes serviços à formação das noas gerações de seu país, aposentou-se. A sua estreia na literatura se deu dentro da atmosfera do simbolismo, com a piblicação, em 1900, de Rosa Mística, curiosos e original drama em cinco atos. 


EMEI PROFA ALAIDE BUENO RODRIGUES

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a relevante importância do trabalho desenvolvido pela Professora Alaíde Bueno Rodrigues em prol do Ensino Municipal, a que dedicou toda sua vida funcional.Alaíde Bueno Rodrigue, cursou magistério no Instituto de Educação Alexandre de Gusmão; licenciatura plena em Pedagogia , em 1972, no instituto de Ensino Superior Senador Flaquer. Completou ainda as habilitações de Supervisão e Orientação. Em 1975, obteve licenciatura curta em ciencias,Iniciou o exercicio na prefeitura como professora substituta, em 20 de setembro de 1966, na EMPG José Maria Lisboa. No concurso de 1969, foi efetivada professora de primeiro grau. Em 2 de abril de 1969, foi nomeada para exercer o cargo de professora primaria, conforme o título de nomeação 561, lotada na Escola Municipal Parque São Lucas .Foi designada em 6 de agosto de 1969 para exercer a função de auxiliar de ensino, junto a diretoria do Departamento Municipal de Ensino. Trabalhou em 1970 como oficial de gabinete de Paulo Zingg, na Secretaria Estadua de Educação e Secretaria Municipal de Educação. Foi assistente pedagógica na EMPG Cassiano Ricardo, na gestão de João Marcondes Junqueira . Na gestão de Newton Silvio de Sá e Silva, trabalhou no Deplan, até 1978, ocasião de seu falecimento. 


EMEI DR ALBERT SABIN


EMEI ALBERTO DE OLIVEIRA

Alberto de Oliveira (Antônio Mariano Alberto de Oliveira), farmacêutico, professor e poeta, nasceu em Palmital de Saquarema, RJ, em 28 de abril de 1857, e faleceu em Niterói, RJ, em 19 de janeiro de 1937.Era filho de José Mariano de Oliveira e de Ana Mariano de Oliveira. Fez os estudos primários em escola pública na vila de N. S. de Nazaré de Saquarema. Depois cursou humanidades em Niterói. Diplomou-se em Farmácia, em 1884, e cursou a Faculdade de Medicina até o terceiro ano, onde foi colega de Olavo Bilac, com quem, desde logo, estabeleceu as melhores relações pessoais e literárias. Bilac seguiu para São Paulo, matriculando-se na Faculdade de Direito, e Alberto foi exercer a profissão de farmacêutico. Deu o nome a várias farmácias alheias. Uma delas, e por muitos anos, era uma das filiais do estabelecimento do velho Granado, industrial português. Casou-se em 1889, em Petrópolis, com a viúva Maria da Glória Rebelo Moreira, de quem teve um filho, Artur de Oliveira.Em 1892, foi oficial de gabinete do presidente do Estado, Dr. José Tomás da Porciúncula. De 1893 a 1898, exerceu o cargo de diretor geral da Instrução Pública do Rio de Janeiro. No Distrito Federal, foi professor da Escola Normal e da Escola Dramática.Com dezesseis irmãos, sendo nove homens e sete moças, todos com inclinações literárias, destacou-se Alberto de Oliveira como a mais completa personalidade artística entre eles. Ficou famosa a casa da Engenhoca, arrabalde de Niterói, onde residia, com os filhos, o casal Oliveira, e que era frequentada, na década de 1880, pelos mais ilustres escritores brasileiros, entre os quais Olavo Bilac, Raul Pompeia, Raimundo Correia, Aluísio e Artur Azevedo, Afonso Celso, Guimarães Passos, Luís Delfino, Filinto de Almeida, Rodrigo Otávio, Lúcio de Mendonça, Pardal Mallet e Valentim Magalhães. Nessas reuniões, só se conversava sobre arte e literatura. Sucediam-se os recitativos. Eram versos próprios dos presentes ou alheios. Heredia, Leconte, Coppée, France eram os nomes tutelares, quando o Parnasianismo francês estava no auge.Em seu livro de estreia, em 1877, as Canções românticas, Alberto de Oliveira mostrava-se ainda preso aos cânones românticos. Mas sua posição de transição não escapou ao crítico Machado de Assis num famoso ensaio, de 1879, em que assinala os sintomas da “nova geração”. O anti-Romantismo vinha da França, a partir de uma plêiade de poetas reunidos no Parnasse Contemporain, Leconte de Lisle, Banville, Gautier. Nas Meridionais (1884) está o seu momento mais alto no que concerne à ortodoxia parnasiana. Concretiza-se o forte pendor pelo objetivismo e pelas cenas exteriores, o amor da natureza, o culto da forma, a pintura da paisagem, a linguagem castiça e a versificação rica. Essas qualidades se acentuam nas obras posteriores. Com os Sonetos e poemas, os Versos e rimas e, sobretudo, com as coletâneas das quatro séries de Poesias, que se sucederam nos anos de 1900, 1905, 1913 e 1928, é que ele patenteou todo o seu talento de poeta, a sua arte, a sua perfeita mestria. Foi um dos grandes cultores do soneto em língua portuguesa. Com Raimundo Correia e Olavo Bilac, constituiu a trindade parnasiana no Brasil. O movimento, inaugurado com os Sonetos e rimas (1880) de Luís Guimarães, teria a sua fase criadora encerrada em 1893 com os Broquéis de Cruz e Sousa, que abriram o movimento simbolista. Mas a influência do Parnasianismo, sobretudo pelas figuras de Alberto e Bilac, se faria sentir muito além do término como escola, estendendo-se até a irrupção do Modernismo (1922).Tendo envelhecido tranquilamente, Alberto de Oliveira pôde assistir, através de uma longa existência, ao fim da sua escola poética. Mas o fez com a mesma grandeza, serenidade e fino senso estético que foram os traços característicos da sua vida e da obra. O soneto que abre a 4ª. série das Poesias (1928), “Agora é tarde para novo rumo/ dar ao sequioso espírito;...” sintetiza bem a sua consciência de poeta e o elevado conceito em que punha a sua arte.Durante toda a carreira literária, colaborou também em jornais cariocas: Gazetinha, A Semana, Diário do Rio de Janeiro, Mequetrefe, Combate, Gazeta da Noite, Tribuna de Petrópolis, Revista Brasileira, Correio da Manhã, Revista do Brasil, Revista de Portugal, Revista de Língua Portuguesa. Era um apaixonado bibliófilo, e chegou a possuir uma das bibliotecas mais escolhidas e valiosas de clássicos brasileiros e portugueses, que doou à Academia Brasileira de Letras.Fonte: https://www.academia.org.br/academicos/alberto-de-oliveira/biografia


EMEI CAP ALBERTO MENDES JUNIOR

Considerou-se: "(..) o significativo exemplo legado pelo Capitão Alberto Mendes Júnior, jovem oficial da Polícia Militar, sacrificado em defesa das instituições; militar que honrou seu juramento e dignificou sua corporação.."


EMEI PROF ALBERTO MESQUITA DE CAMARGO

Antinio Mariano Alberto de Oliveira nasceu em Pamital de Saquarema, Rio de Janeiro, em 10 de setembro de 1908. Faleceu em Niterói, em 21 de janeiro de 1995. Fez os estudos em Niterói e na corte. Após seus estudos no colégio Aquino, formou-se em farmácia e começou os estudos em Medicina, que abandonou no 3° ano. Em 1877, publicou seu primeiro soneto na Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, e, daí por diante, passou a colaborar com vários jornais e revistas. Foi professor de portugues e literatura na Escola Normal, no Padagoguim e na Escola Dramatica e Inspetor do Ensino no Rio. 


EMEI PROF ALCEU MAYNARD DE ARAUJO


EMEI ENG ALDO GIANNINI


EMEI VER ALEX FREUA NETTO


EMEI PROF ALEXANDRE CORREIA


EMEI CEL ALEXANDRE GAMA

Considerando os relevantes serviços prestados pelo coronel Alexandre Gama a comunidade paulistana quer como integrante do Corpo de Bombeiros, quer como colaborador na implantação da extinta Guarda Civil; Considerando a importância da sua presença nos movimentos revolucionários de l.894 e l.924, sempre em defesa dos interesses maiores da Patria; Considerando que as unidades escolares devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplos dignificante à infância e à juventude.


EMEI ALFREDO DA ROCHA VIANA FILHO (PIXINGUINHA)

Alfredo da Rocha Viana Filho (Pixinguinha) nasceu no bairro Piedade -RJ, no dia 23 de abril de 1897, era músico, maestro-arranjador, instrumentista e compositor. Ele é um dos maiores representantes do “chorinho” brasileiro. Pixinguinha conhecia vários instrumentos musicais, pois nascera numa família de músicos, “Lata de Leite” foi o primeiro choro composto por Pixinguinha quando estava com 13 anos na época.Modernizou e sistematizou parte da música produzida no século 19, ele dominara com sensibilidade a música dos primeiros chorões com ritmos africanos, estilos europeus e música negra americana. Ele fez arranjos para os principais sucessos da época de ouro da MPB, orquestrou de chorinhos a marchinhas de carnaval, criou o que hoje são as bases da música brasileira.Era integrante do grupo Caxangá. A partir deste grupo formou-se o conjunto Oito batutas. Gravou vários discos como instrumentista e compôs muitas músicas na década de 30, entre elas “Rosa” e Carinhoso que foram escritas por João de Barros e gravadas por Orlando Silva. Foi primeiro maestro-arranjador contratado por uma gravadora no Brasil a RCA Victor, fato ocorrido na década de 40.Trabalhava como funcionário público municipal desde a década de 30 e na década de 50 o prefeito João Carlos Vita o nomeou para lecionar música e canto.  Pixinguinha faleceu no Rio de Janeiro, no dia 17 de fevereiro de 1973.


EMEI MIN ALIOMAR BALEEIRO


EMEI ALUISIO DE ALMEIDA

  Luís Castanho de Almeida nasceu em Guareí (SP), no dia 6 de novembro de 1904.  Chegou em Sorocaba (SP) em outubro de 1927, onde permaneceu até sua morte, em 1981. Completou sua vocação sacerdotal no seminário de Botucatu (SP), onde iniciou sua carreira de pesquisador e escritor. Começou a colaborar com jornais de Sorocaba em 1942, emO Comércio, com o pseudônimo de Arnobius, em homenagem ao polemista e apologista romano do século XIII. Mais tarde, ele adotou definitivamente o pseudônimo de Aluísio de Almeida.  O historiador colaborou com artigos para O Cruzeiro do Sul por quase 40 anos. Existe um fato curioso relacionado com o jornal. Quando foi criada a Fundação Ubaldino do Amaral, seus criadores consultaram Aluísio de Almeida para que ele sugerisse o nome, de uma figuramaçônica que houvesse se destacado na cidade. Ele então sugeriu Ubaldino do Amaral. O nome foi escolhido.  Mesmo doente e andando com ajuda de bengalas, o padre nunca deixou de fazer suas pesquisas. Recorria às anotações, à memória, e utilizava-se da correspondência com amigos entendidos no assunto de seu interesse, que pesquisavam a seu pedido e orientação.No museu, estão expostas todas as cartas que trocava com os amigos. Fonte: Identidade Volume 1 – As EMEIs SAO PAULO (Cidade) Secretária Municipal da Educação. Memorial do Ensino Municipal. Identidade: Patronos das Escolas Municipais de Ensino Fundamental, Ensino Fundamental e Médio e Educação Especial.//São Paulo SME/MEM,2004.v.2.


EMEI ALUISIO DE AZEVEDO

Aluísio Tancredo Gonzalves Azevedo nasceu em São Luís (MA), a 14 de abril de 1857.Foi funcionário público e jornalista. Com 24 anos, iniciou, em sua terra natal, a carreira literária, escrevendo os romances Uma Lágrima de Mulher, O Mulato e Memórias de um Condenado. Mais tarde, transferiu-se para o Rio de Janeiro. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Simpatizante da escola Realista, pode ser considerado o iniciador dessa corrente literária, no Brasil. Seus romances são do tipo naturalista, tendo realizado o romance experimental.  O Mulato explora a questão racial, embora isso não se coadunasse com os postulados do Naturalismo. Sua obra mais expressiva é, sem dúvida, O Cortiço. Nele, sobressaem com mais vigor as qualidades de Aluísio Azevedo. E uma obra-prima de observação pormenorizada.O escritor revela a influência de Eça de Queirós nos tipos mais caricaturais que apresenta; focaliza as aglomerações residenciais das ralés do Rio de Janeiro, semelhantes às favelas atuais.Aluísio não criou tipos, pois, não se detinha a analisar as almas de.seus personagens, nem enveredou pela psicologia individual, mas limitou-se a lidar com as massas. Nessa obra, são freqüentes os diálogos e observa-se nela o relacionamento dos episódios. Condensou variados aspectos da sociedade da época: o português ambicioso, o fidalgo burguês, o negro, o mestiço, a luta pela vida num ambiente tipicamente brasileiro. Aluísio Azevedo pode ser chamado realista objetivo em busca da realidade externa.Escreveu também obras para o teatro e contos, mas é no romance que destacou o verdadeiro narrador. Ao ingressar por concurso na carreira diplomática, em 1895, encerrou a literária. A serviço do Brasil, esteve na Espanha, Japão, Uruguai, Inglaterra, Itália, Paraguai eArgentina.   Aluísio Azevedo morreu em 21 de janeiro de 1913, em Buenos Aires, Argentina, onde ocupava o posto de vice-cônsul do Brasil.Fonte: Identidades.Volume 1 – As EMEIs SAO PAULO (Cidade) Secretária Municipal da Educação. Memorial do Ensino Municipal. Identidade: Patronos das Escolas Municipais de Ensino Fundamental, Ensino Fundamental e Médio e Educação Especial.//São Paulo SME/MEM,2004.v.2.


EMEI AMACIO MAZZAROPI

Amácio  Mazzaropi nasceu em 9 de abril de 1912 em São Paulo,Barra Funda.Começou a trabalhar com 14 anos,contando piadas em circo, ao lado de Ferris o faquir. Viajaram por todo país fazendo sucesso.Mazzaropi fundou na cidade de Jundiaí em 1940 o Teatro de Emergência.  Excursionava com seus os pais pelo interior interpretando o Jeca. Ele parou com o teatro quando foi contratado pela emissora Tupi para trabalhar no programa Rancho Alegre. Foi convidado por Abílio Pereira de Almeida para trabalhar no cinema na companhia Vera Cruz.Em 1958 ele fundou a Produção Amácio Mazzaropi (Pam Filmes) produtora e distribuidora de filmes. Os filmes eram gravados na sua própria fazenda - estúdio localizada em Taubaté. Ele era responsável por toda criação e realização dos seus filmes. Ele interpretava o homem do campo. Em 1976, descobriu que estava com câncer na medula, e veio faleceu no dia 13 de junho de 1981. 


EMEI PROFA ANA MARCHIONE SALLES


EMEI PROFA ANA MARIA POPPOVIC


EMEI ANA NERI

"Ana Néri (1814-1880) foi a pioneira da enfermagem no Brasil, prestou serviços voluntários, nos hospitais militares de Assunção, Corrientes e Humaitá, durante a Guerra do Paraguai.Ana Justina Ferreira Néri nasceu em Vila de Cachoeira do Paraguaçu, Bahia, no dia 13 de dezembro de 1814. Casou-se aos 23 anos com Isidoro Antônio Néri, capitão-de-fragata da Marinha, que estava sempre no mar. Ana Néri acostumou-se a ter a casa sob sua responsabilidade. Ficou viúva com 29 anos, quando em 1843, seu marido morreu a bordo do veleiro Três de Maio, no Maranhão.(...)Em 1865, Ana Néri partiu de Salvador em direção ao Rio Grande do Sul, onde aprendeu noções de enfermagem com as irmãs de caridade de São Vicente de Paulo. Com 51 anos, foi incorporada ao Décimo Batalhão de Voluntários.Ana Néri começou seu trabalho nos hospitais de Corrientes, onde havia, nessa época, cerca de seis mil soldados internados e algumas poucas freiras vicentinas realizando os trabalhos de enfermagem. Mais tarde, ajudou os feridos em hospitais de Salto, Humaitá e Assunção.(...)Ana Néri faleceu no Rio de Janeiro, no dia 20 de maio de 1880. A primeira escola oficial de enfermagem de alto padrão no Brasil foi fundada por Carlos Chagas em 1923 e em 1926 recebeu o nome de Ana Néri, em homenagem à primeira enfermeira brasileira. O dia do enfermeiro é comemorado em 20 de maio."https://www.ebiografia.com/ana_neri/


EMEI DA ANA ROSA DE ARAUJO

Considerou-se: "(..) a significativa expressão da obra realizada por Dona Ana Rosa de Araújo no campo da Assistência Social, especialmente voltada para as crianças desprotegidas.."


EMEI PE ANCHIETA


EMEI ANGELO MARTINO


EMEI ANGENOR DE OLIVEIRA (CARTOLA)

Considerou-se: a significativa importância do trabalho realizado por Angenor de Oliveira (Cartola) em favor da Música Popular Brasileira, da qual foi um dos mais expressivos representantes.


EMEI ANHANGUERA


EMEI ANISIO TEIXEIRA

"Anísio Spínola Teixeira nasceu em 12 de julho de 1900 em Caetité (BA). Filho de fazendeiro, estudou em colégios de jesuítas na Bahia e cursou direito no Rio de Janeiro. Diplomou-se em 1922 e em 1924 já era inspetor-geral do Ensino na Bahia. Viajando pela Europa em 1925, observou os sistemas de ensino da Espanha, Bélgica, Itália e França e com o mesmo objetivo fez duas viagens aos Estados Unidos entre 1927 e 1929. De volta ao Brasil, foi nomeado diretor de Instrução Pública do Rio de Janeiro, onde criou entre 1931 e 1935 uma rede municipal de ensino que ia da escola primária à universidade. Perseguido pela ditadura Vargas, demitiu-se do cargo em 1936 e regressou à Bahia - onde assumiu a pasta da Educação em 1947. Sua atuação à frente do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos a partir de 1952, valorizando a pesquisa educacional no país, chegou a ser considerada tão significativa quanto a Semana da Arte Moderna ou a fundação da Universidade de São Paulo. Com a instauração do governo militar em 1964, deixou o instituto - que hoje leva seu nome - e foi lecionar em universidades americanas, de onde voltou em 1965 para continuar atuando como membro do Conselho Federal de Educação. Morreu no Rio de Janeiro em março de 1971." Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/1375/anisio-teixeira-o-inventor-da-escola-publica-no-brasil


EMEI DA ANITA COSTA


EMEI ANITA GARIBALDI


EMEI PROFA ANTONIA DE OLIVEIRA MOTA DE ARAUJO


EMEI ANTONIO BENTO

Antônio Bento de Souza e Castro nasceu em São Paulo no dia 17 de fevereiro de 1843. Ele foi promotor público, juiz e abolicionista. Antonio Bento de Souza e Castro foi o principal líder abolicionista de São Paulo na década de 1880. Nascido em 17 de fevereiro de 1843, em uma casa da Rua de São José, hoje Líbero Badaró, era filho legítimo de Bento Joaquim de Souza e Castro, farmacêutico estabelecido por longos anos na rua São Bento, na capital da província, e de D. Henriqueta Vianna de Souza e Castro.(...)Em 1864, Antonio Bento matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, onde recebeu o grau de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em 10 de dezembro de 1868.Durante o mandato do Dr. José Elias Pacheco Jordão como Presidente da Província de São Paulo, e logo depois de formado, foi nomeado promotor público da Comarca de Botucatu, sendo depois removido para Limeira, cargo do qual, tempos depois, pediu exoneração.Com a idade de 29 anos, foi nomeado Juiz Municipal de Atibaia, onde reorganizou o Partido Conservador, do qual foi chefe.Nas suas funções de delegado de polícia e juiz municipal, a figura controversa do conservador Antonio Bento era famosa por seus despachos favoráveis aos escravos, alegando que era ilegal manter em condições sub-humanas os africanos trazidos ao Brasil após a promulgação das leis de 1831 e 1850 que proibiam o seu tráfico e os declaravam libertos.Como costumava nomear abolicionistas para arbitrar o valor das cartas de alforria, granjeou, em meio às lutas políticas de conservadores, liberais e republicanos, a fúria dos escravocratas. Por mais de uma vez sofreu tentativa de assassinato."Antônio Bento foi defensor dos direitos humanos e defendia também a oportunidade de uma vida digna para os trabalhadores que deveriam receber pelos trabalhos prestados.No período que foi juiz na cidade de Atibaia, foi o responsável pela libertação de muitos escravos. Em 1873 conheceu Luís Gama, líder do Movimento Emancipação. Após a morte de Luís Gama, Antônio Bento assume a liderança do Movimento EmancipaçãoAntônio Bento morreu baleado no dia 8 de dezembro de 1898.http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0222p.htm   


EMEI PROF ANTONIO BRANCO LEFEVRE


EMEI ANTONIO CALLADO


EMEI PROF ANTONIO CARLOS PACHECO E SILVA


EMEI ANTONIO FRANCISCO LISBOA

"Antônio Francisco Lisboa, O Aleijadinho, nasceu na cidade mineira de Vila Rica, atual Ouro Preto. Há controvérsias sobre sua data de nascimento, mas a maioria dos pesquisadores dizem que ele nasceu em 29 de agosto de 1730.Filho do português Manuel Francisco Lisboa, mestre de carpintaria, que chegou a Minas Gerais em 1728, e de uma escrava chamada Isabel.Aleijadinho estudou as primeiras letras, latim e música com alguns padres de Vila Rica. Aprendeu a esculpir ainda criança, observando o trabalho de seu pai que esculpiu em madeira uma grande quantidade de imagens religiosas.Na segunda metade do século XVIII, graças ao ouro, surgiram as ricas construções em pedra e alvenaria.Foi nessa época, quando Minas Gerais liderava o movimento artístico da colônia, que Aleijadinho desenvolveu sua atividade de arquiteto e escultor.Foi difícil obter o reconhecimento de seu talento, pois na época, não se perdoava a condição de mestiço. Muitos de seus trabalhos foram feitos para confrarias e irmandades de brancos.Por conta de sua condição, não lhe foi permitido assinar nem sua obra nem os livros de registro de pagamentos.Quando sua fama, apesar de tudo, chegou a outras cidades e sua obra se encontrava em pleno esplendor, a doença o atacou. Lepra ou sífilis, não se sabe ao certo, deformou seus pés e mãos.Entretanto, mesmo doente, ele não abandonou sua arte. Assim, quando suas mãos se deformaram por completo, atou-as com uma correia de couro para segurar o cinzel, o martelo e a régua.Aleijadinho faleceu no dia 18 de novembro de 1814 em sua cidade natal. Seu corpo foi sepultado na Matriz de Antônio Dias, junto ao altar da Confraria de Nossa Senhora da Boa Morte." Fonte: https://www.todamateria.com.br/aleijadinho/


EMEI ANTONIO GONCALVES DIAS


EMEI ANTONIO LAPENNA

Considerou-se: a relevante importância do trabalho desenvolvido por Antonio Lapenna em prol da comunidade de São Miguel Paulista, de que foi um lídimo representante.


EMEI ANTONIO PEREIRA LIMA

"Antônio Pereira Lima nasceu em Franca (SP) no dia 10 de maio de 1892, filho de Antônio de Lima e de Agueda Pereira Lima.Fez os primeiros estudos em Ribeirão Preto (SP), ingressando posteriormente na Faculdade de Direito de São Paulo, onde foi colega de Júlio de Mesquita Filho e de Francisco Mesquita, proprietários do jornal O Estado de S. Paulo. Na faculdade, empenhou-se em muitas campanhas cívicas, elegendo-se presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto. Integrando-se à campanha de mobilização pela participação do país na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), organizou e integrou em 1916 o primeiro grupo de voluntários paulistas junto ao Exército, bacharelando-se em fins desse ano.Em 1917 organizou e foi orador do Congresso da Mocidade Brasileira, que visava chamar a atenção dos moços para a guerra e esclarecê-los sobre as razões que justificavam a intervenção do Brasil ao lado dos Aliados no conflito. Foi um dos fundadores da Liga Nacionalista. Criada nesse mesmo ano, a entidade lutou pelo direito ao voto secreto, pela alfabetização, pela assistência social e principalmente pela instituição do serviço militar obrigatório, ideais cívicos pregados por Olavo Bilac e Rui Barbosa.Iniciou sua vida profissional ainda em 1917, como promotor público em Pindamonhangaba (SP) e depois em Penápolis (SP), onde trabalhou por quase sete anos. Em 1924 voltou à capital paulista para exercer a função de primeiro delegado, cargo que correspondia ao de subchefe de polícia. Mais tarde exerceu interinamente a função de chefe de polícia e de secretário de Segurança Pública de São Paulo. Em 1926 criou a Guarda Civil de São Paulo, da qual foi o primeiro diretor. Através de Júlio de Mesquita Filho e de Roberto Moreira, buscou influenciar o candidato do Partido Republicano Paulista (PRP) às eleições presidenciais de março de 1930, Júlio Prestes, para fazer uma composição com o Partido Democrático (PD), incluindo em seu programa a luta pelo voto secreto, considerado por esse partido de fundamental importância para que o povo pudesse manifestar livremente suas opiniões e decisões. Vitorioso no pleito, Júlio Prestes foi no entanto deposto pela Revolução de 1930, deflagrada em outubro desse ano, e Pereira Lima foi afastado do cargo de diretor da Guarda Civil de São Paulo.A nomeação do “tenente” João Alberto Lins de Barros pelo chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas, para a interventoria em São Paulo — marginalizando a oligarquia política local que havia participado do movimento revolucionário de 1930 e, especialmente, o PD —, acirrou a oposição das correntes políticas tradicionais no estado ao governo federal e às forças tenentistas que o representavam. Em maio de 1931, Pereira Lima participou da fundação da Liga de Defesa Paulista, organização política criada com o objetivo de lutar pela autonomia de São Paulo, ou seja, pela vigência efetiva das normas federativas dentro dos limites do estado. Integrou a primeira comissão executiva dessa entidade presidida por Francisco de Sales Vicente Azevedo. Participou ainda da Liga Pró-Constituinte, organizada pelos estudantes paulistas, e da Frente Unica Paulista, aliança formada em fevereiro de 1932, visando aproximar as diferentes correntes oposicionistas estaduais e enfraquecer a interventoria federal.Além da participação nos comícios e manifestações do período, foi um dos organizadores do MMDC, movimento que atuava clandestinamente, acobertado pelo Clube Comercial, e que teve importante papel na preparação e desenvolvimento da Revolução Constitucionalista irrompida em julho de 1932 em São Paulo, opondo a oligarquia política local ao governo federal. Membro do conselho do MMDC — oficializado pelo governo revolucionário paulista que se instalou —, Pereira Lima teve importante participação na arregimentação do apoio civil ao movimento dos oficiais da Força Pública de São Paulo, organizando o grupo Voluntários de Piratininga. Responsável pela zona da Faculdade de Direito, ocupou a faculdade, formando ali um batalhão que seguiu para o vale do Paraíba a fim de dar combate às forças legais. Durante o combate foi comissionado no posto de segundo-tenente.Com a derrota dos rebeldes paulistas em outubro seguinte, Pereira Lima foi preso e levado para a Casa de Correção do Rio de Janeiro. Em novembro do mesmo ano embarcou juntamente com outros 75 correligionários no navio Pedro I. Não conseguindo o navio navegar além de Recife, os rebeldes foram transferidos para o Siqueira Campos e levados para Lisboa, onde chegaram em dezembro de 1932. No ano seguinte, Pereira Lima exilou-se em Paris e, em dezembro de 1933, retornou ao Brasil, voltando a exercer a advocacia, especializando-se em direito civil.Foi membro do conselho central da Ação Nacional, dissidência do PRP constituída em fins de 1932 e extinta em fevereiro de 1934. Participou também da comissão organizadora do Partido Constitucionalista, que resultou da fusão do PD, da Ação Nacional, da Federação dos Voluntários e da Liga de Defesa Paulista. Fundado no Clube Comercial de São Paulo em fevereiro de 1934, o Partido Constitucionalista se propunha a ser uma síntese dos ideais revolucionários de 1930 e 1932. No pleito de outubro de 1934 elegeu-se deputado federal por São Paulo na legenda constitucionalista, assumindo o mandato em maio do ano seguinte. Foi membro da Comissão de Segurança Nacional da Câmara dos Deputados, exercendo seu mandato até novembro de 1937, quando o advento do Estado Novo (1937-1945) suprimiu todos os órgãos legislativos do país. Insurgindo-se contra o novo regime, foi preso e condenado pelo Tribunal de Segurança Nacional (TSN), permanecendo na prisão até 1940.Com a desagregação do Estado Novo e o início do processo de redemocratização do país em 1945, participou da fundação da União Democrática Nacional (UDN), da qual foi o primeiro vice-presidente. No pleito de dezembro desse mesmo ano, candidatou-se a deputado federal por São Paulo, na legenda da UDN, obtendo apenas uma suplência. No pleito de outubro de 1950 elegeu-se novamente suplente de deputado federal por seu estado, na mesma legenda, assumindo o mandato de abril a agosto de 1952. Eleito presidente regional da UDN paulista em 1954, reassumiu uma cadeira na Câmara de julho a dezembro desse mesmo ano. Eleito segundo suplente de deputado federal em outubro de 1954, na legenda da UDN, assumiu o mandato de julho de 1955 a janeiro de 1956, de outubro desse último ano a agosto de 1957 e de setembro de 1957 a janeiro de 1959. No pleito de outubro de 1958 elegeu-se quarto suplente de deputado federal por São Paulo.Nomeado vice-diretor do quadro da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, teve, dias depois, sua nomeação anulada pelo governador Carlos Alberto Carvalho Pinto (1959-1963). Em 1961 foi nomeado presidente do Banco do Estado de São Paulo e, em julho do ano seguinte, durante as comemorações do 39º aniversário da Revolução de 1932, assumiu o comando supremo do Exército Simbólico, que relembrava os voluntários de São Paulo.Foi redator dos jornais Comércio, de São Paulo, Gazeta, Estadinho, Comércio de Franca e Cidade, de Ribeirão Preto.Faleceu na cidade de São Paulo no dia 13 de julho de 1982." Fonte:  http://www.fgv.br/Cpdoc/Acervo/dicionarios/verbete-biografico/lima-antonio-pereira  


EMEI ANTONIO RAPOSO TAVARES

Antônio Raposo Tavares nasceu em 1598 São Miguel do Pinheiro, concelho de Mértola e distrito de Beja. Em 1618 vem para o Brasil com o pai, Fernão Vieira Tavares, governador da capitania de São Vicente. Ele prestou muitos serviços a D. Francisco de Sousa. Com a morte do pai em 1622 se estabelece em São Paulo. Raposo Tavares torna-se juiz ordinário em 1633, neste mesmo ano ele desiste do cargo para ser ouvidor da capitania de São Vicente.Foi responsável pela expansão das fronteiras brasileiras, deteve o avanço dos espanhóis, expulsando os seus jesuítas, teve grande importância ao combater as invasões dos  holandeses no Nordeste.  Faleceu em São Paulo em 1659.Fontes:https://pt.wikipedia.org/wiki/Raposo_Tavares


EMEI ARMANDO DE ARRUDA PEREIRA


EMEI ASSIS CHATEAUBRIAND

Quarto ocupante da Cadeira 37, eleito em 30 de dezembro de 1954, na sucessão de Getúlio Vargas e recebido pelo Acadêmico Aníbal Freire da Fonseca em 27 de agosto de 1955.Assis Chateaubriand (Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo) nasceu em Umbuzeiro, PB, em 5 de outubro de 1892, e faleceu em São Paulo, SP, em 4 de abril de 1968.Filho de Francisco Chateaubriand Bandeira de Melo e Maria Carmem Guedes Gondim, frequentou no Recife o Ginásio Pernambucano cursando, a seguir, a Faculdade de Direito da capital pernambucana, da qual se tornaria um dos professores, mediante concurso para a cadeira de Filosofia do Direito Romano.Dedicou-se Assis Chateaubriand desde a juventude ao jornalismo, escrevendo no Jornal Pequeno e no veterano Diário de Pernambuco.Em 1917, já no Rio de Janeiro, colaborou no Correio da Manhã, em cujas páginas publicaria impressões da sua viagem à Europa, em 1920.Em 1924 assumiu a direção de O Jornal - o denominado “órgão líder dos Diários Associados”, entidade que iria abranger no futuro um conjunto de 28 jornais, 16 estações de rádio, cinco revistas e uma agência telegráfica.Assis Chateaubriand tomou o partido da Aliança Liberal, na campanha que teve por desfecho a vitória da Revolução de outubro de 1930. Contudo, dois anos depois, o apoio à Revolução Constitucionalista o levaria ao exílio.Promoveu, com início em março de 1941, a “Campanha Nacional de Aviação”. Foi o idealizador do MASP, Museu de Arte de São Paulo, uma de suas mais importantes realizações. Eleito senador pelo Estado do Maranhão, em 1957, acabou renunciando ao mandato legislativo para ocupar o cargo de Embaixador do Brasil na Inglaterra.A maior parte da sua obra encontra-se dispersa em seus artigos para a imprensa. Fontes:http://www.academia.org.br/academicos/assis-chateaubriand/biografia


EMEI BARBARA HELIODORA GUILHERMINA DA SILVEIRA

Bárbara  nasceu Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, em São João Del Rei, Minas Gerais, em 1759. Primeira poetisa brasileira, culta e revolucionária, Bárbara foi uma mulher que, em toda sua vida, agiu com coragem e fibra, Aos 20 anos se apaixonou pelo poeta Alvarenga Peixoto. Da paixão, nasceu Maria Ifigênia.O casamento só aconteceu depois do nascimento da menina e Bárbara manteve o nome de solteira. A ligação entre os dois foi marcada pela harmonia e companheirismo. O casal teria, ainda, outros três filhos. Bárbara e Alvarenga Peixoto participaram da organização da inconfidência do país.Segundo Aureliano Leite, no livro "A Vida Heróica de Barbara Heliodora", a presença de Bárbara foi fundamental na vida de Alvarenga Peixoto:"...Ela foi a estrela do norte que soube guiar a vida do marido, foi ela que lhe acalento o seu sonho da inconfidência do Brasil…quando ele, em certo instante, quis fraquejar, foi Bárbara quem o fez reaprumar-se na aventura patriótica. Disso e do mais que ela sofreu com alta dignidade fez com que a posteridade lhe desse tratamento de Harmonia da Inconfidência’’.O casamento durou 10 anos, período da produção poética de Eliodora. Em 1789, época da Conjugação, Alvarenga Peixoto foi preso e arrastado de São João Del Rei ao Rio de Janeiro, sendo levado para a fortaleza da Ilhas das Cobras e, depois, ele seria mandado para Africa, onde morreria.Suas lutas e conquistas nos surpreendem mesmo atualmente, mas ocorreram há 250 anos, época marcante do preconceito e violência contra as mulheres.Fonte:http://baraoemfoco.com.br/barao/coluna/barbaraheliodora.htm


EMEI BATISTA CEPELOS

Manuel Batista Cepelos, inspirado e desaventurado poeta paulista, nasceu na Vila de Cotia, Estado de São Paulo, em 10 de dezembro de 1872. Alistou-se no Corpo Municipal Permanente, hoje Força Pública Paulista, então dirigido pelo comandante Canto e Melo. Na carreira militar galgou rapidamente os postos do oficialato: aos vinte e poucos anos era capitão. Fez a campanha do Paraná em 1894, sendo frequentemente elogiado durante os seis meses em que esteve em operações. Cepelos iniciou o seu curso acadêmico em 1898 e em 28 de dezembro de 1902 recebeu o grau de bacharel. Em 15 de julho de 1904, Cepelos que abandonara a carreira militar, era nomeado promotor público da comarca de Apiaí, Estado de São Paulo, cargo em que se empossou dezesseis dias depois. Transferido no mesmo posto para Sarapuí foi, logo em seguida, em 8 de janeiro de 1906 para Itapetininga. Foi colaborador de um grande número de jornais e revistas do país e redator de "A Revista Azul", "A Evolução" - órgão do "Clube Bernardo Guimarães", e "Diário da Manhã", todos de São Paulo, e "A Epoca", do Rio de Janeiro. O rol completo das obras de Cepelos é : "A Derrubada", poemetos, 1896; "O Cisne Encantado", poema, duas edições: 1902 e 1912; "Os Bandeirantes", com prefácio de Bilac, três edições: 1906, 1908 e 1911; "Os Corvos", crônicas, 1907; "Vaidades", versos, no qual está incluido o poemeto "Santa Teresa de Jesus" a que faz referência a "Nomenclatura das Ruas de São Paulo", "O Vil Metal", romance, 1910 e "Maria Madalena", poema dramático. Subiu em cena pela primeira vez no Teatro Trianon do Rio de Janeiro, em 30 de março de 1915. Foi publicado na Revista do Brasil, de São Paulo, em 1921, "Sensações da Vida", contos, obra desaparecida e inédita. Faleceu no Rio de Janeiro em 1915. 


EMEI BERTHA LUTZ

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressiva atuação de Bertha Luz - com especial relevo para o desempenho que tiveram nas lutas pela emacipação da mulher.


EMEI BRENNO FERRAZ DO AMARAL

Considerou-se: "(..) a expressiva significação da obra realizada por Brenno Ferraz do Amaral, como professor, economista, poeta e crítico literário, tendo-se destacado como uma das mais brilhantes figuras da intelectualidade paulista.."


EMEI DR BUENO DE AZEVEDO

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a relevante expressão da obra realizada pelo Dr. José Bueno de Oliveira Azevedo como homem público exemplar, tendo sido considerado um dos paladinos da educação em nossa Terra.


EMEI CAMPO LIMPO

Denominação de acordo com a localização.


EMEI CARLOS DE LAET

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a grande importância da obra realizada por Carlos de Laet seja no campo da Literatura, seja na do Magistério.


EMEI CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Considerou-se: "(..) a relevante importância da obra realizada por Carlos Drummond de Andrade, que o projeta como um dos maiores poetas da língua portuguesa,.."


EMEI CARLOS GOMES

Antonio Carlos Gomes nasceu na cidade de Campinas/SP em 11/07/1836. Considerado por Mário de Andrade como o verdadeiro iniciador da música brasileira. Seu pai, Manuel Carlos Gomes, era mestre da Banda Musical de Campinas e introduziu-lhe na arte musical. Aos 16 anos já compunha suas primeiras peças, dominava o violino, piano e clarinete. Aos 18, compões sua primeira peça sacra e, aos 20, substituiu o pai como maestro da banda. Transfere-se para São Paulo onde compôs o "Hino à Mocidade Acadêmica da Faculdade de Direito". Em 1859 vai para o Rio de Janeiro e matricula-se no Conservatório Musical. Multiplicam-se então suas atividades no campo da música e conhece o Imperador D. Pedro II, que o condecora como Cavaleiro da Ordem da Rosa. Em 1860 passa a regente da Orquestra do Imperial Conservatório Musical e produz a ópera "A Noite no Castelo". Com o apoio de D. Pedro II, parte para a Europa e estuda no Conservatório de Milão, onde, em 1870, apresenta no teatro Scala a ópera "O Guarani", que o imortalizou. Compôs ainda "Fosca", "Salvador Rosa" e o "O Escravo". Vivendo entre o Brasil, Itália e E.U.A, retorna ao nosso país em 1895 para residir em Belém do Pará, onde faleceu no dia 12/12/1896.


EMEI SEN CARLOS JEREISSATI

Considerando a expressiva significancia da obra realizada pelo Senador Carlos Jereissati, como homem público e pioneiro da construção civil.


EMEI CARMEM MIRANDA

 " Maria do Carmo Miranda da Cunha, conhecida como Carmen Miranda, nasceu em Marco de Canavezes, no Distrito de Porto, Portugal, no dia 9 de fevereiro de 1909. Filha do barbeiro José Maria Pinto Cunha e de Maria Emília Miranda, em 1910, com apenas um ano de idade, junto com sua mãe e sua irmã, Olinda, veio para o Brasil, onde seu pai já morava.Carmen foi criada no Rio de Janeiro, o bairro da Lapa. Estudou em colégio de freiras e aos 15 anos largou os estudos e começou a trabalhar na La Femme Chic, uma confecção de chapéus, localizada no centro do Rio de Janeiro, onde estudou moda e aprendeu a costurar, pegando o gosto pelos turbantes, que viraram sua marca registrada."Carmen Miranda ficou conhecida como a Pequena Notável, foi  cantora, dançarina e atriz  luso-brasileira. Era símbolo América Latina, com seus brincos de argolas, babados e balangandãs. Seus clássicos da música mais conhecidos foram "Tai, Pra Você Gostar de Mim" e do cinema "Uma Noite no Rio".Em 1939, Carmen atuou na comédia-musical Banana da Terra, caracterizada de baiana, cantando a musica "O que é que a Baiana tem?" de Dorival Caymmi. Nesse mesmo ano foi contratada para ser uma das atrações na Broadway.Em 1947, casou-se com o americano David Sebastian.Seu falecimento foi no dia 5 de agosto de 1955, em Beverly Hills. 


EMEI CAROLINA MARIA DE JESUS

Carolina Maria de Jesus, nascida em Sacramento - MG, em 1914. Autora de diários e romance e também poeta. De família pobre, composta por mais sete irmãos, trabalha desde a infância. Sua escolaridade se resume aos dois anos que frequenta o Colégio Allan Kardec, provavelmente em 1923 e 1924. Neste ano, muda-se com a família para uma fazenda em Lageado, Minas Gerais, onde trabalham como lavradores. Retorna a Sacramento, em 1927, e, por causa das dificuldades econômicas, migra para Franca, São Paulo, em 1930, passando o primeiro ano na fazenda Santa Cruz e, depois, na cidade, onde trabalha como ajudante na Santa Casa de Franca, auxiliar de cozinha e doméstica. Com a morte da mãe em 1937, vai para São Paulo em busca de melhores condições de vida. De 1948 a 1961, reside na favela Canindé, sobrevivendo como catadora de papel e ferro velho. Em 1958, o jornalista Audálio Dantas, numa reportagem sobre a inauguração de um playground no Canindé, conhece Carolina e se interessa pelos seus 35 cadernos de anotações em forma de diário, e publica um artigo na Folha da Noite. Em 1959, trabalhando na revista O Cruzeiro, o jornalista divulga trechos dos relatos escritos pela autora e, posteriormente, empenha-se na publicação que reúne esses relatos, Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, lançado em 1960, com notável sucesso editorial. Carolina muda-se para uma casa que consegue comprar no bairro de Santana e mantém o diário com registros do que lhe acontece ali, depois editados em Casa de Alvenaria: Diário de uma Ex-favelada, em 1961. Em 1963, publica Pedaços da Fome, seu único romance, que tem pouca repercussão. Em função dos contínuos desentendimentos com seus editores, bem como das dificuldades enfrentadas para manter-se em evidência e adaptar-se à vida no bairro de classe média, muda-se para um sítio no bairro de Parelheiros, São Paulo, em 1969, onde é praticamente esquecida pelo mercado editorial, apesar de algumas tentativas de voltar à cena literária. Após sua morte, são editadas obras escritas entre 1963 a 1977, das quais a mais significativa é Diário de Bitita, com suas memórias de infância e juventude, inicialmente lançado na França. Faleceu em São Paulo - SP, no ano de 1977.


EMEI PROFA CAROLINA RIBEIRO

Considerando a extraordinária relevância dos serviços prestados pela Professora Carolina Ribeiro à educação brasileira, da qual se constituiu em figura preeminente, Considerando o idealismo com que a professora Carolina Ribeiro desempenhou sempre as mais elevadas funções, tanto como educadora quanto como administradora, marcando presença pioneira no desenvolvimento do ensino em São Paulo.


EMEI CASIMIRO DE ABREU

Casimiro José Marques de Abreu nasceu em São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro, em 04 de Janeiro de 1937. Admirável poeta lírico brasileiro. Seus versos, de uma beleza espontânea, impressionam pela simplicidade e estilo puro a gosto da alma popular. Obteve seu primeiro emprego na casa comercial de seu pai, profissão essa que o desagradava. Seu pai aborrecido pela inclinação de seu filho, enviou-o a Europa em novembro de 1853. Fixou residência em Lisboa. Longe da Pátria e sofrendo profunda nostalgia, o poeta, aos pouco foi definhando, até sentir os primeiros sintomas da tuberculose. Escreveu em 1854, "Canções do Exílio" e, dois anos depois, "Camões e Jaú". Regressando ao Brasil, gravemente enfermo, procurou, na serra de Nova Friburgo alívio para a saúde. No ano de 1859, quando o poeta escreveu uma coletânea de belíssimos versos, intitulada: "Primaveras", firmou-se definitivamente como poeta brasileiro. Escreveu os mais admiráveis versos: "A Virgem Loura", "Camilla", "Meus Oito Anos", "Minha Mãe", "Rosa Murcha" e "Saudade". Sua existência foi um desejo eterno de felicidade íntima, serena e bucólica; viveu entre os pássaros, as águas e as árvores do bom Deus, sem grandes torturas, nem outras cogitações que não fossem a família e a poesia. Faleceu na Fazenda de Indaiaçu em Nova Friburgo, Estado do Rio de Janeiro com apenas 23 anos de idade, em 18 de outubro de 1860. E o patrono da cadeira nº6, criada por Teixeira de Melo.


EMEI CASTRO ALVES

Considerou-se: " (..)a expressiva significação da obra poética de Antonio Castro Alves.."


EMEI CATULO DA PAIXAO CEARENSE

Considerando a demanda escolar verificada na área educação infantil; Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a grande importância da obra poética e musical realizada por Catulo da Paixão Cearense.


EMEI CHIQUINHA GONZAGA

Chiquinha Gonzaga teve expressiva atuação no campo da Música Popular Brasileira.


EMEI CIDADE DO SOL


EMEI CLARA NUNES


EMEI CLARICE LISPECTOR


EMEI CLOVIS BEVILACQUA


EMEI CORA CORALINA


EMEI DES DALMO DO VALLE NOGUEIRA

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a exzpressiva significação da obra desenvolvida pelo Desembargador Dalmo do Valle Nogueira, jurista ilustre e homem público de notória virttudes intelectuais e morais.


EMEI PROF DANTE MOREIRA LEITE


EMEI DELFINO AZEVEDO


EMEI DOLORES DURAN


EMEI EDUARDO CARLOS PEREIRA


EMEI BRIG EDUARDO GOMES

Considerou-se: "a relevante importância da participação do Brigadeiro Eduardo Gomes em episódios marcantes da História do Brasil, como intransigente defensor dos ideais democráticos; os gestos de arrojo e coragem que marcaram a sua extraordinária presença na implantação do Correio Aéreo Nacional, fator preponderante da integração brasileira; como homem e como soldado, dedicou toda uma existência à defesa dos interesses maiores da Pátria, atuando sempre com nobreza, despreendimento, firmeza de caráter e notável fidelidade aos princípios que nortearam sua vida.."


EMEI ELIS REGINA


EMEI EMIR MACEDO NOGUEIRA

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a relevância do desempenho de Emir Macedo Nogueira como jornalista profissional, em cuja atividade destacou-se sempre pelo equilíbrio, pela serenidade e pela coragem; Considerando que, pelas suas qualidades pessoais e profissionais, transformou-se em autêntico líder da classe, chegando à presidência do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, Considerando que como professor, Emir Macedo Nogueira fez carreira no magistério público, contribuindo com o seu saber e a sua competência para a formação cultural da nossa juventude.


EMEI DR ENZO SILVEIRA

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressiva significação da obra realizada por Enzo Silveira, como médico, professor, jornalista e Históriador de méritos reconhecidos, autor de inúmeros trabalhos sobre a História de São Paulo.


EMEI ERNANI SILVA BRUNO

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressiva significação da obra realizada por Ernani Silva Bruno, tendo-se notabilizado como Historiador da Cidade de São Paulo.


EMEI EVARISTO DA VEIGA

Considerou-se:"(..) a expressiva significação da obra realizada pelas causas liberais, salientando-se ainda como autor da letra do Hino da Independência.."


EMEI REG FEIJO


EMEI FELIPE MESTRE JOU

Considerando o relevante papel desempenho por Felipe Mestre Jou no campo da divulgação Literária, científica e artísitica no Brasil, Considerando a notável contribuição por ele oferecida, como livreiro e editor, à vida cultural brasileira. Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude;


EMEI FERNANDO DE AZEVEDO


EMEI FERNANDO PESSOA


EMEI FLAVIO IMPERIO


EMEI MAL FLORIANO PEIXOTO


EMEI FLORINDA ROBERTO QUEIROZ DE CASTRO

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a importância do trabalho realizado pela servente escolar Florinda Roberto Queiroz de Castro, cuja dedicação ao serviço, zelo no cumprimento dos deveres e amor e compromisso no trato com as crianças fizeram-na credora do respeito dos professores, dos alunos e da comunidade escolar.


EMEI FRANCISCA JULIA DA SILVA


EMEI FRANCISCO MANUEL DA SILVA


EMEI FRANCISCO ROQUETTI


EMEI GABRIEL PRESTES


EMEI GELOIRA DE CAMPOS


EMEI PROF GIANFEDERICO PORTA

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando os relevantes serviços prestados pelo Professor Gianfederico Porta, em prol da educação em nossa cidade.


EMEI DEP GILBERTO CHAVES

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a relevância dos serviços prestados pelo Deputado Gilberto Chaves à nossa cidade, como homem público e parlamentar de notável participação na vida política.


EMEI GLAUBER ROCHA


EMEI GLOBO DO SOL


EMEI ENG GOULART


EMEI GRACILIANO RAMOS


EMEI GUANHEMBU


EMEI PROFA GUIOMAR PICCINALI

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressiva significação do trabalho realizado pela Professora Guiomar Piccinali no âmbito do Ensino Municipal, de que foi uma lídima representante, como Docente e Diretora Escolar.


EMEI IBIAPABA MARTINS

Considerou-se "(..) a importância relevante da obra realizada por Ibiapaba Martins como escritor e jornalista, notabilizando-se, ainda, como advogado e pesquisador da nossa história.."


EMEI PRINCESA ISABEL


EMEI PROF ITALO BETTARELLO


EMEI JANETE CLAIR


EMEI PRES JANIO QUADROS


EMEI JEAN PIAGET

Considerando o significado do trabalho científico desenvolvido por Jean piaget na área da educação infantil, promovendo através das teorias de aprendizagem por ele formuladas autêntica revolução histórica no processo educativo, Considerando que Jean Piaget dedicou toda a sua vida ao estudo profundo dos problemas da criança, exercendo, através de suas inúmeras obras, notável influência na evolução dos processos de educação em todo mundo; Considerando que as unidades escolares devam ser conferidas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância.


EMEI CEL JOAO NEGRAO

Considerou-se "(..) a importância do papel desempenhado pelo Coronel João Negrão na história da aviação brasileira, integrando a brava tripulação que viveu a heróica epopéia do vôo transatlântico do "Jahu"; a sua notável participação em acontecimentos marcantes da vida brasileira, sobretudo como integrante de movimentos épicos em defesa dos ideais democráticos;..."


EMEI PROF JOAO ORTALE

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressiva significação do trabalho desenvolvido pelo Professor João Ortale na área do Ensino em São Paulo.


EMEI JOAO THEODORO

Theodoro Xavier nasceu em 1o de maio de1828, em Mogi Mirim (SP). Faleceu em 31 de outubro de1878, com 50 anos. Filho do tenente almirante João Theodoro Xavier de Mattos e de Gertrudes Tereza de Morais. João Theodoro, após estudos básicos, matriculou-se na Faculdade de Direito, em 1849, terminando o curso em 1853. Foi presidente da Província de São Paulo durante o período de 11 de dezembro de 1872 a 30 de maio de 1875, renunciando ao cargo. Foi professor da cadeira de Direito Nacional. Escreveu obras sobre Direito Civil, Constitucional e Recursos Administrativos, discursos, teses (Os Sobrinhos Sucedendo Só aos Tios e Memória da Academia). Impulsionou o desenvolvimento da viação férrea, reurbanizou uma cidade, abriu ruas de ligação, tais como a rua João Theodoro, que ligou o bairro da Luz ao Brás, a Rua da Consolação com os bairros do Arouche e Largo dos Censos (hoje Praça da República), obras de segurança, decoração e mobiliário do Palácio, substituição dos terrenos paludosos em frente ao mercado (onde existia a Ilha dos Amores), abertura e construção da Rua Conde d’Eu, hoje Glicério, construção do prédio destinado para a Escola Normal e hoje ocupado pela Câmara Municipal, instalou a Caixa Econômica, promoveu a aquisição de produtos e artefatos e nomeou comissões para organização de uma exposição provincial em Filadélfia (EUA), em abril de 1876. Casou-se com Maurícia Fernandes Cantinho, tendo tido duas filhas. João Theodoro era realmente o homem publico voltado à administração e ao bem-estar do povo como, enfatizando a educação, saúde, segurança, reabilitação de eventos, construção de pontes e estradas.


EMEI JOAQUIM MANOEL DE MACEDO

Considerou-se "(..) a grande importância da obra realizada por Joaquim Manuel de Macedo, que muito contribuiu para o enriquecimento da literatura brasileira."


EMEI JORGE AMADO


EMEI DR JOSE AUGUSTO CESAR


EMEI CEL JOSE CANAVO FILHO

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando os inestimáveis serviços prestados pelo coronel José Canavó Filho à nossa cidade, como cidadão e como Comandante da Policía Militar do Estado de São Paulo.


EMEI D JOSE GASPAR


EMEI DA JULITTA PRADO ALVES DE LIMA


EMEI ENG KLAUS REINACH

Klaus Reinach, desde sua formatura na turma de 1948 da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, acumulou diversos cargos como engenheiro do IPT; professor de Mecânica Racional da Faculdade de Engenharia Industrial da PUC, assistente da mesma cadeira na Faculdade de Engenharia Industrial da USP; professor de Mecânica Celeste na Faculdade de Ciências e Letras da PUC; e diretor do Departamento de Publicações da escola Politécnica. Como engenheiro das Construções e Comércio Camargo e Corrêa, exerceu as funções de assistente técnico do diretor superintendente, diretor técnico adjunto e diretor comercial. Pediu licença da empresa para assumir o cargo de presidente da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp), em abril de 1975, onde apurou irregularidades, principalmente no interior de São Paulo – deixou o cargo dois anos para Reynaldo de barros, mas continuou na companhia com presidente de Conselho de Administração até 1978.Foi também delegado representante efetivo do Sindicato Nacional da Indústria da Construção, junto ao conselho da Fiesp; presidente do Conselho Estadual e diretor presidente da Prodesp; presidente do Conselho de Administração do Consórcio Construtor Guanabara, órgão criado para a construção da ponte Rio – Niterói.Ocupou o cargo de presidente do Conselho de Administração do Instituto de Energia Atômica, voltou à Camargo Corrêa como diretor - presidente, foi diretor da Fiesp e diretor eleito do Idort – Instituto de Organização Racional do Trabalho. O Engenheiro  Klaus Reinach nasceu em Munique em 1º de março de 1924, naturalizou-se brasileiro em 1950 e faleceu em 15 de janeiro de 1884.Considerou-se:"(..) a importância do trabalho realizado por Klaus Reinach no campo da engenharia civil, destacando-se ainda na área de administração, como Presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo."A Escola Municipal de Educação Infantil Engenheiro Klaus Reinach, foi inaugurada no dia 23 de dezembro de 1985, em Itaquera, em solenidade que contou com a presença do prefeito Mário Covas, autoridade Educacionais, políticos e professores.Fonte: Jornal O Estado de São Paulo, de 24/12/1985. 


EMEI LAUDO FERREIRA DE CAMARGO

Considerando a relevância dos serviços prestados por Laudo Ferreira de Camargo à Magistratura Brasileira, na qual realizou trajetória brilhante, chegando à Presidência do Supremo Tribunal Federal, Considerando que, como Magistrado, ofereceu sempre dignificantes demonstrações de austeridade, energia, idealismo e patriotismo, Considerando que as unidades escolares, devam ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo à infância e a juventude.


EMEI LEILA DINIZ

Leila Diniz nasceu no Rio de janeiro, em 25 de março de 1945. Ex-professora primária, atriz de cinema e teatro e musa maior de artistas e intelectuais. Disse o poeta Drumond: “... sem discurso, nem requerimento, soltou as mulheres de vinte anos presas ao tronco da escravidão”. Leila Diniz viveu apenas 27 anos e sua imagem alegre e libertária continuará a aquecer eternamente os corações brasileiros. Nascida a 25 de março de 1945, ela acreditava que “viver intensamente é você chorar, rir, sofrer, participar, achar a verdade nas coisas que faz”. Isto Leila Diniz fez. Foi professora primária desde os 16 anos, quando também começou a trabalhar em teatro. A televisão veio aos 20 anos, em 1965, e o cinema um ano depois. Trabalhou com grandes diretores e ganhou o prêmio Air France de Cinema, como melhor atriz de 1967. Dentre os filmes de que participou, destacam-se Fome de Amor, O Alienista, de Nelson Pereira de Oliveira. Para Leila Diniz, trabalho e prazer se indentificavam: “Acho teatro chato, aquilo de fazer toda a noite a mesma coisa. O que acho bacana em cinema e televisão é que eu me divirto muito trabalhando. Geralmente faço bagunça incrível onde eu trabalho e trabalho sempre com gente que gosto.” Ao “teatro sério”, Leila preferia o “teatro de revista”, onde podia improvisar todas as noites, conversar com o público, dançar e divertir-se. Leila transformou-se em mulher símbolo da liberdade sem precisar recorrer a discursos feministas. Ela conseguia viver e respirar a liberdade, numa época em que tudo era proibido. Queria que o amor fosse “mais simples, honesto, sem tabus, e fantasias”. Ao morrer, quando o avião em que viajava espatifou-se no leito seco de um rio indiano perto de Nova Delhi , em 15 de junho de 1972, Leila Diniz pensava em Janaína, sua filha com o cineasta Rui Guerra. Para ela escreveu suas últimas palavras, num diário que trazia consigo e que foi resgatado dos destroços do avião. “Eu preciso encontrar em cada gesto da vida o sentido exato, para que acredite nele e o sinta intensamente.” Leila Diniz era assim. Fonte: SME - Secretaria Municipal de Educação. Nome oficializado pelo Decreto nº 21.039, de 28 de junho de 1985.


EMEI PROF LEONARDO VAN ACKER

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressiva significação das obras realizadas pelo Professor Leonardo Van Acker.


EMEI PROFA LOURDES HEREDIA MELLO

Dispõe sobre denominação de unidade escolar e dá outras providências: Considerando os exelentes serviços prestados pela Profª Lourdes Heredia Mello ao Ensino Municipal, na área de Educação Infantil, durante vinte e oito anos de sua vida funcional.


EMEI GOV LUCAS NOGUEIRA GARCEZ

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a alta significação da obra desenvolvida por Lucas Nogueira Garcez como Professor e homem público de notórias virtudes intelectuais e morais; Considerando ainda, o expressivo trabalho realizado por Lucas Nogueira Garcez quando Governador do Estado de São Paulo, especialmente nas áreas de atendimento social e da educação.


EMEI PROFA LUCY GARCIA SALGADO


EMEI ENG LUIZ GOMES CARDIM SANGIRARDI

Considerou-se:"(..) a expressiva significação do trabalho desenvolvido pelo Engenheiro Luiz Gomes Cardim Sangirardi no âmbito do Serviço Público Municipal.."


EMEI LUIZA HELENA DE BARROS

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressiva significação do trabalho desenvolvido em prol da comunidade e da Infância, por Dona Luiza Helena de Barros. Retificação da publicação: Localização da escola. Leia-se: Administração Regional de São Miguel-Ermelindo Matarazzo. (DOM. 30/07/1.982).


EMEI MAGDALENA TAGLIAFERRO

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a relevante importância da obra realizada por Magdalena Tagliaferro, pianista internacionalmente consagrada e um dos expoentes maiores da Música em nosso país.


EMEI PE MANOEL DA NOBREGA

Considerando que a educação na faixa etária dos 3 aos 6 anos vem sendo universalmente reconhecida de vital importância para o desenvolvimento da criança; Considerando que a evasão e reprovação são reflexos da falta de preparo da criança para assimilar conhecimentos, quando chega a escola de lº Grau; Considerando o direito que a criança tem de ser devidamente atendida por instituições especializadas, na faixa etária dos 3 aos 6 anos; Considerando que as unidades pré escolares do município devem ser conferidas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância; e Considerando a expressiva significação da vida do inolvidável vulto da história de nossa Pátria Padre Manuel da Nobrega.


EMEI MANOEL PRETO


EMEI MANUEL BANDEIRA


EMEI CEL MANUEL SOARES NEIVA

Coronel Manuel Soares Neiva, natural de Pernambuco, nascido no dia 09 de abril de 1869, filho do Capitão José Soares Neiva e Dona Blandina Pessoa. O homenageado era Militar da Corporação de Bombeiros , da Força Pública do Estado de São Paulo. Destacou-se através do exercício de sua atividade profissional, alcançando o reconhecimento e o respeito de seus pares na carreira. Faleceu em 1931.


EMEI PROFA MARIA HELENA BARBOSA MARTINS

Maria Helena Barbosa Martins, natural de São Paulo - SP, filha de José Assis Barbosa e Helena Luccas Barbosa, nascida em 23 de julho de 1934. Era casada com o Sr. Milton da Silva Martins, com quem teve 2 filhos: Ricardo e Lays.Faleceu no dia 06 de setembro de 1977.Numa homenagem póstuma da Prefeitura à educadora de acordo com o Decreto do Prefeito Reynaldo de Barros.Justificando a iniciativa o prefeito enalteceu a personalidade da professora recreacionista da Prefeitura, a primeira diretora da escola a receber essa homenagem. A professora Maria Helena, uma das fundadoras da Associação Cultural do Negro, era formada em Pedagogia e tinha dois cursos de Supervisão em Escola de 1º Grau e Orientação Educacional.


EMEI PROFA MARIA ISABEL PACHECO DE A. RIBEIRO


EMEI PROFA MARIA LAURA DE SOUZA CAMPOS

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando os relevantes serviços prestados pela Professora Maria Laura de Souza Campos ao Ensino Municipal, de que foi uma das mais destacadas representantes.


EMEI DR MARIO ALVES DE CARVALHO


EMEI MAL MARIO ARY PIRES

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando o transcurso do centenário de nascimento do Marechal Mário Ary Pires, cidadão exemplar por seu patriotismo e por sua autoridade moral, militar reto e intransigente no cumprimento do dever e Juíz íntegro e imparcial, como Ministro do Superior Tribunal Militar.


EMEI MARIO GRACIOTTI


EMEI MARY BUARQUE


EMEI GEN MIGUEL COSTA

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a relevante importância histórica do General Miguel Costa, grande Militar, comandante da coluna revolucionária que percorreu o país de l924 a l927, realizando uma das maiores façanhas da história militar; Secretário da Segurança Pública, General honorário do Exército, comandante da Força Pública do Estado de São Paulo, de que se tornou símbolo.


EMEI PROF MILTON SANTOS


EMEI MONTE CASTELO


EMEI MONTEIRO LOBATO


EMEI MONTESE


EMEI PROFA NEYDE GUZZI DE CHIACCHIO


EMEI PE NILDO DO AMARAL JUNIOR


EMEI OLAVO BILAC


EMEI OSWALDO CRUZ


EMEI PAULO VI


EMEI MIN PEDRO CHAVES

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressiva significação da obra realizada pelo Ministro Pedro Rodovalho Marcondes Chaves, como jurista, historiador e tribuno de singular relevo no cenário da nossa cultura.


EMEI PEDRO DE TOLEDO


EMEI D PEDRO I


EMEI PERO NETO

Considerando a demanda de matrículas existente na área de educação infantil, verificada através de levantamento procedido pela Secretaria Municipal de Educação e do Bem Estar Social; Considerando a expressiva significação da obra de Caetano Pero Neto, poeta de singular relevo e um dos expoentes da nossa cultura literária.


EMEI QUINTINO BOCAIUVA


EMEI BRIG RAFAEL TOBIAS DE AGUIAR

Considerou-se: "(..) a alta significação do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar no cenário histórico de São Paulo, como criador do corpo municipal que deu origem à Força Pública em 1831, como Chefe da Revolução Liberal de 1842 e como Presidente de Província.."


EMEI RODRIGUES DE ABREU


EMEI PROF RONALDO PORTO MACEDO

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a relevância do trabalho desenvolvido por Ronaldo Porto Macedo, como Membro do Ministério Público do Estado de São Paulo e como Professor, devotado sempre às causas da justiça e da Educação.


EMEI PROF ROQUE SPENCER MACIEL DE BARROS


EMEI STO DIAS DA SILVA

Santo Dias da Silva, nasceu em 22 de fevereiro de 1942, na Fazenda Paraíso, Município de Terra Roxa - SP; filho de Jesus Dias da Silva e Laura Amâncio Vieira. Foi casado com Ana Maria do Carmo Silva, com que teve 02 filhos: Santo e Luciana. Na década de 60, Santo Dias da Silva iniciou um movimento em busca de melhores condições de trabalho e salários para os trabalhadores rurais, em virtude disso foi expulso, juntamente com sua família, da colônia onde morava. Nesta mesma década iniciou nova batalha no movimento operário, reivindicando aumento de salários e benefícios para a categoria. Participou ativamente do Sindicato dos Metalúrgico de São Paulo. Como católico praticante aderiu as CEBs - Comunidade Eclesiais de Base, que tinha por premissa organizar a população em comunidades para que estas pudessem lutar de forma organizada por direitos como: transportes, escolas, atendimento médico, etc. Faleceu em 31 de outubro de 1979, com 37 anos de idade.


EMEI SAO PAULO


EMEI PROFA SUZANA EVANGELINA FELIPPE


EMEI PROFA SYLVIA VARONI DE CASTRO

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando os relevantes serviços prestados pela Professora Silvia Varoni de Castro ao Ensino Municipal, como Educadora, Diretora de Escola Municipal de Educação Infantil, Técnica de Educação e Funcionária exemplar.


EMEI ALM TAMANDARE

Joaquim Marques Lisboa, o almirante Tamandaré, patrono da Marinha do Brasil, nasceu em 13 de dezembro de 1807, na cidade de Rio Grande, província de São Pedro, atual Rio Grande do Sul. Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de março de 1897.  Era filho de Francisco Marques Lisboa, patrão-mor da barra, com honras de segundo-tenente, e de Eufrásia Joaquina de Azevedo Lima. Teve 11 irmãos. Casou-se em 19 de fevereiro de 1838 com sua sobrinha Eufrásia de Lima, da qual teve seis filhos.  Em março de 1823, com pouco mais de 15 anos, embarcou pela primeira vez como praticante de piloto, na fragata Niterói, sob o comando do almirante João Taylor. Recebeu o batismo de fogo em 4 de maio, nas costas da Bahia, quando sua embarcação se reunira à frota comandada por lord Cochrane. Participou da perseguição à frota portuguesa até a foz do Rio Tejo, sendo-lhe confiada a guarda dos cronômetros.  Interrompeu as aulas da Academia dos Guardas-Marinhas, a partir de agosto de 1824. Participou no combate aos revolucionários da Confederação do Equador, a bordo do navio Pedro I, sob as ordens de Cochrane, que nessa ocasião lhe vaticinou um brilhante futuro.Saiu comissionado segundo-tenente graças ao atestado do almirante Taylor de que ele possuía todas as habilitações de um bom oficial. Já na condição de oficial, o futuro marquês de Tamandaré embarcou na fragata Dona Paula, a bordo da qual cooperou na Campanha Cisplatina, passando, em agosto de 1826, a comandar a escuna Constança.    Marques Lisboa tomou parte em todas as ações importantes a que esteve presente a marinha de guerra no plano interno, como o Levante da Setembrizada, em 1831, e os motins seguintes em favor da restauração de d. Pedro I, em Pernambuco; a Calvanagem, em 1835-1836, no Pará; a Sabinada, em 1837, na Bahia; a Revolução Farroupilha, em 1838, no Rio Grande do Sul. Essa última missão, contudo, não lhe agradava, sobretudo por se tratar de luta que envolvia conterrâneos seus. Solicitou e obteve exoneração, mas seu afastamento durou pouco: logo voltaria a atividade, em 1939, na repressão a Balaiada, no Maranhão, onde o então coronel Luís Alves de Lima e Silva foi testemunha de seus feitos, que lhe valeram ser promovido a capitão-de-fragata.  Em 1841, foi nomeado comandante das forças navais do Rio da Prata. Em 1847, foi promovido a capitão-de-mar-e-guerra. Em 1849, foi nomeado comandante da divisão naval do Rio da Prata, mas, por motivos de doença, deixou o posto, recebendo licença para residirem Nova Friburgo. Em 1852, foi nomeado capitão do Porto do Rio de Janeiro; em 1854, inspetor do Arsenal da Marinha da Corte e, no mesmo ano, foi promovido a chefe de esquadra e a vice-almirante. Participou também da Guerra do Paraguai e da Tríplice Aliança.  Em 1867, foi promovido a almirante; exonerou-se a pedido. Com a proclamação da República, retirou-se da vida pública. Foi proclamado patrono da Marinha do Brasil, no dia 4 de setembro de 1925.


EMEI PROF TAUFIK DAUD KURBAN


EMEI PROFA THEREZINHA BATISTA PETTAN

Considerando, a demanda escolar verificada na área educacional infantil, Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a relevante importância do trabalho desenvolvido pela professora Therezinha Batista Pettan em prol do Ensino Municipal, de que foi uma lídima representante.


EMEI TOMAS ANTONIO GONZAGA


EMEI DR VITAL BRAZIL

Considerou-se:"(..) a expressiva significação da obra desenvolvida pelo Doutor Vital Brasil, no campo da Medicina e da pesquisa científica.."


EMEI PROF YUKIO OZAKI


EMEI PROFA ZENAIDE GRANDINI


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BP ADELPHA FIGUEIREDO

Adelpha Silva Rodrigues de Figueiredo nasceu no dia 20 de setembro de 1894 em Sorocaba, São Paulo. Foi uma das primeiras bibliotecárias brasileiras. Começou sua vida profissional como professora da Escola Americana de São Paulo, hoje denominada Instituto Mackenzie. Estudou farmácia e música, porém, seu interesse pela organização de acervos a levou a fazer o curso de biblioteconomia na Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Foi a primeira diretora da Biblioteca George Alexander, na Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Biblioteca Pública Municipal Mário de Andrade. Remodelou tecnicamente a biblioteca da Faculdade de Medicina e fundou em 1936 a primeira Escola de Biblioteconomia do Estado sob os votos da Prefeitura Municipal de São Paulo, formando a primeira turma em 1938. Introduziu novas técnicas para a classificação de material, registro do acervo, arranjo dos catálogos e inovação do livre acesso dos leitores às estantes. Foi uma das fundadoras e primeiras professoras do curso de Biblioteconomia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo - FESP-SP - junto com Rubens Borba de Morais. Em 1948 participou da fundação da Escola de Biblioteconomia da Faculdade de Filosofia Sede Sapientae da Pontifícia Universidade Católica. Acompanhou os primeiros passos da Associação Paulista de Bibliotecários, dirigindo-a de 1947 a 1951 e foi durante a sua presidência que se realizou, em São Paulo, a conferência sobre o desenvolvimento de bibliotecas públicas na América Latina, sob os patrocínios da UNESCO e DEA, em 1951. Faleceu em 3 de agosto de 1966, em São Paulo. Fonte:https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/adelpha/index.php?p=5134


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BP AFFONSO TAUNAY

" Affonso d’Escragnolle Taunay, filho do Visconde de Taunay, nasceu em 11 de julho de 1876 em Florianópolis, Santa Catarina. Em 1900 formou-se em engenharia civil, mas dedicou-se aos estudos de historiografia e nesta área consagrou-se mestre do bandeirismo paulista e do período colonial brasileiro. Como engenheiro foi professor da Escola Politécnica da USP e posteriormente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da mesma universidade.Ocupou diversos cargos públicos e em 1945 recebeu o título de Servidor Emérito do Estado de São Paulo. Integrou o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, o Instituto Histórico de São Paulo, a Academia Paulista de Letras, a Academia Brasileira de Letras, a Academia Portuguesa de História e foi sócio correspondente de institutos históricos estaduais. Atuou como ensaísta, biógrafo, romancista, tradutor e lexicógrafo.Faleceu em 20 de março de 1958." Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/affonsotaunay/index.php?p=93


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BP AFONSO SCHMIDT

O jornalista, romancista e poeta brasileiro Afonso Schmidt nasceu no dia 29 de junho de 1890, na cidade de Cubatão, São Paulo. Aos dezesseis anos e morando em São Paulo, o escritor já colaborava em pequenos jornais do interior do Estado. Após uma estadia na Europa, mudou-se para a cidade de Santos onde, decidido a se dedicar ao jornalismo, fundou o periódico Vésper e publicou seu primeiro livro Janelas Abertas. Retornou à Europa em 1913, trabalhando como correspondente de Língua portuguesa em um jornal de Milão. Com o início da Primeira Guerra Mundial retornou ao Brasil se estabelecendo na cidade do Rio de Janeiro e trabalhando como diretor do “Jornal do Povo”. Trabalhou também nos jornais “Folha da Noite” e “O Estado de São Paulo”. Foi justamente no “O Estado de São Paulo” que Afonso Schmidt publicou em formato de folhetim seus romances Zanzalá, A Marcha e A sombra de Júlio Frank. Poeta parnasiano, em suas obras destacava as injustiças sociais. Também foi o pioneiro da ficção científica no país com Zanzalá. No ano de 1963 recebeu pela União Brasileira de Escritores o troféu “Juca Pato” como “Intelectual do Ano”. Foi sócio fundador do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, além de membro da Academia Paulista de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Morreu em São Paulo, no dia 3 de abril de 1964, aos 73 anos. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/afonso_schmidt_/index.php?p=5250


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BP ALCEU AMOROSO LIMA

Alceu Amoroso Lima, filho de Manuel José Amoroso Lima e Camila da Silva Amoroso Lima, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1893. Estudou no Colégio Pedro II e formou-se em direito pela Faculdade do Rio de Janeiro em 1913. Como crítico de “O Jornal” em 1919, adota o pseudônimo Tristão de Ataíde. Publicou seu primeiro livro em 1922, Afonso Arinos, um estudo crítico sobre a obra do escritor mineiro. Influenciado por Jackson de Figueiredo, Alceu converte-se ao catolicismo em 1928, tornando-se um dos maiores líderes católicos do país. Na década de 1930 tem uma intensa produção editorial, publicando livros sobre os mais variados temas, como economia, sociologia e política. Nas cinco séries de Estudos reuniu seus trabalhos de crítica feitos entre 1927 e 1933. Alceu Amoroso Lima é eleito para a cadeira 40 da Academia Brasileira de Letras em 29 de agosto de 1935. Foi catedrático de literatura brasileira na Faculdade Nacional de Filosofia, um dos fundadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e diretor de assuntos culturais da Organização dos Estados Americanos. Também ministrou cursos sobre civilização brasileira em universidades estrangeiras, inclusive na Sorbonne e nos Estados Unidos. Alceu exerceu uma grande produção jornalística e como articulista destacou-se no combate ao regime militar. O crítico literário, professor, pensador, escritor, líder católico e polígrafo, que publicou dezenas de livros e desenvolveu uma intensa atividade intelectual, morreu em 14 de agosto de 1983 na cidade de Petrópolis (RJ). Fonte:https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/alceu/index.php?p=79


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CEE ALFREDO IGNACIO TRINDADE

Alfredo Ignácio Trindade nasceu em 1º de setembro de 1908, em São Paulo. Faleceu no dia 19 de março de 1969.Ele era filho dos portugueses Accácio Ignácio Trindade e de Maria Ismênia Trindade. Era casado com Anna Ribeiro Trindade e tiveram dois filhos, Alfredo José Trindade e Francisco Alfredo Trindade.Trabalhou como chefe na companhia SKF, empresa sueca no segmento de rolamentos. Presidiu o Sport Club Corinthians e a Federação Paulista de Futebol. Exerceu papel político como vereador da Câmara Municipal de São Paulo e deputado da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Foi escritor, economista, trabalhou como colunista de vários jornais nas colunas a vida político-econômica do Brasil.


TEATRO ALFREDO MESQUITA

Inaugurado em 1° de Dezembro de 1988, o Teatro Alfredo Mesquita foi projetado para apresentações de espetáculos de dança, teatro infantil e adulto e abriga uma orquestra de até 20 músicos. Foi batizado com esse nome em homenagem ao advogado, escritor e teatrólogo Doutor Alfredo Mesquita (1907 – 1986), fundador da Escola de Arte Dramática.


MINI BALNEARIO ALM PEDRO DE FRONTIN

Pedro Max Fernando de Frontin nasceu em Petrópolis (RJ), no dia 8 de fevereiro de 1867. Era filho de João Gustavo de Frontin e de Eulália Hyppolite Rose de Frontin, franceses.Fez seus primeiros estudos em uma escola de instrução pública da corte, no externato do Colégio Pedro II e no Colégio Naval. Ingressou, em 1882, na Escola Naval, tornando-se guarda-marinha em 1884 e alcançando nesse mesmo ano o posto de segundo tenente. Foi promovido a primeiro-tenente em 1886, atingindo as patentes de capitão-tenente em 1890 e capitão-de-corveta em 1902.  Imediato do encouraçado Deodoro, em novembro de 1904 participou da mobilização de forças em resposta ao levante da Escola Militar e, em seguida, na repressão à revolta da vacina que, a pretexto de combater sua obrigatoriedade contra a febre amarela, ensejou o desencadeamento da insatisfação popular contra o Governo.  Nomeado comandante da Escola de Aprendizes de Marinheiros do Rio Grande do Sul, em maio de 1905, permaneceu no cargo até 1906, quando regressou à Capital Federal e assumiu a diretoria da Escola de Timoneiros e o comando do navio-escola Primeiro de Março. Em abril de 1907, foi nomeado chefe de gabinete do ministro da Marinha, almirante Alexandrino de Alencar, mas só ocupou o cargo até dezembro do mesmo ano. Em janeiro de 1908, partiu para Glasgow (Escócia), com a missão de trazer para o Brasil o contratorpedeiro Piauí, do qual havia sido nomeado comandante. Retornou ao Rio apenas em fevereiro de 1909 e, em agosto do mesmo ano, tornou a ser designado para a chefia do gabinete do ministro da Marinha. Em agosto de 1910, foi promovido a capitão-de-fragata e, em novembro, deixou o Ministério para assumir o cruzador Rio Grande do Sul.  Promovido a capitão-de-mar-e-guerra em dezembro de 1912. No mês seguinte deixou o comando do Rio Grande do Sul e assumiu a chefia da 1ª Seção do Estado Maior da Armada, que ocupou apenas até maio de 1915, quando foi nomeado comandante do Corpo de Marinheiros Nacional. Em maio, ascendeu à patente de contra-almirante e, em julho, deixou o Corpo de Marinheiros para assumir o comando da 2ª Divisão Naval. No ano seguinte, foi convidado, como embaixador extraordinário, à posse do presidente da Argentina.  Com a decretação do armistício, em novembro de 1918, a Divisão Naval em Operações de Guerra retornou ao Brasil, onde chegou em junho de 1919, sendo dissolvida. Em julho, Pedro de Frontin foi nomeado diretor da Escola Naval de Guerra. Lá, permaneceu até janeiro de 1920, quando foi escolhido para o posto de chefe do Estado Maior da Armada (EMA).  Promovido a vice-almirante, em maio de 1920, foi exonerado da chefia do EMA, em novembro de 1922. Em seguida, ocupou o cargo de diretor-geral do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Em novembro de 1926, foi nomeado ministro do SuperiorTribunal Militar. Eleito vice-presidente em 1931 e reeleito em 1932, ascendeu à presidência do mesmo, em julho de 1934, vindo a ser reeleito em 1936.   Foi aposentado compulsoriamente em fevereiro de 1938, por ter atingido o limite máximo de idade previsto na Constituição para o cargo. Reformado, em seguida, faleceu no Rio de Janeiro, sem nunca ter se casado, no dia 6 de abril de 1939.


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BP ALVARES DE AZEVEDO

Manuel Antônio Alvares de Azevedo, poeta, contista e ensaísta nasceu em 12 de setembro de 1831, em São Paulo. Foi aluno do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, e em 1848 entrou para a Faculdade de Direito em São Paulo, mas faleceu antes de concluí-la. Morou em repúblicas com os amigos Aureliano Lessa e Bernardo Guimarães, com os quais teve fortes laços de amizade. Participou ativamente da vida literária paulistana e fundou, com amigos, a Revista Mensal da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano. A sua poesia teve forte influência Byroniana, tratando da morte, do amor e de temas obscuros. Foi acometido pela tuberculose agravada por um tumor na região do abdômen. Um mês antes de sua morte, escreveu o poema Se eu morresse amanhã que foi lido em seu enterro. Faleceu em 25 de abril de 1852, em São Paulo, aos vinte anos. E um dos principais nomes da segunda geração do romantismo brasileiro. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/alvaresdeazevedo/index.php?p=3839


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BP ALVARO GUERRA

Alvaro Maria d’Almada Guerra nasceu em 6 de setembro de 1868 em Piraí, Rio de Janeiro. Foi educador, jornalista, cronista e poeta. Aliou seus estudos e carreira profissional à vida de escritor, iniciando a publicação de suas primeiras produções literárias (versos) no O Constitucional em 1885. Lecionou no Externato Amor à Ciência e neste período editou uma pequena revista literária o Colibri na qual publicava a produção poética dos docentes e alunos do colégio. Mudou-se para Taubaté - SP onde lecionou por seis anos num colégio local. Foi diretor do jornal da região O Noticiarista no qual publicava assiduamente suas crônicas e poesias. Em 1895 mudou-se para São Paulo e teve seu trabalho como cronista e crítico literário reconhecido trabalhando no jornal O Comércio de São Paulo. Usou os pseudônimos Anastácio Paz, Simplício Faber e Johann Faber para publicar algumas de suas obras. No início do século, em 1909, decidiu concentrar-se quase que exclusivamente no magistério, restringindo sua produção jornalística à colaboração em algumas revistas literárias. Sua produção durante quase uma década volta-se para a publicação de livros de literatura didática. A trajetória do escritor culminou com sua entrada para a Academia Paulista de Letras. Nos últimos anos de vida, já afastado do magistério, Alvaro Guerra continuou escrevendo para diversos jornais do país como colaborador da Imprensa Brasileira Reunida. Colaborava ainda nos jornais A Gazeta, O Comércio de São Paulo, Correio Paulistano, Diário Popular e Folha da Manhã. Faleceu em 1942, em São Paulo. Algumas Obras de Alvaro Guerra: No Lar, Páginas esquecidas, Um filósofo, Mosaico literário. Faleceu em 1942, em São Paulo. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/alvaroguerra/index.php?p=5418


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BP AMADEU AMARAL

Amadeu Ataliba Arruda Amaral Leite Penteado nasceu no dia 6 de novembro do ano de 1875 na cidade de Capivari, no interior do estado de São Paulo. Filho de jornalista, muito cedo Amadeu Amaral se envolveu com a profissão. Com 11 anos veio estudar em São Paulo e aos 16 passa a trabalhar no jornal que seu pai fundou na metrópole, o “Lavoura Comercial”. Mais tarde também trabalhou nos jornais “O Correio Paulistano” e “O Estado de S. Paulo”. No ano de 1892 e com o pseudônimo de Max Til publicou seu primeiro soneto no jornal “A Platéia”. Em 1899 lançou seu primeiro livro de poesias, “Urzes”. Seus poemas incentivavam o aperfeiçoamento do ser humano. Ocupou a Cadeira 15 da Academia Brasileira de Letras – que antes havia pertencido ao poeta Olavo Bilac – no dia 7 de agosto de 1919. Transferiu-se para o Rio de Janeiro no ano de 1922 para trabalhar como secretario da “Gazeta de Notícias”. Ao retornar à São Paulo em 1929 é eleito Presidente da Academia Paulista de Letras. Faleceu no dia 24 de outubro de 1929. Fonte:https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/amadeuamaral/index.php?p=5218


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PAÇO CULTURAL CASA AMARELA - JULIO GUERRA

O Paço Cultural Júlio Guerra, criado oficialmente em 1992, conhecido pela comunidade santo Amarense como "Casa Amarela" foi, quando Santo Amaro ainda era um município distinto de São Paulo, a sede da Prefeitura Municipal.


CTO ESP LAZER ANDRE VITAL RIBEIRO SOARES


BP ANNE FRANK

Anneliese Marie Frank, mais conhecida como Anne Frank, nasceu em 12 de junho de 1929 em Frankfurt, Alemanha. Sua família, fugindo da perseguição nazista aos judeus, refugiou-se na Holanda. Lá Otto Frank, pai de Anne, abriu um escritório e construiu um esconderijo nos fundos, onde a Família Frank, junto a outras quatro pessoas, viveu por mais de dois anos. Esta reclusão transformou suas vidas em monotonia e silêncio, e para fugir desta triste rotina, Anne fez um diário no qual escrevia seus pensamentos mais íntimos. Em 1944, o local foi descoberto pelos nazistas e todos foram enviados aos campos de concentração. Anne faleceu em março de 1945. Em 1947, Otto Frank, o único sobrevivente, publicou o diário de sua filha. O Diário de Anne Frank revela momentos vividos durante os angustiantes dias no esconderijo.O diário está atualmente traduzido em 67 línguas e é um dos livros mais lidos do mundo. O local onde a família de Anne e outras quatro pessoas viveram para se esconder dos nazistas ficou conhecido como Anexo Secreto e tornou-se um famoso museu após a publicação do diário.Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/annefrank/index.php?p=103


MINI BALNEARIO ANTONIO CARLOS DE ABREU SODRE


MERCADO ANTONIO MENEGHINI


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BP PROF ARNALDO MAGALHAES GIACOMO

Arnaldo Magalhães de Giácomo nasceu em 26 de janeiro de 1928 em Ribeirão Preto, SP. Mudou-se para a cidade de São Paulo onde se formou em Filosofia. Foi professor de Língua Portuguesa e História do Brasil e também contribuía com textos para jornais locais. Ingressou na Editora Melhoramentos, que, por sua iniciativa, começou a editar livros para o público jovem. Iniciou sua carreira literária em 1952 com a publicação de Eulália Neutra e recebeu o prêmio Jabuti por sua obra Villa-Lobos: a alma sonora do Brasil, considerada a mais importante do escritor. Faleceu em 20 de maio de 1977, em São Paulo. Postumamente foi consagrado membro da Academia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil, sendo representado por sua esposa, a escritora de literatura infantil e poeta, Maria Thereza Cunha de Giácomo. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/arnaldogiacomo/index.php?p=5442


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TEATRO ARTHUR AZEVEDO

O teatro recebe este nome em homenagem ao poeta e dramaturgo maranhense Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo (São Luís MA 1855 - Rio de janeiro RJ 1908). Contista, poeta, dramaturgo e jornalista. Filho do vice-cônsul português Davi Gonçalves de Azevedo e de Emília Amália Pinto de Magalhães, e irmão do romancista Aluísio de Azevedo (1857 - 1913). No mesmo ano em que tem sua primeira peça encenada, Amor por Anexins, em 1868, é obrigado, pelo pai, a abandonar os estudos para se dedicar ao comércio. E um dos criadores do Teatro Normal, adaptado em uma das dependências do Gabinete Português de Leitura, para o qual escreve peças além de trabalhar como ator. Publica, em 1871, seu primeiro livro de poemas, Carapuças. Dois anos depois, muda-se para o Rio de Janeiro, e passa a colaborar em vários periódicos, entre eles Diário do Rio de Janeiro, Correio da Manhã, O Mequetrefe, Kosmos e O País. Entre 1876 e 1908, traduz e adapta dramas, comédias e operetas francesas em verso. Escreve também para o teatro de revista e participa intensamente das campanhas abolicionistas, ora com artigos em jornais, ora com encenação de peças, como O Liberato. E um dos membros fundadores da Academia Brasileira de Letras - ABL, em 1897. O teatro foi projetado pelo arquiteto Roberto Tibau e inaugurado em 2 de agosto de 1952.


CEE ARTHUR FRIEDENREICH


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BP AURELIANO LEITE

Aureliano Leite foi advogado, historiador, político e escritor. Participou ativamente das Revoluções de 1924, 1930 e 1932. Com o fracasso dos paulistas na Revolução de 1932, foi exilado na Europa. Quando anistiado, retornou ao Brasil e foi eleito deputado em São Paulo. Foi membro da Academia Paulista de Letras e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Doou mais de seis mil títulos à biblioteca da Câmara Municipal de São Paulo. Aureliano Leite escreveu, entre outras obras, Terra de cacique, Memórias de um revolucionário, A história da civilização paulista, Martírio e glória de São Paulo e O cabo maior dos paulistas na guerra com os emboabas. Doou mais de seis mil títulos à biblioteca da Câmara Municipal de São Paulo. Nasceu em 20 de novembro de 1886, em Ouro Fino, Minas Gerais, e morreu em 4 de dezembro de 1976, em São Paulo.Fonte:https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/aurelianoleite/index.php?p=5251 


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CEE AURELIO DE CAMPOS


BP BENEDITO BASTOS BARRETO


CTO ESP LAZER AE BRIG EDUARDO GOMES


BP BRITO BROCA

 José Brito Broca nasceu em 6 de outubro de 1903 em Guaratinguetá, SP. Foi um importante jornalista. Em 1923 mudou-se para São Paulo onde colaborou em diversos jornais e sob os pseudônimos de Lauro Rosas e Alceste começou a publicar crônicas literárias. Em 1937 mudou-se para o Rio de Janeiro onde trabalhou no Departamento de Imprensa e Propaganda e por muitos anos foi redator e tradutor da Livraria José Olympio Editora.E considerado um importante crítico literário e historiador cultural do Brasil. Destaca-se a obra A Vida Literária no Brasil - 1900, pela qual recebeu 4 dos maiores prêmios literários do país - Prêmio Paula Brito, da Secretaria da Educação do Rio de Janeiro, Prêmio Sílvio Romero, da Academia Brasileira de Letras, Prêmio Fábio Prado, da Sociedade Paulista de Escritores e Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, do Pen Club do Brasil.Faleceu em janeiro de 1961, no Rio de Janeiro.Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/britobroca/index.php?p=5422


CASA DE CULTURA BUTANTA

Construída para ser um Sacolão, a Casa foi constituída em função de movimento popular do bairro que exigiu um equipamento cultural nesse espaço, está em atividade desde meados de 1980, mas só foi oficialmente inaugurada em 31/05/1991.


TEATRO CACILDA BECKER

Inaugurado em 25 de janeiro de 1988, este teatro foi projetado para suprir uma demanda de teatros na zona oeste da cidade, sendo o único teatro da Prefeitura naquela região. Após reforma e modernização, foi reinaugurado em 2009. Cacilda Becker Yáconis (Pirassununga SP 1921 - São Paulo SP 1969). Atriz. Protagonista de vários espetáculos do Teatro Brasileiro de Comédia, fundadora da companhia que leva o seu nome, Cacilda Becker interpreta personagens antagônicos, como o moleque de Pega Fogo, a velha de Jornada de um Longo Dia para Dentro da Noite, a devassa de Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?, a rainha de Maria Stuart, o clown de Esperando Godot. Indo da farsa à tragédia, do clássico ao moderno, é considerada, por alguns teóricos, a maior atriz do teatro brasileiro.


BIBLIOTECA CAIO EGYDIO DE SOUZA ARANHA


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BP CAMILA CERQUEIRA CESAR

Camila Cerqueira César nasceu em 17 de dezembro de 1914 em São Paulo. Passou a infância em Piracicaba, SP e voltou a São Paulo quando já havia cursado todo o ensino médio; foi aluna ouvinte do curso de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. No início da década de 30 começou a trabalhar na Procuradoria Judicial do Estado ocupando o cargo de diretora administrativa, no qual se aposentou. Foi artista plástica e escritora. Iniciou sua vida literária com cartas que escrevia aos sobrinhos. Em 1948, publicou uma série de artigos sobre literatura infantil no Suplemento Feminino do jornal O Estado de São Paulo. Neste ano publicou seu primeiro livro No reino dos mãos furadas, cujas ilustrações também são da autora. Nos anos 50, escrevia na página infantil do jornal A Nação (SP). Com outras escritoras fundou o Centro de Estudos de Literatura Infantil e Juvenil – CELIJU que promovia a divulgação da literatura infantil e juvenil para crianças. Camila proferia palestras pelas escolas de todo o Estado, incentivando a criação de bibliotecas em bairros periféricos e a organização de exposições de livros. Vinte e três anos após seu primeiro livro, Camila voltou a escrever com intervalos irregulares até o final de sua vida, tendo duas obras publicadas postumamente. Faleceu em 8 de abril de 1987, em São Paulo. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/camilacerqueiracesar/index.php?p=126


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BALNEARIO CARLOS JOEL NELLI


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BP CASSIANO RICARDO

Cassiano Ricardo Leite nasceu em 26 de julho de 1895, em São José dos Campos, São Paulo. Aos 16 anos publicou seu primeiro livro de poesias, Dentro da noite. Mudou-se para a capital para cursar a faculdade de Direito, mas concluiu o curso no Rio de Janeiro. Voltou para São Paulo, onde se engajou no movimento de reforma literária iniciado na Semana de Arte Moderna de 1922, do qual foi um dos líderes. Participou dos grupos Verde e Amarelo e Anta, com Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Raul Bopp, entre outros. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/cassianoricardo/index.php?p=132 Na década de 30, junto com Menotti del Picchia e Cândido Mota Filho, fundou o movimento político Bandeira, em oposição ao Integralismo. Como jornalista e redator, trabalhou nos jornais Correio Paulistano, A Manhã e fundou as revistas Novíssima, dedicada ao movimento modernista, Planalto e Invenção. Sua poesia era caracterizada por um lirismo sentimental de cunho nacionalista, mas suas obras pós-anos 40 adotaram uma postura lírica, introspectiva e filosófica. Além de jornalista e poeta, foi um grande ensaísta. Publicou obras sobre os movimentos dos bandeirantes, sobre diversos autores e também sobre a própria literatura. Cassiano Ricardo pertenceu ao Conselho Federal de Cultura, à Academia Paulista de Letras e à Academia Brasileira de Letras. Recebeu diversos prêmios por sua produção literária. Faleceu em 14 de janeiro de 1974. Dentre as obras de maior destaque de Cassiano Ricardo, estão: Os sobreviventes, A flauta de Pã, Vamos caçar papagaios, Martim Cererê, Um dia depois do outro, Dexistência, O arranha-céu de vidro, Jeremias sem-chorar, Poesias completas, Melhores poemas Cassiano Ricardo.


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BP CASTRO ALVES

Antonio Frederico de Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847, em Muritiba, Bahia. Começando a escrever aos 17 anos, Castro Alves recebeu do líder estudantil Tobias Barreto fortes influências abolicionistas e republicanas. Por compreender e escrever sobre a situação dos negros ficou conhecido como “o poeta dos escravos”. No dia 7 de setembro de 1868, aos 21 anos, que em uma sessão magna comemorativa da Independência recitou bravamente seu mais conhecido poema, “Tragédias do mar”, que mais tarde viria a se chamar ‘’Navio negreiro’’, Poeta da última geração romântica, Castro Alves dedicou o assunto de suas obras aos temas sociais, a igualdade, a luta de classes e a defesa dos oprimidos. Seus poemas, além disso, também falam sobre o amor, a mulher, a morte e o sonho. Amigo muito próximo de Ruy Barbosa, fundador da Academia Brasileira de Letras, é patrono da cadeira n°7. Morreu ainda jovem, em 6 de julho de 1871, pois vinha sofrendo de tuberculose desde os seus 16 anos. E, apesar de ter vivido tão pouco, deixou livros e poemas notáveis, alguns deles publicados postumamente, como A Cachoeira de Paulo Afonso (1876), Os Escravos (1883) e Hinos do Equador (1921). Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/castroalves/index.php?p=5252


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BP CECILIA MEIRELES

Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, no Rio de Janeiro, três meses após a morte de seu pai, Carlos Alberto de Carvalho Meireles. Antes de completar três anos de idade perdeu sua mãe e passou a viver com sua avó materna. Em 1910, concluiu o curso primário na Escola Estácio de Sá, recebendo prêmio por ""distinção e louvor"". Em 1917 formou-se na Escola Normal do Rio, dedicando-se ao magistério primário. A partir da década de 30, leciona literatura brasileira em várias universidades. Sua estréia em livro é marcada por Espectros (1919). Retrato de Cecilia Meireles Em 1922, casa-se com o português Fernando Correa Dias, artista plástico, e em 1923 publica a segunda obra Nunca mais... e poema dos poemas, com ilustrações do marido. Inicia-se na literatura participando da chamada corrente espiritualista, sob a influência dos poetas que formariam o grupo da Revista Festa, de inspiração neo-simbólica. Posteriormente afasta-se desses artistas, contudo sem perder as características intimistas e introspectivas, numa permanente viagem interior. No período de 1930 a 1934 colabora no Diário de Noticias do Rio de Janeiro, mantendo uma seção diária sobre ensino. Por essa referência é convidada em 1934 a organizar um Centro Infantil no Pavilhão Mourisco em Botafogo, onde então organiza a primeira Biblioteca Infantil do país. Dedicou-se com a mesma seriedade e compromisso à poesia infantil. Cecília Meireles faleceu em 9 de novembro de 1964, no Rio de Janeiro.Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/ceciliameireles/index.php?p=139


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BP CHACARA DO CASTELO

A Biblioteca Chácara do Castelo foi inaugurada em 7 de setembro de 1956 contando com a presença de muitos moradores do bairro. Neste mesmo ano foi criado o ensino municipal, quando a prefeitura decidiu que as bibliotecas e escolas deveriam estar próximas fisicamente para que pudessem complementar a educação das crianças. A biblioteca começou a trabalhar inicialmente com as escolas estaduais mais próximas: Brasílio Machado, Alexandre de Gusmão, Gomes Cardim e o Colégio Cardeal Motta, sendo que já no ano seguinte foi construído um prédio ao lado da biblioteca para abrigar as “Escolas Reunidas Municipais Chácara do Castelo”, com alunos do Ensino Fundamental. A biblioteca funcionava inicialmente com a sala de pesquisa e leitura e a sala de jogos, que mais tarde passou a ser utilizada também como sala de artes. Desde a abertura da biblioteca até 1989 as atividades culturais que mais se destacaram foram as relacionadas às datas cívicas, que eram comemoradas com oficinas de artes plásticas e teatro de bonecos. Posteriormente, a leitura passou a ser a principal atividade desenvolvida; as salas de leitura e artes foram unificadas e as atividades artísticas passaram a ser um apoio para a atividade de leitura. Fontes: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/chacaradocastelo/index.php?p=5656


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CASA DE CULTURA CHICO MENDES


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BP CLARICE LISPECTOR

Clarice Lispector nasceu em 10 de dezembro de 1920 na Tchetchelnik, Ucrânia. Recém-nascida veio com os pais para Maceió, em 1921. Aos sete anos já escrevia histórias infantis com tom existencialista. Em 1934 mudou-se para o Rio de Janeiro onde estudou Direito. Em seguida começou a trabalhar na Agência Nacional, como redatora. Casou-se com um diplomata e teve dois filhos. Nesta época, lançou seu primeiro livro Perto do coração selvagem. Em 1959, após separar-se do seu marido, fixou residência no Rio de Janeiro. A partir daí, escreveu contos para a revista Senhor, fez entrevistas para a revista Manchete, colaborou em colunas para o Jornal da Tarde, Correio da Manhã e, anos depois, para o Jornal do Brasil, além de manter a coluna ""Só para mulheres"", no Diário da Noite. Em 1962, recebeu o prêmio Carmem Dolores pelo romance A Maçã no Escuro. Em 1967, recebeu o prêmio Calunga, da Companhia Nacional da Criança pela publicação de O Mistério do Coelho Pensante. Em 1976, recebeu o prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal pelo conjunto de sua obra. Seu último livro, A Hora da Estrela, foi adaptado para o cinema nos anos 80. Faleceu em 9 de dezembro de 1977, no Rio de Janeiro. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/claricelispector/index.php?p=5154


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MINI BALNEARIO CTE GARCIA D AVILA


MINI BALNEARIO CTE GASTAO MOUTINHO


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BP CORA CORALINA

Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, que adotou o pseudônimo de Cora Coralina, nasceu em 20 de agosto de 1889 em na cidade de Goiás, Goiânia, antiga Villa Boa de Goyaz. Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, Ana nasceu e foi criada às margens do rio Vermelho. Aos 15 anos de idade, Ana, devido à repressão familiar, vira Cora, derivativo de coração. Coralina veio depois, como uma soma de sonoridade e tradução literária. Foi uma poetista e contista brasileira de prestígio, tornando-se um dos marcos da nossa literatura. A autora iniciou sua carreira literária aos 14 anos com o conto Tragédia na Roça, publicado no Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás. Casou-se com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Brêtas e teve seis filhos. O casamento a afastou de Goiás por 45 anos. Ao voltar às suas origens, viúva, iniciou uma nova atividade, a de doceira. Além de fazer seus doces, nas horas vagas ou entre panelas e fogão, Aninha, como também era chamada, escreveu a maioria de seus versos. Publicou o seu primeiro livro aos 76 anos de idade e despontou na literatura brasileira como uma de suas maiores expressões na poesia moderna. Em 1982, mesmo tendo estudado somente até o equivalente ao 2º ano do Ensino Fundamental, recebeu o título de doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Goiás e o Prêmio Intelectual do Ano, sendo, então, a primeira mulher a receber o troféu Juca Pato (1983). No ano seguinte foi reconhecida como Símbolo Brasileiro do Ano Internacional da Mulher Trabalhadora pela FAO. Morreu em Goiânia, aos 95 anos, em 1985. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/coracoralina/index.php?p=4235


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GINASIO ESPORTIVO DARCY REIS


BP DINAH SILVEIRA DE QUEIROZ


MERCADO DR AMERICO SUGAI


BP DR JOAQUIM JOSE DE CARVALHO


CEE EDSON ARANTES DO NASCIMENTO


MERCADO ELOA DO VALLE QUADROS


MERCADO ENG JOAO PEDRO DE CARVALHO NETO


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BP ERICO VERISSIMO

""Erico Verissimo nasceu em 17 de dezembro de 1905, em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul. Em 1930, mudou-se para Porto Alegre, onde trabalhou na Revista do Globo, além de fazer traduções. Anos depois, entre 1943 e 1945, atuou como professor nos Estados Unidos. O autor, que morreu em 28 de novembro de 1975, em Porto Alegre, fez parte da geração de 30 do modernismo brasileiro. Deixou uma obra-prima, a trilogia O tempo e o vento, publicada em sete volumes. Essa obra regionalista, composta por romances históricos, é um grande sucesso de público e de crítica."" Veja mais em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/erico-verissimo.htm


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MINI BALNEARIO ESPIRIDIAO ROSAS


CEE FLAVIO CALABRESI CONTE


TEATRO MUNICIPAL DO CANGAIBA - FLAVIO IMPERIO

Teatro Flávio Imério: Inaugurado em 1992, este teatro tinha o mesmo projeto concebido para o Teatro Alfredo Mesquita, na zona norte. Recebe este nome em homenagem ao cenógrafo, arquiteto e artista plástico Flávio Império (1935-1985), também autor e diretor de arte. Foi o mais respeitado cenógrafo de sua geração, sendo pioneiro no entrelaçamento da arquitetura com a cenografia.


BP FRANCISCO PATI


BALNEARIO GERALDO ALONSO


CEE GERALDO JOSE DE ALMEIDA


CDM GERDY GOMES


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BP GILBERTO FREYRE

Antropólogo, historiador, escritor e pintor, Gilberto de Mello Freyre foi também um dos mais importante sociólogos do século XX. Nos Estados Unidos tornou-se bacharel em Artes Liberais pela Universidade de Baylor e obteve grau de mestre pela Universidade de Columbia. Retornando ao Brasil, tornou-se o redator chefe do jornal Diário de Pernambuco. Foi professor de sociologia em universidades do Brasil e dos Estados Unidos. Com sua obra Casa grande & senzala traduziu a pluralidade étnica e cultural brasileira. Escreveu, entre outras obras, Sobrados e mocambos, Nordeste, Um engenheiro francês no Brasil e Problemas brasileiros de antropologia. Recebeu o título de Doutor honoris causa pelas Universidades de Columbia, Baylor, Oxford, Sorbonne, Munique, Salamanca e homenagens dos Estados Unidos, da França, da Inglaterra, de Portugal, da Espanha, entre outras. Recebeu também o título de Sir Cavaleiro do Império Britânico, pela Rainha Elizabeth II da Inglaterra; recebeu o Prêmio Internacional La Madoninna e o Prêmio Aspen pelo que há de original, excepcional e de valor permanente em sua obra. Foi eleito, por aclamação, Membro da Academia Pernambucana de Letras, ocupando a cadeira n° 23. Nasceu em 15 de março de 1900, em Recife, Pernambuco, e morreu em 18 de julho de 1987. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/gilbertofreire/index.php?p=5253


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BP GUILHERME DE ALMEIDA


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BP HANS CHRISTIAN ANDERSEN

Hans Christian Andersen nasceu em 2 de abril de 1805, na cidade de Odense, ilha de Fiônia, na Dinamarca. Hans aprendeu desde cedo a gostar de arte e literatura com seu pai, que construía teatro de fantoches para suas brincadeiras e lia para ele obras de La Fontaine, Shakespeare, ""As mil e uma noites"", entre outros. Em 1819, três anos após o falecimento de seu pai, convenceu sua mãe a deixá-lo morar em Kopenhagen para tentar a carreira artística. Trabalhou como ator, dançarino e cantor e, apesar das dificuldades enfrentadas, não desistiu. Recebeu apoio de Jonas Collin, um dos diretores do Royal Theatre e alto funcionário do governo. Jonas conseguiu para Hans uma bolsa real para os estudos secundário e superior. Após os estudos, Hans foi se firmando no meio intelectual da Dinamarca, período em que recebeu, inclusive, apoio do rei Federico VI. Hans Christian Andersen, com 30 anos de idade, escreveu seu primeiro conto de fadas: Eventyr Fortalle for Born (contos infantis). Até 1872 produziu cerca de 150 contos e histórias, convertendo-se no nome mais popular da literatura para crianças na Europa. Seus contos tiveram como raiz a tradição oral, popular e a vida real. Destacou-se por sua originalidade em criar histórias e personagens. Por sua contribuição à literatura infantil e juvenil, o dia de seu nascimento é atualmente o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil e, além disso, o mais importante prêmio internacional do gênero tem seu nome. Hans Christian Andersen faleceu em 6 de agosto de 1875, em Kopenhagen. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/hanschristianandersen/index.php?p=150


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BP HELENA SILVEIRA

Helena Silveira foi contista, cronista e teatróloga. Sua estréia como contista se verificou no suplemento literário da ""Folha da Manhã"" com o conto Vida, ilustrado por Belmonte. Dedicou-se, também, ao teatro. Tornou-se cronista social da ""Folha da Manhã"" sob o pseudônimo Helen. Recebeu o prêmio Alcântara Machado da Academia Paulista de Letras por seu livro de contos Mulheres. Foi membro da Associação Brasileira de Escritores. Escreveu A humilde espera, Na selva de São Paulo, Sombra azul, entre outras obras. Para o teatro escreveu a peça No fundo do poço em parceria com seu marido, Jamil A. Haddad, e A Torre, que ganhou um prêmio do Departamento de Cultura de São Paulo. Nasceu em 9 de dezembro de 1912, em São Paulo, e morreu em 31 de agosto de 1984. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/helenasilveira/index.php?p=5254


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MINI BALNEARIO IRMAOS PAOLILLO


CASA DE CULTURA ITAIM PAULISTA

A Casa de Cultura do Itaim Paulista, localizada na Zona Leste da Cidade de São Paulo, foi inaugurada em 21 de Abril de 1985, sendo a primeira criada pela Prefeitura, sob a gestão do ex-Secretário de Cultura Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006). Fontes: https://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/espaco/2948/


ESTADIO MUNICIPAL JACK MARIN

Jonh Warren Marin, conhecido por Jack Marin, jogador de basquete americano Nasceu em 10 de dezembro de 1944, na cidade de Sharon - Estados Unidos.Fundada em 25 de outubro de 1974, o Estádio Municipal Jack Marin é uma unidade diferenciada da Secretaria de Esportes e Lazer, sendo a primeira escola de futebol municipal do Brasil e da América Latina.Por meio do futebol, busca a integração das crianças e jovens na sociedade, mediante a aplicação de métodos pedagógicos especificamente desenvolvidos.São oferecidos cursos gratuitos de futebol para crianças e jovens na faixa etária de 07 a 17 anos. O local conta com uma equipe de professores de educação física, e ex-jogadores de futebol.A unidade possui um campo de futebol (60 x 90 m²), duas quadras poliesportivas, vestiários, departamento médico e administrativo, sala de atendimento multidisciplinar, sala dos professores, almoxarifado e refeitório. 


AC. MEM. E VIVER AFR JACOB SALVADOR ZVEIBIL


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BP JAMIL ALMANSUR HADDAD

Jamil Almansur Haddad nasceu em 13 de outubro de 1914 em São Paulo. Formou-se em Medicina em 1938 e, paralelamente, foi crítico, ensaísta, historiador, teatrólogo, antologista e tradutor. Recebeu um prêmio da Associação Paulista de Medicina e posteriormente foi convidado a ocupar o cargo de Diretor do Departamento de Cultura dessa Instituição. Foi presidente da Casa Castro Alves e participou do Congresso Brasileiro de Escritores. Jamil também colaborou em diversos diários de São Paulo. Era de origem libanesa e converteu-se ao Islamismo. Faleceu em 4 de maio de 1988, em São Paulo. E considerado um dos maiores poetas contemporâneos. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/jamilalmansurhaddad/index.php?p=4936


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TEATRO JOAO CAETANO

João Caetano dos Santos nasceu no dia 27/1/1808 em Itaboraí Rio de Janeiro foi um ator e empresário teatral brasileiro. Foi o primeiro teórico da arte dramática no Brasil e foi responsável pela profissionalização do teatro. Antes de iniciar sua carreira no ambiente teatral, foi cadete e serviu na guerra da Cisplatina. As experiências de guerra o ajudaram nas montagens de cenas militares e moldaram seu caráter como profissional. Estreou sua primeira peça, O Carpinteiro da Livônia em 1831. Em 1932 conheceu sua parceira de palco bailarina e atriz Estela Sezefreda e casaram em 1945. Depois de dois anos de sua estreia passa a ocupar o teatro de Niterói fundando a Companhia Nacional João Caetano, onde exercia as funções de empresário, diretor e ator. Também escreveu dois livros sobre a arte de representar: Reflexões Dramáticas em 1837 e Lições Dramáticas em 1862. Faleceu no dia 24 de agosto de 1863. O Teatro João Caetano: inaugurado em 25 de dezembro de 1952, este teatro contava, na época, com espetáculos frequentes dos alunos da célebre Escola de Arte Dramática (EAD), atividades promovidas pelas escolas da região e também por cultos religiosos, que chegavam a utilizar seu palco como altar. Foi reformado em 2000


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CEE JOERG BRUDER


CTO ESP LAZER JOSE BONIFACIO


AUTODROMO MUNICIPAL - JOSE CARLOS PACE


CDM JOSE ERMIRIO DE MORAES


MERCADO JOSE GOMES DE MORAES NETO


MINI BALNEARIO JOSE MARIA WHITAKER


BP JOSE MAURO DE VASCONCELOS

José Mauro de Vasconcelos nasceu em 26 de fevereiro de 1920, no Rio de Janeiro. Passou a infância em Natal, RN. Sua família era muito pobre e José Mauro passou por muitas dificuldades. Seu grande sonho de infância era ser nadador profissional e chegou a ganhar alguns prêmios em campeonatos que participava.Tinha uma personalidade muito inconstante. Aos quinze anos mudou-se sozinho para o Rio de Janeiro, teve diversos empregos para conseguir se sustentar. Percorreu o Brasil de norte a sul; foi treinador de boxe, agricultor, operário, garimpeiro, carregador de bananas, ator de cinema, jornalista, locutor de rádio e escritor.Iniciou diversos cursos superiores, mas nunca concluiu nenhum deles.Seu primeiro romance Banana Brava fixa a aventura vivida por ele em terras do Rio Araguaia. Em 1968 escreveu sua obra mais conhecida O meu pé de laranja lima, baseada em sua infância; nos primeiros meses de lançamento vendeu mais de 217 mil exemplares. José Mauro de Vasconcelos é figura controvertida da literatura brasileira, marginalizado pela crítica e aclamado pelo público, é autor de largas tiragens com sucessivas reedições.Faleceu em julho de 1984 em São Paulo. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/josemaurodevasconcelos/index.php?p=5427


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BP JOSE PAULO PAES

Poeta, ensaísta, jornalista e tradutor, José Paulo Paes nasceu em 22 de julho de 1926 em Taquaritinga, SP. Transferiu-se para Curitiba em 1944, onde conviveu com vários intelectuais da época, dentre eles o poeta Glauco Flores de Brito e Dalton Trevisan. Iniciou sua carreira literária com o livro O aluno. Retornou a São Paulo em 1949, e após trabalhar em uma indústria farmacêutica, iniciou sua carreira como editor na Editora Cultrix, onde permaneceu por mais de vinte anos. Autodidata no aprendizado das línguas inglesa, francesa, italiana, alemã, espanhola, dinamarquesa e grega, dedicou-se à tradução de vários autores de literatura fantástica, poesia erótica e poetas gregos modernos. No início de sua carreira como editor, aproximou-se de Cassiano Ricardo e do grupo da poesia concreta, chegando a colaborar na Revista Invenção e partilhar de algumas idéias sob a óptica do humor e do laconismo da economia verbal, recursos que usou para tornar mais acurada a ponta satírica de sua poesia. A partir de 1984, José Paulo Paes passa a escrever também poemas lúdicos para o público infanto-juvenil, trabalhando com conceitos em dicionários. Para ele ""a palavra é o brinquedo que não gasta, pois quanto mais se brinca com elas mais novas ficam"". José Paulo Paes faleceu em 9 de outubro de 1998 aos 72 anos. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/josepaulopaes/index.php?p=159


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BP JOVINA ROCHA ALVARES PESSOA

Jovina Rocha Alvares Pessoa nasceu em 7 de agosto de 1897 em Ribeirão Preto, SP. Mudou-se para São Paulo aos cinco anos de idade. Diplomou-se em Farmácia e foi Diretora do Departamento Social da União Feminina Paulista. Casou-se em 1927 e teve uma vida muito ativa ao lado de seu marido o Prof. Dr. Samuel Barnsley Pessoa, importante cientista brasileiro. Com ele dedicou-se à pesquisa científica para a erradicação de doenças endêmicas. Sempre teve uma postura democrática, lutou pela liberdade de presos políticos durante a ditadura no Brasil, era filiada ao Partido Comunista e foi grande amiga de Prestes. Durante a guerra da Coréia, Jovina acompanhou e secretariou seu marido na frente de batalha. Foi professora primária e educadora, grande entusiasta da leitura; dedicando suas noites à alfabetização de adultos nos comitês democráticos. Foi ainda uma das precursoras da consciênciia ecológica no Brasil. Faleceu em 12 de setembro de 1988, em São Paulo. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/jovinapessoa/index.php?p=5433


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MERCADO KINJO YAMATO


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BP LENYRA FRACCAROLI

Em 21 de Abril de 1906, nasce em Rio Claro, interior de São Paulo Lenyra Camargo Fraccaroli. Mudando-se para a capital, forma-se na Escola Normal em 1932. Participa da Revolução Constitucionalista de 32. Cursa Administração na conceituada Escola Caetano de Campos em 1933 e Biblioteconomia em 1940. Torna-se amiga de Monteiro Lobato e, juntos idealizam e fundam a primeira biblioteca infantil da cidade, que leva o nome do escritor brasileiro, sendo sua primeira diretora. Em 1950, torna-se chefe da Divisão das Bibliotecas Infanto-Juvenis de São Paulo. A partir deste momento, luta incansavelmente pela instalação de várias biblioteca infantis pela cidade. Suas idéias e projetos avançados para a época projetam-se para além das fronteiras nacionais. Autoridades das áreas de Cultura e Educação na América do Norte a convidam a conhecer suas bibliotecas. Visitando inúmeras cidades, acaba por influenciar a administração de bibliotecas locais, principalmente na criação de redes de bibliotecas. De volta ao Brasil, é eleita Presidente do Comitê Inter-Americano de Bibliotecas Infanto-Juvenis para a América Latina. Em 1956 torna-se Presidente da Associação Paulista de Bibliotecários. Recebe inúmeras condecorações por reconhecimentos aos seus trabalhos e pioneirismo na área da cultura. Aposenta-se em 1961 a passa desenvolver inúmeros trabalhos de incentivo à cultura pelo país. Falece na capital paulista em Janeiro de 1991. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/lenirafraccaroli/index.php?p=5143


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MERCADO LEONOR QUADROS


CDM LUIZ MARTINEZ


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BP MALBA TAHAN

O escritor Malba Tahan,heterônimo de Júlio César de Mello e Souza, nasceu em 6 de maio de 1895, na cidade do Rio de Janeiro. Formou-se em engenharia civil pela Escola Nacional de Engenharia, mas que nunca exerceu essa profissão. Sua grande paixão era lecionar matemática no Colégio Pedro II, onde criou uma nova metodologia para tornar a matéria mais interessante e de fácil assimilação pelos alunos. Entretanto não foram essas atividades e nem mesmo o seu real nome que notabilizou Julio César de Mello e Souza. Apesar de não ser árabe e de nunca ter ido ao oriente médio, dedicou-se a estudar a língua, filosofia e cultura dessa sociedade. Assim surgiu seu mais famoso pseudônimo: Ali Iezid Izz-Eduim Ibn Salim Hank Malba Tahan, ou simplesmente Malba Tahan. Ali Iezid Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan, segundo pequena biografia escrita por Júlio César de Mello e Souza, nasceu em 6 de maio de 1885 na aldeia de Muzalit. Ainda muito jovem foi nomeado prefeito de El Medina. Seguiu seus estudos por Istambul e Cairo até receber uma herança de seu pai e resolver viajar pelo mundo. Este morreu em 1921, em uma batalha pela liberdade de uma minoria da região da Arábia Central. Ele criou o personagem Malba Tahan por acreditar que um escritor brasileiro não chamaria atenção escrevendo contos árabes. Para dar mais verossimilhança à história criou também um tradutor para os livros, o Professor Breno Alencar Bianco. Júlio César de Mello e Souza, com o nome de Malba Tahan, escreveu mais de 55 livros, entre eles ""O homem que calculava"" é o seu livro mais conhecido. No estilo de Mil e uma noites"", Malba Tahan conta a história do calculista persa Beremiz Samir que em viagem até Bagdá mostra suas incríveis habilidades em solucionar problemas matemáticos. Malba Tahan morreu no dia 18 de junho de 1974, aos 79 anos vítima de um ataque cardíaco. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/malbatahan/index.php?p=5255


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CEE MANE GARRINCHA


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BP MARCOS REY

Pseudônimo de Edmundo Donato, Marcos Rey nasceu na cidade de São Paulo em 17 de fevereiro de 1925. Escritor, jornalista, roteirista e redator de rádio e TV, teve seu primeiro conto ""Ninguém entende Wiu-Li"" publicado no jornal ""A Folha da Manhã"" quando tinha apenas 16 anos. Em 1945 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde viveu em uma pensão no bairro da Lapa e trabalhou na tradução de obras infantis. Em 1946 ele voltou para São Paulo e em 1949 foi contratado como redator da Rádio Excelsior. Entre o período em que trabalhou na Rádio Excelsior e na Rádio Nacional conseguiu publicar seu primeiro livro, “Um gato no triângulo”. Com a chegada da televisão na década de 50, Marcos Rey passa a trabalhar como redator de programas televisivos, entre eles, os infantis ""Vila Sésamo"" e ""Sítio do Pica-Pau Amarelo"", as novelas ""A moreninha"" e ""Partidas Dobradas"" e as séries ""Memórias de um gigolô"" e ""O homem que salvou Van Gogh do suicídio"". Paralelo a isso também trabalhou como publicitário. No ano de 1958, em parceria com o seu irmão Mário Donato, fundou a Editora Mauá. Apesar da editora não ter dado certo, foi ali que conheceu sua esposa Palma Bevilacqua. Marcos Rey assumiu a presidência da União Brasileira de Escritores em 1961. Em 1967 publica o livro de contos ""O enterro da cafetina"" e o romance ""Memórias de um gigolô"", ambos sucesso de público e de crítica. Também se dedicou a escrever peças teatrais e argumentos de roteiros para cinema. Em 1980 começou a escrever livros infantojuvenis como ""O mistério dos cinco estrelas"", pertencente à Coleção Vaga-lume. Morreu em 1º de abril de 1999, por complicações em uma cirurgia. Suas cinzas foram jogadas pela cidade de São Paulo, palco de boa parte de suas histórias. Fonte:https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/marcosrey/index.php?p=5376


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BALNEARIO MARIO DE MORAES


TEATRO MARTINS PENNA


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CASA DE CULTURA M BOI MIRIM

A Casa de Cultura de M'boi Mirim existe há 30 anos realiza oficinas de diversas linguagens e eventos pontuais e eventuais para a comunidade. A casa foi construída por meio de mutirão, pela população em 1984, em terreno público, levando o nome de Casa Popular de Cultura do M’Boi e Guarapiranga e foi idealizada para canalizar as atividades culturais populares da região.Fontes: https://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/espaco/680/


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BP MENOTTI DEL PICCHIA

Paulo Menotti Del Picchia nasceu em 20 de março de 1892 na capital paulista. Cursou Direito, formando-se em 1913. Nesta época publicou seu primeiro livro de poesias: Poemas do vício e da virtude, de conteúdo neoparnasiano. Trabalhou em diversos jornais e revistas, sendo redator e dirigindo alguns deles, como o Correio Paulistano, o semanário literário O Planalto e as revistas Papel e Tinta e a A Cigarra. Menotti Del Picchia participou ativamente da Semana de Arte Moderna em 1922, sendo não apenas um dos articuladores, como também arrebatado militante do movimento modernista brasileiro. Em 1924 criou, com Cassiano Ricardo e Plínio Salgado, o Movimento Verde e Amarelo, de tendência nacionalista. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 1943. Além de se dedicar à carreira literária, Menotti Del Picchia foi artista plástico, deputado estadual e jornalista. Faleceu em 23 de agosto de 1988, em São Paulo. Fontes: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/menottidelpicchia/index.php?p=5416


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ESTADIO MUNICIPAL MIE NISHI

Mie Nishi: mãe de Isao Nishi, ex-presidente da Federação Paulista de beisebol. (Isao Nishi - 2º Presidente: 1965 - 1984). Em 1946, foi criada a Federação Paulista de Beisebol e Sftbol, mas consolidação do esporte só se deu em 1954, com a liberação do terreno no qual hoje se encontra o histórico estádio do Bom Retiro, em São Paulo. Em 1948, começaram as obras do primeiro estádio de beisebol de São Paulo.


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BP PROF MILTON SANTOS

Milton Santos nasceu em 3 de maio de 1926 em Brotas de Macaúbas, Bahia. Embora formado em Direito, sempre lecionou geografia nas escolas de ensino médio da Bahia. Em 1958, concluiu um doutorado em geografia, na Universidade de Strasbourg, França. Foi colaborador dos jornais A Tarde, de Salvador e da Folha de S. Paulo. Esteve sempre envolvido com a política; em 1960 participou do governo, mas em 1964 foi preso em decorrência do golpe militar. Após sua saída da prisão trabalhou em universidades da França, Canadá, Estados Unidos, Venezuela e Tanzânia, na Africa. Retornou ao Brasil em 1977, pois queria que seu segundo filho nascesse na Bahia. Em 1978, iniciou sua carreira na Universidade de São Paulo, lecionando na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e posteriormente na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ao voltar para São Paulo tornou-se professor da Faculdade de Geografia da USP. Recebeu títulos de Doutor Honoris Causa nas universidades de Toulouse, Buenos Aires, Madri e Barcelona e outros no Brasil, destacando o de Professor Emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Milton Santos foi o primeiro nativo de um país de terceiro mundo a receber o prêmio Vatrin Lud, uma espécie de Prêmio Nobel da Geografia. Faleceu em 24 de junho de 2001, em São Paulo. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/miltonsantos/index.php?p=3781


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BP MIN GENESIO DE ALMEIDA MOURA


MINI BALNEARIO MIN SINESIO ROCHA


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BP MONTEIRO LOBATO

José Renato Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882 em Taubaté, SP. Modificou seu nome para José Bento Monteiro Lobato, desejando usar a bengala do pai gravada com as iniciais J.B.M.L. Monteiro Lobato ficou órfão aos 17 anos e permaneceu sob a tutela de seu avô, o Visconde de Tremembé. Em 1904 bacharelou-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco. Em 1911 seu avô faleceu deixando como herança uma fazenda; Lobato passou de promotor a fazendeiro. Leu e escreveu muito nessa fase da vida, trabalhou no meio rural e colaborou com inúmeros jornais e revistas. Criou o polêmico Jeca Tatu, personagem símbolo de sua obra. Em 1917 vendeu a fazenda e mudou-se para São Paulo. Comprou a Revista do Brasil Publicou aos trinta e seis anos seu primeiro livro: Urupês. Com A menina do Narizinho Arrebitado deu início à saga do Sítio do Picapau Amarelo e suas imortais personagens. Foi dono de editora, jornalista, crítico de arte, tradutor, adido comercial da Embaixada Brasileira nos Estados Unidos durante quatro anos. Em 1929 lançou o livro Circo de Escavalinho, onde surge o Sítio do Picapau Amarelo, batizado por Emília. Faleceu em 4 de julho de 1948, em São Paulo. Lobato deixou uma vasta obra tanto para crianças e adolescentes quanto para adultos. Modernizou a indústria editorial brasileira, lutou pela preservação do nosso petróleo e por um Brasil mais moderno. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/monteiro_lobato/index.php?p=3820


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BP NARBAL FONTES

Narbal de Marsillac Fontes foi pedagogo, teatrólogo, contista, biógrafo e tradutor. Nasceu em 10 de fevereiro de 1899 em Tietê, São Paulo. Em 1918 diplomou-se pela Escola Normal Secundária da Capital e em 1930 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi professor em escolas e penitenciárias do interior de São Paulo. Em parceria com sua esposa Ofélia de Barros Fontes dedicou-se exclusivamente à literatura didática escrevendo peças teatrais, poemas e novelas para crianças. ""Pindorama"", ""Regina - a rosa de maio"", ""O talismã de vidro"", ""O gigante de botas"", e ""Coração de onça"" são algumas de suas obras. Em 1940 ele traduziu o livreto da ópera ""La traviata’"" e em 1942 foi um dos compositores da famosa música ""Brasileiriho"". Fundou a Revista Nacional no Rio de janeiro. Era também membro da Associação Brnasileira de Escritores e da Associação Brasileira de Educação. Faleceu em 29 de abril de 1960 na cidade do Rio de Janeiro. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/narbalfontes/index.php?p=180


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BP NUTO SANT ANNA

Benevenuto Silvério de Arruda Sant Anna nasceu em Itirapina (São Paulo) a 5 de setembro de 1889, filho de Joaquim Silvério de Sant Anna Júnior e Francisca de Arruda Penteado Sant Anna. Iniciou-se cedo no jornalismo, em Rio Claro (S.P.), como colaborador e depois como redator do jornal O Alfa. Mudou-se para São Paulo em 1910, para estudar odontologia na Escola de Farmácia e Odontologia, situada à rua Três Rios, no prédio que hoje abriga a Oficina Cultural Oswald de Andrade. Em 1914 diplomou-se, mas interessava-se mesmo por jornalismo e literatura. Publicou os primeiros versos no jornal O Alfa e, mais tarde, no Jornal de Piracicaba e em revistas da Capital. Redator do Correio Paulistano, manteve duas seções: Letras & Letras e Os Novos. Como colaborador das revistas O Pirralho, A Vida Moderna e A Cigarra, participou de realizações culturais na Capital e no Interior. Trabalhou no jornal A Gazeta e publicou inúmeros artigos no jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: http://www.academiapaulistadeletras.org.br/discursos.asp?materia=988#:~:text=Benevenuto%20Silv%C3%A9rio%20de%20Arruda%20Sant,redator%20do%20jornal%20O%20Alfa. Foi diretor do Departamento de Cultura de São Paulo, onde, realizando valioso trabalho, fundou a Revista do Arquivo Municipal e organizou 12 volumes da série de inventários, testamentos, sesmarias e outros documentos interessantes para a história de São Paulo. Sua bibliografia é extensa: poesia, ficção, ensaios. Troféus, Morte, Morte de Amor e Aurora são alguns de seus livros de poesia; Santa Cruz dos Enforcados e Tebas, O Escravo situam-se entre os romances históricos; Pano Verde, Fidelidade às Avessas, O Homem da capa preta e Ana Maria são romances. Destaco alguns entre seus inúmeros trabalhos. Cumpre, todavia acentuar que aquilo a que mais se dedicou Nuto Sant Anna foi a crônica histórica, sobretudo a de São Paulo. O acadêmico Leão Machado, referindo-se ao escritor, jornalista e historiador, afirma que Nuto Sant Anna ""legou à sua província e à sua pátria, em milhares de páginas impressas, o fruto do seu esforço e do seu pensamento criador"". Nuto Sant Anna faleceu em São Paulo a 2 de janeiro de 1975.


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BP OPHELIA FRANÇA


BP ORIGENES LESSA


CEE OSWALDO BRANDAO


BP PABLO NERUDA


CTO ESP LAZER PE JOSE DE ANCHIETA


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BP PE JOSE DE ANCHIETA

José de Anchieta nasceu em 19 de março de 1534 em Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha. Em 1551 ingressou na Companhia de Jesus, em Portugal e dois anos depois embarcou com destino ao Brasil, na comitiva de Duarte da Costa - segundo Governador Geral - para catequizar os índios. Em 25 de janeiro de 1554 fundou, com o Pe. Manoel da Nóbrega, um colégio em Piratininga; aos poucos se formou um povoado ao redor do colégio, batizado por José de Anchieta, de São Paulo. Foi mandado para São Vicente para catequizar os índios e com eles aprendeu a língua Tupi. Além de instruir os índios, Padre José de Anchieta foi professor dos noviços que entravam para a Companhia de Jesus no Brasil. Viveu em São Paulo, Rio de Janeiro e Espirito Santo. Em 1595 escreveu Arte da gramática da língua mais usada na costa do Brasil, a primeira gramática do Tupi - Guarani. Escreveu diversas poesias, cartas e autos. A poesia de José Anchieta é marcada por conceitos morais, espirituais e pedagógicos. Compôs primeiro em sua língua materna, o castelhano, e em latim e posteriormente traduziu para o português e para o tupi. Faleceu em 9 de junho de 1597 no Espirito Santo. Fonte:https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/padrejosedeanchieta/index.php?p=4942


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MERCADO PAULISTANO


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BP PAULO DUARTE

Paulo Alfeu Junqueira Duarte nasceu em 16 de novembro de 1899 em São Paulo. Freqüentou por três anos o curso de medicina, mas desistiu e ingressou na Faculdade de Direito. Em 1927, começou a trabalhar na redação do jornal diário O Estado de S.Paulo e foi nessa época que lançou seus dois primeiros livros: Sob as arcadas e Agora nós. Filiou-se ao Partido Democrático e aderiu a Revolução de 1930. Participou das articulações político-militares que resultaram na Revolução Constitucionalista de 1932. Com a derrota, fugiu com o coronel Figueiredo e foi preso em Santa Catarina, sendo posteriormente exilado em Portugal. Dois livros resultaram dessas aventuras: Palmares pelo avesso e Prisão, exílio, luta. Ao voltar ao Brasil, ingressou no Partido Constitucionalista e foi eleito deputado estadual em 1934. Participou ativamente da criação do Departamento de Cultura da capital paulista. Em 1937, quando se instalou o Estado Novo foi exilado novamente, desta vez por nove anos na França e nos Estados Unidos. Ao lado dessa militância política e administrativa, Paulo Duarte foi professor, diretor de diversos jornais e revistas e membro da Sociedade Paulista de Escritores. Faleceu em 23 de março de 1984, em São Paulo. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/pauloduarte/index.php?p=193


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TEATRO MUNICIPAL - PAULO EIRO


ESTADIO MUNICIPAL PAULO MACHADO DE CARVALHO


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BP PAULO SERGIO DUARTE MILLIET

O Poeta Paulo Sérgio Duarte Milliet era filho de Sérgio Milliet, poeta modernista e sobrinho do escritor Paulo Duarte. Seu talento foi reconhecido cedo. Retratava em seus poemas, carregados de tristeza, a morte de maneira crua. Faleceu muito jovem, aos 19 anos. Não chegou a publicar suas poesias em vida, porém, seu pai reuniu todos os seus textos e editou após a morte do poeta. Escreveu, entre outros poemas, Ainda o tédio, Balada do caminhante e Poema da eterna caminhada. Nasceu em 28 de janeiro de 1930 em São Paulo e morreu em 9 de julho de 1949. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/paulomilliet/index.php?p=5377


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BP PAULO SETUBAL

Paulo Setúbal nasceu em 1° de janeiro de 1893 em Tatuí, SP. Desde o colégio já escrevia; cursou Direito, foi revisor no jornal A Tarde e conseguiu reconhecimento literário ao publicar uma de suas poesias nesse jornal. Quando se fixou em São Paulo dedicou-se à carreira de advogado e atuou na política como deputado estadual, mas logo renunciou ao mandato com o agravamento de sua doença – ele tinha tuberculose. Dedicou-se à literatura. Iniciou-se, então, a sua principal fase de produção literária em que o seu gênero por excelência foi o romance histórico. Era um dos escritores mais lidos do país. Foi consagrado pela Academia Paulista e pela Academia Brasileira de Letras. Faleceu em 4 de maio de 1937, em São Paulo. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/paulosetubal/index.php?p=5028


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BP PEDRO NAVA

Pedro da Silva Nava nasceu em 5 de junho de 1903 em Juiz de Fora, Minas Gerais. Passou a infância entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais, até que resolveu ficar em Belo Horizonte. Cursou a faculdade de Medicina, na Universidade Federal de Minas Gerais e dedicou-se a esta profissão por muitos anos. Escrevia poesias esporadicamente e foi um dos primeiros mineiros a se envolver com o Modernismo. Em 1933 sua namorada suicidou-se ao saber que estava com leucemia; por este motivo, médico recém formado mudou-se para São Paulo e pouco depois, definitivamente, para o Rio de Janeiro, onde se uniu à roda de literatos modernistas. Sua produção literária foi tardia. Aos sessenta e oito anos começou a escrever suas memórias, que retratam com muita clareza todas as épocas de sua vida. E considerado o mais importante memorialista em língua portuguesa. Pedro Nava suicidou-se no dia 13 de maio de 1984, aos oitenta e um anos, no Rio de Janeiro. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/pedrodasilvanava/index.php?p=4242


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BP PLINIO AYROSA


CTO ESP LAZER PRES JUSCELINO KUBITSCHEK


BP PRES KENNEDY


BALNEARIO PRINCESA ISABEL


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BP RAIMUNDO DE MENEZES

Raimundo de Menezes foi jornalista e escritor. Trabalhou em vários cargos, de revisor a redator-chefe. Iniciou sua carreira literária com o livro Outras terras e outras gentes, resultado de uma viagem à Europa. Em São Paulo, foi nomeado delegado de polícia e, na Revolução Constitucionalista, foi designado a trabalhar em Santos. Presidiu por vários anos a União Brasileira de Escritores e recebeu prêmios da Academia Brasileira de Letras, do Ministério da Educação e Cultura, da Câmara Brasileira do Livro e do Pen-Clube de São Paulo por suas obras. Foi diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo e membro da Academia Paulista de Letras. Escreveu, entre outras obras, Escritores na intimidade, Aconteceu na velha São Paulo e História pitoresca de quarenta cadeiras. Nasceu em 5 de março de 1903, em Fortaleza, Ceará, e morreu em 13 de janeiro de 1984. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/raimundodemenezes/index.php?p=5378


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CASA DE CULTURA ITAQUERA - RAUL SEIXAS

Raul Santos Seixas nasceu em Salvador em 28 de junho de 1954. De família classe média, esse baiano falava inglês perfeitamente, amava literatura, filosofia, metafísica e ontologia. A música surgia na sua vida devido a dificuldade de se tornar escritor no Brasil. Raul usou a música para se comunicar, dizer o que pensava, já que não o pôde fazer através da literatura. Parcerias polêmicas, questionamentos surpreendentes, pensamentos magicistas são algumas características que definem Raul. Ouvia Luiz Gonzaga, Elvis Presley e Jerry Lee Lewis. Raul Seixas fundiu o tal rock'n roll com todas as variações rítmicas brasileiras, do xote ao baião, ajudando a criar a cara do rock nacional. Fontes: https://www.facom.ufba.br/com112_2000_1/legado/bio_raul.html Raul falava dele mesmo; tudo o que ele disse ou cantou eram coisas que ele acreditava. Ele era acima de tudo sincero. Sobre sua a juventude, ele mesmo descreve: ""nasci em 1945, no final da guerra, portanto minha juventude foi uma juventude pós-guerra necessariamente. Comecei a usar cabelo de James Dean, blusão de couro e beber Cuba Libre o que espantava meus pais burgueses de classe média."" Bebia escondido dos pais, montava em sua lambreta e perambulava pelas ruas de Salvador. Juntou-se com mais três rapazes e formaram a banda As Panteras, que em 1960 era a banda de rock mais popular da Bahia. O grupo grava um Lp, que é um fracasso em vendagem. Isso faz com que Raul deixe o Rio e volte para Salvador. Persistente como ele só, continua compondo, trabalhando, até a hora que pensou: "" agora é hora de mudar o mundo!"". A controvertida ""Sociedade Alternativa"" não agradou os governantes e Raul foi preso e torturado pelo DOPS tendo que deixar o País. Mas a canção 'Gita' o traz de volta. Daí começa a completa consolidação do seu trabalho. A história de Raulzito é construída por 21 Lps, dezenas de compactos, contratos em todas as maiores gravadoras do país, um livro, ""As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor"", cinco mulheres, três filhas, muitos problemas pessoais e, finalmente, o alcoolismo que lhe rendeu uma pancreatite aguda levando-o a morte em 21 de agosto de 1989. Suas idéias continuam nas mentes, suas músicas continuam a ser cantadas... ninguém tão mágico, místico, louco, sincero podia ser meramente esquecido. Se alguns, mesmo assim, ainda quiserem esquecê-lo, casas culturais, praças, ruas e viadutos o farão lembrar dessa figura e homem que foi Raul Seixas.


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CDM RAUL TABAJARA


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BP RICARDO RAMOS

Autor alagoano, nascido em Palmeira dos Indios a 4 de janeiro de 1929, Ricardo de Medeiros Ramos era filho do escritor Graciliano Ramos. Aos 15 anos mudou-se para o Rio de Janeiro onde cursou Direito, porém nunca exerceu, dedicando-se à publicidade. Transferiu-se para São Paulo em 1956, onde viveu até sua morte. Participou ativamente da vida cultural da cidade; trabalhou como cronista e jornalista, foi professor de Comunicação e diretor da Escola Superior de Propaganda e Marketing. Organizou e foi o primeiro diretor do Museu de Literatura Paulista e presidiu a União Brasileira de Escritores. Escreveu diversos contos e romances, sendo consagrado com os mais significativos prêmios literários do país. Participou de várias antologias do conto brasileiro contemporâneo. Muitas de suas obras foram traduzidas para o inglês, espanhol, alemão, russo e japonês. Faleceu em 20 de março de 1992, em São Paulo. Algumas Obras de Ricardo Ramos: Irmão mais velho, irmão mais novo,Mulher, Estação primeira, Entre a seca e a garoa : contos, Contos moçambicanos, Mistério, Circuito fechado, Bicho, Os caminhantes de Santa Luzia, Desculpe a nossa falha, Pelo amor de Adriana, O rapto de Sabino, Graciliano : retrato fragmentado. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/ricardoramos/index.php?p=5477


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MERCADO RINALDO RIVETTI


CDM RIYUSO OGAWA


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BP RUBENS BORBA ALVES DE MORAIS

Rubens Borba de Moraes nasceu em 23 de janeiro de 1899 em Araraquara, SP. Estudou Biblioteconomia como bolsista da Fundação Rockfeller, nos Estados Unidos. Participou, ao lado de Mário de Andrade, Sérgio Milliet e Antônio de Alcântara Machado das discussões para a criação de um Departamento de Cultura da Cidade de São Paulo, sendo o diretor da Divisão de Bibliotecas, quando o mesmo se efetivou. Fundou o curso de Biblioteconomia na Escola de Sociologia e Política, em São Paulo. Foi um dos fundadores da Associação Paulista de Bibliotecários. Atuou em diversas organizações no exterior. Recebeu o título de Professor Emérito na Universidade de Brasília. Colecionava obras e livros raros sobre o Brasil. Faleceu em 2 de setembro de 1986. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/rubensborbademorais/index.php?p=5482


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CDM RUBENS PECCE LORDELLO


CDM RUMI DE RANIERI


CDM SALIM FARAH MALUF


CASA DE CULTURA FREGUESIA DO O - SALVADOR LIGABUE

Filho de pais italianos, Salvador Ligabue nasceu em Itatiba, interior de São Paulo, em 15 de fevereiro de 1905. Ainda menino, sua família transferiu-se para a capital, passando a residir no bairro do Belém, onde permaneceu ate 1929. Desde pequeno, mostrou aptidão para a arte e frequentou cursos de desenho e pintura. Seus primeiros trabaçhos foram de pinturas sacras, inicialmente colaborando na decoração de várias igrejas da capital como as da Consolação e São João Batista no Brás. Residiu no bairro da Freguesia do ó, onde atuou ativamente como morador do bairro. Faleceu no dia 09 de março de 1982. Fontes: https://www.gazetazn.com.br/index1.asp?bm=m&ed=251&s=256&ma=2325&c=0&108910891089=0#topo


MERCADO SEN ANTONIO EMYDIO DE BARROS


BP SRA LEANDRO DUPRE


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BP SERGIO BUARQUE DE HOLANDA

Sérgio Buarque de Holanda foi historiador e crítico literário. Participou do Movimento Modernista de 1922. Foi colunista e correspondente de diversos jornais, tanto no Brasil quanto no exterior. Escreveu um dos mais importantes livros históricos do país, Raízes do Brasil. Assumiu diversos cargos públicos e ocupou a cadeira de História da Civilização Brasileira, na Faculdade de Filosofa, Letras e Ciências Humanas da USP; foi o primeiro diretor do Instituto de Estudos Brasileiros da USP. Foi um dos mais importantes intelectuais brasileiros, membro-fundador do Partido dos Trabalhadores e pai do compositor brasileiro Chico Buarque de Holanda. A casa em que morava foi transformada no Museu da Música Brasileira. Escreveu, entre outras obras, Cobra de vidro, Tentativas de mitologia e Caminhos e fronteiras. Nasceu em 11 de julho de 1902, em São Paulo, e morreu em 24 de abril de 1982. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/sergiobuarquedeholanda/index.php?p=5379


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CDM SOLANGE NUNES BIBAS


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BP SYLVIA ORTHOF

Sylvia Orthof foi escritora e dramaturga. Estudou em Paris na Escola de Teatro fundada por Jean-Louis Barrault e teve aulas de mímica com Marcel Marceau. Trabalhou na década de 1960 no Grupo de Teatro Artistas Unidos, no Teatro Brasileiro de Comédia e na TV Record. Iniciou na área de dramaturgia infantil como autora, diretora, pesquisadora e professora. Fundou, no Rio de Janeiro, a Casa de Ensaios Sylvia Orthof, exclusivamente dedicada a espetáculos infantis. Escreveu para a Revista Recreio. E uma das maiores escritoras do Brasil em literatura infanto-juvenil; sua obra, extensa, em torno de cem títulos, recebeu todos os grandes prêmios brasileiros. Nasceu em 3 de setembro de 1932, no Rio de Janeiro,e morreu em 24 de julho de 1997. Fonte:https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/sylviaorthoff/index.php?p=5380


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ESP CULT TENDAL DA LAPA


CEL TEOTONIO VILELA


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BP THALES CASTANHO DE ANDRADE

Thales Castanho de Andrade foi professor e escritor. Teve grande importância na área educacional na cidade de São Paulo. Exercendo o magistério no interior, conheceu as carências do sistema de ensino, principalmente a falta de livros infantis. Desse conhecimento, resultaram as medidas oficiais tomadas por ele quando foi diretor geral do Departamento de Educação do Estado de São Paulo. Foi colaborador de diversos jornais e revistas estaduais. Escreveu livros dirigidos ao público infantil e juvenil. Publicou sua primeira obra em 1918 – A filha da floresta – em que retrata sua preocupação com a devastação da natureza. Recebeu o título de cidadão paulistano e foi condecorado com diversas medalhas honoríficas. Escreveu, entre outras obras, Saudade, Encanto e verdade e Campo e cidade. Nasceu em 15 de agosto de 1890, em Piracicaba, São Paulo, e morreu em 1º de outubro de 1977. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/thalescastanhodeandrade/index.php?p=5381


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CEE THOMAZ MAZZONI


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BP VICENTE DE CARVALHO

Vicente Augusto de Carvalho nasceu em 5 de abril de 1866 em Santos, SP. Formou-se em Direito, em São Paulo. Trabalhou como redator e colaborador dos jornais O Patriota, A Idéia Nova, Piratini, O Correio da Manhã e A Tribuna; colaborou no O Estado de São Paulo sob o pseudônimo João d’Amaia. Fez parte do grupo Boêmia Abolicionista, no qual auxiliava escravos foragidos a se esconderem em quilombos. Atuou como deputado e ocupou o cargo de Ministro do Tribunal da Justiça do Estado de São Paulo. Como escritor, Vicente de Carvalho publicou diversas obras. E considerado um dos principais nomes da poesia parnasiana brasileira. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 1909. Faleceu em 22 de abril de 1924. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/vicentedecarvalho/index.php?p=5488


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CEE VICENTE ITALO FEOLA


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BP VICENTE PAULO GUIMARAES

Vicente Paulo Guimarães nasceu em 23 de maio de 1906 em Cordisburgo, MG. Foi professor primário e em seguida nomeado Inspetor Federal de Ensino. Começou a escrever para o público infanto-juvenil na mesma época de Monteiro Lobato, que o considerava seu discípulo amado. Era sobrinho do ilustre escritor brasileiro Guimarães Rosa, que o chamava de Andersen Brasileiro. Conseguiu do tio uma autorização para adaptação do conto O Burrinho Pedrês, do livro Sagarana, que foi publicado com o nome A última aventura do sete-de-ouros. Publicou mais de trinta livros e a Coleção Vovô Felício que o tornou conhecido por este apelido. Faleceu em 4 de junho de 1981, no Rio de Janeiro. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/vicentepauloguimaraes/index.php?p=5490


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BP VINICIUS DE MORAES

Marcus Vinicius da Cruz de Melo Moraes nasceu em 19 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro. Aos sete anos já demonstrava tendências para a literatura e aos quinze anos estreou como compositor musical. Formou-se advogado em 1933 e figurou nas rodas literárias dos anos 30. Em 1938 mudou-se para a Inglaterra para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford. Com o início da Segunda Guerra Mundial, retornou ao Brasil e, apaixonado pela sétima arte, atuou como critico de cinema no Jornal A Manhã. Entrou para o Itamaraty para seguir carreira diplomática e exerceu o cargo de vice-cônsul no exterior. Ao lado de Alberto Cavalcante e Oregon Santacella viajou ao México, onde criou o Bureau Interamericano de Arte para divulgação de material literário e artísitico dos países hispano-americanos. Em 1969 seu mandato como diplomata foi cassado pelo AI-5 e aposentado compulsoriamente pelo Itamaraty. A partir de então, voltou ao jornalismo e inaugurou uma nova fase de sua carreira de compositor, estabelecendo uma longa e definitiva parceria com o compositor e violonista Toquinho. Foram 11 anos de trabalho, com dezenas de discos gravados, muitos shows e apresentações no exterior. Faleceu em 9 de julho de 1980, no Rio de https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/viniciusdemorais/index.php?p=5493Janeiro.


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BP VIRIATO CORREA

Manuel Viriato Correia Baima do Lago Filho nasceu em 23 de janeiro de 1884 em Pirapemas, Maranhão. Aos dezesseis anos escreveu seus primeiros contos e poesias. Cursou Direito no Recife, mas concluiu o curso no Rio de Janeiro. Seu primeiro livro de contos Minaretes foi alvo de duras críticas, mas isto não o fez desistir. Atuou na política como deputado; foi preso durante a Revolução de 1930 e quando liberto se dedicou integralmente à literatura e ao teatro. Obteve grande notoriedade no campo da narrativa histórica e escreveu o romance Cazuza, livro que abriu as portas da literatura infantil aos fatos da vida real, utilizando uma linguagem ágil e adequada à compreensão infantil. Cazuza relata as suas experiências escolares e os costumes da época; é considerado um dos maiores clássicos da literatura infantil. Viriato Corrêa foi membro da Academia Brasileira de Letras de 1938 a 1967, ano em que faleceu a 10 de abril, no Rio de Janeiro. (Academia Brasileira de Letras) https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/viriatocorrea/index.php?p=3758


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ESPAÇO DE LEITURA ZALINA ROLIM

Zalina Rolim nasceu em Botucatu, SP, em 20 de julho de 1869 e morreu em São Paulo, em 24 de junho de 1961. Educadora, professora, alfabetizadora e poetisa, escreveu em diversas revistas femininas como A Mensageira, O Itapetininga, Correio Paulistano e A Província de São Paulo. Traduziu obras em inglês e italiano. Colaborou na Revista do Jardim da Infância com traduções, adaptações e produções originais de pedagogia, ficção e poesia. Foi uma das precursoras da poesia infantil do país. Publicou: O coração, em 1893,Livro das crianças, em 1897, e Livro da Saudade, em 1903. Fonte: https://bndigital.bn.gov.br/dossies/periodicos-literatura/personagens-periodicos-literatura/zalina-rolim/#:~:text=Nasceu%20em%20Botucatu%2C%20SP%2C%20em,obras%20em%20ingl%C3%AAs%20e%20italiano.


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CTA DST/AIDS HENRIQUE DE SOUZA FILHO - HENFIL


AE DR HUMBERTO PASCALI


AME TITO LOPES DA SILVA

O Dr. Tito Lopes da Silva foi diretor do Serviço de Malária do Estado de São Paulo e secretário de Higiene da Prefeitura do Município de São Paulo. Foi também diretor durante anos da Oficina Panamericana de Saúde da ONU. Faleceu em 27 de junho de 1976. Telefone: (11)2956-9099Unidade: Clínica Especializada / Ambulatório De EspecialidadeEndereço: Rua Professor Antônio Gama De Cerqueira, 347 – São Miguel Paulista – São Paulo – SP


AE PQ DA LAPA - DR FERNANDO RAMIRES CRUZ


AE POSTO DO BOMBEIRO - DR GERALDO DA SILVA FERREIRA


AE DR MILTON ALDRED


CLIN ODONT ESP PROF ALFREDO REIS VIEGAS


UBS JOAQUIM ANTONIO EIRADO


CLIN ODONT ESP PEDREIRA - UMBERTO NASTARI


HM INF MENINO JESUS


HM DR IGNACIO PROENÇA DE GOUVEIA


HM PROF DR ALIPIO CORREA NETO


HM PROF DR WALDOMIRO DE PAULA


HM DR TIDE SETUBAL


HM DR CARMINO CARICCHIO


HM DR LAURO RIBAS BRAGA


CECCO PE MANOEL DA NOBREGA


CECCO PQ ECOLOGICO CHICO MENDES


CECCO EDUARDO LEITE "BACURI"


HM DR ZEFERINO VAZ


HM PROF MARIO DEGNI


HM DR MARIO DE MORAES ALTENFELDER DA SILVA


HM V MARIA - VER JOSE STOROPOLLI


PSM BARRA FUNDA - DR ALVARO DINO DE ALMEIDA - BARRA FUNDA


PA DRA GLORIA RODRIGUES SANTOS BONFIM


PA DR MAURICE PATE


PSM JULIO TUPY


PSM VINTE E UM DE JUNHO


PSM DR JOSE SYLVIO DE CAMARGO


CRST ANDRE GRABOIS


UBS DR HERMENEGILDO MORBIN JUNIOR


UBS JD COLORADO - DR JOSE PIRES


UBS CASTRO ALVES


UBS DR ANTONIO PIRES FERREIRA VILLA-LOBOS


UBS V RAMOS - DR LUIZ AUGUSTO DE CAMPOS


UBS JD SAO PEDRO - FRANCISCO ANTONIO CESARONI


UBS JOSE BONIFACIO III - DRA LUCY MAYUMI UDAKIRI

Homenagem a pediatra Lucy Mayumi Udakiri, 39 anos, assassinada por ter reagido a um assalto, em outubro de 1999, no estacionamento do referido próprio municipal. Gestão: Prefeito Celso Pitta.


UBS JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA


UBS PE JOSE DE ANCHIETA


UBS PE MANOEL DA NOBREGA


UBS PREF PRESTES MAIA


UBS ELISIO TEIXEIRA LEITE


UBS DA MARIQUINHA SCIASCIA


UBS CONJUNTO DO IPESP


UBS PROFA MARIA CECILIA F. DONNANGELO


UBS DR MANOEL JOAQUIM PERA


UBS V DALVA - ENG GUILHERME HENRIQUE PINTO COELHO


UBS ALCINA PIMENTEL PIZA


UBS DR JOAQUIM ROSSINI


UBS DR JOSE DE BARROS MAGALDI


UBS DR OSWALDO MARASCA JUNIOR


UBS DR SERGIO CHADDAD


EMEF BERNARDO O HIGGINS


EMEI NOVE DE JULHO


EMES DEP CANTIDIO NOGUEIRA SAMPAIO


EMEF PROF OSWALDO QUIRINO SIMOES

Considerando que às unidades escolares do Município devem ser atribuídas denominações que sirvam de exemplo dignificante à infância e à juventude; Considerando a expressiva significação do trabalho desenvolvido pelo Professor Oswaldo Quirino Simões na área do ensino.


EMEI CARMEN DA SILVA

Carmen da Silva (Rio Grande, 31 de dezembro de 1919 - Volta Redonda, 29 de abril de 1985) foi uma psicanalista, jornalista e escritora brasileira, uma das precursoras do feminismo no país.Carmen da Silva já foi definida como "um dos símbolos da modernização da imprensa e da sociedade brasileira contemporânea" (DUARTE, 2006).Nos anos 1940, viveu no Uruguai e na Argentina, onde iniciou sua carreira de escritora e jornalista, publicando seu primeiro livro. Nos anos 1960 radicou-se no Rio de Janeiro e consolidou seu talento como escritora, colaborando com jornais e revistas.Durante 22 anos ininterruptos, entre 1963 e 1984, redigiu a coluna "A arte de ser mulher" na revista Claudia da Editora Abril. A coluna antecipou alguns dos debates que seriam depois encampados pelo discurso feminista no Brasil: uso da pílula anticoncepcional, inserção da mulher no mercado de trabalho e divórcio, entre outros.Faleceu no dia 29 de abril de 1985, com 65 anos de idade. Foi sepultada no Rio de Janeiro.


EMEI PROFA ROSEMARY SILVA

Rosemary Silva, natural de São Paulo – SP, filha de José Paulo da Silva e de Laudecena Teixeira Silva. Era casada com o Sr. Teodomiro Alves da Silva, com quem teve 1 filha: Erica. A professora Dona Rose (como era chamada por todos os alunos) acreditava que a escola era a única porta aberta para a população carente. Atendia a todos com carinho e incentivo, estimulando a criatividade. Nas situações do dia-a-dia que encontrava propunha o diálogo, a reflexão para um melhor caminho a seguir. Desafiava o aluno através do respeito, amor, compreensão a construir um sentido para sua estadia na escola. Tinha como finalidade melhorar a autoestima e que vale a pena a viver e lutar, apesar das dificuldades e dos problemas que a vida possa apresentar. Reconhecia em cada aluno possibilidades, seu ritmo para aprender e necessidades. As condições precárias da comunidade eram vistas como um desafio a ser vencido pela Professora Rose juntamente com todas as equipes da escola. Gostava de música, dança, desenhos, festas e trabalhos com a comunidade. Sua simplicidade e alegria contagiavam a todos. Faleceu em 03 de Março de 2007.


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BP CEU VILA CURUÇA - JOAO CABRAL DE MELO NETO

João Cabral de Melo Neto nasceu na cidade do Recife, a 9 de janeiro de 1920 e faleceu no dia 9 de outubro de 1999, no Rio de Janeiro, aos 79 anos. Eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 15 de agosto de 1968, tomou posse em 6 de maio de 1969. Foi recebido por José Américo. Filho de Luís Antônio Cabral de Melo e de Carmen Carneiro Leão Cabral de Melo. Parte da infância de João Cabral foi vivida em engenhos da família nos municípios de São Lourenço da Mata e de Moreno. Aos dez anos, com a família de regresso ao Recife, ingressou João Cabral no Colégio de Ponte d’Uchoa, dos Irmãos Maristas, onde permanece até concluir o curso secundário. Em 1938 freqüentou o Café Lafayette, ponto de encontro de intelectuais que residiam no Recife. Dois anos depois a família transferiu-se para o Rio de Janeiro mas a mudança definitiva só foi realizada em fins de 1942, ano em que publicara o seu primeiro livro de poemas - ""Pedra do Sono"". No Rio, depois de ter sido funcionário do DASP, inscreveu-se, em 1945, no concurso para a carreira de diplomata. Daí por diante, já enquadrado no Itamarati, inicia uma larga peregrinação por diversos países, incluindo, até mesmo, a República africana do Senegal. Em 1984 é designado para o posto de cônsul-geral na cidade do Porto (Portugal). Em 1987 volta a residir no Rio de Janeiro. A atividade literária acompanhou-o durante todos esses anos no exterior e no Brasil, o que lhe valeu ser contemplado com numerosos prêmios, entre os quais - Prêmio José de Anchieta, de poesia, do IV Centenário de São Paulo (1954); Prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras (1955); Prêmio de Poesia do Instituto Nacional do Livro; Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro; Prêmio Bienal Nestlé, pelo conjunto da Obra e Prêmio da União Brasileira de Escritores, pelo livro ""Crime na Calle Relator"" (1988). Em 1990 João Cabral de Melo Neto é aposentado no posto de Embaixador. A Editora Nova Aguilar, do Rio de Janeiro, publica, no ano de 1994, sua ""Obra completa"". A um importante trabalho de pesquisa histórico-documental, editado pelo Ministério das Relações Exteriores, deu João Cabral o título de ""O Brasil no arquivo das Indias de Sevilha"". Com as comemorações programadas neste final do século, relacionadas com os feitos dos navegadores espanhóis e portugueses nos anos que antecederam ou se seguiram ao descobrimento da América, e, em particular ao do Brasil, a pesquisa de João Cabral assumiu valor inestimável para os historiadores dos feitos marítimos, praticados naquela época. Da obra poética de João Cabral pode-se mencionar, ao acaso, pela sua variedade, os seguintes títulos: ""Pedra do sono"", 1942; ""O engenheiro"", 1945; ""O cão sem plumas"", 1950; ""O rio"", 1954; ""Quaderna"", 1960; ""Poemas escolhidos"", 1963; ""A educação pela pedra"", 1966; ""Morte e vida severina e outros poemas em voz alta"", 1966; ""Museu de tudo"", 1975; ""A escola das facas"", 1980; ""Agreste"", 1985; ""Auto do frade"", 1986; ""Crime na Calle Relator"", 1987; ""Sevilla andando"", 1989. Em prosa, além do livro de pesquisa histórica já citado, João Cabral publicou ""Juan Miró"", 1952 e ""Considerações sobre o poeta dormindo"", 1941. Os ""Cadernos de Literatura Brasileira"", notável publicação editada pelo Instituto Moreira Salles - dedicou seu Número I - março de 1996, ao poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto, com selecionada colaboração de escritores brasileiros, portugueses e espanhóis e abundante material iconográfico. Fontes: https://www.academia.org.br/academicos/joao-cabral-de-melo-neto/biografia#:~:text=Biografia&text=Jo%C3%A3o%20Cabral%20de%20Melo%20Neto%20nasceu%20na%20cidade%20do%20Recife,Foi%20recebido%20por%20Jos%C3%A9%20Am%C3%A9rico.


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PALACIO DO ANHANGABAU


CS CONJUNTO DO IPESP


UBS JD IVA


DS ARICANDUVA


UBS V ANTONIETA


UBS V CARRAO

Adhemar Monteiro Pacheco, , médico, natural de Ribeirão Preto - SP, nascido em 27 de novembro de 1920, filho de Abílio Monteiro e de Anina Monteiro. Era casado com a Sra. Maria Apparecida V. Monteiro, com quem teve 6 filhos: Regina Helena, Regina Célia, Adhemar, Carlos Roberto, Regina Silvia e Fernando. Através do exercício de sua atividade profissional contribuiu para o desenvolvimento científico do país. na profissão alcançou o reconhecimento e respeito de seus pares na carreira. Faleceu no dia 01 de agosto de 2005, com 84 anos.


UBS V NOVA YORK


UBS V FORMOSA I


UBS V FORMOSA II


UBS V GUARANI


UVIS ARICANDUVA


AE JD PERI-PERI


CAPS BUTANTA


CECCO PQ PREVIDENCIA


DS BUTANTA


SAE DST/AIDS BUTANTA


UBS BUTANTA - DR SAMUEL BRAISLER PESSOA


UBS CAXINGUI - NANCI ABRANCHES


UVIS BUTANTA


UBS JD BOA VISTA


UBS JD SAO JORGE


UBS V BORGES


UBS JD D ABRIL


NRZ BUTANTA


UBS JD JAQUELINE


UBS V SONIA


CTO CONV INF CAMPO LIMPO

Denominação de acordo com a localização.


DS CAMPO LIMPO

Denominação de acordo com a localização.


SAE DST/AIDS JD MITSUTANI


UBS CAMPO LIMPO

Denominação de acordo com a localização.


UBS JD MITSUTANI


UBS JD UMARIZAL


UBS PQ ARARIBA


UBS PQ REGINA - PERINA ALVES TEIXEIRA

A denominação da Unidade Básica de Saúde Parque Regina - Perina Alves Teixeira representa uma justa homenagem a uma mulher que sempre esteve à frente de seu tempo e foi uma líder comunitária muito lembrada na Região Sul de nossa cidade por suas ideias avançadas e arrojadas.Perina Alves Teixeira nasceu em 09 de dezembro de 1924 na cidade de Seabra, no Estado da Bahia, onde passou sua infância, adolescência, casou em 1946 e teve 08 (oito) filhos.Em 1969, veio para São Paulo com o marido e com os dois filhos mais velhos. Meses depois foi buscar os outros filhos que haviam ficado com tios.Em 1971, soube de um loteamento no Jardim Ingá, conseguiu convencer o marido a comprar um terreno, a prestação, e a construir uma casa. Desde então começou a sua atuação junto à comunidade e sua luta por melhores condições de vida.Em 08 de março de 1978, participou com várias mulheres de uma reunião no Teatro Ruth Escobar para comemorar o Dia Internacional da Mulher. Nesse encontro surgiu a ideia de construção de creches para a inserção da mulher no mercado de trabalho. Criando, assim, o movimento pela construção de creches. A luta foi grande e em 1981 surgiram, com a participação de Perina, as seis primeiras creches da Região de Campo Limpo: Jardim Ingá, Parque Figueira Grande, Jardim Catanduva, Jardim Guarujá, Dom José e Capão Redondo.Esse mesmo grupo decidiu encampar outra luta: a de construção de Postos de Saúde. Em 1982, foi construído o Posto de Saúde do Parque Araribá e a seguir o Posto de Saúde do Parque Regina.Depois sua atuação esteve voltada para a construção de mais escolas públicas na Região Sul e conseguiu a construção da EMEF 22 de Março e E.E. Professor Negrini, no Jardim Olinda.Participava do Clube Mães, na Capelinha do Parque Regina, onde as mulheres conseguiram várias conquistas e buscaram, também, a construção da Igreja Católica Divino Espírito Santo.Aos 58 anos de idade, Dona Perina, sempre batalhadora, prestou concurso público, foi aprovada e conseguiu assumir o cargo de Atendente de Saúde do Parque Araribá. Lá permaneceu até 75 anos de idade.Continuou sempre com sua atuação até falecer aos 92 anos de idade, em nossa cidade, em 04 de abril de 2017.  


COORD. REG. PROG. COMB AEDES AEGYPTI 10


NRZ CAMPO LIMPO

Denominação de acordo com a localização.


UVIS CAMPO LIMPO

Denominação de acordo com a localização.


UBS PARAISOPOLIS


CAPS JD LIDIA


DS CAPAO REDONDO

Denominação de acordo com a localização.


UBS CAPAO REDONDO

Denominação de acordo com a localização.


UBS JD COMERCIAL


UBS JD GERMANIA


UBS JD LIDIA - MARIA DE LOURDES LARICCHIO

Maria de Lourdes Amaral Laricchio, nasceu em São Paulo - SP, em 2 de junho de 1934.Em 1982, mudou-se para o Jardim Lídia onde sempre esteve engajada na vida política e social do bairro. Muito conhecida e sempre solidária,  dedicou muitas horas de sua vida à comunidade local.A homenageada, foi eleita  vice-presidente da diretoria da ASA, onde permaneceu até o ano de 2006.Faleceu no dia 23 de novembro de 2014, com 80 anos de idade.Fonte: Projeto de Lei nº 117/18, do vereador Isac Félix.


UBS JD MARCELO (C.P.A.I.S)


UBS JD SAO BENTO


UBS PQ DO ENGENHO II


UBS PQ FERNANDA


UVIS CAPAO REDONDO

Denominação de acordo com a localização.


DS CACHOEIRINHA


UBS JD PERI


UBS V DIONISIA


UBS V ESPANHOLA


UVIS CACHOEIRINHA


UBS CASA VERDE


UBS CASA VERDE ALTA


UBS PQ PERUCHE


UBS SITIO DO MANDAQUI


UBS DA ADELAIDE LOPES


UBS V BARBOSA


UBS V STA MARIA


AE V JOANIZA


UBS JD MIRIAM - DR MANOEL SOARES DE OLIVEIRA


UBS JD NITEROI


UBS JD UMUARAMA


UBS DR VICENTE OCTAVIO GUIDA


UBS V IMPERIO


UBS V MISSIONARIA


DS CIDADE ADEMAR


UVIS CIDADE ADEMAR


AE DR CESAR ANTUNES DA ROCHA


CLIN ODONT ESP PEDREIRA


UBS JD APURA


UBS MAR PAULISTA


UBS MATA VIRGEM


UBS PQ DOROTEIA


UBS V APARECIDA


UBS CICERO SERGIO CAVALCANTE

Cicero Sergio Cavalcante, natural de Presidente Prudente – SP, filho de Cicero Cavalcante e Maria de Jesus Leite Cavalcante. Era casado com Cláudia Elaine Batista Cavalcante, com quem teve 02 filho: Wayslan e Giovanni. Serginho, como era conhecido por todas as pessaos da região, era presidente da Associação Amigos, que com seus projetos trabalhava com mais de 150 crianças com pratica esportiva. Participou de lutas por melhorias das condições de vida dos moradores locais. Faleceu no dia 07 de julho de 2015, com 48 anos de idade. Esta homenagem atende ao pedido dos moradores do bairro onde se encontra o equipamento em questão. Nome oficializado pela Lei nº 16.565, de 7 de novembro de 2016 (Projeto de Lei 247/16 - autoria: Alfredinho). Processo administrativo nº 2016-0.176.532-7.


UBS BARRO BRANCO


UBS CIDADE TIRADENTES - LUIS MARANHAO

Luís Gomes Souza, natural de Poção das Pedras – MA., nascido em 1960. Morador antigo da região onde se encontra o logradouro em questão. Foi um incansável lutador por políticas públicas e por melhoria na qualidade de vida dos moradores locais. Esteve a frente de lutas por transporte digno, saúde, educação, esporte e meio ambiente. Faleceu em 01 de setembro de 1995.


UBS D ANGELICO


UBS FERROVIARIOS


UBS GRAFICOS


UBS JD VITORIA


UVIS CIDADE TIRADENTES


DS CIDADE TIRADENTES


AE V PARANAGUA


CAPS ERMELINO MATARAZZO


CECCO ERMELINO MATARAZZO


UBS ERMELINO MATARAZZO


UBS JD KERALUX


UBS V CISPER


UVIS ERMELINO MATARAZZO


SAE DST/AIDS FIDELIS RIBEIRO


UBS JD TRES MARIAS - DR MAURICIO ZAMIJOVSKY


UBS BURGO PAULISTA

 Denominação de acordo com a localização.


UBS COSTA MELO


UBS JD PENHA


DS ERMELINO MATARAZZO


CAPS BRASILANDIA


UBS BRASILANDIA


UBS V SOUZA - DR AUGUSTO LEOPOLDO AYROSA GALVAO


UBS JD GUARANI


UBS JD ICARAI BRASILANDIA - DR DANIEL ALVES GRANGEIRO

Dr. Daniel Alves Grangeiro, nasceu em 18 de julho de 1.941 em Brejo Santo, CEARA. Em São Paulo, formou-se médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1.976, especializando-se em Ginecologia e Obstetrícia e, também, em Administração Hospitalar, tornando-se um grande estudioso e pesquisador nestas áreas, tendo artigos publicados. Atuou como Médico Chefe do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital São Camilo da Pompeia no período de 1.978 a 1.984; como Médico Chefe do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital São Camilo de Santana no período de 1.984 a 1.989; atuou de 1.990 a 2001 em desenvolvimento de atividades em clínica médica, ginecologia e obstetrícia em ambulatório de convênios médicos e em consultório particular; foi Médico Chefe de Plantão da Associação Hospitalar Maternidade São Paulo em 2002. Trabalhou, ainda, nas Unidades Básicas de Saúde: UBS Jardim Icaraí - Zona Norte e UBS Jardim dos Eucaliptos - Hélio Moreira Salles - Zona Leste. Dr. Daniel Alves Grangeiro, foi proprietário da Clínica Icaraí, localizada na Rua Parapuã, 1.856 - Vila Brasilândia, clínica esta que prestou um excelente trabalho social à população, atendendo com preços compatíveis com o poder aquisitivo da comunidade da Vila Brasilândia . Nesta sua clínica, ele atendia as terças e quintas-feiras e devido a sua capacidade profissional e a sua amável personalidade conquistou respeito, consideração fazendo inúmeros amigos na região e tornando-se muito conhecido. Foi diplomado pelo Diretório Estadual de São Paulo do PTB - Partido Trabalhista Brasileiro em 30 de novembro de 2.005, quando eleito para o cargo de 1º Suplente da Comissão de Etica e Disciplina, com mandato de 2005 a 2007. Em 2007, recebeu do jornal Notícias do Povo, homenagem com diploma de Honra ao Mérito, por reconhecimento de seus préstimos e relevantes serviços na área social, filantrópica e cultural. Dr. Daniel Alves Grangeiro, era casado com a Sra. Schirley Fátima Simões da Conceição Grangeiro e teve dois filhos, faleceu em Jarinu, Estado de São Paulo, aos 18 de novembro de 2.106 e dedicou toda uma vida à sua profissão e por meio dela prestou serviços relevantes a nossa cidade, sendo justa, portanto, a homenagem ora concedida. Fonte: Justificativa - PL 0047/2017, do vereador Paulo Frange.


UBS JD LADEIRA ROSA


UBS JD PAULISTANO


UBS JD VISTA ALEGRE - VANDA APARECIDA DOS SANTOS

Vanda Aparecida dos Santos, natural de São Paulo - SP, filha do Sr. Carlino Hermogenes dos Santos e Nair Rita Reis dos Santos.A homenageada era moradora antiga do bairro onde se encontra o equipamento municipal  em questão. Como membro efetivo e participativo lutou, juntamente com a comunidade pelas conquistas do bairro e da construção da UBS Jardim Vista Alegre, onde foi funcionária - Agente de Apoio.Faleceu no dia 09 de agosto de 2009, com 56 anos de idade.


UBS V PENTEADO


UBS V TEREZINHA


AE FREGUESIA DO O


CECCO FREGUESIA DO O


CTO CONV INF NSA SRA DO O


CTA DST/AIDS NSA SRA DO O


CRST FREGUESIA DO O


DS FREGUESIA DO O / BRASILANDIA


LAB SAUDE PUBLICA NSA SRA DO O


COORD. REG. PROG. COMB AEDES AEGYPTI 8


UBS JD GUANABARA


UBS V CRUZ DAS ALMAS


UBS V PALMEIRAS


UBS V PROGRESSO - CTO DE PRATICAS ALTERNATIVAS


UBS V RAMOS


UVIS FREGUESIA DO O / BRASILANDIA


UBS JD SAO CARLOS


UBS GUAIANASES II


UBS JD SOARES


UBS PRES JUSCELINO KUBITSCHEK


DS GUAIANASES


UVIS GUAIANASES


UBS BANDEIRANTES


UBS GUAIANASES I


UBS V CHABILANDIA


UBS JD AURORA


UBS JD ETELVINA


UBS JD FANGANIELLO


UBS JD ROBRU


UBS STA LUZIA


UBS AGUA FUNDA


DS IPIRANGA


LAB SAUDE PUBLICA IPIRANGA


NRZ IPIRANGA / SACOMA


COORD. REG. PROG. COMB AEDES AEGYPTI 3


SAE DST/AIDS DR JOSE DE ARAUJO


UBS SAO VICENTE DE PAULA


UN INT DOMICILIAR UID


UVIS IPIRANGA


DS SACOMA


UBS DR EDUARDO ROMANO RESCHILIAN


UBS AURELIO MELLONE


UBS JD SECKLER


UBS MOINHO VELHO II


UBS PQ BRISTOL


UBS SACOMA - EMB EDMUNDO SUSSUMU FUJITA

Embaixador Edmundo Sussumu Fujita, foi um diplomata brasileiro e embaixador do Brasil na Coreia do Sul, primeiro diplomata nissei da história do Ministério das Relações Exteriores a alcançar o topo da carreira diplomática brasileira. O primeiro Nipo-Brasileiro a quebrar a Barreira do Itamaraty. Nascido em 07 de março de 1950, em São Paulo, filho do Sr. Yoshiro Fujita e da Sra. Chiyoko Yamamuro. Cursou direito na USP e conseguiu bolsas nos EUA e no Japão, até entrar no Instituto Rio Branco - único a formar diplomatas no país. Entrou no Itamaraty como Terceiro-Secretário em 1976 onde colaborou com a política externa e com as relações internacionais do Brasil nos planos bilateral, regional e multilateral e na formulação da política exterior do Brasil, com ênfase na saúde, educação e tecnologia, bem como na execução das relações diplomáticas com Estados e organismos internacionais. Sempre buscando o melhor para o Brasil, serviu como diplomata em Londres (1979-1982), Tóquio (1982-1985), Moscou (1985-1988), Nova Iorque, onde foi Representante Alterno no Conselho de Segurança das Nações Unidas (1990-1995), participado ativamente na promoção e proteção de bons níveis de boa saúde, liberando esforços no âmbito da Organização Social e Mundial da Saúde, Subsecretário de Análises e Avaliação da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, com agendas voltadas à área médica e de saúde. Coordenou o Projeto Brasil 2020, onde abordou questões relacionadas à saúde. Foi, ainda, Embaixador em Jakarta, Indonésia (2005-2009) e Embaixador em Seul, República da Coréia (2009-2015). Especializou-se em dois temas capitais da política externa brasileira: (1) Multilateralismo com ênfase na não-proliferação e desarmamento como único caminho para a paz mundial; (2) Assuntos políticos, principalmente, relações Brasil-Asia. No plano das relações externas, ainda, lutou pela prevalência dos direitos humanos, igualdade ente os Estados e defesa da paz. Escreveu vários artigos (política, economia, cultura, etc); recebeu várias condecorações; lecionou e fez parte da banca examinadora do instituto Rio Branco. Extremamente culto, prezava muito a leitura, educação e saúde e discursava com desenvoltura não somente sobre diplomacia, mas também sobre filosofia, música, arte, história, gastronomia e saúde. Se considerava um pintor acidental, gostava de música (tocava flauta doce e piano), conheceu quase todos os grandes teatros, museu, igrejas, templos e centros de cultura e de gastronomia. Poliglota, achava que: "O mais importante para um verdadeiro diplomata é compreender o sentido de cada palavra, pois ele está frequentemente às voltas com problemas desta natureza, principalmente no que se refere aos contratos firmados entre dois ou mais países". Dizia que os valores pessoais que ele carregava (honestidade, modéstia, discrição, procurando sempre fazer o correto, o positivo e as coisas boas) devia muito à sua mãe e à herança cultural japonesa. Lamentavelmente, em 06 de abril de 2016 veio a falecer, deixando uma lacuna impreenchível na vida de sua esposa Maria Ligaya Abeleda Fujita. Dessa forma, justifica-se a importância desta denominação, por sua extensa


UBS V ARAPUA - NELSON MORAES

Nelson Moraes, natural de Jaguariaiva - PR, filho de Antônio Moraes e Gregoria Campos Moraes. Era casado com a Sra. Cecilia Koslowisk Moraes, com quem teve 2 filhos: marcos e Paulo.O homenageado era morador antigo da região onde se encontra o equipamento municipal, o que contribui para a preservação da memória local. O munícipe foi membro efetivo e participativo das conquistas do bairro Vila Arapuá, participando de iniciativas beneméritas voltadas para o coletivo.Faleceu no dia 16 de setembro de 2017, com 80 anos de idade.


UBS V DAS MERCES


UVIS SACOMA


UVIS V CURUÇA


DS V CURUÇA


UBS DOM JOAO NERY


UBS JARAGUA


UBS JD CAMPOS


UBS JD ROBRU II


UBS JD SILVA TELLES


UBS PQ STA RITA


UBS V CURUÇA


UBS V NOVA CURUÇA


CAPS AD JD NELIA


CECCO PQ STA AMELIA


DS ITAIM PAULISTA


UBS CIDADE KEMEL


UBS JD CAMARGO NOVO


UBS JD DAS OLIVEIRAS


UBS JD INDAIA


UBS JD NELIA


UVIS ITAIM PAULISTA


NRZ ITAQUERA / GUAIANASES


COORD. REG. PROG. COMB AEDES AEGYPTI 5


SAE DST/AIDS CIDADE LIDER II


UBS CIDADE LIDER I


UBS JD BRASILIA


UBS JD MARILIA


UBS JD STA MARIA


UBS JD STA TEREZINHA


UBS STO ESTEVAO


UBS V ITAPEMA


UBS JD COPA - MATHILDE DE AQUINO DINIZ

Mathilde de Aquino Diniz, teve sua vida toda pautada em trabalhos comunitários voltados para as pessoas carentes, sendo um grande ativista social que muito lutou pela população e pela UBS Jardim Copa. Por esta razão, os moradores da região de Itaquera solicitaram que o próprio municipal em questão recebesse o nome "UBS Jardim Copa - Mathilde Aquino Diniz", como forma de homenagear uma mulher que muito contribuiu para o desenvolvimento local. Mathilde faleceu em 09 de fevereiro de 2017, deixando um vazio não só para a família mas para todos que com ele conviveram e caminharam na luta. Fonte: Justificativa / Projeto de Lei nº 17.085, da vereadora Juliana Cardoso.


UBS JD HELIAN


UBS JD NOSSA SENHORA DO CARMO


DS CIDADE LIDER


UVIS CIDADE LIDER


DS ITAQUERA


UBS PARADA QUINZE DE NOVEMBRO


UBS ITAQUERA


UBS V CARMOSINA


UBS V NOSSA SENHORA APARECIDA


UBS V REGINA


UBS V SANTANA


UVIS ITAQUERA


AE GUAIANASES


AE JOSE BONIFACIO IV


CRIA ITAQUERA


UBS JOSE BONIFACIO II


AMB SAUDE MENTAL V GUARANI


CAPS AD JABAQUARA


CAPS JABAQUARA


CECCO V GUARANI


CRIA JABAQUARA


DS JABAQUARA


NRZ JABAQUARA / V MARIANA


COORD. REG. PROG. COMB AEDES AEGYPTI 3


UBS AMERICANOPOLIS

UBS denominação de acordo com a localização.


UBS CIDADE VARGAS


UBS V STA CATARINA


UVIS JABAQUARA


CAPS PERDIZES


UBS V JAGUARA


UBS V NOVA JAGUARE


UBS V PIAUI


AMB SAUDE MENTAL LAPA


UBS V ANASTACIO


UBS V ROMANA


NRZ LAPA


COORD. REG. PROG. COMB AEDES AEGYPTI 2


CRST LAPA


UBS JD VERA CRUZ


CAPS LAPA


CTA DST/AIDS LAPA - PAULO CESAR BONFIM


DS LAPA


LAB SAUDE PUBLICA LAPA


UBS PQ DA LAPA


UVIS LAPA


DS JD ANGELA


UBS ALTO RIVIERA


UBS ARACATI


UBS HORIZONTE AZUL


UBS JD ANGELA


UBS JD CAIÇARA


UBS JD CAPELA


UBS JD COIMBRA


UBS JD GUARUJA


UBS JD HERCULANO


UBS JD KAGOHARA


UBS JD NAKAMURA


UBS PQ DO LAGO


UBS PQ NOVO STO AMARO


UBS VERA CRUZ - DR FERNANDO PROENÇA DE GOUVEA


UBS V STA LUCIA


UVIS JD ANGELA


CECCO GUARAPIRANGA


DS JD SAO LUIZ


UBS CHACARA SANTANA


UBS V DAS BELEZAS - DR ALBERTO AMBROSIO


UBS JD ALFREDO


UBS JD SAO LUIZ


UBS JD SOUZA I


UBS JD SOUZA II


UBS JD THOMAS


UBS NOVO JD II


UBS PQ FIGUEIRA GRANDE


UBS PQ STO ANTONIO


UVIS JD SAO LUIZ


UBS AGUA RASA


UBS V ORATORIO - DR TITO PEDRO MASCELANI


UBS V BERTIOGA - PROF DOMINGOS DELASCIO


UVIS MOOCA


UBS BRAS - DR MANOEL SALDIVA NETO


CAPS AD MOOCA


CTO CONV COOP IDOSO MOOCA


CRST MOOCA


CRIA MOOCA


COORD. REG. PROG. COMB AEDES AEGYPTI 4


DS MOOCA


UBS MOOCA I


UBS PARI


CRI TATUAPE


UBS V STO ESTEVAO


UBS D LUCIANO BERGAMIN


DS PARELHEIROS


UBS JD CAMPINAS


UBS JD SAO NORBERTO


UBS RECANTO BELO


UBS VARGEM GRANDE


UVIS PARELHEIROS


UBS CANGAIBA - DR CARLOS GENTILE DE MELLO


UBS JD SAO FRANCISCO I


CTA DST/AIDS PENHA


UBS DR EMIDIO SANTIAGO DE OLIVEIRA


NRZ PENHA


COORD. REG. PROG. COMB AEDES AEGYPTI 4


UBS ENGENHEIRO TRINDADE


UBS DR CASSIO BITENCOURT FILHO


UVIS PENHA


DS PENHA


CECCO PE MANOEL DA NOBREGA


UBS JD NORDESTE


UBS JD SAO NICOLAU


UBS PQ ARTHUR ALVIM

Artur Alvim foi um engenheiro ferroviário e importante funcionário da ferrovia Central do Brasil. O profissional chegou a ser chefe da Seção de Engenharia  na Administração de Herculano Velloso Ferreira Pena. No ano de 1921 idealizou e projetou a construção do chamado Ramal de São Paulo da Estrada de Ferro Central do Brasil que, obviamente, cortava o bairro e contribuiu para a construção da primeira escola municipal da região. Essa estação foi inaugurada no mesmo ano, em 19 de agosto.


UVIS V MATILDE


AMB SAUDE MENTAL V MATILDE


UBS V ARICANDUVA


UBS V GUILHERMINA


DS V MATILDE


UBS MORADA DO SOL


UBS PQ ANHANGUERA


AE PERUS


UBS PERUS


UBS RECANTO DOS HUMILDES


COORD. REG. PROG. COMB AEDES AEGYPTI 8


UVIS PERUS


DS PERUS


CAPS ITAIM BIBI


DS PINHEIROS


NRZ PINHEIROS


UVIS PINHEIROS


UBS ALPES DO JARAGUA


UBS JD IPANEMA


UBS JD PANAMERICANO


UBS UNIAO DAS VILAS DE TAIPAS


AE PIRITUBA


AMB SAUDE MENTAL PIRITUBA


CAPS PIRITUBA


CAPS PIRITUBA CASA AZUL


CTA DST/AIDS PIRITUBA


NRZ PIRITUBA / PERUS


UBS CHACARA INGLESA


UBS DOMINGOS MANTELLI - LAGOA


UBS JD CIDADE PIRITUBA


UBS MOINHO VELHO


UBS PIRITUBA I


UBS V MAGGI


UBS V PEREIRA BARRETO (UCAD)


UBS V ZATT


COORD. REG. PROG. COMB AEDES AEGYPTI 8


UVIS PIRITUBA


DS PIRITUBA


CECCO S DOMINGOS


AMA ANHANGUERA


UBS V MANGALOT


UBS LAUZANE PAULISTA


CAPS MANDAQUI


CRIA SANTANA


UBS CHORA MENINO


UVIS SANTANA


COORD. REG. PROG. COMB AEDES AEGYPTI 7


NRZ SANTANA


DS SANTANA


UBS V NIVI


UBS JD AEROPORTO - DR MASSAKI UDIHARA


UBS DECIO PACHECO PEDROSO


CAPS STO AMARO


CAPS AD STO AMARO


CAPS AD LGO TREZE


CECCO STO AMARO


CTA DST/AIDS STO AMARO - DRA DENIZE DORNELAS DE OLIVEIRA

Denize Dornelas de Oliveira, natural de São Paulo, formou-se em 1979, na Faculdade de Medicina de Taubaté – SP. Fez residência em Clinica Médica no Hospital beneficência Portuguesa – SP, Homeopatia na faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e especialização em Medicina do Trabalho na Universidade de São Paulo. Iniciou exercício como médica clinica na Prefeitura Municipal de São Paulo em 03 de fevereiro de 1982, sempre atuando na região Sul de São Paulo nas Unidades Básicas de Saúde de Parelheiros, Vila Império, Chácara Santo Antônio e Centro de Referencia em DST Aids de Santo Amaro. A homenagem é dirigida a profissional muito identificada com a atividade do próprio municipal sendo, portanto, pertinente sua indicação por bem representar o trabalho dos profissionais do equipamento público. Nome oficializado pelo Decreto nº 57.050, de 10 de junho de 2016. Processo administrativo nº 2016-0.135.165-4


CRST STO AMARO


CRIA STO AMARO


CTA DST/AIDS STO AMARO


DS STO AMARO


COORD. REG. PROG. COMB AEDES AEGYPTI


NRZ STO AMARO


UBS CHACARA STO ANTONIO - DR MARCILIO DE ARRUDA PENTEADO FILHO

Marcílio de Arruda Penteado Filho (21/04/1943 - 04/02/2003). Médico pediatra, alergo-imunologista e analista, engenheiro, escritor, artista plástico, humanista. Natural de São Carlos - SP., nasceu em 21 de abril de 1943, filho de Marcílio de Arruda Penteado e de Amélia Gertrudes de Arruda Penteado. *mais informações, veja pasta de biografias.


UBS STO AMARO


UVIS STO AMARO


UBS JD DAS LARANJEIRAS


UBS JD ROSELI


UBS PQ BOA ESPERANÇA


UBS RECANTO VERDE SOL


AMB SAUDE MENTAL SAO MATEUS


PA S MATEUS


UBS CIDADE SATELITE STA BARBARA


UBS JD COLONIAL


UBS JD QUARTO CENTENARIO


UBS JD PARAGUAÇU - DR GONÇALO FELICIANO ALVES


UBS JD TIETE II


UBS JD CARRAOZINHO


UBS JD STO ANDRE


CECCO ITAQUERA


UBS JD CONQUISTA I


CAPS S MATEUS


UBS JD TIETE I


UBS NOVE DE JULHO


UBS S MATEUS - NAIR ALVES DE REZENDE NORIMBENI

Nascida em Tanabi - SP, em 18 de Março de 1949, Nair Alves de Rezende Norimbeni foi ainda criança morar no município de Meridiano/SP, onde morou em uma ocupação de Sem Terras que mais tarde seria parcelada para os pequenos agricultores que ali estavam. A trajetória de Nair sempre foi de muita determinação e garra, apesar de todas as dificuldades impostas a ela e sua família devido à desigualdade social que é a realidade de tantos brasileiros e brasileiras. Sua história de luta começou cedo. Estudo até a 4º série caminhando diariamente 6 km até a escola, entretanto, teve que abandonar a escola devido às dificílimas condições financeiras de sua família, precisando desde cedo ajudar em casa. Nair tinha 7 irmãos (sendo ela a mais velha) e morava em casa de barro (pau a pique). Mesmo assim, sempre foram uma família que participou da vida em comunidade. Seu pai e ela sempre amaram a política, tendo ele chegado a se candidatar como Vereador da cidade do Meridiano, mas não obteve êxito eleitoral. Depois de um tempo, Nair conheceu o Onivaldo que era de Fernandópolis, se casou e veio para São Paulo, onde teve seus 3 filhos. Aqui, trabalhou em uma fábrica têxtil, e também vendendo panelas de alumínio e Yakult na rua, até conseguir trabalhar de monitora em uma creche. Foi lá onde ela conheceu o deputado Adriano Diogo e começou a participar mais da política. Voltou a estudar e com muito sacrifício e força de vontade, terminando o ensino médio. Nair nunca deixou de sonhar: tinha planos para fazer um curso universitário, mas não conseguiu realizá-lo devido ao câncer. Mesmo assim, prestou concurso público, passou e foi servidora pública da saúde no Município de São Paulo. Muito conhecida na Região de São Mateus como militante do Movimento Popular de Saúde, esteve presente nas lutas em defesa do SUS e por equipamentos de saúde, especialmente na região. Além disso, ela liderou a luta contra a implantação de incineradores de lixo em São Mateus. Católica praticante na Paróquia de São Mateus, gostava muito de ajudar nas quermesses e sempre estava presente nos abrigos e nas escolas, tendo presidido a entidade da Obra Social de São Mateus. Nair foi uma grande liderança no bairro sempre lutou pelos mais carentes e amava ajudar as pessoas. Por 13 anos lutou bravamente contra o câncer, impressionando a todos com a sua constante alegria mesmo quando tinha muita dor devido à doença, ela nunca se abateu e sempre dava a volta por cima e lá estava ela, fazendo os pães para os abrigos e para as quermesses, entre outras atividades visando o bem da comunidade. Portanto, sabendo da trajetória dessa mulher incrível que foi Nair Alves de Rezende Norimbeni, uma batalhadora que sempre defendeu o direito à saúde, habitação, educação, entre outros.


UVIS SAO MATEUS


DS SAO MATEUS


UBS JD SAO FRANCISCO II


UBS RIO CLARO


UBS JD HELENA


UBS JD ROMANO


NRZ S MIGUEL


COORD. REG. PROG. COMB AEDES AEGYPTI 6


CAPS S MIGUEL PAULISTA


CTA DST/AIDS S MIGUEL


UBS CIDADE NOVA SAO MIGUEL


UBS V PROGRESSO


UVIS SAO MIGUEL


DS SAO MIGUEL


AMB SAUDE MENTAL SAO MIGUEL PAULISTA


UBS UNIAO V NOVA - ADAO MANOEL DA SILVA


UBS CIDADE PEDRO JOSE NUNES


UBS JD DAS CAMELIAS


UBS STA INES


UBS UNIAO V NOVA I


UBS V JACUI


NRZ CENTRO


COORD. REG. PROG. COMB AEDES AEGYPTI 1


UBS BOM RETIRO - DR OCTAVIO AUGUSTO RODOVALHO


UBS CAMBUCI


UBS STA CECILIA


DS SE


UVIS SE


SAE DST/AIDS CAMPOS ELISEOS


CAPS CENTRO


DS GRAJAU


UVIS GRAJAU


UBS GAIVOTAS


UBS JD ELIANA


UBS JD MIRNA


UBS JD TRES CORAÇOES


UBS PQ RESIDENCIAL COCAIA INDEPENDENTE


UBS VARGINHA


AE JD CLIPER


DS SOCORRO


SAE DST/AIDS CIDADE DUTRA


UBS JD REPUBLICA


UBS JORDANOPOLIS


UVIS SOCORRO


CECCO INTERLAGOS


UBS VELEIROS


CAPS JAÇANA


UBS JAÇANA


UBS PQ EDU CHAVES


UBS V NOVA GALVAO


UBS V ALBERTINA - DR OSVALDO MARÇAL


UBS HORTO FLORESTAL


UBS JD APUANA - JOAO KOCH

João Koch, natural de São Paulo – SP, nascido em 30 de maio de 1935, filho de Antonio Koch e Anna Gruber. Era casado com Janice Koch, com que os filhos: Ana, Francisco e Alexandre, além de Reinaldo e Henrique (já falecidos). O homenageado foi morador antigo da região onde se encontra... Participou das lutas por melhorias das condições de vida dos moradores locais, especialmente as ações relacionada a saúde pública. Foi conselheiro Municipal em duas gestões e Conselheiro Estadual da Saúde. Através de participação nas Conferências de Saúde, nos âmbitos regionais, municipais e estaduais, compôs a delegação paulista que, na Conferência Nacional, em Brasília, defendeu saúde digna e a efetiva implementação do Sistema Unico de Saúde – SUS. Participou da luta do movimento popular de saúde, vitoriosa, pela implantação do Ambulatório de Saúde Mental do Jaçanã, hoje CAPS Jaçanã. Nos últimos anos contribuiu para a formação dos Conselhos Gestores nas unidades da saúde da Região Norte. O reconhecimento de seus méritos pela comunidade é manifestado através de abaixo-assinado. Faleceu no dia 25 de dezembro de 2011.


UBS JD JOAMAR


DS TREMEMBE / JAÇANA


UVIS TREMEMBE / JAÇANA


UBS CARANDIRU


UBS V GUILHERME


UBS V IZOLINA MAZZEI


UBS V LEONOR


UVIS V MARIA / V GUILHERME


DS V MARIA


UBS JD JAPAO


UBS PQ NOVO MUNDO I


UBS PQ NOVO MUNDO II


UBS V MARIA


UBS JD BRASIL


UBS V EDE


UBS V MEDEIROS


UBS V SABRINA - DR CARLOS AUGUSTO AUTRAN PEDERNEIRAS LIMA


CECCO IBIRAPUERA


UBS INDIANOPOLIS - DR SIGMUND FREUD


UBS V OLIMPIA - MAX PERLMAN


AE DR ALEXANDRE KALLIL


CAPS AD V MARIANA


UBS PQ IMPERIAL - PROF MANOEL ANTONIO SILVA SARAGOÇA


DS V MARIANA


UBS BOSQUE DA SAUDE - CTO REF. HOMEOPATIA


UVIS V MARIANA


UBS REUNIDAS II


CAPS SAPOPEMBA


DS SAPOPEMBA


UBS FAZENDA DA JUTA I


UBS IGUAÇU


UBS JD GRIMALDI


UBS JD SAPOPEMBA - PROF DR HUMBERTO DELBONI FILHO

Prof. Dr. Humberto Delboni Filho, que foi doutor e professor adjunto na Escola Paulista de Medicina, ex–chefe do Laboratório Central do Hospital de São Paulo, da Escola Paulista de Medicina, onde proporcionou progressos metodológicos para a atividade da época e foi um dos fundadores do Laboratório Clínico Delboni Auriemo, um dos mais importantes laboratórios da história da medicina diagnóstica, que foi o primeiro a obter certificação junto ao INMETRO. Nascido em 22 de janeiro de 1934, em São José do Rio Preto, filho do Sr. Humberto Delboni e da Sra. Helena Martini Delboni. Cursou medicina na Escola Paulista de Medicina, hoje UNIFESP, com titulo de Especialista em Patologia Clínica (Associação Médica Brasileira) em 26 de outubro de 1967. Entrou na Escola Paulista de Medicina após se mudar para São Paulo com a família. Por ser um aluno brilhante e dedicado, chamou a atenção do corpo docente da instituição de ensino e foi convidado para chefiar o laboratório da escola de medicina. Sua formação e especialização em patologias contribuíram imensamente para os trabalhos de diagnósticos. Em 1984, recebeu um diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, outorgado pela Câmara Municipal de São Paulo, juntamente com a Medalha Anchieta e no mesmo ano, com um de seus vários estudos o Dr. Humberto ganhou o 2° lugar no Concurso “Prêmio Sociedade de Farmácia e Química de São Paulo” pelo seu trabalho intitulado, Níveis de Lipídeos Séricos em jovens masculinos: Efeito de dietas lipídicas e do tabagismo. No ano de 1986 ele recebeu duas grandes homenagens, a primeira foi do corpo médico do Laboratório Central do Hospital de São Paulo, onde recebeu a sala de chefia com seu nome e a segunda da Associação dos docentes da Escola Paulista de Medicina, por seus importantes estudos e serviços feitos ao Ensino Médico da Escola Paulista de Medicina além, do Prêmio “Miguel Couto” conferido pela Academia Nacional de Medicina pelo seu trabalho no desenvolvimento de um radioimunoensaio para a determinação da progesterona salivar.Com seu belo trabalho na área de medicina o Laboratório Central consagrou-o chefe de serviços aos 27 anos, tornando-se então, um dos mais jovens da história do laboratório a ocupar este cargo. Em 2016 foi condecorado pela Soberana Ordem dos Cônsules Honorários do Brasil - ACOBRAS, pelos serviços prestados à causa da fraternidade humana na defesa da paz, da cultura, da ciência e a preservação da honra e dignidade da família universal e no dia do Soldado, no mesmo ano, foi agraciado com a medalha do Pacificador, pelo Comando Militar do Sudeste, honraria que foi concedida devido aos seus serviços prestados ao Exército Brasileiro. Ao total foram 60 anos de serviços prestados a comunidade com total ética e honra, recebendo em 2017 o Diploma de Dedicação Profissional pelo CREMESP. No mesmo ano foi admitido como Presidente Honorário da Ordem do Mérito Militar pelo Ministro de Estado de Defesa.Faleceu em 08 de outubro de 2019.Fonte: projeto de Lei nº 354/2020, vereador Aurélio Nomura.


UBS JD SINHA


UBS JD GRIMALDI - UNIDADE ASSISTENCIA DOMICILIAR


UBS JUTA I


UBS SAPOPEMBA - MASCARENHAS DE MORAES


UBS PQ STA MADALENA


UBS PASTORAL


UBS STA MADALENA


UBS TEOTONIO VILELA


UBS V RENATO - MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA

Maria das Graças da Silva,  natural de Três Corações - MG, nascida em 1935, filha de José Silva Vilela e Alvarina Castro.A homenageada era moradora antiga do bairro onde se encontra o equipamento municipal.  Participou de lutas através de comissões de Bairro que, se expandiram, e por volta de 1978, já se intitulavam "Movimento de Saúde", devido à precariedade à saúde pública na Zona Leste de São Paulo. Em meio ao envolvimento no Movimento da Saúde, continuou escrevendo suas poesias e prosas, desde dos seus quatorze anos, que a levou à Bienal do livro em São Paulo, com "Essa Vida da Gente, livro de poesias de sua autoria. Logo após, em 1994, lançou o livro "Moeda Antiga (Realidade e Amor)", poesias que contempla à todas as mulheres de luta, assim como ela. Depois de longos anos, se aposentou e conduziu funções de secretaria da Paróquia Nossa Senhora das Graças, onde conseguiu ajudar pessoas em diversas situações, fez parte da ONG Livre acesso com o grupo de terceira idade, depois coordenou o "Viva Vida".Dona Graça, como era conhecida, faleceu no dia 26 de dezembro do ano de 2018.


UVIS SAPOPEMBA


UBS JD GUAIRACA


UBS PQ SAO LUCAS


UBS SAPOPEMBA


AE V PRUDENTE


CASA DO PARTO SAPOPEMBA


CAPS V PRUDENTE


CECCO V PRUDENTE


CRIA V PRUDENTE


DS V PRUDENTE


LAB SAUDE PUBLICA V PRUDENTE


NRZ V PRUDENTE


COORD. REG. PROG. COMB AEDES AEGYPTI 3


UBS REUNIDAS I


UBS V ALPINA - DR HERMINIO MOREIRA


AMA / UBS V CALIFORNIA - ZEILIVAL BRUSCAGIN


UVIS V PRUDENTE


CDM JD TEXTIL


CDM V RICA I - ANGELO ROSELLI


CDM ROBERTO JORGE - LEAO X


CDM WALDEMAR MORENO


CDM ALVARO GOMES DA ROCHA AZEVEDO


CDM JOSE PIRES DO RIO


CDM RAYMUNDO DA SILVA DUPRAT


CDM FRANCISCO MACHADO DE CAMPOS


CDM JD DAS VERTENTES


CDM PEQUENINOS DO JOCKEY


CDM VICTOR MARQUES DOS SANTOS


CDM FRANCISCO PRESTES MAIA


CDM ESPORTE CLUBE DO SAPY


CDM JD MARTINICA


CDM PQ REGINA


CDM CLEUSA BUENO


CDM PORINGA


CDM UNIAO ULEROMA


CDM MITSUTANI


QUADRA SOC JD PIRACUAMA


QUADRA SOC AM PQ FERNANDA


DCDM PEDRA BRANCA


CDM V NOVA CACHOEINHA - VINOCA


CDM ITAGUAÇU


CDM V BARUEL


MINI BALNEARIO CTE GARCIA D AVILA


CDM V PALMEIRAS


CDM V STA MARIA - UNIDOS DE


CDM JD CACHOEIRA


QUADRA ASSOCIAÇAO DOS MORADORES E AMIGOS V HEBE


CDM V MISSIONARIA


CDM MAR PAULISTA E REPRESA NOVA


CDM PQ DOROTEIA


CDM DA HERCILIA ALVES DA SILVEIRA


CDM PASSAGEM FUNDA


CDM V CISPER - AREAO


CDM BENEDICTO RAMOS RODRIGUES


CDM ERMELINO MATARAZZO


QUADRA BOTURUSSU


QUADRA V PARANAGUA


CDM BURGO PAULISTA - FLOR DA MOCIDADE


CDM VINTE E NOVE DE JUNHO


CDM DELIO DE CARVALHO


CDM AYRTON SENNA DA SILVA

Ayrton Senna da Silva nasceu em São Paulo aos 21/03/1960. Apaixonado pelo automobilismo, iniciou sua carreira na categoria "kart" quando tinha apenas quatro anos, tendo vencido a sua primeira corrida em 1973 no autódromo de Interlagos. Em 1981 ele já se encontrava na Inglaterra competindo na "Fórmula Ford", na qual sagrou-se campeão. Em 1982 ganhou a "Fórmula 2000" e, no ano seguinte, foi campeão da "Fórmula 3", sempre batendo recordes de vitória e pole-positions. Por essa época, não faltaram propostas para Senna ingressar na F-1, mas ele apostou na pequena equipe Toleman. Embora a equipe não fosse forte, mostrou que seu talento era gigantesco e se tornou a grande sensação da categoria. No ano seguinte já estava na tradiocional mas decadente Lótus. Com a nova equipe Senna conseguiu suas primeiras vitórias na Fórmula 1, mas sentiu que teria dificuldades para ganhar o campeonato. Por isso, em 1988, ele foi para a poderosa McLaren, ano em que tornou-se pela primeira vez Campeão Mundial. Ainda nessa equipe inglesa, Senna conquistou mais dois títulos, em 1990 e 1991, e se consolidou como ídolo no Brasil. Em 1994 ele transferiu-se para a Williams, a melhor equipe da categoria naquela ocasião. Sua vontade era a de chegar aos cinco títulos mundiais e igualar a façanha do argentino Juan Miguel Fangio. O sonho acabou no muro do autódromo de Imola no dia 01/05/1994. A sua morte comoveu o mundo e, em especial, o Brasil.


QUADRA AMAZONENSE


CDM TIETE E SOUZA


CDM V PENTEADO


CDM V RICA II F


CDM AUGOSTINHO VIEIRA


QUADRA CARUMBE


CDM V ALBERTINA


CDM V ARCADIA


CDM TRINTA E UM DE MARÇO


CDM SIMOES UNIDOS


CDM S MARCOS


CDM NSA SRA DO O


CDM JD GUARAU E GONÇALVES CENTENO


CDM ELISIO SIQUEIRA


CDM MARIA ROSA GONÇALVES


CDM CLIPPER


CDM GUAIANASES


CDM ISIDORO MATEUS


CTO ESP LAZER JUSCELINO KUBISTCHEK


CDM CASTULHO DO AMARAL


CDM IPIRANGA


CDM JD PATENTE


CDM JD SECKLER


CDM MOINHO VELHO


CDM PQ FONGARO


CDM ANCHIETA


CDM JD OLIVEIRAS


CDM PQ VEREDA


CDM MAMONAS


CDM JOSE AMANCIO FERNANDES


CDM ARLINDO DE OLIVEIRA MIRAGAIA


CEE JOSE ERMIRIO DE MORAES


QUADRA JD ROBRU


QUADRA PQ SEVILHA


QUADRA V CURUÇA


CDM CIDADE LIDER


CDM JD STA TEREZINHA - UNIAO DO MORRO


CDM PAULINO ALVES DA SILVA


CDM PROL LESTE


QUADRA JD SANTANA


CDM ARAUJO


CDM CORINGAO


CDM ITAQUERA


CEE GERDY GOMES


CEL JOSE BONIFACIO


CEE RUMI DE RANIERI


BALNEARIO JALISCO


CDM ANGELO MONI


CDM V GUARANI - UNIDOS DE


CDM FERRADURA


CEE RIYUSO OGAWA


CDM S PAULO GIANTS


CDM V JAGUARA


CDM JACENA


QUADRA V JAGUARA /JACENA


CDM PQ CONTINENTAL


CDM JAGUARE


CDM BENTO BICUDO


CDM CITY


QUADRA ANDRE LAGRECA


CDM QUARTO CENTENARIO


CDM S LUIZ


CDM MORUMBI SUL


CDM S FRANCISCO


CDM UNIAO BRASILIENSE DE ESPORTES


QUADRA MONTE AZUL


QUADRA NAGIB SALEM E CTO EMPR


CDM V INVERNADA


CDM JD ITALIA


QUADRA V DIVA


CDM BELENZINHO


CDM PQ DA MOOCA


CEE SALIM FARAH MALUF


CDM SERRA MORENA


CDM PARI - ESTRELA


CDM VIGOR


CEE ENG EDUARDO GOMES

Eduardo Gomes nasceu em 20 de setembro de 1896 em Petrópolis foi um aviador militar e político brasileiro.E patrono da Força Aérea Brasileira e foi ministro da Aeronáutica por duas vezes, em 1922, foi servir na Escola de Aviação Militar, foi um dos sobreviventes da Revolta dos 18 do Forte em 1922, marco inicial do tenentismo, fez parte da Revolta paulista de 1924.Em 18 de setembro de 1932, foi o responsável pelo bombardeio à estação ferroviária de Campinas,que resultou na morte do menino Aldo Chioratto. No governo Getúlio Vargas, trabalhou na criação do Correio Aéreo Militar, que viria a se tornar o Correio Aéreo Nacional. Em 1941, com a criação do Ministério da Aeronáutica, foi promovido a brigadeiro. Fez parte da política atuando como ministro da Aeronáutica por duas vezes.


JD HERPLIN


CDM PARELHEIROS


CDM COHAB PE MANOEL DA NOBREGA - ALVORADA


CDM AGUIA DE HAIA


CDM S LUIZ II


CDM JD COIMBRA


CEL JOSE DE ANCHIETA


QUADRA COHAB I


QUADRA PQ DAS PAINEIRAS


CDM V CISPER - TRES COROAS


CEE LUIZ MARTINEZ


QUADRA V GERMAINE


CDM V MATILDE


CDM CIDADE PATRIARCA


CDM CEL JOSE GLADIADOR


CDM PERUS


CDM V OLIMPIA


CDM IBIRAPUERA


CDM S PAULO


CDM REINALDAO


CDM PARADA DE TAIPAS


CDM CIDADE D ABRIL III


CDM LIBANO


CDM LIDERANÇA


CDM V MIRIAM


CDM JD LIBANO


CDM JD S JOSE


CDM JD REGINA


CDM V MAGALOT


CDM JD STO ELIAS


QUADRA CLUBE ESPORTIVO JD JARAGUA - PQ LANDIN


CDM LAUZANE PAULISTA - AMIGOS DO


CDM RESIDENCIAL STA TEREZINHA


MODELODROMO AEROMODELISMO DE SANTANA


CDM COPA 70


CDM MOEMA - AMIGOS DE


CDM CONGONHAS


CDM V ANHANGUERA


CDM BRASIMET - PARENTES UNIDOS


CDM BANDEIRANTES


CDM BOLA PRETA


CDM CAMPO GRANDE


CDM CAMPO GRANDE - ESTRELA


CDM JURUBATUBA


CDM MARIA FELIZARDA


CDM CIDADE SATELITE STA BARBARA


CDM CANARINHO


CDM PQ IGUATEMI LIMOEIRO


CDM CIDADE S MATEUS


CDM CORSAO


QUADRA JD AUGUSTO


CDM PQ S RAFAEL - UNIAO DO


CDM PQ S RAFAEL


CDM JOAQUIM TEODORO PEREIRA


CDM JOAO CAVALCANTE


CDM JD NOEMIA


CDM TIDE SETUBAL


QUADRA V PROGRESSO


QUADRA V AMERICANA


CDM PEDRO JOSE NUNES


CDM ROBERTO RUSSO


CDM FRANCISCO REYNALDO FIRAGI


CDM BOM RETIRO - NACIONAL DO


CDM BOM RETIRO - AMIGOS DO


QUADRA BOCA


CDM UCRA-UNIAO CULTURAL E RECREATIVA AMIZADE


CEE RUBENS PACCE LORDELLO


CDM DR MANOEL DE ABREU


CEE RAUL TABAJARA


CDM CIDADE DUTRA


CDM JD CLIPER


CDM MOCIDADE ATIVA CRISTA


CDM LOURENÇO CABRERA


CDM JOSE ALEXANDRE DE FARIA


CDM EBANOS


QUADRA SOC AM JD DAS IMBUIAS E ADJ.


CDM JD ELIANA


CDM TANCREDO NEVES


CDM PQ AMERICA


CDM JD PETRONITA


CDM VELEIROS


CDM IATISMO


CDM JD SUZANA


CDM IPASURE


CDM JAÇANA


CDM CTO DA COROA FC


CDM CECILIA MEIRELES

Cecília Meireles, poetisa brasileira, nasceu em 7 de novembro de 1901 no Rio de Janeiro. Fez os estudos primários na Escola Estácio de Sá, de 1907 a 1911 conquistando medalha de ouro instituída por Olavo Bilac, então inspetor escolar do distrito. De 1914 a 1917, cursou a Escola Normal, e antes mesmo de se diplomar, conclui uma coletânea de sonetos, que veio a ser publicada com o título de "Espectros". Dedicou-se ao Magistério primário, nas Escolas Deodoro, Tiradentes e outras, ao mesmo tempo em que aprofundava seus conhecimentos nos campos da música e dos idiomas. Em 1923, lançou dois livros de versos "Nunca mais..." e "Poema dos Poemas", e em 1924, seu primeiro livro para criança sob o título "Criança meu Amor'", aprovado pela instrução pública. Iniciou-se na imprensa em 1930 encarregando-se da direção, no "Diário de Notícias" recém-fundado, da "Página da Educação" e de uma seção diária, até 1933, denominada "Comentário", dedicada também a assuntos educacionais. Naquele ano, atendendo a convite, transferiu-se para o jornal "A Nação", onde manteve seção idêntica até 1934, quando realizou uma viagem a Portugal, na qualidade de jornalista a pedido do Secretário de Propaganda daquele país. Pouco antes de se ausentar, fundou a primeira biblioteca infantil especializada do Brasil, com recursos pessoais, instalando-a no Pavilhão Mourisco. Realizou em Portugal uma série de conferências. Em 1935, foi convidada para lecionar literatura luso-brasileira, na Universidade do então Distrito Federal. Em 1937, publicou novo livro para crianças, "Rute e Alberto resolveram ser turistas", época em que lecionava técnico e crítica literárias, na Universidade do Distrito Federal. No ano seguinte, conquistou o prêmio de poesia da Academia Brasileira de Letras, com seu livro "Viagem". Em 1940 realizou uma viagem aos Estados Unidos a convite, para ministrar na Universidade do Texas cursos sobre literatura e cultura brasileira. Voltando a trabalhar na imprensa, ingressou no corpo redatorial do jornal "A Manhã", responsabilizando-se pela seção "Professores e Estudantes", na qual além de comentários, publicou longo estudo sobre o folclore infantil brasileiro. Nos anos seguintes lançou inúmeros trabalhos e traduziu várias obras, dentre as quais "A Canção do Amor e da Morte" de Rilke e poemas avulsos dos mais destacados poetas da Américas do Sul. Por sua vez seus versos foram traduzidos para numerosas línguas. Sua obra poética foi reunida, em um volume da Editora Aquilar. Sócia honorária do Gabinete Português de Leitura Rio e do Instituto Vasco da Gama, de Goa. Foi condecorada com Grau de Oficial da Ordem do Mérito, do Chile, e recebeu o título de Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Nova Deli, India. Faleceu no Rio de Janeiro em 10 de novembro de 1964.


CDM ADHEMAR DE BARROS


CDM JD GUANÇA I


CDM SALVELINO FERREIRA


CDM LAURO MEGALE


CTO ESP LAZER MODELODROMO IBIRAPUERA


CDM V CLEMENTINO


CDM JORGE TIBIRIÇA


QUADRA CLUBE ADAMOS DE VOLEIBOL


CDM STO ANTONIO


CDM BADEN POWELL


CDM FARIA LIMA


CDM GERALDO JOSE DE ALMEIDA


CDM KALIL ALLE MAMEDE


CDM CONJ SETUBAL


CDM TRES ALIANÇAS


CDM UNIVERSO


CDM VICENTE ITALO FEOLA


CDM V DARLY E JD TEREZA


CDM S CAIO


CDM JOSE PANTA ALVES


CDM PQ STA MADALENA


CDM JD PLANALTO


CDM SAPOPEMBA


CDM VENEZA INDEPENDENTE


CDM V CALIFORNIA


CDM JD AVELINO - FERNANDO ROMEIRA VAL


CDM V BELA - UNIAO SOCIAL


CASA DE CULTURA CHICO SCIENCE


CTO CULTURAL JABAQUARA

Em 12 de julho de 1980, foi inaugurado o Centro Cultural do Jabaquara, um núcleo de atividades culturais integradas, que abrigava uma casa de cultura, um teatro e duas bibliotecas: a Biblioteca Pública Paulo Duarte e a Biblioteca Infantil do Centro Cultural do Jabaquara. Ver Centro Municipal de Culturas Negras do Jabaquara - Mãe Sylvia de Oxalá - CCNJ - denominado pela LEI 16.928, de 8 de junho de 2018 -  Projeto de Lei nº 663/17, do Vereador Eduardo Matarazzo Suplicy.


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CASA DE CULTURA STO AMARO - JULIO GUERRA

Júlio Guerra, nascido na cidade de Santo Amaro Paulista, em 20 de janeiro de 1912, faleceu em 21 de janeiro de 2001, com 89 anos. Filho de Narciso Guerra e Maria Fenucci Guerra, residiu na Rua da Palha, nº 6, atual Paulo Eiró. Os assentos foram registrados por “Officio de Escrivão de Paz Tabelião Official da Comarca de Santo Amaro”, assim deposto: “Aos vinte dias de janeiro de mil novecentos e doze, nesta cidade de Santo Amaro, em meu cartório compareceu Julio José Guerra e me declarou: Que hoje às dez horas da manhã, em uma casa desta cidade, à Rua Paulo Eiró, número seis, nasceu uma criança de sexo masculino que terá o nome de Julio. E filho legítimo de Narciso Guerra, negociante e de Maria Fenucci Guerra; ele natural desta cidade onde casaram e residem e ela natural de Lucca, Itália. São avós paternas Antonio Augusto de Miranda Guerra e Dona Innocencia Clara de Oliveira e maternos Lourenço Fenucci e Annabéla Fenucci. Nada mais declarou e assina este termo com as testemunhas. Eu, Octavio Machado, escrivão de paz o escrevi. (a.a.) Julio José Guerra: Luis Vieira Branco: Juvenal Luz. À margem na coluna destinada a averbações a seguinte averbação. Com o nome de Júlio Guerra, casou-se hoje neste cartório com Benedita Hessel, que usará o nome Benedita Hessel Guerra, conforme termo nº 1080. ‘Santo Amaro, 19 de maio de 1938’. Este documento foi subscrito, conferido e assinado pelo Oficial Maior Lourenço Sgarbi.” Seu pai mantinha um bar situado no Largo 13 de Maio, nº1, com telefone nº 93, bem no centro de Santo Amaro, que, aliás, mantinha “mesa com velho balcão de bilhar"". Julio Guerra foi levado a Escola de Belas Artes por Alvaro Pinheiro, filho de Adolfo Pinheiro, em 1930, por ele ter grande facilidade para arte e pintura e aprimorá-las. Lá percebeu que tinha queda pela escultura, que se tornou sua arte principal, e, com isso desenvolveu suas principais obras que foram à escultura de Paulo Eiró, Borba Gato, Belchior de Pontes e a Mãe Preta. Casou-se com Dona Benedita Hessel Guerra em 19 de Maio de 1938. A mesma faleceu em 25 de Setembro de 1996. Com ela teve três filhos, Luiz Carlos Guerra (falecido logo as primeiras semanas de vida), Jairo Guerra (falecido em 27 de Setembro de 1958) e Elza Guerra (que está entre nós tomando conta das artes de seu pai). Iniciou sua vida artística com 14 anos de idade, copiando desenhos da revista “O malho” e, além de desenhar, gostava de esculpir e montar figuras com argila colhida às margens do Rio Jurubatuba. Mesmo antes de estudar essa arte já tinha propensão à arte. Aprendeu muito com os artistas da época, como Amadeu Zani e seu professor Nicola Rolo. Mas seu maior mestre foi Brecheret, com o qual trabalhou por alguns anos. Júlio Guerra expôs suas obras em muitas bienais. Muitas vezes era considerado mais modernista que os modernistas da época, isso lhe trazia críticas dos contra modernistas e, ao mesmo tempo, era apoiado pelos modernistas. Ele admirava muito a linha de trabalho de Henry Moore e com ele aperfeiçoou as linhas femininas de sua pintura e escultura na década de 1950. Também buscou influência no artista Aleijadinho, para se aperfeiçoar nas figuras e esculturas brasileiras quanto à escultura popular dos ceramistas. Por gostar de pesquisar e inovar em relação ao material aplicado em suas obras, foi muito criticado, principalmente quando construiu a estátua de Borba Gato, nos anos 1950. Ele parou de frequentar os salões de exposições e passou a produzir suas obras, que causaram críticas e polêmicas, em seu bairro. Rompendo com as burocracias da época em relação às obras, realizando assim seu sonho der fazer o que achava melhor. Fontes: https://www.saopaulominhacidade.com.br/historia/ver/9587/Santo%2BAmaro%2Be%2Bseus%2Bpersonagens%2B7%2B-%2BJulio%2BGuerra


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CEI JD CATARINA


CEMES NAE 12


EMEI JOAO XXIII

Angelo José Roncalli nasceu em Sotto il Monte em 25 de novembro de 1881. Depois dos estudos primários em sua cidade natal, entrou no Seminário de Bergamo, ordenando-se sacerdote em 1904 e celebrando a primeira missa na Basílica de São Pedro. Elevado a bispo no ano de 1925, tomou como divisa "Obediência e Paz". Núncio na Bulgaria, fundou ali seminário católico e, a seguir, exercendo o mesmo cargo diplomático na Turquia e na França, realizou notável trabalho de harmonia entre a Santa Sé e aqueles governos doutrinariamente hostis aos princípios cristãos. Explicando seus êxitos dizia que a razão era de nunca haver devolvido as pedras que contra ele atiravam. Ordenado cardeal em 1953, patriarca de Veneza, foi eleito papa em 20 de outubro de 1958, aos 76 anos. Desenvolveu no pontificado programa fundamentalmente apostólico em visitas e pregações nas paróquias, bem como a hospitais e penitenciárias: a par disso, dirigiu encíclicas não só aos católicos, mas a todos os homens, visando a maior justiça e fraternidade entre as classes e povos. Era conhecido como o Papa da Paz. Faleceu no Vaticano em 03 de junho de 1963.


CEI JD INGA


CEI AURINDO DOS SANTOS FREIRE

Aurindo dos santos Freire, natural de Tremedal - BA, filho de isaias dos santos Freire e Vitalina da Solidade Rocha. Era casado com a Sra. Enedina Macedo Rocha Freire, com quem teve 3 filhos: Viviane, dayane e Arley. Fotografo, morador antigo da região onde se encontra o estabelecimento de ensino em questão, em meados dos anos 80, o homeangeado foi Presidente da Associação Moradores do Bairro Jardim Rebouças, participando de lutas por melhorias das condições de vida dos moradores locais, tais como: iluminação, pavimentação, água, esgoto, construção de Posto de Saúde e de Escola. Sr. Aurindo, faleceu no dia 22 de novembro de 2009, com 64 anos de idade. Esta homenagem atende a solicitação dos moradores locais.


EMEI COHAB VALO VELHO


CEMES NAE 05


EMEF PARAISOPOLIS


EMEI V ANDRADE


CEMES NAE 03


CMCT NAE-03


CEI CONJUNTO PRESTES MAIA


CEI V CISPER


CEMES NAE 10


CEI JD DASMACENO


CEI STA ETELVINA


CEMES NAE 11


EMEI GUAIANASES


CEMES NAE 01 - CLOVIS CAITANO MIQUELAZZO


CEI JD CLIMAX II


CEI V STA TEREZA


EMEI INOCOOP IPIRANGA


CEI JD NELIA


CEI DORALICE PEREIRA DE SOUZA LEONARDO

Doralice Pereira de Souza Leonardo, nascida em Irecê – Bahia em 17 de abril de 1960, filha de Faraildes Alves de Souza e Cristovão Pereira de Souza. Era casada com Sebastião Cabral Leonardo, teve 03 filhos: Tamires, Gabriel e Matheus. Moradora antiga da região, Doralice era Auxiliar de Desenvolvimento Infantil do Centro de Educação Infantil Parque Santa Amélia. Prestou serviços no referido local por mais de vinte anos com muito carinho, dedicação e profissionalismo. Faleceu no dia 05 de novembro de 2012, com 52 anos de idade. Através do Decreto nº 55.996, de 16 de março de 2015, fica denominado Centro de Educação Infantil Doralice Pereira de Souza Leonardo o Centro de Educação Infantil Parque Santa Amélia, criado pelo Decreto nº 32.368, de 1º de outubro de 1992. Esta homenagem atende a solicitação dos funcionários do CEI em questão, feita através de abaixo- assinado. O processo administrativo º 2015-0.069.978-7 é o que trata da denominação em questão.


CEI JD MARILIA


CEI CIDADE A. E. CARVALHO


CEI PE MATIAS BOÑAR GONZALEZ


CEMES NAE 09


EMEF JD V NOVA


EMEI JD V NOVA


CEI ANGELA MARIA FERNANDES

Angela Maria Fernandes, nasceu em 28 de agosto de 1956 e faleceu em 14 de outubro de 2001, com 45 anos de idade. Filha de Augusto do Nascimento Fernandes e de Benilde dos Santos Fernandes. Formada em Psicologia pela Faculdade de Filosofia, letras e Ciências Humanas do Instituto Metodista de Ensino Superior, 1981. A homenageada teve em vida sua atividade profissional voltada para a Educação Infantil, com mérito reconhecido pela comunidade local, através de abaixo-assinado.


EMEF V PIAUI


EMEF JD SAO LUIZ


EMEF JD PAPAI NOEL


EMEF JOSE ROSCHEL CHRISTI - JUCA ROCHA


EMEF LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO - GONZAGAO


CEI PE JOSE DE ANCHIETA


EMEF PROF ABRAO DE MORAES

Abrão de Moraes nasceu no dia 17 de novembro de 1916, em Itapecerica da Serra (SP), e faleceu em 11 de dezembro de 1970, em São Paulo. Fez o curso secundário no Colégio Arquidiocesano, na Capital, e o curso colegial no Colégio Universitário da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP). Na mesma instituição, fez o curso de Agrimensura e, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, fez o curso de Física. Conseguiu os seguintes títulos universitários: doutor em Ciências Físicas e Matemática (1945), livre docente de Mecânica Racional (1945) e professor catedrático da Poli/USP (1966). Foi professor desde os 22 anos. Lecionou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, na Poli/USP, no Instituto de Energia Atômica, no Instituto Tecnológico de Aeronáutica, no Sedis Sapientiae, na Faculdade de Filosofia São Bento e na Universidade Mackenzie. Na relação das disciplinas que lecionou, podem ser citadas Mecânica Racional, Mecânica Celeste, Mecânica Estatística, Física Geral e Experimental, Física Atômica, Física Matemática-Superior, Cálculo Diferencial, Cálculo Integral, Cálculo Vetorial, Análise Matemática, Análise Superior e Geometria Progressiva. O professor Abrahão de Moraes foi diretor do Instituto Astronômico e Geofísico da USP, professor catedrático da Poli e do Instituto de Matemática e Estatística da USP, da Universidade Mackenzie e da Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP). Foi presidente da Comissão Nacional de Atividades Espaciais e teve papel dos mais decisivos na afirmação da ciência brasileira e na orientação do desenvolvimento científico nacional. Na direção do Instituto Astronômico e Geofísico, orientou a participação desse no Ano Geofísico Internacional (1957-1958). Liderou o estabelecimento de um plano astronômico brasileiro. Organizou o serviço astrométrico, de extraordinária importância para o conhecimento do hemisfério sul celeste; e criou as condições para o desenvolvimento do grupo que trabalha no Brasil em Mecânica Celeste, hoje com reconhecimento internacional. Introduziu o Brasil a União Astronômica Internacional e remodelou e equipou o Observatório de São Paulo para o estudo dos fenômenos associados ao movimento do pólo, para a formação de catálogos estelares, em um programa completo de Astronomia Fundamental. Representou o Brasil em reuniões de cúpula científica internacional. Foi também nomeado delegado brasileiro para a Comissão o Espaço Cósmico da Organização das Nações Unidas, em 1959, 1962, 1965, e 1967, sendo que em 1967 presidiu, como representante do Brasil, a Reunião Plenária na ONU. Também representou o Brasil na União Astronômica Internacional, em 1961, 1964 e 1967. Foi presidente do Simpósio Internacional de Astronomia, realizado pela primeira vez em São Paulo, em 1969. Foi membro efetivo da Academia Brasileira de Ciências, da União Astronômica Internacional, da Sociedade Matemática de São Paulo, da Sociedade Brasileira de Física, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e da Academia Internacional da História da Ciência. Dentre as numerosas honrarias que lhe foram tributadas, citam-se a mais alta distinção científica da Palme Academique de France; o diploma da National Science Foundation, dos EUA, e a Ordem do Mérito Aeronáutico do Brasil, no grau de brigadeiro.


EMEF PE ANTONIO VIEIRA

Filho de Cristovão Vieira Ravasco e Maria de Azevedo, Antônio Vieira nasceu numa casa pobre, à Rua do Cônego, pertinho da Sé, em Lisboa, a 6 de fevereiro de 1608. Em 1609, o pai de Vieira andou pelo Brasil: veio assumir um cargo de escrivão na cidade de Salvador, ofício que lhe coube por dote. Foi somente em 1614 que o escrivão trouxe a família para a Colônia. O menino Antônio tinha, então, seis anos. A pequena cidade da Bahia, com sua população de três mil portuguêses, oito mil índios e três a quatro mil negros, tinha apenas um colégio: o dos jesuítas. E foi com os padres da Companhia de Jesus que o garoto Antônio estudou. Conta-se que foi crescendo sem nada de inteligente, até que um dia, ao rezar a Virgem das Maravilhas, sentiu um estalo na cabeça, sucedido de grande dor. E o estalo clareou-lhe as idéias e de medíocre e bronco passou a brilhante e sagaz, para o espanto de seus professores e colegas. Sua vocação para o sacerdócio veio aos 15 anos. Foi ele mesmo quem escreveu: “Aos 11 de março de 1623, ouvindo uma história do inferno, numa pregação da tarder, do padre Manuel de Couto, senti a primeira vocação eficaz...” E entrou para a Companhia de Jesus: em maio do mesmo ano foi recebido como noviço. O jovem Antônio Vieira passou seus primeiros dias de religioso na aldeia do Espírito Santo. A distância da cidade serviria para quebrar as últimas relutâncias da família. Mas logo ele estava de volta do colégio onde a vida espiritual era marcada de reflexões, meditações e exames de consciência, enquanto que a vida temporal regia-se pelo ascetismo e pela obediência. Aos 18 anos, foi indicado para redigir a carta anual, relato de atividades dos jesuítas, aos seus superiores de Lisboa, onde se narravam os acontecimentos de 1624, ano turbulento, em que os holandeses invadiram a Bahia. Em 6 de maio de 1625, fez votos de pobreza, obediência e castidade e deixou a condição de noviço, passando a estudante de Teologia. Esteve na Europa durante 11 anos e, quando retornou ao Brasil, iniciou campanha contra a escravidão dos índios. Em 1656, com a morte de d. João VI, sua posição foi enfraquecida, foi preso e expulso do Brasil. Em 1662, desembarcou em Lisboa. Foi preso pela Inquisição, que nunca lhe perdoaria o episódio dos judeus financiadores da Campanha do Comércio. Posto em liberdade, retornou ao Brasil em 1681 e faleceu na Bahia, aos 89 anos. Os sermões e cartas que deixou são considerados verdadeiros momentos de Barroco e de Ciência Política. Sua obra é composta de 15 volumes de sermões e 3 volumes de cartas.


EMEF DA JENNY GOMES

Considerou-se: "(..) a conveniência de homenagear o valor, as virtudes e as qualidades pessoais que caracteriza a mulher brasileira; que Dona Genny Gomes, descendente de tradicional família paulista, constitui exemplo às gerações futuras.."


CEI ANNA FLORENCIO ROMAO


EMEF JD BRITANIA


EMEF JD BRITANIA ANEXO


EMEF FERNANDO GRACIOSO

Fernando Gracioso nasceu em 6 de agosto de1967, em São Paulo. Era filho de Odair Gracioso e de dona Marina Gracioso e tinha uma irmã, Ana Paula Gracioso. Colaborador das campanhas eleitorais de 1988, 1989 e 1990, recebeu do então prefeito Paulo Maluf, no dia da inauguração desta escola, a seguinte definição: “Um jovem idealista, forte e virtuoso”. Gracioso faleceu jovem, vítima de uma aneurisma cerebral, aos 23 anos de idade, em 22 de novembro de 1990, em São Paulo.


EMEI DA ALICE FEITOSA


EMEI PROFA ISABEL COLOMBO


CEI JD SHANGRILA


EMEF PROF ALDO RIBEIRO LUZ

Aldo Ribeiro Luz era natural de Guaraci (SP), onde nasceu no dia 8 de outubro de 1926, filho de Firmino Ferreira Luz e Querubina Ribeiro Luz. Diplomou-se em 1951 pela Escola Normal Nossa Senhora da Conceição, em Olímpia. Sempre trabalhando no Estado de São Paulo, ingressou no magistério em 1952, escolhendo por concurso a 2ª Escola Masculina de Vila Iracema, na cidade de General Salgado. Removeu-se, em 1953, para o Grupo Escolar Joaquim Antonio Pereira, em Fernandópolis, e, em 1958, para o Grupo Escolar do Quilômetro 18, em Osasco. Iniciou sua carreira no ensino municipal de São Paulo, neste mesmo ano, como substituto, nas Escolas Agrupadas do Quilômetro 18. Foi designado, em 1959, para as Escolas Reunidas de Vila Baronesa, também em Osasco, onde exercia ainda, graciosamente, a função de dirigente ou responsável pelas escolas. Efetivou-se no magistério municipal em 1963, sendo nomeado para as Escolas Agrupadas de Vila Nova Manchester, removendose, alguns meses depois, para as Escolas Reunidas de Vila Zatt e, em 1968, para a Escola Municipal Dilermando Dias dos Santos. Concluiu o Curso de Administração Escolar em 1966, licenciando-se em Pedagogia em 1969, tendo cursado todas as habilitações e várias especializações. Em 1971, passou a exercer o cargo de diretor escolar, sendo nomeado para a Escola Municipal Integrada Bernardo O’Higgins, em 1972, para a Escola Municipal Dona Jenny Gomes, onde efetivou-se como diretor e permaneceu até 1982. Transferiu-se, depois, para a Escola Municipal de Primeiro Grau Jairo Ramos. Foi supervisor substituto, de Junho de1983 à 1985, na antiga DREM 05, Zona Oeste, voltando em seguida para a direção da EMPG Jairo Ramos, aposentando-se em 6 de abril de 1989. Faleceu no dia 24 de Maio de 1989, no Guarujá. Era casado com a professora Lélia Puzzo Bittencourt Luz, com quem teve dois filhos, Aldo Henrique e Fernando Celso.


EMEF BRIG HENRIQUE RAIMUNDO DYOTT FONTENELLE

Considerou-se: "(..) a alta significação do exemplo legado às novas gerações pelo Brigadeiro Henrique Raimundo Dyott Fontenelle, destacado comandante de nossa Força Aérea, soldado ilustre dotado de coragem pessoal e cívica a um acendrado amor à Pátria.."


EMEFM ANTONIO ALVES VERISSIMO


EMEI CITY JARAGUA II


EMEE PROFA VERA LUCIA APARECIDA RIBEIRO

Vera Lúcia Aparecida Ribeiro, filha de Emílio Ribeiro dos Santos e de Maria de Souza Ribeiro, nasceu em São Paulo, no dia 9 de setembro de 1955. Falceu na Capital, em 30 de março de 1987. Cursou Pedagogica com especialização em Educação de Deficientes da Audio-comunicação, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde se formou em 1982. Em 28 de setembro de 1984, ingressou na EMEDA Helen Keller, passando, então, a ser mais uma lutadora na educação e no desenvolvimento de nossas crianças. Embora tenha convivio poucos anos na escola, sempre cumpriu com amor sua missão, deixando sua colaboração e a saudade de seus alunos e colegas.


EMEF PROF DR GABRIEL PRESTES


EMEI AFONSO SARDINHA

Afonso Sardinha, filho de Afonso Sardinha, o Velho, teve larga atuação no ambiente colonial de São Paulo, como famoso povoador e primeiro minerador do Brasil. Desde 1578 aparece seu nome nas "entradas" devassadoras do sertão. Percorreu a Serra da Mantiqueira, então conhecida por Jaguamimbaba, Conceição dos Guarulhos, Jaraguá, Voturana e Biraçoiaba, hoje município de Campo Largo de Sorocaba. Aí instalou a primeira fundição de ferro. Foi capitão de infantaria da Vila de São Paulo por patente de 20 de abril de 1592. Em setembro desse mesmo ano estando em São Paulo ameaçado por forte contingente de indígenas, assumiu o comando da tropa, formada quase exclusivamente de moradores da vila, evitando a sua ruína. Foi ele também o primeiro que instalou trapiques de açúcar na sua fazenda em Ibutatã. Afonso Sardinha fez testamento no sertão, em 1604, escrito pelo padre João Alvares.


EMEI PROFA OLGA MARIA GERMANO MARTINS DOMINGOS


EMEF PROF AMADEU MENDES

Amadeu Mendes nasceu no dia 28 de maio de 1880, em São Paulo, onde faleceu aos 90 anos, no dia 22 de outubro de 1970. Fez seus estudos primários na Escola Americana de São Paulo. Transferindo-se para Itapetininga (SP). Formou-se pela Escola Normal, em março de 1900. Em seguida, bacharelou-se em Direito, pela Faculdade de São Paulo (atual Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo ), em 1910. Foi casado com Maria Braga Mendes, com quem teve seis filhas. Teve ainda cinco genros, 15 netos e uma dúzia de bisnetos, motivo de seu grande orgulho e encantamento. Entre os netos, pode ser destacado o nome de Carlos Queiroz Teles, brilhante escritor, também já falecido. O professor Amadeu Mendes dedicou toda sua vida ao magistério, tendo ocupado o cargo de diretor em várias escolas do interior de São Paulo, como nas cidades de Amparo, Bragança Paulista, Ribeirão Preto, Pirassununga e Campinas. Em Campinas, foi diretor do Ginásio do Estado Culto à Ciência, onde se distinguiu como homem culto, devotado às letras e cumpridor rigoroso do dever, preservando as tradições do estabelecimento, orgulho da cidade. Em reconhecimento a sua atuação, Campinas tributou-lhe uma homenagem, denominando de Amadeu Mendes uma rua da cidade. Amadeu Mendes foi também, por muitos anos, assíduo colaborador dos jornais O Correio Paulistano e A Gazeta, para os quais escreveu várias crônicas, desenvolvendo suas idéias em relação aos acontecimentos da época, mas sempre com uma preocupação marcante de se ater às mais rigorosas regras de nosso idioma. Em 6 de fevereiro de 1931, foi-lhe concedida a aposentadoria, visto contar com mais de 30 anos de efetivo exercício do magistério. Segundo testemunho de uma de suas filhas, Amadeu Mendes “tinha um encanto especial pela vida, e não cultivava, como tantas pessoas idosas, o culto do passado, o que considerava um sinal de senilidade. Seu lema era viver o presente, cultuar a natureza, interessando-se por todos os acontecimentos desenrolados no dia-a-dia”. Sobre ele, um antigo aluno, dr. Lauro Pimentel, também já falecido, escreveu uma crônica em um jornal de Campinas, na qual dizia: “Trabalhar, lutar, dar o máximo de si, deixar semeada alguma semente e, todavia, ficar na sombra é, em geral, da condição do professor. Grande feito da Câmara Municipal de Campinas - honrar a quem honra - sempre mereceu. E grande, poderosamente grande, Amadeu Mendes - um homem que, mesmo sem ter querido proclamar, era, e pode ter sido, continua sendo uma luz presente”.


EMEF GABRIEL SILVESTRE TEIXEIRA DE CARVALHO


CEI ADELAIDE LOPES RODRIGUES

Adelaide Lopes Rodrigues nasceu em Portugal, vindo para o Brasil com apenas 5 anos de idade. Faleceu em 21 de dezembro de 1982 aos 75 anos de idade. Dedicou-se às obras de caridade, ajudando muito o Asilo Anjo Gabriel e outras casas de caridade.


CEMES NAE 02


CEMES NAE 06


EMEF PROFA MARIA LISBOA DA SILVA

Natural de São Paulo – SP, nascida no dia 31 de julho de 1964, filha de Francisco Monteiro da Silva e de Antonia Lisboa da Silva. A homenageada era moradora da região e membro ativo da comunidade. Ingressou no serviço público em 1996, lecionou em diversas escolas públicas municipais e estaduais, entre elas: EE Maestro Brenno Rossi, EMEF Jd. Conquista II, EMEF Plinio Queiroz, EMEF Ridavia, EMEF Felicio Pagliuso. Após anos de trabalho na EMEF Carmelina, passou a ser coordenadora, vindo a ser diretora nessa mesma instituição e ensino. A escolha de seu nome para o estabelecimento de ensino em questão, deu-se por expressiva votação (511 votos válidos). A professora Maria Lisboa da Silva, faleceu no dia 14 de julho de 2012, com 47 anos de idade.


EMEF JD IGUATEMI


CEI JD COLONIAL


CEMES NAE 13


EMEI COHAB SAO FRANCISCO


EMEI PQ DAS FLORES


CMCT NAE-10


EMEI V PROGRESSO


EMEI PROFA CRISTIANE CRUDE SANTOS

Cristiane Crude dos Santos, natural de São Paulo - SP, nascida no dia 11 de outubro de 1962, filha de Marly Compri Crude e Roberto Crude.Moradora antiga da região do Ermelino Matarazzo. Era casada com o Sr. Rubens dos Santos, com quem teve 2 filhos: Liziane e Rubens.Começou a lecionar em 1983, como professora substituta de Educação Infantil na EMEI Jardim Pedro José Nunes, onde permaneceu até 1995. Foi nomeada Assistente de Diretor de escola na EMEI Isa Silveira Leal. Em 2005 à EMEI Jardim Pedro José Nunes, onde permaneceu até sua aposentadoria.A professora Cristiane faleceu no dia 29 de abril de 2021, vítima de Covid-19.


CEMES NAE 01


CEI JD CAMPINAS


EMEF JD ELIANA


EMEF JD LUCELIA


EMEI CIPRAMAR


CEMES NAE 02


CEMES NAE 08


EMEI APARECIDA CANDIDA DOS SANTOS DE JESUS - DA CIDICA


EMEI APARECIDA CANDIDA DOS SANTOS DE JESUS - DA CIDICA

Projeto de Lei nº 543/2002 JustificativaO projeto em tela vem atender uma reivindicação da população que, através da denominação da EMEI - Escola Municipal de Ensino Infantil - vem reconhecer o trabalho desenvolvido pela Sra Aparecida Cândida dos Santos de Jesus ou simplesmente Dona Cidica, com as crianças da comunidade. Pelos atos praticados em vida Dona Cidica ganhou o reconhecimento da comunidade que a homenageia com a nomeação da escola da comunidade com o seu nome. Desta forma os seus atos não serão esquecidos, pois estarão gravados na mente de todos que auxiliaram na formação da Fazenda da Juta no sonho de transformar, de garantir o mínimo a muitos: moradia e educação.


BP CEU INACIO MONTEIRO - ADELAIDE DE CASTRO ALVES GUIMARAES

Adelaide Castro Alves Guimarães, nasceu na Bahia em 1854, irmã do poeta Antonio Castro Alves. tendo se casado com um de seus melhores amigos, o jornalista e abolicionista Augusto Alvares Guimarães. Ambos foram os organizadores da edição das obras de Castro Alves. Adelaide publicou aos 79 anos de sua autoria os versos O imortal. Fonte: https://www.unicamp.br/iel/memoria/projetos/ensaios/ensaio40.html


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TEATRO ADOLFO CELLI

Adolfo Celi nasceu no dia 27 de julho de 1.922 em Messina, Itália. Chegou no Brasil em 1950. Na Itália era diretor, encenador e chegou ao Brasil em 1950 foi um dos fundadores e mentores da Companhia Tônia-Celi-Autran (CTCA).Formou-se em 1945 na Academia Nacional de Arte Dramática de Silvio D'Amico. Inicia sua carreira profissional como diretor, assistente de direção, ator de teatro e de cinema. Em 1948 viajou para Buenos Aires participando de um filme com Aldo Fabrizzi e permanece para encenar Antígona, de Sófocles no Teatro Experimental de Buenos Aires.Foi indicado pelo cenógrafo Aldo Calvo a Franco Zampari, empresário que começa a implementar o TBC, é convidado a tornar-se diretor artístico da companhia e aos 27 anos, em janeiro de 1949, Celi desembarca em São Paulo para assumir a companhia de teatro. Sua primeira peça na cidade de São Paulo e também a primeira do elenco profissional que Zampari contratou que estreou em junho de 1949 foi Nick Bar...Alcool, Brinquedos, Ambições, de William Saroyan, já encenada por Celi na Itália, projeto piloto do TBC. Em 1950 realizou a peça Entre Quatro Paredes, de Jean-Paul Sartre, causando polêmica e provocando reações adversas do Partido Comunista e da Cúria Metropolitana. Participou da montagem a comédia curta de Anton Tchekhov, Um Pedido de Casamento. Trabalhou na companhia cinematográfica Vera Cruz, e dirigiu os filmes Caiçara e Tico-Tico no Fubá. Foi casado com Cacilda Becker, depois com Tônia Carrero. Em 1956 fundou, juntamente com Tônia Carrero e Paulo Autran a companhia de teatro Tonia-Celi-Autran. Após se separar de Tonia em 1961 Voltou para seu país de origem como ator de cinema.Na Italia casou com Verônica Lasar tiveram um casal de filhos, Alessandra e Leonardo. Em 1970 ele voltou ao Brasil para dirigir o amigo Paulo Autran na comédia de sucesso Pato com Laranja na inauguração do Teatro Villa-Lobos, no Rio de Janeiro. Já em São Paulo a peça ficou bastante tempo em cartaz com Autran, Eva Wilma e Karin Rodrigues no elenco. Ele faleceu em 19 de fevereiro de 1986.


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MUSEU AFRO BRASIL

Museu Afro-Brasil, objetivos: I - desenvolver ações técnicas referenciadas na perspectiva histórica e socioantropológica, procurando reatar os laços com a diáspora negra e promovendo trocas entre a tradição, a herança local e a inovação global; II - pautar ações programáticas sob o enfoque preservacionista, orientadas para a valorização da pluralidade cultural e a identificação de preconceitos e discriminação; III - reconhecer a importância da presença negra na construção da sociedade brasileira, em especial, no que se refere à Cidade de São Paulo; IV - valorizar o diálogo interartes nas suas distintas manifestações artísticas, eruditas ou populares, que guardam a marca da memória do negro em nossa história; V - priorizar as ações destinadas à formação e à educação, voltadas às perspectivas museológicas de inclusão sociocultural. MARTA SUPLICY, Prefeita do Município de São Paulo, considerou que a Cidade de São Paulo não dispõe de equipamento museológico direcionado para a complexidade histórico-cultural das heranças negras; considerou também a relevância das expressões patrimoniais afro-brasileiras no contexto da Cidade de São Paulo.


BP CEU TRES LAGOS - ANA AURORA DO AMARAL LISBOA

Nascida em Rio Pardo (RS), Ana Aurora do Amaral Lisboa (1860-1952) foi a primeira mulher de sua cidade natal a se formar. Chamada de a “Grande Mestra”, ficou conhecida por suas ideias revolucionárias. Preocupada com questões políticas e sociais de seu tempo, dedicou-se a vida inteira ao magistério. Fundou o “Colégio Amaral Lisboa”, onde estudavam, lado a lado, os ricos que pagavam mensalidade e os pobres que não podiam pagar. Também em 1915, inaugurou aulas noturnas, gratuitas, para adultos que quisessem aprender a ler e escrever. Fontes: https://nucleopiratininga.org.br/em-22-de-marco-de-1952-falece-ana-aurora-do-amaral-lisboa/


EMEI ANGELO KRETA

A Prefeita considerou a relevância dos serviços prestados à comunidade indígena por Angelo Kretã e ainda que às Unidades Escolares do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a infância e a juventude.


EMEI ANTONIO CARLOS BRASILEIRO DE ALMEIDA JOBIM (TOM JOBIM)

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Tom Jobim), nasceu no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro, no dia 25 de janeiro de 1927. Filho do diplomata Jorge de Oliveira Jobim e de Nilza Brasileiro de Almeida ele nasceu em uma família de artistas e boêmios. Quando Tom Jobim tinha oito anos, seu pai faleceu. Estudou piano com Hans Joachim Koellreutter e depois com Lúcia Branco e Tomás Teran. Ele teve grande apreço pela obra de Villa-Lobos.Seu primeiro trabalho foi em um escritório de arquitetura, enquanto cursava o primeiro ano da faculdade. Não satisfeito, abandonou tudo e começou a se dedicar ao estudo da música.Tom Jobim conheceu Thereza de Otero Hermanny quando ele estava com 15 anos, casou com ela em 1949 teve dois filhos, Paulo e Elizabeth.Em 1975, Tom conheceu a fotógrafa Ana Beatriz Lontra, eles se casaram em 30 de abril de 1986,tiveram dois filhos João Francisco e Maria Luiza .Tom Jobim, faleceu no dia 8 de dezembro de 1994. 


CEI ANTONIO CORREIA

"Português que veio para o Brasil no ano de  1963 em companhia de sua família. Residiu inicialmente no Bairro de Santa Terezinha- São Paulo, onde trabalhou vários anos como comerciante, sempre atendendo bem sua clientela, e ajudando como podia os mais necessitados. Muitas vezes vendia a prazo e entregava mercadorias à domicílio para as pessoas idosas que não podiam carregar peso. Posteriormente, mudou-se para o Bairro do) Jardim Pery - São Paulo.Reabriu novamente seu empório começando uma luta mais acirrada, além de servir bem  seus  fregueses, teve também de se preocupar corri  as  melhorias  do bairro apoiando sua esposa e acompanhando-a nas caminhadas freqüentes que eram feitas aos  órgãos Públicos em busca de asfalto, água, esgoto, telefone domiciliar e público.Não só como comerciante mas também como Líder Comunitário  tornou-se  uma  pessoa   m¥tito   conhecida. Era admirado e respeitado por todos. Antônio Corrêa deixou o nosso convívio no  dia  15  de  novembro  de 1997."


SACOLAO ANTONIO GOMES

Antonio Gomes , nasceu em 10 de agosto de 1919 na cidade de Mogi das  Cruzes -SP,  filho de Francisco Gomes Isquierdo e Thereza Rodrigues Peres.  Posteriormente, juntamente com a família, deslocou-se para a Cidade de Peruíbe, Litoral de São Paulo. Convocado para prestação de Serviço Militar ficou 4 anos servindo à Pátria, aos quais, 03 foram para o exército e um para a Aeronáutica, período esse envolvido com a 2a Guerra Mundial (1945). Casou-se com a Sr a Lourdes Sanches Gomes e tiveram 09 filhos. Teve grandes participações na qualidade de vida das pessoas de bairros carente.Faleceu no dia 20 de dezembro de 1998. Fonte: http://documentacao.saopaulo.sp.leg.br/iah/fulltext/justificativa/JPL0118-1999.pdf 


EMEI APARECIDA CANDIDA DOS SANTOS DE JESUS (DA CIDICA)


GINASIO POLIESPORTIVO ARMANDO GARDENGUI

Considerou-se a relevância da atuação do homenageado em prol da comunidade do Tatuapé.


CIEJA ARTHUR ALVIM (REVOGADO)

Considerou-se a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de Educação de Jovens e Adultos. Revogação: O prefeito considerou que a demanda existente para a unidade será atendida pelas Escolas Municipais de Ensino Fundamental - EMEFs da região,


EMEI ARTHUR BAPTISTA DA LUZ

Arthur Baptista da Luz,nasceu em 08 de agosto de 1907 na cidade de São Paulo, na região de Colônia — SP.Trabalhou como ajudante em  várias atividade, foi tropeiro transportando gado de  Minas Gerais para Santo Amaro, principal centro da região Sul da Cidade de São Paulo . Em meados dos anos trinta começou a transportar lenha através da represa Billings em grandes barcas, como ajudante com o tempo comprou o seu próprio barco.  Morou na região da Pedreira, na época conhecida como Bairro do Apara. Trabalhou como lenhador, vendendo lenha aos moradores da região central de São Paulo. Antigo morador da região, prestou  importantes serviços  à comunidade, participou de lutas para melhorias nas condições de vida dos moradores, facilitou o acesso das crianças às escolas. Trabalhou muito para a instalação da primeira escola estadual da região e em seguida a primeira escola municipal.   " Arthur Batista da Luz, foi um desbravador e protetor desta região e, sem dúvida alguma responsável pelo seu progresso. Faleceu em 10 de maio de 1991."Fontes:http://documentacao.saopaulo.sp.leg.br/iah/fulltext/justificativa/JPL0462-2001.pdf


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BP CEU PAZ - AUGUSTO DOS ANJOS

Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu em 20 de abril de 1884, no Engenho Pau D’Arco, Vila do Espírito Santo, atual município de Sapé, na Paraíba. Filho de antigos senhores de engenho, o poeta vivenciou, desde a infância, a lenta decadência de sua família. O pai, bacharel em Direito, ensinou-lhe as primeiras letras até seu ingresso no Liceu Paraibano para cursar o ensino secundário. Em 1903, matriculou-se na Faculdade de Direito de Recife. Nesse período, começou a publicar alguns poemas no jornal paraibano O Comércio. Os versos chamaram a atenção dos leitores, principalmente de maneira negativa: o poeta foi tido como histérico, desequilibrado, neurastênico, qualidades que lhe seriam atribuídas ao longo da vida. Na Paraíba, foi apelidado de “Doutor Tristeza”. Formado em 1907, Augusto dos Anjos nunca exerceu a profissão de advogado ou magistrado. Foi de Recife para a capital paraibana, onde passou a lecionar Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. Em 1910, casou-se com Ester Fialho, com quem teve três filhos – o primeiro deles morreu ainda recém-nascido. Desentendimentos com o governador da Paraíba levaram o poeta a se transferir para o Rio de Janeiro, onde passou a lecionar Geografia depois de cerca de um ano desempregado. Em 1912, publica seu único livro, Eu, com a ajuda financeira do irmão. Mas não obteve nenhum reconhecimento do público leitor – exceto o repúdio da crítica de seu tempo, apegada ao lirismo comedido e parnasiano. Em junho de 1914, mudou-se para Leopoldina (MG), assumindo o cargo de diretor de um grupo escolar na cidade, mas uma pneumonia dupla interrompeu a trajetória do poeta, que faleceu com apenas 30 anos, em 12 de novembro de 1914. Fontes: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/augusto-dos-anjos-1.htm


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BP CEU PQ S CARLOS - BARBOSA LIMA SOBRINHO

Barbosa Lima Sobrinho (Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho), advogado, jornalista, ensaísta, historiador, professor e político, nasceu no Recife, PE, em 22 de janeiro de 1897 e faleceu no Rio de Janeiro, aos 103 anos de idade, no dia 16 de julho de 2000. Filho de Francisco Cintra Lima e de D. Joana de Jesus Cintra Barbosa Lima, estudou o curso primário na Capital Federal, concluindo-o no Recife. Na mesma cidade, iniciou o secundário no Colégio Salesiano, terminando-o no Instituto Ginasial Pernambucano. Em 1913, matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife, onde colou grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em 1917. Foi adjunto de promotor do Recife, em 1917, e advogado no período imediato ao de sua formatura. Colaborou na imprensa pernambucana, no Diário de Pernambuco, no Jornal Pequeno e, principalmente, no Jornal do Recife, onde escreveu a crônica dos domingos, de outubro de 1919 a abril de 1921. Colaborou ainda na Revista Americana, Revista de Direito, Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro, no Correio do Povo, de Porto Alegre, e n’A Gazeta, de São Paulo. Mudando-se para o Rio de Janeiro, continuou a dedicar-se ao jornalismo. Trabalhou no Jornal do Brasil a partir de abril de 1921, a princípio como noticiarista, mais tarde como redator político e, a partir de 1924, como redator principal. Escreveu, até a data de sua morte, em julho de 2000, um artigo semanal, nesse jornal. Na Associação Brasileira de Imprensa, exerceu a presidência nos períodos de 1926 a 1929; a presidência do Conselho Administrativo de 1974 a 1977; e novamente a presidência em 1978-1980 e nos períodos subsequentes, até o de 1990-1992. Foi proclamado Jornalista Emérito pelo Sindicato da categoria de São Paulo. Eleito deputado federal por Pernambuco para o triênio 1935-1937, foi escolhido líder de sua bancada, membro da Comissão de Finanças e relator do Orçamento do Interior e Justiça. Foi presidente do Instituto do Açúcar e do Alcool, de 1938 a 1945, quando tomou posse da cadeira de deputado federal por Pernambuco, na Assembleia Constituinte de 1946. Na Câmara dos Deputados, em 1946, foi membro da Comissão de Finanças e designado relator do orçamento do Ministério da Guerra. Renunciou à cadeira de deputado em 1948, para assumir, a 14 de fevereiro do mesmo ano, o cargo de governador do Estado de Pernambuco, exercendo o mandato até 31 de janeiro de 1951. Foi procurador da Prefeitura do Distrito Federal e professor do ensino superior nos cursos de Ciências Sociais e Econômicas. Regeu a cadeira de Política Financeira e, mais tarde, a de História Econômica, na Faculdade de Ciências Econômicas Amaro Cavalcanti, do Estado da Guanabara. Deputado federal por Pernambuco para a legislatura 1959-1963, integrou, nessa Casa do Congresso, a Comissão de Justiça. Foi sócio benemérito do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto dos Advogados do Rio de Janeiro; benemérito da Associação Brasileira de Imprensa e sócio correspondente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano e do Instituto de Advogados de São Paulo; sócio efetivo da Sociedade de Geografia; sócio honorário do Instituto Histórico de Goiana (PE); presidente de honra do XIV Congresso Nacional de Estudantes; professor honorário da Faculdade de Filosofia da Universidade do Recife; presidente do Pen Clube do Brasil em 1954; membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa; membro do Instituto de Direito Público e da Fundação Getúlio Vargas. Recebeu a Medalha Quadragésimo Aniversário da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1981); o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco e o Prêmio Imprensa e Liberdade, conferido pelo Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade (1984); o Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro e o título de Cidadão Benemérito da Cidade do Rio de Janeiro (1987); o Prêmio Juca Pato, conferido pela União Brasileira de Escritores; o Prêmio San Tiago Dantas (1989); e a Medalha Tiradentes (1992), conferida pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Na Academia Brasileira de Letras, foi secretário-geral em 1952; e presidente em 1953 e 1954; diretor da Revista da Academia em 1955-1956, diretor da Biblioteca de 1957 a 1978 e tesoureiro de 1978 a 1993. Fontes: https://www.academia.org.br/academicos/barbosa-lima-sobrinho/biografia


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EMEI BOMB JOSE ROBSON COSTA DE ARAUJO

Considerou-se a relevância dos serviços prestados pelo Bombeiro José Robson Costa de Araújo à comunidade e que às Unidades Escolares do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a infância e a juventude.


BP CEU S MATEUS

Sr. Camilo Pedro dos Reis (1922-2003). Patrono da biblioteca do CEU São Mateus, foi morador do bairro Jardim Colonial, região do Iguatemi, onde o CEU está localizado. Nascido em Acaiaca (MG), o alfaiate revelou-se poeta e ativista social quando veio para São Paulo, lutando por várias melhorias na região em que se instalou e levando as demandas de sua comunidade para as esferas municipal, estadual e federal em forma de textos poéticos, como o memorável “Vida de operário”, que chegou a declamar para o então Papa João Paulo II, em 1982, no estádio do Morumbi. Fontes: https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/noticias/sarau-do-seu-camilo-agita-o-ceu-sao-mateus/


CTO ATEND MULHER CASA BRASILANDIA


TEATRO CASSIA ELLER

Considerou-se que, aos equipamentos culturais e educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a comunidade. Cássia Eller (1962 - 2001) foi uma cantora do rock brasileiro, que fez um grande sucesso nos anos 90. Foi uma cantora de grandes polêmicas, e era homossexual assumida. Seu interesse pela música começou muito cedo, quando ganhou um violão de presente, aos 14 anos, e tocava principalmente músicas dos Beatles. Em sua trajetória, cantou em coral, fez testes para musicais, trabalhou em óperas, e foi até cantora de um grupo de forro Cássia era homossexual assumida, vivia com sua companheira Maria Eugênia Vieira Martins e com o filho Francisco, de um relacionamento anterior. Cássia Eller teve uma carreira muito curta, com dez álbuns gravados ao longo de doze anos de carreira.


TEATRO CAZUZA

Considerou-se que, aos equipamentos culturais e educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a comunidade. Cazuza (1958-1990) foi um cantor e compositor brasileiro, foi vocalista do Barão Vermelho, banda formada em 1981. Em carreira solo gravou grandes sucessos, entre eles, "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Brasil" e "Faz Parte do Meu Show". Cazuza (Agenor de Miranda Araújo Neto) nasceu no Rio de Janeiro, no dia 04 de abril de 1958. Filho de João Araújo, produtor fonográfico, e da cantora Lucinha Araújo, cresceu no meio musical. Em 1976, foi aprovado no vestibular de Comunicação, mas desistiu do curso. Começou a frequentar a vida boêmia do Baixo Leblon. Foi levado por sei pai para trabalhar na gravadora Som Livre. Foi para os Estados Unidos estudar fotografia. Em 1980, de volta ao Rio de Janeiro, ingressou no grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, onde cantou pela primeira vez em público, na apresentação da peça “Paraquedas do Coração”. Em 1981, por indicação de Léo Jaime, ingressou na formação da banda Barão Vermelho, onde cantou grandes sucessos, entre eles, “Pro Dia Nascer Feliz” e “Bete Balanço”. O último álbum do grupo, com a participação do Cazuza, foi “Exagerado”, lançado em 1984. Em 1985, Cazuza iniciou a sua carreira solo, lançou o álbum “Exagerado”. Nesse mesmo ano descobre ser portador do vírus HIV. Em 1987 lançou “Só Se For a Dois” e no ano seguinte “Ideologia”. Em 1989, declara publicamente que é portador do vírus da AIDS. Lançou seu último álbum “Burguesia”. Nesse mesmo ano recebe o Prêmio Sharp de “Melhor Album” com “Ideologia” e de “Melhor Canção” com “Brasil”. Bastante debilitado, comparece à premiação em uma cadeira de rodas. Falece no Rio de Janeiro, no dia 07 de julho de 1990.


TEATRO CLEMENTINA DE JESUS

Considerou-se que, aos equipamentos culturais e educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a comunidade. Clementina de Jesus da Silva (Valença - RJ, 7 de fevereiro de 1901 — Rio de Janeiro, 19 de julho de 1987) foi uma cantora brasileira de samba. Também era conhecida como Tina ou Quelé. Clementina de Jesus, cantora, nasceu no interior do estado do Rio, mudando-se com a família para a capital do estado e radicando-se no bairro de Oswaldo Cruz. Lá acompanhou de perto o surgimento e desenvolvimento da escola de samba Portela, freqüentando desde cedo as rodas de samba da região. Em 1940 casou-se e mudou para a Mangueira. Trabalhou como doméstica por mais de 20 anos, até ser "descoberta" pelo compositor Hermínio Bello de Carvalho em 1963, que a levou para participar do show "Rosa de Ouro", que rodou algumas das capitais mais importantes do Brasil e virou disco pela Odeon, incluindo, entre outros, o jongo "Benguelê". Devota de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, participava de festas das igrejas da Penha e de São Jorge, cantando músicas de romaria.Considerada rainha do partido-alto, com seu timbre de voz inconfundível, foi homenageada por Elton Medeiros com o partido "Clementina, Cadê Você?". Além deste gênero gravou corimás, jongos, cantos de trabalho etc., recuperando a memória da conexão afro-brasileira. Em 1968, com a produção de Hermínio Bello de Carvalho, registrou o histórico LP "Gente da Antiga" ao lado de Pixinguinha e João da Baiana. Gravou quatro discos solo (dois com o título "Clementina de Jesus", "Clementina, Cadê Você?" e "Marinheiro Só") e fez diversas participações, como nos discos "Rosa de Ouro", "Cantos de Escravos" e "Milagre dos Peixes", de Milton Nascimento, em que interpretou a faixa "Escravos de Jó". Em 1983 foi homenageada por um espetáculo no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com a participação de Paulinho da Viola, João Nogueira, Elizeth Cardoso e outros nomes do samba.


EMEF PROFA PHILO GONÇALVES DOS SANTOS

A Prefeita Marta Suplicy considerou a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área do Ensino Fundamental,


EMEI COMP SILVIO CALDAS


TEATRO DECIO DE ALMEIDA PRADO

Décio de Almeida Prado Nasceu no dia 14 de agosto de 1917. Estudou Filosofia na Universidade de São Paulo, estudou Direito. Em 1940 foi crítico teatral no jornal O Estado de São Paulo cargo exercido até 1968. Trabalhou como professor na Escola de Arte Dramática na USP lecionando Teatro Brasileiro e História do Teatro. Ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro em 1964, foi a Personalidade do Ano da Associação Paulista de Criticos Teatrais em 1971, ganhou o Prêmio Televisão da APCA pelo especial A Aventura do Teatro Paulista em 1981, foi a Personalidade do Ano do Prêmio Mambembe do Rio de Janeiro em 1984 e em 1988 ganhou o Prêmio Moliére Especial de Teatro. Faleceu em 04 de fevereiro de 2000.


UBS HUMAITA - DR JOAO DE AZEVEDO LAGE

A Prefeita considerou a relevância da atuação do Dr. João de Azevedo Lage em prol da medicina, na Cidade de São Paulo


TEATRO DULCINA DE MORAIS

Considerou-se que, aos equipamentos culturais e educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a comunidade. Dulcina de Moraes (Valença, 3 de fevereiro de 1908 - Brasília, 27 de agosto de 1996) foi uma atriz de teatro brasileira. Fundadora da Fundação Brasileira de Teatro, FBT, depois transformada na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, em Brasília. Era filha de dois grandes homens da época: Atila e Conchita de Moraes. O seu nome é uma homenagem a sua avó materna Dulcina de Los Rios Vallina, que também era atriz.


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BP CEU JAMBEIRO - EUGENIA ALVARO MOREYRA

Eugênia Alvaro Moreira, em solteira Eugênia Brandão, nasceu em Juiz de Fora (MG) no dia 6 de março de 1899, filha de Armindo Gomes Brandão e de Maria Antonieta Brandão. Iniciou sua carreira na imprensa ainda muito jovem, durante o governo do marechal Hermes da Fonseca (1910-1914), escrevendo uma reportagem de primeira página no vespertino Ultima Hora, de Olegário Mariano e Cásper Líbero. Considerada, na época, a primeira mulher repórter, transferiu-se mais tarde para o vespertino A Rua, jornal de oposição ao hermismo, trabalhando ainda em A Notícia e em O País. A partir de 1926 iniciou um movimento renovador no teatro brasileiro, fundando com seu marido, Alvaro Moreira, o Teatro de Brinquedo, que realizou a montagem de diversas peças de sucesso, entre as quais Deus lhe pague, de Juraci Camargo. Notabilizou-se por seu comportamento considerado excêntrico na época. No dizer de Alvaro Cotrim, usava “indumentária ditada por seu gosto pessoal... [e] numa insolência gestual, levava à boca a cigarrilha em plena rua (na época um escândalo!)”. Em maio de 1935, juntamente com Maria Werneck de Castro, Ester Xavier, Armanda Alvaro Alberto, Catarina Laudsberg, Mary Mércio e Norma Mormy, foi uma das fundadoras da União Feminina do Brasil, entidade que mantinha estreitos vínculos com a Aliança Nacional Libertadora (ANL), formando a Frente Popular Antifascista. Em dezembro desse mesmo ano foi presa sob a acusação de possuir vínculos com o Partido Comunista Brasileiro (PCB), então Partido Comunista do Brasil, que havia liderado em novembro daquele ano um levante militar no Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Norte, com o objetivo de instalar no país um governo nacional-revolucionário. Em depoimento prestado à polícia do Distrito Federal afirmou que a União Feminina do Brasil recebera da ANL um ofício circular solicitando seu apoio para a frente única, pedido que foi atendido com a indicação de Maria Werneck de Castro como delegada. Em fevereiro de 1936 foi posta em liberdade, por falta de provas de seu envolvimento com o PCB e com a Revolta Comunista de 1935. Foi presidente da Casa dos Artistas entre 1936 e 1938, ano em que venceu o concurso público aberto pelo ministro da Educação, Gustavo Capanema (1934-1945), com o objetivo de escolher um projeto que popularizasse o teatro e o levasse para o interior do Brasil. A partir daí, junto com seu marido, levou seu projeto vitorioso, o Teatro de Arte, ao povo dos subúrbios e percorreu o Brasil em excursões, viajando principalmente pelo Sul do país. Ainda durante o Estado Novo (1937-1945) participou da campanha desencadeada por Leocádia Felizardo Prestes, mãe de Luís Carlos Prestes, para libertar de um campo de concentração na Alemanha sua neta Anita Leocádia Prestes, nascida naquele país em novembro de 1936. Essa campanha teve grande repercussão no Brasil e acabou sendo vitoriosa, com a entrega, pelo governo alemão, de Anita à sua avó. Em maio de 1945 participou do comício do PCB realizado no estádio do Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, no qual, além dela, discursaram Alvaro Ventura, Manuel Venâncio Campos da Paz e Luís Carlos Prestes. Filiou-se ao PCB em novembro desse mesmo ano, depois desse partido ter obtido seu registro legal junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A partir de então desenvolveu intensa atividade partidária, tornando-se dirigente da célula Olga Benário na Zona Sul do Rio. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 16 de junho de 1948. De seu casamento com Alvaro Moreira teve seis filhos, entre os quais Sandro Moreira, destacado jornalista esportivo. FONTES: ENTREV. MOREIRA, S.; Grande encic. Delta; PORTO, E. Insurreição.


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CEI FR TITO DE ALENCAR

Homenagear o intelectual e líder religioso dominicano Frei Tito de Alencar é reverenciar uma vida dedicada às causas populares e aos ideais cristãos de liberdade e fraternidade. Frei Tito, alvo da tirania insana de alguns algozes da ditadura militar, foi preso e torturado com requintes de maldade nunca vistos antes. Libertado e exilado na França não resistiu aos horrores pós-tortura que o acompanharam e o atormentaram até o ato suicida. Se hoje é possível aos brasileiros escolherem livremente seu presidente e colocar no governo um líder de origem popular, muito devemos aos líderes da luta contra a ditadura, alguns dos quais deram sua vida por seus ideais. Frei Tito de Alencar engrandece certamente qualquer instituição que recebe o seu nome como homenagem. O apoio da comunidade e dos funcionários do CEI é manifesto claramente pelas mais de 400 assinaturas por abaixo-assinado.


TEATRO GERSON RIBEIRO DE ABREU JR.

Considerou-se que, aos equipamentos culturais e educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a comunidade. Gérson Ribeiro de Abreu Júnior, ou simplesmente Gérson de Abreu (Iguape, 11 de agosto de 1964 - Iguape, 18 de julho de 2002) foi um ator, humorista, escritor e apresentador de programas infantis do Brasil. Gérson apresentou o programa infantil "X-Tudo" da TV Cultura, exibido entre 1992 e 1994. Em abril de 1995, foi contratado pela Rede Record, se tornando célebre no Agente G, exibido entre 1995 e 1997. Ainda na Record, em 1998, estrelou Vila Esperança, representando o Tio Du, que era proprietário de uma mercearia e que gostava de falar de cinema, teatro, fotografia e literatura, programa menosprezado pela crítica no seu início na emissora Record apresentava um programa com reprises da série Os Três Patetas, em que, antes do início dos episódios, fazia esquetes contracenando com bonecos imitando os personagens da série. Escreveu também algumas crônicas e prefácios. A primeira aparição de Gérson de Abreu na Televisão aconteceu no programa E Proibido Colar, da TV Cultura, em 1982, apresentado por Antônio Fagundes e sua esposa (na época) Clarice Abujamra, A escola em que ele estudava participou do programa, Gérson interpretou um cozinheiro e foi tão bem que a TV Cultura o convidou para fazer um teste na emissora, dois anos depois foi contratado como repórter do programa “Tempo de Verão”. Em seguida, trabalhou no "Bambalalão" “Caleidoscópio”, “Sábado Vivo” e “Som Pop”. Gérson de Abreu sempre se identificou com as crianças, a ponto de, anos depois, ser considerado o melhor apresentador infantil da televisão brasileira. Filho de Gerson Ribeiro de Abreu e Neusa de Abreu, viveu seus últimos anos com projetos na rede pública, teatro, entre outros, e interpretando em obras televisivas mais voltadas para o público adulto, como a novela Estrela de Fogo (1998), da Record, e a minissérie Aquarela do Brasil (2000), da Rede Globo. A sua última peça foi “Gato Preto”, com a amiga Rosi Campos, que ficou em cartaz até junho de 2002. Faleceu em 18 de julho de 2002 de infarto na cidade de Iguape, em São Paulo.


EMEI GLEBA DO CANGAIBA


TEATRO HUMBERTO MAURO

Considerou-se que, aos equipamentos culturais e educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a comunidade. Humberto Duarte Mauro, nascido em Minas Gerais em 30 de abril de 1897 tornou-se um dos pioneiros do cinema brasileiro. Desde cedo mostrou interesse pelas artes, tocando diversos instrumentos. Estudou engenharia e trabalhou como eletricista durante quatro anos. Ao conhecer Pedro Cornello, um fotógrafo italiano, iniciou a produção de pequenos filmes, com uma câmera doméstica, com a qual chegou a filmar “Valadião, o cratera”, curta metragem. Mauro conseguiu um financiamento para seus projetos e pôde iniciar algumas produções, quase nunca terminadas. Fundou, juntamente com Cornello, a Phebo Sul América Filmes, cujo primeiro filme foi “Na Primavera da Vida” (1926). Diretor, produtor, roteirista e ator, ainda fez colaborações em cenários e iluminação. Seu segundo filme, “Tesouro perdido” ganhou o prêmio de melhor filme de 1927. Seguiu-se Brasa Dormida, distribuída pela Universal Pictures, filme que elevou o nome de Mauro a um dos melhores diretores do cinema mudo. No início do cinema falado, ele dirigiu alguns filmes na Cinédia. Seguiram-se “Lábios sem beijos” e “A voz do carnaval”. Seu último filme foi “Carro de bois”, de 1974, documentário gravado em sua terra natal. Humberto foi homenageado no Festival de Cannes, no último ano de sua vida. Faleceu no dia 15 de novembro de 1983, em Volta Grande - MG.


EMEF INDIO PATAXO GALDINO JESUS DOS SANTOS


CEI INOCOOP IPIRANGA


EMEI JD DA CONQUISTA

Marta Suplicy, Prefeita do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, considerou a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área da Educação Infantil.


EMEI JD IMPERADOR

A Prefeita considerou a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área da Educação Infantil.


CEI JD ITAGUAÇU

Considerou-se a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de Educação Infantil.


CEI JD REPUBLICA

A Prefeita considerou a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área da Educação Infantil.


BP CEU PERUS - JOAO ANTONIO

João Antônio Ferreira Filho (São Paulo, 27 de janeiro de 1937 — Rio de Janeiro, 31 de outubro de 1996) foi um jornalista e escritor brasileiro, criador do conto-reportagem no jornalismo brasileiro e contista que se tornou conhecido por retratar os proletários e marginais que habitam as periferias das grandes cidades.


CEI JOAO BENTO DE CARVALHO


EMEI JOAO CANDIDO


BP JOAO DO RIO

João do Rio, pseudônimo de João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto. (Rio de Janeiro, 5 de agosto de 1881 - 23 de junho de 1921) foi um jornalista, cronista, tradutor e teatrólogo brasileiro.


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BP CEU ROSA DA CHINA - JUO BANANERE

Juó Bananére é o pseudônimo literário do engenheiro, poeta e jornalista Alexandre Ribeiro Marcondes Machado, sendo um dos autores mais populares do Pré-Modernismo brasileiro. Nasceu em Pindamonhangaba/SP, a 11 de abril de 1892, e faleceu em São Paulo, de anemia perniciosa, aos 41 anos, a 22 de agosto de 1933. Formou-se em Engenharia na Faculdade Politécnica da USP, em 1917, mas sua fama se deve ao trabalho como jornalista e poeta. Começou escrevendo artigos para “O Estado de S. Paulo”, e em 1911 adota o pseudônimo que o deixaria famoso, integrando a equipe de articulistas do tabloide “O Pirralho”, dirigido por Oswald de Andrade. Um dos grandes achados de Bananére foi a criação de uma “língua macarrônica”, que parodia a fala inculta da primeira leva de imigrantes italianos aqui chegados, misturando códigos ortográficos dos idiomas português e italiano e inventando palavras. Em “O Pirralho”, com suas crônicas, o autor contribuiu para a discussão das relações políticas e sociais do país e se envolveu em polêmicas, como a que teve com Olavo Bilac, a qual levou Alexandre Marcondes a sair do jornal, em 1915. Mas a grande contribuição de Juó Bananére às letras brasileiras foi o livro de poemas humorísticos “La Divina Increnca”, cuja primeira edição saiu em 1915. Se no título há a referência irônica à famosa obra de Dante Alighieri, no interior há paródias de vários poemas famosos, desde “Meus oito anos”, de Casimiro de Abreu, até “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias, sem deixar de registrar Luís de Camões, Edgar Allan Poe, Raimundo Correia, Castro Alves ou, ainda, Olavo Bilac, como em “Amore com amore si paga”. Fontes: https://biblioteca.pucrs.br/curiosidades-literarias/voce-conhece-juo-bananere/


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EMEI LAJEADO

MARTA SUPLICY, Prefeita, considerou a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área da Educação Infantil.


TEATRO LELIA ABRAMO

Considerou-se que, aos equipamentos culturais e educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a comunidade. Lélia Abramo (São Paulo, 8 de fevereiro de 1911 - São Paulo, 9 de abril de 2004) foi uma importante atriz, sindicalista e militante política brasileira.


TEATRO LUIZ DO NASCIMENTO GONZAGA

Considerou-se a brilhante carreira de Luiz do Nascimento Gonzaga, como cantor e compositor, a justificar a presente homenagem. Conhecido como o rei do baião, Luiz do Nascimento Gonzaga nasceu no dia 13 de dezembro de 1912, na fazenda Caiçara, município de Exu, localizado no sopé da Serra do Araripe, Pernambuco. Filho de Januário José dos Santos, sanfoneiro e consertador de instrumentos e Ana Batista de Jesus. Passou toda a sua infância ao lado do pai, acompanhando-o desde os oito anos de idade aos bailes, onde o ajudava a tocar sanfona. Trabalhou também na roça, nas feiras e tomando conta de rebanhos de bode. Em 1924, aos doze anos, comprou sua primeira sanfona, fole de oito baixos, da marca Veado e aos quinze já tinha adquirido prestígio na região como sanfoneiro. Em 1930, por causa de uma paixão frustrada, desentendeu-se com a família e fugiu à pé até o Crato, no Ceará, alistando-se no Exército. Com a eclosão da Revolução de 30 viajou por todo o país com sua tropa. No Exército, ficou conhecido como o Corneteiro 122. Quando recebeu baixa do serviço militar, em 1939, foi para o Rio de Janeiro, na época a capital da república e passou a cantar e se apresentar no Mangue, zona de prostituição da cidade, onde havia muitos cabarés e gafieiras. Apresentou-se no programa de auditório de Ary Barroso, bastante popular na época, cantando música nordestina e conquistou a nota máxima, sendo depois contratado pela Rádio Nacional. Em 1941, gravou seu primeiro disco pela RCA. Em 1945, nasceu o seu filho, Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, o Gonzaguinha, e no mesmo ano ele inicia sua parceria com Humberto Teixeira. Casou-se, em 1948, com a professora pernambucana Helena Cavalcanti que havia conhecido nos bastidores da Rádio Nacional. Como Humberto Teixeira resolveu dedicar-se à carreira de deputado, Luiz Gonzaga encerrou sua parceria com ele, passando a compor com o médico pernambucano José de Souza Dantas, o Zédantas, seu outro grande parceiro. Com Humberto Teixeira, Zédantas e outros, compôs uma grande quantidade de baiões, toadas, xotes, polcas, mazurcas, valsas, deixando registrada na discografia brasileira mais de 600 músicas. Muitos desses discos podem ser encontrados no acervo da Coordenadoria de Fonoteca, do Centro de Documentação e Estudos da História Brasileira, da Fundação Joaquim Nabuco. Em 1980, cantou para o Papa João Paulo II, em Fortaleza, quando da sua visita ao Brasil. Nessa ocasião, retirou da cabeça o seu chapéu de cangaceiro, que se tornara sua marca registrada e colocou-o, respeitosamente, na cabeça do Papa que o abençoou e disse Obrigado, cantador! Luiz Gonzaga tornou-se um símbolo cultural brasileiro: subiu em palanques de presidentes da República, animou jantares de reis e chegou, inclusive, a se apresentar no Olimpia de Paris, em 1986. Morreu no dia 2 de agosto de 1989, às 15h15, no Hospital Santa Joana, no Recife.


EMEI LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO (GONZAGAO)


CTO CULTURAL S PAULO

O Centro Cultural São Paulo é uma instituição pública subordinada à Secretaria Municipal de Cultura do município de São Paulo que reúne a Pinacoteca Municipal, a discoteca Oneyda Alvarenga, a coleção da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, um conjunto de bibliotecas, espaços expositivos, cursos diversos, teatros e cinema. E considerado um dos principais (senão o principal) espaço cultural da cidade e uma das primeiras instituições da cidade a ser considerada "centro cultural" na acepção plena da palavra. Foi inaugurado em 1982.


CASA DE CULTURA STO AMARO - MANOEL CARDOSO DE MENDONÇA

Manoel Cardoso de Mendonça, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 5 de junho de 1931, e veio viver em Santo Amaro quando ainda era apenas um bebê. Filho de Joaquim Cardoso de Mendonça e Angelina Regolim Cardoso de Mendonça, casou-se com Fanny Antunes Cardoso de Mendonça em 21 de outubro de 1961, com quem teve duas filhas: Denise e Heloise e os netos Diego e Thais. Santamarense daqueles que amou Santo Amaro como ninguém, dedicou sua vida à família sem esquecer de estar presente em todos os movimentos vividos por nossa sociedade, como, por exemplo, a participação na Campanha das Diretas Já (1984) e na Campanha Contra a Emancipação de Santo Amaro (1985) e outras tantas. Sempre lutou pelo progresso do bairro, sem, contudo, esquecer de preservar e cultuar as suas mais arraigadas tradições. Teve uma atuação vibrante no mundo esportivo de Santo Amaro, notadamente no futebol, onde se destacou. Foi tesoureiro e atleta consagrado do time de futebol conhecido como Palmeirinha, a mais popular e respeitada agremiação de Santo Amaro e região. Manoel Cardoso de Mendonça era jornalista por formação acadêmica, tendo atuado na "Folha Santamarense" e na "Gazeta de Santo Amaro". Era autor da coluna "Atrás da rede". Foi agraciado, merecidamente, com o Prêmio "Botina Amarela", que somente é concedido, pelo Centro de Tradições de Santo Amaro (Cetrasa), às pessoas de reconhecida e destacada atuação na comunidade santamarense. Faleceu no dia 9 de abril de 2003.O edifício da Casa de Cultura foi inaugurado em 1897 e funcionou desde então, até o ano de 1958, como Mercado de Santo Amaro. Em 1972 o imóvel é tombado pelo CONDEPHAAT e em 1977, o Departamento de Patrimônio Histórico cria um programa de revitalização do prédio, executando reforma e restauro. Desde sua criação, a Casa de Cultura exerce ação direta e ativa na vida de seus freqüentadores, servindo não apenas como local de fruição ou produção cultural, mas também como pólo agregador da comunidade artística e seu público, proporcionando maior contato e vivência com um repertório cultural diversificado e de qualidade. A Casa de Cultura também promove ações no sentido de viabilizar e valorizar a produção cultural local, oferecendo espaço para que os artistas possam desenvolver experimentar e apresentar trabalhos. Incentiva a participação das famílias nas oficinas, fortalecendo os vínculos, promovendo transformações.


EMEI MARGARETH DE FATIMA MARQUES DE AZEVEDO


CEI MARIA APARECIDA DOS SANTOS

MARTA SUPLICY, Prefeita do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, nos termos do disposto no inciso I do artigo 84 do seu Regimento Interno, decretou e promulgou a referida legislação.


CASA SER MARIA AUXILIADORA LARA BARCELOS


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BP CEU V ATLANTICA - MARIA BENEDITA CAMARA BORMANN

Maria Benedita Bormann, assim como outras escritoras, despertou interesse pela escrita inicialmente como leitora voraz. Desde o início, incomodava-se com o retrato das mulheres nos romances, que eram sempre estereotipados, além de escritos majoritariamente por homens. Como exemplo, podemos citar Capitu, de Machado de Assis; Gabriela, de Jorge Amado; Diadorim, de João Guimarães Rosa. Essa personagens ora eram descritas como um delicado anjo, dona de casa zelosa, ora como uma mulher decadente e sem atributos desejados pelos homens, o que forçava preconceitos da época. A escritora nasceu no Rio Grande, mas foi no Rio de Janeiro, no final do século XIX, em meio a um clima político bem agitado pela movimentação dos abolicionistas e republicanos, que Maria Benedita lutou pelo seu espaço em uma sociedade machista. Juntamente com outras escritoras, envolveu-se na criação de diversos jornais que tinham como mote a educação feminina. Seus textos foram publicados em jornais como O Sorriso, Gazeta e O País. Em seus livros, assinava com o pseudônimo Délia, pelo fato da literatura ser um privilégio masculino. Por meio de sua narrativa, criava mulheres com histórias de superação. Bem diferente da mulher burguesa e dedicada à família, papel que a própria escritora desempenhava para se enquadrar ao perfil das mulheres de seu tempo. Em seu mais famoso livro, Lésbia, a personagem central, Arabela, é retratada como uma mulher autônoma que desde cedo mostra interesse pela vida intelectual e realiza-se com a escrita. Maria Benedita lutou bravamente pelo seu lugar na sociedade e veio a falecer aos 42 anos, não deixando nenhum filho, assim como suas heroínas. FONTES: https://www.mulheresdeluta.com.br/maria-benedita-bormann/


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EMEF MARIO LAGO

Conforme despacho da prefeita considerou-se a brilhante carreira do ator, escritor, poeta e compositor Mário Lago;e que às Unidades Escolares do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a infância e a juventude.


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BP CEU S RAFAEL - MARIO PALMERIO

Mário Palmério (Mário de Ascenção Palmério), político, educador e romancista, nasceu em Monte Carmelo, MG, em 1º de março de 1916, e faleceu em Uberaba, MG, a 24 de setembro de 1996. Filho de Dr. Francisco Palmério e de D. Maria da Glória Palmério. Engenheiro civil e advogado, o Dr. Francisco Palmério foi homem de cultura e de largo prestígio em toda a região triangulina, exercendo, nos últimos anos de sua vida, o cargo de Juiz de Direito nas várias comarcas do Estado, tendo falecido em Uberaba aos oitenta anos de idade. Mário Palmério fez seus estudos secundários no Colégio Diocesano de Uberaba e no Colégio Regina Pacis, de Araguari, licenciando-se em 1933. Em 1935, matriculou-se na Escola Militar de Realengo, no Rio, de onde se desligou, no ano seguinte, por motivos de saúde. Em 1936, ingressou no Banco Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais, sendo designado para servir na sucursal de São Paulo. Na capital paulista, iniciou-se no magistério secundário, como professor de Matemática no Colégio Pan-Americano, estabelecimento de ensino então mantido pela Escola Paulista de Medicina. Passando a lecionar em outros estabelecimentos, pouco tempo depois Mário Palmério dedicava-se exclusivamente ao magistério. Em 1939, matriculou-se na seção de Matemática da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo, época em que passou a lecionar também no Colégio Universitário da Escola Politécnica, por nomeação do Governo daquele Estado. Seu destino seria realizar obra educacional de maiores proporções e, atraído pelo extraordinário progresso que alcançava Uberaba e toda a região triangulina, em virtude do desenvolvimento de sua pecuária de gado indiano, Mário Palmério deixou São Paulo para abrir naquela cidade mineira o Liceu do Triângulo Mineiro. Em 1945, construiu imponente conjunto de edifícios, na cidade de Uberaba, para sede do Colégio do Triângulo Mineiro e da Escola Técnica de Comércio do Triângulo Mineiro, e visava já à criação da primeira escola superior a instalar-se na região. Em 1947, o Governo Federal autorizou o funcionamento da Faculdade de Odontologia do Triângulo Mineiro, fundada por Mário Palmério, primeiro passo para a transformação de Uberaba em cidade universitária. No Triângulo Mineiro, Mário Palmério fundou, em 1950, a Faculdade de Direito e, em 1953, a Faculdade de Medicina. Por essa época exercia o mandato de deputado federal por Minas Gerais, tendo sido eleito em 1950 na legenda do Partido Trabalhista Brasileiro. Suas atividades desdobraram-se assim em dois setores importantes, o educacional e o da representação parlamentar. Na Câmara dos Deputados exerceu a Vice-Presidência da Comissão de Educação e Cultura durante todo o seu primeiro mandato (1950-1954). Reeleito em 1954, passou a integrar a Comissão de Orçamento e a Mesa da Câmara. O exercício do mandato e suas outras atividades no Rio de Janeiro não impediram, entretanto, seu trabalho educacional em Uberaba, e Mário Palmério fundou, em 1956, a Escola de Engenharia do Triângulo Mineiro. Estreia na vida literária não propriamente tarde, mas a meio caminho: só aos 40 anos aparece seu primeiro livro, fruto de aventura intelectual cujo propósito era bem outro, isto é, a política. “Vila dos Confins nasceu relatório, cresceu crônica e acabou romance...”, segundo confessa o próprio autor. Todo o trabalho nos campos de atividade ele realizou inspirado pelo amor à sua terra e à sua gente. A mesma inspiração levou-o a prosseguir, a tentar novas e fecundas iniciativas. Construiu em Uberaba a Cidade Universitária em terreno de área superior a 300.000 metros quadrados, e o Hospital Mário Palmério, da Associação de Combate ao Câncer do Brasil Central, maior nosocômio em todo o interior do Brasil. Mário Palmério era casado com D. Cecília Arantes Palmério. Teve dois filhos, Marcelo e Marília. Fontes: https://www.academia.org.br/academicos/mario-palmerio/biografia


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BP CEU ARICANDUVA - MARIO QUINTANA

Mário Quintana (1906-1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Foi considerado um dos maiores poetas do século XX. Mestre da palavra, do humor e da síntese poética, em 1980 recebeu o Prêmio Machado de Assis da ABL e em 1981 foi agraciado com o Prêmio Jabuti. Fontes: https://www.ebiografia.com/mario_quintana/#:~:text=M%C3%A1rio%20Quintana%20(1906%2D1994),agraciado%20com%20o%20Pr%C3%AAmio%20Jabuti.


TEATRO MIRIAM MUNIZ

Considerou-se que, aos equipamentos culturais e educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a comunidade. Myrian Muniz (São Paulo, 1931-2004). Atriz, diretora e professora de teatro, Myrian Muniz foi uma figura fundamental no teatro brasileiro das décadas de 1960 e 1970. Formada pela Escola de Arte Dramática (EAD), ela se destacou como atriz cômica e explorou esse veio nas montagens do Teatro de Arena, como O Inspetor Geral (1966), de Nikolai Gogol. Sua última atuação junto ao grupo se deu com Primeira Feira Paulista, espetáculo-colagem de Augusto Boal. Em 1968, integrou o elenco de Marta Saré, com texto de Gianfrancesco Guarnieri e Edu Lobo. Em 1975, inaugurou o Teatro-Escola Macunaíma, centro experimental de formação teatral, em São Paulo, e, no mesmo ano, dirigiu Elis Regina no show Falso Brilhante.


BP CEU NAVEGANTES - NARCISA AMALIA DE CAMPOS

Nasceu em São João da Barra, região norte fluminense, em 3 de abril de 1852. Em 1872, Narcisa publicou o seu primeiro e único livro de poesia, o romaântico Nebulosas, que foi bem recebido pela crítica literária. Colaborou com a imprensa local, dirigiu o períodico A Gazetinha: folha dedicada ao belo sexo. Foi precursora na defesa dos direitos da mulher e da abolição da escravidão na imprensa local. Com o fim do seu segundo casamento, passou a viver de seu trabalho, ensinando e escrevendo para jornais e revistas, sendo uma das primeiras mulheres a se profissionalizar como jornalista. Faleceu no Rio de Janeiro no dia 24 de junho de 1924. Fonte: Dicionário Mulheres do Brasil.


TEATRO NELSON RODRIGUES

Considerou-se a inovadora e singular contribuição do dramaturgo Nelson Rodrigues ao teatro brasileiro; também, o inegável valor do conjunto de sua obra. Nelson Falcão Rodrigues (Recife, 23 de agosto de 1912 - Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1980) foi um teatrólogo, jornalista, romancista, folhetinista e cronista de costumes e de futebol brasileiro, e tido como o mais influente dramaturgo do Brasil.Nelson Falcão Rodrigues (Recife, 23 de agosto de 1912 — Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1980) foi um teatrólogo, jornalista, romancista, folhetinista e cronista de costumes e de futebol brasileiro, e tido como o mais influente dramaturgo do Brasil.Nascido no Recife, Pernambuco, mudou-se em 1916 para a cidade do Rio de Janeiro. Quando maior, trabalhou no jornal A Manhã, de propriedade de seu pai, Mário Rodrigues. Foi repórter policial durante longos anos, de onde acumulou uma vasta experiência para escrever suas peças a respeito da sociedade. Sua primeira peça foi A Mulher sem Pecado, que lhe deu os primeiros sinais de prestígio dentro do cenário teatral. O sucesso veio com Vestido de Noiva, que trazia, em matéria de teatro, uma renovação nunca vista nos palcos brasileiros. Com seus três planos simultâneos (realidade, memória e alucinação construíam a história da protagonista Alaíde), as inovações estéticas da peça iniciaram o processo de modernização do teatro brasileiro.A consagração se seguiria com vários outros sucessos, transformando-o no maior dramaturgo brasileiro do século XX, apesar de suas obras terem sido, quando lançadas, tachadas por críticos como "obscenas", "imorais" e "vulgares". Em 1962, começou a escrever crônicas esportivas, deixando transparecer toda a sua paixão por futebol.Politicamente, gostava de se intitular como um reacionário. Chegou a apoiar o Regime Militar Brasileiro e elogiar o governo do presidente General Emilio Garrastazu Medici. No final da vida, após ter seu filho Nelsinho preso e torturado, Nelson revisou seus posicionamentos e militou pela anistia "ampla, geral e irrestrita" aos presos políticos.


CEI NICOLAI NICOLAEVICH KOCHERGIN

O professor Nicolai Nicolaevich Kochergin, nasceu e viveu na cidade de São Paulo. Estudou e formou-se educador, dedicando toda sua vida profissional ao magistério. Foi por isso reconhecido como educador dedicado e responsável em todas as escolas por onde passou e trabalhou, particular e especialmente nas regiões carentes de São Paulo. Esta merecida homenagem atende ao pedido de educadores e educandos que os conheceram, dando seu nome a um equipamento social de natureza educativa.


TEATRO OLGA NAVARRO

Considerou-se que, aos equipamentos culturais e educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a comunidade. Maria Olga Narduzzo Navarro (Veneza, Itália 1915 - São Paulo SP 1993). Atriz. Intérprete de primeiro escalão comparada a Dulcina de Moraes, que se inicia junto às companhias filodramáticas de origem italiana, em São Paulo, integrando posteriormente a renovação moderna no teatro aberta por Os Comediantes. Após cursar o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, Olga estréia, em 1924, com A Abelha de Oiro, no Teatro Glória, num grupo filodramático - como eram conhecidos os conjuntos italianos de amadores. A bem-sucedida montagem apresenta-se também no Rio de Janeiro e, em 1926, é contratada pela companhia de Jaime Costa. Sem as aptidões do canto e da dança, participa das revistas declamando poemas de Guilherme de Almeida ou Olegário Mariano. Parte para a Itália, em 1939, resolvendo lá permanecer, na condição de enfermeira da Cruz Vermelha Internacional e, posteriormente, como atriz. Integra-se às companhias de Annibali Nincchi e de Gualtiero Tummiati, onde interpreta textos clássicos e modernos. Volta ao Brasil em 1946, integrando-se a Os Comediantes, recém-profissionalizados numa remontagem de Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, histórica encenação de Ziembinski, no papel de Mme. Clessy - ao lado de Maria Della Costa (1926-2015) e Cacilda Becker; e protagonizando com muito sucesso Desejo, de Eugene O'Neill, em 1947. No ano seguinte, integra o Teatro Popular de Arte, TPA, de Sandro Polloni e Maria Della Costa, participando de A Prostituta Respeitosa, de Jean-Paul Sartre, numa direção de Itália Fausta. Cria uma companhia própria, com Fregolente, levando A Endemoniada, de Karl Schonherr, novamente numa encenação de Ziembinski; e Nina, de André Roussin, em 1950. A partir de então, dedica-se à radionovela, nas organizações Victor Costa. Em 1953, faz Volta Mocidade, de William Inge, uma direção de Miroel Silveira para o Teatro de Equipe. Em 1955, dirige o grupo do Instituto Cultural Italo-Brasileiro, em Os Namorados, de Carlo Goldoni, levando o Prêmio Governador do Estado. Em 1964, integra a montagem de A Noite do Iguana, de Tennessee Williams, com o Teatro Cacilda Becker, TCB. Em 1977, está em A Dama do Camarote, de Castro Viana e direção de Odavlas Petti. Numa crítica ao espetáculo Nina, de André Roussin, pela companhia da atriz, o crítico Décio de Almeida Prado declara: "Olga Navarro, ao fazer a protagonista, enfrentava uma tarefa especialmente difícil. (...) [Ela], ao contrário, prima nos papéis fortes, simples e dramáticos. Não havia, portanto, grande afinidade inicial entre a atriz e a personagem. Ainda assim a interpretação de Olga corresponde ao que se espera de uma atriz que está colocada entre as quatro ou cinco primeiras do nosso teatro. Se fosse mais excêntrica, talvez a peça ganhasse em vibração cômica, mas o fato é que a sua Nina está perfeitamente desenhada e é tão verossímil quanto qualquer outra".


TEATRO OSCARITO

Considerou-se que, aos equipamentos culturais e educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a comunidade. Oscarito, pseudônimo de Oscar Lorenzo Jacinto de la Imaculada Concepción Teresa Diaz (Málaga, 16 de agosto de 1906 - Rio de Janeiro, 4 de agosto de 1970) foi um ator hispano-brasileiro, considerado um dos mais populares cômicos do Brasil. Ficou famoso pela dupla que fez com Grande Otelo, em comédias dirigidas por Carlos Manga e Watson Macedo.


TEATRO OZUALDO CANDEIAS

Considerou-se que, aos equipamentos culturais e educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a comunidade. Ozualdo Ribeiro Candeias, foi um cineasta brasileiro. Considerado um dos pioneiros do cinema marginal nacional. Faleceu na cidade de São Paulo, no dia 8 de fevereiro de 2007.


EMEI PE BENNO HUBERT STOLLENWERK


CIEJA LELIA GONZALEZ

Lélia Gonzalez (Belo Horizonte, 1 de fevereiro de 1935 - Rio de Janeiro, 10 de julho de 1994) foi uma intelectual, política, professora e antropóloga brasileira. Filha de um ferroviário negro e de uma empregada doméstica indígena era a penúltima de 18 irmãos, entre eles o futebolista Jaime de Almeida, que jogou pelo Flamengo. Nascida em Belo Horizonte, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1942. Graduou-se em História e Filosofia e trabalhou como professora da rede pública de ensino. Fez o mestrado em comunicação social e o doutorado em antropologia política. Começou então a se dedicar à pesquisas sobre relações de gênero e etnia. Foi professora de Cultura Brasileira na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde chefiou o departamento de Sociologia e Política. Como professora de Ensino Médio no Colégio de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (UEG, atual UERJ), nos difíceis anos finais da década de 1960, fez de suas aulas de Filosofia espaço de resistência e crítica político-social, marcando definitivamente o pensamento e a ação de seus alunos. Ajudou a fundar instituições como o Movimento Negro Unificado (MNU), o Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN), o Coletivo de Mulheres Negras N'Zinga e o Olodum. Sua militância em defesa da mulher negra levou-a ao Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), no qual atuou de 1985 a 1989. Foi candidata a deputada federal pelo PT, elegendo-se primeira suplente. Nas eleições seguintes, em 1986, candidatou-se a deputada estadual pelo PDT, novamente elegendo-se suplente. Seus escritos, simultaneamente permeados pelos cenários da ditadura política e da emergência dos movimentos sociais, são reveladores das múltiplas inserções e identificam sua constante preocupação em articular as lutas mais amplas da sociedade com a demanda específica dos negros e, em especial das mulheres negras.


CEI PQ AMERICA

A Prefeita considerou a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área da Educação Infantil.


CEI PQ EDU CHAVES II


TEATRO PASCHOAL CARLOS MAGNO

Considerou-se que, aos equipamentos culturais e educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a comunidade. Paschoal Carlos Magno nasceu no dia 13 de janeiro de 1906, no Rio de Janeiro, filho de Nicolau Carlos Magno e de Filomena Carlos Magno. Escritor e diplomata, bacharelou-se pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, em 1929. A maior parte da sua carreira de diplomata foi passada na Inglaterra, onde serviu de 1933 a meados da década de 1940, exercendo funções consulares em Manchester, Liverpool e Londres. De volta ao Brasil em 1946, serviu mais tarde na legação brasileira em Atenas (1950) e em Milão (1955). Em 1957, foi oficial de gabinete da Presidência da República, durante o governo de Juscelino Kubitscheck. Participou também da politica, tendo sido eleito vereador no Distrito Federal em 1950. Porém, foi como homem de teatro que Pascoal Carlos Magno se destacou. Criou, em 1929, a Casa do Estudante Brasileiro e, em 1938, o Teatro do Estudante do Brasil (TEB). Nesse meio tempo foi diretor artistico da Companhia Jayme Costa. Com o TEB, realizou diversas viagens – as chamadas "Caravanas da Cultura" –, promovendo o teatro pelo país. Em 1944, organizou o Curso de Férias de Teatro, ponto de partida do Teatro Experimental do Negro. Em 1952, inaugurou em sua casa em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, o Teatro Duse, com o objetivo de promover o trabalho de novos autores. O Teatro Duse passou a ser uma importante referência ao desenvolvimento da dramaturgia brasileira, vindo também a constituir um criativo laboratório de atores e diretores. Fundou ainda a Aldeia de Arcozelo, em Pati do Alferes (RJ), uma area de 57 mil m2, destinada a abrigar todas as artes. Escreveu, entre outras obras, Tempo que passa (1922), Drama de alma e sangue (1926), Desencantamento (1929), Pierrot (1930), a peça teatral Tomorrow will be different (1945), que seria lançada no Brasil em 1952, com o nome O amanhã será diferente, e Sempre seremos crianças (1947). [Fonte: COUTINHO, A. Brasil e brasileiros de hoje. Volume II. Rio de Janeiro: Editorial Sul Americana, S.A., 1961; SOUSA, J.G. de.O Teatro no Brasil-Tomo II, subsídios para uma biografia do teatro no Brasil. Ministério da Educação. Instituto nacional do Livro. Rio de Janeiro, 1960; Internet: www.antaprofana.com.br]


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BP CEU CASA BLANCA - PATATIVA DO ASSARE

Patativa do Assaré (1909-2002) foi um poeta e repentista brasileiro, um dos principais representantes da arte popular nordestina do século XX. Com uma linguagem simples, porém poética, retratava a vida sofrida e árida do povo do sertão. Projetou-se nacionalmente com o poema ""Triste Partida"" em 1964, musicado e gravado por Luiz Gonzaga. Seus livros, traduzidos em vários idiomas, foram tema de estudos na Sorbonne, na cadeira de Literatura Popular Universal. Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva) nasceu no sítio Serra de Santana, pequena propriedade rural, no município de Assaré, no Sul do Ceará. Foi o segundo dos cinco filhos dos agricultores Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva. Com seis anos, perdeu a visão do olho direito em consequência do sarampo. Orfão de pai aos oito anos de idade teve que trabalhar no cultivo da terra, ao lado do irmão mais velho, para sustentar a família. Com a idade de 12 anos, Patativa do Assaré frequentou uma escola durante quatro meses onde aprendeu um pouco da leitura e se tornou apaixonado pela poesia. Com 13 anos começou a fazer pequenos versos. Com 16 anos comprou uma viola e logo começou a fazer repentes com os motes que lhe eram apresentados. Descoberto pelo jornalista cearense José Carvalho de Brito, Patativa publicou seus textos no jornal Correio do Ceará. O apelido de Patativa surgiu porque suas poesias eram comparadas com a beleza do canto dessa ave nativa da Chapada do Araripe. Com vinte anos, Patativa do Assaré começou a viajar por várias cidades do Nordeste e diversas vezes se apresentou na Rádio Araripe. Viajou para o Pará em companhia de um parente José Alexandre Montoril, que lá morava. Patativa passou cinco meses cantando ao som da viola em companhia dos cantadores locais. Nessa época, incorpora o Assaré ao seu nome. Patativa do Assaré que foi casado com D. Belinha, teve nove filhos. Ao completar 85 anos, Patativa do Assaré foi homenageado com o LP ""Patativa do Assaré - 85 Anos de Poesia"" (1994), com participação das duplas de repentistas Ivanildo Vila Nova e Geraldo Amâncio e Otacílio Batista e Oliveira de Panelas. Os livros de Patativa do Assaré foram traduzidos em diversos idiomas e seus poemas tornaram-se temas de estudo na Sorbonne, na cadeira da Literatura Popular Universal, sob a regência do Professor Raymond Cantel. Patativa do Assaré, sem audição e totalmente cego desde o final dos anos 90, faleceu em consequência de falência múltipla dos órgãos, em sua casa em Assaré, Ceará, no dia 8 de julho de 2002. Fontes: https://www.ebiografia.com/patativa_assare/


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CEI PAULO COCHRANE SUPLICY


BP CEU PQ VEREDAS - PAULO LEMINSKI

Nasceu em Curitiba, em 1944. Trabalhou como redator de publicidade, professor em cursinho pré-universitário, músico, letrista e tradutor. Foi um estudioso da língua e da cultura japonesas e publicou em 1983 uma biografia de Bashô. Sua obra tem exercido marcante influência em todos os movimentos poéticos dos últimos anos. Morreu com 45 anos em 1989. Fontes: https://grupoeditorialglobal.com.br/autores/lista-de-autores/biografia/?id=1318#:~:text=Nasceu%20em%20Curitiba%2C%20em%201944,1983%20uma%20biografia%20de%20Bash%C3%B4.


TEATRO PLINIO MARCOS

A Prefeita considerou a importância do trabalho artístico, voltado para os problemas sociais do povo brasileiro, desenvolvido pelo ator, dramaturgo e escritor Plínio Marcos, a justificar a presente homenagem. Plínio Marcos (1935-1999) foi um escritor, ator e teatrólogo brasileiro. Suas obras se destacavam pela denúncia e protesto contra as formas de organizações sociais. Suas principais peças são "Dois Perdidos numa Noite Suja" (1966), "Navalha na Carne" (1967), "Balbina de Iansã" (1971) e "Abajur Lilás" (1976). Plínio Marcos (1935-1999) nasceu em Santos, São Paulo, no dia 29 de setembro de 1935. Filho do bancário Armando de Barros e da dona de casa Hermínia. Completou o curso primário, mas não gostava de estudar. Era canhoto mas foi forçado a usar a mão direita. Jogou futebol no juvenil da Associação Atlética Portuguesa Santista. Aos 16 anos entrou para o circo para namorar uma artista, por quem havia se apaixonado. Exerceu diversas atividades, foi palhaço de circo, serviu a Aeronáutica e se apresentava como humorista em programas da Rádio Atlântico e Rádio Cacique, de Santos. Iniciou-se no teatro fazendo pequenos papéis no Teatro da Liberdade. Em 1958, foi levado por Patrícia Galvão para substituir um ator na peça Pluf, o Fantasminha. Entrou para o Clube da Poesia do Jornal O Diário, de Santos, onde publicava suas poesias. Assumiu a direção de várias peças. Sua primeira peça "Barrela", apresentada em 1959, foi proibida pela censura, assim ficando durante 21 anos. Em 1960 foi para a cidade de São Paulo. Entrou para a Companhia Cacilda Becker, montou várias peças. Seus personagens, quase invariavelmente, eram mendigos, vagabundos, delinquentes, e prostitutas. Plínio usava uma linguagem característica do submundo. Durante o regime militar, implantado em 1964, suas obras foram muito censuradas. Plínio Marcos participou da novela Beto Rockfeller, escreveu para os jornais Folha de São Paulo, Ultima hora, Folha da Tarde e para as revistas Veja, Pasquim, Opinião, entre outras. Escreveu vários livros. Suas obras foram publicadas e encenadas em vários países. Plínio Marcos de Barros morreu em São Paulo, no dia 29 de novembro de 1999.


EMEF PROF AYRTON OLIVEIRA SAMPAIO

MARTA SUPLICY, Prefeita do Município, considerou a relevância dos serviços prestados à comunidade pelo Professor Ayrton Oliveira Sampaio; considerou ainda que às Unidades Escolares do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a infância e a juventude.


EMEF CEU PROF DR PAULO GOMES CARDIM

Marta Suplicy, Prefeita do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, considerou que às Unidades Escolares do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a infância e a juventude e considerou a relevância da atuação do Prof. Dr. Paulo Gomes Cardim no campo da educação e da cultura.


EMEI PROF JOSE LA TORRE

José La Torre, nasceu em 09 de julho de 1905 na cidade de Guaranésia, Sul de Minas. Cursou o Colégio São João e depois seguiu para Muzambinho, onde foi aluno interno do Liceu Municipal, seguindo para Campinas onde foi aluno do Seminário e Ginásio Diocesano Santa Maria. Veio para São Paulo e em 1923 bacharelou-se em Ciências e Letras, no Ginásio Oswaldo Cruz. Em 1925 foi à cidade de Ouro Fino, onde iniciou o curso de contador. Em 1928 ingressou no Instituto Comercial do Rio de Janeiro onde bacharelou-se em Ciências Jurídico Comerciais,tendo como paraninfo o eminente homem de letras, Dr. Paulo Setúbal. José La Torre além de emérito professor, falava fluentemente em inglês, francês, italiano e alemão, era poeta, romancista e jornalista, tendo colaborado para diversos jornais da época. Escreveu o romance intitulado CATACLISMA SOCIAL, foi revisor do Jornal do Comércio e do Diário Nacional. Dedicava-se além de tudo, a música tocando violino. Casou-se em 1934 com a Sra. Josephina La Torre, fixando definitivamente residência em São Paulo, onde lecionou até o final da vida em vários colégios, dentre os quais, Academia Comercial de Sant'Ana, Escola Técnica do Comércio de São Paulo, Colégio Alfredo Puca e por fim na Escola Técnica de Comércio Vitor Viana. Foi, também, introdutor diplomático do Centro de Estudos e Debates, organização que tinha por finalidade o intercâmbio cultural entre as Américas Latinas e que cessou suas atividades quando da eclosão do último conflito mundial. Em paralelo, trabalhou durante 26 anos no outrora Banco Português do Brasil, na Carteira Estrangeira, onde era intérprete. Faleceu em 04 de junho de 1974.


EMEI PROFA APARECIDA DE LOURDES CARRILHO JARDIM

Considerou-se a relevância dos serviços prestados pela Professora Aparecida de Lourdes Carrilho Jardim; que às Unidades Escolares do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a infância e a juventude.


EMEF PROFA LILIANE VERZINI SILVA


EMEI PROFA MARIAZINHA REZENDE FUSARI

A arte-educadora Maria Felisminda de Rezende e Fusari foi co-fundadora do Núcleo de Comunicação e Educação (NCE) da Universidade de São Paulo (USP). e, por meio de suas pesquisas sobre a relação entre mídia e infância, colaborou para a ampliação do diálogo entre a comunicação e da educação. Até hoje Fusari é conhecida como um dos principais nomes da Educomunicação no Brasil. 


EMEE PROFA NEUSA BASSETO

Neusa Bassetto nasceu em 11 de abril de 1942, em São Paulo. Filha de Norio Bassetto e Ofélia Aparecida Bassetto, especializou-se em seu trabalho com deficientes de audição e visão no Brasil, EUA e Holanda. Iniciou seu trabalho como professora de deficientes audiovisuais, trabalhando nessa área durante seis anos (1971-1977), na Escola Residencial para Deficientes Audiovisuais (ERDAV), em São Caetano do Sul (SP). Esse estabelecimento, com o passar dos anos, foi sendo desativado em razão dos elevados gastos, uma vez que a escola contava com uma clientela reduzida, ao mesmo tempo que exigia mão-de-obra altamente especializada. Seus alunos foram aos poucos sendo transferidos para escolas da rede oficial de ensino. Começou então a luta de Neusa Bassetto para conseguir um espaço que lhe permitisse dar continuidade ao seu trabalho. Por meio da Prefeitura de São Caetano do Sul e de donativos particulares, conseguiu a reativação da escola e a solução dos problemas econômicos de manutenção, tornando-se então, fundação municipal Anne Sullivan, sendo diretora executiva a partir de janeiro de 1978 da Escola Especial Anne Sullivan, mantida por essa mesma fundação. Nessa época, Neusa já se encontrava acometida pela enfermidade que a levaria a morte em 18 de fevereiro de 1980, aos 38 anos, devotados em sua maior parte a educação dos portadores de dupla deficiência visual e auditiva, a quem dedicava em média 14 horas diárias de seu trabalho. Deixou na memória de muitos a lembrança de sua personalidade de luta, que vai se manter viva por seus feitos concretos. Uma reunião de trabalhos concentrados em apenas um objetivo: substituir a sofisticação de aparelhos pela aproximação humana, entre os que dela carecem.


BP RACHEL DE QUEIROZ

Considerou-se a brilhante carreira da escritora Rachel de Queiroz, primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Letras; e ainda, sua notável trajetória de vida, marcada pelo comprometimento político e social.


CEI RACHEL ZUMBANO ALTMAN

Considerou-se a dedicação de Rachel Zumbano Altman aos trabalhos voltados às crianças e que às Unidades Escolares do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a infância e a juventude.


TEATRO RENATO RUSSO

Considerou-se que, aos equipamentos culturais e educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a comunidade. Renato Russo (1960-1996) foi um cantor e compositor brasileiro, fundador e vocalista da banda de rock Legião Urbana, que participou da efervescência do rock brasileiro com as músicas “Será” (1985), “Eduardo e Mônica” (1986), “Que País é Esse” (1987), “Pais e Filhos” (1989), entre outras. Renato Russo nasceu no Rio de Janeiro, no dia 27 de março de 1960. Filho de um funcionário do Banco do Brasil morou em Nova York e Brasília. Diagnosticado com epifisiólise, uma doença óssea, passou seis meses na cama, tempo em que se dedicou a compor letras e músicas. Entre 1978 e 1981 foi professor de inglês e de literatura inglesa. Renato Russo, no final de 1982, formou a banda Legião Urbana, juntamente com Marcelo Bonfá, Eduardo Paraná e Paulo Paulista. No mesmo ano Eduardo e Paulo deixam a banda e Ico Ouro Preto assume a guitarra, sendo substituído depois por Dado Villa-Lobos. Em 1985, com mais um integrante, Renato Rocha, a banda grava seu primeiro disco. A banda fez grande sucesso, foram sete discos em 11 anos de carreira. Em 1993, Renato Russo inicia carreira solo e no ano seguinte lança “The Stonewall Celebration Concert”. Em 1995 lança “Equilíbrio Distante”, interpretando canções italianas. Segundo Renato, o álbum foi feito em homenagem à sua família. Renato Russo faleceu no dia 11 de outubro de 1996, em decorrência da AIDS, doença que foi diagnosticada em 1989.


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BP CEU CIDADE DUTRA - RUBEM BRAGA

Rubem Braga, (1913-1990) foi um escritor e jornalista brasileiro. Tornou-se famoso como cronista de jornais e revistas de grande circulação no país. Foi correspondente de guerra na Itália e Embaixador do Brasil em Marrocos. Rubem Braga nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, no dia 12 de janeiro de 1913. Seu pai, Francisco Carvalho Braga era proprietário do jornal Correio do Sul. Iniciou seus estudos em sua cidade natal. Mudou-se para Niterói, Rio de Janeiro, onde concluiu o ginásio no Colégio Salesiano. Em 1929, Rubem Braga escreveu suas primeiras crônicas para o jornal Correio do Sul. Ingressou na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, em seguida transferiu-se para Belo Horizonte, onde concluiu o curso, em 1932. Nesse mesmo ano, iniciou uma longa carreira de jornalista, que começou com a cobertura da Revolução Constitucionalista de 32, para os Diários Associados. A seguir, foi repórter do Diário de São Paulo. Fundou a Folha do Povo, o semanário Comício e, trabalhou no Diretrizes, semanário de esquerda dirigido por Samuel Wainer. Em 1936, Rubem Braga lançou seu primeiro livro de crônicas, O Conde e o Passarinho. Com 26 anos, já era casado com a militante comunista Zora Seljjan, mas não era filiado ao partido, mas militava ativamente na Aliança Nacional Libertadora. Depois de envolver-se em um caso amoroso impossível, decide mudar de cidade e de emprego. Quando o cronista mudou-se para Porto Alegre, o Brasil vivia a ditadura Vargas e o mundo preparava-se para entrar em guerra. Ao por os pés em Porto Alegre, foi preso, por suas crônicas sobre o regime. Graças à pronta intervenção de Breno Caldas, dono do Correio do Povo e da Folha da Tarde, logo foi solto. Durante os quatro meses em que ficou em Porto Alegre, Rubem Braga publicou 91 crônicas na Folha da Tarde, que foram publicadas postumamente em “Uma Fada no Front"" (1994). Os escritos mostram um cronista engajado contra a ditadura Vargas e o nazismo. À época, a luta política foi a nota dominante das crônicas da Folha, por isso, Braga teve que voltar ao Rio por causa das muitas pressões da polícia e dos círculos palacianos do Estado. Em 1944, Rubem Braga foi para a Itália, durante a II Guerra Mundial, quando cobriu como jornalista as atividades da Força Expedicionária Brasileira. No início dos anos 50 se separou de Zora, que lhe deu um único filho Roberto Braga. Rubem Braga foi sócio da ""Editora Sabiá"", e exerceu cargos de chefia do escritório comercial do Brasil no Chile, em 1955, e de embaixador no Marrocos, entre 1961 e 1963. Nos últimos tempos, publicava suas crônicas aos sábados no jornal O Estado de São Paulo. Foram 62 anos de jornalismo e mais de 15 mil crônicas escritas, que reunia em seus livros. Rubem Braga faleceu, no Rio de Janeiro, no dia 19 de dezembro de 1990. Fontes: https://www.ebiografia.com/rubem_braga/


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EMEF CEU SEN TEOTONIO VILELA


EMEF V FANTON (EXTINTA)

MARTA SUPLICY, Prefeita do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, considerou a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área do Ensino Fundamental.


CEI V SAO JOAO


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BP CEU MENINOS - WALLY SALOMAO

Waly Dias Salomão (Jequié, Bahia, 1943 – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003). Poeta, produtor cultural, diretor artístico e letrista de música popular brasileira. Distingue-se na poesia por uma estética do excesso e da ruptura, num constante exercício de liberdade artística. Nascido no interior baiano, filho de um imigrante sírio e de uma sertaneja, Waly Salomão desenvolve seu amor pelos livros ainda criança, por influência da família, que tem uma vasta biblioteca e o hábito de discutir obras literárias. Quando jovem, vai para Salvador estudar Direito na Universidade Federal da Bahia (UFBA), profissão que nunca exerce, e lá tem seu primeiro contato com movimentos culturais e políticos, participando ativamente do Centro Popular de Cultura (CPC), junto com outras figuras importantes da cultura brasileira, como o compositor Tom Zé (1936). E nesse contexto que entra em contato com o tropicalismo, movimento criado no fim da década de 1960 com o objetivo de romper fronteiras na cultura. Waly Salomão se integra a ele com suas poesias e letras de música. Em 1971, dirige o show FA-TAL - Gal a Todo Vapor, da cantora Gal Costa (1945), cujo álbum traz uma de suas mais conhecidas composições, a canção “Vapor Barato”, escrita em parceria com Jards Macalé (1943). Waly Salomão passa a circular na atmosfera cultural do eixo Rio-São Paulo, consolidando-se como o principal representante da poesia tropicalista. Seu fazer poético se caracteriza por conciliar recursos da poesia concreta (como a criação de neologismos, trocadilhos e a visualidade da escrita com o humor), a irreverência, a coloquialidade e a temática urbana, elementos típicos da poesia marginal, à qual pertencem autores como Chacal (1951), Francisco Alvim (1938) e Ana Cristina Cesar (1952-1983). O próprio Waly Salomão afirma que a poesia é sempre marginal ou out: “[...] essa demência lunática é congênita ao livro e à poesia e ao lugar da poesia no mundo, que não pode ser mais out”1. Já bastante conhecido como letrista entre os tropicalistas, o poeta publica seu livro de estreia Me Segura qu'Eu Vou Dar um Troço (1972), que traz desenhos e textos em prosa, com projeto gráfico do artista plástico Hélio Oiticica (1937-1980). Escrito na prisão (o autor é detido na época do regime militar), o livro faz diversas referências ao ambiente prisional, mas não é um diário de reclusão nem uma novela de caráter realista. Nele, já é possível identificar uma característica da obra de Waly: a dificuldade de ser descrita por classes e rótulos. Como analisa o crítico literário Antonio Candido (1918-2017), nesse livro “se cruzam o protesto, o desacato, o testemunho, o desabafo, o relato, – tudo numa linguagem baseada geralmente na associação livre e na enumeração caótica, formada de frases coloquiais, gíria ‘hippie’, obscenidades, períodos truncados, elipses violentas, transições abruptas”2. Também em 1972, participa da organização de Os Ultimos Dias de Paupéria, que reúne poemas e artigos de Torquato Neto (1944-1972), seu parceiro na poesia tropicalista e com quem edita o número único da revista Navilouca. Considerada uma das principais revistas de vanguarda da década de 1970, Navilouca publica autores como Augusto de Campos (1931) e Décio Pignatari (1927-2012), e tem colaborações do compositor Caetano Veloso (1942) e de Hélio Oiticica. Uma década depois, Salomão publica Gigolô de Bibelôs (1983). Neste livro, o poeta expressa um movimento de transformação e descoberta constante de identidades, como é possível notar no poema “Olho de Lince”, musicado pelo parceiro Jards Macalé. A obra marca um forte experimentalismo da oralidade própria da poesia, que apenas uma leitura em voz alta pode expressar adequadamente. Ainda na década de 1980, é diretor da Fundação Gregório de Matos, em Salvador, um braço da Secretaria de Cultura da cidade. Publica Armarinho de Miudezas (1993) e a biografia Hélio Oiticica – Qual é o Parangolé? (1996). Também em 1996 lança Algaravias: Câmaras de Eco, considerada a obra de maturidade do poeta. Neste livro, representando sua trajetória, Waly Salomão se aproxima de uma linguagem poética mais formal, mas mantém seus traços característicos, como as elipses e hipérboles. Nele, destaca-se “Fábrica do Poema”, poesia escrita em homenagem à arquiteta Lina Bo Bardi (1914-1992), em que Waly associa o fazer poético ao trabalho construtivo da arquiteta. No início de 2003, assume a Secretaria Nacional do Livro, nomeado pelo então ministro da Cultura Gilberto Gil (1942), cargo que ocupa até seu falecimento, em maio do mesmo ano. Em 2004, é publicado o livro póstumo Pescados Vivos, no qual Waly Salomão explora diversas referências da poesia brasileira para criticar justamente a crítica literária especializada, academicista. Ao lado dessa erudição poética, aparecem também poemas com uma linguagem midiática próxima à do jornal, como “B.O. Boletim de Ocorrências” e “Saques”. Waly Salomão reflete uma época marcada pela transgressão nas expressões artísticas, não só no Brasil, como no mundo todo. Seus poemas são um importante registro do modo com que aquela geração concebe a cultura. Fontes: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa55/waly-salomao


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TEATRO ZEZE MACEDO

Considerou-se que, aos equipamentos culturais e educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a comunidade. Maria José Macedo, mais conhecida como Zezé Macedo foi uma atriz e comediante brasileira nascida na cidade de Capivari, atual cidade fluminense de Silva Jardim, estado do Rio de Janeiro, no dia 06 de maio de 1916. Ainda muito criança já atuava, sua estreia no palco de um teatro foi aos 5 anos de idade, com o papel principal na peça infantil “As Pastorinhas”, mas aos 15 anos desistiu da aventura de atuar, para se casar com o mecânico Alcides Manhães, mas retomou a carreira artística quando seu filho único morreu, apenas com 1 ano de idade. Passando a trabalhar na década de 1940 na Rádio Tamoyo no Rio de Janeiro como secretária de Dias Gomes, a seguir firmou seu tipo cômico nesta mesma rádio, no programa “Lar doce Lar”. Não demorou muito e conseguiu uma chance para recitar poemas aos domingos na rádio. Ainda na sua terra natal, Rio de Janeiro, estreou como profissional no teatro de revistas da Companhia de Walter Pinto. Redigiu e leu no rádio (1944) crônicas sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. Atuou também durante cinco anos na Rádio Nacional. Os papéis cômicos eram o seu forte e foi chamada pela TV Tupi para ser uma criadinha divertida na novela “Eu, a Mulher e os Filhos”. Pequena, franzina, de olhos grandes e expressão debochada, no cinema consagrou-se com personagens como a empregada ignorante, a caipira falastrona e a mulher rejeitada pela carência de atributos físicos. Logo não demorou a se tornar uma das principais estrelas do cinema nacional, tendo estreado com O Petróleo é Nosso, de Watson Macedo, em 1954, onde fazia uma doméstica. Em De Vento em Popa (1957), seu filme favorito, ela deixou de ser a empregadinha para usar jóias caríssimas, roupas extravagantes e cantar trechos de ópera, na pele de uma socialite perseguida por Oscarito. Zezé Macedo já havia feito em sua carreira artística personagens diversos. Ela passou a ser considerada por Oscarito a melhor comediantes do Brasil e ganhou do amigo Grande Otelo o apelido de “Charles Chaplin de saias”. Sim, as chanchadas da Atlântida lhe trouxeram fama. Ao longo de sua carreira, Zezé Macedo teve 108 participações cinematográficas ao longo de sua carreira, uma de suas últimas aparições na telona foi em As Sete Vampiras, de Ivan Cardoso. Apesar da maioria de seus personagens ser as mulheres feias e as criadas, ela não deixou de ser o maior mito do cinema nacional. Seu segundo casamento foi com o cantor da Companhia Gomes Leal, Victor Zambito. Estiveram juntos 38 anos e não tiveram filhos. Além de atriz, também era poetisa. Dedicou-se a este ofício com quatro livros publicados, um deles, “A Menina do Gato” (1997), que foi o primeiro livro editado pelo Sindicato dos Artistas. Desde 1965 era contratada da Rede Globo onde atuou em diversos programas humorísticos, entre eles: “Os Trapalhões”, “Viva o Gordo”, “Chico Anysio Show” sendo um de seus papéis mais conhecidos, a “Dona Bela” da “Escolinha do Professor Raymundo”, na TV Globo, no qual imortalizou o bordão “Só pensa… naquilo!”. Outra personagem muito conhecida era a “Biscoito” do “Chico Anysio Show”. Zezé Macedo faleceu no dia 08 de janeiro de 1999 na cidade do Rio de Janeiro/RJ, aos 85 anos, vítima de uma hemorragia cerebral, seu corpo foi cremado no cemitério São Francisco Xavier, no Rio de Janeiro.


EMEF ZILKA SALABERRY DE CARVALHO

Considerou-se: a relevância dos serviços prestados pela atriz Zilka Salaberry de Carvalho; que às Unidades Escolares do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a infância e a juventude. Zilka Salaberry de Carvalho nasceu no Rio de Janeiro em 31 de maio de 1917. Estudou e formou-se em Ciências Econômicas mas, sendo bisneta, neta e filha de atrizes, recebeu e escolheu por herança os palcos. Enveredou nas artes através de sua participação no Teatrinho Troll onde interpretou a personagem de bruxa, por dez anos ininterruptos. Em 1936, estreou no cinema já como profissional com participação no filme Cidade-Mulher. Transgressora dos costumes, nos anos 50, foi a primeira atriz a tirar a roupa no palco, em uma peça encenada no teatro. Na televisão, estreou na extinta TV Tupi com a novela A Canção de Bernadete (1957) e no programa Câmera Um. Dez anos depois, com a novela A Rainha Louca, ela chegaria à TV Globo, onde realizou seus trabalhos mais importantes. Atuou nas novelas Irmãos Coragem, O Bem-amado, O Casarão, Que Rei Sou Eu?, Vale Tudo, Pecado Capital e Araponga. Seu último papel na TV foi em Esperança (2002), ano em que também atuou no filme Xuxa e os Duendes 2. A atriz marcou sua carreira em: Direito de Pecar (1936); No Trampolim da Vida (1940); Matemática Zero, Amor Dez (1958); Aguenta o Rojão (1958); Maria 38 (1959); Society em Baby-Dool (1965); Na Mira do Assassinato (1967); Uma Garota em Maus Lençóis (1970); Barão Otelo no Barato dos Milhões (1971); Xuxa e dos Duendes (2001). Conquistou e encantou todo o país através de sua interpretação no seriado infantil Sítio do Pica-pau Amarelo, por 11 anos, como a doce e meiga Dona Benta, personagem criado por Monteiro Lobato, papel este que a eternizou na TV brasileira. Faleceu em 2005, aos 87 anos de idade. Destacou-se em sua carreira profissional como atriz deixando legado no teatro, no cinema e na televisão, com o talento reconhecido pelo público que conquistou com os personagens que viveu. Fontes: http://oglobo.globo.com e site Ultimo Segundo.


EMEI PAPA JOAO PAULO II

Papa João Paulo II, nascido Karol Józef Wojtyła, (Wadowice, 18 de Maio de 1920 — Vaticano, 2 de Abril de 2005) foi o Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana de 16 de Outubro de 1978 até a data da sua morte, e sucedeu ao Papa João Paulo I, tornando-se o primeiro Papa não italiano em 450 anos (desde o neerlandês Adriano VI, no século XVI). Teve o 3.º papado mais longo da história do catolicismo. Seu funeral foi o maior de um Chefe de Estado em toda a história. *Obs.:Considerou-se: a relevância do pontificado do Papa João Paulo II; que às unidades escolares do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a infância e a juventude.


CMCT ITAIM PAULISTA

Considerações do Executivo: é dever do poder público oferecer alternativas de formação e capacitação ao trabalho para os jovens e adultos, visando à ampliação de oportunidades no mercado de trabalho; a evolução tecnológica exige, cada vez mais, treinamento específico dos que pretendem ingressar nesse mercado. O Centro Municipal de Capacitação e Treinamento ora criado promoverá cursos de capacitação, treinamento e orientação para o trabalho a jovens com idade a partir de 16 anos completos e adultos.


EM ALTO DO BELEM


EM ALTO DO MANDAQUI

Considerou-se: a entrega de prédio recém construído ao Departamento Municipal de Ensino para instalação de nova unidade escolar; a necessidade de atender à demanda de matrículas e a fim de assegurar o cumprimento das diretrizes da Administração Municipal de não deixar sem escola.


EMEF CIDADE KEMEL


ESCOLAS AGRUPADAS CIDADE PATRIARCA


EMEI CIDADE SAO MATHEUS


EMEF COHAB CASTRO ALVES


EMEI COHAB CIDADE TIRADENTES V


EMPG COHAB JD SAPOPEMBA I


EMEI COHAB JUSCELINO KUBITSCHEK


EMPG CJ PRO MORAR JD S LUIZ


EMEI ADEVALDO DE MORAES

Adevaldo de Moraes nasceu em Iepê, na cidade de Rancharia (SP), onde viveu até 1970, mudando-se para a capital com sua família. Estudou até a terceira série, no bairro Jardim Colonial, onde morava, e ganhou um concurso de poesia. Começo a trabalhar cedo. Seu primeiro emprego foi no Supermercado Sol Levante, na Avenida Sapopemba, Jardim Grinaldi. Em seguida, trabalhou na fábrica de bolsas Chin Mou Tai, no Largo Nossa Senhora da Conceição, 75A, como ajudante geral. Morando com sua família na favela do Bairro IVG, em São Paulo, dedicou-se exclusivamente à Associação dos Favelados a partir de 1979. Preocupava-se muito com a família e com a população da favela onde morava. A favela precisava ser desapropriada para a construção da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Melo e Adevaldo de Moraes dedicou-se à procura de um local para mudança. As favelas próximas ao IVG (Jd. Colonial e Jd. Grinaldi) juntaram-se e fundaram a Associação dos Favelados (ADF), onde Adevaldo de Moraes era vice-presidente. A sede da Associação localizava-se na Rua Maestro Fúrio Franceschini, 1A, Parque São Lucas. Em sua caminhada à frente desta entidade, auxiliou na escolha do local e ajudou na conscientização dos favelados, instituindo-os no caminho a seguir. Adevaldo de Moraes trabalhou e lutou pelo saneamento básico e a instalação de energia elétrica para as favelas de Vila Ema e Vila Industrial. Ficou doente, com hepatite, mas, em função de sua luta, não fez o tratamento correto. Em consequência disso, sua doença se agravou, sendo internado em estado de coma no Hospital Emílio Ribas, onde veio a falecer em 26 de abril de 1982. Fonte: SAO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal da Educação. Memorial do Ensino Municipal. Identidade: patronos das Escolas Municipais de Educação Infantil. São Paulo, 2004.


EMES DEP AFRANIO DE OLIVEIRA


EMES DR FRANCISCO DE PAULA QUINTANILHA RIBEIRO


EMES DR JAYME REGALO PEREIRA


EMEF JD D ABRIL


EMEF MIN CALOGERAS

Considerou-se "(..) a entrega do prédio recém construído ao Departamento Municipal de Ensino para instalação de nova unidade escolar; a necessidade de atender a demanda de matrículas e a fim de assegurar o cumprimento das diretrizes da Administração Municipal de não deixar criança sem escola.."


EMEI JD ANGELA


EMPG JD BOA VISTA


EMEF CARLOS CHAGAS


EMEF PEDRO AMERICO


EMEI CAP ALBERTO MENDES JUNIOR

“ Alberto Mendes Júnior nasceu em 1947, em São Paulo capital. Após conclusão do ginásio, ingressou no Curso Preparatório de Formação de Oficiais e, em 1965, foi alistado na corporação.O “Português”, como era conhecido por seus colegas, liderou um dos pelotões enviados pela Polícia Militar do Estado para o Vale da Ribeira, em abril de 1970, para apurar denúncias de que haveria na região uma área de treinamento de guerrilhas da Vanguarda Popular Revolucionária, liderada pelo ex-capitão do exército Carlos Lamarca.De acordo com a versão da PM do Estado, onde o Capitão é considerado herói e patrono também, em 8 de maio de 1970 houve ataque surpresa dos guerrilheiros a um dos postos de vigilância, guardado por homens da PM. Mendes Júnior foi prestar socorro aos seus comandados, sem saber que era uma emboscada.Ainda de acordo com a PM de SP, com oito integrantes de seu pelotão feitos reféns, e cercado por todos os lados, Mendes Júnior decidiu se entregar. Faleceu jovem, aos 27 anos, executado a coronhadas.”Fonte: Agência Senado https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/09/30/ce-acata-nome-de-alberto-mendes-jr-no-livro-dos-herois-e-heroinas-da-patr


EMPG JD CAMPOS


EMEI JD CAROMBE


EMEI PROF ARLINDO VEIGA DOS SANTOS


EMEI ARACY DE ALMEIDA

Aracy Teles de Almeida, natural do Rio de Janeiro, nascida em 19 de agosto de .Foi uma cantora brasileira, conhecida como o "Samba em Pessoa" ou "A Dama do Encantado", foi identificada como a primeira grande cantora de samba, tendo também interpretado diversos outros estilos. Amiga e principal intérprete da obra de Noel Rosa, é considerada a responsável pelo renascimento da obra do compositor.Também foi jurada em diversos programas de televisão, notavelmente do programa Show de Calouros de Silvio Santos.Faleceu no dia 20 de junho de 1988, aos 73 anos, no Rio de Janeiro.


EMEI JD CUNHA BUENO


EMEI JD DRACENA


EMEI JD FARIA LIMA


EMEI JD GUAIRACAS


EMEI JD GUARUJA


EMEI JD HERCILIA


EMEI JD DAS IMBUIAS


EMEI PROF LUIZ PEREIRA


EMEF ROQUETTE PINTO


EMEI JD JANIOPOLIS


EMEI JD LEONOR MENDES DE BARROS


EMEI JD MARIA SAMPAIO


EMEI JD MIRAGAIA


EMEI JD MIRIAM


EMEI MANUEL BANDEIRA


EMEI PROFA ASTROGILDA DE ABREU SEVILHA


EMEI STO DIAS DA SILVA


EMEI ORIGENES LESSA


EMPG JD PRINCESA


EMEI JD DAS ROSAS


EMEI JD STA ADELIA


EMEI JD STO ANDRE - CARMEM MIRANDA


EMEI JD SAO PEDRO - FLORINDA ROBERTO QUEIROZ DE CASTRO


EMEI JD SAO VICENTE - HELENA DE PAULA MARIN


EMEI JD SATELITE SERGIO CARDOSO


EMEI JOSE MAURO DE VASCONCELOS


EMEI MARIALICE MENCARINI FORACCHI


EMEI JD UMUARAMA - PROFA GUIOMAR PICCINALI


EMEI JD VALE DAS VIRTUDES - LUIZ DA CAMARA CASCUDO


EMEI JD VISTA ALEGRE - MIN BILAC PINTO


CEI JOCELYNE LOUISE CHARMUSEAU


CEI FR AIRTON PEREIRA DA SILVA

Frei Airton nasceu em Porto Nacional, Tocantins, em 7 de novembro de 1937, filho de Sabino Pereira da Silva e Anna da Costa Pereira. Era filho de sertanejos retirantes da seca. Pertenceu por herança à estirpe dos peregrinos. Desde criança já se sentia vocacionado, tendo sido encaminhado por Dom Alano, bispo de Porto Nacional, para a Escola Apostólica, em Juiz de Fora. Ali foi um dos primeiros componentes do grupo fundador da nova Escola Apostólica. em 1958, veio para São Paulo para dar início ao curso de Filosofia e Teologia no Studium da província de São Tomás de Aquino do Brasil. Foi ordenado sacerdote em 21 de dezembro de 1963, colocando-se a serviço dos pobres e pela Igreja. Segundo histórico apresentado pela Sociedade Amigos do Fase II, Frei Airton encampou a luta do movimento de moradia no ano de 1985. Criou forte vínculo com a comunidade, sempre lutando por melhores condições de vida da população local. Faleceu de infarto em 11 de maio de 2000, sobre um canteiro de flores, ao entrar no convento de Santo Alberto Magno, em Perdizes.


EMEF CEU HERMES FERREIRA DE SOUZA

Nasceu em 27 de dezembro de 1953, em São Jorge da Ponte - MG.. Veio para São Paulo aos 14 anos e aqui chegando fez um curso profissionalizante no SENAI "Ary Torres" de frezador ferramenteiro. Trabalhou numa empresa chamada FSP Metalúrgica, situada no bairro de Santo Amaro. Participou de campanhas salariais de sua categoria, atuando em greves para o atendimento de reivindicações como aumento salarial, redução de jornada de trabalho e benefícios como assistência médica e outros. Após algumas resistências por parte dos empresários, os grevistas liderados pelo Hermes conseguiram o aumento salarial e redução de jornada de trabalho. Para eles na época, esta greve foi considerada uma vitória e com esta motivação o companheiro Hermes iniciou uma campanha de filiação ao sindicato da categoria nesta empresa a qual ele era filiado. Entrou para a vida política por volta do ano de 1983, participando de vários movimentos dentro do PT - Partido dos Trabalhadores. Era filiado ao Diretório Zonal de Campo Limpo, região em que residiu 22 anos, onde lutou com afinco ao lado dos sindicatos e movimentos sociais. No dia 4 de setembro de 2003 veio a falecer, deixando sua esposa Maria da Luz e seus 4 filhos - William, Luciane, Wellington e Cassiano. Conforme justificativa do proponente


EMEI JD PLANALTO - ORLANDO VILLAS BOAS / JAIR GUSMAN PEDROSA

Nasceu em 06 de fevereiro de 1925, em Muriaé - MG. Chegou em São Paulo em 1952, vindo a morar no bairro de Santo Amaro e depois no de Cidade Dutra (1954-2000). Casou-se com Norma Garcia Pedrosa e teve 5 filhos: Rosely, Arlete, Jair, Marcos e Marcelo. Trabalhou na E. R. Squibb & Sons do Brasil e Co. Trabalhou na E. R. Squibb & Sons do Brasil & Co. e Manufatura Nacional de Borracha, participando da fundação da Squibb Atlético Clube. Trabalhou na Laborterápica Bristol e foi presidente da Associação dos Funcionários da empresa. Nasceu em 06 de fevereiro de 1925, em Muriaé - MG. Chegou em São Paulo em 1952, vindo a morar no bairro de Santo Amaro e depois no de Cidade Dutra (1954-2000). Casou-se com Norma Garcia Pedrosa e teve 5 filhos: Rosely, Arlete, Jair, Marcos e Marcelo. Trabalhou na E. R. Squibb & Sons do Brasil & Co. e Manufatura Nacional de Borracha, participando da fundação da Squibb Atlético Clube. Trabalhou na Laborterápica Bristol e foi presidente da Associação dos Funcionários da empresa. Como jornalista, escreveu no "A Tribuna" (o jornal mais antigo do Brasil) do jornalista Marcos Manzini até 1975 e do João Nogueira até 1980. Foi colaborador de diversos jornais de bairro como a Gazeta de Santo Amaro, Socorro News, etc. Foi um dos articuladores e líderes da campanha pela emancipação do município de Santo Amaro (1985). Teve coluna de crônicas da história de Santo Amaro no "jornal de Santo Amaro" nos anos de 1994 à 1995. Participou ativamente da idealização de uma universidade na região de Santo Amaro, de onde originou-se a fundação da OSEC, hoje UNISA. Atuou na Santa Casa de Santo Amaro (1971-2000) como Assessor do Provedor e Secretário Executivo da mesa administrativa. Foi um dos fundadores (anos 50) e presidente da SAI - Sociedade Amigos de Interlagos (1988-1989). Nesta época lançou a campanha para construção da Ponte para ligar Pedreira ao Jardim IV Centenário. Durante os anos 88 e 89 abriu a SAI para realização das plenárias populares sobre orçamento/prioridades da prefeitura às entidades da região da Capela do Socorro (AR-CS). Foi diretor da Associação dos Amigos da Biblioteca Kennedy (1996 - 2000). Organizador de várias campanhas e torneios esportivos da região de Santo Amaro. Participou de diversas campanhas populares como por Rádios livres comunitárias para entidades do movimento popular, pela entrega dos Hospitais de Pedreira e Grajaú. Faleceu em 02 de fevereiro de 2000.


CEI BRYAN BIGUINATI JARDIM

A intenção desta propositura foi homenagear Bryan Biguinati Jardim, morto por afogamento aos 3 anos de idade, filho de Daniel Rodrigues Jardim e Meire Biguinati Jardim, moradores do bairro de Capão Redondo. Tal homenagem foi vetada pelo Executivo por não atender ao que estabelece a legislação que trata de denominação de próprios municipais. No entanto, o veto foi derrubado em segunda votação, na Câmara Municipal de São Paulo, na Sessão de 15 de junho de 2005. *Para maiores informações, ver arquivo de biografia.


EMEF LOURIVAL BRANDAO DOS SANTOS

Consta na justificativa do(a) proponente juntada ao processo: "Homem ilustre da região do Grajaú. Durante seus 83 anos de vida, dedicou parte dele à comunidade do Jardim Reimberg, participando efetivamente dos movimentos de pavimentação, iluminação e saneamento básico da região como também de trabalhos assistenciais com a população carente organizando bazares e campanhas para arrecadar roupas, alimentos e remédios. Casou-se com Dna. Maria Carvalho Santos, desta união teve oito filhos, seis moças e dois rapazes, de qualidades inigualáveis. Em 30/03/2000, a comunidade de Grajaú perde seu defensor e amigo. Perde a pessoa que era o sinônimo de dignidade, honestidade e principalmente lutador que não media esforços para colaborar com quem necessitasse.(...)". Propositura aprovada em segunda vota


EMEF PLINIO MARCOS

Conforme justificativa do proponente: "Plínio Marcos foi uma luz na escuridão cultural dos anos de chumbo da ditadura. Avesso ao sucesso oficial, trilhou caminho próprio, por isso mesmo mais difícil, propagando seu trabalho boca-a-boca, mão-a-mão. Não se vendeu nem se rendeu à cultura oficial, ao mercado fácil e permitido. Pôs a boca no trombone, falou o que quis e como quis, talvez por isso tenha pago um preço quase alto demais. Plínio, como atestam as inúmeras matérias dos principais jornais brasileiros, foi um dos autores teatrais mais atuantes e presentes nas décadas de 70 e 80, mudando a cara do teatro brasileiro com seus textos constantes, secos e realistas falando de uma parcela desprezada e marginalizada da sociedade brasileira. Autor consagrado de textos como 'Navalha na Carne', 'Dois perdidos numa noite suja', 'Quando as máquinas param', etc., Plínio Marcos não pode ficar esquecido, merecendo ter seu nome inscrito na lembrança oficial.(..)"


EMEI FERNANDO SABINO

Fernando Tavares Sabino (Belo Horizonte, 12 de outubro de 1923 - Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2004) foi um escritor e jornalista brasileiro, tendo também exercido atividades como cineasta. E pai da cantora e compositora Verônica Sabino. Considerou-se: a expressão literária de Fernando Sabino e o valor do conjunto de sua obra; que às unidades escolares do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a infância e a juventude..


EDIFICIO INSPETOR CELSO DE SIQUEIRA DOMINGUES

Celso de Siqueira Domingues, nascido em 01 de janeiro de 1962, na cidade de São Paulo, filho de Antônio Domingues e Maria Liberal de Siqueira Domingues. Separado, convivia maritalmente com a Sra. Maria Telma Engler. `Pai de 04 filhos, sendo eles: André, Bruno, Fernando e Victória. Ingressou na Guarda Civil Metropolitana em 25/03/1986. Durante toda a sua carreira na G.C.M., como subordinado ou chefe, O Inspetor Domingues, sempre demonstrou ser um profissional competente, assíduo, cumpridor dos seus deveres. A última Unidade chefiada pelo Inspetor Domingues foi o Departamento de Manutenção e Logística da G.C.M., tendo se destacado pelo brilhante trabalho desenvolvido, tendo participado de várias Comissões de Trabalho na Secretaria Municipal de Segurança Urbana e na Guarda Cívil Metropolitana. O Inspetor Celso de Siqueira Domingues faleceu no dia 09 de julho de 2004, no Hospital Santa Ana, em Santana do Parnaíba - SP., com 42 anos de idade. O Executivo considerou: " (..) a relevância dos serviços prestados à Guarda Civil Metropolitana da Coordenadoria de Segurança Urbana e, em especial, à comunidade paulistana pelo Inspetor Celso de Siqueira Domingues; o espírito de liderança, competência, lealdade e seriedade no desempenho de suas funções, atributos que fizeram com que o Inspetor Celso de Siqueira Domingues conquistasse, no decorrer da carreira, o respeito de todos os seus colegas;..." * Para maiores informações, ver arquivo de biografia


CEI PEDRO HENRIQUE SIQUEIRA LIMA


EMEI PQ BRISTOL


EMEI CIDADE KEMEL


CEI CIDADE JULIA


CMCT ERMELINO MATARAZZO


EMEF PROF ENZO ANTONIO SILVESTRIN

Natural do município de Tietê, nasceu no Distrito de Jumirim em 14/06/1949. Seus pais são Angelo Silvestrin e Antonia Beneton Silvestrin e irmã Maria Clotilde Silvestrin. Começa seus primeiros passos no Ensino Municipal em 14/04/1972, na EMEF "Rui Bloem" como professor de Ensino Fundamental 1º Grau e atuando, também, na alfabetização de adultos. Na carreira conquistou diversos cargos e funções. Em 2003 se aposenta e passa a ministrar cursos na Capital, através dos sindicatos dos professores em cursos na Zona Leste, no interior do Estado, tendo como meta sempre levar conhecimento de um ensino melhor aos mestres. Recebe o título de Educador do Ano em 1997. Faleceu em 21 de fevereiro de 2004. * Para maiores informações, consulte nosso acervo de biografias.


CEI ADHEMAR FERREIRA DA SILVA

Adhemar Ferreira da Silva, nascido em São Paulo, no dia 29 de setembro de 1927, foi um atleta brasileiro, primeiro bicampeão olímpico do país. Conquistou as medalhas de ouro no salto triplo nos Jogos de Helsinque, em 1952 e de Melbourne, em 1956. Sua primeira competição foi no Troféu Brasil, em 1947, obtendo a marca de 13,05m. E pentacampeão sul-americano e tricampeão pan-americano (1951, 1955 e 1959). Venceu o campeonato luso-brasileiro, em Lisboa, em 1960. Foi dez vezes campeão brasileiro, tendo mais de 40 títulos e troféus internacionais. Faleceu em 12 de janeiro de 2001. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Adhemar_Ferreira_da_Silva


CEI CHACARA BELA VISTA II


EMEI JD DA CONQUISTA II


ANFITEATRO CARLOS LOMBARDI

Carmino Lombardo, nome artístico Carlos Lombardi -O Rei do Tango-, nascido em São Bernardo do Campo - SP., em 08 de julho de 1923; filho de imigrantes italianos, Sr. José Lombardo e Dona Emília Lombardo. Foi casado co Ofélia Lombardo, com que teve seu filho Carmino Lombardo Júnior. Carlos Lombardi, aos oito anos de idade, se apaixonou pelo Tango; levava livrinhos com canções de Gardel, para a escola, onde ficava cantarolando e aprendendo as letras, tanto que aprendeu a interpretar como ninguém, inclusive os argentinos. Iniciou a sua carreira artística na Rádio Excelsior, no programa "Pedro Geraldo Costa" e "Vicente Garcia", depois encontrou-se com Ricardo Dias Grande, divulgador do Tango, que o fez presença obrigatória no programa "RE-FA-SI", todas as tardes. Nos anos 50 encontrou-se com outro apaixonado pelo tango, Jacó Rossemblat, que fez a vida de Lombardi mudar. Juntos, mantiveram oito programas de rádio dedicados exclusivamente ao tango. Em 1956 estreou em Buenos Aires, na Rádio Splendid. Foi acompanhado por grandes maestros como Francisco Canaro. Carlos Lombardi, com seu grande talento, foi um grande defensor do tango no Brasil. Faleceu no dia 04 de junho de 2001, com 77 anos de idade.


CEI INACIO MONTEIRO II


PISTA DE BICICROSS EVARISTO COMOLATTI


EMEF D VEREMUNDO TOTH

Antal Veremund Toth, monge beneditino e sacerdote, nasceu na cidade de Szakony, na Hungria, em 3 de julho de 1922. Fez sua profissão em 1944, e foi ordenado em 1948. Chegou a São Paulo em 1951 e participou da fundação do Colégio Santo Américo e do Mosteiro São Geraldo. Foi prior conventual entre 1968 e 1981, além de professor de latim e francês no CSA, orientador educacional, vigário das Paróquias São Bento do Morumbi e Nossa Senhora do Paraíso, chefe escoteiro, autor de vários livros de história, literatura e orientação religiosa. Dedicou grande parte de sua vida à educação e formação espiritual dos jovens e à comunidade de Paraisópolis, onde fundou, em 1965, as Obras Sociais do Mosteiro São Geraldo, frente às quais foi exemplo de grande dedicação e trabalho. Faleceu em 6 de junho de 2005, com 82 anos de idade. Esta homenagem atende pedido dos moradores locais - União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis, através de abaixo assinado.


EMEF CITY JARAGUA IV


CTO CIDADANIA E JUVENTUDE


EMEI V SAO JOSE II


EMEI JD NOVO STO AMARO


CEI LAPA


PISO FLAVIO DE CARVALHO

O Executivo considerou: "que o Centro Cultural São Paulo tem por princípio acolher a rica diversidade de manifestações artísticas da cidade de São Paulo; que o artista brasileiro Flávio de Carvalho personifica o ideal das vanguardas artísticas do século XX, tendo se revelado, a um só tempo, artista plástico, arquiteto, encenador teatral e cenográfico, escritor e animador cultural; a importância do homenageado no meio artístico paulista dos anos 30 e sua marcante influência em diversas áreas..."


CEI GALILEU MENON


CEI GLEBA SAO FRANCISCO


EMEF PROFA PHILO GONÇALVES DOS SANTOS

Philonília Gonçalves dos Santos (Profª Philó), também conhecida como Dona Nenê, nasceu aos 14 de novembro de 1937, na cidade de Clementina - SP. Profª Philó, como era conhecida, dedicou sua vida à Educação. Vinculou-se intensamente à comunidade dos Bairros de Pirituba, Jaraguá e Perus, por ter trabalhado em escolas desses bairros por longos períodos. * Esta denominação atende a solicitação da comunidade local, através de abaixo-assinado.


EMEF PROFA DIRCE GENESIO DOS SANTOS

Desempenhou trabalho educacional e de assistência social junto a comunidade do Iguatemi.


CEI PROF REYNALDO DE MARIA FREITAS E SILVA


CEI PARI II


EMEI PROFA CELIA RIBEIRO LANDIM

Célia Ribeiro Landim Rodrigues, natural de Cardoso - SP, filha de João Paes Landim e de Julieta Ribeiro Landim.Era casada, mãe de 2 filhos: Juliana e Thiago. A homenageada era moradora do bairro de São Miguel Paulista, professora, lecionou em escolas municipais e estaduais da região de São Miguel, Itaquera e Itaim Paulista, entre elas: EMEI Maria Quitéria e EMPG José Américo de Almeida,  destacando-se através do exercício de sua atividade profissional, alcançando o reconhecimento de seus pares na carreira.Vitima de feminicidio, assassinada pelo marido, em 19 de abril de 1997, com 33 anos de idade. 


EMEF TEREZINHA MOTA DE FIGUEIREDO


CEI MISSIONARIA DOROTHY STANG


CLIN ODONT ESP PROFA YVETTE RANZANI VIEGAS


CEI PE MATIAS BONAR GONZALEZ

Nascido em Ruiforco de Tório, León (Espanha), em 03/02/1909, filho de Carmen González e Agustín Boñar. Chegou ao Brasil em 1933, como integrante de um pequeno grupo de religiosos agostinianos da Província de Castella, em busca de ambiente propício à divulgação do trabalho de apostolado e educação. Aceitou convite dos Padres Agostinianos Recoletos, que ofereceram paróquias regidas pela Arquidiocese de São José do Rio Preto. Entre 1957 e 1967, assumiu o cargo de Superior do Vicariato, onde iniciou a construção da Paróquia São Carlos Borromeu e a construção do Colégio Agostiniano São José, que veio representar a marca do Apostolado Agostiniano de Ensino na Comunidade Paulistana. Foi Reitor do Seminário Agostiniano Santo Agostinho em Bragança Paulista; Superior e Vigário Paroquial do Santuário Santo Antonio em Campinas; Vigário da Paróquia São Carlos Borromeu em São Paulo e do Santuário Santo Antonio. Na Capital Paulista, trabalhou na pastoral do Colégio Agostiniano Mendel; na pastoral dos enfermos e famílias da Paróquia São Carlos Borromeu e na pastoral de assistência aos enfermos e famílias do Colégio Agostiniano São José, onde foi administrador. Faleceu em 20/01/2004.


CEI PROFA EVANIR APARECIDA HILARIO


EMEI PROFA RUMI OIKAWA


CEI DR ANIS AIDAR


CEI SOL NASCENTE


EMEI JAGUARE


CEI PROFA CELIA REGINA KUHL


CEI MARIA CONCEIÇAO MONTEIRO AYRES

Maria Conceição Monteiro Ayres, nasceu em Batatais (SP) aos 8 de dezembro de 1.949; filha de Eloyna Silva Monteiro e Benedito Alves Monteiro. Professora efetiva da rede estadual, fez parte do Corpo Docente das Escolas Governador Paulo Salasarte, Professor Sérgio Kiefel; na rede municipal trabalhou na Emef Armando Cridey Righetti, Presidente Juscelino K. de Oliveira. Foi militante do MNU(Movimento Negro Unificado), da ABREVIDA( Associação Afro-Brasileira de Educação Cultura e Preservação da Vida); defendeu questões relacionadas a melhoria da qualidade do ensino nos Sindicatos SINPEEM e APROFEM.Faleceu em 11 de novembro de 2.000.


EMEI GEORGE SAVALLA GOMES (CAREQUINHA)


CEI D LUCIANO MENDES DE ALMEIDA


EMEI RIO PEQUENO I


CEU AGUA AZUL - PROF PAULO RENATO COSTA SOUZA

" Paulo Renato Costa Souza (Porto Alegre, 10 de setembro de 1945 — São Roque, 25 de junho de 2011) foi um economista e político brasileiro. Ocupou numerosos cargos públicos e executivos no Brasil e no exterior, incluindo o de gerente de Operações do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Washington, o de secretário da Educação do estado de São Paulo (1984–1986) no governo Franco Montoro e o de reitor da Universidade Estadual de Campinas (1987–1991) durante o governo Quércia. Durante os anos 1970 serviu à Organização Internacional do Trabalho (OIT) como diretor-associado do Programa Regional do Emprego para a América Latina e o Caribe, e outras agências da ONU. Como funcionário da OIT, Paulo Renato tinha passaporte diplomático. Assim ajudou a livrar várias pessoas da prisão e da violência política no Chile - inclusive seu amigo José Serra, após o golpe de estado no Chile em 1973. "Nos três dias que se seguiram ao golpe, 17 pessoas ficaram escondidas em minha casa, que tinha uns 100 m² de área no máximo, enquanto mantínhamos contato com várias embaixadas em busca de asilo político. Meu passaporte diplomático da OIT era a salvação. Mas quase acabei preso", recordava. Formado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, obteve o seu mestrado na Universidade do Chile e o doutorado na Unicamp – na qual também tornou-se professor-titular de Economia. Foi um dos fundadores do PSDB em 1988, e foi o ministro da Educação durante o governo Fernando Henrique Cardoso de 1 de janeiro de 1995 a 31 de dezembro de 2002. Dentre as suas maiores realizações à frente do ministério da Educação, estão a Universalização do acesso no Ensino Fundamental, o ENEM e o SAEB. Por outro lado, durante o tempo que este estava em ofício, a educação federal encarou uma enorme escassez de recursos, a qual resultou em uma greve com a participação de todas as instituições educacionais federais em todo Brasil, começando nos meados de 2001 e terminando no primeiro trimestre de 2002. Em 2006 foi eleito deputado federal pelo PSDB paulista. Em 27 de março de 2009 licenciou-se do mandato de deputado federal para assumir a secretaria de Educação do estado de São Paulo no governo José Serra (PSDB), substituindo Maria Helena Guimarães de Castro. Em 16 de dezembro de 2010, pediu demissão do cargo de Secretário da Educação de São Paulo. Havia a expectativa de que permaneceria no cargo, mas, diante da demora de o governador eleito Geraldo Alckmin definir o nome do secretário da pasta, Paulo Renato concluiu que seria substituído. Em seu lugar, assumiu o secretário-adjunto Paulo Renato Fernando Padula, que permaneceu apenas 2 semanas no cargo, até Alckmin ser empossado como governador do Estado e nomear o novo Secretário da Educação, Herman Voorwald. Paulo Renato também fez parte do Conselho Consultivo da Fundação Santillana, uma instituição espanhola com atuação também na América Latina."https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Renato_Souza


CEU AZUL DA COR DO MAR - PROF JOSSEI TODA

Jossei Toda (11 de Fevereiro de 1900 – 2 de Abril de 1958) foi um educador, pacifista e segundo presidente da Soka Gakkai entre 1951 e 1958. O homenageado se destacou através do exercício de sua atividade profissional, tendo seus méitos reconhecidos em particular no papel de educador.


CEU JAÇANA


CEI CONJUNTO PRO MORAR JD SAO LUIZ


CEI PQ SAO DOMINGOS


EMEI PROF RAUL NEMENZ


EMEI PROFA MARIA APARECIDA LARA COIADO


EMEI CIDADE A. E. CARVALHO


CEI PQ DA MOOCA I


EMEI PARAISOPOLIS I


CEI PROFA ABGAIL DA ROCHA MORENO

 Considerando a relevância dos serviços prestados, fica denominado Centro de Educação Infantil Professora Abgail da Rocha Moreno o Centro de Educação Infantil Artur Alvim, pois os equipamentos educacionais e culturais do Município de São Paulo devem ser  conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a comunidade.


EMEF JD GUARANI


CEI MOOCA II


EMEI JD KERALUX


EMEF GIANFRANCESCO GUARNIERI


CEI DOMINGOS RUFINO DE SOUZA


CEI ESTRADA TURISTICA DO JARAGUA


EMEI ESTRADA TURISTICA DO JARAGUA


EMEI PROFA ANTONIETA DE BARROS


CEI MORADA DO SOL


CEI PROFA PILAR FUENTES ROMEU


EMEI FAZENDA DO CARMO


EMEI CASA VERDE


EM JD DA CONQUISTA


CEI V STO ESTEFANO


AMA OSCAR PEREIRA DA SILVA


POLO CULT 3A ID JOSE LEWGOY

José Lewgoy (ator brasileiro), natural de Veranópolis, RS, nascido em 16 de novembro de 1920. E referência quando se fala de cinema brasileiro, pois participou de mais de cem filmes. Era presença constante nas telas desde o final da década de 1940 e sempre disputado pelos melhores diretores. Ao lado de Oscarito, Grande Otelo, Eliana Macedo, Cyll Farney e Anselmo Duarte brilhou nas chanchadas produzidas pela Atlântida, na década de 1950. Faleceu aos 82 anos, no Hospital Samaritano, em Botafogo, no dia 10 de Fevereiro de 2003.


CEI VER FRANCISCO BATISTA

Vereador Francisco Batista, natural de São Paulo - SP, nascido em 25 de maio de 1920. Era casado com a Sra. Maria Emília dos Santos, com quem teve 3 filhos: Francisco, Jaime e Maria Alice. O homenageado foi morador do bairro onde se encontra o próprio municipal em questão, lutou por melhorias para a região beneficiando o coletivo local. Faleceu no dia 21 de junho de 2007


CASA DE CULTURA PENHA - MARIO ZAN

Mário João Zandomeneghi, conhecido como Mário Zan, natural de Roncade no Vêneto - Veneza - Itália, nascido em 09 de outubro de 1920, filho de José Zandomeneghi e Ema Francisca Carmelo. Foi casado com Sra. Maria Pereira Esteves. Teve 05 filhos: Osmar, Vanderlei, Mario, Perola e Mariangela. Sr. Mário veio para o Brasil com seus pais aos quatro anos de idade. Aprendeu a tocar sanfona sozinho aos 6 anos de idade e, aos 10 anos de idade, já animava os bailes e festas de casamento. Com 14 anos foi estudar teoria musical. Ganhou o primeiro lugar em um programa de calouros e recebeu um horário musical na Rádio Tupi passando então a ser conhecido por todos como "o sanfoneiro que brinca com a sanfona". Deu início então à sua carreira de âmbito nacional indo, desde os elegantes cassinos do Rio de Janeiro até os mais longínquos povoados. Em 1954 seu dobrado "Quarto Centenário" tornou-se o hino oficial da cidade de São Paulo. Dedicou-se também à pesquisa sobre ritmos brasileiros e sul-americanos lançando, em 1956, a "Tupiana", ritmo influenciado pela música dos tupis-guaranis. Muitas de suas músicas receberam versões para o castelhano e o inglês. Teve aproximadamente mil músicas gravadas. Luiz Gonzaga se referia a Mário Zan como "o rei da sanfona". Era músico, acordeonista, compositor, intérprete e homem de grande caráter, lançou vários artistas no cenário musical brasileiro, além de compor arranjos musicais para outros. Recebeu vários prêmios e comendas e é o único músico brasileiro que tem o seu trabalho exposto no Museu das Artes, em Frankfurt, Alemanha como "acordeonista mais sentimental do mundo". Faleceu no dia 08 de novembro de 2006, com 86 anos de idade.


EMEF PROF GIUSEPPE TAVOLARO

A escolha do nome do Prof. Giuseppe deu dentre a seleção de quatro nomes que durante um bimestre tiveram suas histórias resgatadas e apresentadas aos alunos e comunidade, por meio de fotos, cartazes e exposições orais, sendo que aos 10 de setembro de 2005, foi realizado um plebiscito para essa escolha. O professor Giuseppe, se destacou como educador que atuou com profissionalismo, de forma meritória, na região. Giuseppe Tavolaro, natural da Itália, nascido no dia 22 de dezembro de 1947, filho de Luigi Tavolaro e de Marcone Raffaela. Chegou ao Brasil ainda menino, na década de 50. Naturalizou-se brasileiro em 08 de agosto de 1973. Era casado com Alba Santini Tavolaro, com quem teve 5 filhos: Priscila, Raffaela, ricardo, Solange e Adriana. Formou-se em Matemática e Pedagogia. Lecionou em várias escolas públicas da cidade, sempre envolvido com as carências da área educacional, procurava em oferecer não apenas as aulas do calendário escolar, mas proporcionava orientação para os alunos em momentos extras, principalmente comprometido em prepará-los para os concursos e provas fora da escola e para a vida profissional. Faleceu no dia 04 de março de 1990, com 42 anos de idade. Fonte: Projeto de Lei nº 166/06, do vereador Farhat


EMEF PROFA MARINA MELANDER COUTINHO

Esta denominação atende revendicação dos moradores daquela localidade, interesse expresso através de abaixo assinado.


CEI JOSE VIEIRA DE SANTANA


AMA VER ZELIA LOPES MARINOVIC DORO

Trata-se de uma homenagem que a população local deseja prestá-la. Segundo afirmam, a Sra. Zélia Lopes Marinovic Doro, natural de Murié - MG, nascida no dia 15 de dezembro de 1930, filha de João de Souza Lopes e Maria Braga Lopes. Era casada com o Sr. Francisco Marinovic Doro, com quem teve 4 filhos. A homenageada era moradora antiga do bairro onde se encontra o referido próprio municipal; foi uma mulher de fibra e coragem que dedicou grande parte de sua vida a ajudar o próximo. Iniciou como professora e logo se engajou em movimentos sociais. Foi atuante na comunidade participando de diversos movimentos de evangelização, dentre eles catequese, coral, pastoral do menor, pastoral do matrimônio, pastoral da saúde. Ministrou cursos de preparação para o matrimônio, participou das Comunidades Eclesiais de Base - CEB's. Participou de movimentos que visavam expandir o acesso à cultura, como o Movimento Pró Centro Cultural de Vila Savóia e bairros adjacentes, tal movimento visou a criação de teatros, oficinas de arte e biblioteca pública numa região carente como é a do Distrito de Vila Matilde. Foi uma das líderes pela luta da canalização do Córrego Gamelinha. Entre os anos de 1989 e 1992 assumiu cargos públicos na prefeitura de São Paulo, tornando-se assessora da Administração Regional da Penha e coordenadora do Posto Avançado de Vila Aricanduva. Lutou pela regularização e urbanização do Parque Savoy City, bem como por diversas melhorias para os bairros Jardim Marília, Jardim Bandeirantes, Jardim Ipanema, Jardim Itapema, Jardim Santa Maria, Jardim Fernandes, Jardim Eliane e Jardim Santa Terezinha. No ano de 2003 assumiu uma cadeira na Câmara Municipal de São Paulo. Em seu mandato atuou em comissões como a do idoso, administração pública, CPI do Fundo Municipal de Habitação, entre outras. Enfim, atuou em diversas frentes que visam proporcionar à grande população melhorias e benefícios. Faleceu no dia 26 de junho de 2005 Fonte: Justificativa / Projeto de Lei nº 524/06, do vereador Arselino Tatto.


CEU CANTOS DO AMANHECER


CEI CEU JD PAULISTANO


CEU LAJEADO


CEI PQ NOVO MUNDO II


CEU QUINTA DO SOL


CEU V DO SOL


EMEI PROFA ODILEA BOTTA DE MATTOS

CONSIDERANDO a relevante atuação da Professora Odilea Botta de Mattos na região de Capela do Socorro; CONSIDERANDO que às unidades educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a infância e a juventude.


CEI COHAB SONDA II


ESC TEC SAUDE PUBLICA PROF MAKIGUTI

CONSIDERANDO que aos equipamentos educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações homenageando personalidades cujas biografias evoquem exemplos que estimulem os educandos para o estudo; CONSIDERANDO que, conforme deliberação do Conselho da Escola Técnica de Saúde Pública Cidade Tiradentes, a biografia do educador Tsunessaburo Makiguti atende perfeitamente a esse objetivo, mormente em razão da identidade de sua legada pedagogia humanista com as propostas pedagógicas implementadas por aquela unidade educacional.


EMEF JD MITSUTANI I


CEI JD SAO PAULO I


CEU FEITICO DA VILA - DEP PROF JOSE FREITAS NOBRE

Nasceu em Fortaleza - Ceará. Filho de Manoel Aprigio Nobre e Letícia Freitas Nobre. Era casado com Maria Lygia Villas Boas Ramos com quem teve os filhos: Clóvis e Olga e, casado em 2ª núpcias com Marlene Rossi Severino Nobre comq uem teve os filhos: Marcos e Marcelo. Trabalhou nos jornais Diários Associados, Ultima Hora, Fola da Manhã e O Cruzeiro entre outros órgãos de imprensa. Sua preocupação em defender os direitos da categoria levou-o à vida sindical. A militância sindical e a liderança de Freitas Nobre conduziram-no à política. Formado em Direitofoi um dos parlamentares mais importantes na luta pela conquista da democracia no país. Se destacou tanto na carreira profissional como jornalista quanto na carreira política, tendo o mérito de alcançar alto cargo no Executivo municipal entre outras conquistas. Dentre os principais livros que publicou estão: "Anchieta", "Comentários à Lei de Imprensa", "Visão Atual da Rússia", "Epopéia Acreana", "Transplantes de Orgãos Humanos à Luz do Direito" e "A Perseguição Policial contra Eurípedes Barsanulfo". Faleceu no dia 19 de novembro de 1990 aos 69 anos de idade.


CEU V RUBI - JORN ALEXANDRE KADUNC

ALEXANDRE KADUNC nasceu no dia 21 de julho de 1932. Foi jornalista e se notabilizou através de sua atividade profissional, entre seus méritos, pela sua competência e biografia exemplar. Sempre marcado pela criatividade foi um dos mais importantes jornalistas da época graças à sua competência e originalidade em tudo que levava para o rádio. Criou inesquecíveis noticiosos sob a égide dos "Titulares da Notícia". Entre eles, "Primeira Hora" (no ar até hoje), em 1962, uma revolução no rádio. Criou também o "Correspondente Renner" e "Nosso Correspondente". Dirigiu os departamentos de jornalismo da Rádio Record e da Rádio Capital e foi colunista da Folha de São Paulo. Faleceu no dia 14 de junho de 1989.


CEU ARICANDUVA - PROFA IRENE GALVAO DE SOUZA

Irene Galvão de Souza nasceu em São Miguel Arcanjo - SP aos 07 de novembro de 1929. Filha do professor Ary Monteiro Galvão e de D. Maria Antonia Terra. Foi casada com paulo Nathanael Pereira de Souza. Teve dois filhos: Paulo Eduardo e Paulo Henrique.Durante toda a sua vida se dedicou a lecionar. Faleceu em 18 de julho de 2007, aos 77 anos de idade, foi sepultada no cemitério da Consolação.


EMEI PROFA ELIZA MARA TORRES

CONSIDERANDO a relevante atuação da Professora Eliza Mara Torres na região de Guaianases; CONSIDERANDO que às unidades educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a infância e a juventude,


CEU CAMPO LIMPO - CARD D AGNELO ROSSI

O Cardeal Dom Agnelo Rossi se destacou na atividade religiosa em diversas funções de liderança dentro da igreja católica, consagrando-se arcebispo de São Paulo, de 1964 até 1970, alcançando a partir daí, o avançado posto de cardeal, pelos méritos reconhecidos na trajetória de sua vida religiosa. Nasceu em Joaquim Egídio, distrito de Campinas, em 05 de maio de 1913, filho de Vicente Rossi, Comendador da Ordem do Santo Sepulcro, e de Victoria Colombo. Faleceu em 21 de maio de 1995, aos 82 anos de idade. Realizou seus primeiros estudos em Valinhos - SP, ingressando depois no Seminário Menor Diocesano Santa Maria, de Campinas, onde também cursou a Filosofia. Esteve por cinco meses no Colégio Pio Latino-Americano, em Roma, em 1933. Em 1934 foi um dos alunos fundadores do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, na Via Aurélia. Realizou seus estudos de Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.


CEI PROFA SILVANA APARECIDA TOBIAS

CONSIDERANDO a necessidade de adequar a utilização de unidade escolar vinculada à Diretoria Regional de Educação de Guaianases à real demanda local na área da educação infantil. Silvana Aparecida Tobias, natural de Mogi da Cruzes - SP, nasceu no dia 01 de julho de 1964, filha de Geraldo Rodrigues Tobias e Georgina Fernandes Tobias. Divorciada, teve 2 filhos: Sidnei e Felipe. Vivia em união estável com o Sr.Eduardo mathias Avelino. Em 1987, formou-se em Ciências Físicas e Biológicas, na Universidade Brás Cubas em Mogi da Cruzes. Em 1985, Silvana iniciou sua carreira no magistério Público como professora titular de Ciências e Física na rede estadual seguindo assim, a carreira de professora por toda sua vida. Em todas as unidades por onde passou construiu um espaço criativo, alegre e de muita interação, validando com suas ações a imagem de uma educadora reflexiva, comprometida e atualizada. Faleceu no dia 18 de dezembro de 2015, com 51 anos de idade.


CEU CASA BLANCA - PROF SOLON BORGES DOS REIS

SOLON BORGES DOS REIS, diplomado pela Escola Normal de Campinas (1955), em Pedagogia pela Universidade de São Paulo - USP, além de outros cursos na área, na Escola de Sociologia e Política, de cujo Diretório Acadêmico, recebeu o título de "Sócio Honorário, pela sua atuação em prol do corpo discente da escola" (1967) e na ADESG, Professor e Diretor da Escola no ensino primário, secundário, normal e superior, Assistente Geral, Chefe do Ensino Secundário e Normal, Diretor Geral do Departamento de Educação, Secretário de Educação (Governo Carvalho Pinto), Conselho Estadual de Educação (1983-1986), Professor contratado de Administração Escolar da Faculdade de Filosofia, hoje Universidade Católica, em Santos (1957-1958), Secretário Municipal de Educação em São Paulo (1993/1996). A convite dos governos, visitou escolas nos Estados Unidos, União Soviética, Cuba (Congresso Pedagogia-86 em Havana), República Popular da China e Israel. Integrou a Delegação brasileira em congressos internacionais de educação e magistério na América, Europa, Asia e Africa. Em 1956/1996) ocupou o cargo de Presidente do Centro do Professorado Paulista. Fundou em 1947 a União Paulista de Educação. Criou, em Jaboticabal, Clube dos Professores e Associação dos Estudantes. Um dos fundadores em 1945 da Associação dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP). Secretário da Entidade, recebeu título de lealdade ao ensino e a classe, ao renunciar ao cargo de Ch efe do Ens.Sec. e Normal do Estado, solidário com os professores em pendência salarial. Promoveu a primeira campanha no país por "mais prédios para as escolas, melhores vencimentos para os professores", do que resultou o Fundo Estadual de Construções Escolares. Em 1963, liderou a primeira greve do magistério público, totalmente vitoriosa. De "O Estado de São Paulo", em editorial "Professores até na Greve". Na direção do ensino, atualizou os programas dos anos 20, instalou em salas vagas com professores adidos, o 5º ano primário, a título experimental: criou serviço de medidas e pesquisas educacionais. Implantou, vencendo no Executivo, no Legislativo e no Judiciário, os primeiros concursos anuais de remoçã o e ingresso no ensino médio (1948-1950). Criou os quatro primeiros Museus Histórico-Pedagógicos, em Piracicaba, Campinas, Guaratinguetá e Batatais. Empenhado na melhoria da qualificação do professor, promoveu reforma do ensino normal, com um ano a mais de aperfeiçoamento, em Lei que não foi aplicada, por deixar a direção do ensino. Criou as 10 primeiras escolas para deficientes auditivos, o Colégio de Aplicação da USP e a Escola Normal Rural de Piracicaba. Ao renunciar, pela terceira vez, à Diretoria Estadual do Ensino, recebeu da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (USP), homenagem da direção e do corpo docente, com o troféu de bronze "Gloire au travail" (1955 - 1957). Insistindo na luta por mais e melhores escolas, seu lema "Só a educação do povo pode conduzir o Brasil a um grande destino" (1947), vem sendo adotado por várias instituições culturais e de magistério. Cinco vezes deputado estadual (1959-1979), presidiu a Comissão de Educação e da Cultura na Assembléia Legislativa. Na reforma da Constituição Estadual (1967), foi relator dos Capítulos "Da Educação e da Cultura" e "Da Segurança Política". Relator-geral do anteprojeto da reforma da Constituição em 1977, na bancada da imprensa, fez cobertura da Constituinte Estadual (1947). Três mandatos de deputado federal, Vice-Líder do PTB na Câmara, Vice Presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto e suplente das Relações Exteriores (1986-1992). Participou da redação final da Constituição de 1988. Relator da CPI destinada a investigar a aplicação, pelo MEC, dos recursos para as despesas federais no ensino, seu Relatório, aprovado, por unanimidades, pelas Comissões e Plenário, na Câmara, mereceu também apoio espontâneo e unânime da Assembléia Legislativa de São Paulo. Integrou a Procuradoria Parlamentar, que zela pela ética na Câmara dos Deputados. Bacharel em Direito, pela Universidade Federal Fluminense (1950), Curso de Atualização em Direito Constitucional, na USP (1961). Educador, escritor, poeta e jornalista, 19 livros publicados, prêmios literários e educacionais. Presidente (1985-1986) e Presidente de Honra da Ordem Naciona l dos Escritores (1990) e da Ordem dos Velhos Jornalistas do Estado de São Pa ulo. Integra: Academia Paulista de Educação (Cad.32), Associação Brasileira de Educação em 1973, Associação Nacional de Políticas e Administração da Educação ANPAE (1990), Academia Paulista de Letras (Cad.37), Academia Paulista de Jornalismo (Cad.17), Academia de Le tras da Grande São Paulo (Cad.14), Academia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil (Presidente), Academia Paulistana da História (Cad.29), Academia Lusiada de Ciências, Letras e Artes (Cad. 47), Academia Cristã de Letras (Cad.29), Academia Taguatinguense de Letras (Cad.25), Academia Campinense de Letras e Academia de Ciências, Letras e Artes, de Campinas (Sócio correspondente). Dos Institutos Históricos e Geográficos de S.Paulo (1950 emérito), Piracicaba, Sorocaba e Arceburgo (MG), União Brasileira de Escritores (1974), União Brasileira de Trovadores (1988), Associação Paulista de Imprensa (1936) integra a Direção desde os anos 40). Sindicato dos Jornalistas Profissionais, Membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta / TV Cultura (1993-1996). Idealizou e promoveu quatro Congressos Normalistas de Educação Rural, bienais, com alunos, professores e técnicos da saúde e da agronomia, para estudo, discussão e votação das teses vindas das tradicionais Escolas Normais Oficiais, em Campinas (1945), Piracicaba (1947), Casa Branca (1949) e S.Carlos (1951). Em 1956, promoveu e organizou o I Congresso Estadual de Educação Básica, em Ribeirão Preto. Conferencista convidado: FATEC / UNESP (1980-1983), na Academia da Força Aérea Brasileira falou sobre Educação, em 1976 e sobre Política, em 1978. Professor Emérito da Faculdade de Música, São Paulo (1976), Professor "Honoris Causa" da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal, de Garça (1992) e da Universidade São Judas Tadeu em São Paulo. Participou, como Instituidor, da Fundação Anísio Teixeira, na Bahia (1989), Rotary Club de São Paulo - Jardim América (1988-2002) - Rotary Club de São Paulo (2003-2005), Vice-Prefeito de São Paulo (1993-1996), assumindo a Prefeitura de São Paulo de 27 de outubro a 22 de novembro de 1993 e de 13 de abril a sete de ma io de 1995. Atualmente, dirigia o Instituto de Pesquisas Educacionais Sud. Mennucci, orgão ligado ao Centro do Professorado Paulista. Infelizmente um dos grandes idealizadores do Centro do Professorado Paulista, o professor Sólon Borges dos Reis, faleceu aos 89 anos na madrugada do dia 09 de setembro deixando um lacuna impreenchível, principalmente, na área da Educação em nosso País.


CEU V ATLANTICA - PROF JOAO SOARES FILHO

Profº João Soares Filho, foi um professor paulistano, reconhecidamente foi um grande educador, dono de extrema bondade, caráter firme, poeta, grande apreciador da música, (possuía uma bela voz de tenor), da literatura francesa e portuguesa. Homem culto e inteligente amou e se dedicou inteiramente à carreira do magistério. Foi uma destes personagens que fez do magistér io, um sacerdócio e deixou suas pegadas, não na areia onde as constantes marés apagam as marcas, mas no coração, na mente e no caráter dos milhares de alunos. Lamentavelmente, em 09 de abril de 1985, Prof João de ixou uma lacuna impreenchível na vida de seus familiares, alunos e amigos. Fonte: Justificativa/Projeto de Lei nº 605/06, vereador Antonio Carlos Rodrigues.


EMEF JD GUARANI - PROF JOSE ALFREDO APOLINARIO

Professor José Alfredo Apolinário dedicou sua vida à educação, atuando como professor e diretor de escola. Morador antigo da Vila Brasilândia, Professor Alfredo, como era conhecido, nasceu em Rio do Sul, Santa Catarina, e faleceu em 03 de fevereiro de 2005.


CASA DE CULTURA S MIGUEL PAULISTA - ANTONIO MARCOS

Antônio Marcos Pensamento da Silva, ou Antônio Marcos (São Paulo, 8 de novembro de 1945 - São Paulo, 5 de abril de 1992) foi um ator, compositor, violinista, humorista e cantor brasileiro.


CEI ERIK GUNNAR ERIKSSON

CONSIDERANDO o relevante trabalho realizado por Erik Gunnar Eriksson em prol das crianças em diversos países, inclusive no Brasil, assistidas pela organização não-governamental "Star of Hope", por ele fundada; CONSIDERANDO que às unidades educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a infância e a juventude.


EMEF CEL PM JOSE HERMINIO RODRIGUES

CONSIDERANDO o relevante trabalho do Coronel PM José Hermínio Rodrigues, desenvolvido ao longo de sua carreira na Polícia Militar do Estado de São Paulo; CONSIDERANDO que às unidades educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a infância e a juventude.


EMEI NAJLA CURI IZAR


CEU CAMINHO DO MAR - PROFA DULCE SALLES CUNHA BRAGA


UBS V MATILDE - DR RUBENS DO VAL

Rubens do Val nasceu na cidade de São Paulo/SP. Filho de Antonello do Val e Elisa Vieira do Val. Era casado com Vilma Diana Simões do Val, com quem teve quatro filhos: Rubens, Luiz Augusto, Maria Elisa e José Roberto. Estudou na Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP. Formou-se em 1959, especializando-se em Ginecologia e Obstetrícia, tornando-se um dos mais conceituados na área. Trabalhou e colaborou intensivamente para o desenvolvimento do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros. Integrante de uma equipe de especialistas altamente treinados, fazia o acompanhamento de pré-natal e parto de gestantes de alto risco, tendo o Leonor como referência oferecendo cuidados especiais, exames, de última geração e assistência permanente. Dotado de elevado espírito humanista, sempre ajudou os menos favorecidos que com consultas e cirurgias gratuítas ou com doação de medicamentos. Faleceu em 13 de junho de 2002, com 68 anos de idade.


EMEF PROFA ROSANGELA RODRIGUES VIEIRA

CONSIDERANDO que às unidades educacionais do Município de São Paulo devem ser conferidas denominações que evoquem exemplos dignificantes para a infância e a juventude; CONSIDERANDO a relevante atuação da Professora Rosangela Rodrigues Vieira na área da educação.


CEI JOVA RURAL


CEU PARAISOPOLIS - PROFA MARISA MOTTA

Marisa Motta, nasceu em São Paulo, em 27 de Julho de 1956, filha José Ferreira Leite e Luisa Geraci Leite. Concluiu o Magistério no inicio da década de 1970. Casou-se em 1976, entre 1978 e 1982 teve seus três filhos, no período inicial de ensino dos filhos tornou-se professora particular e mentora intelectual dos meninos. Em 1994 assumiu uma vaga de professora na Escola Estadual Homero Dias Fortes, especializa-se na USP em educação de alunos especiais e ministra aulas nessa turma até 1999, ocasião em que se transfere para a Escola Ethelvina de Goes Marcucci, permanecendo no cargo cie vice-diretora por nove anos, sempre contando com carinho e respeito dos alunos, colegas professores e funcionários. Em 2004, após concurso, assume cargo na rede pública municipal, na EMEF Don Verimundo Toth, voltando a sua verdadeira vocação, dar aulas, em 2009 deixa o cargo de vice-diretora , passando a ministrar aulas na Escola Estadual Miguel Arraes. Lecionou durante 25 anos na comunidade de Paraisópolis, tendo ministrado aulas para 2 gerações. Marisa Motta, ao longo de sua carreira docente conquistou inúmeros amigos entre pais, alunos, professores e funcionários. Faleceu no dia 25 de outubro de 2015, 59 anos de idade.


CEU PQ BRISTOL


CEU UIRAPURU


CEU TIQUATIRA


CEU PQ ANHANGUERA


EMEI JD ITAGUAÇU I


EMEF MORRO GRANDE


EMEF COHAB V NOVA CACHOEIRINHA


MUSEU DO RADIO, DA TELEVISAO E NOVAS MIDIAS DA CIDADE DE S PAULO

O Museu do Rádio, da Televisão e novas Mídias da Cidade de São Paulo destina-se a reunir, catalogar, conservar, estudar, interpretar e expor documentos, objetos, materiais históricos, literários, artísticos, fotográficos, gastronômicos, ou qualquer forma de expressão que contribua para a preservação, divulgação e valorização desses meios de comunicação. Para sede do Museu, a administração poderá designar local específico, desde que suas instalações sejam adequadas para este fim. Poderão concorrer para formação e implantação do Museu do Rádio, da Televisão e novas Mídias da Cidade de São Paulo associações, pessoas jurídicas e físicas que tenham ligações com o meio televisivo ou quem queira contribuir de qualquer forma para a sua implantação. Para a consecução dos seus objetivos, o Museu do Rádio, da Televisão e novas Mídias da Cidade de São Paulo poderá, além de suas missões funcionais, também: constituir centro de estudos e pesquisas com intuito de formar acervo do Museu que focalizem assunto de suas finalidades; formar banco de dados destinado a registrar e manter à disposição de interessados acerca do acervo existente no Museu; Realizar conferências científicas e educativas, palestras e demonstrações a respeito do desenvolvimento da televisão na Cidade de São Paulo; incentivar e promover a publicação de teses, monografias, revistas e impressos de divulgação popular inerentes aos objetivos básicos do Museu, através de um Centro Editorial; programar exposições e mostras especializadas que focalizem assuntos de suas finalidades; celebrar convênios e acordos com entidades congêneres, públicas ou privadas, nacionais ou internacionais; e instalar e desenvolver biblioteca, discoteca, videoteca e cinemateca especializadas.


UBS JAÇANA - DR SEBASTIAO GABRIEL SAYAGO LAET

A UBS Jaçanã foi escolhida para homenagear o Dr. Sebastião Gabriel Sayago de Laet, por ser a representação da saúde no bairro de seu nascimento. O Dr. Sebastião Gabriel Sayago de Laet era médico filho de Adolpho Otto de Laet e Maria Angelita Sayago de Laet nasceu em 07 de janeiro de 1927, no bairro do Jaçanã. Seus pais e sua irmã, Anna Margarida, transferiram residência do bairro do Bom Retiro para o então Guapira, quando da instalação da Cia. de Argilas por volta de 1925. Fez o curso primário no grupo escolar "Julio Pestana", o ginásio e o colegial no tradicional Colégio São Bento; e a faculdade de medicina na Universidade de São Paulo (USP) diplomando-se em 1952. Permaneceu como residente do Hospital das Clínicas até 1954 , porém, todos os dias, ao retomar para sua casa, no Jaçanã, encontrava muitos doentes que o aguardavam, já que não havia serviço médico na região. Daí, renunciando a vários convites, inclusive de professores, decidiu exercer a medicina no bairro, local onde entendia haver carência e sua atuação seria mais útil. Abraçou a profissão com devoção sacerdotal. Dedicando aos pacientes seus conhecimentos médicos e humanos, amealhando assim, gratidão, respeito, reconhecimento e, principalmente, carinho de toda a comunidade. Foi médico de inúmeros movimentos assistenciais, religiosos, so ciedades de amigos de bairro, clinicando por mais de 45 anos no Jaçanã e bairros vizinhos, com isso chegou a atender até a quarta geração de muitas familias. Por 17 anos foi médico do asilo da Santa Casa, hoje Departamento de Geriatria D.Pedro II. Foi eleito Vereador em 1958 com expressiva votação. Legislador sempre atento as reinvidicações da população, principalmente às obras e projetos voltados para a área da saúde pública obteve com o reconhecimento popular a sua reeleição em 1963, quando também exerceu o cargo de Secretario Municipal de Higiene e Saúde, durante o governo do Prefeito Prestes Maia. Depois do período de vereança, assumiu como diretor clínico a "Casa do Papai", e a "Casa de Caridade Porta do Céu", locais onde eram atendidas crianças portadoras de deficiência, idosos e doentes, muitas vezes terminais. Investiu seus recursos em pesquisas cientificas buscando minorar o sofrimento causado por portadores de câncer e Aids. Iniciou o projeto do Hospital Geral do Jaçanã em 1971 sonho que não conseguiu realizar. Acometido de grave enfermidade não deixou de colaborar na fundação e funcionamento do Lar Vivência Feliz, prestando assistência médica gratuita aos internados. Era conhecido como "São Francisco do Jaçanã", foi um paradigma , um símbolo perfeito de harmonia como médico, homem publico, pai e chefe de família. Falecido em 10/09/1999 é sepulta do no Cemitério do Tremembé. Por essa razão, a comunidade do local se reuniu e propõe que seu nome seja eternizado naquele local, como fruto da admiração do seu trabalho e cuidado.


EMEI ZELIA GATTAI


CEI COHAB BALTAZAR CISNEROS


CEU BUTANTA - PROFA ELIZABETH GASPAR TUNALA

Elisabeth Gaspar Tunala destacou-se através do exercício de sua atividade profissional, alcançando o reconhecimento e o respeito de seus pares na carreira. Foi diretora do CEU Butantã onde prestou relevantes serviços à comunidade. Nasceu em Vala do Souza (atual Jerônimo Monteiro) - Espírito Santo, dia 28 de junho de 1952. Filha caçula de Hugo Gaspar e Maria Dolores Gaspar. Aos 13 anos foi estudar fora da cidade e, desde sua formação, dedicou-se exclusivamente ao magistério lecionando em diversas escolas em São Paulo onde veio morar devido à solicitação da empresa onde seu marido trabalhava. Foi funcionária e galgou o cargo de diretora na escola EMEF Júlio Mesquita. A escola encontrava-se em situação precária, sem qualquer valorização do ambiente ou do ensino e, residia aí, suas maiores preocupações: propiciar a elevação e valorização do ensino público e dos alunos, sempre com cuidado e dedicação em consolidar e manter um ambiente estudantil organizado e dinâmico, apto a prover a melhor educação possível. Idealizou e implementou diversos projetos dentro da escola não se limitando ao exercício restrito da profissão. Sua gestão sempre galgou a harmonização do ambiente escolar, a valorização do estudo e, sobretudo, da pessoa humana. Em meados de 2005 foi convidada para exercer o cargo de Gestora do CEU Butantã. Em sua gestão foram realizadas inúmeras mudanças, de extrema valia pela eficácia alcançada. Era casada com Roberto Tunala com quem teve 04 filhos: Letícia, Roberto, Eduardo e Larissa. Faleceu em 06 de outubro de 2007 aos 55 anos de idade.


UBS / AMA MASSAGISTA MARIO AMERICO

Mário Américo nasceu em Monte Santo - MG no dia 28 de julho de 1912. Filho de Sebastião Américo e de Benvinda Catharina. Era casado com Maria Hilda Rocha Américo. Teve um filho: Mário Américo Júnior. Foi um grande profissional e grande brasileiro, tricampeão mundial com a seleção brasileira de futebol como massagista nas copas do mundo em 1955, 1957 e 1960 além de ter tido uma carreira vitoriosa também nos clubes onde atuou, seja no Vasco da Gama, onde foi campeão carioca em 1945, 1947, 1949, 1951 e 1952; bicampeão da Taça Rio-São Paulo, pela Portuguesa de Desportos (SP), em 1955 e 1957, entre outras tantas conquistas sempre como massagista de jogadores de futebol ou de outros atletas. Além de trabalhar na Seleção Brasileira de Futebol, de 1950 a 1974, foi massagista do presidente Getúlio Vargas e vereador por São Paulo, eleito com mais de 53 mil votos (1976) pelo antigo MDB. Foi morador antigo da região onde se encontra o próprio municipal em questão tendo sempre residido na Zona Norte. Faleceu no dia 09 de abril de 1990 com 77 anos de idade.


CEI MARTA TERESINHA GODINHO

Marta Teresinha Godinho empenhou-se em toda sua trajetória de vida e profissional à educação, à conscientização de uma política social mais justa, pelo trabalho com o serviço social. Filha de José de Andrade Godinho e Maria José Godinho, nasceu em Andrelândia - MG dia 27 de outubro de 1926. Formada pela PUC-SP em Serviço Social em 1955, depois de quatro anos, concluiu o curso de Ciências Religiosas. Em 1974 terminou o doutorado com a tese Metropolização e Planejamento Social. Fez estágios de Especialização em Planejamento na Europa, nos Estados Unidos e em vários países da América Latina. Colaborou na realização do documento para Conferência do Bem Estar Social, promovido pela ONU, em 1968. Na vida pública exerceu diversos cargos assumindo, em 1981, a Secretaria Municipal da Família e do Bem Estar Social, onde permaneceu até o final do mandato em 1985. Neste mesmo ano, a Câmara Municipal de São Paulo concedeu-lhe a honraria denominada "Gratidão da Cidade de São Paulo". Pelo reconhecimento ao seu trabalho, em 1995, passou a ser titular da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, onde permaneceu até o final da gestão, em 1999. Trabalhos publicados: "Habitação e Nível de Vida"; "Urbanização e Planejamento"; "Erradicação ou Urbanização de Favelas"; "La Vivienda y La Familia" e "La Familia em uma Sociedade em Evolucion. Faleceu aos 80 anos, em 23 de maio de 2007.


EMEF COHAB PE JOSE DE ANCHIETA


EMEI DR BERNARDINO PIMENTEL MENDES

CONSIDERANDO o relevante trabalho realizado pelo Dr. Bernardino Pimentel Mendes junto às comunidades locais.


CEI TIQUATIRA I


EMEF AGUAS DE MARÇO

 Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim mais conhecido pelo nome artístico Tom Jobim compôs a música brasileira Aguas de Março em 1972. 


EMEF LUTECIA


TEATRO NAIR BELLO

CONSIDERANDO a brilhante carreira da atriz Nair Bello, que se destacou no rádio, no cinema, no teatro e na televisão, notabilizando-se, de maneira singular, no campo da comédia. Nair Bello Sousa Francisco, nascida no dia 28 de abril de 1931, na cidade de Santa Ernestina, em São Paulo, foi uma atriz e humorista de sucesso, que ficou conhecida, especialmente, por seus trabalhos em novelas na televisão brasileira. Ela também esteve presente no rádio, cinema e teatro. Faleceu em 17 de abril de 2007, em São Paulo, aos 75 anos de idade.


BIBLIOTECA LOUIS BRAILLE

CONSIDERANDO que o dia 4 de janeiro de 2009 marcará o bicentenário do nascimento de Louis Braille, criador do sistema de escrita e leitura que permitiu o acesso das pessoas cegas ao conhecimento científico, literário, filosófico e tecnológico.


EMEF DAMA ENTRE RIOS VERDES


EMEF JD FONTALIS


CEI HELIOPOLIS I


EMEI V VERDE


CEI HELIOPOLIS II


CEI V VERDE I


EMEF PE SERAFIN MARTINEZ GUTIERREZ

CONSIDERANDO a relevante atuação do Padre Serafin Martinez Gutierrez na área da educação. Serafin Martínez Gutiérrez, nascida em 12 de outubro de 1925, natural de Castro de Cepeda (província de Leon na Espanha), filho de Toribio Martínez e Eulogia Gutiérrez. O Padre Serafim, além de ter exercido cargos voltados a sua atividade religiosa, chegou a lecionar no Colégio São Jo´se em São Paulo. Foi também diretor do Colégio Agostiniano São José, o que vincula seu histórico de vida à área educacional. Faleceu no dia 04 de novembro de 1995, de 70 anos de idade.


EMEI BRAZ JAIME ROMANO

CONSIDERANDO a relevante atuação do Professor e Jornalista Braz Jaime Romano na área da educação. Braz Jaime Romano, Jornalista, natural de Taquaritinga – SP, nascido no dia 11 de fevereiro de 1939, filho de José romano e de Alice Lacerda Romano. Era casado com a Sra. Santina Aparecida Avenoso Romano, com quem teve 2 filhos: Jaime e Antonia. O homenageado era morador do bairro do Tatuapé e proprietário do "Gazeta do Tatuapé". Seu semanário se tornou o porta-voz das incontáveis reivindicações em prol de melhorias para o bairro. Faleceu no dia 05 de abril de 2008, aos 69 anos de idade.


CEI JARAGUA I


CEI INTERLAGOS


EMEF PROFA MARILI DIAS

Marili Dias nasceu em São Paulo, no bairro da Liberdade, em 20 de março de 1965. Filha de José Dias Filho e de Maria Helena Dias. Concluiu o magistério em 1986 e, posteriormente, licenciatura e bacharelado em Filosofia. Durante sua permanência na Unesp, entre 1986 e 1987, trabalhou na creche da própria Universidade, onde desenvolveu uma metodologia de ensino inovadora para a época. Atuou relevantemente na luta por moradia estudantil do qual resultou sua construção, em auxílio aos estudantes da universidade. Em 1990 ingressou na rede municipal de ensino na zona sul de São Paulo, alfabetizando crianças de 1ª a 4ª séries. Durante o período em que desenvolveu atividades em sala de aula, preocupou-se não só com o conteúdo a ser ministrado, como também a forma como este era recepcionado e assimilado pelos alunos, montando portifólios onde registrava as atividades realizadas e o desenvolvimento escolar dos alunos. Em 1984 coordenou um projeto de resgate da memória da escola e da organização de eventos extra-classe sendo que, um desses eventos, foi o encontro de escolas da região do Morro Doce, reconhecido como um trabalho significativo que foi implantado, na época, pela DREM 4 com o nome de Ação Educativa Integrada. Em 2001, foi à Cuba participar do encontro de educação latino-americana, que resultou na criação de vídeo e artigo sobre o registro da memória da educação cubana, apresentado no evento Imagens de Cuba, da Faculdade de Educação da USP. Apresentou um projeto de pesquisa, na Faculdade de Educação da USP, com o título "Resgate da Memória Afetiva nas Escolas Públicas", que foi amplamente elogiado. Em 2003, participou da organização da inauguração do CEU Perus, onde registrou toda a festividade do evento criando um catálogo de imagens, captando a expectativa de todos com a implantação de mais um local que viabiliza o aprendizado da população do Município de São Paulo. Com esse maravilhoso trabalho, a professora Marili Dias deu a vida a personagens e episódios que quase sempre não são registrados em nossa história educacional, mostrando-nos a precariedade das instituições em relação ao resgate e conservação da memória escolar, com seus mais singelos momentos, tão importantes na construção de um indivíduo. Faleceu no dia 02 de setembro de 2007 aos 42 anos de idade.


CTO CULT JUVENTUDE RUTH CARDOSO

Ruth Vilaça Correia Leite Cardoso (Araraquara, 19 de setembro de 1930 – São Paulo, 24 de junho de 2008) foi uma antropóloga e professora universitária brasileira.Ruth era casada desde 1953 com Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil, foi a primeira-dama do País durante o mandato presidencial do marido entre 1995 e 2003.  


CEI V NOVA ESPERANÇA


EMEF CONSTELAÇAO DO INDIO


CEI HELIOPOLIS III


EMEF PROFA VIRGINIA LORISA ZEITOUNIAN CAMARGO


EMEF PQ BOA ESPERANÇA II


EMEF CDHU SAO MIGUEL PAULISTA II


EMEF MURURES


EMEF PROFA JOSEFA NICACIO ARAUJO


EMEF BADRA

Miguel Badra Junior nasceu em 16 de dezembro 1919, na cidade de Santa Cruz das Palmeiras-SP. Era filho de Miguel Badra e de Regina Badra.Cursou o Colégio Universitário, de 1937 a 1938, e o curso de pintura e escultura da Escola de Belas Artes de São Paulo, de 1938 a 1941. Foi admitido em 1941 no curso de Engenheiro-arquiteto da Politécnica, tendo se diplomado em 1945.Em 1945 em sociedade com seu irmão Alberto Badra,fundaram a empresa Alberto Badra, Miguel Badra Junior & Cia. que foi pela Engenharia Brada e posteriormente pela Brada S/A. empresa de projetos e Construção; em 1960, fundou a Miguel Brada Jr. Arquitetura e planejamento. Desenvolveu atividades didáticas. Entrou para o corpo docente da Escola Técnica Getulio Vargas quando ainda era estudante, onde lecionou ate 1971. De 1952 a 1954. Foi professor da cadeira de “Teoria da Arquitetura”, na FAU/USP em 1957.Fonte:http://miguelbadrajrprogressosaopaulo.blogspot.com/2011/01/miguel-badra-junior-desbravador-da.html


EMEF PIRITUBA II


EMEF PIRITUBA III


EMEF V MUNCK


EMEF JD PAULO VI


EMEF PROF MAESTRO ALEX MARTINS COSTA


EMEF PROFA ANA MARIA ALVES BENETTI


EMEF TAJAL


EMEF M BOI MIRIM I


EMEF M BOI MIRIM II


EMEF MARLI FERRAZ TORRES BONFIM

Marli Ferraz Torres Bonfim, natural de Itambé – BA, filha de Manoel Ferraz Torres e Aurelina Almeida Bonfim. A homenageada foi educadora comunitária, fundadora da Casa Sofia e também da entidade Maria Mariá, atuou na Pastoral Operária. Como advogada defendia de forma gratuita os interesses da população carente. Devido a realização dessas ações, entre outras, tornou-se uma mulher muito admirada pela comunidade escolar que se identifica com a mesma. Faleceu no dia 04 de junho de 2008, com 54 anos de idade. DECRETO Nº 56.428, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015 Dispõe sobre a denominação de escola municipal de ensino fundamental. FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, CONSIDERANDO os relevantes serviços prestados pela Senhora Marli Ferraz Torres Bonfim à comunidade local e escolar, D E C R E T A: Art. 1º Fica denominada Escola Municipal de Ensino Fundamental Marli Ferraz Torres Bonfim a Escola Municipal de Ensino Fundamental M’Boi Mirim III, criada pelo Decreto nº 50.267, de 27 de novembro de 2008, vinculada à Diretoria Regional de Educação de Campo Limpo, da Secretaria Municipal de Educação.


EMEF PROFA MARISA MORETTI CAMARA


EMEF IPIRANGA I


EMEF CAMPO LIMPO II

Denominação de acordo com a localização.


EMEF CAMPO LIMPO II - LUISA ROSARIA DE OLIVEIRA DIAS

A pedido da comunidade para manter viva a memória do sra. Luísa Rosária de Oliveira Dias que dedicou mais de 30 (trinta) anos de sua vida de forma primorosa à educação e à comunidade.A professora Luisa Rosária de Oliveira Dias exerceu as atividades de professora, coordenadora pedagógica, assistente de direção e diretora contribuindo para a formação de centenas de estudantes.Natural de São Paulo, filha de José Francisco de Oliveira e Maria Gonçalves de Oliveira, nascida em 01/10/1967. Era casada com Sr. Júlio Alves Dias, com quem teve 2 filhos: Mateus e Israel.Em meados dos anos oitenta decidiu de dedicar à educação e cursou o Magistério, tendo concluído o curso de 2º Grau para o Magistério - Aprofundamento de estudos em magistério na pré-escola em 21/12/1989, na Escola Estadual de 1º e 2º Graus "Professora Lúcia de Castro Bueno". Posteriormente, no ano de 2002, formou-se no curso de Pedagogia na Universidade de Santo Amaro, tendo concluído o curso Complementação Pedagógica - Supervisão Escolar no ano de 2004 na Universidade Bandeirantes. Fez Pós-Graduação em Literatura Infantil em 2015 na Faculdade Paulista.Ainda estudante do 2º Grau, ingressou na Rede Estadual de Educação em 15/10/1986. Foi aprovada no concurso público para professora na Rede Estadual de Educação em 10/11/1990 e meses depois foi aprovada no concurso para ingresso na Rede Municipal de Ensino em 18/01/1991. Deixou a Rede Estadual de Educação em 24/07/1992 e passou a dedicar-se arduamente à Rede Municipal de Ensino, na qual foi professora das escolas EMEF Ademar de Barros, EMEF Fagundes Varella, EMEF Jardim Mitsutani I - Jornalista Paulo Patarra e,  finalmente, EMEF Campo Limpo III. Foi Professora Orientadora da Sala de Leitura e Coordenadora Pedagógica da EMEF Fagundes Varella. Como Assistente de Direção atuou no CEU Paraisópolis e na EMEI Maria Clara Machado, sendo que antes de seu falecimento dedicava-se à educação na função de Diretora da EMEI Maria Clara Machado. Na EMEF Campo Limpo III sua dedicação, competência e presteza como professora foi exultante, tendo desenvolvido um trabalho excepcional com uma turma de PIC - Projeto Intensivo no Ciclo I - no ano de 2011 gerando um precioso vínculo com seus alunos e suas respectivas famílias e, consequentemente, resultados significativos tanto na aprendizagem dos menores como na autoestima dessas crianças. Além de ter sido uma profissional única, exemplar e dedicada, destacava-se como um ser humano sempre disposto a ajudar o próximo, carinhoso e altruísta, sendo que até os seus últimos dias de vida preocupava-se com a escola e com aqueles que a cercavam e dispunha de uma vontade inigualável de contribuir para solucionar as dificuldades dos colegas e da família. Faleceu em 06 de abril de 2016.


EMEF PQ REGINA


CEMEI PQ DO LAGO


EMEF JD CIPRAMA R II


EMEF GRANJA NSA SRA APARECIDA


EMEF PORTUNHOS


EMEF PROFA ALDINA AMALIA AGOSTINHA TADDEO CONDE


EMEF V STA MARIA


EMEF COHAB BARRO BRANCO II - C


CEI PROF ADHEMAR FERREIRA CASTILHO


EMEI V EMA


EMEI RECANTO DOS HUMILDES I


EMEI JD NOVO PARELHEIROS I


CEI ITAJUIBE


HM CIDADE TIRADENTES - CARMEN PRUDENTE

Dona Carmem Dias Prudente, nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 25 de dezembro de 1911, segunda dos filhos do casal: Heitor Annes Dias e Carolina de Revoredo. Estudou no Colégio Sevigné e mais tarde em Paris, no Colégio Assumption. Aos 13 anos começa a trabalhar como secretária do pai. Acompanhando seu pai num congresso médico em Berlim, em 1938, conhece o jovem Dr. Antonio Prudente. Tal afinidade de idéiais sentimentos entre os dois se estabeleceu, que ao cabo de treze dias estavam noivos. Casaram na Igreja Nossa Senhora do Rosário no Rio de Janeiro. Realizado o casamento, após o regresso ao Brasil, dna. Carmem Prudente veios residir em São Paulo, logo entrando a cololaborar com 0 seu marido (com a mesma eficiência com que, até a véspera do casamento, trabalhou com o pai) na Associação Paulista de Combate ao Câncer, fundada pelo Dr. Prudente, em 1934. Até então , ela nada sabia sobre o câncer; começou a aprender trabalhando como secretária do marido. “ Eu era secretária do meu pai; casei, virei secretária, do meu marido. Só mudei de patrão” , disse bem-humorada à entrevista para a Revista Cláudia em 1981”. Em 1946, ainda na rua Benjamim Cosntant 177 (5o e 6o andar), centro da cidade próximo do Largo São Francisco, cria a Rede Feminina de Combate ao Câncer. Rede esta que serviria com base e apoio para angariar fundos para a tão sonhada construção do Hospital do Câncer. Até as crianças são arregimentadas nesta campanha nacional com a criação, na mesma época, do “ Clube do Siri” . Clube este que chegou a possuir, só na capital de São Paulo, oito mil associados, sem falar dos pequenos contribuintes de Santos, Campinas, Limeira , Guaratinguetá, Americana, Santo André, Bauru, Tupã, Lins e outras cidades. Sete anos depois, em 1953, era inaugurado o primeiro prédio do Hospital do Câncer, na Rua José Getúlio, depois chamada Professor Antonio Prudente. A Rede era composta, basicamente, por voluntárias. Em São Paulo, existiram 312 voluntárias dividas em 71 atividades diferentes agrupadas em cinco setores: administrativo, assistencial, educacional, social e técnico. As voluntárias se dividiam em grupos, cada um com uma função específica que ia desde a confecção de roupa de cama e banho para o hospital até o artesananto que era feito para ser vendido em feira anual, cujo objetivo era arrecadar fundos para a institutição. Sob a sua direção, a Rede Feminina de Combate ao Câncer, chegou a ter 189 regionais no interior de São Paulo e 16 em vários outros estados. Como se tudo isto não bastasse, dona Carmem foi também escritora, tendo publicado treze livros sobre as viagens realizadas ao lado do marido ou sozinha. Seu último volume foi: “ Rodando pela Africa do Sul” lançado em 1984 (Editora Ver. Dos Tribunais). Ainda foi eleita, unanimente, dentre 31 candidatas de vários países, como a “ Mulher do Ano” em 1980 na Itália. (Premio Saint-Vicent). Faleceu na cidade de Rio de Janeiro as 10H00 do domingo de 03 de junho de 2001 aos 89 anos.


CEU MENINOS - PROF DR PR ARTUR ALBERTO DE MOTA GONÇALVES

Artur Alberto de Mota Gonçalves, natural de Guaratinguetá - São Paulo, onde nasceu no dia 15 de novembro de 1934 e falecido em 2005, filho do professor, engenheiro Dr. Augusto de Campos Gonçalves e da professora Iracema de Mota Gonçalves, senhora de rara piedade, tem uma irmã, a professora Noemi Gonçalves Vesco. Foi Pastor-auxiliar do Pastor Walter Kaschell, pastoreou a Igreja de Vila Salete e a igreja Batista do Ipiranga. Presidente da Associação Batista da Capital três vezes, da Junta Executiva da Convenção Batista de São Paulo duas vezes e uma vez primeiro vice-presidente da Convenção Batista Brasileira. Durante oito anos foi Diretor da Faculdade Teológica Bataista do Grande ABC e por oito anos Diretor da Faculdade Teológica Batista de São paulo desde 1990 e também professor por mais de dez anos, é membro do departamento do Conselho Geral da Aliança Batiasta Mundial. Bacharel em Teologia em Ciências Sociais e Políticas, Bacharel em Psicologo, Psicólogo Clínico, Mestre em Psicologia Clínica e Doutor em Divindade, e aperfeiçoou-se em Londres no Instituto de Cristianismo Contemporâneo do Dr. John Stotte e no seminário para líderes internacionais no Instituto Haggai, em Singapura. Portanto o homenageado, reconhecido pela abnegada luta pelo ensino e os estudos na área da Psicologia avançada ministradas em todo o país.


CEI INDIANOPOLIS


EMEI PROFA LUIZA HELENA FERREIRA

Luiza Helena Ferreira, natural de São Bento do Sapucaí - SP., nascida em 02 agosto de 1966, filha de Paulo Vicente Ferreira e de Zélia da Costa Manso Ferreira. Luiza Helena Ferreira, iniciou sua carreira na prefeitura Municipal de São Paulo como professora, tendo passado posteriormente pelos cargos de Coordenadora Pedagógica, Assistente de Diretor, sempre em escolas da região de Campo Limpo, entre elas a EMEF Fagundes Varella, da qual sempre fazia referências positivas aos trabalhos desenvolvidos com a equipe escolar e a comunidade. Chegou a função de supervisora escolar no NAE 5, sendo depois responsável pela transição para as Coordenadorias de Educação de Campo Limpo e M'Boi Mirim. Após esse período foi trabalhar na Secretaria Municipal de Educação, onde começou a presentar problemas de saúde e busca de tratamento. Faleceu no dia 15 de março de 2008, com 41 anos de idade. A homenageada destacou-se através do exerc´cio de sua atividade profissional, alcançando o reconhecimento e o respeito de seus pares na carreira.


EMEF PROFA DAISY AMADIO FUJIWARA

Daisy Amadio Fujiwara nasceu em 6 de junho de 1947, em São Paulo. Iniciou sua formação universitária no curso de História da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Em 1967, transferiu-se para a Universidade de São Paulo (USP) para cursar História. Licenciou-se em História em 1970. Foi militante do movimento estudantil, na luta contra a ditadura militar. Desde então, até 1995, dedicou-se exclusivamente à educação. Foi professora efetiva de primeiro e segundo graus, da cadeira de História, na Secretaria de Estado da Educação. Daisy se casou em 1967, com Célio Yassuyu Fujiwara. Com ele teve dois filhos: Daniel e Erico. Quando o País vivia a euforia do milagre econômico, Daisy retomou a militância política. Na gestão de Luiza Erundina na Prefeitura de São Paulo, Daisy exerceu a função de coordenadora de Atividades Culturais no Núcleo de Ação Educativa no NAE (Núcleo de Ação Educativa) 4 de 1995 a 2000, transferiu-se para a Assembléia Legislativa de São Paulo, na liderança do Partido dos Trabalhadores, onde exerceu a função de assessora técnico-temática do banco de dados de 1990 a 1992. Ela exerceu outras atividades, como revisora técnica na Editora Scipione; parecerista da área de História no Ministério da Educação e Cultura; coordenadora de pesquisa e assessora de banco de dados na Escola de Comunicação e Artes da USP; analista de livros didáticos na Fundação do Livro Escola; coordenadora de pesquisa e assessora no convênio USP/Senado Federal/Universidade de Brasília. Publicou artigos, como: Reflexões sobre a prática diária no ensino de História, Editora Marco Zero; Ensino de História no Segundo Grau – Relato de Prática, EDUSP; Proposta de Curso Noturno em Escola Pública, Cortez; Conversando com um Pantaneiro do rio Coxim, EDUSP. Em 1995, começou a viver uma batalha pessoal, depois de detectado um câncer pulmonar. Faleceu sete anos depois, no dia 9 de setembro de 2002, na Capital.


CEI PROF WALTER DE ANDRADE

Walter de Andrade, natural de Campinas - SP, nascido no dia 01 de abril de 1926, filho de Alvaro de Andrade Henriques e de Antenisca Dinarde Andrade. Era casado com a Sra. Hebe magalhães castro de Tolosa e Andrade, com quem teve Walter e Adriano. O homenageado foi advogado e professor universitário, com uma carreira de êxito, atuando em entidades ligadas à área de educação. Faleceu no dia 28 de setembro de 2008, com 82 anos de idade.


EMEF CEU FEITIÇO DA VILA


EMEI CEU CAMPO LIMPO

Denominação de acordo com a localização.


EMEI CEU FEITIÇO DA VILA


EMEI CEU V RUBI


EMEI CEU PAZ


CEU JD PAULISTANO


EMEF COHAB V NOVA CACHOEIRINHA


CEI PROFA ALICE APARECIDA DE SOUZA

Alice Aparecida de Souza, natural de São Pedro dos Ferros – MG, nascida em 18 de setembro de 1968, filha de Alexandrino Dias de Souza e Maria Tita de Jesus de Souza. Teve 01 filho: Vinicius. Graduada em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná – UNOPAR e Pós Graduada em psicopedagoga pela Faculdade Integrada de Jacarepaguá – FIJ. Trabalhou como Agente escolar na Prefeitura Municipal de Suzano de 2004 a 2009. Em 2009 assumiu o cargo de Auxiliar Técnico na Prefeitura Municipal de São Paulo, tendo fixado lotação no CEI Santa Etelvina V-A. Em 2001 foi convocada para assumir o cargo de Professor de Educação Infantil na Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos, onde exerceu até os últimos dias de vida. Teve uma larga experiência na educação, pois teve a oportunidade de trabalhar e conhecer todos os setores envolvidos no processo educacional, demonstrando em todos os momentos comprometimento e interesse em desempenhar as atribuições que lhe foram concedidas. Faleceu no dia 13 de junho de 20012, com 43 anos de idade.


CEI ME PAULINA

Amabile Lúcia Visintainer - Madre Paulina. Apesar de ser considerada a primeira santa brasileira, madre Paulina nasceu na Itália, mas veio para o Brasil com dez anos, em 1875. Em 1890, quando tinha 25 anos, a madre descobriu sua vocação religiosa e fundou sua congregação no município de Nova Trento, no interior de Santa Catarina. Durante toda a vida, a madre trabalhou em hospitais, cuidando dos mais diversos tipos de doentes. A tradição é mantida até hoje pelas freiras da congregação. Ela morreu em 1942, aos 77 anos, no Ipiranga, em São Paulo. Homenagem proposta pelo Projeto de Lei nº 747/03, de autoria do vereador Carlos Giannazi. Texto extraído da documentação apresentada que acompanhou o Projeto de Lei. Nome oficializado pela Lei nº 14.019, de 6 de julho de 2005.


CEI CEU AGUA AZUL

CEI Agua Azul, estabelecimento de ensino pertencente ao CEU Agua Azul - Professor Paulo Renato Costa Souza.


EMEF CEU AGUA AZUL

EMEF Agua Azul, estabelecimento de ensino pertencente ao CEU Agua Azul - Professor Paulo Renato Costa Souza.


EMEI CEU AGUA AZUL

EMEI Agua Azul, estabelecimento de ensino pertencente ao CEU Agua Azul - Professor Paulo Renato Costa Souza.


EMEI CEU THERESINHA SQUINCA DA SILVA

Theresinha Squinca da Silva nasceu no dia 25 de maio de 1944, na cidade de Paraíso, no interior do estado de São Paulo, filha de Nicola Antonio Squinca e Genoveva Barbara. Mudou-se para a cidade de Mirandópolis aos seis anos e lá viveu até os 25 anos de idade. Foi a única dos irmãos que conseguiu se dedicar aos estudos, cursou o primário e o ginásio e, em 1965, concluiu o Magistério no Colégio Estadual e Escola Normal Noêmia Dias Perotti. Foi casada com Edson Queiroz da Silva, com quem teve os filhos Marcelo Squinca da Silva, Cristina Squinca da Silva e Vanessa Squinca da Silva. Em 1968 começou a lecionar, em 1977 ingressou na Rede Municipal de Ensino como professora primária, por 20 anos fez parte da EMPG Professor Artur Neiva. Aos 41 anos entrou no curso de Pedagogia na Faculdade de Ciências e Letras de Ribeirão Pires, concluindo-o em 1987. Entre 1997 e 2003 atuou como Coordenadora Pedagógica na EMEI Lucília de Andrade Ferreira, entre 2003 e 2004 fez parte da Coordenadoria de Educação de Guaianases. Faleceu em 21 de julho de 2005.


CIEJA CAMBUCI


EMEI BEM AVENT JOSE MARIA ESCRIVA


CEI GCMF DANIELLE MONTEIRO


CIEJA MANDAQUI


CIEJA V SABRINA


EMEI JD PREMIANO


CEI V MEDEIROS


EMEF CEU V CURUÇA


EMEI CEU V CURUÇA


CEU PQ VEREDAS


CEU V CURUÇA - IRENE RAMALHO

Irene Ramalho, natuarl de Gimirim - MG, nascida em 1923, filha de Antonio Joaquim Oliveira e Ercilia Tocachelli de Oliveira. Era viúva de Alcides de Sá Ramalho, com quem teve 5 filhos: Olindina, Zila, Pedro, Ivo e Alex. A homenageada foi moradora antiga do bairro, participou ativamente de ações voltadas para a assistência, melhorias e benefícios para a região Falecu no dia 01 de setembro de 1998, com 75 anos de idade.


CMCT II


EMEI PQ COCAIA II


EMEI VALE DO LUAR


EMEI PROFA LAURA DA CONCEIÇAO PEREIRA QUINTAES

A professora Laura representa todas as pessoas que com muita dificuldade conseguiram estudar e galgar os árduos degraus do reconhecimento profissional. Casou-se e constitui família na região do Itaim Paulista e se dedicou ao longo de sua vida na área da Educação como Professora do Ensino Fundamental e Professora de Educação Infantil, em escolas do Bairro. Nascida em 01 de junho de 1953, passou a infância na R. Alfredo Moreira Pinto n.o 35, Itaim Paulista, Filha de imigrantes portugueses, tendo por pais o Sr. Julio Joaquim Pereira e a Sra. Conceição dos Anjos Costa. Professora Laura cursou o Ensino Fundamental e o Ensino Médio na EE Prof. Armando Gomes de Araújo e em seguida fez o Curso de Magistério na Universidade Cruzeiro do Sul, local onde cursou, também, Pedagogia e Pós-Graduação em Direção de Escola. Casou-se em 01 de fevereiro de 1975 com José João Quintaes, comerciante no bairro. Teve duas filhas: Priscila e Letícia. A Profa. Laura começou a lecionar como Professora de Ensino Fundamental na EMEF Luiz Saia, posteriormente lecionou na EMEF Capistrano de Abreu, EMEF Armando Cridey Riguette, EMEF, Prof. Carlos Pasquali e na EMEI J. G. de Araújo Jorge, como Professora de Educação Infantil, onde se dedicou à profissão com amor e na qual permaneceu até o momento em que sua saúde lhe permitiu atuar, vindo a falecer no dia 08 de novembro de 2002. Fonte: Projeto de lei nº 597/05, vereadora Marta Costa.


EMEF PROFA ROSANGELA RODRIGUES VIEIRA


EMEI CEU PAULO FREIRE

Paulo Freire (1921-1997) foi um educador brasileiro, criador do método inovador no ensino da alfabetização para adultos. Seu método foi levado para diversos países.Paulo Freire nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 19 de setembro de 1921.Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar, e de Edeltrudes Neves Freire, Paulo morou na cidade do Recife até 1931.Depois desse período foi viver no município vizinho de Jaboatão dos Guararapes, onde permaneceu durante dez anos.Paulo Freire iniciou o curso ginasial no Colégio 14 de Julho, no centro do Recife. Com 13 anos perdeu o seu pai e coube a sua mãe a responsabilidade de sustentar todos os 4 filhos.Sem condições de continuar pagando a escola, sua mãe pediu ajuda ao diretor de Colégio Oswaldo Cruz, que lhe concedeu matrícula gratuita, o transformou em auxiliar de disciplina, e posteriormente em professor de língua portuguesa.Em 1943 Paulo Freire ingressou na Faculdade de Direito do Recife.Depois de formado, Paulo Freire continuou atuando como professor de português no Colégio Oswaldo Cruz e de Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco.Em 1947 foi nomeado diretor do setor de Educação e Cultura do Serviço Social da Indústria.Em 1955, junto com outros educadores fundou, no Recife, o Instituto Capibaribe, uma escola inovadora que atraiu muitos intelectuais da época e que continua em atividade até os dias de hoje.O livro lançado por Paulo Freire em 1968 é das mais importantes obras de educação do mundo e foi construído a partir da sua experiência como educador vivida durante os anos passados no Chile.A obra Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa foi a última obra publicada em vida pelo educador.Ao longo do livro o pedagogo resume as questões que o motivaram ao longo da vida e discute aspectos chave da educação como, por exemplo, o fato de que ensinar não é apenas transferir conhecimento.Frases de Paulo FreireA Educação, qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática.A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.Método de Alfabetização Paulo FreirePreocupado com o grande número de adultos analfabetos na área rural dos estados nordestinos - que formavam consequentemente um grande número de excluídos - Paulo Freire desenvolveu um método de alfabetização.Sua proposta de ensino estava baseada no vocabulário do cotidiano e da realidade dos alunos: as palavras eram discutidas e colocadas no contexto social do indivíduo. Por exemplo: o agricultor aprendia as palavras, cana, enxada, terra, colheita, etc.Os alunos eram levados a pensar nas questões sociais relacionadas ao seu trabalho. A partir das palavras base é que se ia descobrindo novos termos e ampliando o vocabulário.A iniciativa do educador foi aplicada pela primeira vez em 1962 na cidade de Angicos no sertão do Rio Grande do Norte, quando foram alfabetizados 300 trabalhadores da agricultura.O projeto ficou conhecido como “Quarenta horas de Angicos”. Os fazendeiros da região chamavam o processo educativo de “praga comunista”.Com o golpe militar de 1964, Paulo Freire foi acusado de agitador e levado para a prisão onde passou 70 dias. Em seguida, após ser libertado, se exilou no Chile.Durante cinco anos desenvolveu trabalhos em programas de educação de adultos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária.Em 1969, Paulo Freire lecionou na Universidade de Harvard. Durante dez anos, foi consultor especial do Departamento de Educação do Conselho Municipal das Igrejas, em Genebra, na Suíça.O educador viajou por vários países dando consultoria educacional.Em 1980, com a anistia, Paulo Freire retornou ao Brasil, estabelecendo-se em São Paulo.Foi professor da UNICAMP, da PUC e atuou como Secretário de Educação da Prefeitura de São Paulo na gestão de Luísa Erundina.Por seu trabalho na área educacional, Paulo Freire foi reconhecido mundialmente. Ele é o brasileiro com mais títulos de Doutor Honoris Causa de diversas universidades. Ao todo são 41 instituições, entre elas, Harvard, Cambridge e Oxford.Em 1944 Paulo Freire se casou com Elza Maria Costa de Oliveira, professora primária, com quem teve cinco filhos.Após a morte de sua primeira esposa, casou-se com Ana Maria Araújo Freire, conhecida como Nita Freire, uma ex-aluna do Colégio Oswaldo Cruz.Paulo Freire faleceu em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997, vítima de insuficiência cardíaca.


EMEF EDGARD CARONE

O historiador e pesquisador Edgard Carone nasceu em 14 de setembro de 1923, em São Paulo. Formou-se em 1947 pela USP e doutorou-se em 1971, pela mesma universidade, com a tese União e Estado na Vida Política da Primeira Biblioteca. Edgard Carone foi um historiador tenaz, dotado de grande capacidade de pesquisa. Foi autor de trabalhos importantes para a história política, social e econômica do Brasil contemporâneo. O seu método era centrado na combinação do documento posto ao alcance de leitor com a narração dos fatos e sua análise. Pode-se dizer que o patrono pôs a história da República na ordem do dia, porque a tratou como um todo a ser estudado extensivamente nos mais variados aspectos. Assim foi que publicou a respeito nada menos que 12 volumes, abrangendo o período que vai da Proclamação, em 1889, até o fim do Estado Novo, em 1945. Publicou também obras sobre o movimento operário, o Partido Comunista, o pensamento industrial e a evolução da indústria. Muito dedicado aos estudantes, generoso ao extremo, partilhava sem hesitar seus dados, auxiliando os que a ele recorriam. Situado politicamente à esquerda desde moço, Edgard Carone foi sempre fiel às concepções marxistas. Faleceu em 31 de janeiro de 2003, em São Paulo.


EMEF PROF JOSUE DE CASTRO

Josué Apolônio de Castro (Recife, 5 de setembro de 1908 - Paris, 24 de setembro de 1973), mais conhecido como Josué de Castro, foi um influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista social, político, escritor e ativista brasileiro do combate à fome. Destacou-se no cenário brasileiro e internacional não só pelos seus trabalhos ecológicos sobre o problema da fome no mundo, mas também no plano político em vários organismos internacionais. Comunidade Escolar da EMEF Vila Piauí elege o Patrono Josué de Castro para a nova escola (alvenaria)


CEU ALVARENGA


CEI CEU ALVARENGA


EMEF CEU ALVARENGA


EMEI CEU ALVARENGA


CIEJA JD CONSORCIO


EMEF PE ALDO DA TOFORI


EMEF CACILDA BECKER

Cacilda Becker Yáconis nasceu em 6 de abril de 1921, na cidade de Pirassununga (SP). Era filha de Edmundo Radamés Yáconis e de Alzira Becker. Quando tinha sete anos, os pais se separaram e ela, as duas irmãs (Dirce e Cleyde) e a mãe foram viver com os avós maternos. Sua infância e parte da mocidade transcorreram em Santos (SP). Em 23 de outubro de 1938, fez sua primeira apresentação oficial como bailarina, no Cine Teatro Cassino, em Santos. No Rio de Janeiro (RJ), fez sua estréia no Teatro do Estudante do Brasil, com a peça 3.200 Metros de Altitudes, de Julien Luchaire. Casou-se em 15 de março de 1947 com o jornalista e radialista Tito Lívio Fleury Martins, em Aparecida do Norte (SP). Seu filho nasceu em 30 de outubro de 1949. Separou-se de Tito e casou-se com o ator Walmor Chagas, adotando então uma menina, Maria Clara. O casamento durou 12 anos. Trabalhou como locutora da Rádio Cultura de São Paulo e de vários programas de televisão das Emissoras Associadas, entre outras. Convidada por Alfredo Mesquita, lecionou na Escola de Arte Dramática. Atuou também nas companhias teatrais de Raul Roulien e Bibi Ferreira. Sua estréia como profissional foi na companhia de Raul Roulien, com a peça Prometo Ser Infiel. Incorporou-se ao Grupo Revolucionário chamado Os Comediantes, que se propunha a romper as amarras tradicionais dos moldes teatrais portugueses. Esta libertação já vinha acontecendo pelas peças Vestido de Noiva e Deus lhe Pague, sendo esta última interpretada por Procópio Ferreira. A essa altura, já ganhava sua consagração como artista de primeira grandeza, pelo seu desempenho em peças como Seis Personagens à Procura de um Autor, de Pirandello; Anjo de Pedra, de Tenessee Williams; Antígonas de Anovilh. Inaugurou o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) com a peça A Dama das Camélias, recebendo por este trabalho a medalha de ouro da Associação Brasileira de Críticos Teatrais. Outros sucessos seus: Maria Stuart, tragédia de Schiller, tradução de Manuel Bandeira; A visita da Velha Senhora, de Dürrematt, na qual ela conseguiu, em 1962, uma das mais impressionantes caracterizações de sua carreira. Aos poucos, o TBC foi-se fracionando em outras companhias, organizadas por seus próprios artistas, à medida da consagração de cada um, entre as quais se encontra a de Cacilda Becker. No Teatro Cacilda Becker, foram encenadas muitas peças de alta responsabilidade artística. Salienta-se, de todas as suas montagens, as seguintes: A Compadecida, de Suassuna, Morte e Vida Severina, de João Cabral de Mello Neto; Jornada de um Longo Dia para Dentro da Noite, de Eugene O’Neil: Quem tem medo de Virgínia Woolf?, de Albee, peças estas que, além de outras, continuaram proporcionando espetáculos do mais alto nível interpretativo. Cacilda Becker conseguiu grande êxito em Paris, representando a peça Pega Fogo, de Jules Renard, numa extraordinária interpretação. Inegavelmente, ela representa a história do teatro brasileiro. Entre os prêmios, recebeu os troféus Roquete Pinto, em 1955, e o Moliére, em 1969. No cinema também obteve êxito. O filme Floradas na Serra é considerado um dos mais importantes do cinema nacional Mas essa trajetória artística, fulgurante e fecunda, se encerrou onde fora iniciada, no intervalo do primeiro para o segundo ato da peça Esperando Godot, em que Cacilda sofreu um aneurisma cerebral, vindo a falecer no dia 14 de junho de 1969, em São Paulo. Nessa noite, redigido pela poetisa Renata Pallotini, então presidente da Comissão Estadual de Teatro, foi lida em cena aberta, em todos os teatros da cidade de São Paulo, uma mensagem em homenagem àquela que é considerada a maior atriz do teatro brasileiro.


CEI CIDADE IV CENTENARIO


CEI CEU ALTO ALEGRE


EMEF CEU ALTO ALEGRE


EMEF CEU PROFA CANDIDA DORA PINO PRETINI

A Professora Cândida Dora Pino Pretini, nascida em 01 de novembro de 1930, no Bairro do Brás, em São Paulo, filha de Leonardo Pino, engenheiro que veio ao Brasil na busca de novos horizontes na sua profissão e Ignez Bavelloni Pino, filha de família italiana que também veio a este país na busca de emprego e melhor situação de vida, demonstrou, desde cedo, espírito de liderança e gosto para ensinar a outras crianças assuntos do cotidiano e, mais tarde, quando já em grupo escolar, as matérias que com facilidade aprendia e os colegas tinham dificuldades em aprender. Na sua caminhada escolar freqüentou escolas no Brás, Mooca, onde também residiu, e Tatuapé, onde sua família se fixou. Neste último bairro destacou-se no Grupo escolar "Visconde de Congonhas do Campo", onde concluiu o primário sempre liderando os seus colegas de turma. No curso ginasial, no bairro do Brás, visto que no Tatuapé ainda não ha via ginásio estadual, também destacou-se como ótima aluna e líder de grupo nos trabalhos que realizava com os colegas. Terminando o curso ginasial, concorreu com grande número de candidatos a uma vaga no curso normal da então famosa e tradicional Escola Normal e Ginásio Estadual "Padre Anchieta" que, juntamente com o famoso In stituto de Educação "Caetano de Campos", formava professores normalistas, popularmente chamados de professores primários. Concluiu esse curso, onde sempre se destacou, em 12 de dezembro de 1949, ingressando como professora substituta na escola onde fora aluna - Grupo Escolar "Visconde de Congonhas do Campo". Pela sua competência e dedicação foi chamada para também lecionar no Colégio "Coryntho Baldoino Costa", onde permaneceu até seu ingresso na Escola Pública. Com apenas 21 anos, conhecida pelo seu trabalho e dedicação junto aos alunos e comunidade por onde passara, foi contratada para exercer a função de "E ducadora Recrecionista", tomando posse na antiga Secretaria de Educação e Cult ura, com início de exercício no dia 13 de dezembro de 1951, no Parque Infantil Presidente Dutra, onde permaneceu a maior parte de sua vida trabalhando com dedicação e eficiência, realizando trabalhos junto aos pais dos alunos e comunidade, integrando-os na vida da escola. Como dirigente, instalou e pa rticipou de outras unidades escolares, sempre ligada às comunidades por onde passou - Vila Santo Estevão, São Matheus, Itaquera, Rio das Pedras e outras, tendo sido também diretora das hoje EMEIS "Padre Manuel da Nóbrega", "Cecília Meirelles" e "Dom José Gaspar". Sempre participou e colaborou dos festejos das localidades onde exer ceu suas atividades. Participou para seu aperfeiçoamento e melhor orientar seus alunos de todos os cursos pela sua secretaria, inclusive de escotismo. No ano de 1974 concluiu o curso de pedagogia "Licenciatura Plena" com habilitações em magistério e orientação educacional. Foi também credenciada pelo Ministério da Educação e Cultura, com registro da cadeira de trabalhos manuais e economia domestica, para exercício do magistério de primeiro grau. No exercício do seu cargo obteve todas as evoluções funcionais do magistério. Em 1953, casou-se com Professor Vanderlei Pretini, que, ao longo da sua carreira instalou os dois primeiros ginásios estaduais do Tatuapé, em 1953 o hoje "Ascendino Reis" e em 1959 o hoje "Oswaldo Catalano". Dessa união nasceram três filhos, Angela Inês, também professo ra e atualmente diretora de escola municipal, Thereza Lyzabeth, professora de educação infantil e George Leonardo, administrador de empresas. Com uma vida toda dedicada a sua atividade, aos alunos e às comunidades por onde passou, coroando sua trajetória de Educadora aposentou-se em 03 de fevereiro de 1982, no cargo de Diretora da mesma escola onde teve início de carreira, EMEI Presidente Dutra, com 31 anos, 10 meses e 20 dias de efetivo exer cício no magistério municipal. Faleceu no dia 18 de setembro de 2004, aos 73 anos de idade. Fonte: Projeto de Lei n• 070/06, do vereador Toninho Paiva.


EMEF CEU JD DA CONQUISTA II


EMEI CEU ALTO ALEGRE


CEU ROSA DA CHINA


EMEF JULIO DE GRAMMONT


EMEI ALFREDO VOLPI

Alfredo Foguebecca Volpi foi artista plástico nasceu no dia 14 de abril de 1896 em Lucca, na Itália. Imigrou para Brasil com os pais quando tinha um ano e meio de idade. Viveram em São Paulo. Desde criança gostava de misturar tintas e criar novas cores. Essa habilidade de mexer com tintas o levou a trabalhar como pintor de  painéis nas paredes das mansões paulistanas, florões e frisos. Volpi ganhou o apelido de ‘pintor-operário’  por ter trabalhado como entalhador, encadernador, marceneiro,  decorador de fachadas e tipógrafo. Ele é um dos principais artistas da Segunda Geração da Arte Moderna Brasileira. Destacou-se nas artes pintando casarios e bandeirinhas de festas juninas.O seu falecimento foi em São Paulo no dia 28 de maio 1988https://www.ebiografia.com/alfredo_volpi/https://istoe.com.br/10-coisas-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-alfredo-volpi/https://brasilescola.uol.com.br/biografia/alfredo-volpi.htm


CEU GUARAPIRANGA - FLORINDA LOTAIF SCHAHIN

Florinda Lotaif Schahin nasceu no dia 19 de março de 1914 em São Paulo - SP. Filha de Jamil Lotaif e de Wassilla Mokdessi Lotaif. Era viúva de Taufic Schahin. Teve 4 filhos: Salim, Rubens, Milton e Rosemary. Contribuia com o Orfanato Sírio (atual Lar Sírio Pró-Infância) inaugurado em 10/07/1923 o qual presta educação para mais de 850 crianças nas suas escolas através das Secretarias da Educação e Bem Estar Social. Doou o pavilhão Taufic Schahin e um busto em bronze colocado em frente ao pavilhão. Foi Conselheira da Sociedade Beneficente de Senhoras do Hospital Sírio Libanês e também foi Tesoureira Geral. Participou do Programa de Assistência à Infância "Abrace seu Bairro" e, também, nas áreas de benemerência junto às seguintes instituições: Hospital do Coração, Creche Adélia Curi, Associação Beneficente "A Mão Branca" de amparo aos idosos, Associação Cedro do Líbano, Liga das Senhoras Ortodoxas. Faleceu no dia 30 de julho de 2008 com 94 anos de idade.


PSM PROF JOAO CATARIN MEZONO


PSM V MARIA BAIXA


HOSP SERVIDOR PUBL MUN HSPM


AMA SE - FREDERICO ALVARENGA


UBS SE


AMA AGUA RASA


AMA V BERTIOGA


AMA V ANTONIETA


AMA JD NORDESTE


UBS AE CARVALHO


AMA / UBS ENG GOULART - DR JOSE PIRES


AMA V CARMOSINA


AMA / UBS CID LIDER


AMA JD BRASILIA


AMA JD ITAPEMA


UBS JD ITAPEMA


AMA CASTRO ALVES


AMA FAZENDA DO CARMO


UBS FAZENDA DO CARMO


UBS INACIO MONTEIRO


AMA ERMELINO MATARAZZO


AMA PROF DR HUMBERTO CERRUTI


AMA PRES JUSCELINO KUBITSCHEK


UBS V COSMOPOLITA


AMA JD DA CONQUISTA II


AMA JD DAS LARANJEIRAS


UBS CDHU PALANQUE


UBS JD DA CONQUISTA II


AMA TEXIMA BOA ESPERANÇA


AMA JD DAS OLIVEIRAS


AMA JD NELIA


AMA TEXIMA


AMA AGUIA DE HAIA


AMA PARADA XV DE NOVEMBRO


AMA JD HELENA


AMA JD ROMANO


AMA JD ETELVINA


UBS JD BANDEIRANTES


AMA DR IGNACIO PROENÇA DE GOUVEIA


AMA PARI


UBS STO ESTEVAO - CARMOSINA


AMA CHACARA CRUZEIRO DO SUL


UBS CHACARA CRUZEIRO DO SUL


UBS V GRANADA - DR ALFREDO FERREIRA PAULINO FILHO


AMA JD POPULAR - DR MATHEUS SANTAMARIA


AMA PQ PAULISTANO


AMA DR HERMENEGILDO MORBIN JUNIOR


UBS V HELOISA


AMA JD TIETE I


UBS JD NOVE DE JULHO


AMA JD STO ANDRE


AMA JD S FRANCISCO


AMA JD GRIMALDI


UBS FAZENDA DA JUTA II


UBS IAÇAPE - JD PLANALTO


UBS JD DOS EUCALIPTOS - HELIO MOREIRA SALLES


AMA TATUAPE


AMA JD CAMPOS


AMA V CLARA


UBS V FORMOSA


AMA SITIO DA CASA PINTADA


UBS STA MARCELINA - STA INES


UBS SITIO DA CASA PINTADA


AMA DR ALEXANDRE ZAIO


UBS V PRUDENTE


AMA PQ ANHANGUERA


UBS JD ROSINHA


UBS MORRO DOCE


AMA JD ELISA MARIA


AMA JD LADEIRA ROSA


AMA JD PAULISTANO


AMA JD PERI


HM E MAT CACHOEIRINHA - DR MARIO DE M A DA SILVA


AMA V MEDEIROS


UBS V PROGRESSO - JD. MONTE ALEGRE


UBS V NOVA GALVAO - SONIA REGINA CAMPANELLI


AMA CITY JARAGUA


AMA JD IPANEMA


UBS CITY JARAGUA - ISAIAS VIRGINIO DA SILVA

Isaias Virginio da Silva nasceu a 06 de novembro de 1946 em Taboleiro, no Município de Simplício Mendes no Piauí. Seus pais, Virginio da Silva Neto e Vitoria Virginia da Silva, eram lavradores. Foi casado com Maria Conceição dos Santos e teve três filhas. Em março de 1970 lsaias resolveu migrar do Nordeste para tentar a vida em São Paulo, deixando o interior de Santo Inácio do Piauí com seu irmão Neto. Não tinham conhecidos em SP e num primeiro momento moraram nos alojamentos de obras. Com o tempo, lsaias foi trazendo os outros familiares, a começar por dois de seus irmãos já em 1972. Iniciou sua vida profissional na construção civil, trabalhado em diversas obras para crescimento da cidade de São Paulo e outros municípios, no ABC e em Osasco. Dentre as principais obras em que lsaias atuou estão a construção do viaduto e túnel da Av. Rebouças com Pacaembu, viaduto da rodovia Castello Branco com Osasco - FORD, obras dos prédios do lncor, do Emílio Ribas, outras obras da avenida Dr. Arnaldo, etc. Sendo um dos primeiros moradores do Jardim Rodrigo, adquiriu em 1978 um terreno para a construção de sua casa, onde travou grande briga jurídica com a imobiliária Ramos de Freitas junto com os companheiros Henrique Pacheco, José Laurindo de Oliveira - na época ainda como advogados do 22 de agosto. Detectou-se que a imobiliária estava cobrando serviços indevidos que seriam de competência da PMSP, como taxas de limpeza e manutenção. Com apoio do Henrique e Laurindo, iniciou seu trabalho como liderança comunitária, organizando com outros moradores a constituição de uma associação de moradores, sendo fundador e primeiro presidente da Associação de Moradores do Jardim Rodrigo. Passou a lidar com questões de direito à moradia. Na época os moradores batalhavam para regularizar seus imóveis na Prefeitura. Os anos se passaram e, além da habitação, lsaias participou de ações nas áreas da saúde, transporte, educação, por meio de movimentos a associações locais. Atuou como membro dos Conselhos de saúde, transporte, habitação, orçamento participativo e de direitos humanos. Hoje deixa muita saudade aos moradores da região, que demandam a justa homenagem.


AMA V BARBOSA


AMA LAUZANE PAULISTA


AMA PIRITUBA - DR JOSE SOARES HUNGRIA


AMA V MISSIONARIA


UBS V PIRITUBA


AMA ANHANGUERA


AMA PQ MARIA DOMITILA


UBS PQ MARIA DOMITILA


UBS STO ELIAS


AMA JD JOAMAR


UBS JD DAS PEDRAS


UBS JD FLOR DE MAIO


UBS JD FONTALIS


AMA V GUARANI


UBS V MARIA - DR LUIZ PAULO GNECCO


AMA JD BRASIL


AMA V IMPERIO


AMA V NOVA JAGUARE


AMA V JOANIZA - JOAO YUNES


AMA PAULO VI


UBS ALTO DE PINHEIROS - DR SUEL ABUJAMRA

Suel Abujamra nasceu em 1º de outubro de 1933, na cidade de Ourinhos, no Estado de São Paulo, filho de Abuassali Abujamra e de Matilda Abujamra. Graduou-se Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Rio de Janeiro, no ano de 1957, de dedicou-se à oftalmologia e à carreira universitária na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Concluiu seu doutorado, em 1972, e a livredocência, em 1982, tornando-se professor associado. Foi também professor da Faculdade de Medicina de Santo Amaro - Unisa. Suel Abujamra foi um dos pioneiros na realização do exame de angiofluoresceinografia e laser em retina no Brasil; na cirurgia de catarata com implante de lente intraocular de câmara posterior, em São Paulo, e no exame de tomografia de coerência óptica em retina, em São Paulo. Foi também um dos pioneiros em assistência oftalmológica de alta complexidade em pacientes de baixa renda (SUS3) no tratamento da retinopatia diabética. Dentre os cargos e funções que exerceu salientam-se: presidente da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo; presidente do Grupo Latino-Americano de Angiofluoresceinografia e Laser em Oftalmologia (Gladaof); presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia; e delegado da Associação Pan-Americana de Oftalmologia. Suel Abujamra foi membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, da Academia de Medicina de São Paulo, da Academia Americana de Oftalmologia e da Associação PanAmericana de Oftalmologia. Fez parte do conselho editorial nacional da Revista Brasileira de Oftalmologia e da Revista Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, participou de vários congressos no Brasil e no exterior; de bancas examinadoras de concursos, teses de doutoramento e de livre-docência. Foi presidente de vários congressos de retina e oftalmologia, além de ser um do editores do livro Retina e Vítreo - Clínica e Cirurgia e autor de 24 capítulos em livros publicados de diversos autores. Publicou 55 trabalhos no Brasil e três no exterior, possuindo um grande arquivo de retinografias de doenças vitreorretinianas e uma das maiores bibliotecas de livros e revistas especializadas em oftalmologia. Foi o fundador e presidente do Instituto Suel Abujamra, que possui curso de residência médica em oftalmologia credenciado pelo MEC e CBO, e curso de especialização em retina e vítreo; glaucoma e córnea. Suel Abujamra faleceu no dia 29 de dezembro de 2018


AMA V PALMEIRAS


EMEF CIDADE TIRADENTES - STA ETELVINA II B


EMEF JD AUREA


UBS CAMPO GRANDE


AMA JD PIRAJUSSARA


UBS ALTO DO UMUARAMA


UBS JD OLINDA


AMA CAPAO REDONDO

Denominação de acordo com a localização.


AMA ESP CAPAO REDONDO

Denominação de acordo com a localização.


AMA PQ FERNANDA


UBS JD MACEDONIA


UBS JD MAGDALENA


UBS JD MARACA


UBS LUAR DO SERTAO


AMA DR MANOEL SOARES DE OLIVEIRA


AMA V GUILHERME


AMA V JOANIZA - JOAO YUNES


UBS CIDADE JULIA


UBS JD SAO CARLOS - CIDADE ADEMAR


UBS SAO JORGE - CIDADE ADEMAR


AMA JD ICARAI - QUINTANA


AMA JD MIRNA


UBS CHACARA DO CONDE


UBS JD ELIANE


UBS V CARIOCA


AMA AMERICANOPOLIS

AMA denominação de acordo com a localização.


AMA / UBS CUPECE - DR WALDOMIRO PREGNOLATTO


AMA V CARRAO


UBS DR GERALDO DA SILVA FERREIRA


UBS JD LOURDES


UBS V CLARA


EMEF PROFA MARIA APARECIDA MAGNANELLI FERNANDES


AMA JD ANGELA

AMA denominação de acordo com a localização.


AMA JD CAPELA


AMA PQ NOVO STO AMARO


UBS ALTO DA RIVIERA


UBS CIDADE IPAVA


UBS JD ARACATI


UBS JD PARANAPANEMA


UBS JD STA MARGARIDA

Denominação de acordo com a localização.


UBS V CALU


AMA JD S LUIZ


AMA CAMPO LIMPO


AMA JD ALFREDO


AMA PQ FIGUEIRA GRANDE


AMA PQ STO ANTONIO


UBS BRASILIA - M BOI


UBS JD CELESTE


UBS NOVO CAMINHO


UBS NOVO JD I


AMA JD CAMPINAS


AMA PARELHEIROS


KARTRODOMO AYRTON SENNA

Na justificativa para esta homenagem, a Prefeitura de São Paulo levou em consideração "... os feitos do festejado desportista Ayrton Senna, que pela expressão não conheceram fronteiras; o muito que o esporte mundial deve ao ilustre campeão, exemplo de empenho e dedicação ao trabalho; o profundo reconhecimento que o TricampeãoMundial de Fórmula 1, recebeu da população desta cidade, desdobrado em incontáveis manifestações de carinho; bem como que sua carreira de sucesso e glórias teve início em São Paulo, nas pistas do Kartódromo de Interlagos; considerando ainda que o nome de Ayrton Senna encontra-se, de forma indelével, ligado ao Autódromo "José Carlos Pacce", e mais especificamente, em razão de suas raízes ao Kartódromo que o integra." Ayrton Senna da Silva nasceu em São Paulo aos 21/03/1960. Apaixonado pelo automobilismo, iniciou sua carreira na categoria "kart" quando tinha apenas quatro anos, tendo vencido a sua primeira corrida em 1973 no autódromo de Interlagos. Em 1981 ele já se encontrava na Inglaterra competindo na "Fórmula Ford", na qual sagrou-se campeão. Em 1982 ganhou a "Fórmula 2000" e, no ano seguinte, foi campeão da "Fórmula 3", sempre batendo recordes de vitória e pole-positions. Por essa época, não faltaram propostas para Senna ingressar na F-1, mas ele apostou na pequena equipe Toleman. Embora a equipe não fosse forte, mostrou que seu talento era gigantesco e se tornou a grande sensação da categoria. No ano seguinte já estava na tradiocional mas decadente Lótus. Com a nova equipe Senna conseguiu suas primeiras vitórias na Fórmula 1, mas sentiu que teria dificuldades para ganhar o campeonato. Por isso, em 1988, ele foi para a poderosa McLaren, ano em que tornou-se pela primeira vez Campeão Mundial. Ainda nessa equipe inglesa, Senna conquistou mais dois títulos, em 1990 e 1991, e se consolidou como ídolo no Brasil. Em 1994 ele transferiu-se para a Williams, a melhor equipe da categoria naquela ocasião. Sua vontade era a de chegar aos cinco títulos mundiais e igualar a façanha do argentino Juan Miguel Fangio. O sonho acabou no muro do autódromo de Imola no dia 01/05/1994. A sua morte comoveu o mundo e, em especial, o Brasil.


PSM BALNEARIO SAO JOSE


UBS JD IPORA


UBS PARELHEIROS


UBS RECANTO CAMPO BELO


UBS VERA POTY


AMA PQ DOROTEIA


UBS LARANJEIRAS


AMA PQ BRISTOL


AMA SACOMA


URSI STO AMARO


UBS PARAISOPOLIS II


AMA STA CRUZ


UBS V MARIANA


EMEF PROFA MARIA APARECIDA RODRIGUES CINTRA

CONSIDERANDO a vida exemplar da Professora Maria Aparecida Rodrigues Cintra e os relevantes trabalhos realizados em prol da Educação. Maria Aparecida Rodrigues Cintra, natural de São Paulo - SP, nascida no dia 12 de dezembro de 1915, filha de Antonio Felix de araujo Cintra e de Nadeia Rodrigues Cintra. Faleceu no dia 21 de maio de 2001, com 85 anos de idade.


EMEF PROFA ANA MARIA ALVES BENETTI


EMEF PROFA ALDINA ANALIA AGOSTINHA TADDEO CONDE


EMEF PROF GILBERTO DUPAS


CEI PROFA ALBERTINA RODRIGUES SIMON

Professora Albertina Rodrigues Simon nasceu em São Paulo no dia 24 de junho de 1896. Filha de João Rodrigues de Silva e Maria do Rosário. Foi casada com Henrique Simon e teve quatro filhos: Eunice, Loide, Neias e Tércio. Todos os seus filhos foram seus ex-alunos. Iniciou seus estudos no Externato São José na Rua da Glória. Depois, foi para a Escola Normal Caetano de Campos onde se formou em 1916. Veio para a Universidade dos Adventistas de São Paulo (UNASP) em julho de 1917 onde permaneceu até o seu falecimento em 1984. Destacou-se profissionalmente como educadora fazendo do magistério um sacerdócio atuando como excelente professora da língaua pátria e do latim. Foi moradora antiga da região. Faleceu em 06 de setembro de 1984 aos 88 anos de idade.


EMEF PROFA CONCEICAO APARECIDA DE JESUS


TEATRO NELSON GONÇALVES

CONSIDERANDO a brilhante carreira do cantor Nelson Gonçalves, cuja voz e estilo musical inconfundíveis notabilizaram sua presença na música popular brasileira. Nélson Gonçalves (nome artístico de Antônio Gonçalves Sobral, Santana do Livramento, 21 de junho de 1919 - Rio de Janeiro, 18 de abril de 1998) foi um dos maiores cantores e compositores brasileiros. Terceiro maior vendedor de discos da história do Brasil, com mais de 81 milhões de cópias vendidas, fica atrás apenas de Roberto Carlos, com mais de 120 milhões e Tonico & Tinoco com aproximadamente 150 milhões. Seu maior sucesso foi a canção "A Volta do Boêmio".


EMEI PROFA MARIA THEREZA FUMAGALLI


EMEF UNIAO DE V NOVA I

Criação de Escola Municipal de educação infantil, considerando a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil.


CEI UNIAO DE V NOVA

Criação de Escola Municipal de educação infantil, considerando a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil.


EMEF MARIO FITTIPALDI

Mario Fittipaldi nasceu no dia 11 de dezembro de 1923 no Rio de Janeiro - RJ. Filho de Savério Fittipaldi e de Rosa Puppio Fittipaldi. Foi casado, em primeiras núpcias, com Cecília Andréa Medeiros Fittipaldi com quem teve 03 filhos: Lucile, Maria e Mário. Foi casado, em segundas núpcias, com Maria Cláudia de Campos Cezar Fittipaldi com quem teve 02 filhos: José Maurício e José Pedro. Era formado em Administração. Na condição de representante do Ministério da Educação e Cultura e do Ministério das Relações Exteriores como Presidente da Câmara Brasileira do Livro em São Paulo, teve um papel importante na organização e consolidação da Bienal Internacional do Livro, evento que visa, além do aspecto comercial, o incentivo ao hábito da leitura. Faleceu no dia 04 de novembro de 1997.


EMEF JD RODOLFO PIRANI I


UBS V CARRAO - DR ADHEMAR MONTEIRO PACHECO

Adhemar Monteiro Pacheco, , médico, natural de Ribeirão Preto - SP, nascido em 27 de novembro de 1920, filho de Abílio Monteiro e de Anina Monteiro. Era casado com a Sra. Maria Apparecida V. Monteiro, com quem teve 6 filhos: Regina Helena, Regina Célia, Adhemar, Carlos Roberto, Regina Silvia e Fernando. Através do exercício de sua atividade profissional contribuiu para o desenvolvimento científico do país. na profissão alcançou o reconhecimento e respeito de seus pares na carreira. Faleceu no dia 01 de agosto de 2005, com 84 anos.


CEI TIQUATIRA II


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BP JAYME CORTEZ

Jayme Cortez nasceu em 8 de setembro de 1926, em Portugal, e faleceu em 4 de julho de 1987, em São Paulo. Iniciou sua carreira no jornal O Mosquito, em Portugal (1944). Chegou ao Brasil em 1947. Começou desenhando tiras para jornais, ilustrações para A Gazetinha e revistas da Editora La Selva. Realizou com Alvaro de Moya, Reinaldo de Oliveira, Miguel Penteado e Sillas Roberg a histórica Primeira Exposição Internacional de História em Quadrinhos (1951). Visionário, publicou a primeira revista de Mauricio de Sousa (1959) e deu aulas de ilustração na Escola Panamericana de Artes (1962-1964). Diretor de Criação publicitário durante 12 anos (1964-1976). Lançou Zodiako, seu mais famoso personagem (1974). Foi responsável pelo departamento de criação de merchandising e de animação dos estúdios Mauricio de Sousa (1976-1982). Ainda durante sua carreira publicou quadrinhos na Europa, fez as capas dos livros de José Mauro de Vasconcelos para a editora Melhoramentos. Ilustrou cartazes de Mazzaropi e Zé do Caixão, além de realizar versões brasileiras para cartazes de filmes internacionais. Em sua homenagem o Banco Itaú criou o Prêmio Jayme Cortez para a melhor ilustração de cartaz de cinema (1977). Foi aclamado por artistas como Will Eisner, Stan Lee, Burne Hogarth, entre outros. Mestre de gerações, publicou três livros sobre desenho e ilustração, participou de inúmeras exposições e congressos sobre quadrinhos e ilustração, no Brasil e no exterior, onde defendeu, incentivou e divulgou nosso talento. Fundou e presidiu o Clube dos Ilustradores do Brasil (1982) e recebeu da AQC o prêmio Angelo Agostini (1985). Homenageado no Lucca 20 com o prêmio Caran D’Ache “Por Uma Vida Dedicada à Ilustração” (1986). Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/index.php?p=5635


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EMEF PROFA MARIA LUCIA DOS SANTOS

Maria Lucia dos Santos nasceu em São Paulo - SP no dia 16 de julho de 1945. Filha de Elvira dos Santos. Foi educadora muito carinhosa, trabalhou por anos na região de cidade Ademar e, depois, por muito tempo na região do Ipiranga. Era representante do movimento Freinet no Brasil e foi assessora da Secretaria Municipal de Educação durante 3 anos onde foi responsável pela implantação do Projeto Mão na Massa. No período de 2000 a 2003 foi representante do Brasil no Conselho Administrativo da FIMEM (Federação Internacional do Movimento de Escola Moderna). Escreveu livros didáticos de português usados até hoje por muitos educadores (A Expressão Livro no Aprendizado da Língua Portuguesa; Do Giz à Era Digital). Faleceu no dia 17 de setembro de 2003 aos 58 anos de idade.


CEI PROFA YOLANDA DE SOUZA SANTALUCIA

Yolanda de Souza Santalucia nasceu em Pindamonhangaba - SP aos 28 de janeiro de 1935. Filha de João Euzébio de Souza e de Maria Benedita Paschoal. Era casada com Walter Minutti Santalucia. Teve 04 filhos: Walter, William, Walkiria e Wagner. Formou-se em Magistério, Pedagogia, Matemática e Direito pela FMU. Seguiu carreira na educação, entrando concursada como professora efetiva de primário em 1958 na cidade de Sandovalina em Presidente Prudente. Em 1980, tornou-se Delegada de Ensino (2º DE - Casa Verde) na capital, tendo sob seu comando 78 escolas (40 estaduais e 38 particulares). Sua carreira como educadora foi pautada por um crescimento muito rápido visto que, já em 1968, tornou-se Diretora da EE" Profa. Rita Bicudo" na zona Norte de SP, bem como da EEPG "Marinha do Brasil" na zona leste. Aposentou-se aos 48 anos de idade e 25 anos de magistério e direção em órgãos educacionais e continuou uma incansável empreendedora pois, em 1984, adquiriu o Colégio XI de Agosto de ensino de 1º e 2º graus no bairro do Mandaqui. Ajudou a educar três gerações. Faleceu dia 26 de junho de 1997.


CEI DIRCE MIGLIACCIO

Dirce Migliaccio, a primeira Emilia de "O Sitío do Pica-Pau Amarelo" da TV Globo, que foi ao ar em 1977. Em 2004, durante a gravação de um especial da TV Globo, ela teve um encontro com a atriz Isabelle Drumond, que na época interpretava a irreverente boneca de pano. Nasceu em São Paulo no dia 30 de setembro de 1933, irmã do ator Flávio Migliaccio. Estreou nos palcos em 1958, com a peça "Eles não usam black tie". Em 1962, estrelou o filme "O assalto ao trem pagador", de Roberto Farias. Mais recentemente atuou nos filmes "Buffo & Spallanzani (2001) e "Xuxa em sonho de menina" (2007). Na televisão, ganhou destaque ao interpretar a personagem Judicéia Cajazeira na novela "O bem-amado" (1973). Também participou das novelas "A gata comeu" (1985) e "Da cor do pecado" (2004). Faleceu aos 76 anos de idade no dia 22 de setembro de 2009. Fonte: http://g1.globo.com/Noticias


CEU JAGUARE - PROF HENRIQUE GAMBA

O Professor Henrique Gamba, nasceu em 20 de setembro de 1919, na cidade de Pirajuí, Estado de São Paulo. Formou-se professor pela Escola Normal "Carlos Gomes", em Campinas. Licenciou-se em Geografia e História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Dotado de profunda consciência cívica, foi um entusiasta da causa constitucionalista de 1932. Foi Oficial da Reserva do Exército Brasileiro e, posteriormente, 2º Tenente da Reserva. O Professor Gamba foi membro do Conselho Estadual da Educação, em 1966, Presidente da Associação Educativa "Campos Salles" e somando-se ainda o posto de membro do Conselho de Curadores da Fundação Padre Anchieta - TV Cultura. No campo político administrativo, o Professor Henrique foi chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo, Secretário Interino de Educação, em 1973 e Secretário do Bem Estar Social do Município de São Paulo. Foi diretor das Faculdades Integradas "Campos Salles", conselheiro vitalício e presidente do Conselho Fiscal do São Paulo Futebol Clube. Faleceu em 09 de maio de 2001. Texto de autoria do vereador Aurélio Miguel.


CEU CIDADE DUTRA - DR ADIB SALOMAO

Dr. Adib Salomão, advogado especializado na área educacional, setor que aprimorou nos últimos anos com sua vasta experiência, colaborando na elaboração de leis e projetos que atualizaram o Ensino do país. Autor de dezenas de pareceres, proferiu centenas de palestras no Brasil e no Exterior, sempre enfocando a Educação. E autor da Carta de São Paulo para a Educação Mundial e Carta de Moscou para a Liberdade de Ensino. Graças ao seu trabalho, recebeu a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Cívico e Cultural; o título de "Excelência Educativa 1996", concedido pela Federação das Associações Educativas Privadas Latino Americanas e do Caribe e o título de "Cidadão Paulistano", entre outras comendas. Faleceu no dia 23 de julho de 2002. * maiores informações veja pasta de biografias.


CEU TRES PONTES - PROFA NILZETE LETICIA BISPO DOS SANTOS LIMA


EMEF PROF ANTONIO CARLOS ROCHA

Antonio Carlos Rocha, natural de São Paulo - SP, nasceu em 13 de junho de 1954, filho de Waldeck Neves Rocha e Agda Silva Freitas.Era casado com Marilda Aparecida Alves Rocha, também professora. Tiveram 2 filhas: Barbara e Natália.Morador da região onde se encontra o próprio municipal em questão, residia no bairro Vila Libaneza.Em 1982 graduou-se em Geografia. Lecionou em várias escolas públicas municipais e estaduais. Foi professor de grande estima e valor perante todas as pessoas, lecionando Educação Moral e Cívica e OSPB. Bastante conhecedor de política, foi exímio em contar histórias, que conquistavam a atenção de seus alunos para o ensino da moral e do civismo, a administração pública e a moralidade profissional, com a esperança de que esses jovens quando adultos, viessem a compor uma geração de homens de bem. O professor Rocha efetivou como docente em Geografia em 1986, na mesma escola onde cursou o antigo primário e permaneceu na E.E. Prof. Valace Marques. Torna-se professor titular do Ensino Fundamental II em 1991, na EMEF Marechal Juarez Távora, sendo docente por muitos anos. Faleceu em 9 de outubro de 2009.Justificativa de autoria do vereador Toninho Paiva.


TEATRO MUNICIPAL V FORMOSA - ZANONI FERRITE

CONSIDERANDO a brilhante carreira do ator Zanoni Ferrite, consagrado pelo público e pela crítica especializada por sua atuação no teatro e na televisão. Zanoni Ferrite (1 de março de 1946 - São Paulo, 25 de julho de 1978) foi um ator brasileiro. O ator começou no teatro e estreou em televisão fazendo o principal papel masculino da telenovela "Pingo de Gente" na TV Record, em 1971. No cinema seu primeiro trabalho foi em "Geração em Fuga" em 1972 ao lado de Susana Gonçalves. No cinema brasileiro fez ainda: "Quem Tem Medo de Lobisomem?" em 1973; "Motel" em 1974, "Noite Sem Homem" em 1976 e "Os Amantes da Chuva" em 1978. Em televisão trabalhou também na TV Tupi e na Rede Globo e fez as telenovelas: "Tempo de Viver" (1972); "Escalada" (1975); "Pecado Capital" (1975); "Anjo Mau" (1976); "Estúpido Cupido" (1976); "O Julgamento" (1976); "O Profeta" (1977) e "Um Sol Maior" (1978). Faleceu num acidente automobilístico na capital paulista em 25 de julho de 1978. Na época, estava atuando na novela O Direito de Nascer, na TV Tupi na trama ele era o personagem Dom Jorge Luís sendo substituído por Adriano Reys.


CEI JD KERALUX


COMPLEXO TURISTICO CAIO DE ALCANTARA MACHADO


EMEI COHAB GUAIANASES E1


MUSEU DO FUTEBOL

O Museu do Futebol tem a missão de investigar, preservar e comunicar o futebol como expressão cultural no Brasil, em diálogo com todos os públicos, para instigar e inspirar ideias e experiências a partir do futebol. Visa a ser referência constante e global: no tratamento do futebol como patrimônio; em acessibilidade; em sustentabilidade e no respeito à diversidade cultural. Busca ser um museu que dialoga com seus públicos no desenvolvimento de suas ações. Para isso, tem como valores: o DIALOGO: promoção do acesso e da participação de todos os públicos, interno e externo, respeitando a diversidade; a SUSTENTABILIDADE: fazer uma gestão eficiente de recursos físicos, humanos e financeiros; a TRANSPARENCIA: tornar públicos os processos, ações e resultados; a GOVERNANÇA CORPORATIVA: melhorias contínuas nos processos de gestão; o DINAMISMO: ser proativo nas propostas e soluções para o cumprimento da missão; e a EXCELENCIA: ser incansável na busca da qualidade. Localizado numa área de 6.900 m2 no avesso das arquibancadas, na entrada principal de um dos mais antigos estádios brasileiros, o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – o Pacaembu, o Museu do Futebol foi inaugurado em 29 de setembro de 2008 e é um dos museus mais visitados do país. A exposição principal, distribuída em 15 salas temáticas, narra de forma lúdica e interativa, como o futebol chegou ao Brasil e se tornou parte da nossa história e nossa cultura. E um museu, portanto, aberto ao convívio de todos os públicos, amantes ou não do esporte mais popular do planeta. O atendimento ao visitante é prioridade nas ações educativas do Museu, que também concebe e desenvolve exposições temporárias e itinerantes, além de diversificada programação cultural. O Museu é totalmente acessível ao público de pessoas com deficiência e estrangeiros, dispondo de recursos variados, tanto de acessibilidade física (escadas rolantes, elevadores, piso podotátil, cadeira de rodas) quanto de acessibilidade comunicacional (audioguias em inglês, espanhol e para cegos, maquetes táteis, materiais sensoriais etc). Em 2013, inaugurou o Centro de Referência do Futebol Brasileiro, a primeira biblioteca pública especializada em futebol no país, com mais de 3 mil títulos nacionais e estrangeiros. Desde a inauguração, o Museu do Futebol é administrado pela Organização Social de Cultura IDBrasil Cultura, Educação e Esporte (antigo Instituto da Arte do Futebol Brasileiro – IFB), entidade privada sem fins lucrativos que presta serviço público de interesse da comunidade. Parte dos recursos disponibilizados para a administração do Museu do Futebol provém do Estado e parte provém de captações realizadas pela própria entidade (ingressos, locações, patrocínios etc.). Trata-se de um modelo de gestão de equipamentos culturais vigente no Estado de São Paulo desde 2005 e que tem mostrado resultados positivos. Além de garantir a qualidade no atendimento ao público, as organizações sociais vêm oxigenando as ações do Estado na área da cultura e garantindo uma bem-sucedida parceria entre poder público e sociedade civil organizada. A OS tem a função de manter os equipamentos e os instrumentos necessários para a realização dos serviços contratados, bem como a integridade física da edificação ocupada pelo Museu. Também se compromete em gerar ações e conteúdos coerentes com as especificações da instituição que administra, ao mesmo tempo em que os divulga buscando atingir e dar acesso ao maior número possível de pessoas.Desde a inauguração, o Museu do Futebol é administrado pela Organização Social de Cultura IDBrasil Cultura, Educação e Esporte (antigo Instituto da Arte do Futebol Brasileiro – IFB), entidade privada sem fins lucrativos que presta serviço público de interesse da comunidade. Parte dos recursos disponibilizados para a administração do Museu do Futebol provém do Estado e parte provém de captações realizadas pela própria entidade (ingressos, locações, patrocínios etc.). Trata-se de um modelo de gestão de equipamentos culturais vigente no Estado de São Paulo desde 2005 e que tem mostrado resultados positivos. Além de garantir a qualidade no atendimento ao público, as organizações sociais vêm oxigenando as ações do Estado na área da cultura e garantindo uma bem-sucedida parceria entre poder público e sociedade civil organizada.


EMEI GLEBA SAO FRANCISCO II


CENTRO CULTURAL INTERLAGOS - PALHAÇO CAREQUINHA

George Savalla Gomes (Rio Bonito, 18 de julho de 1915 — São Gonçalo, 5 de abril de 2006), mais conhecido pelo nome Carequinha foi um dos mais notórios palhaços brasileiros. Carequinha nasceu em uma família circense, na cidade de Rio Bonito, interior do estado do Rio de Janeiro. Seus pais eram os trapezistas Elisa Savalla e Lázaro Gomes (George literalmente nasceu no Circo, pois sua mãe grávida estava fazendo performance de trapézio quando entrou em trabalho de parto em pleno picadeiro). Deu início à sua carreira como palhaço Carequinha aos cinco anos de idade, no circo de sua família, quando este estava em apresentação em Carangola, cidade do interior do estado de Minas Gerais. Aos doze era palhaço oficial do Circo Ocidental, pertencente ao seu padrasto. Em 1938, estreou como cantor na Rádio Mayrink Veiga no Rio de Janeiro, no programa Picolino. Já na televisão brasileira teve como marco o fato de ter sido o primeiro palhaço a ter um programa, o "Circo Bombril" (posteriormente rebatizado "Circo do Carequinha"), programa que comandou por 16 anos na TV Tupi nas décadas de 1950 e 1960. Ainda nos anos 1960, num dia de domingo, Carequinha fez um programa na TV Piratini de Porto Alegre. O produtor do programa o abordou dizendo "os gaúchos conhecem o Carequinha devido ao programa do Rio de Janeiro transmitido em rede. Mas eles querem você ao vivo aqui no Rio Grande do Sul. Queremos fazer seus programas todos os domingos", afirmou. Carequinha, então, entrou em contato com um empresário chamado Nelson e depois do encerramento de cada programa dominical, às 16h, saía para as mais diversas cidades gaúchas, como Caxias do Sul, São Leopoldo, Uruguaiana e até Rivera, no Uruguai, para apresentar o seu circo até terça- feira, quando retornava para o Rio de Janeiro, a realizar o seu programa na TV Tupi, nas quintas-feiras. Aos sábados, apresentava o seu circo na TV Curitiba. Assim, era comum no final do programa anúncios como "Alô garotada de Uruguaiana, Carequinha e o seu circo estarão aí…". O palhaço e a sua trupe (Fred, Zumbi, Meio Quilo, Zé Linguiça e cia.) costumavam se hospedar em Porto Alegre no antigo Hotel Majestic, hoje a Casa de Cultura Mário Quintana. O vendedor e representante da Copacabana Discos (gravadora do Carequinha) em Porto Alegre, o Jajá (Jairo Juliano), foi convidado por Carequinha a ser o apresentador do seu programa nessa época. Carequinha também apresentou o seu circo na TV Gaúcha, que foi o embrião da Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS) e finalmente, na TV Difusora (pioneira na transmissão ao vivo de um evento nacional em cores: A Festa da Uva, 1972) anunciando os desenhos animados da garotada, além de apresentar nas tardes de sábado o programa americano "O Circo". Vale destacar que Carequinha, participante do início da TV Tupi – Rio, também estava no estágio final da citada televisão com o programa local, "O Circo do Carequinha". Em 1976 o cineasta Roberto Machado Junior fez um documentário sobre Carequinha. O filme pode ser visto no YouTube. Nos anos 1980, apresentou um programa infantil chamado Circo Alegre, na extinta TV Manchete. O Circo Alegre tinha a assistência da ajudante Paulinha e das professoras da Escola de Dança Sininho de Ouro, de Niterói (RJ). Na TV Manchete, ele gravava um programa de oito horas por dia para uma semana inteira e a empresária Marlene Mattos era a sua assessora. Após dois anos e meio de "Circo Alegre", com a saída de Carequinha, as características fundamentais do seu programa foram incorporados pelo de Xuxa, O "Clube da Criança". "Eu inventei essas brincadeiras com crianças, tão comuns hoje nos programas infantis. Eu as pegava para dar cambalhota, rodar bambolê, calçar sapatos, vestir paletó primeiro, brincadeiras com maçã e furar bolas", conta o palhaço. Na Globo, participou do programa Escolinha do Professor Raimundo e da novela As Três Marias. Faleceu em 5 de abril de 2006, com 90 anos de idade.


CONCHA ACUSTICA PROF IKUO ONODERA


EMEI PROF SEBASTIAO SANCHES MARTINES

O Professor Sebastião Sanches Martines, se destacou através do exercício de sua atividades profissional, alcançando o reconhecimento e o resoeito de seus pares na carreira, particular no papel de educador. O reconhecimento de seus mériots pela comunidade é manifestado atravpes de abaixo assinado.


AE VALDEMAR SUNHIGA


TERMINAL VER OSVALDO GIANNOTTI


EMEI JD NOVO STO AMARO - ALICE ALVES MARTINS

Alice Alves Martins nasceu no dia 09 de outubro de 1948 em Uraí - Paraná. Filha de Gabriel Francisco Nogueira e Analia Alves Nogueira. Era casada com Antonio da Silva Martins. Teve 03 filhos: Maria, Iara e William. Veio para São Paulo em 1955 e, desde então, sua vida foi dedicada à população do Jardim Novo Santo Amaro. Realizou várias atividades voltadas aos menos favorecidos e, frente à Sociedade Amiga Jardim Novo Santo Amaro e adjacências, conseguiu trazer cursos e escolas para a região e ajudar na manutenção das escolas já existentes. Movimentou a comunidade em mutirões de limpeza, para a manutenção das condições de higiene e funcionamento da EE Sinha Pantoja além de ter pleiteado, várias vezes, pela conservação das ruas que a ela dão acesso. Batalhou incansavelmente para conseguir um terreno para construção de uma Escola Municipal de Educação Infantil, deste sonho, nasceu a EMEI Jardim Novo Santo Amaro. Faleceu no dia 22 de agosto de 2005 aos 56 anos de idade.


EMEI RECANTO CAMPO BELO - PROFA DIRCE ZILLESG BORGES DOS SANTOS

Dirce Zillesg Borges dos Santos nasceu no dia 17 de junho de 1961 em São Paulo - SP. Filha de Anselmo Zillesg e Lourdes Silva Zillesg. Era casada com Sérgio Borges dos Santos. Teve uma filha: Bruna. Concluiu seu curso de magistério em 1981 e iniciou sua jornada como professora. Participou ativamente da equipe de Catequese na mesma igreja em que foi batizada, exercendo também sua vocação de educadora no aspecto religioso. Faleceu no dia 22 de junho de 2007 aos 46 anos de idade. A denominação atende ao pedido do Conselho da EMEI, alunos, pais e funcionários.


CEU CAPAO REDONDO - PROF DR CELSO SEIXAS RIBEIRO BASTOS

Professor e Doutor Celso Seixas Ribeiro Bastos nasceu em São Paulo - SP no dia 28 de junho de 1938. Filho de Joaquim Ribeiro Bastos e Nair Ribeiro Bastos. Era divorciado de Risoleta Cardoso Ribeiro Bastos. Teve três filhas: Juliana, Sabrina e Fabiana. Foi um eminente constitucionalista e tributarista. As láureas que recebeu em vida, como o grau de Grande Oficial da Ordem do Rio Branco, dão a dimensão de seu elevado conceito profissional e da sua dedicação ao Direito e à Justiça. Faleceu no dia 08 de maio de 2003 com 64 anos de idade.


EMEF PROFA IZABEL APARECIDA CRISTOVAO DA LUZ

Izabel Aparecida Cristóvão da Luz nasceu no dia 03 de maio de 1956 no bairro de São Miguel Paulista em São Paulo - SP. Filha de Feliz Cristóvão da Luz e Madalena Carrara da Luz. Era formada em educação física e, também, em Pedagogia. Ingressou na Prefeitura da Cidade de São Paulo em 1987 e, como professora, por diversas vezes, foi campeã em diferentes modalidades em nível de Diretoria de Ensino Leste-2, representando a região. Em 2001, com a equipe de basquetebol infantil masculino, tornou-se campeã estadual. O reconhecimento dos seus méritos foi expresso por abaixo-assinado da comunidade escolar. Faleceu no dia 01 de maio de 2009 com 52 anos de idade.


EMEF JD MITSUTANI I - JORN PAULO PATARRA

O jornalista Paulo Patarra empenhou-se em toda sua trajetória de vida e profissional aos diversos órgãos de comunicação, à informação e conscientização da imprensa brasileira. Ganhador de dois prêmios Esso de Jornalismo, a maior consagração da área, protagonizou a história da imprensa brasileira. Era parte da Comissão de Honra do Centenário da ABI. Filho de Manoel Marques Patarra Filho e Olga de Carvalho Patarra. Nasceu em São José dos Campos no dia 21 de outubro de 1933. Chegou na capital aos 15 anos para estudar ciências sociais e jornalismo mas não concluiu nenhum curso. Foi comunista até o final da vida, fato que determinou sua expulsão da Faculdade Cásper Líbero. Divorciado, tinha quatro filhos. Faleceu no dia 21 de janeiro de 2008 com 74 anos de idade.


EMEF GEN ALVARO DA SILVA BRAGA

Alvaro Alves da Silva Braga nasceu em 20 de novembro de 1906, em Curitiba (PR). Era filho de Antonio Alves da Silva Braga e Etelvina Ferreira Braga. Seus primeiros estudos foram no Colégio Militar do Rio de Janeiro. Em 1924, tornou-se praça na Escola Militar do Realengo; aspirante a oficial de infantaria, em 1927; primeiro-tenente, em 1929; capitão, em 1934; coronel, em 1952; general-debrigada, em 1959; general-de-divisão, em 1964; e general-de-exército, em 1966. Cursou o Colégio Militar do Rio de Janeiro; a Escola Militar do Realengo; o Estado Maior do Exército; a Infantaria Avançada dos EUA; a Escola Superior de Guerra; a Infantaria; Regulamentos e Escola de Armas (Aperfeiçoamento). Foi o primeiro aluno da turma de Infantaria da Escola de Comando do Estado Maior e da turma do curso de Infantaria de Fort Benning. Em 1937, publicou o livro Problemas de Instrução, aprovado pelo Estado Maior do Exército. Faleceu em 31 de janeiro de 1971, no Rio de Janeiro.


EMEF IMP DA AMELIA

Dona Amélia Napoleão, segunda Imperatriz do Brasil, nasceu no Palácio de Leuchtemberg, em Munique (Alemanha), no dia 31 de julho de 18l2. Era filha do príncipe Eugênio de Beauharnais e de Augusta Amélia, princesa da Baneia. Pelo lado paterno, era neta do visconde Alexandre de Beauharnais e de Josefina Iascher de La Pageri, que se casou pela segunda vez com o general Bonaparte. Em 1826, d. Pedro I ficou viúvo e, por intermédio do marquês de Barbacena, pediu em casamento a princesa Amélia, então duquesa de Leuchtemberg, de instrução notável, sensível e inteligente. O casamento efetuou-se na capela do Palácio de Leuchtemberg, no dia 28 de agosto de 1828. Em seguida, partiu para o Brasil. A agora imperatriz estava acompanhada de seu irmão, o duque de Leuchtemberg, e de sua dama, a baronesa de Strumfeder, além de sua comitiva, chegando ao Rio de Janeiro em 16 de outubro de 1828. No dia 17 de outubro, d. Pedro I já estava ao lado de sua futura esposa. Ambos receberam do bispo as bênçãos nupciais na Capela Imperial. Ao receber o “Sim”, d. Pedro I chamou-a de “Sua Salvadora” e “Salvadora do Brasil”. Por decreto, d. Pedro I, criou a Ordem Militar e Civil da Rosa, cuja origem diz-se provir da lembrança de uma rosa que ornava o touca de dona Amélia no retrato que ela enviara de Munique ao seu noivo. Em 7 de abril de 1831, d. Pedro I abdicou à coroa em favor de seu filho d. Pedro de Alcântara, por não querer atender às exigências do povo. Dona Amélia teve uma filha, princesa Maria Amélia, e, durante os poucos meses que ficou no Brasil, foi uma verdadeira mãe para os príncipes, filhos de d. Pedro I. No dia 13 de abril, a ex-imperatriz dona Amélia, acompanhando seu marido, deixou para sempre o Brasil, seguindo para a Europa. Dona Amélia passou a usar o título de duquesa de Bragança. Com sua enteada Maria da Glória, passou a viver no exílio, enquanto d. Pedro I andava em campanha para reivindicar à sua filha primogênita os direitos à Coroa de Portugal, roubada por seu irmão d. Miguel. Em setembro de 1833, em Lisboa, dona Amélia reuniu-se ao esposo; porém, estava ele muito doente e alquebrado pelas fadigas da guerra. Foi ela a enfermeira dedicada durante um ano, até que viu seu esposo falecer no dia 24 de setembro de 1834, no Paço de Queluz. Luto e mágoa entristeceram a alma de dona Amélia, que só encontrou consolo na religião e na caridade. Dava esmolas, visitava os doentes e amparava os velhos. Fundou no Funchal, em memória de sua filha, os Hospícios da Princesa Dona Amélia, onde eram recebidos portugueses e brasileiros. Libertou do cativeiro 147 escravos que possuía no Brasil. Contribuía com a prestação anual de 200 mil réis para a Sociedade de Beneficência Brasileira, fundada em Lisboa, e com donatários para as necessidades do Estado durante a Guerra do Brasil com o Paraguai. A princesa dona Amélia, ex-imperatriz do Brasil, duquesa de Bragança, faleceu em Lisboa, no Palácio das Janelas Verdes, no dia 26 de janeiro de 1873.


EMEI PROFA EDNA ALVES DE SOUSA

Edna Alves de Sousa nasceu no dia 09 de abril de 1945 em Guaianases, SP, filha de Ranulpho Alves de Sousa e de Dolores Lourenço de Sousa. Era casada com Ivanildo Tenorio Curvelo da Silva. Mãe de Renata de Sousa Tenório da Silva. Exerceu com zelo e presteza o magistério público. Dedicou-se a muitas unidades de Educação Infantil da região de Guaianases. Atuou como professora, diretora e supervisora escolar e no exercício de suas funções desempenhadas no bairro contribuiu muito para a magnitude conquistada pela região. Faleceu no dia 07 de julho de 2000 com 55 anos de idade.


EMEI PROFA LUCIANA AZEVEDO POMPERMAYER

Luciana Azevedo Pompermayer nasceu em 15 de janeiro de 1979 em São Bernardo do Campo - SP. Filha de José Antonio Gomes de Azevedo e Terezinha de Andrade Azevedo. Era casada com Kleber Pompermayer e teve um filho: Heitor. Formada em magistério no final do ano de 2000, fez uma carreira na área da educação como professora de educação infantil, coordenadora e professora de ciências. Faleceu no dia 12 de abril de 2010 com 31 anos de idade. para maiores informações, consulte a pasta biografias.


CEI PROFA MARIA AUGUSTA DE PAULA

Maria Augusta de Paula nasceu em Barretos - SP. Filha de Jesus Domingos de Paula e Maria Aparecida de Paula. Aprendeu os ofícios de cabelereira, manicure, pedicure e fez, também, o curso técnico em contabilidade. Prestou concurso para trabalhar como ADI escolhendo o CEI Jardim Santa Etelvina, em meados de 1988, para trabalhar. Se formou em Serviço Social. Durante o curso foi estagiária de Serviço Social no Hospital Waldomiro de Paula, atendendo famílias carentes e foi convidada, pela direção, a integrar o quadro funcional do hospital onde atuou até a conclusão de sua segunda faculdade, Pedagogia. Participou de eventos emvárias cidade e, ativamente, de um grupo de mulheres que se reuniam semanalmente para praticar esportes, principalmente futebol. Fazia parte de todas as atividades propostas pelo bairro, incentivando a participação de toda a comunidade.Faleceu no dia 19 de abril de 2010 com 56 anos de idade.


CEI JD ANGELA


CEI JD COMERCIAL I


EMEF PROFA MARIA APARECIDA MAGNANELLI FERNANDES

Maria Aparecida Magnanelli Fernandes nasceu em Paraguaçu Paulista - SP. Filha de Antonio Liberato Magnanelli e Vicentina Mercedes do Valle Magnanelli. Era viúva de Luzi Antonio Fernandes. Teve duas filhas: Rita e Ana. Cursou o magistério, licenciatura em história e depois pedagogia. Iniciou sua vida profissional como professora primária na zona rural de Paraguaçu Paulista. Em 1973, casou e se mudou para São Paulo onde ingressou em concurso público pelo Estado de São Paulo como professora de história. Logo em sequência foi aprovada em concurso público pela Prefeitura do município de São Paulo como professora do ensino fundamental I na EMEF Irineu Marinho. Por remoção, veio trabalhar na EMEF Saturnino Pereira. Foi diretora da EMEFM Oswaldo Aranha por um longo tempo de sua trajetória, no caminhar de sua carreira assumiu ocargo de Delegada de Ensino da Direotria Regional de Guaianases. Após 27 anos e meio prestando serviços na Educação aposentou-se. Faleceu no dia 31 de março de 2010 com 62 anos de idade.


CEI LUCILA DE SOUZA EGYDIO

Lucila de Souza Egydio, mulher dinâmica e de força que lutou incessantemente contra os preconceitos raciais em sua comunidade. Durante o período de 1934 a 1970, Lucila de Souza Egydio, lutou contra a exclusão social dos negros, principalmente no tocante ao acesso ao mercado de trabalho das mulheres negras da época. Lucila de Souza Egydio participou do movimento negro na luta para a profissionalização das pessoas da raça negra, em uma época, aonde a conquista por uma vaga no mercado de trabalho parecia impossível. Como artífice, profissionaliz ou várias pessoas e conquistou empregos para muitos de seus educandos, num período onde reinava a marginalização e era proibido se falar em trabalho para negros, os quais, ainda eram classificados como "escravos". Lucila de Souza Egydio faleceu em 2002, porém, perpetuando diversos seguidores, principalmente no que tange à luta pelos direitos humanos e preconceito racial, deixando uma lacuna entre todos aqueles que primam pela igualdade social.


EMEF ESTAÇAO JARAGUA


EMEF ENCRUZILHADA DO SUL


UBS CDOR JOSE GONZALES


UBS V NOVA MANCHESTER - DR ARLINDO GENNARI


HM E MAT JD SARAH - PROF MARIO DEGNI


PSM DR CAETANO VIRGILIO NETTO


UBS DR JOSE MARCILIO MALTA CARDOSO


UBS PAULO VI


UBS REAL PARQUE - DR PAULO MANGABEIRA ALBERNAZ FILHO


UBS RIO PEQUENO - DR PAULO DE BARROS FRANÇA


AMA V PREL - PROF ANTONIO BERNARDES DE OLIVEIRA


UBS CAMPO LIMPO - DR FRANCISCO SCALAMANDRE SOBRINHO


UBS V PRAIA - DR VITORIO ROLANDO BOCCALETTI


UBS V PREL - PROF ANTONIO BERNARDES DE OLIVEIRA


AMA DA MARIA ANTONIETA F. DE BARROS


NISA DR MILTON ALDRED


PSM DA MARIA ANTONIETA F. DE BARROS


HM E MAT CACHOEIRINHA - DR MARIO DE M A DA SILVA


NISA CASA VERDE BAIXA - DR WALTER ELIAS


UBS CASA VERDE BAIXA - DR WALTER ELIAS


UBS DRA ILZA WELTMAN HUTZLER


AE V JOANIZA - JOAO YUNES


AMA DR CESAR ANTUNES DA ROCHA


CLIN ODONT ESP UMBERTO NASTARI


NIR - DR CESAR ANTUNES DA ROCHA


UBS V CONSTANCIA - DR VICENTE OCTAVIO GUIDA


PA GLORIA RODRIGUES DOS SANTOS BONFIM


UBS PROFETA JEREMIAS


AMA HUMBERTO CERRUTI


AMA JD TRES MARIAS - DR MAURICIO ZAMIJOVSKY


SAE DST/AIDS FIDELIS RIBEIRO


UBS DR PEDRO DE SOUZA CAMPOS


UBS JD POPULAR - DR MATHEUS SANTAMARIA


UBS PQ BOTURUSSU - PROF DR HUMBERTO CERRUTI


UBS PONTE RASA - DR CARLOS OLIVALDO DE SOUZA LOPES MUNIZ


AE PROFA MARIA CECILIA F. DONNANGELO


NIR PROFA MARIA CECILIA F. DONNANGELO


PSM FREGUESIA DO O - VINTE E UM DE JUNHO


UBS SILMARYA REJANE MARCOLINO DE SOUZA


CAPS AD GUAIANASES - ARTHUR BISPO DO ROSARIO


UBS PREF CELSO AUGUSTO DANIEL


UBS PRIMEIRO DE OUTUBRO


AE DR FLAVIO GIANNOTTI


AMA DR FLAVIO GIANNOTTI


CTO ESP ODONT VISC DE ITAUNA


NIR - DR FLAVIO GIANNOTTI


NISA DR FLAVIO GIANNOTTI


PSM DR AUGUSTO GOMES DE MATTOS


SAE DST/AIDS IPIRANGA - DR JOSE FRANCISCO DE ARAUJO


UBS ALMIRANTE DELLAMARE


UBS JD DA SAUDE - NEUSA ROSALIA MORALES


UBS DR LUIZ ERNESTO MAZZONI


UBS V GUMERCINDO - PROFA JANDIRA MASSUR


UBS V MORAES - DR JOAO PAULO BOTELHO VIEIRA


CECCO PQ ECOLOGICO CHICO MENDES


CTA DST/AIDS SERGIO AROUCA


PA DR ATUALPA GIRAO RABELO


UBS DR ATUALPA GIRAO RABELO


UBS ITAIM PAULISTA - DR JULIO DE GOUVEIA


AMA JOSE BONIFACIO III - DRA LUCY MAYUMI UDAKIRI

Homenagem a pediatra Lucy Mayumi Udakiri, 39 anos, assassinada por ter reagido a um assalto, em outubro de 1999, no estacionamento do referido próprio municipal. Gestão: Prefeito Celso Pitta.


AMA PROF DR WALDOMIRO DE PAULA


CECCO PQ RAUL SEIXAS


UBS GLEBA DO PESSEGO - VICENTE FIUZA DA COSTA


AMA DR GERALDO DA SILVA FERREIRA


AMA DR ARTHUR RIBEIRO SABOYA


HM DR ARTHUR RIBEIRO SABOYA


CAPS AD JAÇANA / TREMEMBE - DR LEONIDIO GALVAO DOS SANTOS

Dr. Leonídio Galvão dos Santos na região, desde o "Movimento Pró Ambulatório de Saúde Mental do Jaçanã", em 1981, visando à manutenção do atendimento ambulatorial em saúde mental prestado pelo "Instituto Jaçanã de Psiquiatria", pertencente à Sociedade BeneficenteSão Camilo, que, à época, atendia a cerca de 2000 pessoas. Finalmente, em 30 de junho de 1984, foi inaugurado o Ambulatório de Saúde Mental do Jaçanã, resultado da integração dos poderes públicos Municipal, Estadual e Federal, juntamente com a população e func ionários do Instituto Jaçanã. No período de 1984 a 2002, o serviço passou por diversas fases, muitas dificuldades, mas sempre tendo como norte o tratamento digno, ambulatorial, enfatizando a não-internação do doente mental e o atendimento multidisciplinar a todo portador de sofrimento mental. Médico psiquiatra, Doutor Léo, como era conhecido, foi Diretor Técnico do Ambulatório de Saúde Mental do Jaçanã, no período de 1995 a 2002, sempre empenhado em fazer deste serviço algo melhor, integrando programas de formação e aperfeiçoamento profissional e promovendo estágio para estudantes de psicologia. Outra de suas preocupações constantes era a promoção participação popular na gestão do serviço, não tendo medido esforços para a implantação do Conselho Gestor daquela unidade. Em meados de outubro de 2003, Doutor Leonídio foi convidado pelo então Coordenador de Saúde do Jaçanã/Tremembé, Dr. Aristides Faria Júnior, a compor a Assessoria de Saúde Mental da região. Mais uma vez, Doutor Leonídio teve atuação destacada no cargo, organizando a articulação entre o CAPS e as Unidades Básicas de Saúde com equipe de saúde mental, preocupado em integrar todos os profissionais de saúde na atenção e compreensão dos transtornos mentais. Doutor Leonídio faleceu em março de 2005, mas deixou seu exemplo de luta pela qualidade dos serviços de saúde e em defesa dos menos favorecidos.


CAPS AD PERDIZES - MANOEL MUNHOZ


CECCO EDUARDO LEITE "BACURI"


NIR - DR FERNANDO RAMIRES CRUZ


NISA DR FERNANDO RAMIRES CRUZ


SAE DST/AIDS LAPA - PAULO CESAR BONFIM


UBS V ANGLO BRASILEIRA - DR JOSE SERRA RIBEIRO


UBS V IPOJUCA - DRA WANDA COELHO DE MORAES


AMA CAMPO LIMPO - DR FERNANDO MAURO PIRES DA ROCHA


HM CAMPO LIMPO - DR FERNANDO MAURO PIRES DA ROCHA


HM M BOI MIRIM - DR MOYSES DEUTSCH


UBS ZUMBI DOS PALMARES

Zumbi dos Palmares (1655-1695) foi o último dos líderes do Quilombo dos Palmares e também o de maior relevância histórica. Era sobrinho do líder Ganga Zumba, o qual, por sua vez, era filho da princesa Aqualtune dos Jagas (ou imbangalas), um povo de tradições militares com ótimos guerreiros. Zumbi ganhou respeito e admiração de seus compatriotas quilombolas devido suas habilidades como guerreiro, a qual lhe conferia coragem, liderança e conhecimentos de estratégia militar. Lutou pela liberdade de culto e religião, bem como pelo fim da escravidão colonial no Brasil. Apesar disso, este líder também ficou conhecido pela severidade despótica com que conduzia Palmares, onde, inclusive, havia um tipo mais brando de escravidão. De todas as maneiras, não admitia a dominação dos brancos sobre os negros e, portanto, tornou-se o maior símbolo pela liberdade dos negros da história brasileira. A palavra “Zumbi” ou “Zambi”, nome adotado pelo herói, é de origem 'quimbunda', e faz alusão à seres espirituais, como fantasmas, espectros e duendes.


AE MOOCA - DR ITALO DOMINGOS LE VOCCI


AMA HOSP DR IGNACIO PROENÇA DE GOUVEIA


HM TATUAPE - DR CARMINO CARICCHIO


UBS BELENZINHO - MARCUS WOLOSKER

Homenagem ao Professor Marcus Wolosker. Foi diretor cientifico da Associação Médica Brasileira, era professor adjunto da Disciplina de Cirurgia vascular da faculdade de medicina da Universidade de São paulo e diretor e conselheiro do Hospital Israelita Albert Einstein.Faleceu no ano de 1983.


UBS V FORMOSA - DR ANTONIO DA SILVEIRA E OLIVEIRA


UBS V STO ESTEVAO - WOADY JORGE KALIL

Nasceu em 28 de janeiro de 1926, em Salvador - BA, filho de Jorge Kalil e Edith Camara Kalil. Ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia no ano de 1945, concluindo o curso em 1951.Prestou concurso para especializar-se em cirurgia cardiovascular no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, tendo sido aprovado em segundo lugar na classificação geral. Iniciou, desta forma, a residência médica, na Clínica Cirúrgica, chefiada pelo Prof. Dr. Zerbini, pioneiro cirurgião cardíaco e fundador do Instituto do Coração do HC FMUSP com quem prosseguiu até 1958. Neste ano, a cirurgia cardiovascular foi desmembrada em cirurgia cardíaca e cirurgia vascular. Foi quando Dr. Kalil optou pela cirurgia vascular. Com o passar dos anos dedicou-se a carreira acadêmica, sempre em busca da atualização científica e do atendimento humanitário, o que viria a tornar-se a base de uma brilhante carreira na especialidade. No ano de 1953, fundou o mais conceituado e reconhecido órgão de sua especialidade no Brasil - a Sociedade de Angiologia e Cirurgia Vascular. Neste mesmo ano, conheceu seu primeiro amigo em São Paulo, fora do ambiente médico, o Sr. Alberto Dualib, atua presidente do Sport Club Corinthians Paulista, que o ajudou a fixar-se no bairro do Tatuapé, onde fixou consultório e residência. Em 1960, convidado pelo então chefe da cadeira de Cirurgia Vascular da FMUSP, Prof. Dr. Mario Degni, passou a coordenar a equipe de cirurgia geral da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Em 1961, em companhia de outros colegas, fundou a Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, uma das mais conceituadas escolas de medicina do Brasil nos dias de hoje. Faleceu em 04 de julho de 2000. Fonte: Vereador Toninho Paiva, através do Ofício nº 052/2005, de 10/02/2005. Para maiores informações, ver nosso arquivo de biografia.


CLIN ODONT ESP PARELHEIROS - YVETTE VIEGAS


AE PE MANOEL DA NOBREGA


AE PENHA - DR MAURICE PATE


AMA CANGAIBA - DR CARLOS GENTILE DE MELLO


AMA DR MAURICE PATE


AMA PE MANOEL DA NOBREGA


CECCO PE MANOEL DA NOBREGA


HM V NHOCUNE - DR ALEXANDRE ZAIO


NISA PENHA - DR MAURICE PATE


UBS ANTONIO PIRES F VILLA LOBO


UBS V ESPERANÇA - DR EMILIO SANTIAGO DE OLIVEIRA


UBS ENG GOULART - DR JOSE PIRES


UBS V ESPERANÇA - DR CASSIO BITENCOURT FILHO


UBS MENINOPOLIS - DR MARIO FRANCISCO NAPOLITANO


AMA ELISIO TEIXEIRA LEITE


HM PIRITUBA - DR JOSE SOARES HUNGRIA


UBS ALDEIA JARAGUA - KWARAY DJEKUPE


AE TUCURUVI - PROF ARMANDO DE AGUIAR PUPO


AMA / UBS WAMBERTO DIAS DA COSTA


NIR TUCURUVI - PROF ARMANDO DE AGUIAR PUPO


NISA TUCURUVI - PROF ARMANDO DE AGUIAR PUPO


PSM SANTANA - LAURO RIBAS BRAGA


SAE DST/AIDS SANTANA - MARCOS LUTEMBERG


UBS V AURORA - DR DOMINGOS MAZZONETO DE CILO


UBS STO AMARO - DR SERGIO VILLAÇA BRAGA


UBS DR DECIO PACHECO PEDROSO


UBS PQ S RAFAEL - DRA ORA ROSEN


AME DR TITO LOPES DA SILVA

O Dr. Tito Lopes da Silva foi diretor do Serviço de Malária do Estado de São Paulo e secretário de Higiene da Prefeitura do Município de São Paulo. Foi também diretor durante anos da Oficina Panamericana de Saúde da ONU. Faleceu em 27 de junho de 1976.


AMA DR TITO LOPES DA SILVA


CLIN ODONT ESP TITO LOPES


HM S MIGUEL - TIDE SETUBAL


NIR DR TITO LOPES DA SILVA


NISA DR TITO LOPES DA SILVA


UBS DR THERSIO VENTURA


UBS NITRO OPERARIA - PAULO FELDMAN


AMA ESP STA CECILIA - DR HUMBERTO PASCALE


CTA DST/AIDS HENRIQUE DE SOUZA FILHO - HENFIL


NIR STA CECILIA - DR HUMBERTO PASCALE


NISA STA CECILIA - DR HUMBERTO PASCALE


UBS NSA SRA DO BRASIL - ARMANDO D ARIENZO


UBS STA CECILIA - DR HUMBERTO PASCALE


CLIN ODONT ESP ADYR AMARAL GURGEL


NISA DR ALEXANDRE KALIL YASBEK


UBS PROF MILTON SANTOS


AMA DR HERMENEGILDO MORBIN JUNIOR


AMA HUMBERTO GASTAO BODRA


HM JD IVA - DR BENEDITO MONTENEGRO


SAE DST/AIDS HERBERT DE SOUZA - BETINHO


UBS JD INDEPENDENCIA - HERMENEGILDO MORBIN JUNIOR


EMEF DOS BOROS


EMEF JD MARILIA I


CIEJA PROFA ROSA KAZUE INAKAKE DE SOUZA

Rosa Kazue Inakake de Souza nasceu no dia 17 de abril de 1941, na cidade de São Paulo - SP. Filha de Mosataro Inakake e Yukie Inakake, imigrantes japoneses. Era casada com Vicente José de Souza. Teve 02 filhos: Lisandro e Leandro. Em 1953, concluiu o curso primário no Grupo Escolar da Colônia de Itaquera. Em 1961, concluiu curso comercial básico (correspondente hoje à 8ª série), na Escola Técnica de Comércio "30 de Outubro", obtendo o título de auxiliar de escritório. Em 1965, concluiu o curso técnico em contabilidade. Em 1966, matriculou-se no curso noturno onde, em 1968, concluiu o curso colegial de formação de professores primários. No período de 1961 a 1976, trabalhou como auxiliar de escritório e contabilidae na Associação Beneficente "SAMS" da empresa S.A. Moinho Santista. Concluiu licenciatura em pedagogia e ingressou no magistério estadual por concurso público e trabalhou em várias escolas e, como professora e coordenadora geral do CIEJA, pode se realizar plenamente. Faleceu no dia 02 de maio de 2010 com 69 anos de idade.


EMEI PROFA FATIMA REGINA DA CRUZ SABINO CALACA

A professora Fátima Regina da Cruz Sabino Calaça nasceu em São Paulo, capital no dia 24 de setembro de 1955. Filha de Bendo do Amaral Sabino e Lourdes Apparecida da Cruz Sabino. Era casada com Edison Felix Calaça e viveram juntos por 29 anos. Tiveram 03 filhos: Dara, Otho e Wini. Antes de ser professora, trabalhou como escriturária no Banco União Comercial S/A. Cursou Pedagogia na FMU onde concluiu, em 1980, com habilitação em Adminstração Escolar. Iniciou sua carreira na Prefeitura como professora substituta em educação infantil (1977), e, no ano seguinte, foi nomeada professora titular na Escola Municipal Cecília Meirelles. Exerceu o cargo de Diretor de Escola na EMEI Casimiro de Abreu (1982) e na EMEI Montese (1985) onde permaneceu durante oito anos. Em 1993 trabalhou como Supervisora Escolar, ficando por mais oito anos. No ano de 2007 foi convidada para a função de Diretor de Divisão Técnica de Planejamento da DRE Ipiranga, permanecendo até fevereiro de 2010. Sempre tratou a educação com muito amor e carinho e sua trajetória tinha como sentimento o do dever cumprido com grandes conquistas e superações dignas de muito orgulho para todos que a amavam. Faleceu no dia 18 de junho de 2010 com 54 anos de idade.


CEI CORRE-CORRE


CEI DRA ZILDA ARNS NEUMANN

Zilda Arns Neumann nasceu em Criciuma - SC no dia 25 de agosto de 1934. Filha de Gabriel Arns e de Helena Steiner Arns. Grande sanitarista brasileira, transformou o exercício da medicina em uma missão de vida. Médica, pediatra, sanitarista, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa e da Criança, organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do brasil (CNBB). Representante titular da CNBB, do Conselho Nacional de Saúde, membro do CDES e Acadêmica Honorária da Academia Nacional de Medicina e da Academia Nacional de Economia. Participou de inúmeros trabalhos na área social recebendo várias condecorações. Sua vida toda foi ativamente dedicada à serviços voltados à humanidade. Faleceu no dia 12 de janeiro de 2010 com 75 anos de idade.


EMEF PROFA ALICE MEIRELLES REIS

Alice Meirelles Reis além de exercer o cargo de professora no Jardim da Infância, também atuava na formação de futuras professoras no curso normal da escola Caetano de Campos e no apoio a outras instituições de atendimento à infância em São Paulo, com destaque para as atividades de assessoria pedagógica à Fundação Paulista de Assistência à Infância e para a orientação gratuita a instituições como: A Casa da Infância, o Ninho jardim Condessa Crespi e o Asilo Sampaio Viana, levando também sua influência para Parques Infantis, embrião das atuais Escolas Municipais de Educação Infantil da cidade de São Paulo. Apresentou práticas que ajudaram a definir o cenário da educçaão infantil paulistana. Promoveu uma grande transformação na metodologia da educação infantil adotando as idéias de Froebel.


CEI PROFA MARIELCIA FLORENCIO DE MORAIS

Nasceu em 12 de abril de 1957, na cidade de Caruaru, Pernambuco. Era filha de João Florêncio de Morais e de Marta Maria de Morais. Iniciou no magistério público estadual do Governo do Estado de São Paulo como Professor III, em 22 de agosto de 1986. Tornou-se efetiva, por meio de concurso público em 07 de fevereiro de 2000, quando passou a ocupar o cargo de Professor de Educação Básica II - efetivo em Biologia. Na rede estadual de ensino, Marielcia lecionou Ciências e Biologia na EE Profª Ruth Cabral Troncarelli até a data de seu falecimento. Durantes seus 16 anos de efetivo trabalho nesta unidade escolar localizada em Itaquera, a docente foi igualmente responsável pela realização anual da Feira de Ciências. A professora adorava trabalhar com jovens, por isso, seus trabalhos eram sempre visados a esse público. Mas não deixava de cultivar sua bondade em asilos e orfanatos da região onde morava. Ela foi responsável pela montagem de uma biblioteca no condomínio Chácara São José, zona leste de São Paulo e também pela montagem de um laboratório muito bem equipado na Escola Ruth Cabral. Faleceu em 16 de abril de 2002. A professora deixou duas filhas, Inaiara e Luanna Florêncio de Morais Rodrigues.


CEI MARIA APARECIDA SIQUEIRA CAMPOS

Maria Aparecida Siqueira Campos nasceu em 29 de outubro de 1955 em Carnaíba - Pernambuco, filha de José Alves de Siqueira e Maria Nazaré de Siqueira Campos. Foi casada com José Luiz da Silva. Teve 04 filhos: Roberta, Rislândia, Robson e Regiane. Trabalhou como costureira no Brás. Prestou concurso para servente e ingressou na creche Jardim Aricanduva em 1985. Em 1990 passou a Auxiliar de Desenvolvimento Infantil. Seu nome foi escolhido por votação nas reuniões de conselho do CEI com quase unanimidade de votos. Faleceu em 04 de janeiro de 2005 com 49 anos de idade.


EMEF PERIMETRAL


EMEF PROFA CAIRA ALAYDE ALVARENGA MEDEA

Nackahyra Alayde de Alvarenga Medea nasceu em São Paulo - SP no dia 09 de janeiro de 1909. Filha de João Baptista de A. Sobrinho e Maria da Conceição Alvarenga. Era viúva de Giusepe Medea. Teve 04 filhos: José, Neybel, Yara e Hermenegildo. Foi indicada pela comunidade Vila Brasilândia para ser a patrona para a denominação da escola. Teve uma vida devotada à educação. Foi a primeira educadora em Vila Brasilândia. Veio para a região em 1939. Faleceu no dia 29 de março de 1987 com 68 anos de idade.


CEI PROF MARIO PEREIRA COSTA

Mario pereira da Costa, nasceu na cidade de Tupã - SP, em 11 de março de 1960. Filho de Francolino pereira Costa e Celsina Rosa Costa. Era casado com a Sra. Ivone da silva Fernandes Costa, com quem teve 2 filhos: Guilherme e Giovana. Formou-se pela faculdade de filosofia, Ciencias e letras de Tupã (FAFIT), em 1985. Mudou-se para São paulo em 1986, iniciando sua carreira como professor na EMEF Alceu Amoroso Lima, em 1990 onde se efetivou como Professor Adjunto da Rede Municipal de Ensino de São Paulo até 1993, quando foi removido para EMEFEM Oswaldo Aranha Bandeira de Melo, lá exerceu o cargo de professor e de Auxiliar de Peíodo, até seu falecimento dem 2004. De 1994 a 1998 trabalhou na Educação de Jovens e Adultos no CIEJA de Guaianases. Concomitantemente exercia a função de professor nar Rede Estadual de Ensino de São Paulo. Faleceu no dia 30 de novembro de 2004, com 44 anos de idade. Ref. ATA da Assembléia Geral Ordinária do Conselho de Escola do CEI Cidade Tiradentes III, de 26 de outubro de 2010.


PISTA DE ATLETISMO ADHEMAR FERREIRA DA SILVA

Adhemar Ferreira da Silva, nascido em São Paulo, no dia 29 de setembro de 1927, foi um atleta brasileiro, primeiro bicampeão olímpico do país. Conquistou as medalhas de ouro no salto triplo nos Jogos de Helsinque, em 1952 e de Melbourne, em 1956. Sua primeira competição foi no Troféu Brasil, em 1947, obtendo a marca de 13,05m. E pentacampeão sul-americano e tricampeão pan-americano (1951, 1955 e 1959). Venceu o campeonato luso-brasileiro, em Lisboa, em 1960. Foi dez vezes campeão brasileiro, tendo mais de 40 títulos e troféus internacionais. Faleceu em 12 de janeiro de 2001. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Adhemar_Ferreira_da_Silva


CEI VEREDAS


EMEI LOURO ROSA

Louro Rosa é uma árvore Lamácea.Estabelecimento de ensino localizado na Rua de mesmo nome.


EMEF PROFA CELIA REGINA ANDERY BRAGA

CONSIDERANDO o relevante trabalho desenvolvido pela Professora Célia Regina Andery Braga em prol da educação de crianças, jovens e adultos nas regiões de Guaianases e São Miguel,Célia Regina Andery Braga, natural de São Paulo - SP, nascida no dia 14 de outubro de 1950, filha de Martinho Abib Andery e Nyrle Freitas Andery. Era casada com João da Cruz Braga Junior, com quem teve 1 filho: João Jr. Formou-se pela Faculdade de letras e Artes da Universidade de Mogi das Cruzes, em 1974, com especialização em Língua Portuguesa; Faculdade de Pedagogia/Administração Escolar da Universidade Mogi das Cruzes, em 1977. Foi professora e posteriormente diretora da Escola Municipal Ezequiel Ramos Junior. Durante sua vida profissional participou de inúmeros Cursos, Seminários, Congressos, etc. Em 1990, por seu currículo, foi reconhecida como Especialista em Educação, título concedido no III Congresso Nacional de educadores/Rio de Janeiro, sendo nomeada para o Cargo de Assistente Educacional DRE-11, em São Miguel Paulista. faleceu no dia 16 de setembro de 2010, com 59 anos de idade.


EMEF PROFA AMELIA RODRIGUES DE OLIVEIRA

Amélia Rodrigues de Oliveira, natural de São Vicente da Estrela - MG., filha de Valdomiro Rodrigues de Oliveira e Filomena Cordeira de Oliveira. Era professora na rede de ensino público municipal de São Paulo, por mais de 26 anos. Faleceu no dia 29 de maio de 2009, com 59 anos de idade.


AMA BORACEA - DR LUIZ BACCALA

Luiz Baccalá nasceu em 28 de abril de 1927, na cidade de São Paulo. Era filho de Nicola Baccalá e Amélia Morvillo. Em sua infância residiu nas vizinhanças do terreno em que foram construídos a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e o Hospital das Clínicas (HC), acompanhando de perto as obras dessas edificações. Seu desejo de ser médico foi acalentado desde essa época. Aprovado no vestibular de 1950, graduou-se pela FMUSP, em 1955. Viveu intensamente a vida universitária, sendo um dos líderes da faculdade, dom depreendido desde os tempos dos trotes, mas também se salientando no esporte, no “Show Medicina” e na política estudantil. Nos trotes fez uma oportunidade de confraternização entre calouros e veteranos. No esporte foi titular permanente do time de futebol, organizador das competições MAC-MED e presidente da Associação Atlética Acadêmica Oswaldo Cruz (AAAOC). Politicamente, teve participação significativa na tentativa de apaziguar divergências internas entre os colegas de esquerda e de direita, tornando-se, em 1954, presidente do Centro Acadêmico Oswaldo Cruz (CAOC), cargo que exerceu com grande destaque. No “Show Medicina”, com os seus dotes de artista e na condição de diretor, usou as apresentações como instrumento de crítica construtiva aos problemas de ensino da faculdade. Era amistoso e de boa índole para com todos, sobremodo com seus colegas de turma. Deu significativo apoio aos companheiros que adoeceram durante o curso ou após a graduação. Baccalá fez internato e residência de cirurgia no HC da FMUSP, passando depois a assistente da 1a Clínica Cirúrgica e do pronto-socorro de cirurgia, assumindo, mais tarde, a chefia de equipe do pronto-socorro, onde sempre se sobressaiu pela dedicação e competência técnica. De acordo com José Aristodemo Pinotti , que teve seu primeiro consultório em São Paulo, em sociedade com Luiz Baccalá e Armando de Aguiar Pupo , refere que ambos eram excelentes contadores de piadas. “Foi Baccalá quem mandou confeccionar uma estátua de corpo inteiro – maior do que a de Arnaldo Vieira de Carvalho – como homenagem póstuma a Albino, que foi zelador da Atlética da FMUSP e que considerava Baccalá um ídolo. Essa estátua foi colocada nos jardins da faculdade”. “Baccalá nunca fez doutorado, docência, concurso para professor, mas ninguém no pronto-socorro do HC tinha mais experiência e ensinava melhor do que ele (talvez, para fazer justiça, Carmino Caricchio). Os alunos aprendiam com ele, e os professores o procuravam para esclarecer dúvidas”. Luiz Baccalá formou-se também em administração hospitalar no Prohasa – Fundação Getúlio Vargas e em medicina do trabalho na Faculdade de Saúde Pública. Assumiu diversos cargos administrativos dentro e fora do HC. Em 1975, tornou-se diretor do Pronto-Socorro Municipal, contribuindo significativamente para a melhoria da qualidade do atendimento pré-hospitalar de acidentados ou vítimas de mal súbito na capital paulista. Com essa finalidade visitou um sistema similar, em Londres, e aproveitou toda a experiência adquirida no pronto-socorro do HC. Em 1980 assumiu o cargo de diretor-executivo do Instituto Central do Hospital das Clínicas. Posteriormente foi assessor da superintendência do HC, até a sua aposentadoria, em 1997. Atuou como médico da antiga Guarda Civil e do Sesi e, posteriormente, assessor médico da Fiesp . Representou essa entidade por vários mandatos nos Conselhos Municipal, Estadual e Nacional de Saúde. Foi também secretário regional do Inamps , em São Paulo, e fez parte do conselho da Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes. José Aristodemo Pinotti ressaltou que “Baccalá tinha temperamento sempre alegre e jovial; parecia às vezes irreverente, devido às brincadeiras e às piadas que inventava, mas sem jamais desmerecer o exemplo de seriedade e abnegação que caracterizaram a sua carreira profissional. Merecem referência também as suas qualidades como enólogo e seus conhecimentos em culinária. Isso o levou a uma iniciativa pioneira, na década de 1970: Abriu, na Vila Madalena, a Cantina San Genaro, que durante muitos anos foi ponto de encontro de seus colegas e amigos do HC. Baccalá tinha um cheque meu, devolvido por falta de fundos, de uma refeição que fiz na cantina. As tentativas que fiz para trocá-lo foram sempre frustradas. Guardava-o como relíquia”. Luiz Baccalá era aficionado por esportes desde os tempos acadêmicos e também se especializou em medicina esportiva. Era panathleta e presidiu Panathlon Club São Paulo10 por quatro mandados bienais consecutivos (1998-1999; 2000-2001; 2002-2003 e 2004-2005), onde teve destacada atuação. Participou de diversos eventos do Panathlon International em nível mundial, comparecendo em congressos na Itália, Alemanha, Chile, Austria, Argentina e Espanha. Ingressou como membro titular da Academia de Medicina de São Paulo, em 8 de maio de 1989, atuando na diretoria no biênio 2000-2001, e galgando a condição de membro emérito desse sodalício. Foi igualmente dirigente e membro efetivo do Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” – Cejam, entidade que presta serviços de grande relevância à saúde da humanidade. Aí, além de ter atuado como tesoureiro, foi grande colaborador do Programa “Dr. Conforto”, visitando ou agendando consultas e cirurgias para pacientes mais necessitados. Foram inúmeros os indivíduos de todo o País beneficiados pelas suas ações humanitárias. Em 30 de março de 2007 foi-lhe conferido o galardão de membro honorário do Cejam. Luiz Baccalá dedicou-se, paralelamente nos últimos 20 anos de sua vida, como dirigente da Associação dos Antigos Alunos da FMUSP (AAAFMUSP), entidade que também presidiu. Chegou a participar assiduamente da congregação da faculdade como representante dos antigos alunos. Na AAAFMUSP teve grande participação na criação e na organização da Fundação Faculdade de Medicina, da qual foi membro do Conselho Curador por 19 anos. Dentre as suas realizações merecem destaque os Encontros de Gerações, buscando aproximar anualmente, em outubro, alunos e antigos alunos da FMUSP; a sua participação na restauração do prédio da Faculdade de Medicina; e a construção do Mausoléu do Médico no Cemitério do Santíssimo Sacramento, ao lado do Cemitério do Araçá. Durante a sua gestão, colaborou significativamente com a AAAOC na recuperação de instalações da Praça de Esportes, e com o CAOC na ajuda a estudantes com dificuldades. Foram também de sua iniciativa homenagens a professores falecidos e a antigos funcionários da faculdade, tais como o professor de natação Sato, Albino Carramão das Neves e Américo Lourenço, perpetuados com monumentos em bronze nos locais em que trabalharam. Dentre as condecorações que recebeu salientam-se a medalha da Ordem do Ipiranga, do Mérito Panathlético e da Personal Rede Brasileira dos 500 anos. Teve um irmão médico, Luciano Baccalá, que também se dedicou profissionalmente à medicina esportiva. Luiz Baccalá, foi um ícone na história do esporte e da medicina pelos importantes cargos que desempenhou nessas duas áreas. Foi casado com Yolanda Person Baccalá e teve um filho, Luiz Antonio Baccalá. Luiz Baccalá faleceu em 9 de outubro de 2006, aos 80 anos.


EMEI PROFA LOREANE LALLO

Loreane Lallo nasceu em 12 de julho de 1966 em Marília - SP. Filha de Roberto Lallo e Ione Martins Lallo. Era casada com Newton de Souza Gabe. Teve uma filha chamada Júlia. Formou-se professora sendo uma profissional excelente e muito dedicada. Foi professora, auxiliar de direção e coordenadora pedagógica designada. Foi, também, diretora na EMEF Coronel Mário Rangel. Em relação ao seu desempenho como mestra, dedicava-se à interação família-escola o que acreditava ser de extrema importância para o estímulo dos alunos. Afastou-se da EMEF para tratar da saúde vindo a falecer no dia 18 de fevereiro de 2010 com 43 anos de idade.


CIEJA ALUNA JESSICA NUNES HERCULANO

Jéssica Nunes Herculano era filha de Carlos Roberto Herculano e Juelina Nunes. Ex-aluna do CIEJA Butantã, representa e simboliza a luta pela inclusão, a garra por fazer desta intenção uma verdade. Era portadora da Síndrome de Williams e com o apoio de sua mãe foi educada e encaminhada para superar as dificuldades ocasionadas por esta doença. Sua mãe fundou e é presidente a Associação Brasileira de Síndrome de Williams. Faleceu no dia 13 de agosto de 2010 com 19 anos de idade.


CTO REF PROF JOSE FELICIANO DO NASCIMENTO

José Feliciano do Nascimento, brasileiro, filho de João Feliciano do Nascimento e de Maria Antonia do Nascimento. Era casado com Maria Helena Sussae do Nascimento. TEve 05 filhos: Marcelo, Evelyn, Ellen, Carlos e Ademir. Residia no bairro da Vila Alpina. Formou-se em Ciências, Ciências Biológicas e Pedagogia. Além dos diversos cursos que fez para aprimorar sua profissão, teve no mundo acadêmico diversas publicações, dentre elas "Escorpião um Problema de Educação Ambiental Projeto de Pesquisa em Parceria Volume 4 - nº 12 - 1996. Revista Brasileira de Saúde Escolar". Profissionalmente foi professor de ciências e biologia, biólogo da Secretaria Municipal de Saúde e Terapeuta Holístico. Dedicou sua existência para servir e transformou sua vida em operosidade, amizade e honradez. Faleceu no dia 24 de novembro de 2006 com 63 anos de idade.


EMEF JOSE SARAMAGO

José Saramago foi um dos maiores literários da língua portuguesa e um dos mairoes nomes da língua lusófona. Nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia 16 de novembro de 1922. No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico. Exerceu diversas profissões a saber: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro em 1947 e depois apenas em 1966. Trabalhou 12 anos numa editora, onde exerceu funções de direção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova." Fez parte da redaçãodo jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político e também coordenou o suplemento cultural daquele vespertino. Faleceu com 87 anos de idade.


EMEI PROFA IRENE MANKE MARQUES

Irene Manke Marques nasceu no dia 10 de janeiro de 1946 em Quatá - SP. Filha de Clara Manke. Era casada com João Batista Marques. Teve uma filha que se chama Fabíola. A homenageada foi moradora da região onde se encontra a unidade educacional em questão. Era formada em magistério, administração escolar, pedagogia e ciências biológicas. Exerceu os cargos de professora, diretora de escola, supervisora, assessora e assistente técnico educacional. Faleceu no dia 13 de dezembro de 2010 com 64 anos de idade.


EMEF PROFA LILIAN MASO

Lílian Maso nasceu em 20 de setembro de 1959, em São Paulo, no bairro da Lapa, onde viveu seus primeiros anos. Optou, logo cedo, pela carreira do magistério, passando a atuar como professora já aos 17 anos. Toda a sua vida pessoal e profissional se desenvolveu na região Oeste da cidade de São Paulo, e, mesmo quando teve oportunidade de trabalhar em bairros ditos "mais nobres", optou pelas regiões mais carentes. Costumava dizer "eles precisam mais de mim". Formou-se em Pedagogia pela Faculdade Oswaldo Cruz em 1981, aos 22 anos. Concluiu em 1985 pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras "Nove de Julho" a habilitação em Supervisão Escolar de 1º e 2º graus do curso de Pedagogia e, em 19996, o curso de pós-graduação com ênfase em Administração de Recursos Humanos pela Faculdades Integradas Campos Salles, direcionando toda sua vida profissional à Educação, com dedicação, dignidade e profissionalismo. Passou a fazer parte do quadro de professores da Prefeitura da Cidade de São Paulo em 1981, atuando, no cargo, até o ano de 1987, passando então a exercer seu primeiro cargo como diretora de Escola de Educação Infantil na EMEI Emir Macedo Nogueira. Rápida ascensão deu-se em virtude de constante aperfeiçoamento profissional e realização de concursos públicos, que ocasionou em sua efetivação no cargo de direção de EMEis e posteriormente EMEFs. Na direção das Escolas sempre buscou a qualidade da educação, priorizando as chances de futuro das crianças e das comunidades carentes. Lutava por escolas bem equipadas, instalações em boas condições de uso, pelo respeito aos alunos e pelo respeito destes pela "sua" Escola. Buscava esse respeito, também, através da integração dos alunos aos esportes e às competições interescolares, chegando a acompanhar-lhes, algumas vezes, aos fins de semana. Nessas batalhas, quase sempre vitoriosas, teve as comunidades onde atuou como parceiras. Faleceu em 10 de fevereiro de 2011.


CEI PROFA VANDA MARIA RODRIGUES DOS SANTOS

Vanda Maria Rodrigues dos Santos nasceu em Patos de Minas - MG. Filha de Odimujar Gonçalves Rodrigues e de Maria Aparecida de Lacerda. Era casada com Eraldo Vieira dos Santos. Teve 4 filhos: Wanda, Elaine, Marco e Italo. Foi uma pessoa batalhadora, alegre, de bem com a vida, carinhosa, atenciosa e sempre preocupada com todos ao seu redor. Era prestativa e dedicada a auxiliar o próximo. Além de professora, também trabalhava como enfermeira no Hospital e Maternidade Interlagos. A denominação atende abaixo assinado do Conselho da Escola. Faleceu no dia 11 de julho de 2010 com 58 anos de idade.


EMEI JD MONJOLO I


CEI DR EDUARDO DE CAMPOS ROSMANINHO

Eduardo de Campos Rosmaninho nasceu em São Paulo - SP. Filho de Alfredo Queiros Rosmaninho e Maria Silveira de Campos. Era casado com Maria Magdalena dos Santos Rosmaninho. Teve 2 filhos: Eduardo e Alfredo. O Dr. Rosmaninho, foi um médico benemérito, foi Secretário de Assistência Social da Prefeitura de São Paulo durante a gestão do prefeito Faria Lima, entre os anos de 1965 e 1969. Foi fundador participante e presidente de honra da "Sociedade Amigos de Vila Gumercindo" e fundador do "Museu Histórico da Associação Portuguesa de Desportos". Foi um grande líder comunitário. Faleceu no dia 24 de novembro de 2009, com 80 anos de idade. Indicação da homenagem proposta pelo vereador Domingos Dissei, através do Projeto de Lei nº 936/2010, encaminhada à Câmara Municipal de São Paulo. Nome oficializado pela Lei nº 15.433, de 2 de setembro de 2011.


EMEF PROF JOSE FRANCISCO CAVALCANTE

José francisco Cavalcante, nascido no dia 27 de janeiro de 1968, natural de Agua Branca - PI, filho de Umbelino Alves cavalcante e de Ana Maria Cavalcante. Era casado com a Sra. Bernadete Konrad Cavalcante, com quem teve 1 filho: Loen. professor da rede pública municipal desde 1993,atuou como Coordenador Pedagógico, assumiu a Direção e Vice-direção de escolas por meio de eleição pelo Conselho de Escola. Em 2008 foi eleito Diretor da EMEF Gianfrancesco Guarnieri. Faleceu no dia 10 de outubro de 2009, com 41 anos de idade. Esta homenagem, atende solicitação, através de abaixo-assinado, dos moradores da Comunidade da região Valo Velho, Jardim São Bento, Parque Rondon e adjacente do entorno da EMEF Tajal.


EMEI CIDADE ADEMAR II


EMEI CIDADE ADEMAR I


CEI PROFA MARIA DO CARMO PAZOS FERNANDEZ (MADU)

Maria do Carmo Pazos Fernandez, conhecida na rede municipal como MADU, nasceu no dia 26 de outubro de 1956, na capital paulista. Filha de Adonis Pazos Garcia e de Aurita Fernandez Beloso. Deixou dois filhos: Rodrigo e Diego. Durante toda sua carreira dedicou-se a estudos sobre a aquisição da leitura e da escrita para alunos surdos, participando ativamente em projetos e pesquisas de iniciação científica, dentre outros, realizados pela EMEE Anne Sullivan. Faleceu no dia 11 de março de 2009 com 52 anos de idade.


EMEF VARGEM GRANDE II


EMEI VARGEM GRANDE I


EMEI PROFA JOSEFA NICACIO ARAUJO

Josefa Nicacio Araujo nasceu no dia 03 de setembro de 1947 em Pianco - PB. Filha de Roldão Nicacio de Oliveira e de Genesia Agda de Oliveira. Era casada com Alexandre araujo Neto. Deixou 2 filhos: Maria e Alexandre. Veio pequena para o bairro de São Miguel com sua família. Aos 15 anos começou a trabalhar na fábrica de meias Gasparian. Passando por várias dificuldades conseguiu se formar em 1986 em Letras, seu grande sonho. Amava lecionar e além de cumprir seu papel como professora, se preocupava em mostrar aos alunos valores humanos. Faleceu no dia 22 de dezembro de 1999 com 52 anos de idade.


CEI JOSELY MARIA CARDOSO BENTO

Josely Maria Cardoso Bento nasceu em Novo Horizonte - SP no dia 10 de março de 1961. Filha de José Cardoso Neto e Nely Landis Cardoso. Era viúva de Renato Duarte Bento. Deixou um filho de nome André. Formou-se em Biblioteconomia no ano de 1985. Empreendeu uma intensa atividade de trabalho voluntário e profissional. Integrou a equipe do CEU Inácio Monteiro onde iniciou como coordenadora de projetos em 2004, liderando as atividades na biblioteca e desenvolvendo um belíssimo trabalho com amor, dedicação e muito comprometimento. Faleceu no dia 24 de agosto de 2011 com 50 anos de idade.


EMEF PROF JURANDI GOMES DE ARAUJO

Jurandi Gomes de araujo, natural de Itaquaquecetuba - SP, nasico em 24 de abril de 1950, filho de Juarez Correia de Araujo e Judith Gomes de Araujo. Era casado com Wlisete Aparecida de Almeida Araujo, com quem teve 3 filhas: Vanessa, Daniela e Debora. O homenageado foi Professor, Diretor, Supervisor e Delegado de Ensino no Município de São Paulo, tendo se destacado no desenvolvimento do Serviço Público Educacional na Zona Leste de São Paulo. Foi um dos fundadores da Associação dos Professores e Funcionários do Ensino Municipal de São Paulo - APROFEM, foi também Conselheiro do Instituto de previdência Municipal - IPREM. Faleceu no dia 21 de janeiro de 2011, com 60 anos de idade.


EMEI CIDADE ADEMAR III


EMEF COHAB STA ETELVINA II A


EMEF PROFA HELINA COUTINHO LOURENÇO ALVES

Helina Coutinho Lourenço Alves nasceu em São Paulo - SP no dia 07 de janeiro de 1972. Filha de Helio Fernandes Lourenço e de Abelina Coutinho Lourenço. Era casada com Claudio Cesar Cordeiro Alves. Deixou 2 filhas: Thais e Karina. Cursou o magistério e formou-se em psicologia e em pedagogia. Cristã por essência, professora por vocação e paixão, ministrou aulas a centenas de crianças em bairros carentes da cidade de São Paulo, sempre com um sorriso no rosto, acreditava no potencial de todas as crianças, se dedicava, sobretudo, a alunos com dificuldades de aprendizagem, fez isso por mais de vinte anos, tinha orgulho de sua profissão e amor por "suas crianças", como ela mesma dizia. Faleceu no dia 26 de outubro de 2011 com 39 anos de idade.


EMEF PROFA ELIANE BENUTE LESSA AYRES GONÇALVES (NANY BENUTE)

Em 11 de abril de 1959, na cidade de São Paulo, no bairro da Agua Fria, nascia Eliane Benute Lessa Ayres Gonçalves, Nany Benute como ela sempre gostava de ser chamada. Professora, cantora, compositora, violinista. Arte educadora era o que dizia quando indagada sobre sua profissão. Filha de árabes, caçula de 5 irmãos, chegou no seio de uma família literalmente artística. Como compositora gravou o CD "Bento Fubeca" em conjunto com seu marido, também músico Maurício Lessa. Sua paixão pela música e a arte, atrelada às questões políticas sociais, consciente da importância da arte na educação, levou-a ao magistério, onde com muita dedicação, iniciou sua carreira como arte educadora na rede estadual. Logo a seguir, deu início também a sua carreira na rede municipal, na EMEF Senador Milton Campos, como professora comissionada. Em 1992, ingressou como professora titular na EMEF Padre Leonel Franca, em Pirituba, onde atuou como arte educadora por 18 anos. Como representante da escola junto aos sindicatos teve atuação importante na defesa da categoria e da escola pública de qualidade. Faleceu em 23 de novembro de 2009. (Extraído do texto de justificativa de autoria do vereador Jamil Murad).


TERMINAL JORN VICTOR CIVITA

Victor Civita teve uma trajetória considerável antes de ancorar no Brasil. Aos dois anos de idade saiu do continente americano em direção ao país do famoso Coliseu, Itália, terra natal de sua família. Durante o período da Segunda Guerra Mundial, a família cruzou o Atlântico em direção à Nova Iorque. Não por muito tempo, pois numa viagem ao Brasil em 1949, não retornou ao lar. Pediu para que sua esposa fizesse as malas e voasse para o "País do futebol". Ao perceber que o país tinha um mercado inexplorado no setor de revistas, decidiu investir. Sem perder tempo, mandou um telegrama à esposa dizendo para vender tudo o que tinha em Nova Iorque. Era o começo do maior império editorial da América do Sul, a editora Abril. Faleceu em 24 de agosto de 1990. Fonte: ttp://www.canaldaimprensa.com.br/canalant/perfil/quarent5/identidade1.htm Homenagem proposta pelo vereador Cláudio Fonseca, através de seu Projeto de Lei nº 90/2010, aprovado pela Câmara. Nome oficializado pela Lei nº 15.441, de 6 de setembro de 2011.


CEI JD CENTENARIO I


CEI JD DAMASCENO II


EMEF PROFA MARA CRISTINA TARTAGLIA SENA

Mara Cristina Tartaglia Sena, natural de São Paulo - SP, nascida em 05 de dezembro de 1971, filha de Oscar Tartaglia e Brígida Rodrigues Tartaglia. Era casada com o Sr. José Clarindo Sena, com quem teve 1 filha: Heloísa. Em, 1994, ingressou na Prefeitura Municipal de Educação de Supervisor Escolar. Profissional dedicada destacou-se no trabalho com a educação infantil, por oferecer as crianças situações que permitissem entrar em contato co diferentes formas de ver e compreender o mundo, favorecendo-lhes a construção do conhecimento e seu desenvolvimento nos aspectos cognitivos, afetivos, físico e cultural, além da defesa intransigente dos direitos infantis. No exerc´cio dos cargos de chefia, como diretora e Supervisora escolar, primou por ima conduta íntegra, zelando por princípios, diretrizes enormas legais, Sua atuação pautou0se numa perpectiva de gestão democrática e participativa de valorização de todos os segmentos envolvidos no trabalho educativo. Destacou-se pela competência na condução dos trabalhos junto as Unidades escolares buscando assegurar a qualidade da educação e da escola pública. Sua carreira, interrompida pelo precoce falecimento, em 24 de setembro de 2011, com 39 anos de idade, encerrou-se como supervisora escolar da Diretoria regional de educação Ipiranga, num momento de pleno desenvolvimento profissional e pessoal. Dar o seu nome a uma Unidade educacional da Rede Municipal de Ensino é uma forma de homenageá-la pela sua dedicação e profissionalismo e ao mesmo tempo deixar sua marca de esperança e de vida na escola.


EMEF PROFA MARISA MORETTI CAMARA

Marisa Moretti Câmara nasceu no dia 05 de setembro de 1957 em São Paulo - SP. Filha de José Henrique Moretti e Elvira Pieraline Moretti. Era casada com Antonio Afonso Ramalho Camara. Teve dois filhos: Rodrigo e Rafael. Morou toda sua vida em São Miguel, zona leste de São Paulo. Após cursar o colegial na E.E.D. Pedro I, estudou psicologia na Universidade de Mogi das Cruzes, ao mesmo tempo em que fazia o curso normal (magistério), em Suzano. Pessoa apaixonada pela educação, formou-se em pedagogia no ano de 1986, exercendo a função desde então em algumas escolas da rede estadual e municipal de ensino, nas quais realizou um trabalho pautado pelas relações humanas, com competência, carinho, amor e muita dedicação. Trabalhando na E.M.E.F. Euzébio Rocha Filho, como coordenadora pedagógica teve uma excelente relação com a comunidade local, dedicando-se e envolvendo-se nos assuntos que fizeram a história da Vila Conceição. Manteve laços amigáveis e profissionais com todas as entidades locais. Incentivou projetos sociais na região de São Miguel e Itaim Paulista, nos quais participou efetivamente, como por exemplo, a Associação dos Moradores de Rua de São Miguel, que continua o seu trabalho até os dias de hoje, com a participação de vários profissionais da rede municipal de educação. Faleceu no dia 21 de setembro de 2005 com 48 anos de idade.


EMEF JOEL FERNANDES DE SOUZA

Joel Fernandes de Souza, nascido em 04/08/1954 em São Paulo, no bairro da Freguesia do O. Foi um importante membro da cultura brasileira; participou e integrou na formação dos Grupos "Cravo e Canela" em 1981, "Samba-Rock" de 1981 a 1998 e "Momento" onde era músico e compositor. Levou junto com os grupos, a cultura e o nome do nosso país para a China, Japão entre outros países da Asia. Suas apresentações não se detinham apenas às músicas, muitas vezes o grupo incentivado por Joel, caracterizava-se e transformavam músicas em peças de teatro. Teatro e música foram dois grandes baluarte de sua carreira. Com o final do Grupo, iniciou carreira como servidor público no dia 31 de março de 2000, na EMEF Vinte e Cinco de Janeiro, como inspetor de alunos, onde realizava seu trabalho com alegria e comprometimento. A educação era seu orgulho. Orientar e participar da formação dos alunos era para ele uma imensa satisfação. Trabalhou ainda nas Unidades EMEF Elias Shammass, EMEF Prof. Luiz Roberto Mega, entre outras, até iniciar trabalhos na EMEF COHAB Sítio Conceição em fevereiro de 2009, onde sempre desempenhou suas funções com muita dedicação, competência e alegria até seu falecimento em 30/08/2011.


CEI JD COLORADO I


EMEF PROFA GENY MARIA MUNIZ ALMEIDA KLEIN PUSSINELLI

Geny Maria Muniz Almeida Klein Pussinelli, natural de São Paulo - SP, nascida no dia 15 de janeiro de 1965, filha de João Batista de Almeida e de Mariah Muniz Almeida. Era casada com David Klein Pussinelli, com quem teve 2 filhos: Bruna e André. Em 1988 ingressou na rede pública municipal, EMEI carlos Drumond de Andrade e posteriormente lecionou também em outras escolas da região, tais como EMEF Milton Ferreira Albuquerque, EMEI Castro Alves, entre outras. No ano de 1997, removeu-se para a EMEF Prof. Afrânio de Mello Franco, onde permaneceu até o seu falecimento, ocorrido em 12 de novembro de 2009. Educadora da rede municipal de ensino que teve seus méritos reconhecidos pelos seus pares, pela comunidade e pelo Conselho de Escola.


CEI CEREJEIRAS


CEI JD FONTALIS I


EMEI ROBERTO BURLE MARX

Roberto Burle Marx nasceu em São Paulo no ano de 1909 e estudou na antiga Escola Nacional de Belas Artes. Criou, em 1933, o seu primeiro jardim, complementando uma residência projetada por Lúcio Costa. Um profundo conhecimento da flora tropical, desenvolvido em numerosas viagens pelo país, foi a base de sua arte que se expressa em parques e jardins nos quais os diversos elementos naturais (plantas, água, pedras, topografia) são organizados em largas composições abstrato-geométricas ritmicamente articuladas. Valorizou a flora brasileira em inúmeros projetos no país e no exterior, entre os quais se destacam : o conjunto da Pampulha em Belo Horizonte (1943), Parque do Ibirapuera em São Paulo (1954), parques em Caracas, Venezuela (1956), jardins públicos de Brasília (1960), jardins do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro (1962), jardins da sede da Unesco em Paris (1964), projeto do Centro Administrativo da Bahia em Salvador (década de 1970). Faleceu no dia 04 de junho de 1994. Fonte para a biografia: Enciclopédia Larousse Cultural - Brasil A/Z - SP., Editora Universo, 1988.


UBS V GUILHERMINA - DR AMERICO RASPA NETO

Américo Raspa Neto (Ameriquinho) nasceu em 24 de maio de 1952. Foi morador da rua do Hipódromo, no bairro da Mooca (São Paulo - Capital). Dedicado aos estudos desde os seis anos de idade, sua primeira escola foi o Instituto de Educação Padre Anchieta, conceituada instituição pública. Américo apreciador de música, obteve aulas particulares de acordeon e, até seus últimos dias de vida, alegrava as festas e comemorações, sempre entusiasmado em tocar e cantar. Apesar da vida humilde, desde criança idealizava ser médico. Em 1970, com 18 anos, obteve ótima colocação no vestibular para medicina, realizando seu sonho de entrar para Universidade de Medicina de São Paulo (USP). Estudante dedicado, fez sua residência e especializações no Hospital da Clínicas, em São Paulo. Estudante de período integral, deu aulas em cursinho pré-vestibular de biologia para ajudar no orçamento da família. Casou-se em 20 de outubro de 1979, com Maria Lúcia Costa Raspa e dessa união nasceram os filhos Luciana Cristina Costa Raspa (22/01/1981), Tiago Augusto Costa Raspa (01/02/1982) e Marcus Vinícius Costa Raspa (30/06/1984). Trabalhou nos hospitais: Vila Matilde, Cristo Rei, São Cristóvão, Santa Marcelina, Nipo Brasileiro, Pró Matre Paulistana e no Hospital Municipal do Tatuapé. Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, ministrava várias palestras pertinentes ao tema de sua atribuição médica. Médico de família, atendia há 20 anos, no seu consultório particular, localizado na av. Ibiúna, 751, atendendo também, em domicílio, pacientes carentes, curando não só o corpo mas a alma, pois distribuía segurança, remédio, conforto mental e espiritual, bem como, seu enorme sorriso acalentador, com otimismo e esperança. Recebeu condecoração na Câmara dos Deputados (SP) pelo seu trabalho junto à comunidade. Reconhecido pelos anos de trabalho como síndico no Condomínio Residencial Mourão, em Praia Grande, foi homenageado com uma placa em seu nome na brinquedoteca, que lá ajudou a construir. Realizou dez anos de trabalho voluntário na Creche Campinas Brígida Costa, levando alegria às crianças, principalmente nas datas festivas. Ajudava pessoas com empréstimos de cadeiras de roda e de banho, assim como cestas básicas e remédios. Realizou trabalho voluntário em muitas entidades como: Casa das Mãezinhas, Casa Dr. Adolfo Bezerra de Menezes (Penha), Perseverança (Santa Clara), dentre outras. Nas noites de frio, se preocupava com os moradores de rua, saindo com seu carro para doar cobertores. Religioso e caridoso, trabalhou na Igreja Vila Esperança, na Penha, como professor do curso preparatório de noivos. Adorava mostrar aos amigos os pontos turísticos dos lugares que mais amava: São Paulo, Santos e Caldas Novas (GO). Faleceu em 18 de julho de 2010. Segundo atestado de óbito, seu último endereço residencial foi no bairro de Vila Matilde, Zona Leste de São Paulo. Fonte: biografia encaminhada através de Ofício dirigido ao prefeito pelo vereador Toninho Paiva.


EMEF PROFA MARIA APARECIDA DO NASCIMENTO

Maria Aparecida do Nascimento nasceu em 28 de julho de 1973, no bairro de Guaianases, em São Paulo, Capital. De sete irmãos, era a sexta filha do casal Erasmo José do Nascimento e Linete Ferreira do Nascimento. Foi casada com Paulo Trindade Albuquerque e não teve filhos. Maria Aparecida iniciou seus estudos no ano de 1981, na EEPSG. Humberto Dantas. Era muito estudiosa e participativa nas atividades de sala de aula e nos eventos realizados pela Escola, onde concluiu o Ensino Médio, na época chamado Segundo Grau, em 1991. Fez os cursos de licenciatura em Ciências e Pedagogia. Foi professora das disciplinas de Ciências e Matemática nas redes municipal e estadual, nas regiões de Guaianases e Cidade Tiradentes. Também exerceu a função de coordenadora pedagógica na Escola Estadual Sérgio Estanislau de Camargo. No Magistério, foi uma profissional dedicada, competente, participativa, solidária com os colegas e alunos de forma a conquistar a confiança, amizade e o respeito de todos. Havia liderança, disciplina e aprendizagem nas suas aulas, pois sempre utilizou de métodos variados que motivassem muito bem os alunos. Como coordenadora, desenvolveu um trabalho participativo envolvendo toda comunidade escolar com grandes resultados nas áreas da formação do aluno no âmbito de aquisição de conhecimentos e melhora do relacionamento entre alunos com redução dos índices de violência e cuidados de higiene e saúde, tanto dentro da Escola, como na Comunidade do entorno, através de projetos bem planejados e executados com a participação de todos. Com seu trabalho de acompanhamento e aconselhamento aos alunos carentes de maior assistência pela família, evitou que muitas crianças se enveredassem pelos caminhos do vício, do abandono e do crime. Entre outros, participou e coordenou o Projeto Horta da EE. Sérgio Estanislau, cuja produção era servida aos alunos, com o objetivo de incentivar o cultivo da horta em suas casas para uma alimentação saudável das famílias. Sempre foi uma boa filha, amiga dos irmãos e sobrinhos, contribuindo financeiramente para o sustento e estudo dos sobrinhos, alguns dos quais chegando a cursar o nível superior. Doou enxovais para recém nascidos de famílias muito pobres, auxílio para abrigos, asilos e junto com alguns colegas e amigos, costumava distribuir cobertores adquiridos nas lojas de atacadistas para os moradores de rua e preparar e levar, com carinho, sopas aos mesmos, sempre com ingredientes adquiridos com recursos próprios. Seu lema era: "tudo é possível quando há amor e compromisso". Faleceu no dia 20 de outubro de 2011. Seu último endereço de residência foi a rua Uriel Gaspar, no bairro do Belenzinho, Zona Leste da Capital. Em 20 de junho de 2012, os membros do Conselho da EMEF Conjunto Habitacional Santa Etelvina II A, reunidos resolveram por unanimidade acolher o nome da professora Maria Aparecida do Nascimento como patrona da referida unidade escolar. (Biografia de autoria da Supervisora Escolar da Diretoria Regional de Educação de Guaianases - Maria Soares dos Santos Siqueira).


UBS JD ROBRU - MESSIAS JOSE DA SILVA

Méssias José da Silva, natural de Recife - PE, filho de Albertino Sebastião da Silva e Natercia José da Silva. Foi casado com Severina maria da Conceição Silva com quem teve 5 filhos: Kátia, Paola, Ellen, Ethel e Vladimir. O homenageado era antigo morador da região, paricipou das lutas por melhorias das condições de vida dos moradores locais. Tornou-se membro da Associação Amigo do Jardim Robru. Funcionário da Area da Saúde, trabalhou no Hospital Panamericano, em Pinheiros, depois no Centro Experimental de Pesquisa em Bioengenharia e por fim, no Hospital Tide Setúbal, na Zona Leste - SP. Filiou-se ao PMDB, sempre atento as necessidades da comunidade, implantou o PSF - Programa de Saúde da família, 1999 e a construção do Conjunto Habitacional através de mutirão. Fonte: Justificativa / Projeto de Lei nº 139/2009, do vereador Adolfo Quintas.


CEI CDHU ITAIM A

Denominação de acordo com a localização.


EMEI PROFA ISOLINA LEONEL FERREIRA

Isolina Leonel Ferreira nasceu em Itapetininga, estado de São Paulo, em 15 de dezembro de 1900. Filha de Ovídio Leonel Ferreira e Sebastiana Martins Vieira. Casou-se com Pedro Cesarino Barreto em 20 de fevereiro de 1920, com quem teve cinco filhos: João Cesarino, Celina, Wilma, Anna Maria e José Roberto. Isolina realizou todos os seus estudos, desde o primário até o curso normal, na antiga e tradicional Escola Normal Peixoto Gomide, em Itapetininga (SP). Formou-se professora normalista em 1921. Iniciou sua carreira no Magistério em 1923, para reger a Primeira Escola Mista Rural de Jorgetânia (Usina Miranda), em Pirajú (SP). Em 1925, foi removida para Escola Mista Rural do Turvo dos Collaços, em Itapetininga. Em 1928, foi removida para a Escola Feminina Urbana de São José do Guapiara, município de Capão Bonito (SP). Na Revolução Constitucionalista de 1932, cooperou com os combatentes paulistas, cuidando dos soldados feridos trazidos da frente de batalha para a Igreja Matriz, onde recebiam cuidados necessários. Removida por concurso, em 1940, para o Grupo Escolar de Capão Bonito, atualmente EEPG Profa. Dona Jacyra Landim Stori. Em 1952, foi removida por concurso, para a Escola Mista da Vila Nova, em Itapetininga. Em 1955, a mencionada escola foi anexada ao Grupo Escolar Corina Caçapava Barth. Colaborou profundamente com a educação, promovendo apresentações teatrais com participação dos próprios alunos, organizando o canto orfeônico escolar, campanhas entre os comerciantes para melhorar a sopa escolar do colégio, arrecadando agasalhos e material didático para os alunos carentes. Durante esses anos todos, exerceu um trabalho profícuo que contribuiu para formar, em torno de seu nome, uma reputação das mais honrosas, conhecida em todos os lugares onde exerceu a importante missão de educar. Dedicada professora, procurou fazer da Escola, uma lar fraterno e cristão, deixando vínculos de profunda amizade entre mestres e alunos, que se estenderam aos pais, tornando-se querida de todos. Em 1957, a professora Isolina aposentou-se, vindo a falecer em 16 de janeiro de 1963, deixando um nome, uma glória e uma saudade com magníficos exemplos, criando a tradição de educadores dedicados, hoje notória em sua família. Nome oficializado pelo Decreto nº 53.404, de 10 de setembro de 2012, para Escola Municipal de Educação Infantil localizada no Distrito de Sacomã, São Paulo - Capital.


EMEI V NATAL


CEI CAPAO REDONDO I

Denominação de acordo com a localização.


CEI JD WILMA FLOR


CEI CAMPO LIMPO V

Denominação de acordo com a localização.


CEI CAMPO LIMPO IV

Denominação de acordo com a localização.


CEI MIRA ORUBE

Mirá Orube, considerando a representatividade do nome indígena, que significa “criança feliz”. para a comunidade escolar e local.


CEI FIM DE SEMANA


CEI JD MARIA SAMPAIO


CEI CIDADE A. E. CARVALHO II


CEI JD IPANEMA I


UBS JD S JORGE - DR PAULO EDUARDO MANGEON ELIAS

Paulo Eduardo Mangeon Elias era natural de Amparo, município de São Paulo, filho de Lauro Elias e Maria Angela Pimentel Mangeon Elias, casado com Aylene Emilia Moraes Bousquat. Dr. Paulo Eduardo Mangeon Elias. Grande militante da saúde pública e importante pesquisador da área de políticas e educação médica. Paulo Eduardo Mangeon Elias se destacou pela seriedade e coerência que pautou sua trajetória intelectual. Em seu currículo Lotes os termos mais freqüentes, na contextualização da produção cientifica, tecnológica e artistico-cultural, são: políticas de saúde, descentralização da saúde, modalidade de gestão da saúde, gestão da saúde, residência medica, organização dos serviços de saúde, educação medica, ensino medico, formas de gestão da saúde e municipalização da saúde, estudos no espaço da saúde pública, das políticas regionais de saúde e regionalização do SUS (Sistema Unico de Saúde) e suas incorporações de tecnologia. Suas linhas temáticas de investigação são: 1) descentralização, federalismo, dinâmica urbana, financiamento e saúde; 2) gestão em saúde; 3) saúde e desenvolvimento: sistemas de saúde, mercado, regulação e incorporação tecnológica na saúde; 4) políticas de proteção social e de saúde e a relação público/privado; 5) recursos humanos em saúde. Concluiu o doutorado em medicina (medicina preventiva) pela Universidade de São Paulo em 1996. Era atualmente professor doutor da Universidade de São Paulo e Pesquisador do Centro de Estudos de Cultura Contemporânea. Publicou 45 artigos em periódicos especializados e 18 trabalhos em anais de eventos. Possui 15 capítulos de livros e 4 livros publicados. Possui 149 itens de produção técnica. Participou de 4 eventos no exterior e 274 no brasil. Orientou 15 dissertações de mestrado, 4 teses de doutorado e uma co-orientação de doutorado, alem de ter orientado 5 trabalhos de iniciação cientifica. Recebeu 5 prêmios e/ou homenagens. Entre 1980 e 2007 participou de 35 projetos de pesquisa, sendo que coordenou 9 destes. Interagiu com 116 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. O projeto de lei 549/11, propondo esta homenagem, de autoria de um conjunto de vereadores, contou com a concordância expressa de cidadãos através da apresentação de abaixo-assinado. Nome oficializado pela Lei nº 15.640, de 2 de outubro de 2012.


TEATRO HEBE CAMARGO

Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani, nascida em Taubaté, filha de Esther Magalhães Camargo e Sigesfredo Monteiro Camargo, teve uma infância humilde. Caçula dos 6 filhos (4 mulheres e 2 homens) ela estudou até a quarta série do primário e acompanhava seu pai em suas apresentações em festas, casamentos e recitais. Seu pai, mais conhecido como Fêgo Camargo, era violinista e cantor. Sua família mudou-se para a capital, São Paulo, em 1943, quando Hebe tinha 14 anos de idade. Fêgo já na capital passou integrar a Orquestra da Rádio Difusora, onde ele regeu a orquestra da emissora de rádio e sempre levava consigo Hebe Camargo. Ela iniciou como cantora na rádio Tupi aos 15 anos de idade se apresentando no programa Clube Papai Noel. Ainda na década de 40 ela iniciou juntamente com sua irmã e duas primas o quarteto Dó-Ré-Mi-Fá; o grupo durou três anos. Já na Rádio Difusora no programa Arraial da Curva Torta em 1944 ela formou com sua irmã Stella Monteiro de Camargo Reis a dupla caipira Rosalinda e Florisbela. Seguiu na carreira de cantora com apresentações de sambas e boleros em boates. Ao gravar um CD em homenagem a Carmen Miranda ela ficou conhecida como "estrelinha do samba" e posteriormente como "a estrela de São Paulo". Em 1950 ela lançou sua primeira música cantada, "Oh! José" juntamente com "Quem Foi que Disse" em um compacto de 78 rotações. Após isso, abandonou a carreira musical para se dedicar mais ao rádio e à televisão. Entrou para a TV logo após a fundação da primeira emissora brasileira, a TV Tupi, onde ela fazia aparições nos programas como cantora. Estreou como apresentadora em 1955, no programa "O mundo é das mulheres", na TV Paulista, a primeira atração voltada especialmente para mulheres. Antes disso, havia substituído Ary Barroso no programa de calouros apresentado por ele. Depois disso, a apresentadora ficou afastada da TV por um período, até que em 1966 estreou o dominical que levava seu nome na TV Record. A atração contava com o músico Caçulinha e era líder de audiência. Foi responsável por dar espaço para novos talentos ligados à Jovem Guarda. Famosa como apresentadora, ela não deixou de lado a carreira musical. Após lançar três discos entre 1959 e 1966, compilou suas canções mais conhecidas no CD "Maiores sucessos", de 1995. Depois, lançou mais quatro discos. "Pra você" (1998), "Como é grande meu amor por você" (2001), "As mais gostosas da Hebe" (2007) e "Hebe mulher" (2010, ano em que participou do Grammy Latino). O último álbum da carreira contou com participações de Daniel Boaventura e Roberto Carlos. Em todos os discos, o repertório foi abastecido por canções românticas. A apresentadora foi diagnosticada com câncer no peritônio, membrana que envolve os órgãos do aparelho digestivo, em janeiro de 2010. Em sua primeira gravação após 12 dias internada para a retirada de nódulos e para o início do tratamento quimioterápico, Hebe mostrou gratidão com fãs e celebridades que a apoiaram. "Posso até morrer daqui a pouco, que vou morrer feliz da vida", comentou em março de 2010, ainda no SBT. Na ocasião, Hebe subiu ao palco ao som de Ivete Sangalo, Ney Matogrosso, Leonardo e Maria Rita cantando juntos. "Vocês são a causa disso tudo. Me colocaram nesse pedestal que eu não mereço. Hebe morreu em 29 de setembro de 2012, em São Paulo aos 83 anos. Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2012/09/hebe-camargo-morre-aos-83-anos.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Hebe_Camargo


CTO FORM CULT CIDADE TIRADENTES


ARQUIVO HISTORICO MUNICIPAL


BECO DO PINTO

O Beco do Pinto, também conhecido como Beco do Colégio, é uma passagem localizada entre a Casa Número Um e o Solar da Marquesa de Santos no Centro de São Paulo. Atualmente, liga as ruas Roberto Simonsen e Bittencourt Rodrigues. Mas, na era colonial do Brasil, tinha a função de permitir o trânsito de pessoas e animais entre o largo da Sé à várzea do rio Tamanduateí. Hoje, sob a administração da Casa da Imagem (também chamada de Casa Número Um), abriga projetos desenvolvidos especialmente para o espaço por artistas contemporâneos. Também constitui um importante conjunto arquitetônico, histórico e cultural juntamente com os edifícios que o cercam, e integra o Museu da Cidade de São Paulo.


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BP BELMONTE

Benedito Carneiro Bastos Barreto nasceu em 15 de maio de 1896 em São Paulo. Tornou-se conhecido utilizando o pseudônimo Belmonte. Foi pesquisador, desenhista, pintor, caricaturista e jornalista. Começou fazendo desenhos para a revista Alvorada e posteriormente desenhou para a revista Miscellanea. Tentou conciliar a carreira de caricaturista com os estudos de medicina, porém acabou optando pelo jornalismo. Tempos depois foi contratado como caricaturista pelo jornal Folha da Noite. Como desenhista ilustrou diversos livros de Monteiro Lobato e Viriato Corrêa. Nas décadas de 1930 e 1940, se perguntássemos a qualquer paulistano qual era a figura mais popular na cidade, com boa dose de certeza, diriam que era o Juca Pato. A popularidade podia ser comprovada nas ruas: havia nome de bar e restaurante, marca de cigarro, graxa de sapato, vinho, água sanitária, pacote de café, aperitivo de bar e até letra de samba com o nome Juca Pato. Contudo, Juca Pato, um sujeitinho careca, de óculos, gravatinha e polainas, a mais completa tradução do paulistano médio da época, que sofria a impotência ante os desmandos e injustiças dos poderosos do momento, nunca tivera uma existência de carne e osso... Foi com a criação do personagem Juca Pato e do lema ""podia ser pior"", onde procurava traduzir as críticas e aspirações da classe média paulistana, que Belmonte obteve reconhecimento. Se dedicou à caricatura política; seus desenhos não apelavam para a grosseria; ao contrário, revelavam um alto grau de intelectualidade. O famoso personagem de Belmonte deu nome também ao prêmio da União Brasileira dos Escritores, o prêmio Juca Pato de Intelectual do Ano. A caricatura de Belmonte estava em dia com os problemas do mundo, trazendo informação de forma ágil, e rendeu inclusive críticas do ministro da propaganda de Hitler, Joseph Goebels, em um de seus pronunciamentos pela Rádio de Berlim. Pelo seu conhecimento dos problemas políticos, sociais e econômicos, divulgou trabalhos em diversos jornais internacionais. Recusou convite para ir para Nova York, como desenhista da Metro G. Meyer, mas permaneceu como Diretor do Departamento de Publicidade das Empresas Cinematográficas Reunidas, em São Paulo. Uma faceta desconhecida de Belmonte é a sua produção de quadrinhos para A Gazetinha. Também para esse jornal voltados para crianças fez As Cartas enigmáticas e As Lendas Brasileiras. Durante toda sua vida produziu artigos, crônicas, notas, tópicos e desenhos. Belmonte faleceu em 19 de abril de 1947, em São Paulo. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/biblioteca_belmonte/biografia_patrono/index.php?p=4681


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BP MARIO DE ANDRADE


BP MARIO DE ANDRADE - SEÇAO CIRCULANTE


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BP PROF MARIO SCHENBERG

Mário Schenberg, nascido Mayer Schönberg, nasceu em 2 de julho de 1914 na cidade de Recife, Pernambuco. Em 1933 transferiu-se para a capital paulista, atraído pela criação de uma faculdade de ciências e formou-se engenheiro elétrico pela Escola Politécnica de São Paulo, em 1935. Apresentou sua tese sobre os princípios da mecânica em 1944 e tornou-se professor catedrático da cadeira de Mecânica Racional, Celeste e Superior da Universidade de São Paulo. Em 1947, elegeu-se deputado estadual de São Paulo pelo Partido Comunista, mas depois de dois meses seu mandato foi cassado e ele foi preso. Anos mais tarde, lecionou na Bélgica e na sua volta ao Brasil foi eleito diretor do Departamento de Física da USP, onde atuou de 1953 a 1961, realizando mudanças na estrutura e organização do curso de física. Aposentou-se em 1968, depois da implantação do AI-5, porém em 1980 voltou a trabalhar no Instituto de Física da USP. Recebeu o Prêmio de Ciência e Tecnologia do Conselho Nacional de Pesquisas e os títulos de Cidadão Paulistano e de Professor Emérito do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. Foi pioneiro em vários campos da física e da química, da astrofísica e da teoria das partículas elementares, sendo autor de 114 trabalhos sobre astrofísica, física teórica, física experimental, física matemática, análise funcional e geometria. Como presidente da Sociedade Brasileira de Física teve destaque no acordo contra a construção de usinas nucleares. Faleceu em 10 de novembro de 1990. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/marioschenberg/index.php?p=170


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BP PREF PRESTES MAIA

Francisco Prestes Maia nasceu no dia 19 de março de 1896 na cidade de Amparo, estado de São Paulo. Em 1917, formou-se engenheiro civil pela Escola Politécnica da Universidade São Paulo. No ano seguinte, montou um escritório de negócios imobiliários e, ao mesmo tempo, começou a trabalhar na Secretaria de Viação e Obras Públicas do governo estadual, ingressando na comissão que projetou e construiu obras urbanísticas na capital. Foi chefe da Secretaria de Viação e Obras Públicas da Prefeitura de São Paulo de 1926 a 1930, quando elaborou um plano de reestruturação da cidade. Foi professor da Escola Politécnica durante dez anos, tendo elaborado planos de urbanização para Recife e para as cidades paulistas de Campos do Jordão, Santos e Campinas. Em 1938 foi nomeado prefeito da capital paulista pelo então interventor federal no estado Ademar de Barros. Permaneceu no cargo até 27 de outubro de 1945, dois dias antes da queda do Estado Novo. Como prefeito da capital paulista promoveu uma transformação profunda na estrutura da cidade realizando grandes obras. Retornou à vida pública em 1950 como candidato ao governo do Estado pela UDN, porém não saiu vitorioso. Nas eleições de 1954, voltou a concorrer ao governo paulista com apoio interpartidário articulado pelo governador Lucas Nogueira Garcez e, novamente, não conseguiu se eleger. Em 1957, foi indicado por Jânio Quadros à candidatura de prefeito da capital, embora as convenções partidárias tenham optado pelo candidato Ademar de Barros. Nas eleições para a prefeitura de São Paulo em 1961 saiu vitorioso com o apoio do governador do estado Carvalho Pinto. Como prefeito, empenhou-se a fundo na melhoria das finanças do município, mas não conseguiu alcançar o desempenho do mandato anterior por falta de recursos. Prestes Maia foi mantido no cargo depois do golpe militar em 1964 com o apoio do governador paulista Ademar de Barros. Membro do Instituto de Engenharia, da Sociedade de Arquitetura de Lisboa e da Sociedade de Arquitetos do Uruguai escreveu diversos trabalhos sobre urbanismo para a revista Investigações. Faleceu no dia 24 de abril de 1965, na cidade de São Paulo. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/prefeitoprestesmaia/index.php?p=3864 Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/prefeitoprestesmaia/index.php?p=3864


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CEI COHAB PE MANUEL DE PAIVA

Padre Manuel Paiva desembarcou na Bahia e foi trazido para São Paulo do Piratininga para favorecer o entendimento entre a igreja e seu primo João Ramalho. Em 1554, organizou a construção do Colégio de São Paulo de Piratininga com a ajuda de alguns portugueses e dos índios tupiniquins. Em 25 de janeiro de 1554, o Padre Manuel Paiva, rezou a missa que data a fundação de São Paulo de Piratininga, tendo como ajudante o Padre José de Anchieta. Por esse feito, tornou-se o padre superior do Colégio São Paulo com a responsabilidade da administração. Foi o primeiro Capelão Militar do Brasil, por caminhar com uma tosca cruz na batalha travada durante a tentativa dos índios destruírem o Colégio São Paulo. Após este ato, ele foi indicado como o jesuíta capaz de contatar e aldear os índios que viviam na região e que não queriam contato com o português. Faleceu em 21 de dezembro de 1554, com 76 anos de idade. Foi sepultado na entãi igreja de São Santiago, em Vitória - Espirito Santo.


CEI V SILVIA I


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BP RAUL BOPP

Raul Bopp nasceu em 4 de agosto de 1898 na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Cursou direito em diversas capitais do país entre 1918 e 1925, em Porto Alegre, Recife, Belém e Rio de Janeiro, frequentando cada ano letivo em uma capital. Trabalhou como jornalista e vendedor em uma livraria em Buenos Aires, cidade na qual também exerceu o cargo de Secretário do Conselho Federal do Comércio Exterior. Viajou o mundo, percorrendo florestas na Africa, Asia e América. Fez carreira diplomática, tendo servido em Kobe, Los Angeles, Zurique, Barcelona, Lisboa e Guatemala. Foi um dos mais ativos participantes da Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo. Engajou-se no movimento verde-amarelista, porém, posteriormente fundou com Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral o movimento Antropofágico, rival do verde-amarelismo. Em 1931 lançou Cobra Norato, seu primeiro livro de poesia e um dos mais importantes do Modernismo. Faleceu em 2 de junho de 1984 no Rio de Janeiro, prestes a completar 86 anos. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/biblindex.php?p=4475 iotecas_bairro/bibliotecas_m_z/raulbopp/


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BP ROBERTO SANTOS

Roberto Santos nasceu em 15 de abril de 1928 em São Paulo. Foi diretor, roteirista e produtor de cinema. Em 1950, cursou o Seminário de Cinema e em 1952 participou do II Congresso do Cinema Nacional. Trabalhou nos estúdios da Multifilmes e Vera Cruz como continuista e assistente de direção e estreou seu primeiro filme O grande momento em 1957. Lecionou cinema e roteiro na Escola Superior de São Luís e na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Em 1966, com a eclosão do Cinema Novo, Roberto Santos adaptou o conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga do livro Sagarana, de João Guimarães Rosa, o qual tornou-se o principal filme de sua carreira, garantindo presença na lista dos mais importantes do cinema brasileiro. De 1972 a 1987, continuou produzindo e dirigindo filmes, como O Predileto e As Três Mortes de Solano. Também realizou várias séries e programas especiais para a TV Cultura e Rede Globo. Recebeu importantes prêmios, dentre eles o APCA e a Coruja de Ouro, de melhor direção. Faleceu em 3 de maio de 1987, quando voltava do 15º Festival de Cinema de Gramado onde competiu com o filme Quincas Borba. Fonte:https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/robertosantos/index.php?p=3887


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BOSQUE DA LEITURA PQ ANHANGUERA

Estão instalados em parques municipais da cidade para incentivar a leitura e facilitar o acesso a informaçao. Dispõe de acervo de literatura, informação e lazer Fontes: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bosque_leitura/


BOSQUE DA LEITURA PQ DO CARMO

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BOSQUE DA LEITURA PQ CIDADE DE TORONTO

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BOSQUE DA LEITURA PQ IBIRAPUERA

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BOSQUE DA LEITURA PQ ESPORTIVO DOS TRABALHADORES

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BOSQUE DA LEITURA PQ GUARAPIRANGA

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BOSQUE DA LEITURA PQ LIONS CLUB TUCURUVI

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BOSQUE DA LEITURA PQ JD DA LUZ

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BOSQUE DA LEITURA PQ RAPOSO TAVARES

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BOSQUE DA LEITURA PQ RODRIGO DE GASPERI

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BOSQUE DA LEITURA PQ STO DIAS

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BOSQUE DA LEITURA PQ LAJEADO

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BOSQUE DA LEITURA PQ DO TROTE

Estão instalados em parques municipais da cidade para incentivar a leitura e facilitar o acesso a informaçao. Dispõe de acervo de literatura, informação e lazer Fontes: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bosque_leitura/


CASA HISTORICA CAPELA DO MORUMBI

A Capela do Morumbi é um bem arquitetônico e cultural que pertence à Prefeitura do Município de São Paulo. E administrada pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) da Secretaria Municipal de Cultura e faz parte do Museu da Cidade de São Paulo, que tem o intuito de preservar a memória das técnicas construtivas dos séculos passados. O local é destinado a exposições e instalações de arte diferentes das convencionais. Localiza-se na Avenida Morumbi, local da antiga Fazenda do Morumbi, uma grande propriedade rural que originou o nome do bairro do Morumbi. A capela foi construída em 1950 sobre ruínas de taipa de pilão, que foram complementadas com alvenaria de tijolos, segundo projeto do arquiteto Gregori Warchavchik. A revitalização da capela foi iniciada em 1979, com o objetivo de transformá-la em um local estável para a realização de atividades culturais. As paredes do batistério contam com afrescos da pintora Lúcia Suanê, que representou a cena do batismo de Cristo, e anjos com fisionomias de índios nas paredes do local. A restauração foi inaugurada em 1980 e, desde então, a capela é aberta ao público. As visitas ao local são acompanhadas por um guia, em grupos de até 20 pessoas. As ruínas da capela são de grande relevância para a referência histórica de uma prática religiosa comum na cidade de São Paulo, no tempo em que as propriedades rurais, distantes dos centros urbanos, precisavam suprir as necessidades de cultos e devoção religiosa de seus moradores. Existem três interpretações históricas atribuídas à existência da Capela do Morumbi: a primeira hipótese diz que o local era consagrado a São Sebastião dos Escravos; a segunda, como sepulturas destinadas aos proprietários da Fazenda do Morumbi; e a terceira, que eram apenas ruínas de um paiol. Devido à ausência de uma documentação histórica mais detalhada, não é possível afirmar qual dessas hipóteses sobre a existência do local é a mais correta. A Capela do Morumbi foi construída a partir do estilo arquitetônico de taipa de pilão. Essa técnica, que também pode ser chamada de taipa-desopapo, taipa-de-sebe ou barro armado, era bastante usada para a construção de parede estrutural em estruturas independentes. As paredes externas da capela foram construídas com adobe ou taipa – de -pilão e as divisões internas com taipa-de-mão, por apresentarem mais leveza ao ambiente. As paredes da capela têm cerca de 40 cm de espessura, tornando-se bastante resistentes ao tempo. Na reconstrução da Capela do Morumbi, arquiteto Gregori Warchavchik baseou todo o seu trabalho na tradição da taipa daquela época, principalmente, por deixá-la como sustentação das obras da capela. Parte das paredes e o telhado foram feitos à base de alvenaria e tijolo, em uma tentativa de manter a construção típica e com a identidade do Brasil naquele período. Warchavchik desenvolveu um projeto também com feição religiosa: do lado externo, ele projetou uma torre lateral com lugar para sino e telhado de duas águas com um pequeno beiral. Para criar a nova fachada, o arquiteto adotou elementos de composição arquitetônica para remeter à linguagem estilística da época colonial paulista e do neocolonial hispano-americano. Além disso, o arquiteto visou criar uma arquitetura ilusória com referências coloniais nostálgicas no local.


CASA HISTORICA CASA DO BANDEIRANTE

A Casa do Bandeirante representa um dos exemplares típicos das habitações rurais paulistas construídas entre os séculos XVII e XVIII em vasta área periférica ao núcleo urbano primitivo, localizadas predominantemente junto à bacia de dois rios: o Tietê e o seu afluente Pinheiros. Neste conjunto remanescente, identificado a partir da década de 30 em princípio por Mario de Andrade e depois por Luis Saia, esta casa representa um raro exemplar de edificação que acompanha as mudanças da cidade de São Paulo desde os primeiros séculos da colonização portuguesa, evidenciando em seu partido arquitetônico e em suas paredes a memória dos processos construtivos da arquitetura colonial paulista, em especial da taipa de pilão. A história do Butantã, região onde a casa se encontra, remonta ao ano de 1566, quando foi concedida uma sesmaria a Jorge Moreira e Garcia Rodrigues, na paragem conhecida como Uvatantan. Em 1602 há registros dessa propriedade como pertencente a Afonso Sardinha, com o nome de Ubatatá, termo tupi que significa "terra dura". Posteriormente foi feita a doação de seus bens à Capela de Nossa Senhora das Graças da ordem dos jesuítas. Com a expulsão dos jesuítas em 1759, a área foi a leilão e pertenceu a vários proprietários, tendo sido adquirida por Eugênio Vieira de Medeiros em 1875, sendo conhecida na época com o nome de "Rio Abaixo dos Pinheiros".A Cia. City de São Paulo, comprou o imóvel em 1912 e doou à municipalidade, em 1944, a área que incluía a edificação conhecida então como a "Casa Velha do Butantã". Após a doação o imóvel permaneceu sem definição de uso até o início dos anos 50. Em 1953, a Comissão do IV Centenário de São Paulo torna-se responsável pela casa promovendo sua restauração, realizada pelo arquiteto Luis Saia e nela instalando a partir de 30 de outubro de 1955, um museu evocativo da época das bandeiras, com acervo próprio, a partir do recolhimento de móveis, utensílios e outros objetos históricos no interior de São Paulo, Minas Gerais e Vale do Paraíba. Acumulando simbolicamente ao longo dos anos identidades diversas, a Casa do Bandeirante está incluída, em caráter permanente, nos roteiros turístico-históricos da cidade, ícone de um passado histórico idealizado, espaço de crítica e contextualização de mitos e documento arquitetônico preservado.


CASA HISTORICA CASA DO GRITO

A Casa do Grito tem sido motivo de pesquisas sistemáticas sobre seu valor histórico como técnica construtiva, a fim de desvinculá-la do cenário da Proclamação da Independência ocorrida em 1822. Sua denominação deve-se à associação com o quadro de Pedro Américo, intitulado “Independência ou Morte”, onde é retratada uma casa com características semelhantes. No entanto, o documento mais antigo referente a esse imóvel é datado de 1844 e consta dos autos do inventário de Guilherme Antonio de Moraes. Posteriormente, a pequena casa pertenceria a diferentes proprietários, até ser adquirida, em 1911, pela família Tavares de Oliveira, que permaneceu como moradora até a sua desapropriação pela municipalidade em 1936. A casa ficou relegada ao abandono até 1955, quando uma campanha, realizada pela Sociedade Geográfica Brasileira e o jornal A Gazeta, atribuiu caráter histórico ao imóvel, a partir da constatação de sua técnica construtiva: a taipa de sopapo ou pau-a-pique. Lançaram, então, a idéia de recuperá-la para visitação pública. Certamente, esta idéia estava vinculada às comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo. As obras de restauro, incluindo uma janela falsa, tiveram a intenção de aproximá-la da casa representada na obra de Pedro Américo, no intuito de caracterizá-la com o cenário composto pelo artista. Em 1958, por iniciativa da gestão municipal, o imóvel foi transformado em Museu do Tropeiro, abrigando um cenário característico dessa época, composto por móveis e alfaias adquiridos por meio de compra na região do Vale do Paraíba, ou pela doação de particulares e entidades diversas. O projeto tinha a intenção de compor um ambiente do que se imaginou ter sido um pouso de beira de estrada em princípios do século XIX. No final da década de 70, a crítica a essas concepções museológicas, implicou na desmontagem do cenário. Os objetos passaram a integrar o acervo de bens móveis históricos sob responsabilidade do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH). Em 1981, a Casa do Grito foi objeto de pesquisas arqueológicas e passou por uma obra de restauro que procurou corrigir os excessos das intervenções anteriormente realizadas. Em 2007 passou por nova etapa de restauro e conservação, tendo sido reinaugurada em 7 de setembro de 2008. Este imóvel está incorporado ao Parque da Independência.


CASA HISTORICA CASA DO SERTANISTA

A construção da Casa do Caxingui remonta, de acordo com estudos realizados pelo arquiteto Luis Saia, a meados do século XVII. Sua arquitetura em três lanços, telhado de quatro águas e paredes em taipa de pilão é bastante característica das casas bandeiristas, obedecendo a um esquema fechado e rígido, tanto do ponto de vista da construção quanto no que se refere à definição arquitetônica, plástica e funcional. Segundo pesquisas sobre a origem desta casa, o Padre Belquior de Pontes teria sido o primeiro morador de que se tem notícia. Sabe-se, entretanto, que no final do século XIX pertenceu à família Beu, sendo posteriormente transferida à família Penteado que acabou por vendê-la à Cia. City de Melhoramentos. Esta, por sua vez, doou o imóvel à municipalidade em 1958 que passou a recuperá-lo em 1966. Em 1970, concluídas as obras de restauração, foi instalado o “Museu do Sertanista”, voltado essencialmente para a cultura indígena. Até 1987, realizaram-se várias exposições e mostras com o acervo indígena que lá ficava. Neste ano a casa foi fechada por necessidade de obras de conservação, interrompendo-se assim as atividades museológicas até então desenvolvidas. Em 1989, por meio de um decreto de permissão de uso, esta casa histórica passou a abrigar o Núcleo de Cultura Indígena da União das Nações Indígenas instalando-se então, a Embaixada dos Povos da Floresta. Com a saída do Núcleo de Cultura Indígena em 1993, a casa passou por novas obras de conservação e restauro sendo ocupada pelo Museu do Folclore “Rossini Tavares de Lima” de 2000 até 2007. Atualmente a casa está em obras de restauro, descupinização e drenagem de águas pluviais com reabertura prevista para abril de 2013 com uma instalação de arte contemporânea da artista Sandra Cinto.


CASA HISTORICA CASA DO TATUAPE

A Casa do Tatuapé é uma construção em taipa de pilão, com seis cômodos e dois sótãos, que se diferencia de outros exemplares remanescentes do período colonial por apresentar telhado de apenas “duas águas”. No inventário de 1698 consta o registro que comprova a construção do imóvel em um terreno que pertencera ao padre Matheus Nunes de Siqueira, que nomeou Mathias Rodrigues da Silva como administrador de seus bens, ficando a este o crédito de ter sido o construtor da casa. Em meados do século XIX, o sítio passou a abrigar uma olaria onde eram fabricadas, exclusivamente, telhas. Entretanto, com a imigração italiana, a olaria passou a fabricar também tijolos. Para que a casa pudesse ser residência e depois olaria era preciso ter água nas cercanias. Este fato explica porque sua implantação esteve vinculada à proximidade de um curso d’água, situação hoje descaracterizada pela retificação do rio Tietê e canalização do córrego do Tatuapé. Em 1945, após a morte de seu proprietário, Elias Quartim de Albuquerque, o imóvel foi comprado pela Tecelagem Textilia. Com o loteamento da propriedade, a casa restou implantada em um terreno reduzido, cercado por outras construções muito próximas. Sua atual situação urbana impede a compreensão das relações que a Casa do Tatuapé mantinha originalmente com a paisagem. Três décadas mais tarde a Casa do Tatuapé foi adquirida pela Prefeitura do Município de São Paulo. Entre 1979 e 1980, sob responsabilidade do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), por meio de um projeto realizado em conjunto com o Museu Paulista da USP, foram realizadas pesquisas arqueológicas e, em um segundo momento, o imóvel passou por obras de restauro. Os trabalhos foram realizados de modo a reconstituir algumas paredes que estavam por desabar, assim como o madeiramento e o telhado. Também foram restauradas as janelas com balaústres e as portas almofadadas. Com o intuito de evidenciar características da época de sua construção, conservou-se nos cômodos o piso em “terra batida”. Em 1981 a Casa do Tatuapé foi aberta à visitação pública. Em 1991 o imóvel passou por novas obras de preservação, e no ano seguinte a Casa do Tatuapé foi reaberta à população, abrigando atividades sócio-culturais.


CASA HISTORICA CASA DA IMAGEM

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, desenvolve a estruturação da Casa da Imagem, instituição voltada à memória fotográfica da cidade de São Paulo. Criada para ser a sede do Acervo Iconográfico e promover sua preservação, pesquisa e difusão, esta instituição também desenvolve ações voltadas à memória da imagem documental de nossa cidade. A iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e do Departamento do Patrimônio Histórico reflete o desejo de valorizar e tornar seus acervos acessíveis. Neste caso, a execução de um amplo programa desenvolvido nos últimos quatro anos possibilitou a implantação do projeto desta nova unidade museológica. A coleção de 84 mil fotografias passou por detalhada intervenção de conservação preventiva e foi guardada em reserva técnica especialmente projetada para sua tipologia, segundo padrão internacional. Cerca de 130 mil destas imagens foram digitalizadas e, juntamente com suas informações catalográficas, estão disponíveis no banco de dados, possibilitando o gerenciamento da coleção e o resgate de informações, operação que se completará com o acesso pela internet. Neste período também foi desenvolvido um programa de pesquisa junto ao acervo que teve por objetivo situar os autores representados na coleção e contextualiza-los na história da fotografia paulista. Antecedendo estas ações, a Casa nº 1, assim conhecida pela numeração que recebeu na época de sua construção, foi destinada a abrigar o projeto Casa da Imagem. Em 2009 iniciaram-se as obras de restauro, que incluíram a reparação integral da parte estrutural, adaptação para acessibilidade, rede de lógica e telefonia, instalação do reservatório para combate a incêndio e intervenções nas pinturas ornamentais internas. Vinculada ao Museu da Cidade de São Paulo, a Casa da Imagem integra uma das 13 edificações históricas que exemplificam a evolução das técnicas construtivas da cidade, representando o uso residencial aristocrático na segunda metade do século XIX. Por ter entre suas atribuições a guarda do Acervo Iconográfico, possui um corpo técnico especializado no seu gerenciamento. A Casa da Imagem deverá formular estratégias que estimulem a percepção da cidade e sua memória, utilizando como instrumento a qualidade documental das imagens em atestar, reconstituir e analisar a história. Entre suas metas mais desafiadoras, está a proposta de conduzir um conjunto de ações que permitam conhecer o passado de São Paulo sem desqualificar o contemporâneo, mas aí situá-lo, estimulando o desenvolvimento humano e a aproximação da cidade e seu cidadão. Tornar o acervo acessível proporciona a inclusão do passado e possibilita ao visitante reconhecer-se como parte integrante do processo de desenvolvimento urbano, instrumento fundamental para a compreensão da importância da preservação do patrimônio, bem comum a todos.


CASA HISTORICA CASA MODERNISTA

A Casa Modernista da Rua Santa Cruz, de autoria do arquiteto de origem russa Gregori Warchavchik (1896–1972), projetada em 1927 e construída em 1928, é considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil. Neste período, São Paulo passava por um intenso processo de industrialização e urbanização, com a formação de uma burguesia sintonizada com os costumes da belle époque parisiense e a intensificação de imigração para fornecimento de mão-de-obra fabril, refletidas na criação de bairros inteiramente novos. No campo cultural, a cidade testemunhava manifestações artísticas de ruptura e diálogo com a tradição nas áreas da literatura, das artes plásticas e da música, sendo a Semana de Arte Moderna de 1922 o evento mais emblemático do movimento moderno que buscava se construir. Tal efervescência cultural, no entanto, não encontrava correspondência na área da arquitetura, sendo que somente em 1925 seria publicado o primeiro manifesto voltado à proposição de uma nova postura moderna, “Acerca da Arquitetura Moderna”, de autoria de Gregori Warchavchik. O primeiro exemplar arquitetônico só viria três anos mais tarde, com a construção da casa da Rua Santa Cruz. Projetada para abrigar a residência do arquiteto, recém-casado com Mina Klabin, filha de um grande industrial da elite paulistana, a casa gerou forte impacto nos círculos intelectuais e na opinião pública em geral, com a publicação de artigos em jornais dos mais diversos espectros políticos, favoráveis ou contrários à nova orientação estética proposta. Destituída de qualquer ornamentação e formada por volumes prismáticos brancos, a obra era tão impactante para a época que, para conseguir obter aprovação junto à prefeitura, o arquiteto apresentou uma fachada toda ornamentada, e quando concluiu a obra, alegou falta de recursos para completá-la. Além da edificação, mereceu destaque o jardim, projetado por Mina Klabin, devido ao uso pioneiro de espécies tropicais. Warchavchik, em carta destinada ao secretário do CIAM (Congresso Internacional de Arquitetura Moderna), Siegfried Giedion, relatava as inúmeras dificuldades que teve que enfrentar durante a construção – desde a aprovação já mencionada à dificuldade de encontrar componentes industrializados, como ferragens, maçanetas, placas, tintas, etc., o alto preço de materiais como cimento e vidro e a formação técnica da mão de obra. No entanto, alguns historiadores apontam contradições presentes na obra, não aceitando totalmente a justificativa dada pelo arquiteto. Em primeiro lugar, a fachada frontal obedece a um eixo de simetria que não é rebatida em planta nas dependências internas. Em segundo lugar, a casa, que aparentava ter uma geometria própria para a racionalização da construção, era na realidade toda construída segundo técnicas tradicionais. A platibanda esconde um telhado em quatro águas de telha colonial, causando a impressão de se tratar de uma cobertura em laje. No entanto, o que interessa desse debate, é notar que se trata de uma obra pioneira, de transição, que necessariamente expressa as contradições da época. Sobre o aspecto construtivo, lembremos que as Villas ideais de Le Corbusier, produzidas à mesma época na França, apresentam contradições similares e nem por isso são questionadas quanto a sua importância para o processo de renovação iniciado por este arquiteto. Em 1935 a casa passa por uma reforma, quando o arquiteto procura adequá-la para a família que crescia, ao mesmo tempo em que experimentava alterações na lógica da circulação e na composição dos volumes. O acesso principal passa a se realizar pela lateral, onde foi acrescida uma marquise; a cozinha é ampliada e a varanda lateral é suprimida, dando lugar a uma ampliação da sala de estar que ainda ganha um novo volume curvo, cuja laje dá lugar a um novo terraço que circunda o quarto da esposa; além do novo terraço, o piso superior ganha algumas modifica& ccedil;ões, como a inserção de um novo sanitário servindo o quarto do marido e de um closet, entre o quarto da esposa e o quarto do filho, anteriormente, quarto de costura. Durante a segunda guerra mundial, o jardim passa por uma ampliação, na qual Mina Klabin planta um bosque de eucaliptos rente ao muro de divisa frontal, para que a família se resguardasse do hospital nipo-brasileiro que estava em construção em frente à casa – judeus e japoneses estavam em lados opostos na guerra. Neste período, a garagem também é ampliada para receber uma oficina de gasogênio (combustível substituto da gasolina durante a guerra). Nos anos seguintes, pequenas alterações ocorrem, conforme mudavam as necessidades da família, mas de modo geral, o conjunto manteve-se com as mesmas feições até os dias de hoje. A família reside ali até meados dos anos 70, quando decide vender a propriedade. Em 1983 entra em cena uma construtora com o projeto de implantar na área um condomínio residencial, denominado “Palais Versailles&rdq uo;, combatido imediatamente pela população local, que cria a “Associação Pró-Parque Modernista”, se mobilizando pela defesa da casa e de sua área verde. Em 1984, o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) tomba o conjunto, através da Resolução SC 29/84; seguido pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), processo 1121-T-84; e, posteriormente, pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), Resolução 05/91. Com isso, o empreendimento se inviabiliza, e os proprietários entram na justiça contra o Estado. Durante o transcurso do processo judicial, o imóvel permanece abandonado, sem que o proprietário fosse obrigado a responder pela manutenção, resultando daí um rápido processo de deterioração. Em 1994, é dada a sentença, na qual o Estado é obrigado a indenizar o proprietário e a comprar o imóvel – situação que não reverteu o processo de deterioração, devido à falta de política de ocupação e conservação do imóvel, sendo este objeto de furtos e invasões freqüentes. Somente nos anos 2000 são realizados projetos e obras para a recuperação do imóvel, divididas em uma primeira etapa entre 2000 e 2002 e, posteriormente, entre 2004 e 2007. Com orçamento reduzido, no entanto, somente a casa principal foi objeto de restauro e conservação, faltando ainda a recuperação da edícula e da área do parque. Em março de 2008, a prefeitura do município de São Paulo passa a ser permissionária do imóvel, tendo o governo do Estado transferido a ela a resp onsabilidade pelo seu uso e manutenção. Trabalhos emergenciais foram realizados para a reabertura do parque e da casa em agosto de 2008, contando com programação musical e equipe de educadores patrimoniais, sob coordenação da Divisão do Museu da Cidade de São Paulo. Em dezembro de 2011 foi contratado projeto executivo para o restauro e adequação da casa e edículas, contemplando a valorização dos bens existentes, a implantação de espaços de convivência no parque, adequação à acessibilidade e criação de um espaço de referência para o estudo do modernismo em São Paulo, buscando diversificar o público visitante. O projeto já foi finalizado e após a contratação e finalização das obras serão implementadas as atividades culturais em consonância com as diretrizes traçadas pelo museu. A casa e o parque permanec em abertos e oferecem serviço educativo aos visitantes.


CTO MEMORIA DO CIRCO

O Centro de Memória do Circo, primeiro centro de memória do Brasil consagrado exclusivamente ao circo e suas artes, nasceu da necessidade de reconstituir, preservar e difundir a história do circo no nosso país, parte importante da nossa história, e reafirmar a vocação circense do local em que se encontra: o Largo do Paissandu, principal referência do circo brasileiro no século XX. Seu acervo inicial é proveniente de companhias e famílias circenses, com destaque para os arquivos do Circo Nerino (1913-1964) e do Circo Garcia (1928-2003).


CASA HISTORICA CHACARA LANE

A Chácara Lane - imóvel tombado em 2004 pelo CONPRESP / Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo - é remanescente de uma antiga chácara paulistana construída no final do século XIX e uma importante referência histórica para a memória dos assentamentos urbanos na cidade. Naquele final de século os moradores mais abastados possuíam, além da sua moradia no núcleo urbano central, chácaras localizadas em áreas próximas do centro da cidade ou nos seus arrabaldes para o lazer familiar. Foi residência do Reverendo George W. Chamberlain e funcionou como sede da Escola Americana, que deu origem à Universidade Presbiteriana Mackenzie. Em 1906, o Dr. Lauriston Job Lane adquiriu da viúva do reverendo, Mary Amnesty Chamberlain, a chácara situada à rua da Consola&ccedi l;ão 176, compreendendo casa de morada e benfeitorias. O Dr. Job Lane construiu nesse terreno um consultório projetado pelo arquiteto Jorge Krug. No Brasil a passagem do século XIX para o XX foi marcada por mudanças na economia, política e sociedade. A República, o fim da escravidão e a expansão da economia cafeeira causaram profundas transformações na cidade de São Paulo, justamente na época em que as chácaras foram loteadas. A Chácara Lane, cujo endereço atual é a Rua da Consolação, entre as ruas Itambé e Piauí, contudo, permaneceu como chácara até os anos 1940, quando foi comprada pela prefeitura para abrir loteamento no local, que não foi executado, pois, os técnicos da época concluíram que as ruas seriam muito estreitas e somente casas pequenas poderiam ser construídas.


ESPAÇO DE LEITURA CECILIA MEIRELES

Cecília Meireles, poetisa brasileira, nasceu em 7 de novembro de 1901 no Rio de Janeiro. Fez os estudos primários na Escola Estácio de Sá, de 1907 a 1911 conquistando medalha de ouro instituída por Olavo Bilac, então inspetor escolar do distrito. De 1914 a 1917, cursou a Escola Normal, e antes mesmo de se diplomar, conclui uma coletânea de sonetos, que veio a ser publicada com o título de "Espectros". Dedicou-se ao Magistério primário, nas Escolas Deodoro, Tiradentes e outras, ao mesmo tempo em que aprofundava seus conhecimentos nos campos da música e dos idiomas. Em 1923, lançou dois livros de versos "Nunca mais..." e "Poema dos Poemas", e em 1924, seu primeiro livro para criança sob o título "Criança meu Amor'", aprovado pela instrução pública. Iniciou-se na imprensa em 1930 encarregando-se da direção, no "Diário de Notícias" recém-fundado, da "Página da Educação" e de uma seção diária, até 1933, denominada "Comentário", dedicada também a assuntos educacionais. Naquele ano, atendendo a convite, transferiu-se para o jornal "A Nação", onde manteve seção idêntica até 1934, quando realizou uma viagem a Portugal, na qualidade de jornalista a pedido do Secretário de Propaganda daquele país. Pouco antes de se ausentar, fundou a primeira biblioteca infantil especializada do Brasil, com recursos pessoais, instalando-a no Pavilhão Mourisco. Realizou em Portugal uma série de conferências. Em 1935, foi convidada para lecionar literatura luso-brasileira, na Universidade do então Distrito Federal. Em 1937, publicou novo livro para crianças, "Rute e Alberto resolveram ser turistas", época em que lecionava técnico e crítica literárias, na Universidade do Distrito Federal. No ano seguinte, conquistou o prêmio de poesia da Academia Brasileira de Letras, com seu livro "Viagem". Em 1940 realizou uma viagem aos Estados Unidos a convite, para ministrar na Universidade do Texas cursos sobre literatura e cultura brasileira. Voltando a trabalhar na imprensa, ingressou no corpo redatorial do jornal "A Manhã", responsabilizando-se pela seção "Professores e Estudantes", na qual além de comentários, publicou longo estudo sobre o folclore infantil brasileiro. Nos anos seguintes lançou inúmeros trabalhos e traduziu várias obras, dentre as quais "A Canção do Amor e da Morte" de Rilke e poemas avulsos dos mais destacados poetas da Américas do Sul. Por sua vez seus versos foram traduzidos para numerosas línguas. Sua obra poética foi reunida, em um volume da Editora Aquilar. Sócia honorária do Gabinete Português de Leitura Rio e do Instituto Vasco da Gama, de Goa. Foi condecorada com Grau de Oficial da Ordem do Mérito, do Chile, e recebeu o título de Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Nova Deli, India. Faleceu no Rio de Janeiro em 10 de novembro de 1964.


GALERIA OLIDO


CASA HISTORICA MONUMENTO À INDEPENDENCIA - CAPELA IMPERIAL

O Monumento à Independência foi criado em 1922 como parte das comemorações do centenário da emancipação política brasileira. Em 1917, o Governo do Estado organizou um concurso, aberto à participação de artistas brasileiros e estrangeiros que apresentaram projetos e maquetes. O conjunto de maquetes foi exposto no Palácio das Indústrias. O meio cultural fez críticas à realização do concurso, à participação de artistas estrangeiros e à composição da comissão julgadora. O projeto vencedor foi o do artista italiano Ettore Ximenes, cuja aprovação não teve a unanimidade da comissão, que estranhou a ausência de elementos mais representativos do fato histórico brasileiro a ser perpetuado. O projeto de Ximenes foi então alterado, com a inclusão de episódios e personalidades vinculados ao processo da independência, tais como: a Revolução Pernambucana de 1817, a Inconfidência Mineira de 1789, as figuras de José Bonifácio de Andrada e Silva, Hipólito da Costa, Diogo Antonio Feijó e Joaquim Gonçalves Ledo, principais articuladores do movimento. O monumento, embora não concluído, foi inaugurado em 7 de setembro de 1922, ficando completamente pronto somente quatro anos depois. Ao longo do tempo, o monumento sofreu vários acréscimos. Em 1953, começou a ser construída, em seu interior, a cripta, onde seriam depositados os despojos da Imperatriz Leopoldina, em 1954. Em 1972, consolidou-se a sua sacralização com a vinda dos despojos de D. Pedro I e, posteriormente, em 1984, dos restos mortais de D. Amélia, segunda Imperatriz do Brasil. Em 2000 foi criado um novo espaço em seu interior, concebido pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), possibilitando o acesso público às entranhas desta escultura comemorativa. O trabalho concentrou-se nas alterações arquitetônicas no interior do monumento: novos acessos da Capela Imperial, construção da escada monumental , sanitários, áreas de apoio e serviços. Externamente foram restaurados os grupos escultóricos do monumento. O painel em alto-relevo, “Independência ou Morte”, recebeu intervenção interna e externa.


MUSEU DO THEATRO MUNICIPAL

O Museu do Theatro Municipal foi inaugurado em 1983 e oferece ao público salas de exposições, depósitos de acervo, ateliês de montagens, objetos, documentos, gravações e reportagens pertinentes à história do Theatro, funcionando como um verdadeiro banco de dados da história artística e social da construção. Gerenciado pelo Departamento de Patrimônio Histórico da Prefeitura de São Paulo, a instalação tem o objetivo de organizar exposições temporárias, oferecer material para consulta pública, manter uma biblioteca especializada com arquivo fotográfico e audiovisual e promover visitas culturais de cunho educativo.


PAVILHAO OCA - LUCAS NOGUEIRA GARCEZ


PAVILHAO CULTURAS BRASILEIRAS


PONTO DE LEITURA ANDRE VITAL

Espaços criados em bairros desprovidos de equipamentos culturais ou de difícil acesso às bibliotecas públicas. Os Pontos de Leitura, com acervo de 2.000 itens, entre livros, revistas, jornais e obras de referência, permitem que a população local tenha acesso à leitura e à informação. Desde 2006 já foram instaladas 15 unidades. Fontes: https://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/espaco/191/


PONTO DE LEITURA CAROLINA MARIA DE JESUS

Carolina Maria de Jesus, nascida em Sacramento - MG, em 1914. Autora de diários e romance e também poeta. De família pobre, composta por mais sete irmãos, trabalha desde a infância. Sua escolaridade se resume aos dois anos que frequenta o Colégio Allan Kardec, provavelmente em 1923 e 1924. Neste ano, muda-se com a família para uma fazenda em Lageado, Minas Gerais, onde trabalham como lavradores. Retorna a Sacramento, em 1927, e, por causa das dificuldades econômicas, migra para Franca, São Paulo, em 1930, passando o primeiro ano na fazenda Santa Cruz e, depois, na cidade, onde trabalha como ajudante na Santa Casa de Franca, auxiliar de cozinha e doméstica. Com a morte da mãe em 1937, vai para São Paulo em busca de melhores condições de vida. De 1948 a 1961, reside na favela Canindé, sobrevivendo como catadora de papel e ferro velho. Em 1958, o jornalista Audálio Dantas, numa reportagem sobre a inauguração de um playground no Canindé, conhece Carolina e se interessa pelos seus 35 cadernos de anotações em forma de diário, e publica um artigo na Folha da Noite. Em 1959, trabalhando na revista O Cruzeiro, o jornalista divulga trechos dos relatos escritos pela autora e, posteriormente, empenha-se na publicação que reúne esses relatos, Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, lançado em 1960, com notável sucesso editorial. Carolina muda-se para uma casa que consegue comprar no bairro de Santana e mantém o diário com registros do que lhe acontece ali, depois editados em Casa de Alvenaria: Diário de uma Ex-favelada, em 1961. Em 1963, publica Pedaços da Fome, seu único romance, que tem pouca repercussão. Em função dos contínuos desentendimentos com seus editores, bem como das dificuldades enfrentadas para manter-se em evidência e adaptar-se à vida no bairro de classe média, muda-se para um sítio no bairro de Parelheiros, São Paulo, em 1969, onde é praticamente esquecida pelo mercado editorial, apesar de algumas tentativas de voltar à cena literária. Após sua morte, são editadas obras escritas entre 1963 a 1977, das quais a mais significativa é Diário de Bitita, com suas memórias de infância e juventude, inicialmente lançado na França. Faleceu em São Paulo - SP, no ano de 1977.


PONTO DE LEITURA GRACILIANO RAMOS

Espaços criados em bairros desprovidos de equipamentos culturais ou de difícil acesso às bibliotecas públicas. Os Pontos de Leitura, com acervo de 2.000 itens, entre livros, revistas, jornais e obras de referência, permitem que a população local tenha acesso à leitura e à informação. Desde 2006 já foram instaladas 15 unidades. Fontes: https://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/espaco/191/


PONTO DE LEITURA JD LAPENA

Espaços criados em bairros desprovidos de equipamentos culturais ou de difícil acesso às bibliotecas públicas. Os Pontos de Leitura, com acervo de 2.000 itens, entre livros, revistas, jornais e obras de referência, permitem que a população local tenha acesso à leitura e à informação.


PONTO DE LEITURA JUSCELINO KUBISTCHEK

Espaços criados em bairros desprovidos de equipamentos culturais ou de difícil acesso às bibliotecas públicas. Os Pontos de Leitura, com acervo de 2.000 itens, entre livros, revistas, jornais e obras de referência, permitem que a população local tenha acesso à leitura e à informação. Desde 2006 já foram instaladas 15 unidades. Fontes: https://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/espaco/191/


PONTO DE LEITURA OLIDO

Espaços criados em bairros desprovidos de equipamentos culturais ou de difícil acesso às bibliotecas públicas. Os Pontos de Leitura, com acervo de 2.000 itens, entre livros, revistas, jornais e obras de referência, permitem que a população local tenha acesso à leitura e à informação. Desde 2006 já foram instaladas 15 unidades. Fontes: https://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/espaco/191/


PONTO DE LEITURA PQ DO PIQUERI

Inaugurado em 13 de dezembro de 1999 Espaços criados em bairros desprovidos de equipamentos culturais ou de difícil acesso às bibliotecas públicas. Os Pontos de Leitura, com acervo de 2.000 itens, entre livros, revistas, jornais e obras de referência, permitem que a população local tenha acesso à leitura e à informação.


PONTO DE LEITURA PQ DO RODEIO

Espaços criados em bairros desprovidos de equipamentos culturais ou de difícil acesso às bibliotecas públicas. Os Pontos de Leitura, com acervo de 2.000 itens, entre livros, revistas, jornais e obras de referência, permitem que a população local tenha acesso à leitura e à informação.


PONTO DE LEITURA PÇA DO BAMBUZAL

Espaços criados em bairros desprovidos de equipamentos culturais ou de difícil acesso às bibliotecas públicas. Os Pontos de Leitura, com acervo de 2.000 itens, entre livros, revistas, jornais e obras de referência, permitem que a população local tenha acesso à leitura e à informação.


PONTO DE LEITURA S MATEUS

Espaços criados em bairros desprovidos de equipamentos culturais ou de difícil acesso às bibliotecas públicas. Os Pontos de Leitura, com acervo de 2.000 itens, entre livros, revistas, jornais e obras de referência, permitem que a população local tenha acesso à leitura e à informação.


PONTO DE LEITURA SEVERINO DO RAMO

Espaços criados em bairros desprovidos de equipamentos culturais ou de difícil acesso às bibliotecas públicas. Os Pontos de Leitura, com acervo de 2.000 itens, entre livros, revistas, jornais e obras de referência, permitem que a população local tenha acesso à leitura e à informação. Desde 2006 já foram instaladas 15 unidades. Fontes: https://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/espaco/191/


PONTO DE LEITURA UNIAO DOS MORADORES PQ ANHANGUERA

Espaços criados em bairros desprovidos de equipamentos culturais ou de difícil acesso às bibliotecas públicas. Os Pontos de Leitura, com acervo de 2.000 itens, entre livros, revistas, jornais e obras de referência, permitem que a população local tenha acesso à leitura e à informação. Desde 2006 já foram instaladas 15 unidades. Fontes: https://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/espaco/191/


PONTO DE LEITURA V MARA

Espaços criados em bairros desprovidos de equipamentos culturais ou de difícil acesso às bibliotecas públicas. Os Pontos de Leitura, com acervo de 2.000 itens, entre livros, revistas, jornais e obras de referência, permitem que a população local tenha acesso à leitura e à informação.


CTO CULTURAL PRAÇA DAS ARTES


CASA HISTORICA SITIO DA RESSACA

A Casa do Sítio da Ressaca, como hoje é conhecida, foi sede de um sítio localizado nas proximidades do antigo caminho de Santo Amaro, que era banhado pelo córrego do Barreiro, também chamado Fagundes e Ressaca. Situada à meia encosta de uma colina, a Casa data, provavelmente, de 1719, ano inscrito na verga de sua porta principal. Algumas de suas telhas são ainda originais e trazem inscrições do século XVIII, como a data de fabricação e o nome do oleiro. As portas e batentes, em canela preta, também são originais. A técnica construtiva empregada neste imóvel foi a taipa de pilão, que consistia em socar o barro com a mão de pilão entre pranchas verticais de madeira (taipal), formando-se assim as paredes externas com cerca de 50 cm de espessura; as paredes internas eram originalmente de pau-a-pique. Introduzida pelos portugueses, essa técnica de origem árabe foi amplamente utilizada pelos paulistas que, devido ao seu isolamento geográfico, dependiam essencialmente do barro como recurso para construção. A Casa do Sítio da Ressaca possui algumas peculiaridades em relação aos demais exemplares de casas bandeiristas existentes na cidade: a assimetria de sua planta, um único alpendre não centralizado na fachada principal e o telhado de duas águas. Seu último proprietário, Antonio Cantarella, responsável pela urbanização do bairro do Jabaquara, transformou o sítio em chácara, realizando seu loteamento em 1969. Esta modificação coincidiu com a chegada do metrô à região e a desapropriação de mais de um terço da área para instalação do seu pátio de manobras.


CASA HISTORICA SITIO MORRINHOS

Localizado na Rua Santo Anselmo, no Jardim São Bento, o Sítio Morrinhos é um conjunto arquitetônico composto pela casa sede, construída no início do século XVIII, por diversas construções anexas datadas da segunda metade do século XIX e outras do início do século XX. Todo o conjunto está implantado no centro de uma extensa área verde, formada por árvores frutíferas e ornamentais. Na verga da porta principal da casa sede encontra-se a inscrição “1702”, provavelmente a data de sua construção. Originalmente, foi uma residência rural servindo como sede de sítio, propriedade da família Baruel. Em 1902, toda a área foi levada a leilão e arrematada pela Associação Pedagógica Paulista, como representante do Mosteiro de São Bento. A partir de então, o conjunto arquitetônico foi utilizado como chácara de descanso de seus membros nos finais de semana. Em 1952, o Mosteiro de São Bento faz um acordo com a firma Camargo Correa S.A. para a realização do loteamento da região que deu origem ao atual bairro Jardim São Bento. A partir desse acordo, Sebastião Ferraz de Camargo passou a ser o proprietário do lote onde se encontra esse conjunto e, em 1952, doou o imóvel para a Prefeitura do Município de São Paulo. A casa sede, a porção mais antiga do conjunto, apresenta tipologia construtiva com as características da chamada arquitetura bandeirista, sendo construída com a técnica de taipa de pilão. Apresenta no pavimento térreo cinco cômodos e um alpendre, no pavimento superior a camarinha construída pelos beneditinos no início do século XX. As construções anexas, antigamente utilizadas como senzala, abrigo para animais e oficinas, são de alvenaria de tijolos do século XIX. O Sítio Morrinhos nunca fora aberto à visitação pública devido ao seu precário estado de conservação. Em 1984, foram executadas obras de consolidação e reforço estrutural. Em 2000, teve início a restauração e conservação de todo o conjunto. Seu projeto arquitetônico foi elaborado a partir de pesquisas históricas e prospecções arqueológicas, envolvendo a execução de serviços de preservação de elementos antigos e princípios arquitetônicos com características contemporâneas como pisos, jiraus e todo o sistema de iluminação museológica.


CASA HISTORICA SOLAR DA MARQUESA DE SANTOS

Partindo do Páteo do Colégio, os primeiros povoadores passaram a ocupar os terrenos vizinhos, construindo suas moradias e formando as primeiras ruas da cidade. Na Rua do Carmo, hoje Roberto Simonsen no 136-A (antigo nº 3), localiza-se o Solar da Marquesa de Santos, raro exemplar de residência urbana do século XVIII. Não há dados precisos sobre a data de construção desse imóvel. Em 1802, foi dado como pagamento de dívidas ao Brigadeiro José Joaquim Pinto de Morais Leme, primeiro proprietário documentalmente comprovado. Contudo, documentos do século XVIII indicam a existência de quatro casas na Rua do Carmo entre 1739 e 1754. A junção de duas dessas casas de taipa de pilão teria originado o Solar, conforme registros fotográficos do século XIX, além de prospecções arqueológicas e análises arquitetônicas realizadas pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH). A Marquesa de Santos, Domitila de Castro Canto e Melo, foi a proprietária entre 1834 e 1867, adquirindo o imóvel da herdeira do Brigadeiro Leme. A partir de então, tornaram-se famosas as festas ali realizadas, e o imóvel passou a ser conhecido como Palacete do Carmo, uma das residências mais aristocráticas de São Paulo. Com sua morte, a propriedade da casa passou para seu filho, o Comendador Felício Pinto de Mendonça e Castro.No ano de 1880, é colocada em hasta pública e arrematada pela Mitra Diocesana, que aí instalou o Palácio Episcopal, introduzindo modificações no local, como a construção de uma capela e de uma cripta sob o altar-mor. E desse momento, provavelmente, a inclusão de características neoclássicas em sua fachada principal. Em 1909, o imóvel foi adquirido pela The São Paulo Gaz Company, que nele instalou o seu escritório. Para adaptar-se ao novo uso, a casa passou por diversas modificações e ampliações: foram demolidas paredes de taipa de pilão e janelas e portas, transformadas em vitrines. Para melhorar a iluminação e a ventilação, foi aberto um pátio na lateral direita do lote, alterando o desenho do telhado.Na década de 1930 foram construídos anexos à edificação original, aumentando sua área útil e alterando por completo a fachada posterior do imóvel.Em 1967, a Companhia Paulista de Gás (sucessora da The São Paulo Gaz Company) foi desapropriada e todos os seus imóveis passaram à Prefeitura. Em 1975, já incorporado ao patrimônio municipal, o Solar foi sede da Secretaria Municipal de Cultura e alguns de seus departamentos, como o DPH, criado nesse ano. Os diferentes usos e adaptações sucessivas levaram à descaracterização do imóvel, exigindo sua recuperação, que teve início em 1991. As pesquisas, que embasaram o projeto e as obras de restauração, revelaram não ser possível reconstituir qualquer estágio de construção dentre os vários pelos quais passou o Solar. Deste modo, o restauro realizado, conforme normas internacionais para intervenções em bens histórico-arquitetônicos, procurou preservar e destacar elementos de suas várias etapas construtivas: a conservação dos amplos ambientes do andar térreo, resultantes das diversas demolições, a preservação no pátio interno de vestígios remanescentes da calçada do século XVIII e a demolição de intervenções da década de 1960. O pavimento superior conserva até hoje paredes de taipa de pilão e pau-a-pique do século XVIII e mantém as características ambientais das intervenções do século XIX, como forros apainelados, pinturas murais e artísticas e pisos assoalhados, entre outras. Trechos de diversas paredes foram deixados aparentes, com o intuito de informar sobre as antigas e as novas técnicas construtivas encontradas no Solar, como a taipa de pilão, o pau-a-pique, a taipa francesa e a alvenaria de tijolos. Quanto ao tratamento dado à fachada, optou-se por conservar sua feição neoclássica, já incorporada à paisagem do centro. O Solar da Marquesa de Santos, abriga atividades museológicas e a sede do Museu da Cidade de São Paulo.


CEI ALFAZEMAS I


CEI JD HELENA I


CEI JD LAPENA


EMEI PORTO NACIONAL


CEI JD STA TEREZA

CONSIDERANDO a necessidade de adequar a utilização de unidade escolar vinculada à Diretoria Regional de Educação de Freguesia/Brasilândia à real demanda local na área da educação infantil, fica a Escola Municipal de Educação Infantil Jardim Santa Tereza, criada pelo Decreto nº 53.492, de 23 de outubro de 2012, transformada em Centro de Educação Infantil, a partir de 1º de janeiro de 2014.


CEI PROFA ANA LUCIA DE HOLANDA GAMBOA

Ana Lúcia de Holanda Gambôa nasceu na cidade de Catende, município do estado de Pernambuco, em 30 de novembro de 1949. Filha de Maria Cecília da Conceição e José Canuto de Holanda, aos 4 anos de idade, veio com sua família para São Paulo. Com poucos recursos financeiros, foram morar na favela São José do Maranhão, situada no Parque São Jorge. Seu pai foi trabalhar na construção civil exercendo a função de pedreiro e carpinteiro e sua mãe lavava roupa para fora. Ana Lúcia começou a trabalhar muito cedo para ajudar no sustento da sua família que já havia aumentado e contava com 10 irmãos. Realizou vários tipos de tarefas, mas seu principal ofício foi de costureira. Em 1966, aos 16 anos, contraiu matrimônio com João Gambôa. Desta união nasceram 6 filhos. Morou em vários bairros de São Paulo, tendo como último endereço o Parque Santa Amélia. Organizou junto com seu esposo e outros moradores um movimento onde fundaram a Sociedade Amigos do Parque Santa Amélia e Adjacências. Nesta associação, realizou vários movimentos de reivindicação mobilizando a comunidade dentre os quais o mutirão "Cata Lixo" e o mutirão para colocação de guias e sarjetas nas ruas do bairro. Esta mobilização chamou a atenção dos políticos da época como o então prefeito Mário Covas. O prefeito entusiasmado com a luta da população deste bairro começou a trazer para o bairro várias melhorias, linha de ônibus, asfalto, limpeza e a criação de uma área de lazer e esportes num local onde existia um terreno baldio. A partir deste movimento, iniciou-se também a luta para criar um local que serviria para acolher crianças na faixa etária de 8 a 14 anos, com intuito de retirá-las da situação de risco das ruas no horário em que não estivessem na escola. Esta fundação recebeu o nome de OSEM (Orientação Sócio Educacional do Menor). Foi na OSEM que Ana Lúcia iniciou o seu trabalho com crianças, exercendo a função de orientadora educacional, necessitando então retomar seus estudos já que não havia completado o antigo curso primário. Com essa tripla jornada, trabalhar, cuidar dos filhos e estudar, conseguiu concluir o ginásio e prestou concurso público para a função de ADI (Auxiliar de Desenvolvimento Infantil), indo trabalhar na creche do Parque Santa Amélia, com crianças de 0 a 5 anos de idade. Completou o segundo grau, no ano de 1994. Em 2004, foi trabalhar no CEI do CEU Vila Curuçá. Motivada pela proposta inovadora de educação que o CEU oferecia, decidiu retomar os estudos e, em 2004, concluiu o nível médio para o magistério na educação infantil. Em 2007, graduou-se no curso normal superior, a partir daí, novas idéias e projetos surgiram. Projetos esses que foram executados com êxito. Dentre as inúmeras ações educacionais das quais participou durante esses anos, podemos destacar a sua atenção no projeto "Tocar e Trocar: a inclusão do amor como currículo essencial", desenvolvido neste CEI no ano de 2008, o qual recebeu "Menção Honrosa" no 3º Prêmio Paulo Freire pela Qualidade do Ensino Público Municipal, promovido pela Câmara Municipal de São Paulo. Contudo, em 2010, todos os projetos se estacionaram, pois a luta agora seria outra, ou seja, contra o câncer. Após uma luta de dois anos contra a doença, Ana Lúcia não resistiu e faleceu no dia 18 de agosto de 2012, deixando uma história de amor pela educação e pelas crianças. Nome oficializado pelo Decreto nº 53.501, de 29 de outubro de 2012.


EMEI ESTRADA DO CORREDOR


CEI V CLARICE


EMEI PROFA FULVIA ROSEMBERG

A professora Fúlvia Rosemberg graduou-se em Psicologia pela Universidade de São Paulo, em 1965, e realizou seu doutorado em Psicologia da Infância na Ecole Pratique des Hautes Etudes /Université de Paris, em 1969. Era professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde coordenou o Negri (Núcleo de Estudos de gênero, raça e idade). Atuou também como pesquisadora consultora da Fundação Carlos Chagas. No ano de 2010, representando o Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil (MIEIB) e a ANPEd, concedeu depoimento ao Senado sobre Projeto de Lei de alteração da LDB (PLS 414 e PLC 6755). Na ocasião, teve como linha mestra de argumentação “a necessidade de uma revisão urgente, consistente e reflexiva da LDB, particularmente no que diz respeito à educação infantil (creches e pré-escolas), em decorrência da Emenda Constitucional 59/09 (EC 59/09) que instituiu a obrigatoriedade da educação básica para crianças e jovens entre 4 e 17 anos de idade”. A homenageada faleceu em setembro de 2014.


CEI PIRITUBA


CEI ILHA DA JUVENTUDE


CEI PQ DAS NAÇOES


EMEF CHACARA TURISTICA


EMEI PROFA JANE VERZINHASSE PERES ZANFRA

Professora Jane Peres Verzinhasse Zanfra, foi Coordenadora Pedagógica da EMEI Parque das Nações I, onde desenvolveu uma escuta atenta aos docentes e levantou as vozes das equipes que nem sempre estão à frente das decisões que dizem respeito ao coletivo escolar. Desenvolveu diversos papéis na escola, assumia e fazia tarefas para além das funções do seu cargo de Coordenadora. Admirável seu jeito contagiante, que com uma alegria latente e com compromisso com a educação e sua concepção de mundo, infância e crianças, nunca deixou que o burocrático da vida escolar impedisse a pedagogia e o protagonismo infantil de acontecerem. Coordenou como uma maestrina a escola, de forma que a Cultura da Infância e o protagonismo das crianças ditaram os trabalhos realizados na EMEI.Faleceu em 06 de outubro de 2020Projeto de Lei nº 762/2020, do vereador Professor Claudio Fonseca


EMEI PROFA MARISA RICCA XIMENES

Marisa Ricca Ximenes nasceu em São Paulo, Capital e tem sua trajetória profissional ligada à cidade, onde cursou Pedagogia, História da Educação e concluiu o mestrado em educação pela USP. Na Prefeitura de São Paulo, iniciou sua carreira em 1981, como Professora Titular de Educação Infantil na EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) Princesa Isabel. Durante sua gestão na DREM 01, promoveu uma parceria entre o Instituto Baccarelli e os alunos das unidades da região de Heliópolis. Participou ativamente na criação do espaço onde atualmente funcionam as unidades educacionais do complexo de Heliópolis e levou a comunidade do Heliópolis a exercer seu papel como cidadã, ao incentivar a participação desta na vida escolar de seus filhos e na gestão escolar. Recebeu, em 1999, prêmio como melhor Delegada de Ensino, por sua atuação junto às unidades educacionais do NAE 12. Como Assessora Especial, teve significativa participação no desenvolvimento de projetos como: "São Paulo é uma Escola", "Recreio nas Férias", "A violência contra crianças e adolescentes", "Esporte Escolar", dentre outros. Esteve presente na inauguração dos novos CEUs e na organização desses espaços, propiciando a integração e bom desenvolvimento da política pública. Acompanhou projetos especiais como convênios com diversas entidades para o desenvolvimento de atividades extraescolares, nas áreas educacionais, culturais e esportivas. Fez parte da elaboração de documentos importantes como: "Construindo uma Cultura Escolar de Prevenção à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes", em parceria com a WCF; "Orientações Curriculares Etnico raciais"; participando como co-autora em congressos internacionais, e outros. Teve sob sua responsabilidade inúmeros funcionários e muitos projetos: música, bandas e fanfarras, roupeiro, mamulengo, xadrez, atividades artístico-culturais, língua estrangeira, olimpíadas estudantis. A professora Marisa foi como pessoa e profissional um exemplo para todos: íntegra, ética e solidária, sempre pautou seu trabalho no sentido de oferecer aos alunos uma educação de qualidade. Todos os cargos que ocupou na Educação, o fez com competência, entusiasmo e doçura. Seu trabalho inovou em muitos aspectos, contribuindo com um novo modelo de gestão em sala de aula e na administração escolar da cidade de São Paulo. Recebeu título de Professora Emérita da Cidade de São Paulo em 2011. Faleceu em 28 de setembro de 2012. Nome oficializado pelo Decreto nº 53.533, de 9 de novembro de 2012.


CEI FAZENDA DO CARMO II A


CEI PEQUENINOS DO REINO


CEI COHAB TEOTONIO VILELA I


CEI JD LAPENA I


TEATRO LEOPOLDO FROES

O nome é uma homenagem ao ator Leopoldo Constantino Fróes da Cruz, nome artístico Leopoldo Fróes, nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 30 de setembro de 1882. Estreiou como ator no Teatro Príncipe Real, em Lisboa, com a peça "O Rei Maldito", de Marcelino Mesquita. De volta ao Brasil, em 1915, foi contratado pela Companhia de Dias Braga. E, logo depois, montou a sua própria companhia teatral, em parceria com a atriz Lucília Peres. Entre 1917 e 1927, fez muito sucesso no Rio de Janeiro e em São Paulo e tornou-se o mais importante ator brasileiro de seu tempo. No auge de sua carreira, em 1918, fundou o Retiro dos Artistas — instituição para acolher os artistas idosos e sem amparo. No ano seguinte, recebe a doação de um terreno em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, onde foi instalado definitivamente o Retiro, ativo até os dias de hoje. Durante a filmagem da película Noite de Núpcias, em Paris, contraiu tuberculose e, em consequência, morreu no dia 1º de março de 1932, em Davos/Suíça.


ESP CULT E ART HEBERT LEVY


EMEF 19 DE NOVEMBRO


EMEF 22 DE MARCO


EMEI 7 DE SETEMBRO


EMEF 8 DE MAIO


EMEI 9 DE JULHO


EMEI CAP ALBERTO MENDES JUNIOR


CR. P. CONV. ALICE DE OLIVEIRA SANTOS


CR. P. CONV. ALMERINDA SANTOS


CR. P. CONV. ANNE FRANK

Anneliese Marie Frank, mais conhecida como Anne Frank, nasceu em 12 de junho de 1929 em Frankfurt, Alemanha. Sua família, fugindo da perseguição nazista aos judeus, refugiou-se na Holanda. Lá Otto Frank, pai de Anne, abriu um escritório e construiu um esconderijo nos fundos, onde a Família Frank, junto a outras quatro pessoas, viveu por mais de dois anos. Esta reclusão transformou suas vidas em monotonia e silêncio, e para fugir desta triste rotina, Anne fez um diário no qual escrevia seus pensamentos mais íntimos. Em 1944, o local foi descoberto pelos nazistas e todos foram enviados aos campos de concentração. Anne faleceu em março de 1945. Em 1947, Otto Frank, o único sobrevivente, publicou o diário de sua filha. O Diário de Anne Frank revela momentos vividos durante os angustiantes dias no esconderijo.O diário está atualmente traduzido em 67 línguas e é um dos livros mais lidos do mundo. O local onde a família de Anne e outras quatro pessoas viveram para se esconder dos nazistas ficou conhecido como Anexo Secreto e tornou-se um famoso museu após a publicação do diário.Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_a_l/annefrank/index.php?p=103


EMEI ANTON MAKARENKO

"Anton Semionovich Makarenko nasceu em 1888 na Ucrânia, filho de um operário ferroviário e de uma dona de casa. Aprendeu a ler e escrever com a mãe, como a maioria das crianças da época, e logo depois foi matriculado numa escola primária. Lá teve acesso às disciplinas de Língua Russa, Aritmética, Geografia, História, Ciências Naturais, Física, Desenho, Canto, Ginástica e Catecismo, mas não pôde estudar sua língua materna, a ucraniana, proibida pelo império czarista na Rússia, nem Lógica e Filosofia, exclusivas da elite. Aos 17 anos, Makarenko concluiu o curso de Magistério e entrou em contato com as idéias revolucionárias de Lênin e Máximo Gorki, que influenciaram sua visão de mundo e de educação. Sua primeira experiência em sala de aula ocorreu em 1906, na Escola Primária das Oficinas Ferroviárias, onde lecionou por oito anos. Em seguida assumiu a direção de uma escola secundária. Mais consciente do modelo de educação que queria aplicar, ampliou o espaço cultural e mudou o currículo com a ajuda de pais e professores. E estabeleceu o ensino da língua ucraniana. Sua mais marcante experiência deu-se de 1920 a 1928, na direção da Colônia Gorki, instituição rural que atendia crianças e jovens órfãos que haviam vivido na marginalidade. Lá ele pôs em prática um ensino que privilegiava a vida em comunidade, a participação da criança na organização da escola, o trabalho e a disciplina. Publicou novelas, peças de teatro e livros sobre educação, sendo Poema Pedagógico o mais importante. Morreu de ataque cardíaco durante uma viagem de trem em 1939, ano que ficaria marcado pelo início da Segunda Guerra Mundial." Fonte:https://novaescola.org.br/conteudo/1557/anton-makarenko-o-professor-do-coletivo#


EMEI ANTONIO FIGUEIREDO AMARAL


CEI DR ANTONIO JOAO ABDALLA


EMEI ANTONIO MUNHOZ BONILHA


EMEI DR ANTONIO ROBERTO ALVES BRAGA


EMEF PROF ANTONIO RODRIGUES DE CAMPOS


EMEI PROF ANTONIO RUBBO MULLER


EMEFM VER ANTONIO SAMPAIO


EMEF FR ANTONIO SANT ANNA GALVAO


EMEI PROFA APARECIDA MARIA DE MENDONCA


EMEI ARACY DE ALMEIDA


CEI ARAUCARIAS

"Araucária é o nome popular dado para a árvore da espécie Araucaria angustifolia, que também possui outros diversos nomes populares como: Pinheiro-do-paraná, Curi, Pinheiro-brasileiro, Pinheiro-caiová, Pinheiro-das-missões e Pinheiro-são-josé. A maior incidência na árvore conhecida no Brasil é no Paraná, sendo assim considerada a árvore símbolo no Estado. As araucárias são encontradas somente no hemisfério Sul.Atualmente esta árvore encontra-se na lista das árvores ameaçadas de extinção. Uma ideia do quanto já foi devastada é que sua área foi reduzida de 43% do Estado do Paraná  (equivalente a 7,5 milhões de hectares), para 0,75% do Estado (equivalentes a 150 mil hectares).Esta árvore pode medir de 20 a 50 metros de altura, possui sua copa voltada para o céu, o tronco cilíndrico e reto; sua espessura pode variar de 90 a 180 cm, com uma casca grossa (com até 10 cm de espessura), cor marrom-arroxeada, áspera e rugosa.Quando a árvore está madura, a copa possui um formato peculiar, pois como o tronco cresce em linha reta sem desvio nenhum, a árvore se ramifica apenas no topo; seus ramos desenvolvem-se horizontalmente com as pontas curvadas para cima, sobrepostos uns aos outros, formando assim vários andares. Logo abaixo de sua copa, nos pinheiros mais antigos, aparecem alguns tocos, quebrando assim sua simetria.Estruturas florais da espécie são polinizadas entre setembro e outubro. Esta planta possui macho e fêmea. As plantas fêmeas são as que produzem as pinhas, com 20 cm de diâmetro, sendo que cada uma pode abranger até 150 sementes (pinhões). Já a planta macho é responsável pela formação de cones alongados que podem chegar até 15 cm de comprimento e 4 cm de diâmetro, e é este cone que produz o pólen. Entre abril e julho, 20 meses depois de sua polinização, as pinhas já amadurecidas soltam pinhões saborosos que são procurados por animais como aves e mamíferos.As Araucárias fêmeas florescem o ano inteiro, os machos florescem entre os meses de agosto e janeiro. As sementes são extremamente ricas em reservas energética e em aminoácidos.A reprodução ocorre de forma que o vento transporte o pólen das plantas masculinas até as plantas femininas. Esse tipo de polinização é chamado de anemófila. Por ser uma gimnosperma, após o óvulo ser fecundado ela se transforma em semente, que por sua vez não tem a defesa do ovário. A proteção é dada por uma espécie de folha modificada, que envolve a semente, parecendo com um tecido fibroso. Essa proteção da semente é o que conhecemos como pinhão.Esta árvore pode possuir diversas utilidades, pode ser usada em ornamentação, paisagismo de praças, etc; seus pinhões são amplamente consumidos pela população. A fauna silvestre também utiliza os pinhões como alimento, e ainda há a utilização da madeira como combustível para fornos e lareiras." Fonte: https://www.infoescola.com/plantas/araucaria/


EMEI CEU ARICANDUVA


CEI CEU ARICANDUVA


EMEI DR ARISTIDES NOGUEIRA


EMEI PROF ARLINDO VEIGA DOS SANTOS


EMEF ARTHUR ALVIM

Artur Alvim foi um engenheiro ferroviário e importante funcionário da ferrovia Central do Brasil. O profissional chegou a ser chefe da Seção de Engenharia  na Administração de Herculano Velloso Ferreira Pena. No ano de 1921 idealizou e projetou a construção do chamado Ramal de São Paulo da Estrada de Ferro Central do Brasil que, obviamente, cortava o bairro e contribuiu para a construção da primeira escola municipal da região. Essa estação foi inaugurada no mesmo ano, em 19 de agosto.


EMEI ARTHUR ETZEL

Arthur Etzel nasceu em 30 de setembro de 1889, na mesma casa em que residiu, no Jardim da Luz, em São Paulo, até a data de seu falecimento.Trabalhou mais de 60 anos no funcionalismo municipal, sempre cuidando da Divisão de Parques e Jardins, da qual foi chefe de divisão.Foi admitido na Prefeitura em 28 de setembro de 1909, como ajudante de administrador de jardins, mas desde os 14 anos auxiliava seu pai, que era chefe de Parques e Jardins.Pelos relevantes serviços prestados ao município, o prefeito Wladimir de Toledo Piza, pela Lei nº 5047, de 21 de setembro de 1956,assegurou, após sua aposentadoria o uso, em caráter vitalício da casa onde residiaPor decreto de setembro de 1959, recebeu o título de servidor emérito. Nunca parou de trabalhar, seguindo sua rotina que se iniciava às 6 e meia da manhã, mesmo aos domingos e feriados.Foi obrigado a interromper suas atividades profissionais apenas no dia 4 de março de 1971, quando, em plena atividade, foi vítima de infarto, sendo removido para o Hospital Municipal, onde faleceu, no dia 11 daquele mesmo mês.Certa ocasião, durante uma greve na companhia de gás, contando com a colaboração dos funcionários da repartição que dirigia, utilizando um bumbo conseguido no Teatro Municipal, comandou, através de batidas sincronizadas, a colocação de carvão nas fornalhas, evitando que São Paulo ficasse sem gás.Outra obra importante, foi ter construído, em apenas 24 horas, a praça Clóvis Bevilacqua, na Capital.Fonte:Volume 1 – As EMEIsSAO PAULO (Cidade) Secretaria Municipal da Educação. Memorial do Ensino Municipal. Identidade: Patronos das Escolas Municipais de Ensino Fundamental, Ensino Fundamental e Médio e Educação Especial.//São Paulo SME/MEM,2004.v.2.


CEI MAESTRO ARTURO DE ANGELIS


CEI ASSMA CURIATI


EMEI PROFA ASTROGILDA DE ABREU SEVILHA


EMEI ATAULFO ALVES


EMEI AUGUSTO FROEBEL


EMEI AURELIO BUARQUE DE HOLANDA FERREIRA


EMEI AYRTON SENNA DA SILVA

Ayrton Senna da Silva nasceu em São Paulo aos 21/03/1960. Apaixonado pelo automobilismo, iniciou sua carreira na categoria "kart" quando tinha apenas quatro anos, tendo vencido a sua primeira corrida em 1973 no autódromo de Interlagos. Em 1981 ele já se encontrava na Inglaterra competindo na "Fórmula Ford", na qual sagrou-se campeão. Em 1982 ganhou a "Fórmula 2000" e, no ano seguinte, foi campeão da "Fórmula 3", sempre batendo recordes de vitória e pole-positions. Por essa época, não faltaram propostas para Senna ingressar na F-1, mas ele apostou na pequena equipe Toleman. Embora a equipe não fosse forte, mostrou que seu talento era gigantesco e se tornou a grande sensação da categoria. No ano seguinte já estava na tradiocional mas decadente Lótus. Com a nova equipe Senna conseguiu suas primeiras vitórias na Fórmula 1, mas sentiu que teria dificuldades para ganhar o campeonato. Por isso, em 1988, ele foi para a poderosa McLaren, ano em que tornou-se pela primeira vez Campeão Mundial. Ainda nessa equipe inglesa, Senna conquistou mais dois títulos, em 1990 e 1991, e se consolidou como ídolo no Brasil. Em 1994 ele transferiu-se para a Williams, a melhor equipe da categoria naquela ocasião. Sua vontade era a de chegar aos cinco títulos mundiais e igualar a façanha do argentino Juan Miguel Fangio. O sonho acabou no muro do autódromo de Imola no dia 01/05/1994. A sua morte comoveu o mundo e, em especial, o Brasil.


CEI AYRTON SENNA DA SILVA

Ayrton Senna da Silva nasceu em São Paulo aos 21/03/1960. Apaixonado pelo automobilismo, iniciou sua carreira na categoria "kart" quando tinha apenas quatro anos, tendo vencido a sua primeira corrida em 1973 no autódromo de Interlagos. Em 1981 ele já se encontrava na Inglaterra competindo na "Fórmula Ford", na qual sagrou-se campeão. Em 1982 ganhou a "Fórmula 2000" e, no ano seguinte, foi campeão da "Fórmula 3", sempre batendo recordes de vitória e pole-positions. Por essa época, não faltaram propostas para Senna ingressar na F-1, mas ele apostou na pequena equipe Toleman. Embora a equipe não fosse forte, mostrou que seu talento era gigantesco e se tornou a grande sensação da categoria. No ano seguinte já estava na tradiocional mas decadente Lótus. Com a nova equipe Senna conseguiu suas primeiras vitórias na Fórmula 1, mas sentiu que teria dificuldades para ganhar o campeonato. Por isso, em 1988, ele foi para a poderosa McLaren, ano em que tornou-se pela primeira vez Campeão Mundial. Ainda nessa equipe inglesa, Senna conquistou mais dois títulos, em 1990 e 1991, e se consolidou como ídolo no Brasil. Em 1994 ele transferiu-se para a Williams, a melhor equipe da categoria naquela ocasião. Sua vontade era a de chegar aos cinco títulos mundiais e igualar a façanha do argentino Juan Miguel Fangio. O sonho acabou no muro do autódromo de Imola no dia 01/05/1994. A sua morte comoveu o mundo e, em especial, o Brasil.


CEI BALNEARIO MAR PAULISTA


EMEI PROF BENEDICTO CASTRUCCI


CEI VER BENEDICTO ROCHA


CEI BENEDITO BUENO


CEI BENEDITO BUENO


EMEI BENJAMIN CONSTANT

Benjamin Constant Botelho de Magalhães nasceu na cidade do Rio de Janeiro/RJ em 1835. Feitos os seus estudos primários matriculou-se em 1853 na Escola Militar. Sentindo grande propensão para as matemáticas, dedicou-se a elas com grande proveito. Como capitão de engenheiros, seguiu no 1º corpo do Exército para o Paraguai, onde muito se destacou pela bravura, fazendo jus à medalha de campanha. Mais tarde, dedicou-se ao Instituto de Cegos do Rio de Janeiro que dirigiu durante muito tempo. Como professor da Escola Militar, era brilhante. Foi um dos mais apaixonados pelas idéias positivas de Augusto Comte. Em 1875 foi promovido a major e em 1888 a tenente-coronel. Lançou-se na luta contra o regime monárquico, desenvolvendo formidável atividade e preparando o plano da revolta, conseguindo assim numerosos adeptos. Nessa época, esteve em contato direto com todos os chefes republicanos civis e militares. Pronuncia depois o célebre discurso no Clube Naval, acusando o ministro da Guerra pelo desprezo com que tratava o Exército. Em 15 de novembro de 1889, na hora em que começava a viver a República, Benjamin Constant apareceu à frente das tropas que cercaram o Quartel-General. Foi, enfim, um dos mais valiosos elementos com que contou a revolta que depôs Dom Pedro II. Entrando, com o Brasil no novo regime, achou ele, que estava terminada a sua missão, mas por insistência dos amigos aceitou pasta da Guerra, dando-lhe nova orientação. Em 1890 dirigiu a pasta da Instrução Pública que acabava de ser criada. Morreu completamente pobre em 1891, numa casa da rua que hoje tem o seu nome. Deixou a obra: "Teoria das quantidades negativas", e vários relatórios. Além das medalhas de campanha e de serviço militar, foi condecorado com as insígnias das Ordens da Rosa e de São Bento de Aviz.


EMEI PE BENNO HUBERT STOLLENWERK


EMEI BERNARDINO PIMENTEL MENDES


EMEI MIN BILAC PINTO


EMEI BORBA GATO

Manuel de Borba Gato, Bandeirante paulista, extraordinário desbravador de sertões, descobridor de minas e hábil administrador nos primeiros anos das "Minas Gerais". Também foi notável figura de equilíbrio na "Guerra dos Emboabas", tendo escrito um interessante relato sobre este episódio. Era Manoel de Borba Gato filho de João de Borba e de Sebastiana Rodrigues. Foi casado com Maria Leite, ela filha do "Governador das Esmeraldas", Fernão Dias Pais. Acompanhou seu sogro ao sertão de Sabaraboçu, de 1674 a 1681. Por ocasião da ida do administrador-geral das minas d. Rodrigo de Castelo Branco àquele sertão, teve desinteligências com esse delegado régio, resultando assassiná-lo de emboscada no dia 28/08/1682. Por esse crime, refugiou-se no sertão do Rio Doce, reaparecendo somente em 1700, tendo o governador do Rio de Janeiro recomendado silêncio no seu processo, no interesse dos descobrimentos de ouro que, desde 1678, vinha Borba Gato tentando no Rio das Velhas e na chamada Serra de Sabaraboçu. Naquele ano de 1700, ele veio para São Paulo com amostras do ouro que havia descoberto e, em seguida partiu novamente para o sertão em companhia de seus genros Antonio Tavares e Francisco Arruda. Considerado como um dos primeiros que descobriram ouro em Sabaraboçu e no Rio das Velhas, retirou logo cerca de 50 arrobas desse metal. Por provisão de 06/03/1700, foi Borba Gato nomeado guarda-mor do distrito do Rio das Velhas e pela de 09/06/1702, superintendente das minas do mesmo rio. Teve ainda carta régia de elogios pelos serviços prestados e ocupou várias vezes a superintendência geral das minas. Era rígido no cumprimento de seus deveres e os contrabandistas que vinham da Bahia tinham apenas um receio: encontra-lo pelo caminho. Borba Gato faleceu em 1718, quando exercia o cargo de juiz ordinário da Vila do Sabará, tendo cerca de 90 anos de idade.Fonte: FRANCO, Francisco de Assis Carvalho. Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil. São Paulo: Comissão do IV Centenário da cidade de São Paulo, Serviço de Comemorações Culturais, 1954. 


CEI BURGO PAULISTA

CEI denominado de acordo com a localização.


EMEF CEU BUTANTA


CEI CEU BUTANTA


CEU BUTANTA


EMEI CEU BUTANTA


CEI CABREUVAS

Denominação de acordo com a localização.


EMEI CAIO GRACO DA SILVA PRADO

Caio Graco da Silva Prado nasceu na cidade de São Paulo/SP em 13 Agosto 1931. Filho de Caio Prado Júnior e Baby Cerquilho. Foi editor paulista. Dono da Brasiliense, sempre foi a personificação da juventude. Seu contato com os jovens permitiu que, com quase cinquenta anos, ele promovesse uma revolução no mercado editorial do país. Na transição da ditadura para a democracia, Caio detectou uma geração sedenta de informação e alimentou-a com o lançamento de coleções como a Primeiros Passos, em 1980. “Por que não criar uma coleção de livrinhos para esse público, escritos por especialistas, mas numa linguagem acessível?”, pensou. Primeiros Passos vendeu mais de 6 milhões de livros, traduzindo para não iniciados temas espinhosos como a semiótica. Fundada em 1943 pelo pai de Caio, o historiador e economista marxista Caio Prado Júnior, a Brasiliense tornou-se a segunda maior editora do país e deixou de ser vista como um aparelho da intelectualidade de esquerda, transformando-se na “editora dos jovens”. Surgiram então outras coleções de sucesso, como a Encanto Radical, de biografias, e a Circo de Letras, que lançou vários títulos da geração beat americana. Caio Graco faleceu em 18 Junho 1992, aos 60 anos de idade.


EMEI PROF CAMILLO ASHCAR


EMEI CEU CAMINHO DO MAR


EMEF CEU CAMINHO DO MAR


CEI CEU CAMINHO DO MAR


CEI CEU CAMPO LIMPO

Denominação de acordo com a localização.


EMEI CEU CAMPO LIMPO

Denominação de acordo com a localização.


CR. P. CONV. CANTIDEO DELMEDICO


CEI VER CANTIDIO NOGUEIRA SAMPAIO


EMEI CEU CANTOS DO AMANHECER


CEI CEU CANTOS DO AMANHECER


EMEF CEU CANTOS DO AMANHECER


CEI CEU CAPAO REDONDO - ELON MACENA

Elon Macena, nascido em 18 de julho de 1946, Santa Bárbara do Sul - RS, filho de Pacifico Macena e Aurora de Campos Macena.Era casado com Eliete Penno Macena, com quem teve três filhos: Gustavo, Humberto e Victor.O Professor Elon, iniciou sua carreira no magistério estadual de São Paulo na Escola Estadual Oswaldo Aranha, como professor substituto, indo a professor de classe, a Orientador de Educação Moral e Cívica, a Assistente de Diretor de Escola e, por fim, a Diretor de Escola, função que exerceu de 1981 a 1998, quando se aposentou como professor da Educação Básica. Paralelamente à atividade de Diretor da Rede Estadual EEPSG Oswaldo Aranha, exerceu, no Ensino Municipal, a função de professor nas EMEF Chiquinha Rodrigues, Rui Barbosa, Prefeito Adhemar de Barros, onde também exerceu funções de professor auxiliar de direção, com atribuições administrativas, Lineu Prestes e Franklin Augusto Moura Campos, nas quais não ministrou aulas, e na EMEF Professora Shirley Guio. Tornou-se efetivo, por concurso público de provas e títulos na Rede Municipal, exercendo funções de professor, auxiliar de período, membro da equipe de Apoio Pedagógico da Delegacia de Ensino, Supervisor Escolar e, por vários anos, prestou serviços técnicos educacionais na Coordenadoria de Educação de Campo Limpo. Em 30/12/2008, foi designado Gestor do Centro Educacional Unificado Capão Redondo onde desenvolveu um trabalho brilhante junto a Comunidade local. Paralelo às atividades docentes e técnicas, exerceu as funções de professor no ensino superior, tendo iniciado, em 1975, na Faculdade Teológica Batista de São Paulo, onde, por seis anos, abriu mão de seu salário para que este servisse de bolsa de estudo aos alunos carentes. Concomitantemente ao trabalho no Estado, na Prefeitura e na Faculdade Teológica, prestou serviços à Escola Vocacional Luiz Antônio Machado, ao Instituto de Educação Prudente de Moraes, em Santana, ao Colégio Batista Brasileiro, ao Colégio Anglo Latino e à Universidade de Santo Amaro.Faleceu no dia 17 de dezembro de 2016, com 70 anos de idade.Fonte: Projeto de Lei nº 67/21 do vereador Isac Félix. 


EMEF CEU CAPAO REDONDO

Denominação de acordo com a localização.


EMEI CEU CAPAO REDONDO

Denominação de acordo com a localização.


EMEI DR CARLOS EDUARDO DE CAMARGO ARANHA


EMEI PROF CARLOS HUMBERTO VOLPON


EMEI CARLOS JEREISSATI, SEN.


EMEI DR CARLOS OLIVALDO DE SOUZA LOPES MUNIZ


EMEI CARLOTA PEREIRA DE QUEIROZ

Dra. Carlota Pereira de Queiroz teve valiosa participação na Revolução Constitucionalista de 1932. Ilustre médica paulista dignificou, São Paulo e o Brasil, servindo de exemplo às futuras gerações. Foi a primeira mulher eleita deputada federal no Brasil e na América do Sul. Representou São Paulo na Assembléia Constituinte de 1934. Foi historiadora, publicou "Um Fazendeiro Paulista no século XIX" e "Vida e Morte de um Capitão". Nasceu em 13 de fevereiro de 1892 e faleceu em 17 de abril de 1982.


EMEI GOV CARVALHO PINTO


CEI CEU CASA BLANCA


EMEF CEU CASA BLANCA


EMEI CEU CASA BLANCA


EMEF CASARAO (EXTINTA)


EMEI CASPER LIBERO

Cásper Líbero nasceu em Bragança Paulista (SP) no dia 2 de março de 1889, filho de Honório Líbero e de Zerbina Toledo Líbero.Cursou o Ginásio do Estado, ingressando a seguir na Faculdade de Direito de São Paulo. Ainda como estudante universitário, apoiou a Campanha Civilista que promoveu a partir de 1909 a candidatura de Rui Barbosa à presidência da República em oposição à do marechal Hermes da Fonseca, afinal eleito no pleito de março de 1910. Bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais ainda em 1909, defendendo tese relacionada à doutrina do pan-americanismo, à qual se filiava.Passando a se dedicar exclusivamente ao jornalismo, fundou e foi o primeiro diretor da Agência Americana, primeira organização criada no Brasil com o objetivo de distribuir notícias à imprensa.Ocupou em seguida a chefia da sucursal de O Estado de S. Paulo no Rio de Janeiro, fundando mais tarde, com Olegário Mariano, Raul Pederneiras e Luís Peixoto, o jornal Ultima Hora, fechado por sua posição antigovernista. Afastou-se então da imprensa, passando a exercer a função de procurador da Fazenda em Mato Grosso. Pouco tempo depois retornou às atividades jornalísticas, assumindo em 1918 a direção de A Gazeta, que se transformou, durante sua administração, em importante órgão da imprensa paulista. Atuando também no campo do jornalismo esportivo, fundou A Gazeta Esportiva, através da qual incentivou a educação física e promoveu grande número de disputas atléticas, entre as quais as corridas de Nove de Julho (de ciclismo) e a corrida de São Silvestre, ambas até hoje realizadas anualmente. Criou também a Rádio Gazeta e o semanário de literatura intitulado Gazeta Magazine, posteriormente reunidos, juntamente com os dois jornais citados e uma escola de jornalismo, na Fundação Cásper Líbero.Apoiou a Revolução Constitucionalista de julho de 1932, que opunha as correntes políticas tradicionais de São Paulo às correntes tenentistas e ao governo federal que as apoiava. Após a derrota do movimento pelas forças legalistas em outubro do mesmo ano, foi preso. Exilado na Europa, participou em Lisboa da recepção aos revolucionários de 1932, expulsos pelo governo brasileiro, transferindo-se a seguir para Paris.Faleceu no Rio de Janeiro no dia 27 de agosto de 1943 em desastre aéreo.Fonte: https://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/libero-casper


EMEI CECILIA MEIRELES

Cecília Meireles, poetisa brasileira, nasceu em 7 de novembro de 1901 no Rio de Janeiro. Fez os estudos primários na Escola Estácio de Sá, de 1907 a 1911 conquistando medalha de ouro instituída por Olavo Bilac, então inspetor escolar do distrito. De 1914 a 1917, cursou a Escola Normal, e antes mesmo de se diplomar, conclui uma coletânea de sonetos, que veio a ser publicada com o título de "Espectros". Dedicou-se ao Magistério primário, nas Escolas Deodoro, Tiradentes e outras, ao mesmo tempo em que aprofundava seus conhecimentos nos campos da música e dos idiomas. Em 1923, lançou dois livros de versos "Nunca mais..." e "Poema dos Poemas", e em 1924, seu primeiro livro para criança sob o título "Criança meu Amor'", aprovado pela instrução pública. Iniciou-se na imprensa em 1930 encarregando-se da direção, no "Diário de Notícias" recém-fundado, da "Página da Educação" e de uma seção diária, até 1933, denominada "Comentário", dedicada também a assuntos educacionais. Naquele ano, atendendo a convite, transferiu-se para o jornal "A Nação", onde manteve seção idêntica até 1934, quando realizou uma viagem a Portugal, na qualidade de jornalista a pedido do Secretário de Propaganda daquele país. Pouco antes de se ausentar, fundou a primeira biblioteca infantil especializada do Brasil, com recursos pessoais, instalando-a no Pavilhão Mourisco. Realizou em Portugal uma série de conferências. Em 1935, foi convidada para lecionar literatura luso-brasileira, na Universidade do então Distrito Federal. Em 1937, publicou novo livro para crianças, "Rute e Alberto resolveram ser turistas", época em que lecionava técnico e crítica literárias, na Universidade do Distrito Federal. No ano seguinte, conquistou o prêmio de poesia da Academia Brasileira de Letras, com seu livro "Viagem". Em 1940 realizou uma viagem aos Estados Unidos a convite, para ministrar na Universidade do Texas cursos sobre literatura e cultura brasileira. Voltando a trabalhar na imprensa, ingressou no corpo redatorial do jornal "A Manhã", responsabilizando-se pela seção "Professores e Estudantes", na qual além de comentários, publicou longo estudo sobre o folclore infantil brasileiro. Nos anos seguintes lançou inúmeros trabalhos e traduziu várias obras, dentre as quais "A Canção do Amor e da Morte" de Rilke e poemas avulsos dos mais destacados poetas da Américas do Sul. Por sua vez seus versos foram traduzidos para numerosas línguas. Sua obra poética foi reunida, em um volume da Editora Aquilar. Sócia honorária do Gabinete Português de Leitura Rio e do Instituto Vasco da Gama, de Goa. Foi condecorada com Grau de Oficial da Ordem do Mérito, do Chile, e recebeu o título de Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Nova Deli, India. Faleceu no Rio de Janeiro em 10 de novembro de 1964.


EMEI PROFA CECILIA SANT ANNA DE SOUZA


EMEI PROFA CELIA CAMARGO PENTEADO ELIAS


CEI CELIA PERES SUNHIGA


CEI PROF CELSO DANIEL


EMEI PROF CELSO DE SOUSA OLIVEIRA


EMEI PROF CELSO FERREIRA DA SILVA


CEFAI BUTANTA


CEFAI CAMPO LIMPO


CEFAI CAPELA DO SOCORRO


CEFAI FREGUESIA DO O


CEFAI GUAIANASES


CEFAI IPIRANGA


CEFAI ITAQUERA


CEFAI JAÇANA / TREMEMBE


CEFAI PENHA


CEFAI PIRITUBA / JARAGUA


CEFAI S MATEUS


CEFAI S MIGUEL PAULISTA


CEFAI STO AMARO


CIEJA BUTANTA


CIEJA CAMPO LIMPO

Denominação de acordo com a localização.


CIEJA ERMELINO MATARAZZO


CIEJA GUAIANASES


CIEJA ITAQUERA


CIEJA SANTANA/TUCURUVI


CIEJA PROF FRANCISCO HERNANI ALVERNE FACUNDO LEITE


CIEJA SAO MATEUS


CIEJA SE


CIEJA V MARIA /V GUILHERME


CIEJA V PRUDENTE / SAPOPEMBA


CMCT ERMELINO MATARAZZO


EMEF DEP CESAR ARRUDA CASTANHO


EMEI PROF CEZAR ROGERIO OLIVEIRA PERAMEZZA


CEI CHACARA DA OLIVIA


EMEF CHACARA SONHO AZUL


EMEI CHACARA SONHO AZUL


EMEI PE CHARBONNEAU


EMEI CHARLES CHAPLIN


EMEF CHIQUINHA RODRIGUES


CEI VER CID FRANCO


EMEI CIDADE A E CARVALHO


CEI CIDADE DE GENEBRA


EMEI CIDADE DO SOL


CEI CEU CIDADE DUTRA


EMEF CEU CIDADE DUTRA


EMEI CIDADE FERNAO DIAS


CEI CIDADE NOVA DO PQ NOVO MUNDO


CEI CIDADE PEDRO JOSE NUNES


CEI CIDADE TIRADENTES


EMEF CITY JARAGUA IV


CEI CITY JARAGUA IV


EMEI CITY JARAGUA IV


EMEI PROFA CLEIDE MOREIRA DOS SANTOS


EMEI CLEMENCIA FERREIRA DA SILVA


EMEI PROF CLEMENTE SEGUNDO PINHO


CIEJA IPIRANGA - CLOVIS CAITANO MIQUELAZZO


EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO


CMCT PROF LENINE SOARES DE JESUS

Lenine Soares de Jesus, natural de São Paulo – SP, nascido no dia 15 de novembro de 1967, filho do Sr. Francisco e Sra. Terezinha. Era casado com Luzia de Cássia, com que teve 2 filhos: Gabriel e Caroline.Morador da região onde se encontra o equipamento de ensino em questão. Formou-se como professor de Educação Física na Faculdade Clube Náutico Mogiano e em 2002, ingressou no magistério, atuou nas Secretarias Estadual e Municipal de São Paulo. Em 2013, assumiu a direção do CMCT - Centro Municipal de Capacitação e Treinamento -   Itaim Paulista, onde trabalhou até seu falecimento, ocorrido em 11 de junho de 2020.O professor Lenine, se destacou no exercício de sua profissão, alcançando o reconhecimento de seus pares.Fonte: ATA Conselho de Escola/Processo de entronização/Patrono CMCT- Itaim Paulista.


CMCT S MIGUEL PAULISTA UNIDADE I


CEI COHAB BRIG FARIA LIMA


CEI COHAB RAPOSO TAVARES


EMEF PROFA CONCEIÇAO APARECIDA DE JESUS


EMEI COHAB GOITI


EMEI COHAB SAO FRANCISCO


CEI COHAB TEXIMA


EMEI COHAB VALO VELHO


EMEI CONJ. RESIDENCIAL ELISIO TEIXEIRA LEITE


EMEF PROF NEIR AUGUSTO LOPES


EMEI CORNELIO PIRES


CEI VER CORYNTHO BALDOINO DA COSTA FILHO


CEI ME CRISTINA


EMEI CRUZ E SOUSA


CEI CURUCA VELHA


EMEI PROF DALMO AMARAL MACHADO


EMEI DANTE MOREIRA LEITE


EMEI DANTON CASTILHO CABRAL


EMEFM DARCY RIBEIRO

Darcy Ribeiro nasceu em Montes Claros (MG), em 26 de outubro de 1922. Formou-se em Antropologia em São Paulo, em 1946, e dedicou seus primeiros anos de vida profissional ao estudo dos indígenas, até 1956. Nesse período, fundou o Museu do Indio e escreveu uma vasta obra etnográfica e de defesa da causa indígena. Elaborou para a Unesco um estudo do impacto da civilização sobre os grupos indígenas brasileiros.Nos anos seguintes, dedicou-se à educação primária e superior. Criou a Universidade de Brasília, da qual foi o primeiro reitor, e foi Ministro da Educação. Mais tarde, foi Ministro-Chefe da Casa Civil de João Goulart. Viveu em vários países, depois de ter sido exilado, conduzindo programas de reforma universitária. Foi assessor do presidente Salvador Allende, no Chile, e de Velasco, no Peru. Escreveu nesse período, os cinco volumes de seus Estudos de Antropologia da Civilização (O Processo Civilizatório, As Américas e a Civilização, O Dilema da América Latina, Os Brasileiros: 1. Teoria do Brasil e os Indios e a Civilização), que tem 96 edições, em diversas línguas. Retornando ao Brasil, em 1976, voltou a dedicar-se à educação e à política. Foi vice-governador do Rio de Janeiro, em 1982, e Secretário de Cultura, com o encargo de criar 500 CIEPs, que seriam grandes escolas de turno completo para mil crianças e adolescentes. Criou a Biblioteca Pública Estadual, a Casa França-Brasil, a Casa Laura Alvim e o Centro Infantil de Cultura de Ipanema e o Sambódromo, em que colocou 200 salas de aula para fazê-lo funcionar também como uma escola primária.Contribuiu para o tombamento de 96 quilômetros de praias e encostas e também casas do Rio antigo. Colaborou na criação do Memorial da América Latina em São Paulo e recebeu títulos de doutor honoris causa das Universidades Sorbonne, Copenhague, da República do Uruguai, Central da Venezuela e de Brasília.Elegeu-se senador em 1991, função que exerceu defendendo vários projetos. Elaborou e fez aprovar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 20 de dezembro de 1996. Publicou a revista Carta, que trata dos problemas brasileiros. Entre 1991 e 1992, como secretário extraordinário de Programas Especiais do Rio de Janeiro, ocupou-se de completar a rede dos CIEPs e de criar um novo padrão de ensino médio, por meio dos ginásios públicos. Planejou e fundou a Universidade Estadual do Norte Fluminense, em 1994. Durante a Conferência Mundial do Meio Ambiente, a ECO 92, realizada no Rio de Janeiro, implantou o Parque Floresta Branca, numa área de 12 mil hectares, para se tornar a maior floresta urbana do mundo. Ainda no exílio, começou a escrever os romances Maíra e o Mulo e, já no Brasil, escreveu dois outros: Utopia Selvagem e Migo. Publicou Aos Trancos e Barrancos, coletânea de ensaios insólitos: Sobre o Obvio, Testemunho, A Suma Etnológica. Lançou em 1992 a Fundação do Brasil e, naquele mesmo ano, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Darcy, sempre polêmico e ardoroso defensor de suas ideias, teve, em sua longa agonia, o reconhecimento e admiração até dos adversários. Em 1995 lançou O Povo Brasileiro, obra em que aborda a formação histórica, étnica e cultural do povo brasileiro com impressões baseadas nas experiências de sua vida. 


CEI DELSON DOMINGUES


EMEI PROFA DENISE MERCIER RODRIGUES AGUIAR


EMEFM PROF DERVILLE ALLEGRETTI


EMEF DEZOITO DO FORTE


EMEI DILSON FUNARO


EMEI DINA KUTNER DE SOUZA - DINA SFAT


EMEI PROFA DINAH FERNANDES COSTA


EMEI PROFA DINAH GALVAO


EMEI DINAH SILVEIRA DE QUEIROZ


EMEI LAR SIRIO


EMEF CEU PROF DOMINGOS RUBINO

Domingos Rubino, nasceu em São Paulo (SP), no dia 21 de setembro de 1922. Filho de Vicenzo Rubino e Angelina Rubino. Ainda criança, apresentava tendências para o magistério; porém, em sua mocidade, trabalhou no ramo comercial, advocatício,jornalístico e publicitário. Formou-se técnico em Contabilidade em 1941, pela Escola Técnica de Comércio 30 de Outubro. Realizou o curso prénormal na Escola Normal Particular São Paulo, em 1957, formando-se professor primário. Licenciou-se em Pedagogia, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nove de Julho.Em 1958, juntamente com seus irmãos, fundou a Escola Penha de França, na Estrada de Cangaíba, 208, em sua residência, ministrando o curso primário integral e de datilografia. Com o surgimento das escolas municipais, encerrou as atividades de sua escola particular, cedendo sua sala de aula para a Prefeitura, para que, no bairro, fosse criada a primeira sala de aula no magistério municipal. Batalhou junto à Prefeitura para a criação da escola municipal definitiva. Candidatou-se à vereador por São Paulo, sem êxito, embora com apreciável votação. Continuou sua batalha junto aos órgãos competentes, em favor do bairro e adjacências, lutando pela implantação das escolas municipais, pela abertura e asfaltamento da Estrada do Cangaíba, além da iluminação e extensão da rede de água e outros melhoramentos. Juntamente com o deputado estadual Farabulini Júnior, conseguiu a elevação de Cangaíba para subdistrito, desligando-se do bairro Penha de França. Ingressou no magistério municipal como professor primário, onde atuou durante muitos anos. Em 1968, a pedido do prefeito Faria Lima, acumulou as funções de diretor em duas escolas.Foi diretor do ex-Centro do Magistério Municipal e, nessa qualidade, empenhou-se na luta em favor da efetivação de cem professoras substitutas, o que lhe valeu uma severa punição em 1973. Foi destituído de suas funções de diretor para retornar à função de professor primário nível I. A causa porém foi ganha e as professoras foram realmente efetivadas. Em 3 de fevereiro de 1971, foi removido da Escola Municipal Jardim Popular para a Escola Municipal de 1º Grau Guilherme de Almeida, permanecendo nessa situação e local até o seu falecimento, no dia 20 de junho de 1984, em São Paulo. 


EMEI PROFA DORACIL DINA BENICIO


CEI DOUGLAS DANIEL NASCIMENTO


EMEI DULCE HAUCK


EMEI PROFA DULCE SALLES FERRAZ


CEI PROF DURVAL MIOLA


EMEI PRES DUTRA


EMEI PROFA EDALZIR SAMPAIO LIPORONI


EMEI EDER SADER

Eder Simão Sader (São Paulo, 7 de agosto de 1941 — São Paulo, 21 de maio de 1988) foi um sociólogo brasileiro.Foi perseguido pela ditadura militar (Golpe de 1964) ao que exilou-se no Chile entre 1971 e 1973 e em seguida na França no período de 1974 a 1979.Eder Simão Sader foi militante político e docente na USP. Quando estudante de Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo foi um dos fundadores da Organização Revolucionária Marxista Política Operária (POLOP), junto com Ruy Mauro Marini, Vânia Bambirra, Theotônio dos Santos, Michel Löwy e outros. Com a ditadura militar em 1964, tornou-se militante do MIR chileno até 1973, quando novamente buscou refúgio político na França após o golpe de Pinochet. Na França lecionou na Universidade de Paris VIII. Ao regressar ao Brasil, tornou-se docente de Sociologia na USP e foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores.


EMEI PROFA EDI GREENFIELD

Edi Greenfield, natural de Poá - SP, nascida em 07 de outubro de 1949, filha de Euclides Greenfield e de Luzia Del Valle Greenfield. Solteira, mãe de Jean Paul. A professora Edi, sempre se destacou por domimnar a arte de ensinar. Transmitia à seus alunos e na comunidade os valores, principios e conhecimentos, formando verdadeiros cidadãos. Quando se tornou diretora da Escola Madre joana Angélica de jesus, em Guaianases, conduziu de maneira brilhante a escola e a relaçao com a comunidade, integrando esse conjunto que resultou em importantes conquistas sociais e de melhoria de qualidade de vida no Bairro. Faleceu no dia 01 de abril de 2002, com 52 anos de idade, vítima de violência urbana.


CEI EDNA ROSELI ALVES


EMEI AVIADOR EDU CHAVES


EMEI PROF EDUARDO KNEESE DE MELLO


EMEI PROFA ELDY POLI BIFONE


CEI ELFRIDA ZUKOWSKI JARDIM


CEI PE ELIAS PEREIRA DE MELO


EMEI ELISA KAUFFMANN ABRAMOVICH


EMEI PROF ELISIARIO RODRIGUES DE SOUSA


CEI ELISIO TEIXEIRA LEITE


CEI ELIZABETH SOUZA LOBO GARCIA


CEI ENEDINA DE SOUSA CARVALHO


EMEI PROF ENIO CORREA


EMEI EPITACIO PESSOA


CEI VER ERMANO MARCHETTI


EMEF ESTRADA DE PIRAPORA


EMEI PROFA EUDOXIA DE BARROS


EMEI PROFA EUNICE DOS SANTOS


EMEI EURIPEDES SIMOES DE PAULA


EMEI DR FAUSTO RIBEIRO DA SILVA FILHO


EMEF FAZENDA DA JUTA


CEI CEU FEITICO DA VILA


EMEF CEU FEITICO DA VILA


EMEI CEU FEITICO DA VILA


EMEI FELIPE D OLIVEIRA


EMEI PROF FERNANDO CAMARGO SOARES


CEI FERNAO DIAS


CEI CEU FORMOSA


EMEI CEU FORMOSA


EMEF CEU FORMOSA


EMEI FRANCISCO ADAUTO RODRIGUES


CEI VER FRANCISCO MARCONDES OLIVEIRA


CEI VER FRANCISCO PEREZ


CEI VER GABRIEL NOGUEIRA DE QUADROS


EMEF PROF GABRIEL PRESTES


EMEF PROF GABRIEL SYLVESTRE TEIXEIRA DE CARVALHO


CEI GENOVEVA D ASCOLI


CEI CEL GERALDO DE ARRUDA PENTEADO


CEI GERALDO MAGELA PERON


EMEF GERALDO SESSO JUNIOR


EMEI PROFA GESSY GEBARA


EMEF PROF GILMAR TACCOLA

Gilmar Taccola, natural de São Paulo - SP, nascido no dia 05 de agosto de 1955, filho de José Taccola e Jacira Vitali Taccola. Era casado com a Sra. Carmem Maria Borges Furtado Taccola. O homenageado destacou-se através do exercício de sua atividade profissional, alcançando o reconhecimento e respeito de seus pares na carreira. Professor na rede pública de São Paulo; grande mestre e geografia, profundo conhecedor dos problemas que afetam o meio ambiente, estudioso incansável estava em continuo aprendizado se atualizando sempre para poder oferecer aos alunos o que havia de melhor. Faleceu no dia 17 de junho de 2007, com 51 anos de idade.


EMEI DRA GINA DE MARTINO


EMEI GLEBA DO PESSEGO


EMEI INT GOMES CARDIM


EMEI GRAJAU


CEI PE GREGORIO WESTRUPP

Gregório Westrupp, nascido a 28 de janeiro de 1909, em São João do Capivari (SC), era filho de uma família simples e criado no campo. Recebeu de seus pais o ensinamento do Evangelho e o testemunho de uma fé viva e atuante. Entrou para a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos) em 1932; e com 27 anos fez seus primeiros votos de pobreza, castidade e obediência. Cursou Filosofia no Convento Sagrado Coração de Jesus, em Brusque (SC), de 1936 a 1937. De 1938 a 1941, estudou Teologia no Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus (Faculdade Dehoniana), em Taubaté (SP). Em 1º de dezembro de 1940 foi ordenado sacerdote, na cidade de Taubaté (SP). Entre 1940 e 1950, pe. Gregório trabalhou em casas da Congregação de Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Até que em 1950 foi nomeado diretor do então Orfanato São Judas Tadeu, dando novo impulso à Obra, fazendo-a crescer no acolhimento cada vez maior de crianças e adolescentes. Carismático e de uma inteligência aguçada, possuía o favor de Deus que ouvia de modo especial suas orações e ajudava-o a consolar e a encaminhar tantos quantos o buscavam. Apesar de muito conhecido e requisitado nunca deixou de lado aqueles que mais sofrem – crianças órfãs e carentes, pessoas pobres e doentes – espelhando-se na bondade do Coração de Jesus. Padre Gregório esteve à frente do IMSJT até seu falecimento em 21 de janeiro de 1983. Após 28 anos de sua morte, no dia 26 de agosto de 2011, seus restos mortais foram transferidos para a capela São José, e depositados no mausoléu construído especialmente para eles.


EMEI CEU GUARAPIRANGA


EMEF CEU GUARAPIRANGA


CEI CEU GUARAPIRANGA


CEI GUILHERME HENRIQUE PINTO COELHO


EMEI GUILHERME RUDGE


EMEFM GUIOMAR CABRAL


CEI VER GUMERCINDO DE PADUA FLEURY


EMEI HEITOR VILLA LOBOS


EMEI PROFA HELENA DE PAULA MARIN


CEI HELENA IRACY JUNQUEIRA


EMEF PROFA HELENA LOMBARDI BRAGA


EMEI PROFA HELENA LOPES SANTANA DA SILVA


CEI HELENA PEREIRA DE MORAES


EMEF CEL HELIO FRANCO CHAVES


EMEF DR HELLIO TAVARES


EMEF HENRIQUE FELIPE DA COSTA - HENRICAO


EMEF PROF HENRIQUE MELEGA


EMEF PROF HENRIQUE PEGADO


EMEI PROF HENRIQUE RICCHETTI


EMEF HENRIQUE SOUZA FILHO - HENFIL


EMEF HERBERT DE SOUZA (BETINHO)


CEI VER HIGINO PELLEGRINI


EMEF HIPOLITO JOSE DA COSTA


CEI VER HOMERO DOMINGUES DA SILVA


EMEF PROFA IDEMIA DE GODOY


EMEI PROF IGNACIO HENRIQUE ROMEIRO


EMEI IGUATEMI


EMEF PROFA ILEUSA CAETANO DA SILVA


EMEI CEU INACIO MONTEIRO


EMEF CEU INACIO MONTEIRO


CEI CEU INACIO MONTEIRO


CEI INACIO MONTEIRO


CEU INACIO MONTEIRO


CEI INCONFIDENTES


CEI INEZ MENEZES MARIA


EMEI PROFA IRENE FAVRET LOPES


CR. P. CONV. IRMA NICE


EMEI ISA SILVEIRA LEAL


EMEF PROFA ISABEL VIEIRA FERREIRA


EMEF DEP IVETE VARGAS


CR. P. CONV. IZOLINA FERREIRA RESCA


EMEI J.G. DE ARAUJO JORGE


CEI CEU JAÇANA


EMEF CEU JAÇANA


EMEI CEU JAÇANA


CEI JACARANDA


CEI VER JACOB SALVADOR ZVEIBIL


EMEF CEU JAGUARE


EMEI CEU JAGUARE


CEI CEU JAGUARE


EMEF PROF JAIRO DE ALMEIDA


CEU JAMBEIRO - JOSE GUILHERME GIANETTI

José Guilherme Gianetti, natural de São paulo - SP, filho de Miguel Carmine Gianetti e Eneida Simões Gianetti. Empresário, divorciado, pai de 02 filhos: Ana Catarina e José Guilherme. Em vista do seu passado brilhante, com muito trabalho em prol dos jovens e adolescentes e tendo José Guilherme Gianetti começado muito cedo na militância política, ao discutir e defender suas idéias, numa época em que a democracia brasileira ainda engatinhava, mas sempre usando as leis e o poder de argumen tação, é filho de uma família tradicional e com raízes no bairro de Guainases. Sempre lutou pelas causas populares que assolavam os cidadãos daquela região. Aos vinte anos de idade foi honrado com o seu primeiro mandato na Câmara Municipal de São Paulo, onde teve o privilégio de ser um dos mais jovens eleitos. Atuou intensamente na propositura de leis que melhorassem a vida dos munícipes, principalmente dos jovens, por se tratar também de um jovem vereador. Já naquela época lutava pela ampliação da "Radial Leste" e morreu vendo uma de suas mais antigas reivindicações executadas, fazendo com que um dos mais distantes bairros da capital tivesse acesso rápido ao Centro. Na Câmara Municipal apresentou projetos como a da instituição, no âmbito municipal, da saúde do recém-nascido, do programa de oportunidade ao jovem estudante e da promoção de cultura e lazer aos aposentados. Faleceu no dia 23 de outubro de 2000, com 44 anos de idade. Fonte: Projeto de Lei nº 675/07, do Vereador Gilson Barreto.


EMEF CEU JAMBEIRO


EMEI PRES JANIO QUADROS


EMEF DEP JANUARIO MANTELLI NETO


CECI JARAGUA


CEI JD ADUTORA


CEI JD ARICANDUVA


EMEF JD BRITANIA


CEI JD CAMARGO NOVO


CEI JD CAMARGO VELHO


CEI JD CAMPOS


CEI JD CAPELA


CEI JD CATANDUVA


CEI JD COLORADO


CEI LILA COVAS

Florinda Gomes Covas, mais conhecida como Lila Covas, nascida em 16 de outubro de 1932, foi a esposa do  governador do estado de São Paulo Mário Covas e coordenou o Fundo Social de São Paulo, organização responsável por atividades sociais e filantrópicas em todo o estado de São Paulo, durante o mandato do marido como governador.Seu nome, para tal homenagem, foi indicado pelo conselho de escola.Faleceu no dia 21 de março de 2020, com 87 anos de idade.


CEI JD COTINHA


CEI JD CUPECE


EMEF JD DA CONQUISTA


EMEF JD DAMASCENO I


EMEF JD DAS LARANJEIRAS


CEI JD DAS ORQUIDEAS


CEI JD DAS PEDRAS


CEI JD DAS VERTENTES


CEI JD DIONISIO


CEI JD D JOSE


CEI JD ELIANA


EMEF CEU JD ELIANA


CEI JD EVA


EMEI JD FELICIDADE


CEI JD GUAIRACA


CEI JD GUARUJA - RITA MONTEIRO DE SOUZA

Rita Monteiro de Souza nasceu em 15 de Maio de 1942, na cidade de Guarabira, Paraíba. Aos nove anos veio para São Paulo já para trabalhar, no inicio em casa de família, depois aos dezesseis anos começou a trabalhar em fábrica de tecelagem. Casou-se aos dezoito anos e teve sete filhos, dos quais três morreram. Casada com quatro filhos, trabalhava como costureira em casa simples de aluguel. Em 1975, teve oportunidade de comprar um terreno em um loteamento novo, um bairro sem nenhuma infraestrutura. Foi uma das primeiras moradoras do bairro Jardim Guarujá e viu ao longo dos anos o seu desenvolvimento. Querida por todos, amigos e vizinhos, Dona Rita era uma figura carismática e meiga. No inicio da década de 80, foi construída a primeira creche municipal no bairro, a creche municipal Jardim Guarujá. Na época não havia concurso público para o trabalho em creches, e assim Dona Rita começou a trabalhar na creche como “pajem”, a antiga terminologia dos auxiliares de desenvolvimento infantil. Realizava seu trabalho com carinho e dedicação, mas acabou pedindo demissão em razão de sua mãe ter adoecido gravemente na Paraíba e optou por estar ao seu lado nos momentos finais. Após quase dois meses, retornou para São Paulo e com muita vontade de trabalhar. Retornou depois de algum tempo para a mesma creche em que trabalhava antes, quando surgiu o primeiro concurso para efetivação dos funcionários que trabalhavam no sistema de ensino infantil do município. Dona Rita resolveu terminar o primeiro grau e na década de 90, voltou aos bancos escolares. Dedicou-se com carinho ao oficio que escolheu, não fazendo distinção no atendimento aos pequenos e no trato com os colegas. Todas as manhãs, durante todo o tempo em que trabalhou na CEI Jardim Guarujá, era uma das primeiras funcionárias a chegar. Preocupava-se com as mães das crianças que tinham horário para trabalhar. Seu olhar não se limitava apenas ao cuidado com as crianças, ela via o todo, fazendo a critica do que sua postura com as crianças, mães e colegas de trabalho poderia melhorar na vida de todos e de cada um. Em março de 2001, Dona Rita veio a sofrer um AVC hemorrágico, que a levou a aposentaria precoce em 2003. Sua saúde foi ficando mais debilitada, mas sempre que possível ia até a creche ver suas colegas. Quando andava pelas ruas do bairro que foi uma das desbravadoras, era comum encontrar um jovem, já com filhos, que a vinham cumprimentar, sempre com carinho e respeito, lembrando-se do tempo em que ela havia cuidado deles. Em 2004, mudou-se do bairro, mas continuou com os vínculos de seus vizinhos e colegas de trabalho. Em 2010, sua saúde voltou a se agravar. Realizou diversos exames, até que durante uma cirurgia descobriu-se que seu fígado estava totalmente comprometido em razão de uma cirrose, porém já não havia condições de transplante e nem de outras medidas. Em nove de dezembro de 2011, ela deu entrada no pronto socorro do Hospital do Servidor Público Municipal, onde teve que passar por uma cirurgia às pressas, saiu e foi para a UTI, permanecendo ai até o dia primeiro de janeiro de 2012, quando veio a falecer aos 69 anos de idade. Texto extraído da documentação que acompanhou o Projeto de Lei nº 793/13 de autoria do vereador Reis. Nome oficializado pela Lei nº 16.113, de 8 de janeiro de 2015. Legislação publicada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo em 09/01/2015.


CEI JD HELENA


CEI JD HERCILIA


CEI JD IPANEMA


EMEI DR BERNARDINO PIMENTEL MENDES


CEI JD JAPAO


CEI JD JULIETA


CEI JD KAGOHARA


CEI JD KLEIN


CEI JD LUSO


CEI JD MACEDONIA


CEI JD MAIA


CEI JD MARIA ALICE


EMEI JD MARILIA


CEI JD MATARAZZO


CEI JD MILIUNAS


CEI JD MONJOLO


CEI JD MONTE ALEGRE


EMEI JD MONTE BELO


EMEF JD MONTE BELO


CEI JD NAKAMURA


CEI JD NAZARE


CEI JD NOVE DE JULHO


CEI JD. NOVO PARELHEIROS


CEI JD PANAMERICANO


EMEF CEU JD PAULISTANO


CEU JD PAULISTANO - PROF SAMUEL MURGEL BRANCO


EMEI CEU JD PAULISTANO


CEI JD PERI


CEI JD POPULAR


CEI JD PRIMAVERA I


CEI JD REBOUCAS


CEI JD REIMBERG


CEI JD RINCAO


CEI JD RODOLFO PIRANI


CEI JD RODRIGO


CEI JD ROSA MARIA


CEI JD ROSELY


CEI JD RUTH


CEI JD STA ETELVINA


CEI JD STA MARIA


CEI JD STO ANDRE


CEI PROFA SELMA REGINA LIMA MESSIAS


CEI JD SAO JOAQUIM


CEI JD SAO LUIZ I


CEI JD SAO LUIZ II


CEI JD SAO MANOEL


CEI JD SAO MARTINHO


CEI JD SAO PAULO


CEI JD SAO PEDRO


CEI JD SAO VICENTE


CEI JD SILVA TELLES


CEI JD SILVEIRA


CEI CEU JD SOARES II


CEI JD SOMARA


CEI JD SOUZA


CEI JD TAIPAS


CEI JD TIETE


CEI JD TRES CORACOES


CEI JD TRES ESTRELAS


CEI JD UMARIZAL


CEI JD UNIVERSITARIO


CEI JD VERA CRUZ


CEI JD VERONIA


CEI JD V CARRAO


EMEI CEU JD V NOVA


EMEF CEU JD V NOVA


CEI JD V PEDROSO


CEI JD VISTA ALEGRE


EMEI JESUINA NUNES BARBOSA


EMEI PROFA JOANA MITSUE ISHII

Joana Mitsue Ishii, natural d Dracena - SP, filha de Shiro Ishii e de Tokie Ishii. Tinha uma filha Carlina mayumi. A homenageada era educadora; durante a sua gestão, seja como diretora ou supevisora de ensino, priorizou sempre a inclusão escolar, como forma de romper paradigmas e elevar o nível de aprendizagem dos alunos. Atuou na região onde se encontra o próprio municipal em questão. Faleceu no dia 09 de abril de 2007, com 53 anos de idade.


EMEF PROF JOAO CARLOS DA SILVA BORGES


CEI VER JOAO CARLOS FAIRBANKS


EMEF JOAO DA SILVA

João da Silva, natural de Viçosa - MG, filho de Sebastião da Silva e de Maria Izabel de Jesus. Era casado com dona Maria Teixeira da Silva, com que teve quatro filhos. Morador antigo do Bairro Jardim Lucélia - Capela do Socorro. Faleceu no dia 02 de setembro de 1997. Trata-se de reivindicação da comunidade local. Homenagem proposta pelo Projeto de Lei nº 682/03, de autoria do vereador Arselino Tatto. Texto extraído da documentação apresentada que acompanhou o Projeto de Lei. Nome oficializado pela Lei nº 13.930, de 19 de novembro de 2004.


EMEI DR JOAO DE DEUS BUENO DOS REIS


EMEF PROF JOAO DE SOUZA FERRAZ


CEI VER JOAO FRANCISCO DE HARO


EMEF PROF JOAO FRANZOLIN NETO


EMEI JOAO MENDONCA FALCAO


EMEF DR JOAO PEDRO DE CARVALHO NETO


EMEF PREF JOAO PINHEIRO


EMEI JOAO RUBENS MARCELO


EMEF JOAO XXIII

Angelo José Roncalli nasceu em Sotto il Monte em 25 de novembro de 1881. Depois dos estudos primários em sua cidade natal, entrou no Seminário de Bergamo, ordenando-se sacerdote em 1904 e celebrando a primeira missa na Basílica de São Pedro. Elevado a bispo no ano de 1925, tomou como divisa "Obediência e Paz". Núncio na Bulgaria, fundou ali seminário católico e, a seguir, exercendo o mesmo cargo diplomático na Turquia e na França, realizou notável trabalho de harmonia entre a Santa Sé e aqueles governos doutrinariamente hostis aos princípios cristãos. Explicando seus êxitos dizia que a razão era de nunca haver devolvido as pedras que contra ele atiravam. Ordenado cardeal em 1953, patriarca de Veneza, foi eleito papa em 20 de outubro de 1958, aos 76 anos. Desenvolveu no pontificado programa fundamentalmente apostólico em visitas e pregações nas paróquias, bem como a hospitais e penitenciárias: a par disso, dirigiu encíclicas não só aos católicos, mas a todos os homens, visando a maior justiça e fraternidade entre as classes e povos. Era conhecido como o Papa da Paz. Faleceu no Vaticano em 03 de junho de 1963.


EMEI JOAQUIM ANTONIO DA ROCHA


CEI VER JOAQUIM GOUVEIA FRANCO JR.


CEI VER JOAQUIM THOME FILHO


CEI JOCELYNE GUIMARAES FERNANDES DE MELLO


EMEI PROFA JONISE MAXIMO DA FONSECA


EMEI CEU JORGE AMADO


EMEF PROF JORGE AMERICANO


CEI VER JOSE ADRIANO MARREY JR.


EMEI PROF JOSE ALOYSIO RODRIGUES CORREA


EMEF PROF JOSE BENTO DE ASSIS


EMEI JOSE BONIFACIO DE ANDRADA E SILVA


CEI VER JOSE BUSTAMANTE


EMEF PREF JOSE CARLOS DE FIGUEIREDO FERRAZ


EMEI JOSE DE ALENCAR


EMEF PE JOSE DE ANCHIETA


CEI VER JOSE DE MOURA


EMEI JOSE DUARTE


EMEF SEN JOSE ERMIRIO DE MORAIS


EMEF PROF JOSE FERRAZ DE CAMPOS


CEI VER JOSE FERREIRA KEFFER


EMEI D JOSE GASPAR

Dom José Gaspar de Afonseca e Silva nasceu na cidade de Araxá, estado de Minas Gerais, em 6 de janeiro de 1901. Chegou à São Paulo muito jovem, onde realizou a maior parte de seus estudos. Em 1912 entrou para o colégio São Luís, de Itu, concluindo aí o curso de Humanidades. Em dezembro de 1915 ingressou no Seminário Provincial de São Paulo, pondo batina em 6 de março de 1917. Formou-se em Teologia e Filosofia em 1923. Em 12 de agosto do mesmo ano recebeu a ordenação sacerdotal. Iniciou o sacerdócio como coadjutor (bispo titular da Igreja Católica) da Paróquia da Consolação, capital paulista. Em 1924 seguiu para Roma, afim de cursar Teologia, Filosofia e Direito Canônico no Colégio Pio-Latino. Viajou depois a estudos para a Grécia, Síria, Palestina e Egito. De volta a São Paulo, exerceu as funções de professor e mestre de disciplina no Seminário Provincial, assumindo a reitoria dessa casa de ensino em 1933. Em 23 de abril de 1935 foi sagrado bispo titular de Barca e auxiliar de São Paulo. Com o falecimento de D. Duarte, primeiro arcebispo metropolitano de São Paulo, foi eleito para sucedê-lo em 1939. Realizou à frente daquela arquidiocese fecunda administração de todos os serviços eclesiásticos; deu grande impulso à construção da nova catedral; empreendeu melhoramentos no Museu da Cúria; deu desenvolvimento à imprensa católica e de várias outras instituições culturais; organizou o projeto de basílica de Aparecida do Norte; foi o responsável pela multiplicação das paróquias; pelo recrutamento paroquial e a Ação Católica, promoveu a Semana de Estudos de Ação Católica para o Clero e a grande obra de organização do Quarto Congresso Eucarístico Nacional realizado em São Paulo. Faleceu em virtude de um desastre aéreo, em que um avião de carreira, da linha Rio-São Paulo caiu na ponta do Calabouço, no Rio de Janeiro, em 1943.


CEI VER JOSE GOMES DE MORAES NETTO


EMEF JOSE HONORIO RODRIGUES

O historiador José Honório Rodrigues nasceu no Rio de Janeiro em 20 de setembro de 1913. Formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de Direito, em 1937, mas sua verdadeira paixão manifestou-se pouco depois, em 40, quando publicou seu 1º livro. Seu grande interesse pela história motivou-o a lecionar em vários estabelecimentos conceituados, ainda que não o afastassem de seu real interesse: a pesquisa. A trajetória literária de José Honório iniciou-se em 1940, com "Civilização Holandesa no Brasil", que lhe valeu o prêmio de Erudição da Academia Brasileira de Letras. Dentre suas principais obras destacam-se: "Teoria da História do Brasil", "Historiografia e Bibliografia do Domínio Holandês no Brasil", "Brasil e Africa", "A Pesquisa Histórica no Brasil", "Aspirações Nacionais", "Conciliação e Reforma no Brasil", "Interesse Nacional e Política Externa", "Vida e História", "História e Historiografia", "Parlamento e a Evolução Nacional", "Assembléia Constituinte de 1823", "Independência: Revolução e Contra-Revolução", "História: Corpo do Tempo", "História da História do Brasil - Historiografia Colonial" e "Filosofia e História". Em 05 de dezembro de 1969 foi empossado na cadeira de nº 35, da Academia Brasileira de Letras.Era casado desde 1941, com a escritora Leda Boechat Rodrigues, com quem não teve filhos.Faleceu em 06 de abril de 1987, com 73 anos de idade.


EMEI JOSE JOAQUIM DA SILVA


EMEF DR JOSE KAUFFMANN


EMEF JOSE LINS DO REGO


EMEF TEN JOSE MARIA PINTO DUARTE


EMEF JOSE MARIA WHITAKER


EMEI JOSE MAURO DE VASCONCELOS


CEI VER JOSE MOLINA JR.


CEI VER JOSE OLIVEIRA ALMEIDA DINIZ


EMEF JOSE OLYMPIO PEREIRA FILHO


CEI PROF JOSE OZI


EMEF PE JOSE PEGORARO


EMEF JOSE QUERINO RIBEIRO


EMEI PROF JOSE ROBERTO DE CASTRO RIBEIRO


EMEI JOSE ROSCHEL CHRISTI - JUCA ROCHA


EMEI PROF JOSE RUBENS PERES FERNANDES


CEI DEP JOSE SALVADOR JULIANELLI


EMEF JOSE SARAMAGO


EMEI JOSE VERISSIMO


EMEI PROF JOSE VICENTE DA CUNHA


CR. P. CONV. JOSEFA JULIA


EMEF PROFA JOSEFA NICACIO ARAUJO


EMEI JOSEMARIA ESCRIVA, BEM-AVENTURADO


EMEI JULIO ALVES PEREIRA


EMEF PROF JULIO CESAR DE MELO E SOUSA - MALBA TAHAN


EMEI JULIO DE MESQUITA FILHO


EMEF JULIO DE OLIVEIRA


CEI PRES JUSCELINO KUBITSCHEK OLIVEIRA


EMEF PREF KENNEDY


CR. P. CONV. KOLPING


CECI KRUKUTU


CEI VER LAERCIO CORTE


EMEF PROF LAERTE RAMOS DE CARVALHO


EMEF CEU LAJEADO


EMEI CEU LAJEADO


EMEI PROFA LAURA FUNFAS LE SUEUR


CEI LAUZANE PAULISTA


EMEF PROF LEAO MACHADO

Leão Machado: escritor, pertenceu a Academia Paulista de Letras.Autor da crônica "Ubatância".Faleceu em setembro de 1976


EMEI LEONARDO ARROYO


EMEF LEONARDO VILASBOAS


EMEF PE LEONEL FRANCA


EMEF LEONOR MENDES DE BARROS


EMEI DA LEONOR MENDES DE BARROS


EMEI DA LEOPOLDINA


EMEF IMP LEOPOLDINA


CEI VER LIBERO ANCONA LOPES


EMEF LILIANE VERZINI SILVA


EMEFM PROF LINNEU PRESTES


EMEF SEN LINO DE MATTOS


EMEF PROF LORENCO MANOEL SPARAPAN


EMEF LOURENCO FILHO


EMEI PROF LOURENCO FILHO


EMEI PROF LUCIANO ROBERTO


EMEI PROFA LUCILIA DE ANDRADE FERREIRA


EMEI MONS LUIS BIRAGHI


EMEF SEN LUIS CARLOS PRESTES


EMEI LUIS GAMA


EMEI LUIS TRAVASSOS


EMEI LUIZ DA CAMARA CASCUDO


EMEF PROF LUIZ DAVID SOBRINHO


EMEI PROF LUIZ PEREIRA


EMEF PROF LUIZ ROBERTO MEGA


CR. P. CONV. LYLY BYAN II


EMEI MACHADO DE ASSIS


EMEF MAESTRO PROF ALEX MARTINS COSTA

Alex Martins Costa, natural de São Paulo - SP, nascido em 25 de abril de 1958, filho de Juarez Gonçalves Costa e Jupira Martins Costa. O homenageado, Maestro e Professor Alex Martins Costa, era formado em Habilidade parcial de patologia Clínica, habilitação para o Magistério e especialização infantil, no ensino médio foi professor de educação Artística com Habilitação Plena em Música. Se destacou através do eércício de sua atividade profissional, na área educacional, contribuindo para o desenvolvimento cultural da região onde se encontra o estabelecimento de ensino em questão. faleceu no dia30 de setembro de 2009, com 51 anos de idade.


EMEF PROF MAILSON DELANE


EMEF MAL MALLET


CEI PE MANOEL DA NOBREGA


EMEI PROF MANOEL DE ALVARENGA FREIRE JUNIOR

Professor Manoel de Alvarenga Freire Junior, nascido em 31 de outubro de 1930, na cidade de Limeira, interior do Estado de São Paulo, filho de Manoel de Alvarenga Freire e Herminia de Oliveira Freire. Durante a infância e adolescência, em função das atividades profissionais de seu pai - ligadas à cafeicultura e à agroindústria -, residiu em diversas cidades do interior de São Paulo, tendo iniciado seus estudos em Presidente Bernardes, dando prosseguimento em Marilia, Agudos, Tupã, e retomando a Marília. Nesta cidade, em 1952, formou-se professor no curso normal, pelo Instituto de Educação de Marília, cidade na qual deu início à sua trajetória profissional como professor no Ensino Fundamental, seguindo depois para Oriente, Tupã e Dracena. Em 1956, com a implantação do Ensino Fundamental de São Paulo, o Professor Manoel de Alvarenga Freire Junior, transferiu-se para a Capital, quando de sua nomeação para o cargo, em 20 de novembro, na 2ª Turma de Professores do Município. Em 1976, formou-se Pedagogo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras "Nove de Julho", em São Paulo. Nos anos subseqüentes , foi professor efetivo do Estado, atuando em Grupos Escolares, na Penitenciária do Estado de São Paulo, por 10 anos e como Diretor de Escola do Município de São Paulo. Um pioneiro: foi responsável pela implantação da 1ª Escola Agrupada do Parque São Lucas, a atual EMEF Profa. Aurea Ribeiro Xavier Lopes, da Subprefeitu ra de Vila Prudente, na qual atuou como Diretor até 1982. Neste mesmo ano, transfere-se por remoção para a EMEF Marechal Mascarenhas de Moraes, também da Subprefeitura de Vila Prudente, onde esteve na Direção até a sua aposentadoria, em 10 de agosto de 1985. O Educador Manoel de Alvarenga Freire Junior, em seu primeiro casamento (1958), com Geny Viviane, teve quatro filhos: Manoel de Alvarenga Freire Net o, Marina Silvia de Alvarenga Freire, Márcia Regina de Alvarenga Freire e Maria Cristina de Alvarenga Freire. Com sua segunda esposa, a Professora Ana Lucia de Moraes, viveu até seus últimos dias, quando de seu falecimento, em 24 de novembro de 2004, na cidade de São Paulo. Como Educador e Diretor, sempre esteve muito próximo dos alunos, professores e funcionários, favorecendo a liberdade de ação individual, na medida em que reconhecia no companheiro de jornada - aluno, professor ou funcionário -, o altruísmo, dando chance a todos que com ele conviviam de desenvolverem suas capacidades e potencialidades. Sempre favoreceu o dialogo, não tolhendo a liberdade de ação, fazendo da atitude responsável de cada um o alicerce do bem comum. Nesse ambiente, todos sentiam-se harmoniosamente responsáveis e comprometidos com o bom desempenho e desenvolvimento da comunidade escolar. Em essência, foi um exemplo de dignida de e comprometimento com a Educação. Funcionários, professores, alunos e a comunidade tiveram, em sua pessoa, não só a presença da autoridade escolar, mas de um Amigo, sempre disponível para ajudar a todos. E dizia sempre: "A disciplina é a formadora do caráter do indivíduo. Quando exercitamos a disciplina interior, nos organizamos, tomamos consciência dos nossos limites e assim teremos condições de enfrentar com coragem e resolver com dignidade as dificuldades e desafios que se nos apresentam durante a Vida".


EMEF PE MANOEL DE PAIVA

Padre Manuel Paiva desembarcou na Bahia e foi trazido para São Paulo do Piratininga para favorecer o entendimento entre a igreja e seu primo João Ramalho. Em 1554, organizou a construção do Colégio de São Paulo de Piratininga com a ajuda de alguns portugueses e dos índios tupiniquins. Em 25 de janeiro de 1554, o Padre Manuel Paiva, rezou a missa que data a fundação de São Paulo de Piratininga, tendo como ajudante o Padre José de Anchieta. Por esse feito, tornou-se o padre superior do Colégio São Paulo com a responsabilidade da administração. Foi o primeiro Capelão Militar do Brasil, por caminhar com uma tosca cruz na batalha travada durante a tentativa dos índios destruírem o Colégio São Paulo. Após este ato, ele foi indicado como o jesuíta capaz de contatar e aldear os índios que viviam na região e que não queriam contato com o português. Faleceu em 21 de dezembro de 1554, com 76 anos de idade. Foi sepultado na entãi igreja de São Santiago, em Vitória - Espirito Santo.


EMEI MANOEL FIEL FILHO


EMEF MANOEL VIEIRA DE QUEIROZ FILHO


EMEI MARCILIO DIAS


EMEF MARCOS MELEGA


CEI VER MARCOS MELEGA


EMEI MARGARIDA MARIA ALVES


EMEF PROFA MARIA ALICE BORGES GHION


EMEF PROFA MARIA ANTONIETA D'ALKIMIN BASTO


EMEF PROFA MARIA APARECIDA DE SOUZA CAMPOS

Maria Aparecida de Souza Campos, natural de São Tomas de Aquino - MG, nascida em 1 de fevereiro de 1929, filha de Braulino Clemente de Souza e de Eurides de Souza. Era viuva de Oliveiros Faria Campos, com quem teve 1 filho: Antonio Sergio. A homenageada era professora aposentada, em 1964, mudou-se para a Vila Formosa com a família para ser Assistente do 1º Grupo Escolar do Bairro (atual Cândido Baroni), incansável na luta por um sistema educacional cada vez mais eficaz. Faleceu no dia 15 de junho de 2008, com 79 anos de idade..


EMEI PROFA MARIA APARECIDA VITA PIANTE


EMEF PROFA MARIA BERENICE DOS SANTOS


EMEI PROFA MARIA CECILIA DEZAN ROCHA


EMEF CEU MARIA CLARA MACHADO


EMEI MARIA CLARA MACHADO


CEI PROFA MARIA CONCEICAO MONTEIRO AYRES


CEI MARIA CURSI


EMEI PROFA MARIA DA CONCEICAO VIEIRA PEREIRA


CEI MARIA DA GLORIA FREIRE LEMOS


CR. P. CONV. MARIA DA GRACA


EMEI PROFA MARIA DA LUZ SILVA DE OLIVEIRA


EMEI PROFA MARIA DAILCE MONTEIRO DA SILVA GOMES


EMEI DA MARIA DE LOURDES COUTINHO TORRES


EMEI PROFA MARIA DO CARMO GODOY RAMOS


EMEI MARIA EUGENIA FAKHOURY


EMEF PROFA MARIA HELENA FARIA LIMA


CEI MARIA HENRIQUETA CATITE


CEI MARIA JOSE DE SOUZA


EMEI MARIA JOSE DUPRE


EMEI PROFA MARIA JOSE GALVAO DE FRANCA PINTO


CEI PROFA MARIA JOSE VASCONCELOS MANKEL


EMEI MARIA LACERDA DE MOURA


EMEI PROFA MARIA LUCIA PETIT DA SILVA


EMEI PROFA MARIA LUIZA MORETTI GENTILE


EMEI MARIA MONTESSORI

Maria Montessori (1870-1952) foi a primeira mulher a se formar em medicina na Itália. Entretanto, não pode seguir a carreira como desejava, pois, na época, não era permitido às mulheres examinar homens. Por isso, começou a trabalhar com crianças com deficiência na clínica da Faculdade de Medicina da Universidade de Roma e, com base nos estudos e trabalhos com elas, criou o método Montessori, que dava ênfase à autoeducação, (desenvolvimento da criança por seus próprios esforços, no seu ritmo e seguindo seus interesses) do que ao papel do professor como fonte de conhecimento. Para ela, o objetivo da escola é a formação integral do jovem, uma "Educação para a vida" e isso é feito através da individualidade, da atividade e da liberdade (em equilíbrio com a disciplina) do aluno.


EMEI MARIA QUITERIA


EMEF PROFA MARIA RITA DE CASSIA PINHEIRO SIMOES BRAGA


EMEF MARIA RITA LOPES PONTES (IRMA DULCE)

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (Salvador, 26 de maio de 1914 - Salvador, 13 de março de 1992), mais conhecida como Irmã Dulce, Beata Dulce dos Pobres ou Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, tendo recebido o epíteto de "o anjo bom da Bahia", foi uma religiosa católica brasileira, que fez muitas ações de caridade e assistência para quem mais precisava.


EMEI PROFA MARIA VITORIA DA CUNHA


EMEI MARIA YOLANDA DE SOUZA PINTO HAHNE


EMEI MARIALICE MENCARINI FORACCHI


CEI MARILIA DE DIRCEU


EMEI MARINA NOGUEIRA DE SOUZA MARTINS


EMEI DEP MARIO BENI


CEI CAP MARIO CALDANA


EMEF GOV MARIO COVAS

Mário Covas Júnior (Santos, 21 de abril de 1930 - São Paulo, 6 de março de 2001) foi um engenheiro e político brasileiro. Foi o trigésimo governador do estado de São Paulo, entre 1 de janeiro de 1995 e 22 de janeiro de 2001, quando se afastou do cargo em decorrência de um câncer que o acometeu. Como Mário Covas não renunciou ao seu mandato, ele manteve a sua condição de governador afastado até o seu falecimento, em 6 de março de 2001. Nesse ínterim, Geraldo Alckmin governou o estado na condição de governador interino, sendo inclusive citado pela imprensa como tal.


CEI MARIO DA COSTA BARBOSA


EMEI MARIO DE ANDRADE


EMEF MARIO FITTIPALDI


EMEF MARIO KOSEL FILHO


EMEF PROF MARIO MARQUES DE OLIVEIRA


EMEI PE MARIO MARQUES E SERRA


EMEF PROF MARIO SCHENBERG

Mário Schenberg, nascido Mayer Schönberg, foi um físico, matemático, político e crítico de arte brasileiro. Considerado o maior físico teórico do Brasil, Schenberg publicou trabalhos nas áreas de termodinâmica, mecânica quântica, mecânica estatística, relatividade geral, astrofísica e matemática.


EMEI MARIO SETTE


EMEF MARTIN FRANCISCO RIBEIRO DE ANDRADA


EMEI MARTINS FONTES


EMEF MAL MASCARENHAS DE MORAES


EMEF MAURICIO GOULART


EMEF MAURICIO SIMAO


EMEI PE MAURO BAPTISTA


EMEF MAURO FACCIO GONCALVES - ZACARIAS


EMEI SGTO MAX WOLF FILHO


EMEF PROF MAXIMO DE MOURA SANTOS


CEI MENINO JESUS


CEU MENINOS


EMEF CEU MENINOS


CEI CEU MENINOS


EMEF PROF MILTON FERREIRA DE ALBUQUERQUE


EMEI PROF MILTON IMPROTA


EMEI PROF MILTON SANTOS

Milton de Almeida Santos nasceu em 3 de maio de 1926, na cidade de Brotas de Macaúba, estado da Bahia. Milton Santos era bacharel em direito pela Universidade Federal da Bahia e doutor em geografia pela Universidade de Estrasburgo, na França. Especialista em problemas urbanos dos países subdesenvolvidos, foi reconhecido internacionalmente e deixou vasta obra, mais de 40 publicações, editada em vários países. Foi um dos expoentes do movimento de renovação crítica da Geografia, publicou trabalhos dedicados à metodologia dessa disciplina. Entre suas obras, destacam-se "O trabalho do geógrafo no Terceiro Mundo"; "O espaço dividido"; "Por uma geografia nova"; "Espaço e Sociedade"; "Pensando o espaço do homem"; "Espaço e Método". Foi professor titular da Universidade de São Paulo, tendo lecionado em várias importantes universidades do mundo, especialmente na França, nos EUA, na Tanzânia e na Venezuela. Foi presidente da Associação dos Geógrafos Brasileiros e consultor das Nações Unidas. Recebeu, em 1994, o Prêmio Internacional de Geografia Vautrin Lud, esse prêmio é considerado "o Nobel da geografia". Faleceu em 24 de junho de 2001 na cidade de São Paulo.Nome retirado do Banco de Nomes de SEHAB / CASE.


EMEI MIROEL SILVEIRA


CEI MITIKO MATSUSHITA NEVOEIRO


EMEI MITSUTANI


EMEF MODESTO SCAGLIUSI


EMEF TEN MOISES ELIAS DE SOUZA

Moisés Elias de Souza, natural de Lambari - MG, nascido no dia 13 de abril de 1932, filho de Joaquim Cassiano de Souza e de Ofelia Coat de Souza. Era casado com Maria José de Souza, com quem teve 3 filhos: Moisés, Edson e Nelson. O homenageado, militar aposentado, foi morador antigo da região e teve o reconhecimento de seus mériots manifestado através de abaixo assinado. Foi líder comunitário e fundou a Sociedade Amigos da parada de taipas na década de 50, sendo presidente por várias vezes da entidade até o seu falecimento. Pelo exercício de sua atividade profissional, contribuiu para o desenvolvimento dessa unidade escolar. Faleceu no dia 15 de junho de 2008, com 76 anos de idade.


EMEF MONTEIRO LOBATO


CEI MONUMENTO


EMEI CTE MORENO


EMEI MORRO DOCE


EMEI NAIR CORREA BUARQUE


CEI DRA NATHALIA PEDROSO ROSEMBURG


CEI CEU NAVEGANTES


EMEI CEU NAVEGANTES


CEU NAVEGANTES - PROF JOSE EVERARDO RODRIGUES COSME

José Everardo Rodrigues Cosme, atuou na área da Educação em instituições públicas e privadas, como professor e empresário, tendo participado como dirigente em associações de classe, tendo o seu mérito reconhecido pelos seus pares.


CEI NAZARE


CEI VER NAZIR MIGUEL


CEI NEIDE KETELHUT


EMEI NENE DO AMANHA


EMEI PROFA NEUSA CONCEICAO STINCHI


EMEI NEUSA MARIA ROSSI


EMEI PROFA NEYL GOMEZ MARTIN


EMEI EDUCADORA NIDA MALDI CORAZZA


EMEF PROFA NILCE CRUZ FIGUEIREDO


EMEF PE NILDO DO AMARAL JUNIOR


CEI NINHO ALEGRE


EMEI NINI DUARTE


EMEF PROF NOE AZEVEDO


EMEI NOEMIA IPPOLITO


EMEI PROFA NORIMAR TEIXEIRA


EMEF OCTAVIO PEREIRA LOPES


CEI ODILIA ALVES ALMEIDA SANTOS


EMEI MAL ODILIO DENYS


EMEI ODUVALDO VIANA FILHO


EMEF OLAVO FONTOURA


EMEF PROF OLAVO PEZZOTTI


EMEF OLEGARIO MARIANO


CEI OLGA BENARIO PRESTES


EMEI OLGA BENARIO PRESTES


EMEI PROFA OLGA CALIL MENAH


EMEF PROFA OLINDA MENEZES SERRA VIDAL


EMEF OLIVA IRENE BAYERLEIN SILVA


EMEF OLIVAL COSTA


EMEI OLIVEIRA LIMA


EMEF OLIVEIRA VIANA


CEI ONADYR MARCONDES


EMEI ORIGENES LESSA


EMEI PROF ORLANDO DE ALVARENGA GAUDIO


EMEI ORLANDO VILLAS BOAS

Orlando Villas-Bôas, nascido em Santa Cruz do Rio Pardo no dia 12 de janeiro de 1914 e falecido em São Paulo, no dia 12 de dezembro de 2002, foi um sertanista brasileiro. Aos 29 anos resolveu trocar o emprego e a vida na cidade pela selva. Dedicou grande parte de sua vida à defesa dos povos da selva. Era o mais velho e último dos irmãos Villas-Bôas - Cláudio, Leonardo e Alvaro. Com Cláudio e Leonardo, Orlando fez o reconhecimento de numerosos acidentes geográficos do Brasil central. Em suas andanças, os irmãos abriram mais de 1.500 quilômetros de picadas na mata virgem, onde surgiram vilas e cidades. Foi indicado duas vezes para o Prêmio Nobel da Paz, com Cláudio, em 1971 e, em 1976, pelo resgate das tribos xinguanas. Os irmãos lideraram a Expedição Roncador-Xingu, iniciada em 1943 e que depois de 24 anos deixou em seu rastro mais de 40 novas cidades, 19 campos de pouso e o Parque Nacional do Xingu, criado por lei em 1961, com a ajuda do antropólogo Darcy Ribeiro. Na expedição, Orlando, Cláudio, Leonardo e Alvaro mapearam os seus encontros com catorze tribos indígenas, conseguindo permissão tácita para instalar as bases da Fundação Brasil Central. Cuidadosos, eles souberam agir contra ideias militaristas ou contra a ação de especuladores. Crítico da influência do homem branco, Orlando destacava que 400 anos depois do início da colonização europeia, cada uma das tribos assentadas às margens do Xingu mantinha sua própria cultura e identidade. Orlando e seus irmãos ajudaram a consolidar o Parque Indígena do Xingu com o apoio do marechal Rondon, de Darci Ribeiro e do sanitarista Noel Nutels. Orlando chegou, em 1961, a administrar o Parque, onde hoje vivem cerca de cinco mil e quinhentos índios de catorze etnias diferentes.


EMEI OSCAR PEDROSO HORTA


EMEI MAL OSVALDO CORDEIRO DE FARIAS


EMEF OSVALDO QUIRINO SIMOES


EMEFM OSWALDO ARANHA BANDEIRA DE MELLO


EMEI OTAVIO JOSE DA SILVA JUNIOR


EMEF OTONIEL MOTA


EMEI PROFA OTTILIA DE JESUS PIRES


EMEI OVIDIO DECROLY


CEI PALMIRA DOS SANTOS ABRANTE


EMEI PARADA DE TAIPAS


CEI PARADA XV DE NOVEMBRO


CEI CEU PARAISOPOLIS


EMEF CEU PARAISOPOLIS


EMEI CEU PARAISOPOLIS


CEI PQ ALTO RIO BONITO


EMEF CEU PQ ANHANGUERA


EMEI CEU PQ ANHANGUERA


CEI CEU PQ ANHANGUERA


CEI PQ BOA ESPERANCA


CEI PQ BOTURUSSU


CEI CEU PQ BRISTOL


EMEF CEU PQ BRISTOL


EMEI CEU PQ BRISTOL


CEI PQ CASA DE PEDRA


CEI PQ COCAIA


EMEF PQ DAS FLORES


CEI PQ DAS PAINEIRAS


CEI PQ EDU CHAVES


CEI PQ FERNANDA


CEI PQ FIGUEIRA GRANDE


CEI PQ FONGARO


CEI PQ GRAJAU


CEI PQ GUARANI


CEI PQ NOVA STO AMARO


CEI PQ NOVO MUNDO


CEI PQ REGINA


CEI PQ SABARA


CEI PQ STA MADALENA


CEI PQ STA MARGARIDA

Denominação de acordo com a localização.


CEI PQ STA RITA


CEI PQ STO ANTONIO


EMEF CEU PQ SAO CARLOS


CEI CEU PQ SAO CARLOS


CEU PQ SAO CARLOS


CEI PQ SAO RAFAEL II


CEI PQ SAVOY CITY


CEI PROF BENEDITO GALAVOTE

Benedito Galavote, natural de Cerquilho - SP, nascido em 24 de setembro de 1948.Era casado com a Sra. Claride Rodrigues Galavote, com quem teve 3 filhos: Eliane, Sueli e Paulo.O homenageado formou-se professor primário em 1960 e em 1970 prestou o concurso para Professor de Educação Básica I na Prefeitura de São Paulo. Em 1973, formou-se em Letras pela UNICASTELO e em 1978 formou-se em Pedagogia na Faculdade Carlos Pasquale. Lecionou em várias escolas públicas da capital,  entre elas a Escola Municipal Professor Carlos Pasquale,  no bairro de Itaim Paulista, onde permaneceu até sua aposentadoria, em novembro de 2003.Morador antigo do bairro de Itaim Paulista, se dedicou à educação dos moradores da região  e dentre outros feitos educacionais,  o professor Benedito,  fundou o "Grêmio de Professores do Itaim Paulista e São Miguel Paulista", oferecendo à população muitas competições esportivas, principalmente futebol de campo e salão. Em 2011, virou personagem do livro "O menino que nasceu debaixo da árvore", escrito por sua filha Eliane Galavote.Benedito Galavote faleceu no dia 10 de junho de 2020, com 71 anos de idade, vítima de Covid19.Fonte: ATA do Conselho de Escola/Processo de entronização/Patrono EMEF Jd. Bartira.


CEU PQ VEREDAS - JOAO ANTONIO DA SILVA

João Antonio da Silva, natural de São João do Paraíso - MG., nascido no dia 11 de junho de 1914, filho de Ana Rosa de Jesus. O homenageado foi morador antigo do bairro onde se encontra o próprio municipal em questão. Foi Agricultor de origem com tradição de luta preocupado com questões da política e da comunidade, ingressou desde cedo nas CEB'S - Comunidades Eclesiais de Base na paróquia do Itaim Pulista, instrumento legítimo e de peso na época para a organização da classe trabalhadora. Faleceu no dia 24 de maio de 1998, com 83 anos de idade.


EMEI CEU PQ VEREDAS


EMEI PATRICIA GALVAO


EMEI TEN PAULO ALVES


EMEI PAULO CAMILHIER FLORENCANO


EMEF GEN PAULO CARNEIRO THOMAZ ALVES


CEI PAULO CESAR FONTELLES DE LIMA


EMEF PAULO DUARTE


CEI PAULO E ADMAR


EMEF PROF PAULO FREIRE

Paulo Freire (1921-1997) foi um educador brasileiro, criador do método inovador no ensino da alfabetização para adultos. Seu método foi levado para diversos países.Paulo Freire nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 19 de setembro de 1921.Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar, e de Edeltrudes Neves Freire, Paulo morou na cidade do Recife até 1931.Depois desse período foi viver no município vizinho de Jaboatão dos Guararapes, onde permaneceu durante dez anos.Paulo Freire iniciou o curso ginasial no Colégio 14 de Julho, no centro do Recife. Com 13 anos perdeu o seu pai e coube a sua mãe a responsabilidade de sustentar todos os 4 filhos.Sem condições de continuar pagando a escola, sua mãe pediu ajuda ao diretor de Colégio Oswaldo Cruz, que lhe concedeu matrícula gratuita, o transformou em auxiliar de disciplina, e posteriormente em professor de língua portuguesa.Em 1943 Paulo Freire ingressou na Faculdade de Direito do Recife.Depois de formado, Paulo Freire continuou atuando como professor de português no Colégio Oswaldo Cruz e de Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco.Em 1947 foi nomeado diretor do setor de Educação e Cultura do Serviço Social da Indústria.Em 1955, junto com outros educadores fundou, no Recife, o Instituto Capibaribe, uma escola inovadora que atraiu muitos intelectuais da época e que continua em atividade até os dias de hoje.O livro lançado por Paulo Freire em 1968 é das mais importantes obras de educação do mundo e foi construído a partir da sua experiência como educador vivida durante os anos passados no Chile.A obra Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa foi a última obra publicada em vida pelo educador.Ao longo do livro o pedagogo resume as questões que o motivaram ao longo da vida e discute aspectos chave da educação como, por exemplo, o fato de que ensinar não é apenas transferir conhecimento.Frases de Paulo FreireA Educação, qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática.A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.Método de Alfabetização Paulo FreirePreocupado com o grande número de adultos analfabetos na área rural dos estados nordestinos - que formavam consequentemente um grande número de excluídos - Paulo Freire desenvolveu um método de alfabetização.Sua proposta de ensino estava baseada no vocabulário do cotidiano e da realidade dos alunos: as palavras eram discutidas e colocadas no contexto social do indivíduo. Por exemplo: o agricultor aprendia as palavras, cana, enxada, terra, colheita, etc.Os alunos eram levados a pensar nas questões sociais relacionadas ao seu trabalho. A partir das palavras base é que se ia descobrindo novos termos e ampliando o vocabulário.A iniciativa do educador foi aplicada pela primeira vez em 1962 na cidade de Angicos no sertão do Rio Grande do Norte, quando foram alfabetizados 300 trabalhadores da agricultura.O projeto ficou conhecido como “Quarenta horas de Angicos”. Os fazendeiros da região chamavam o processo educativo de “praga comunista”.Com o golpe militar de 1964, Paulo Freire foi acusado de agitador e levado para a prisão onde passou 70 dias. Em seguida, após ser libertado, se exilou no Chile.Durante cinco anos desenvolveu trabalhos em programas de educação de adultos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária.Em 1969, Paulo Freire lecionou na Universidade de Harvard. Durante dez anos, foi consultor especial do Departamento de Educação do Conselho Municipal das Igrejas, em Genebra, na Suíça.O educador viajou por vários países dando consultoria educacional.Em 1980, com a anistia, Paulo Freire retornou ao Brasil, estabelecendo-se em São Paulo.Foi professor da UNICAMP, da PUC e atuou como Secretário de Educação da Prefeitura de São Paulo na gestão de Luísa Erundina.Por seu trabalho na área educacional, Paulo Freire foi reconhecido mundialmente. Ele é o brasileiro com mais títulos de Doutor Honoris Causa de diversas universidades. Ao todo são 41 instituições, entre elas, Harvard, Cambridge e Oxford.Em 1944 Paulo Freire se casou com Elza Maria Costa de Oliveira, professora primária, com quem teve cinco filhos.Após a morte de sua primeira esposa, casou-se com Ana Maria Araújo Freire, conhecida como Nita Freire, uma ex-aluna do Colégio Oswaldo Cruz.Paulo Freire faleceu em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997, vítima de insuficiência cardíaca.


EMEI PROF PAULO FREIRE

Paulo Freire (1921-1997) foi um educador brasileiro, criador do método inovador no ensino da alfabetização para adultos. Seu método foi levado para diversos países.Paulo Freire nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 19 de setembro de 1921.Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar, e de Edeltrudes Neves Freire, Paulo morou na cidade do Recife até 1931.Depois desse período foi viver no município vizinho de Jaboatão dos Guararapes, onde permaneceu durante dez anos.Paulo Freire iniciou o curso ginasial no Colégio 14 de Julho, no centro do Recife. Com 13 anos perdeu o seu pai e coube a sua mãe a responsabilidade de sustentar todos os 4 filhos.Sem condições de continuar pagando a escola, sua mãe pediu ajuda ao diretor de Colégio Oswaldo Cruz, que lhe concedeu matrícula gratuita, o transformou em auxiliar de disciplina, e posteriormente em professor de língua portuguesa.Em 1943 Paulo Freire ingressou na Faculdade de Direito do Recife.Depois de formado, Paulo Freire continuou atuando como professor de português no Colégio Oswaldo Cruz e de Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco.Em 1947 foi nomeado diretor do setor de Educação e Cultura do Serviço Social da Indústria.Em 1955, junto com outros educadores fundou, no Recife, o Instituto Capibaribe, uma escola inovadora que atraiu muitos intelectuais da época e que continua em atividade até os dias de hoje.O livro lançado por Paulo Freire em 1968 é das mais importantes obras de educação do mundo e foi construído a partir da sua experiência como educador vivida durante os anos passados no Chile.A obra Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa foi a última obra publicada em vida pelo educador.Ao longo do livro o pedagogo resume as questões que o motivaram ao longo da vida e discute aspectos chave da educação como, por exemplo, o fato de que ensinar não é apenas transferir conhecimento.Frases de Paulo FreireA Educação, qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática.A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.Método de Alfabetização Paulo FreirePreocupado com o grande número de adultos analfabetos na área rural dos estados nordestinos - que formavam consequentemente um grande número de excluídos - Paulo Freire desenvolveu um método de alfabetização.Sua proposta de ensino estava baseada no vocabulário do cotidiano e da realidade dos alunos: as palavras eram discutidas e colocadas no contexto social do indivíduo. Por exemplo: o agricultor aprendia as palavras, cana, enxada, terra, colheita, etc.Os alunos eram levados a pensar nas questões sociais relacionadas ao seu trabalho. A partir das palavras base é que se ia descobrindo novos termos e ampliando o vocabulário.A iniciativa do educador foi aplicada pela primeira vez em 1962 na cidade de Angicos no sertão do Rio Grande do Norte, quando foram alfabetizados 300 trabalhadores da agricultura.O projeto ficou conhecido como “Quarenta horas de Angicos”. Os fazendeiros da região chamavam o processo educativo de “praga comunista”.Com o golpe militar de 1964, Paulo Freire foi acusado de agitador e levado para a prisão onde passou 70 dias. Em seguida, após ser libertado, se exilou no Chile.Durante cinco anos desenvolveu trabalhos em programas de educação de adultos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária.Em 1969, Paulo Freire lecionou na Universidade de Harvard. Durante dez anos, foi consultor especial do Departamento de Educação do Conselho Municipal das Igrejas, em Genebra, na Suíça.O educador viajou por vários países dando consultoria educacional.Em 1980, com a anistia, Paulo Freire retornou ao Brasil, estabelecendo-se em São Paulo.Foi professor da UNICAMP, da PUC e atuou como Secretário de Educação da Prefeitura de São Paulo na gestão de Luísa Erundina.Por seu trabalho na área educacional, Paulo Freire foi reconhecido mundialmente. Ele é o brasileiro com mais títulos de Doutor Honoris Causa de diversas universidades. Ao todo são 41 instituições, entre elas, Harvard, Cambridge e Oxford.Em 1944 Paulo Freire se casou com Elza Maria Costa de Oliveira, professora primária, com quem teve cinco filhos.Após a morte de sua primeira esposa, casou-se com Ana Maria Araújo Freire, conhecida como Nita Freire, uma ex-aluna do Colégio Oswaldo Cruz.Paulo Freire faleceu em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997, vítima de insuficiência cardíaca.


EMEF PAULO PRADO


EMEF PAULO SETUBAL


EMEI PAULO ZINGG


EMEI CEU PAZ


CEU PAZ


CEI CEU PAZ


EMEI PROF PEDRO ALVARES CABRAL MORAES


EMEF PEDRO AMERICO


EMEI PEDRO BRASIL BANDECCHI


CEI VER PEDRO BRASIL BANDECCHI


EMEF PEDRO GERALDO SCHUNCK


EMEI D PEDRO II


EMEF PEDRO NAVA


EMEF PEDRO TEIXEIRA


EMEI PEDROSO DE MORAES


CEI PENHA


CEI PEQUENO SEAREIRO


CEU PERA MARMELO


CEI CEU PERA MARMELO


EMEF CEU PERA MARMELO


EMEI CEU PERA MARMELO


EMEF PERICLES EUGENIO DA SILVA RAMOS


EMEI PEROLA ELLIS BYINGTON


CEU PERUS


CEI CEU PERUS


EMEF CEU PERUS


EMEI PESTALOZZI


CEI PINHEIROS


EMEI PIRATININGA


EMEF PLACIDO DE CASTRO


EMEF PLINIO AYROSA


EMEF PLINIO DE QUEIROZ


EMEF PLINIO SALGADO


EMEF PRACINHAS DA FEB


EMEF PRESTES MAIA


EMEF PROF PRIMO PASCOLI MELARE


EMEF PROCOPIO FERREIRA


EMEF PREF PRUDENTE DE MORAIS


EMEI QUINTA DAS PAINEIRAS


EMEI CEU QUINTA DO SOL


CEI CEU QUINTA DO SOL


EMEF QUIRINO CARNEIRO RENNO


EMEI RACHEL MESQUITA DE SALLES OLIVEIRA


EMEF RAIMUNDO CORREIA


EMEF RAUL DE LEONI


EMEI RAUL JOVIANO DO AMARAL


EMEF RAUL PILLA


EMEF RAUL POMPEIA


CEI VER RAUL TABAJARA VIDIGAL LEITAO


EMEI RECANTO CAMPO BELO


CEI RECANTO DOS HUMILDES


EMEF RECANTO DOS HUMILDES


EMEF PROF REMO RINALDI NADDEO


CEI VER RENATO ANTONIO CHECCIA


EMEI RICARDO GONCALVES


EMEF PROF RICARDO VITIELLO


EMEI BR DO RIO BRANCO


CEI RIO PEQUENO II


CR. P. CONV. RITA LUIZA DA CUNHA I


CR. P. CONV. RITA LUIZA DA CUNHA II


EMEF PROF RIVADAVIA MARQUES JUNIOR


CEI ROBERTO ARANTES LANHOSO


CEI VER ROBERTO GOMES PEDROSA


EMEF PROF ROBERTO PATRICIO


EMEF PROF ROBERTO PLINIO COLACIOPPO


EMEI ROBERTO VICTOR CORDEIRO


EMEI RODOLFO TREVISAN


EMEF RODRIGO MELLO FRANCO DE ANDRADE


EMEI RODRIGO SOARES JUNIOR


EMEF RODRIGUES ALVES


EMEF RODRIGUES DE CARVALHO


EMEF DEP ROGE FERREIRA


EMEI RONALD DE CARVALHO


EMEF MAL RONDON

O general Cândido Mariano da Silva Rondon, sertanista brasileiro, nasceu em Mimoso, nas cercanias de Cuiabá, Mato Grosso, no ano de 1865. Seu pai de origem luso-espanhola com mistura de índios guanás; a mãe, indígena, descendia de terrenos e bororós. Orfão de pais aos dois anos foi criado e educado por um tio, estudou no Liceu Cuiabano, no qual mais tarde lecionou. Em 1881 alistou-se no Regimento de Cavalaria, em Cuiabá, requerendo em seguida matrícula na Escola Militar do Rio de Janeiro. Discípulo de Benjamin Constante, pertenceu a geração dos cadetes abolicionistas e republicanos. De princípios filosóficos religiosos, ingressou na Igreja da Religião da Humanidade em 1898. Nomeado em 1890 ajudante da Comissão Construtora de Linhas Telegráficas iniciou, a partir o seu trabalho de explorador dos sertões mato-grossenses, assumiu em 1892, toda a responsabilidade da tarefa, sempre com a preocupação de não hostilizar os índios, respeitando-lhes todos os diretos e assegurando-lhes todas as garantias. Seu lema, quase tornou palavra de ordem para os soldados, era o seguinte: "Morrer, se necessário for, matar, nunca". Daí seu codinome de Marechal da Paz. Penetrou até o Paraguai e a Bolívia, que atingiu em 1906, ligando a Corumbá e Cuiabá pelo fio telegráfico, chamado "Língua de Mariano" pelos índios. Em 1906 confiou-lhe o Presidente Afonso Pena nova missão: a de estender as linhas telegráficas até o Amazonas e Acre. Foi a mais importante etapa do desbravamento e da integração pacífica do indígena. A par do reconhecimento geográfico, a missão Rondon empenhou-se em trabalhos linguísticos, geológicos, etnográficos, botânicos e zoológicos. Em 1910, com a criação do Serviço de Proteção aos Indios, o sertanista passou a dirigi-lo, sem se afastar da Comissão das Linhas Telegráficas. O Congresso das Raças, reunindo em Londres, 1913, aplaudiu com entusiasmo a obra de Rondon, apontando-a como exemplo a ser imitado "para honra da civilização universal". Em 1914, o explorador brasileiro recebeu o Prêmio Livingstone, concedido pela Sociedade de Geografia de Nova York, após a Expedição Científica Roosevelt Rondon, 1913-1914, da qual participou o ex-presidente dos E.U.A., Theodore Roosevelt, deixou, a respeito, o seguinte testemunho: "A América pode apresentar ao mundo duas realizações ciclópicas: ao norte o Canal do Panamá; ao sul o trabalho de Rondon - científico, prático, humanitário". Concluída a ligação da Amazônia com o Rio de Janeiro, Rondon se empenhou, a partir de 1927, no trabalho de inspeção das fronteiras, começando pelas Guianas e descendo pelo Sul, terminado em 1930, na fronteira com a Argentina, quando foi interrompido pela revolução. Reformado no posto de general-de-divisão. Nomeado para a Comissão Mista de delegados do Brasil, do Peru e da Colômbia, que contribuiu para a solução do caso de Letícia, 1934-1938, missão que cumpriu já velho e doente. O nome do sertanista brasileiro encontra-se inscrito, em letras de ouro maciço, na Sociedade de Geografia de Nova York, ao lado de Amundsen, Peary, Charcot e Byrd, como "O explorador que mais se avantajou em terras tropicais". Em 1939 Rondon foi o primeiro presidente do Conselho Nacional de Proteção aos Indios. Nesse mesmo ano, o I.B.G.E. concede-lhe o título de Civilizador dos Sertões. Chamado Grande Chefe pelos índios, que ajudara a incorporar a nossa pátria, Rondon completou a sua obra gigantesca como orientador de uma política indígena capaz de manter a unidade social da raça e garantir-lhe a sobrevivência em condições sociais compatíveis com a dignidade humana. Elevado a marechal por uma lei especial do Congresso Nacional, recebeu ainda em vida outra homenagem significativa. Em 1956, o antigo Território do Guaporé passou a denominar-se Rondônia. Faleceu no Rio de Janeiro em 19 de janeiro de 1958. 


EMEI PROF ROQUE SPENCER MACIEL DE BARROS

Roque Spencer Maciel de Barros (Bariri, 5 de abril de 1927 - São Paulo, 8 de maio de 1999) foi um historiador, educador, jornalista e filósofo brasileiro. Tornou-se conhecido pela sua extensa defesa do liberalismo, expressa em muitas pesquisas e publicações.[1]Era filho de Paulo Maciel de Barros e Leontina Albuquerque Maciel de Barros. Iniciou sua carreira em São Paulo, capital. Casou-se com Maria da Conceição Rabêllo de Barros, com quem teve três filhos, e em segundo casamento uniu-se a Gilda Naécia Maciel de Barros. Teve uma sólida formação acadêmica, estudando a filosofia e história antiga e moderna, e ainda estudante já definiu em linhas gerais os seus temas de interesse. Em 1955 formou-se Doutor em História e Filosofia da Educação e, em 1959, obteve o título de Livre-docente. Ocupou várias posições importantes na Universidade de São Paulo.[1]Segundo Paulino Orso, "dentre os teóricos do liberalismo e da educação brasileira Roque Spencer destaca-se tanto por suas pesquisas e seus escritos, como pela defesa intransigente que fez do liberalismo, pelo combate ao totalitarismo e pela defesa da Escola Pública na segunda metade da década de 50. Sua obra é bastante extensa, porém, circunscreve-se basicamente em torno do liberalismo. Mesmo quando trata do totalitarismo e da educação, o faz desde a perspectiva do liberalismo". Jorge Nagle louvou o seu "incansável rigor e meticulosidade". Foi prolífico articulista na imprensa, uma personalidade dinâmica que, com uma visão pedagógica de largo escopo, almejou educar e transformar toda a sociedade brasileira.FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Roque_Spencer_Maciel_de_Barros   


EMEF ROQUETTE PINTO


EMEI CEU ROSA DA CHINA


CEI CEU ROSA DA CHINA


EMEI ROSA E CAROLINA AGAZZI


CEI ROSA SABAG ADDAS


EMEF CEU PROF ROSANGELA RODRIGUES VIEIRA


CIEJA PROFA ROSE MARY FRASSON

Rose Mary Frasson, natural de Londrina - PR, nascida aos 10 de dezembro de 1954, filha de Natal Frasson e de Maria das Graças Frasson. Solteira, tinha 1 filho: Jorge. Formou-se em Secretariado, Pedagogia, letras (Português/Inglês). Sua realização pessoal teve início no ano de 2000, quando ingressou como professora de Portugês e de Inglês, na EMEF "Nilo Peçanha", onde havia estudado. Em fevereiro de 2002, estava lotada na EMEF Plínio Airosa, quando foi designada para o CIEJA Freguesia/Brasilândia. A homenageada destacou-se através do exercício de sua atividade profissional, alcançando o reconhecimento e o respeito de seus pares na carreira. O reconhecimento de seus méritos pela comunidade foi manifestada através de abaixo-assinado. Faleceu no dia 10 de abril de 2011, com 46 anos de idade.


CEI VER RUBENS GRANJA


EMEI RUBENS NASCIMENTO DA SILVA - MEXICANO


EMEFM RUBENS PAIVA


EMEF RUI BLOEM


EMEI PROFA RUTH GONCALVES CHAVES DE SIQUEIRA


EMEF PROFA RUTH LOPES ANDRADE


EMEF RUY BARBOSA


EMEI DEP SALOMAO JORGE


CEI SALVADOR LO TURCO


CEI SAMIR RACHID SALIBA


EMEI SAMUEL WAINER

Samuel Wainer Filho (Rio de Janeiro, 1955 — Araruama, 29 de junho de 1984) foi um jornalista e produtor musical brasileiro.Era filho do célebre jornalista Samuel Wainer e da jornalista e escritora Danuza Leão, Samuca (como era chamado entre os amigos) desde cedo seguiu a carreira paterna, trabalhando no jornal que ele dirigia, a Ultima Hora e, depois, no Jornal do Brasil. A partir de 1980, começou a trabalhar na Rede Globo. No mesmo ano, uma matéria sua para o Fantástico foi a primeira aparição na mídia do artista Arthur Bispo do Rosário, então internado na colônia psiquiátrica Juliano Moreira. No ano seguinte, paralelamente ao trabalho na Globo, cria, com Luiz Antonio Mello, a Rádio Fluminense FM, na frequência 94,9, conhecida na época pelo apelido de A maldita, especializada em rock.Em 29 de junho de 1984, fazia a cobertura de um acidente aéreo ocorrido no dia anterior na Bacia de Campos, em que um avião da TAM, fretado pela Petrobras, colidira com um morro, matando não só funcionários da empresa,  mas também equipes de televisão de várias emissoras  que cobririam uma comemoração na petrolífera. Na volta da cobertura, a caminhonete da emissora derrapou e colidiu com uma árvore na rodovia RJ-124, no município de Araruama, matando Samuel e o cinegrafista Felipe Ruiz.


CEI STA BARBARA


CEI STA TERESA


EMEI SANTOS DUMONT


CEI SAO JORGE ARPOADOR


CEI SAO LUIZ


CEI CEU SAO MATEUS


CEU SAO MATEUS


EMEI CEU SAO MATEUS


CEU SAO RAFAEL


CEI CEU SAO RAFAEL


EMEI CEU SAPOPEMBA


EMEF CEU SAPOPEMBA


CEU SAPOPEMBA - DORA MANCINI


CEI CEU SAPOPEMBA


EMEI PROFA SARITA CAMARGO


EMEI SAVA POPOVIC


EMEI PROFA SEBASTIANA DE ARRUDA CRUZ OLIVEIRA


EMEF SEBASTIAO FRANCISCO, O NEGRO


EMEI SENA MADUREIRA


EMEI SERGIO CARDOSO


EMEI SEVERINO DO RAMO


CEI SHANGRI-LA - PROFA MARIA PEDROZA DE OLIVEIRA

A Professora Maria Pedroza de Oliveira, nascida aos 20 de janeiro de 1949, brasileira, viúva, mãe de três filhos, trabalhou no CEI Shangri-Iá desde sua inauguração, sempre dedicada a seu trabalho de educar, cuidar e proteger as nossas crianças e era exemplo para os colegas que a seguiam.Sempre acolhedora, Maria tratava os colegas de trabalho com muito respeito e simpatia, com ela por perto o ambiente estava sempre em harmonia. Muitas vezes saiu de sua casa por solicitação da direção para cobrir a falta de outro professor. Esse mesmo tratamento ela dispensava à comunidade no entorno e aos pais das crianças que lhe tinham muito apreço. As crianças a adoravam, por que sempre tinha atividades lúdicas que prendia a atenção e alegrava a turminha, seja com contação de historinhas, brincadeiras, cuidados ou com muito carinho que era sua marca. Sempre nas atividades e festividades do CEI, Maria fotografava os momentos com as crianças e colegas de trabalho. E foi este seu registro com fotografias que possibilitou o resgate histórico do CEI e, em 2012 foi realizada uma exposição com o histórico do CEI, que não teria sido possível sem suas fotos. Em meados de julho de 2013, nossa grande inspiradora não mais pode comparecer ao seu trabalho. Em janeiro de 2014, após muitas idas ao médico, quimioterapias e outros procedimentos médicos, foi aposentada por invalidez o que a deixou muito triste, pois não era assim que pretendia se aposentar, porém estava aposentada a partir de então. Nossa querida professora faleceu em 10 de maio de 2014.Fonte: Justificativa - Projeto de Lei nº 0654/2015


CEI SILVIA COVAS


EMEF MAJ SILVIO FLEMING


EMEI SILVIO ROMERO


CEI SOLEDAD BARRET VIEDMA


EMEF SUD MENNUCCI


CEI SUZANA CAMPOS TAUIL


EMEI ALM SYLVIO DE MAGALHAES FIGUEIREDO

Nascido no Rio de Janeiro, em 31 de janeiro de 1917, filho de José Brito de Figueiredo e de Maria madalena de Magalhães Figueiredo. Era casado com Sra. Maria Letícia Godim Figueiredo, com quem teve duas filhas.o Almirante Sylvio de Magalhães Figueiredo ingressou na Escola Naval, em 28 de março de 1933, sendo promovido a Almirante-de-Esquadra em 31 de março de 1974. Tinha entre outros cursos, o de "Fleet Sound - School", de U.S. Naval General Line Post Graduated School, comando da Escola de Guerra Naval da ESG.Entre suas comissões mais importantes como oficial subalterno e superior destacaram-se as seguintes: comandante dos caça-submarinos  "Jutaí" e "Gurupa", em comissões de guerra no Atlântico Sul; comandante do rebocador "Camuyrano", oficial do CIC do USS "Cory"; assistente do diretor-geral do pessoal da marinha; comandante do contratorpedeiro da escola "Bracuí", capitão dos portos do Espírito Santo; oficial de operações do Estado-Maior da esquadra; comandante do contratorpedeiro "Pará"; oficial de gabinete do ministro da Marinha. Faleceu em agosto de 1976, aos 59 anos de idade, Rio de Janeiro. Foi sepultado no cemitério de São João Batista.  


EMEF ALM SYLVIO HECK


EMEF MIN SYNESIO ROCHA


CEI PRES TANCREDO DE A. NEVES


EMEI TAUFIK DAUD KURBAN


EMEF VISC DE TAUNAY (EXTINTA)


CECI TENONDE PORA


EMEF TEOFILO BENEDITO OTTONI


CEI TEOTONIO VILELA


CR. P. CONV. TERCILIA ROSA CARVALHO


EMEF TERESA MARGARIDA DA SILVA E ORTA


EMEF PROF THEODOMIRO MONTEIRO DO AMARAL


EMEF PROFA THEREZA MACIEL DE PAULA


EMEI PROFA THEREZA THE DE CARVALHO


EMEI TIDE SETUBAL


EMEI TIDE SETUBAL


EMEI CEU TIQUATIRA


EMEI PROF TITO LIVIO FERREIRA


EMEI TOMAS GALHARDO


EMEI CEU TRES PONTES


CEI CEU TRES PONTES


EMEF CEU TRES PONTES


EMEF CEU UIRAPURU


EMEI CEU UIRAPURU


CEI CEU UIRAPURU


EMEF ULISSES DA SILVEIRA GUIMARAES


EMEI VALDIR AZEVEDO


EMEI PROFA VALENTINA ANTONINI DA SILVA


EMEI VANDA COELHO DE MORAES


EMEF VARGEM GRANDE


CEI VELEIROS


EMEI PROFA VERA ARNONI SCALQUETTI


EMEF PROFA VERA LUCIA FUSCO BORBA


EMEF VIANNA MOOG


EMEF CDOR VICENTE AMATO SOBRINHO


EMEI VICENTE DE CARVALHO


EMEI VICENTE MATHEUS


EMEI VICENTE PAULO DA SILVA


CEI VICENTINA VELASCO AS. SOCIAL


EMEF PROFA DRA IRENE GARCIA COSTA DE SOUZA

DECRETO Nº 58.127, DE 8 DE MARÇO DE 2018 Altera a denominação de escola municipal de ensino fundamental. JOAO DORIA, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, CONSIDERANDO a importante atuação da homenageada na área da educação, D E C R E T A: Art. 1º Fica alterada a denominação da Escola Municipal de Ensino Fundamental – EMEF Victor Civita, criada pelo Decreto nº 29.012, de 5 de setembro de 1990, e denominada pelo Decreto nº 29.165, de 18 de outubro de 1990, vinculada à Diretoria Regional de Educação Pirituba/Jaraguá, da Secretaria Municipal de Educação, para EMEF Professora Doutora Irene Garcia Costa de Souza.Professora Doutora Irene Garcia Costa de Souza, natural de São Paulo - SP, no dia 11 de outubro de 1964, filha de Edgard Alves Costa e Lourdes Garcia Costa. Era casada com o Sr. Marcio Pereira de Souza, com quem teve 2 filhos: Gabriel e Cecília. Homenagem à educadora que dirigiu a referida Escola por 6 anos, conduzindo um projeto educativo democrático e humanizador, conquistando o respeito dos estudantes, famílias, funcionários e professores. O reconhecimento de seus méritos é manifestado através de abaixo-assinado.


CEI V AIMORE


EMEI CEU V ATLANTICA


EMEF CEU V ATLANTICA


CEI CEU V ATLANTICA


CEI V BASILEIA


CEI V BRASILANDIA


CEI V CALU


CEI V CARMOSINA


CEI V CHUCA


CEI V CONSTANCA


CEI V CONSTANCIA


EMEI CEU V CURUCA


EMEF CEU V CURUCA


CEI CEU V CURUCA


CEI V CURUCA II


CEI CEU V DO SOL


EMEF CEU V DO SOL


EMEI CEU V DO SOL


CEI V ERNESTINA


CEI V GUMERCINDO


CEI V GUSTAVO


CEI V IMPERIO


CEI V LIBANESA


CEI V MARILENA


CEI V MISSIONARIA


CEI V PENTEADO


CEI V PERUS


CEI V PRADO


CEI V PRAIA


CEI V PROGRESSO


CEI V RAMOS


EMEI PROFA CLARICE BENVINDA SANTOS SILVA

Clarice Benvinda Santos Silva, nasceu no dia 24 de junho de 1097, filha de José Francisco Filho e Aparecida Sumie Hanaoka Satoru. A homenageada era professora efetiva concursada. Trabalhou por mais de 10 anos na EMEI Vila Remo.Destacou-se através do exercício de sua atividade profissional, alcançando o respeito de seus pares na carreira.Faleceu no dia 17 de maio de 2017.O reconhecimento de seus méritos é manifestado através da ATA de Reunião de Conselho de Escola e abaixo-assinado. 


EMEF CEU V RUBI


CEI CEU V RUBI


CEI V SALETE


CEI V STA INES


CEI V STA TERESINHA


CEI V SAO FRANCISCO


EMEF ARQ VILANOVA ARTIGAS


EMEF VINICIUS DE MORAES


EMEF VINTE E CINCO DE JANEIRO


EMEF VIRGILIO DE MELLO FRANCO


EMEI VIRGILIO TAVORA


EMEI VIRIATO CORREIA


EMEI CEL WALFRIDO DE CARVALHO


EMEF PROFA WANDA OVIDIO GONCALVES


EMEI PROFA WILMA ALVARENGA DE OLIVEIRA


CEI WILSON JOSE ABDALLA


EMEI PROF WILSON REIS SANTOS


EMEF PREF WLADIMIR DE TOLEDO PIZA


CEI YOJIRO TAKAOKA


EMEI PROFA YOLANDA BASSI


CEI PROFA YVONE LEMOS DE ALMEIDA FRAGA


CEI YVONE MALUHY JOSEPF SABGA


CEI ZACARIA MAURO FACCIO GONCALVES


EMEI PROFA ZILDA DE FRANCESCHI

Zilda Gambagorte de Franceschi nasceu em Pirassununga (SP), no dia 5 de abril de 1919. Era filha de Antonio Gambagorte e Ana Castelo Gambagorte.Descendente de família tradicional daquela cidade, casou-se com Atilio Castellar de Franceschi, tendo o casal dois filhos: Maria Zilda de Franceschi e Antonio Fernando de Franceschi.Em 1938, concluiu o curso de graduação de professores primários no Instituto Estadual de Pirassununga, tendo depois efetuado vários cursos. Em 1949, iniciou sua brilhante carreira profissional na Prefeitura, como educadora recreacionista. Um ano depois, foi designada para o Parque Infantil Barra Funda e, a partir dai, sucederam-se os pontos de destaque na sua carreira.Em 1956, foi nomeada primeira dirigente (atual cargo de diretora), do antigo Recanto Infantil do Hospital das Clínicas, do qual foi brilhante organizadora, destacando-se como colaboradora em matéria técnica educacional no jornal A voz da Associação, da Associação dos Servidores do Hospital das Clínicas, permanecendo na direção até 1959.Em 1960, foi para o Departamento de Cultura, onde exerceu o cargo de ortofonista, além de exercer as funções de encarregada do Serviço de Educação Ortofônica, por dois anos, do extinto Laboratório de Fonética e Acústica e, durante quatro anos, a de fonoaudióloga.Paralelamente ao exercício de sua função, fez em 1963 o curso de Fonoaudiologia, na Clínica de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas. Três anos depois, trabalhou junto ao gabinete do diretor do Departamento der Cultura. Transferida para o Departamento de Assistência Escolar, foi designada para a Clínica Psicológica do Itaim, exercendo o cargo de fonoaudióloga. Em seguida, foi auxiliar de gabinete do Departamento de Educação e Recreio e, após cinco meses, exerceu o cargo de chefe de gabinete do então secretário Paulo Zingg, durante dois anos.Em 1972, foi nomeada integrante da Comissão de Fiscalização de Convênios Culturais e Ensino e, um ano depois, tornou-se presidente de dita comissão. Em 1974, fez licenciatura plena em Pedagogia, com habilitações específicas em Magistério e Administração Escolar, na Faculdade Campos Salles.Ainda ocupando o cargo de presidente da mesma comissão, veio a faleceu em 8 de março de 1977. Zilda de Franceschi foi uma das pioneiras na área de Educação Infantil, tendo desenvolvido um trabalho muito importante.


EMEI PROFA ZULEIKA PEREIRA LEITE


EMEF ZULMIRA CAVALHEIRO FAUSTINO


CEI JD EDITE


EMEI PQ STA RITA I


EMEF CORTEGAÇA


EMEI CAMPO LIMPO VI

Denominação de acordo com a localização.


CEI CAPAO REDONDO II "EXTINTA"

DECRETO Nº 56.085, DE 30 DE ABRIL DE 2015 Art. 1º O Centro de Educação Infantil Capão Redondo II, criado pelo Decreto nº 53.707, de 29 de janeiro de 2013, e a Escola Municipal de Educação Infantil Capão Redondo III, criada pelo Decreto nº 53.723, de 1º de fevereiro de 2013, ficam transformados no Centro Municipal de Educação Infantil Capão Redondo, localizado na Avenida Comendador Sant’Anna, nº 745, Distrito de Capão Redondo, vinculado à Diretoria Regional de Educação de Campo Limpo, da Secretaria Municipal de Educação. Art. 2º Em decorrência do disposto no artigo 1º deste decreto, ficam extintos o centro de educação infantil e a escola municipal de educação infantil ali referidos.


CEMEI LAZARA VEIGA CATELLANI

Lazara Veiga Catellani, natural de São Paulo – SP, nascida no dia 20 de outubro de 1925, filha de Julio de Campos Veiga e Carolina Oliveira Veiga. Era viúva do Sr. Alcides Catellani, com quem teve 3 filhos: Gabriel, Regina e Julio. Sra. Lazara, "mãe Zazá" como era conhecida, faleceu no dia 26 de setembro de 2015, com 89 anos de idade. O nome proposto para esta homenagem referencia o bairro onde se encontra o equipamento municipal em questão. Quanto ao mérito da homenageada, temos a destacar a sua carreira pública, através do exercício da profissão de educadora, colaborando com o desenvolvimento da localidade e pela preservação da memória local onde se contra o equipamento municipal. A mesma participou de entidades com atividades voltadas para a assistência e o benefício da coletividade. O reconhecimento de seus méritos pela comunidade é manifestado através de abaixo-assinado.


CEI STA ETELVINA VI


EMEI PQ STO ANTONIO I


EMEI V CALU I


EMEI CAPAO REDONDO III "EXTINTA"

DECRETO Nº 56.085, DE 30 DE ABRIL DE 2015 Art. 1º O Centro de Educação Infantil Capão Redondo II, criado pelo Decreto nº 53.707, de 29 de janeiro de 2013, e a Escola Municipal de Educação Infantil Capão Redondo III, criada pelo Decreto nº 53.723, de 1º de fevereiro de 2013, ficam transformados no Centro Municipal de Educação Infantil Capão Redondo, localizado na Avenida Comendador Sant’Anna, nº 745, Distrito de Capão Redondo, vinculado à Diretoria Regional de Educação de Campo Limpo, da Secretaria Municipal de Educação. Art. 2º Em decorrência do disposto no artigo 1º deste decreto, ficam extintos o centro de educação infantil e a escola municipal de educação infantil ali referidos.


CEI PQ NOVO GRAJAU


EMEI JD KAGOHARA I


EMEI PROFA ROSILDA SILVIO SOUZA

Rosilda Silvio Souza nasceu em 17 de Maio de 1960 em São Paulo-SP, filha de Antonio Silvio de Souza e Aparecida de Freitas Souza, irmã de Mônica Aparecida de Freitas e Ricardo Silvio Souza. Foi moradora do bairro Cohab Adventista, no distrito do Capão Redondo, na zona sul de São Paulo. Em 1982 começou a trabalhar na Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social da Prefeitura de São Paulo, onde ficou pelo período de mais de 10 anos. Concomitante ao trabalho na assistência e desenvolvimento social, Rosilda ingressou como Professora na rede municipal de Ensino, através de concurso público em meados de 1984. Graduou-se em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo em 1984, mesma instituição onde se tornou Mestre com a apresentação em 1994 de sua tese intitulada “A Política Educacional do Partido dos Trabalhadores em Santo André”. Reconhecida por seu trabalho, foi convidada para assessorar a pasta de educação na gestão de Celso Daniel na Prefeitura de Santo André. Posteriormente viria a ser nomeada diretora da EMEI Dante Moreira Leite, onde exerceu o cargo com esmero por quase 10 anos, de 1995 até 2005. Rosilda Silvio Souza teve uma vida de dedicação ao trabalho e à educação de jovens e crianças nas periferias de São Paulo, sempre auxiliando aqueles que precisavam e lutando por justiça social. Rosilda faleceu em 14 de Novembro de 2011, aos 50 anos de idade.


EMEI PROFA THAIS MOTTA DE OLIVEIRA E SILVA RODRIGUES

Thaís Motta de Oliveira e Silva Rodrigues, natural de São Paulo - SP, nasceu em 23 de agosto de 1977, filha de Maximiliano Antonio de Oliveira e Silva e de Maria Clara Motta de Oliveira e Silva. Era casada com o Sr. Anselmo Luis dos Santos, com quem teve 2 filhos: Icaro e Sophia. Criada no bairro Parque São Domingos, estudou no Colégio Santa Tereza, formou-se no magistério no colégio Módulo, graduada em pedagogia na Universidade Mackenzie, em São Paulo. Desde a infância, já em suas brincadeiras, demonstrava seu interesse pelo magistério. Tornou-se professora aos 18 anos. Lecionou em escolas da rede privada: Curupira, Alvorecer, Aldeia dos Palmares. Ingressou na Prefeitura, na educação infantil, quando ainda era denominada creche, no cargo de ADI. Efetivou-se, aprovada em concurso no ano de 2004, assumindo o cargo de Professora de Educação Infantil no CEU Vila Atlântica. Era muito admirada pela maneira especial de lidar com bebês, amigos e comunidade. Thais teve um segundo vínculo na PMSP, também como Professora de Educação Infantil na EMEI Sarita Camargo. Foi convidada a trabalhar na Delegacia Regional de Ensino - Pirituba/Jaraguá, em 2007, onde fez muitas amizades. Teve uma carreira curta, porém brilhante. Tinha o dom da palavra e da escuta. Não fazia diferença entre os seus alunos, amigos e comunidade. Tratava todos com muito respeito, carinho e simplicidade. Faleceu no dia 30 de dezembro de 2011, com 34 anos de idade.Texto extraído da documentação apresentada no pedido de homenagem, através do Ofício 139/2013/SME-G, de 5 de fevereiro de 2013. Nome oficializado pelo Decreto nº 53.740, de 19 de fevereiro de 2013.


EMEI PQ FIGUEIRA GRANDE I - ANDRE LUIZ JANUARIO

EMEI André Luiz Januário a pedido da comunidade para manter viva a memória do sr. André Luiz Januário que dedicou 33 anos de sua vida de forma primorosa à educação e à comunidade. Nasceu em 11/11/1961, filho do sr. Ambrósio Januário e da sra. Maria da Conceição Januário, no município de São Paulo, Estado de São Paulo, no Bairro do Paraíso, tendo como irmãos mais velhos Maria do Carmo Januário, Maria Aparecida Januário, Ambrósio Januário Júnior, falecido em 2007, José Alberto Januário e, por último, João Batista Januário, falecido aos quatro anos de idade. Filho de pai zelador de edifício e de mãe costureira, André Luiz Januário, menino vivaz, sempre incentivado pelos pais sobre a relevância dos estudos como meio para se exercer uma profissão digna, começou sua vida estudantil no Grupo Escolar Maestro Fabiano Lozano, no Bairro da Vila Mariana. Fez o Curso Colegial na Escola Estadual Rui Bloem, no Bairro de Mirandópolis, na região da Zona Sul do município de São Paulo. Com o falecimento de seu genitor no ano de 1980, André Luiz Januário então com 19 anos de idade, iniciou o Ensino Superior no curso de Administração ministrado pela Escola Superior de Administração e Negócios (ESAN) e, simultaneamente, trabalhava para custear seus estudos. Em 03/06/1981 ingressou nos quadros da Prefeitura do Município de São Paulo para exercer o cargo em Comissão Auxiliar de Secretaria na EMPG Oliveira Viana da DREM 05, sendo um funcionário modelo e exemplo de dedicação à escola e à comunidade do entorno. Em 15/03/1983 foi nomeado para exercer o cargo de Secretário de Escola na Escola já mencionada, o que fez até sua morte em 2014. Fonte: Justificativa PL 624/2017, vereador Milton Leite.


BP DR DIRCEU DE PAULA BRASIL

Dirceu de Paula Brasil nasceu no dia 10 de agosto de 1935 e faleceu no dia 31 de agosto de 2007. Seus pais foram Odilon de Paula Brasil e Maria Christina Brasil. Nasceu no bairro da Mooca, viveu parte da infância no bairro da Penha e por fim, residiu no Tatuapé. Casou-se com Maria do Rosário dos Santos Albuquerque Cardoso com quem teve os filhos: Marco Antonio e Rafael. São seus filhos também: Andréia de Paula Brasil Teixeira e Dirceu de Paula Brasil Júnior. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, Bacharel em Ciências Econômicas e Mestre em Ciências Contábeis pela Universidade Machenzie em 1967. Como cidadão, foi membro atuante, por décadas, em muitas entidades comunitárias e associativas onde exerceu cargos de destaque: Associação Comercial de São Paulo - Tatuapé, atuando como Diretor Superintendente; Associação Comercial de São Paulo - Centro, atuando como Membro da Câmara Superior de Política Urbana; Sociedade dos Amigos do Jardim Aricanduva, atuando como Presidente de Honra; Sociedade dos Amigos do Tatuapé atuando como Presidente do Conselho Deliberativo; Associação Amigos da Biblioteca Cassiano Ricardo como Vice-Presidente; Associação Comunitária do Parque São Jorge atuando como Presidente do Conselho Consultivo; Centro Social Nossa Senhora da Penha como Conselheiro; Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista de Malha atuando como Juiz Auditor; Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista de Handbol atuando como conselheiro e Assessor Geral da Presidência; Grupo de Acompanhamento Comunitário (GAC/AR-AFC) como Membro Representante da ACSP/Tatuapé; Vereador Comunitário; Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP 94º Secção da Penha de França) como Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e Sub-Coordenador da Comissão de Direito do Consumidor; Associação de Pais e Mestres da Escola Técnica Martin Luther King como membro do Conselho Deliberativo; Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo como Assessor do Gabinete da Presidência; Lions Clube Internacional como Sócio Membro e Diretor; Câmara Regional Sociedade Amigos Bairros Vale do Aricanduva como secretário geral; Conselho das Sociedades Amigos de Bairros Região da Mooca como Diretor Jurídico; Clube dos Diretores Lojistas Penha da França como Diretor Social; Associação dos Lojistas do Shopping Center Matarazzo como consultor; Diretor Fundador do Jornal O Ideal Acadêmico e Diretor responsável pelo jornal O Cifrão como jornalista; Faculdade Universidade Cidade de São Paulo como professor. Doutor de Paula Brasil recebeu ainda dezenas de prêmios em função do seu trabalho em prol da comunidade, como em novembro de 2003, por ocasião das comemorações dos 335 anos de fundação do Tatuapé, o Conselho Comunitário de São Paulo, por decisão unânime dos seus Conselheiros, criou e concedeu o I Título em Excelência em Integração em função das atividades empresariais e comunitárias que o Dr. Dirceu de Paula Brasil como Diretor Superintendente da Distrital da ACSP desempenhou. Recebeu ainda o Título de Empresário de 2003 promovido pelo Jornal Zona Leste e concedido a importantes representantes do empresariado, que se destacaram na prestação de bons serviços à comunidade e à região leste da Capital. Também recebeu o Diploma de Honra ao Mérito concedido pela Câmara Municipal de SP e Câmara Regional das Sociedades Amigos de Bairros do Vale Aricanduva, quando da comemoração dos 42 anos de sua fundação. Recebeu ainda a Medalha Anchieta e Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, concedido pela Câmara Municipal de SP, no ano de 1988. Homenagem proposta pelo Projeto de Lei nº 70/12, de autoria do vereador Toninho Paiva. Texto extraído da documentação apresentada que acompanhou o Projeto de Lei. Nome oficializado pela Lei nº 15.698, de 15 de abril de 2013.


BLOCO ESPORTIVO CULT CEU TIQUATIRA - MESSIAS RODARTE CORREA


CEU FORMOSA - PROF EDEN SILVERIO DE OLIVEIRA

Eden Silverio de Oliveira, natural de São Paulo - SP, nascido em 14 de maio de 1947, filho de José Silverio de Oliveira e Maria José Santos de Oliveira. Eduacador e artista pianista, atou com Professor, Diretor de escola, Supervisor e Delegado de Ensino, exercendo sua funções com competência, firmeza, sabedoria e dignidade. O homeangeado se destacou através do exerc´cio de sua atividade profissional, alcançando o reconhecimento e o respeito de seus pares na carreira. Faleceu no dia 12 de março de 2010, com 62 anos de idade.


CEI CASA VERDE - WALTER ABRAHAO

Natural de Promissão, estado de São Paulo, Abrahão iniciou a carreira esportiva com 16 anos, na Rádio Difusora Noroeste, em sua cidade natal. Em 1950, chegou em São Paulo para cursar direito e trabalhar na Rádio Cruzeiro do Sul. No mesmo ano passou para a Rádio Tupi e, posteriormente, para a TV Tupi. Na emissora carioca teve seu melhor momento. Além de cobrir duas Copas do Mundo, narrou o título mundial de boxe de Eder Jofre. Em 1963, inventou o "bilance", que consistia em repetir algumas imagens durante o jogo, o que nada mais era do que o replay. Três anos depois, a invenção foi mostrada ao mundo na Copa da Inglaterra. Outro feito marcante de Abrahão foi ter narrado a despedida de Pelé diretamente dos Estados Unidos, fazendo a primeira transmissão via satélite para o Brasil. Também foi o criador da escolha do "melhor em campo", do sistema atual do jogo de vôlei, sem vantagem e da palavra "xoxo" para definir um jogo sem gols. No final da década de 80, Walter Abrahão se tornou vereador de São Paulo por dois mandatos. Em 2001, aposentou-se do Tribunal de Contas do Município e voltou à crônica esportiva comentando alguns jogos na Rádio Record de São Paulo. Fez participações no extinto "Golaço", da Rede Mulher. Altera a denominação do Centro de Educação Infantil Casa Verde para Centro de Educação Infantil Casa Verde – Walter Abrahão Homenagem proposta pelo Projeto de Lei nº 437/11, de autoria do vereador Claudinho de Souza. Texto extraído da documentação apresentada que acompanhou o Projeto de Lei. Nome oficializado pela Lei nº 15.724 de 26 de abril de 2013.


CEU ALTO ALEGRE - PROF PAULO SUYOSHI MINAMI

O Professor Paulo Minami ascendeu à categoria mais alta da USP - Universidade de São Paulo, por concurso, no cargo de Professor Titular do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas. Colaborou muito nas primeiras jornadas científicas organizadas pelo Centro Acadêmico de Farmácia e Bioquímica e era grande incentivador de novas ideias. Participou da estruturação do curso de pós-graduação da FCF, cujas diretrizes são seguidas até hoje. Participou da formação de jovens profissionais e acadêmicos titulados em mestrados e doutorados. Era representante nas diversas comissões da Universidade e da Unidade como membro ou como chefe do Departamento, coordenador do Programa de Pós-Graduação, presidente da Comissão de Pós-Graduação da FCF e membro da Congregação. Organizava e mantinha atualizado o catálogo com todas as dissertações e teses defendidas na FCF. Teve importante participação na criação e no funcionamento inicial do Laboratório Clínico do Hospital Universitário da USP. Renomado especialista em Micologia, foi membro do Conselho Editorial do Journal of the Brazilian Society for Microbiology e autor do livro Micologia: métodos laboratoriais de diagnósticos das micoses. Foi presidente da Sociedade de Farmácia e Química de São Paulo, membro da comissão Fundo Bunka de Pesquisa da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social - Bunkyo, e em comissões da União Farmacêutica de São Paulo e do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Devido a seus profundos conhecimentos era bastante crítico nas avaliações de trabalhos científicos e nos momentos em que sugeria nomes da comunidade cientìfica para homenagens. Ele deu início ao processo de informatização na Faculdade. Continuou colaborando com a Faculdade, mesmo após a aposentadoria, na organização da memória da Faculdade, iniciando com o trabalho da memória fotográfica, colecionando uma série de fotografias junto aos colegas, professores e profissionais que passavam por esta Faculdade. Teve interesse particular pela história da Farmácia, adquirindo, com recursos próprios, um interessante material histórico e organizando exposições dentro e fora da Universidade. Homenagem proposta pelo Projeto de Lei nº 648/09, de autoria do vereador Gilson Barreto. Texto extraído da documentação apresentada que acompanhou o Projeto de Lei. Nome oficializado pela Lei nº 15.735, de 3 de maio de 2013.


EMEF CARLOS FRANCISCO GASPAR


CEU PARELHEIROS - PROFA ENEIDA PALMA LEITE

DECRETO Nº 60.074, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2021Dispõe sobre a denominação da Biblioteca do CEU Parelheiros – Professora Eneida Palma Leite.BRUNO COVAS, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, D E C R E T A: Art. 1º Fica denominada Carolina Maria de Jesus a Biblioteca a que se refere ao inciso IX do Decreto nº 50.286, de 2 de dezembro de 2008, equipamento integrado ao Centro Educacional Unificado Parelheiros – Professora Eneida Palma Leite, vinculado à Diretoria Regional de Educação Capela do Socorro, da Secretaria Municipal de Educação.


UBS V IMPERIO II - DRA GILDA TERA TAHIRA

JUSTIFICATIVA PL 0577/2011 Esta homenagem nasceu da vontade da comunidade local de prestar uma homenagem póstuma à Dra Gilda pelos serviços prestados, como médica pediátrica e assessora de saúde, na Cidade Ademar. A Dra. Gilda nasceu no ano de 1951 em Paraguaçu Paulista, interior de São Paulo e faleceu na Capital em 15/04/2004 aos 53 anos de idade. Era casada com o Engenheiro Químico Fernando Tahira, com quem teve três filhos: Luiz Fernando, Júlio César e Ana Carolina. Formada pela Faculdade de Medicina de Valença no Rio de Janeiro aos 24 anos, iniciou a carreira na Organização de Saúde do Estado de Goiás (OSEGO) onde ficou alguns meses. Vindo para São Paulo passou praticamente o tempo todo trabalhando no setor público. Exerceu a profissão como um sacerdócio, querida pelos pacientes e pelos colegas, deixou muitas saudades no coração de todos os que tiveram a sorte de conhecê-la e desfrutar da sua convivência, nesta breve passagem desta dimensão de vida.


NIR DR SALOMAO CROCHIK

Médico oftalmologista formado pela Universidade do Paraná, Dr. Salomão Crochik, especializou-se em oftalmologia na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Por muitos anos prestou relevantes serviços à população do município de São Paulo, sempre muito dedicado e zeloso na função que tanto amava e no cuidado e atenção aos seus pacientes.


EMEF PROFA MARIA APARECIDA VILASBOAS

Maria Aparecida Vilasboas nasceu em 15 de julho de 1952 na cidade de Caetité no estado da Bahia. Filha de Antonio Nascimento Vilasboas e de dona Alzira Maria Gomes, ainda muito jovem desenvolveu o gosto pela leitura, mas as condições econômicas da família só permitiram realizar o sonho de se tornar professora em 27 de dezembro de 1979, quando concluiu o curso de magistério na Escola Estadual de 1º e 2º graus Professor Aroldo de Azevedo. Ao ingressar no magistério, na Secretaria de Educação da Cidade de São Paulo, demonstrou aptidão inata para a regência, doando-se de forma espetacular aos alunos, em especial aos com necessidades especiais. A sua dedicação parecia ser exclusiva e mesmo quando no dia em que não tinha aulas, chegava a comparecer à escola para prestar serviços, na EMEF Parque das Flores, escola que parecia ser dos seus sonhos. A personalidade extrovertida e amiga encantava a todos e os seus gestos de generosidade, alegria de viver e determinação levaram-na a concluir em 11 de abril o curso de licenciatura plena para professores da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Após prestar relevantes serviços aos paulistanos e conquistando o respeito, o carinho e a admiração daqueles que a conheceram, faleceu no dia 25 de março de 2011.


CTO ESP LAZER PERUS


EMEF JORN MILLOR FERNANDES

CONSIDERANDO o relevante legado do jornalista e escritor Millôr Fernandes na área da literatura. Natural do Rio de Janeiro, Millôr Fernandes nasceu em 16 de agosto de 1923. Foi jornalista, carturnista, dramaturgo, roteirista, escritor e um dos maiores tradutores de obras consagradas no Brasil. Desde a adolescência traduzia os acontecimentos políticos e sociais do país em caricaturas, frases e textos diversos, publicados em jornais, livros e sites, combinando em suas obras crítica e humor. Seus textos foram produzidos sob muitos gêneros: poesia, crônicas, contos e peças de teatro. Faleceu em 27 de março de 2012.


EMEF BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIROS

Eminente educador, crítico de arte, museógrafo, ensaísta e autor consagrado como um dos mais importantes escritores da literatura infanto juvenil brasileira.


CEI CACHOEIRA DE SAO BENEDITO

Denominação de acordo com a localização.


EMEI PROFA ROSA MARIA DOGO DE RESENDE

Rosa Maria Dogo de Resende, natural de São João da Boa Vista, Estado de São Paulo, nascida em 27 de outubro de 1947, filha de João Dogo e de Maria Marcondes Dogo, casada com Francisco de Assis Resende com quem teve duas filhas, Gisele e Briseida. Lecionou nas escolas Municipais, iniciando como professora substituta e depois como profesora concursada, formada em Pedagogia pela PUC SP, estava habilitada para lecionar as disciplinas Psicologia da Educação, Filosofia da Educação e História da Educação e além da formação em Pedagogia, graduou-se em Psicologia pela FMU, especializou-se em "Core Energetics" pelo Institut of Core Energetics- Nova York EUA sediado na Universidade Holistica Internacional da Paz- UNIPAZ-Brasilia, ao longo de sua vida, sempre atualizou seus conhecimentos profissionais, encontrando tempo para fazer cursos na rede municipal de ensino e nos centros universitários de São Paulo e do Brasil, realizava trabalhos voluntarios junto a Sociedade, muitas vezes utilizou seu salario para comprar material escolar para seus alunos de primeira série ou para promover excursões escolares, foi ativa militante do movimento estudantil na PUC SP, no conturbado periodo de 1968 e 1970, esteve sempre presente nas passeatas estudantis e abrigou em sua residência pessoas procuradas pela ditadura, Faleceu em 16/07/2010 em São Paulo com 62 anos de idade.


CEI CDHU JACUI "A"


EMEF PROF NEIR AUGUSTO LOPES

Neir Augusto Lopes, natural de Guara – SP., nascido em 16 de março de 1948, filho de Antonio Lopes Filho e Maria do Rosário Lopes. Foi casado em 1ª núpcias com Cecilia Venancio Lopes, com quem teve 3 filhos: Neir Augusto, Rafael Augusto e Priscila Augusta. Era casado em 2ª núpcias com Maria de Fátima Gonçalo Lopes. Diplomado em Licenciatura Plena em Matemática e habilitado em Pedagogia e Administração escolar, atuou na Rede Municipal e Estadual de Ensino. Destacou-se através do exercício de sua atividade profissional, alcançando o reconhecimento e o respeito de seus pares na carreira. Faleceu no dia 31 de maio de 2009, com 60 anos de idade.


CTO ESPORTIVO TIETE JORN HELIO RIBEIRO

O Centro esportivo Tietê tem por objetivo oferecer atividades físicas, esportivas, de lazer e de recreação, especialmente para alunos da rede pública e seus familiares, bem como para a população do entorno. O Centro Esportivo Tietê contará com o Memorial do Club de Regatas Tietê, com a finalidade de preservar a memória e os registros da entidade.  


EMEF NEUZA AVELINO DA SILVA MELO

Trata-se de uma justa homenagem e reconhecimento ao trabalho social e revolucionário que Neuza Avelino da Silva Melo (a vó Neuza) desenvolveu na periferia de Ermelino Matarazzo e São Miguel Paulista. Sua biografia é de muita luta, dedicação e esperança. Primeiramente superou a perda de um filho, em seguida o diagnóstico de Esclerose Lateral Amiotrófica, doença degenerativa que não impediu que Dona Neuza continuasse ativa nas lutas sociais. Nos anos 80 começou a envolver-se com a questão de moradia, mas percebeu que a necessidade das famílias da região da Zona Leste não era só de terra e moradia, mas de educação, saneamento básico, saúde, infra-estrutura, cultura e políticas sociais e para brigar por esses direitos fundou a Associação Comunitária das Mulheres do Movimento Sem Terra. Hoje, sua entidade atinge centenas de famílias, transforma a vida de crianças, jovens, adolescentes, mulheres e idosos. Escolheu lutar pelos menos favorecidos e agora seu trabalho é reconhecido e respeitado. Esta é uma forma singela de homenageá-la para que futuras gerações saibam que uma Mulher de muita força e coragem realizou grandes feitos pela Zona Leste.


EMEI PROFA ERIKA DE SOUZA BRITO MATOS

A professora Erika de Souza Brito Matos nascida em 06/08/1981 faleceu de câncer aos 28 anos de idade em 19/01/2010. Dedicada e prestativa sempre colocou o juramento do professor como prioridade em suas atitudes, desenvolvendo sua profissão de forma a inspirar seus alunos em busca de um caminho melhor, como dizia, "o caminho da sabedoria e bondade". Tão nova e era efetiva em dois cargos na Escola Municipal de Educação Professor Henrique Ricchetti, localizada na Rua Nebulosas, 156, Jardim Santa Bárbara, São Paulo. Muito querida por seus familiares, alunos e pais, diretores e colegas de profissão, por onde passava na escola era sempre abordada para a troca de algumas palavras. Todos sentiram muito a perda de uma professora tão atenciosa e querida. Desejaram de alguma maneira prestar uma singela homenagem a esta tão querida educadora. E nada mais justo que denominar o local onde Erika se realizou e transmitiu tantos ensinamentos. Foram em busca de assinaturas que pudessem demonstrar o quanto era querida, e pudesse contribuir para a concretização da homenagem. Muitas assinaturas foram colhidas e agora se juntam a este projeto de Lei que tem como finalidade denominar o CEU EMEI Sapopemba com o nome da professora Erika.


EMEI PROFA MARISA LOPES PINHEIRO

Marisa Lopes Pinheiro, nascida em 1958, natural de Itaquaquecetuba - SP, filha de Joaquim Pinheiro e Norma Maria lopes Pinheiro. Era divorciada do Sr. Antonio Assis de Almeida, com quem teve 3 filhos: Aline, Karen e Danilo. Formou-se professora em 1979; durante a sua carreira atuou em diversas escolas, alfabetizando crianças, jovens e adultos. Desenvolveu projetos em conjunto com professores e coordenadores visando melhorias na educação ampliando o acesso da comunidade local à cultura e ao conhecimento. Faleceu no dia 15 de abril de 2015, com 57 anos de idade.


EMEF PROF JOSE CARLOS NICOLETO (ZITO)

José Carlos Nicoleto, o professor Zito, nasceu no dia 15 de novembro de 1942 na cidade de Jacarezinho, Paraná. Aos três anos de idade, com a morte do pai, a família mudou-se para São Paulo, indo residir no bairro de Ermelino Matarazzo, onde inicia o curso primário no Grupo Escolar Ermelino Matarazzo. Cursou o ginásio na Escola Estadual Francisco Roosevelt Freire e no Colégio e Escola Normal D. Pedro I, em São Miguel Paulista. A mãe vem a trabalhar como tecelã nas indústrias Matarazzo e Zito começa a contribuir para o orçamento da casa, vendendo de porta em porta, retalhos e pequenos cortes de tecido que ela arrematava da tecelagem Crespi, na Mooca. Aos 14 anos emprega-se como Office-boy num escritório de advocacia, na Rua XV de Novembro. Aos 18 anos ingressa como empregado nas indústrias Matarazzo, atuando no laboratório de química até 1968. De 1962 a 1965 estudou no Colégio Técnico Industrial de Química Manuel da Nóbrega, habilitando-se como Técnico em Química. Em 1967 entra para a Universidade de Mogi das Cruzes obtendo habilitação em Matemática e Biologia. Assume, então, a carreira do magistério, iniciando-a no Colégio Estadual Condessa Filomena Matarazzo, ainda com professor-aluno de Ciências. Lecionou também na Escola Estadual Profª Eunice Laureano da Silva, na rede SENAI em São Caetano do Sul, no Colégio Agostiano São José e na Escola Estadual Dom João Maria Ogno OSB, também como diretor até 1993 quando se aposentou na rede estadual de Ensino. Na rede municipal de educação de São Paulo ingressou como professor de matemática em 1976 na Escola Municipal Octávio Mangabeira. Também atuou na Escola Municipal Presidente Otávio Pessoa e EMEF Presidente Epitácio Pessoa. Na EMEF Arthur de Azevedo foi ainda diretor e assistente de direção; na EMEF Madre Joana Angélica de Jesus, em Guaianases, foi coordenador pedagógico concursado. Em 1979 vai para a EMEF Presidente João Pinheiro, onde foi professor, diretor e assistente de direção, tendo se tornado um importante suporte para o projeto Polivalência desenvolvido pela escola. Faleceu em 14 de dezembro de 2005.


EMEI BEGONIA REAL

Begônia Real é uma planta da família das begoniáceas (Begonia Rex) originária da India, dotada de flores róseas, a mais bela e cultivada do gênero.Este nome foi retirado do Banco de Nomes da SEHAB-CASE. 


EMEF PROFA TEREZA SETSUKO KOSHIMAE HATORI

Tereza Setsuko Koshimae Hatori, natural da cidade de Irapuru -SP, nascida em 11 de fevereiro de 1953, filha dos imigrantes japoneses, Yoshito Takeda e Masaichi Koshimae.Veio para a capital em busca de emprego e uma vida melhor, casou-se em 18 de maio de 1985, com Luís Hatori, com quem teve 2 filhas: Juliana e Kátia. Em 1989, ingressou na rede municipal de ensino de São Paulo e deu início ao seu exercício em 23 de maio d 1989, na EMEF Madre Imilda do Santíssimo Sacramento, localizada na região do Itaim Paulista, onde residiu durante sua vida.Lecionou em diversas escolas da capital até que em 2016 chegou na EMEF Jd. Bartira, onde se aposentou.Faleceu no dia 03 de abril de 2020, com 67 anos de idade, vítima de Covid19.Fonte: ATA do Conselho de Escola/Processo de entronização/Patrono EMEF Jd. Bartira.


CIEJA PROFA MARLUCIA GONÇALVES DE ABREU

Marlúcia Gonçalves de Abreu, nasceu em 05 de dezembro de 1963 na cidade de Pirapozinho, São Paulo, filha de Antonio Alves de Abreu e Odilha Gonçalves de Abreu. Mudou-se para a capital com a família e em 1971 iniciou seus estudos no Grupo Escolar IV Centenário, no bairro Jardim Itamarati, escola à época conhecida como O Barracão, concluindo a oitava série em 1978, ano em que a referida escola recebeu o ome de EEPG Dona Pilar Garcia Vidal. Cursou o colegial na escola Professor Ascendino Reis, no bairro do Tatuapé. Formou-se em matemática na UNESP de Presidente Prudente, durante a graduação envolvendo-se em movimentos de melhoria para a infraestrutura da universidade assim como do transporte para seus alunos. Voltou para São Paulo em 1986, iniciando carreira de magistério como professora no ensino médio na escola EE. Pilar Garcia Vidal. Efetivou-se na Escola Estadual de Primeiro Grau Professor Alfredo Aschar, ocasião em que se envolveu na política através do Partido Comunista do Brasil, dedicando-se à organização dos grêmios estudantis e conclamando alunos a participarem de movimentos e atividades políticas na região de São Mateus. Em 2000 passou a organizar grupos de alunos do ensino médico para reforço da sua disciplina em horários livres, orientando-os para o vestibular em universidades públicas. Concursada como professora em 2002 iniciou exercício na EMEF Rivadavia Marques da Cruz em São Mateus, ali atuando até o ano de 2004. Atuou como tesoureira da APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, encerrando suas atividades devido a um câncer pulmonar que causou sua morte no ano de 2009.


EMEF FAVEIRA-DO-MATO

Endereço onde está situado o referido próprio-municipal. Faveira-do-Mato, árvore da família das leguminosas, divisão das mimosáceas, com 10-20 metros de altura. Possui casca fina, flores branco-amareladas e fruto vagem reta ou recurvada. Fornece madeira própria para construções e marcenaria.


EMEI JD STO ANDRE II


CEI NOVO CRUZEIRO


EMEF MILTON PEREIRA COSTA

Milton Pereira Costa, natural de Guanambi – BA, nascido no dia 29 de setembro de 1938, filho de Joaquim Gasparino Costa e Dona Ana Vitória Pereira Castro. Educador ingressou na PMSP em janeiro de 1960. Destacou-se através do exercício de sua atividade profissional, alcançando o reconhecimento e o respeito de seus pares na carreira. A escolha do seu nome tem o respaldo do conselho de escola da unidade em questão. O homenageado faleceu no dia 11 de outubro de 2015, com 77 anos de idade.


EMEI PROFA DORINA NOWILL

Dorina Nowill (1919-2009) perdeu a visão aos 17 anos, mas foi a primeira aluna cega a frequentar um curso regular na Escola Normal Caetano de Campos, no centro de São Paulo. Lá, inclusive, ela se formou como professora, tendo se especializado em educação de cegos na Universidade de Columbia, em Nova York.Em 1946, Dorina criou a "Fundação para o Livro do Cego no Brasil" e, em 1948, fundou a primeira imprensa em braile, responsável por imprimir livros didáticos e outros documentos na linguagem.Dorina também dirigiu a "Campanha Nacional de Educação de Cegos", do MEC, que criou os primeiros serviços de educação de cegos no país. Ela também foi responsável por lutar pelas aberturas de vagas de trabalho para pessoas com deficiência visual.


CTO ESP ODONT DR WILSON FERREIRA DO VALLE

Wilson Ferreira do Valle nasceu em Palmas, Minas Gerais, filho de Heráclito Rodrigues do Valle e Maria Ferreira do Valle. Era casado com Leonor Fiorati do Valle, com quem teve três filhos: Carlos Alberto, Conceição Aparecida e Neide. Passou a infância com sua família em Minas Gerais, e anos mais tarde mudou-se para São Paulo, com o objetivo de cursar o cientifico, e poder cursar a Faculdade de Odontologia, o que o fez em 1940. Em 1946, nosso homenageado estava formado com especialidade em Cirurgia e Prótese, tornando-se um dos mais conceituados na área. Montou, em 1957, seu primeiro consultório no bairro de Artur Alvim, que por sinal não possuía nenhum até então, ou seja, foi o primeiro consultório dentário do bairro, permanecendo, até seus últimos dias de vida, atendendo seus clientes nesse mesmo local. Dotado de elevado espírito humanista, sempre ajudou os menos favorecidos quer com consultas e cirurgias gratuitas ou com doação e colocação de próteses. Sempre ligado à Igreja católica, integrou-se em diversas campanhas filantrópicas. Foi líder comunitário, fundando junto com outros companheiros, a Sociedade Amigos do Bairro de Arthur Alvim e adjacências, onde reivindicou junto às autoridades competentes, diversos melhoramentos como: iluminação pública, serviços de limpeza, instalação de telefones públicos, entre outros. Toda essa benemerência, associada à enorme competência profissional, evidenciou o nome do Doutor Wilson Ferreira do Valle, transformando-o em pessoa notável e muito querida. Faleceu em 10 de julho de 1994.


EMEF FORTE DOS REIS MAGOS


EMEF PROF PAULO GONÇALO DOS SANTOS

Wilson Ferreira do Valle nasceu em Palmas, Minas Gerais, filho de Heráclito Rodrigues do Valle e Maria Ferreira do Valle. Era casado com Leonor Fiorati do Valle, com quem teve três filhos: Carlos Alberto, Conceição Aparecida e Neide. Passou a infância com sua família em Minas Gerais, e anos mais tarde mudou-se para São Paulo, com o objetivo de cursar o cientifico, e poder cursar a Faculdade de Odontologia, o que o fez em 1940. Em 1946, nosso homenageado estava formado com especialidade em Cirurgia e Prótese, tornando-se um dos mais conceituados na área. Montou, em 1957, seu primeiro consultório no bairro de Artur Alvim, que por sinal não possuía nenhum até então, ou seja, foi o primeiro consultório dentário do bairro, permanecendo, até seus últimos dias de vida, atendendo seus clientes nesse mesmo local. Dotado de elevado espírito humanista, sempre ajudou os menos favorecidos quer com consultas e cirurgias gratuitas ou com doação e colocação de próteses. Sempre ligado à Igreja católica, integrou-se em diversas campanhas filantrópicas. Foi líder comunitário, fundando junto com outros companheiros, a Sociedade Amigos do Bairro de Arthur Alvim e adjacências, onde reivindicou junto às autoridades competentes, diversos melhoramentos como: iluminação pública, serviços de limpeza, instalação de telefones públicos, entre outros. Toda essa benemerência, associada à enorme competência profissional, evidenciou o nome do Doutor Wilson Ferreira do Valle, transformando-o em pessoa notável e muito querida. Faleceu em 10 de julho de 1994, deixando exemplo de trabalho e humanidade. Seu legado continua através de seu filho, também cirurgião dentista, que mantêm o mesmo consultório, oferecendo um atendimento repleto de elevado espírito humanista e competência profissional. Como exemplo de seu pai, atende seus pacientes, com muita atenção e benemerência. Sendo assim, conto com o apoio dos nobres Pares para aprovação deste Projeto de Lei.


EMEF TATIANA BELINKY

Tatiana Belinky nasceu em 18 de março de 1919, em São Petersburgo, antiga União Soviética. Imigrou com a família para o Brasil com dez anos de idade e casando-se em 1940 com Júlio Gouveia. Iniciou sua vida literária em 1948. Seus primeiros projetos literários eram pequenas peças de teatro e textos traduzidos para crianças, realizados em conjunto com a Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Entre 1951 e 1964, o grupo de teatro coordenado por Tatiana e Julio começou a realizar espetáculos de tele-teatro ao vivo pela TV Tupi. Os roteiros, adaptados da literatura nacional e internacional, eram escritos pela autora. Assim, surgiu também a adaptação de o Sítio do Pica-pau Amarelo, obra de Monteiro Lobato, com cerca de 350 capítulos. Escreveu mais de 250 obras de literatura infanto-juvenil durante toda a sua carreira. Recebeu importantes prêmios nacionais e internacionais, como o Prêmio Jabuti (1989) e o “Melhor para Criança” da FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil). Em 2009, Tatiana Belinky foi eleita para uma das cadeiras da Academia Paulista de Letras. Entre suas obras, destaco: “Olhos de ver”, “O caso do bolinho”, “O grande rabanete”, “Tatu na casca”, “Transplante de menina” e “O livro das tatianices”.Faleceu em 15 de junho de 2013, falecida aos noventa e quatro anos de idade.


CEI PROF WILSON D ANGELO BRAZ

Wilson D'Angelo Braz, nasceu no dia 27 de abril de 1936, em São Paulo - SP, filho de José Francisco Braz e de Eglantina Maria D'Angelo Brasz. Era casado com Maria Antonia Silva Braz, com quem teve 7 filhos: Cassiano, João, José, Márcia, Marisa, Maristela e Letícia.Como professor licenciado em Letras Clássicas, pela Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP, lecionou em diversos colégios. Ministrou cursos MBA em várias Universidades das capitais brasileiras e na empresa Honda Brasil, em Manaus. Escreveu 2 livros didáticos:: "Tudo sobre analise sintática" e "Manual de Português". Em 1969, participou de uma missão pedagógica pelo SADEC - Serviço de Assistência Didática ao Ensino Comercial, vinculado ao SENAC e MEC.Faleceu no dia 10 de outubro de 1999, com 63 anos de idade.


CEI V GUILHERME


CEI COHAB ITAQUERA IV


AUDITORIO IBIRAPUERA - OSCAR NIEMEYER

Oscar Niemeyer (1907-2012) foi arquiteto brasileiro. Responsável pelo planejamento arquitetônico de vários prédios de Brasília, capital do Brasil. Possui mais de 600 projetos em todo o mundo. E um dos maiores representantes da arquitetura moderna da história. Tem como característica principal o uso do concreto armado para as suas construções, com seu estilo inconfundível.


EMEF ACLAMADO


CEI DOMINGUINHOS

CONSIDERANDO a brilhante carreira do instrumentista, cantor e compositor nordestino Dominguinhos, fica denominado Centro de Educação Infantil Dominguinhos o Centro de Educação Infantil Parque Boa Esperança, criado pelo Decreto nº 42.320, de 21 de agosto de 2002, vinculado à Diretoria Regional de Educação de São Mateus, da Secretaria Municipal de Educação.


JD LUIZ TELLES

O arquiteto Luiz Benedito de Castro Telles, em coautoria com Eurico Prado Lopes, foi responsável pela elaboração do projeto do Centro Cultural São Paulo, tendo acompanhado pessoalmente sua construção e seu funcionamento ao longo dos anos; também, o homenageado manteve-se presente durante as mudanças ocorridas no espaço por ele projetado, destacando-se a decisão de preservar, no jardim central, as árvores que sobreviveram à construção das estações Vergueiro e Paraíso do METRO e, posteriormente, do próprio Centro Cultural.


EMEF MARTIN LUTHER KING JR

CONSIDERANDO a vida exemplar de Martin Luther King Jr., Prêmio Nobel da Paz pelo combate à desigualdade racial por meio da não violência,


CEI MARIA APARECIDA NASCIMENTO


CEI PQ DOS BANCARIOS


UBS JD CASTRO ALVES - DRA MARIA CRISTINA FARIA DA SILVA CURY

Maria Cristina Faria da Silva Cury, natural de São Paulo, filha de Edhevaldo Jesus faria da Silva e Celestina Martinelli Faria Silva. Era casada com Ricardo Cury, com quem teve 01 filha: Gabriele. Médica pediatra formada pela Faculdade de medicina de Santo Amaro, Dra. Maria Cristina era especialista em saúde pública, mestra em nutrição pela Universidade federal de São Paulo. Exerceu diversos cargos para a melhoa da população, entre eles o de vice-presidente da OSEC - Organização Santamarense de Educação e Cultura. Prestou serviços relevantes à nossa cidade, além de ser autora de diversas obras literárias n área da saúde. Faleceu no dia 05 de setembro de 2010, com 53 anos de idade.


CEI RUBEM ALVES

Rubem Azevedo Alves (Boa Esperança, 15 de setembro de 1933 — Campinas, 19 de julho de 2014) foi um psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro, é autor de livros religiosos, educacionais , existenciais e infantis. E considerado um dos maiores pedagogos brasileiros de todos os tempos, um dos fundadores da Teologia da Libertação e intelectual polivalente nos debates sociais no Brasil. Foi professor da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Rubem Alves faleceu em 19 de julho de 2014, com 80 anos de idade. Obs.: A escolha do homenageado para patrono do Centro de Educação Infantil em questão, deu-se através de um processo democrático com a participação de todos os segmentos da comunidade escolar.


EMEI PROFA PAULA CRISTINA RODRIGUES

Paula Cristina Rodrigues, natural de São Paulo – SP, nascida em 30 de outubro de 1979, filha de Manuel Emiliano Rodrigues e Marly Sanches Rodrigues. Era casada com Enrique Castro Gomes, com quem teve um filho: Mateus Rodrigues Machado. A homenageada atuou em escolas municipais da região de Sã Mateus nos cargos de professor. diretor e formador em DOT-P. Faleceu no dia 05 de outubro de 2013, com 33 anos de idade. O nome da homenageada foi escolhido para patrono da EMEI Jardim Santo André II através de ATA da Reunião Ordinária do Conselho de Escola, em 02 de junho de 2014. Trecho extraído da documentação que acompanhou o processo de denominação. Texto completo disponível para consulta no Núcleo Logradouros do Arquivo Histórico de São Paulo.


EMEF PROF JOSE MARIO PIRES AZANHA

CONSIDERANDO o significativo legado do Professor José Mário Pires Azanha à educação, cujos trabalhos, livros, artigos e pareceres publicados são obrigatoriamente citados por todos quantos se debruçam sobre os problemas educacionais do país.


CEI JOAO UBALDO RIBEIRO

CONSIDERANDO a rica contribuição ao cenário literário brasileiro do eminente escritor, jornalista, roteirista e professor João Ubaldo Ribeiro.


TEATRO AUGUSTO BOAL

Augusto Pinto Boal, nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 16 de março de 1931 e falecido em 02 de maio de 2009. Personalidade das mais expressivas do teatro brasileiro, antes de ser exilado pela ditadura militar, foi diretor do Teatro de Arena de São Paulo durante 15 anos, entre 1956 e 1971. Transformou a realidade teatral brasileira realizando encenações que ficaram marcadas na história. Boal aliou-se a educadores e intelectuais da América Latina, dispostos a desenvolver a consciência social das classes trabalhadoras e camponesas. Naturalmente predisposto a lutar contra toda forma de opressão, Boal desenvolveu um teatro de cunho político, libertário e transformador. Ao criar o método do Teatro do Oprimido seu objetivo foi a democratização dos meios de produção teatrais, o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade através do diálogo (tal como Paulo Freire pensou a educação). Suas técnicas - principalmente o Teatro-fórum e o Teatro Invisível - são reconhecidas das mais notáveis universidades de elite a grupos de teatro de rua de todo o mundo. Autor de uma vasta bibliografia, enriqueceu o universo teatral com livros como O Teatro do Oprimido e Outras Políticas Poéticas, Exercícios para Ator e o Não-Ator com Vontade de Dizer Algo através do Teatro e Jogos para Atores e Não Atores. Entre os diversos títulos e prêmios significativos recebidos no exterior, como reconhecimento de seu trabalho, destacam-se o Officier de l”Ordre des Arts et des Lettres, outorgado pelo Ministério da Cultura e da Comunicação da França, em 1981, e a Medalha Pablo Picasso, atribuída pela UNESCO em 1994. Em 2009, foi nomeado embaixador mundial do teatro pela UNESCO. Sua metodologia alia o teatro à ação social, suas técnicas e práticas difundiram-se pelo mundo, sendo largamente empregadas não só por aqueles que entendem o teatro como instrumento de emancipação política mas também de dinamização do processo de ensino aprendizagem na formação humana. Texto extraído da documentação que acompanhou o Projeto de Lei nº 758/13 de autoria do vereador Goulart. Nome oficializado pela Lei nº 16.090, de 25 de novembro de 2014. Legislação publicada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo em 26/11/2014.


EMEI PROFA DORACI DOS SANTOS RAMOS

Doraci dos Santos Ramos, natural de São Paulo – SP, filha de Jorge Faustino dos Santos e Alzira Traveres dos Santos. Era viúva do Sr. Clovis Valério Ramos, com quem teve 5 filhos: Christiane, Marco, Simone, Marcel e Márcia. A Professora Doraci foi moradora antiga da região onde se encontra o equipamento de educação em questão, onde também lecionava. Destacou-se através do exercício de sua atividade profissional, alcançando o reconhecimento e o respeito de seus pares na carreira. Faleceu no dia 28 de maio de 2012, com 65 anos de idade.


EMEF CRIUVA


EMEF HERCILIA DE CAMPOS COSTA

Hercília de Campos Costa, natural de São Luis de Paraitinga - SP, nascida no dia 03 de março de 1936, filha de Manoel Avelino de Campos e de Luisa Maria da Conceição. Era viúva de Altamiro Artur da Costa, com quem teve 2 filhos: Sandra e Alexandre. A homenageada era moradora antiga da região onde se encontra o próprio municipal, participou da lutas por melhorias das condições de vida dos moradores locais. Participou ainda de entidades com atividades voltadas para a assistênica e o benefício do coletivo local. Faleceu no dia 26 de fevereiro de 2008, com 71 anos de idade.


EMEF SOCRATES BRASILEIRO SAMPAIO DE SOUSA VIEIRA DE OLIVEIRA

Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, nascido em Belém, aos 19 de fevereiro de 1954, mais conhecido como Sócrates e também referido como Dr. Sócrates, Dr. Ou Magrão, foi um futebolista e médico brasileiro. Faleceu em São Paulo, no dia 4 de dezembro de 2011, com 57 anos de idade.


CEU HELIOPOLIS - PROFA ARLETE PERSOLI

Arlete Persoli, nasceu em São Paulo aos 12 de outubro de 1955. Foi companheira de Braz Rodrigues Nogueira por 27 anos e com ele teve uma filha, Marília. A homenageada foi uma incansável lutadora pelo Direito à Educação, sobretudo na Comunidade de Heliópolis, onde atuou por diversos anos no Complexo Educacional e Cultural Heliópolis. Arlete concluiu o curso de Matemática e passou exercer o ofício de professora concursada na Prefeitura do Município de São Paulo. Sempre com o olhar atento às enormes desigualdades sociais e preocupada com a transformação da sociedade. Sua presença foi fundamental na aglutinação da força dos movimentos sociais organizados - da juventude, LGBTT, de mulheres, por moradia, representados pela UNAS- que garantiram a ampliação dos equipamentos públicos que transformaram Heliópolis num dos mais completos centros de educação da cidade de São Paulo, modelo sonhado e realizado de bairro educador. Sua prática e seus ideais lhe renderam grande admiração de educadores e da comunidade em que atuou; prova disso é o abaixo-assinado, a ser carreado oportunamente, de iniciativa da comunidade para homenageá-la no Equipamento Público que foi tão presente em sua vida. Depois de lutar contra um câncer por um ano, faleceu em São Paulo, dia 11 de setembro de 2014.


PSM PERUS - DR LUIZ ANTONIO DE ABREU SAMPAIO DORIA

Luiz Antonio de Abreu Sampaio Doria, natural de São Paulo – SP, nascido em 10 de janeiro de 1918, filho de Waldemar Mondin da Costa Doria e Luiza de Abreu Sampaio Doria. Era viúvo da Sra. Ruth Mursa de Sampaio Dória, com quem teve 4 filhos: Antonio Carlos, Luiz Armando, Claudia e Luiz Felipe. Médico, formado pela Faculdade Paulista de Medicina, Turma de 1941. Contribuiu para o enriquecimento da doutrina médica com estudos relevantes em vários setores da medicina, além de participar ativamente em congressos nacionais e internacionais e integrar colegiados de notória expressão, como por exemplo, Sociedade Médica da Municipalidade de São Paulo, Associação Paulista de Medicina, Associação Médica Brasileira, União Americana de Medicina do Trabalho e Fellow do Colégio Internacional de Cirurgiões. Atuou no serviço público municipal desta capital, onde sempre se preocupou com a saúde e higiene dos paulistanos, tendo contribuído de modo eficaz para a implantação de Unidades de saúde de grande expressão na atualidade, como o Hospital e Maternidade Vila Nova Cachoeirinha. Faleceu no dia 29 de outubro de 1991, com 73 anos de idade. Texto extraído da documentação que acompanhou o Projeto de Lei nº 221/14 de autoria do vereador MARCO AURELIO CUNHA. Nome oficializado pela Lei nº 16.128, de 12 de março de 2015. Legislação publicada no Diário Oficial da Cidade em 13/03/2015.


CEI ALASTAIR QUINTAS GONÇALVES

Alastair Quintas Gonçalves, natural de Barra Mansa – RJ, nascido no dia 13 de junho de 1926, filho de Adolpho Quintas de Oliveira e de Benedita Iracema de Oliveira. Era casado com Maria Antonia Gonçalves, com quem teve 04 filhos: Alastair, Ivone Maria, Adolfo e Abílio. Morador antigo da região foi presidente da Sociedade Amigos de Ermelino Matarazzo, por mais de três décadas, onde iniciou sua luta em beneficio a comunidade, luta árdua que resultou em desenvolvimento para a região. Entre os benefícios conquistados pela luta de Alastair, merecem destaque: iluminação e pavimentação pública nos logradouros da região, construção do Hospital Dr. Alípio Correa Neto, implantação do Distrito Policial 24º DP. Foi idealizador da Festa de 1º de Maio, a mais tradicional festa popular realizada pela comunidade, em homenagem ao trabalhador brasileiro. O homenageado faleceu no dia 20 de maio de 1990, com 62 anos de idade.


CEI CIDADE TIRADENTES IV

Estabelecimento de ensino localizado no Distrito de mesmo nome.


CMEI CAPAO REDONDO

Denominação de acordo com a localização.


EMEI CHACARA STA MARIA


CEMEI CASA BLANCA I

Dispõe sobre a extinção do Centro de Educação Infantil Casa Blanca I e a criação do Centro Municipal de Educação Infantil Casa Blanca I, conforme especifica


EMEI PROF JORGE ADILSON CANDIDO

Jorge Adilson Candido, natural de São Paulo, nascido em 02/10/1966, filho de Leonilda Roque Candido e Josué Candido, solteiro, sem filhos, Jorge, como professor se destacou pelo desempenho nas aulas e por seu engajamento nas atividades de militância estudantil como membro do Centro Acadêmico Paulo Freire. Faleceu em 12/04/2010, em São Paulo com 43 anos de idade.


CMEI PROFA LEILA GALLACCI METZKER

Leila Gallacci Metzker, natural de São Paulo – SP, filha de João Fernando Gallacci e de Dulcy Apparecida Nascimento. Era casada com José Rubens Infantozzi Metzker, com quem teve 2 filhos: Raphael e Roberta. Faleceu no dia 04 de abril de 2010, com 59 anos de idade. Quanto ao mérito, temos a destacar a sua carreira pública, através do exercício da profissão de educadora, colaborando com o desenvolvimento da localidade e pela preservação da memória local onde se contra o equipamento municipal. A mesma participou de entidades com atividades voltadas para a educação e assistência à comunidade local. O reconhecimento de seus méritos pela comunidade é manifestado através de abaixo-assinado. A cópia do abaixo-assinado confere o reconhecimento de seus méritos pela comunidade.


CEMEI IRAPARA

Este nome faz menção ao nome do logradouro (Rua Irapará) onde o referido estabelecimento de ensino está localizado- Processo Administrativo nº 2016-0.252.651-2


CMEI ANDAGUAÇU

CONSIDERANDO que a demanda de educação infantil terá melhor atendimento com a implantação de um centro municipal de educação infantil.


EMEF PROFA MILENA BENEDICTO

Milena Benedicto, natural de São Paulo, nascida em 22 de outubro de 1974, filha do Senhor Mauricio Benedicto e Senhora Maria Lidia Benedicto, formou-se em Geografia pela Universidade Católica de São Paulo em 1999, em sua trajetória deu preferencia ao ensino público Oficial tendo sido aprovada em concurso público, fez parte do rol dos professores que honraram com seus esforços e dedicação ao magistério público.Na EMEF Jardim Britânia cumpriu toda sua jornada de professora, sempre admirada, respeitada e querida de todos os que tiveram o privilégio de conhece-la, mais particularmente seus alunos e colegas, durante sua jornada foi eleita pelo corpo docente e discente como Orientadora da sala de leitura, trabalho esse fundamental para a melhoria e aprendizado dos alunos, foi uma incentivadora ao gosto pela leitura, levando as crianças a um grande avanço na alfabetização, bem como, por todo carinho que ela dedicava as nossas crianças carentes, por tudo isso é que tanto os professores como os alunos da EMEF Jardim Felicidade pretende homenagear a professora Milena, pelo relevante serviço prestado na educação, ela faleceu em 27/08/2008 em São Paulo com 33 anos de idade.


CIEJA PERUS I


HM GILSON DE CASSIA MARQUES DE CARVALHO

Gilson de Cássia Marques de Carvalho é considerado um dos maiores especialistas e defensores do Sistema Unico de Saúde - SUS. “Doutor Gilson”, como era conhecido o médico, nasceu em Aracaju, Sergipe, em 1946, e faleceu em São José dos Campos, em 2014. Era mestre e doutor em saúde pública e especialista em gestão e financiamento. Destacou-se no cenário nacional como um dos grandes idealizadores do SUS, tendo participado ativamente do debate sobre a implantação e gestão do sistema, defendendo a participação social no controle e na formulação das políticas públicas na área, principalmente no financiamento da rede pública. Foi secretário municipal de saúde de São José dos Campos, secretário nacional de assistência à saúde do Ministério da Saúde, consultor do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS, além professor da Faculdade de Medicina de Taubaté e professor convidado em diversas instituições de ensino, públicas e privadas.


MERCADO MUNICIPAL STO AMARO - PROFA ADOZINDA CARACCIOLO DE AZEVEDO KUHLMANN

Adozinda Caracciolo de Azevedo Kuhlmann nasceu em 26 de abril de 1917, em Cuiabá, no estado de Mato Grosso. Aos seis meses de idade, veio morar em São Paulo. Casou-se com Phidias Kuhlmann em 1944, com quem teve dois filhos, Stella Renata de Azevedo Kuhlmann e Gustavo Guilherme Kuhlmann, além de quatro netos e duas bisnetas. Muitos alunos estudaram com ela na escola pública estadual Alberto Conte, em Santo Amaro, onde a professa Adozinda se aposentou. Comissionada no Departamento de Educação do Estado, foi secretária de vários diretores gerais, entre eles Israel Alves dos Santos, Sólon Borges dos Reis, Antenor Romero Barreto e Sud Mennucci. Fez consultoria para pós-graduandos na revisão ortográfica de monografias e teses. Mesmo aposentada, sua vocação para o ensino não foi abandonada. Durante muitos anos, recebeu em sua casa crianças e adolescentes com síndrome de Down e jovens limítrofes, que eram por ela alfabetizados e incentivados ao gosto pelo livro e ao prazer da leitura. Seus dinamismo e talento também se manifestaram nas composições musicais que fez em diversos estilos: valsa, choro, samba-canção e bolero. Querida por seus alunos e ex-alunos, sua atuação foi destacada por associações, instituições de ensino e clubes de serviço. Adozinda Kuhlmann foi um ícone da educação, do trabalho e da cidadania. A homenagem é justa, pelos relevantes serviços que a professora Adozinda prestou à cidade e a Santo Amaro em especial, bairro do qual se tornou referência.


CEI INEZITA BARROSO

Inezita Barroso, nome artístico de Ignez Magdalena Aranha de Lima (São Paulo, 4 de março de 1925 — São Paulo, 8 de março de 2015), foi uma cantora, atriz, instrumentista, bibliotecária, folclorista, professora, apresentadora de rádio e televisão brasileira. Foi galardoada com o título de doutora honoris causa em folclore e arte digital pela Universidade de Lisboa e atuou também em espetáculos, álbuns, cinema, teatro e produzindo espetáculos musicais de renome nacional e internacional. Adotou o sobrenome Barroso ao se casar, em 1947, aos 22 anos, com o advogado cearense Adolfo Cabral Barroso.


CEI IÇAMI TIBA

Içami Tiba (Tapiraí, 15 de março de 1941 - São Paulo, 2 de agosto de 2015) foi um médico psiquiatra, psicodramatista, colunista, escritor de livros sobre Educação, familiar e escolar, e palestrante brasileiro. Professor em diversos cursos no Brasil e no exterior, criou a Teoria da Integração Relacional, que facilita o entendimento e a aplicação da psicologia por pais e educadores. Como palestrante Tiba também já fez mais de 3.200 participações de eventos do gênero, tanto no Brasil como em outros países. A escolha do nome se deu em eleição do Conselho de Escolar no dia 04/11/2015


SAE DST/AIDS SHIRLEI MARIOTTI GOMES COELHO

Shirlei Mariotti Gomes Coelho, natural de São Paulo - SP, nascida em 02 de abril de 1959, filha de Antônio Gomes Coelho e Tereza Mariotti Coelho. Era divorciada, teve duas filhas: Barbara e Thana. Shirlei Mariotti, era Enfermeira I, especialista em saúde nível III, antiga funcionária do SAE - Serviço de Assistência Especializada de Vila Prudente, responsável pelo Programa de DST/AIDS Vila Prudente, onde realizou um excelente trabalho de promoção social, combate ao preconceito e adesão ao tratamento. Faleceu no dia 04 de julho de 2012, com 53 anos de idade.


EMEI JD MARIA LUIZA

EMEI Jardim Maria Luiza: esta denominação faz menção ao bairro onde o referido estabelecimento de ensino está localizado.


EMEI PEDREIRA

Pedreira: esta denominação faz menção ao bairro onde esta localizada a referida EMEI.


HM JOSANIAS CASTANHA BRAGA

Josanias Castanha Braga, natural de São Bento do Uma - Pernambuco, nascido em 28 de agosto de 1944, filho de Josias de Oliveira Braga e Palmira Castanha Braga. Foi casado com Darcy Correa Braga, com quem teve 03 filhos: Josanias, Dayse e Daniela. Em 1962 veio para São Paulo, cidade de Osasco para lutar por melhores condições de vida; trabalhou como operário e formou-se em torneiro mecânico. Trabalhou em várias indústrias da Zona Sul como a Villares e a Meta-Leve. Foi integrante da organização sindical denominada Oposição Sindical Metalurgica, onde liderou as greves operarias que atingiram Indústrias em várias regiões do país, integrou o Fórum em defesa das regiões de Marsilac e Parelheiros. Participou de movimentos sociais por melhores condições de vida para a população da Zona Sul da cidade de São Paulo. Faleceu em 01 de outubro de 2012, com 68 anos de idade.


EMEI JD MYRNA

EMEI Jardim Myrna: esta denominação faz menção ao bairro onde o estabelecimento de ensino está localizado.


CENTRO ESP. RADICAIS


CEI PROFA ADELAIDE TERESA LOPES CIMONARI

ADELAIDE TERESA LOPES CIMONARI, nasceu em 03 de agosto de 1957, na cidade de São Paulo, filha de José Pinto Lopes e Therezinha Vienna Lopes. Era casada com o Sr. Ailton de Lima Cimonari, com quem teve 2 filhos: Andressa Lopes Cimonari Hutter e André Lopes Cimonari. 1965 a 1968 - Cursou o primário no Grupo Escolar Vila do Bosque da Saúde, no Bairro Jabaquara, na cidade de São Paulo. 1969 - 1975 - Cursa o ginásio e o colégio, no Instituto Educacional Barão de Rio Branco, na cidade de Catanduva, São Paulo. 1979 - Já casada, conclui o curso de Letras pela Faculdade Camilo Castelo Branco, no bairro de Itaquera, na cidade de São Paulo. 1990 - Conclui a Pós Graduação em Educação (Lato Sem-su), pela Universidade Camilo Castelo Branco, quando foi convidada para ministrar aulas de Língua Portuguesa, para diversos cursos universitários, permanecendo naquele estabelecimento por 18 anos. 1993 - Conclui o curso de Pedagogia Licenciatura Plena, pela Faculdade de Botucatu, São Paulo. 1997 - Cursa o Mestrado (stricto sensu), apresentando um trabalho sobre redação, na Faculdade Mackenzie, na cidade de São Paulo. 1980 - Ingressa na Prefeitura do Município de São Paulo, junto à Secretaria Municipal de Educação, na EMEF Brigadeiro Haroldo Veloso, como comissionada. Trabalhou em várias escolas municipais, realizando excelentes projetos na área de língua portuguesa com alunos de 5a a 8a série: - EMEF Brigadeiro Haroldo Veloso; - EMEF Ayres Martins Torres; - EMEF Gal. Othelo Franco; - EMEF Visconde de Cairu; - EMEF Amadeu Amaral, entre outras. 1990 - Efetiva-se na EMEF Octávio Mangabeira, onde fica até 20 de agosto de 1990, quando foi convidada para prestar Serviços Técnicos Educacionais, junto ao Núcleo de Ação Educativa - NAE - 9, hoje Diretoria Regional de Educação Itaquera - DRE Itaquera, ministrando cursos junto às Unidades Escolares. 1993 - E nomeada para o cargo de Assistente Técnico Educacional, respondendo pela Area de Recursos Humanos da Delegacia Regional de Educação Municipal de Itaquera, DREM-9, hoje Diretoria Regional de Educação Itaquera - DRE - Itaquera, onde realizou com extrema dedicação um trabalho diferenciado, reconhecido por todas as administrações que por lá passaram, inclusive pelos principais sindicatos da categoria - APROFEM, SINPEEM e SINESP. Participou, como membro, de várias comissões junto à Secretaria Municipal de Educação. 1995 e 2004 - E aprovada nos concursos públicos de Diretor de Escola da PMSP, sendo posteriormente chamada para ingresso no cargo, porém fez a opção de permanecer em sua função junto a DRE, onde prestou serviços até 28 de setembro de 2011, data de sua aposentadoria. Extremamente gentil, cortês e sempre muito educada com todos que a cercavam, deixou somente boas lembranças e marcou a vida de muitos alunos, educadores e profissionais que com ela tiveram o prazer de trabalhar. Faleceu em 11 de agosto de 2012, aos 55 anos.


EMEI JD GAIVOTAS


CMEI LAZARA VEIGA CATELLANI


EMEI JD AMERICANOPOLIS

EMEI denominado de acordo com a localização.


EMEF PROF EDIVALDO DOS SANTOS DANTAS

Edivaldo dos santos dantas, natural de São paulo - SP, filho de Vicente dantas Filho e de Luzia dos santos dantas. Professor da rede municipal de ensino de São paulo, destaco´-se através do exercício de sua atividade profissional, alcançando o reconhecimento e o respeito de seus pares na carreira. Foi assassinado no dia 15 de janeiro de 2013, aos 45 anos de idade.


EMEF PEDRO FUKUYEI YAMAGUCHI FERREIRA

Pedro Fukueyei Yamaguchi Ferreira, natural de São Paulo – SP, nascido no dia 11 de abril de 1983, filho de Luiz Paulo Teixeira Ferreira e Alice Mieko Yamaguchi. MiGraduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 2007, Pedro Yamaguchi atuou como advogado na Pastoral Carcerária entre os anos de 2007 e 2010. Em fevereiro de 2010, embarcou para a cidade de São Gabriel da Cachoeira, no estado do Amazonas, para advogar a favor dos índios. Na diocese da cidade. Dedicou sua breve, mas intensa vida, a ajudar a construir uma sociedade mais justa e melhor. Vitima de afogamento no Rio Negro, faleceu no dia 01 de junho de 2010, com 27 anos de idade.


HOSP DIA REDE HORA CERTA S MATEUS - DR HENRIQUE CARLOS GONÇALVES

Henrique Carlos Gonçalves, natural de São Paulo – SP, filho de Maria de Lourdes Gonçalves. Era casado com a Sra. Marisa Pires de Freitas Gonçalves, com quem teve 3 filhos: Cristiane, Anderson e Marcel. Médico formado na oitava turma da Santa Casa de São Paulo, Henrique Carlos era pediatra e especialista em Medicina do Trabalho. Fez residência em pediatria no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-Fmusp). Era também advogado e foi conselheiro do Cremesp nas gestões 1993-1998, 1998-2003, 2003-2008, 2008-2013. Na atual, de 2013-2018, era coordenador licenciado do Departamento Jurídico. Ainda no Cremesp, ocupou os cargos de vice-presidente, 1º e 2º secretário. Ele também ocupou cargos na administração municipal, entre eles o de superintendente do Hospital Municipal do Tatuápé. Fonte: Cremesp


EMEI NELSON MANDELA

Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918 - Joanesburgo, 5 de dezembro de 2013) foi um advogado, líder rebelde e presidente da Africa do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da Africa Negra, vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e pai da moderna nação sul-africana, onde é normalmente referido como Madiba (nome do seu clã) ou "Tata" (Pai).


TEATRO MARISA DANDARA

Marisa Mateus dos Santos mais conhecida como "Marisa Dandara", natural de São Paulo – SP, nascida no dia 01 de dezembro de 1949, filha de José Mateus dos Santos e Maria Floriano dos Santos. Separada judicialmente, teve 2 filhos: Rubens Leonardo e Flávia. Desde muito cedo a dureza da vida de mulher negra, trabalhando de empregada domestica. Apesar de todas as dificuldades e preconceito irreverente conseguiu estudar e fez enfermagem. Daí sua dedicação a luta pelo reconhecimento da anemia falciforme como doença que afeta mais diretamente a população negra e pela luta contra o câncer de mama. Trabalhou em Unidades Básicas de Saúde da região. Na década de 80 criou com um grupo de companheiras o Centro de Cultura Negra do Campo limpo se destacando na luta pelos direitos da população negra pela valorização de sua cultura. Foi membro do Movimento Negro Unificado, foi fundadora do Partido dos Trabalhadores e acompanhou sua organização até a morte sendo membro do diretório zonal do Campo Limpo por duas gestões. Já aos 40 anos fez biologia e se tornou professora da rede Estadual de São Paulo, foi coordenadora Regional e Estadual da Central de Movimentos Populares sempre pelo Movimento Negro. Participou de diversas conferencias e seminários com a temática da questão racial étnica, lutadora incansável das lutas pelos direitos humanos, educação, igualdade racial, saúde. JUSTIFICATIVA - PL 0222/2015


CMEI V DO SOL I


CMEI JD SILVA TELES


EMEI V STA CATARINA

FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil,


CEI JD KIOTO

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil,


CEI JD SAO PEDRO I

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil.


CRESAN V MARIA


CASA DE CULTURA PARELHEIROS


UBS FATIMA DE JESUS VIANA ROSA

Fátima de Jesus Viana Rosa, natural de São Paulo – SP, nascida em 03 de maio de 1971. A homenageada era moradora da região onde se encontra o Próprio Municipal que recebe seu nome como homenagem. Participou de trabalhos sociais da comunidade cristã para recuperação de jovens. Era funcionária da UBS - Vila Penteado, exerceu o cargo de Agente Comunitária de Saúde, Fátima participou ativamente do PSF (Programa Saúde da Família). Faleceu no dia 29 de junho de 2016, com 45 anos de idade, vítima de violência contra a mulher. Nome oficializado pelo Decreto nº 57.425, de 31 de outubro de 2016 (Processo nº 2016-0.245.002-8).


CEI ITAQUERA B


UBS REPUBLICA - FERNANDA SANTE LIMEIRA

Fernanda Sante Limeira, nascida em 2 de abril de 1981, na cidade de Bebedouro, interior do estado de São Paulo, faleceu em 22 de julho de 2016. Fernanda foi a primeira filha do casal Darci Limeira e Rosaria Lucia Sante Limeira tendo uma irmã mais moça Renata. Sua origem foi de família de classe média católica, tendo cursado o ensino fundamental e médio em sua cidade natal. Formou-se em enfermagem pela Faculdade Integrada de Bebedouro em 2008, tendo feito pós graduação em Saúde Pública. Em 2009 mudou-se para São Bernardo do Campo, juntamente com sua filha que na ocasião tinha dois anos de idade. Logo após de passar a viver em São Bernardo ingressou na atenção básica à saúde, mais precisamente na estratégia da saúde da família. Posteriormente passou a atuar no Apoio Matricial em Saúde e a Articulação da Rede. Em 2011 foi contratada pela Associação da Saúde da Família, para atuar na Unidade Básica de Saúde República, no Programa Consultório na Rua (Pop Rua). Sua maior motivação para atuar nesta área foi a de ter a oportunidade de cuidar e tratar dos moradores de rua, parcela mais carente e desassistida de nossa população, pelos quais sempre teve especial carinho e preocupação. Mesmo nas adversidades ela não reclamava e com seu espírito jovial, preferia ter esperança e distribuir alegria, vivendo sempre cheia de amor e luz. Seu lema principal era: "De todos que estão morando na rua, se eu fizer a diferença para um o meu dia terá valido a pena". Sua tia, senhora Dalva, disse que o infortúnio que acometeu Fernanda foi uma tragédia anunciada. Fernanda trabalhou na UBS República até o último segundo de sua vida, pois foi brutalmente assassinada pelo ex-marido a quem já havia denunciado à justiça devido às várias ameaças e agressões feitas por ele, entretanto medidas protetivas não foram estabelecidas pela justiça. Sua morte foi sentida não só pelos familiares, mas também, pelos pacientes e colegas.


CLUBE ESP NAUTICO GUARAPIRANGA


CEI JD TRES MARIAS


CEI ARRAIAL DO TIJUCO

CEI denominado de acordo com a localização


PLANETARIO MUNICIPAL PQ DO CARMO - PROF ACACIO RIBERI

Acácio Riberi nasceu na cidade de São Paulo, em 4 de setembro de 1924 e era formado em Contabilidade pela Escola Técnica de São Paulo desde 1949. Em 1951 casou-se com Sra. Donayde Riberi. Sua vida corria normalmente quando, em dezembro de 1952, sofreu um descolamento das retinas provocado por uma uveíte (inflamação nos olhos). Após este fato, teve que abandonar a carreira de Contador e dedicou-se ao comércio. Por volta de 1962, acompanhou seu filho (José Tadeu Riberi), na época com 9 anos de idade, em várias apresentações do Planetário e ficou fascinado com o que ouviu e com o que José Tadeu lhe descreveu. Na época, o Prof. Orsini, começou a organizar grupos de trabalho no Planetário e diante do interesse do Sr. Acácio, convidou-o para freqüentar as aulas internas destinadas à equipe do Planetário. Uma certa dificuldade era enfrentada por ele quando acompanhava as aulas de Astronomia Esférica ministradas pelo Prof. Orsini. O Sr. Acácio possuía bons conhecimentos de matemática, geometria, física e química. Entretanto, na absorção das noções de geometria espacial, sua dificuldade era clara. Para solucionar tal problema, em uma noite, após o encerramento das aulas, o Prof. Orsini permaneceu com o Sr. Acácio por mais um tempo na sala de aula e confeccionou, precariamente, pequenas representações da esfera celeste, de seus planos e eixos, com as folhas de um caderno. Na semana seguinte, trouxe os mesmos modelos feitos em papelão. Por várias semanas, os modelos de papelão serviram para que o Sr. Acácio pudesse, por meio do tato, aprender as noções apresentadas nas aulas. O sucesso foi tão grande, que mesmo aqueles que podiam enxergar os desenhos traçados na lousa, freqüentemente se serviam dos modelos para uma melhor visualização das noções. Mais tarde, tais modelos foram substituídos por outros confeccionados em latão, isopor e compensado de madeira. Graças a esses modelos, o Sr. Acácio pode estudar Astronomia e transformar-se em 1966, no Professor Acácio Riberi, quando foi contratado com esse título, pela municipalidade. E o único professor de Astronomia privado da visão que tive notícia até hoje no mundo; principalmente tendo aprendido Astronomia anos após ter perdido a visão. Durante sua vida profissional no Planetário, o Prof. Acácio ministrou vários cursos como os de Matemática para a Astronomia, Fundamentos de Astrofísica, História da Astronomia, Temas Astronômicos, etc., mas de 1966 a 1980 foi o responsável pelo curso de Astronomia para Principiantes, o mais básico dos cursos do Planetário, na época, destinado aos adultos. Em 1977 foi nomeado Chefe da Escola Municipal de Astrofísica. Do segundo semestre de 1971 até 1978, auxiliei o Prof. Acácio no curso de Astronomia para Principiantes sendo, em muitas situações, seus olhos e posso testemunhar que sua didática era fantástica. Sua desenvoltura nas salas de aula era tão grande, que muitos alunos só percebiam que ele era cego após várias aulas! Aqui deixo um registro da minha gratidão aos ensinamentos que ele me proporcionou. Em 1980, o Prof. Acácio sofreu um enfarto e foi aposentado em 1982. Faleceu no dia 29 de novembro de 1998.


EMEI PROFA ANA PAULA APARECIDA DINIZ PRIMO

Ana Paula Aparecida Diniz Primo, natural de São Paulo - SP. Nascida no dia 16 de novembro de 1981, filha de Joaquim Mamede Diniz e Maria Aparecida Diniz. Era casada com Maurício dos Santos Primo. A homenageada era professora e moradora da região onde este estabelecimento de ensino está localizado. Faleceu no dia 23 de junho de 2009, com 27 anos de idade. O reconhecimento de seus méritos e escolha de seu nome foi manifestado através da ATA da Assembleia Geral Extraordinária do Conselho de Escola - EMEI Lajeado I.


EMEI PROF MARCIANO VASQUES PEREIRA

Marciano Vasques nasceu em Santos no dia 26 de agosto de 1952. Foi um educador, poeta e escritor brasileiro de literatura. Publicou 38 livros, entre eles, ensaios e peças de teatro. Foi cronista, contista e poeta. Também produziu tiras, artigos e entrevistas. Era especialista em literatura infanto-juvenil. Formado em Filosofia, com habilitação em Letras e Pedagogia, atuou na educação de adultos, infantil e juvenil. Também coordenou salas de leitura na rede municipal de São Paulo. O homenageado era morador da região de Artur Alvim, zona leste de São Paulo, onde está situado a referida Unidade Educacional. Faleceu no dia 26 de abril de 2016.


UBS JD EDITE - GERONCIO HENRIQUE NETO

Geroncio Henrique Neto, natural de Santana de Ipanema – AL, filho de José Henrique Filho e Maria Isabel da Conceição. Era casado com a Sra. Coralia da Silva Neto, com quem teve 8 filhos: José, Maria, Carlina, Givan, Ivania, Jinaldo, Givanildo e Genildo. Foi pedreiro e líder comunitário da região. Nascido na década de 40, mudou-se para a Cidade de São Paulo fugindo da seca do sertão alagoano, indo morar na comunidade do Jardim Edith, no bairro do Brooklin. Devido à pressão da especulação imobiliária na região, famílias da comunidade começaram a ser removidas já na década de 70, prolongando-se até a década de 90; em todos estes momentos, “Seu Geroncio” esteve junto à comunidade, resistindo. Após muita luta, conseguiu incluir a região como ZEIS - Zona Especial de Interesse Social na Lei da Operação Urbana Aguas Espraiada, impedindo que mais famílias fossem retiradas. As remoções, contudo, prosseguiram. No ano de 2007, com a já fundada Associação de Moradores do Jardim Edith, acionou a Justiça em conjunto com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo para reivindicar a permanência no local. No ano de 2008, fruto de muita determinação, mobilização e organização, obteve acordo na justiça que suspendeu as remoções e garantiu a construção de 274 apartamentos para famílias carentes. Tal acordo também gerou a construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), uma Creche e um Restaurante Escola. Sempre buscando o melhor para a cidade, Geroncio atuou como Conselheiro da Habitação e Saúde no Orçamento Participativo, Representante Titular no Grupo Gesto da Operação Espraiada, dentre outros. Faleceu do dia 16 de setembro de 2015, com 73 anos de idade; vítima de um atropelamento, quando retornava de um encontro para arrecadar brinquedos para serem distribuídos a crianças carentes no Dia das Crianças e no Natal de 2015.


EMEI PROF APPARECIDO DOMINGUES

Apparecido Domingues, nasceu em Pirangi – SP, no dia 02 de setembro de 1932, filho da Sra. Izabel Garcia Domingues e Sr. Manoel Domingues. Era casado com Maria Digna dos Santos, com quem teve 3 filhos: Isaneide, Isael e Isabel. Professor de História, lecionou em várias escolas da região do Itaim Paulista, onde também foi morador antigo do bairro. O reconhecimento de seus méritos pela comunidade é manifestado através de abaixo-assinado. A escolha de seu nome tem o aval do Conselho de Escola da Unidade. Através do exercício de sua atividade profissional contribuiu para o desenvolvimento do Ensino na região em que atuou. Faleceu no dia 04 de abril de 2001, com 69 anos de idade.


PISTA DE SKATE LUIZ GONZAGA DE SOUZA

Luiz Gonzaga de Souza, natural de Raposos - MG, filho de José Luiz de Souza e Maria Augusta de Souza. Luiz Gonzaga de Souza foi morador da comunidade local, dono e idealizador do Bar “Recanto dos Skatistas”. Tendo sido grande incentivador desta prática desportiva na região, além de manter uma relação afetiva com os membros do coletivo local de skate denominado “Butanclan”. Faleceu no dia 16 de junho de 2009, com 64 anos de idade.


CEU TRES LAGOS - PROF JOSE ARISTODEMO PINOTTI

José Aristodemo Pinotti nasceu na cidade de São Paulo no dia 20 de dezembro de 1934, filho de Alfredo Pinotti e de Ana Bove Pinotti. Em 1953, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), curso que concluiria em 1958. Durante a graduação, realizou diversos cursos de especialização. Em 1958, fez a segunda clínica médica, além de pediatria, ginecologia, cirurgia e obstetrícia, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Iniciou sua carreira em 1959, trabalhando como cirurgião no Hospital do Serviço Social da Indústria (Sesi) de Jundiaí (SP) e no Pronto-Socorro Municipal de São Paulo. Em 1965, viajou para a Itália, onde fez cursos de pós-graduação no Instituto Regina Elena, em Roma. Em 1970, fez pós-graduação em Nova Iorque, Estados Unidos. Durante as décadas de 1960 e 1970, continuou fazendo vários cursos de especialização, sobretudo na área ginecológica e obstétrica. De 1970 a 1971, foi diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), função que voltaria a exercer em 1976. Criou o Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, unidade que chefiou e integrou como professor titular em 1972. Nesse mesmo ano, presidiu o Centro de Pesquisas e Controle das Doenças Materno-Infantis de Campinas (Cemicamp), órgão do qual foi o fundador. Aprovado como professor titular na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp em 1980, no ano seguinte criou e passou a coordenar o Centro de Referência da Saúde da Mulher e de Nutrição, Alimentação e Desenvolvimento Infantil. Por indicação do governador Paulo Maluf (1979-1983), José Pinotti assumiu a reitoria da Unicamp em 1982. Como tal, revogou as demissões e exonerações de professores e funcionários ocorridas na universidade no ano anterior, em virtude da intervenção provocada por Maluf. Nesta instituição, implantou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher e fundou os centros de Engenharia Biomédica e de Atenção Integral à Saúde da Mulher, sendo deste último também diretor executivo. Deixou a reitoria da Unicamp em 1986. No mesmo ano, foi nomeado secretário de Educação de São Paulo no final da gestão de André Franco Montoro (1983-1987). No ano seguinte, já no governo de Orestes Quércia (1987-1991), assumiu a Secretaria da Saúde. Como secretário, coordenou e implementou as diretrizes básicas do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), instituiu o Programa de Controle do Câncer Cérvico-Uterino, considerado modelo para o Brasil e América Latina, e iniciou a construção do Instituto da Mulher. Por sua atuação à frente da Secretaria de Saúde, em 1988 foi eleito “secretário do ano” pelo Comitê de Imprensa do palácio dos Bandeirantes. Ainda em 1988, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), logo tornando-se presidente do diretório regional paulista. Ocupou ainda os cargos de diretor-técnico no Hospital das Clínicas de São Paulo e de diretor-presidente no Centro de Estudos Avançados em Ginecologia da USP. No ano seguinte, assumiu a direção executiva do Instituto da Mulher. No pleito de outubro de 1990, lançou-se candidato a deputado federal por São Paulo na legenda do PMDB. Mesmo contando com o apoio de Quércia, não conseguiu se eleger. Um ano depois, foi aprovado como professor titular e indicado para a chefia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP. Nas eleições municipais de outubro de 1992, novamente com o aval de Quércia, foi o candidato do PMDB à prefeitura de Campinas (SP), porém mais uma vez saiu derrotado. Eleito deputado federal por São Paulo na legenda do PMDB em outubro de 1994 — a maioria de seus votos veio de suas bases eleitorais no município de Campinas e na capital —, assumiu sua cadeira em fevereiro seguinte. Uma de suas primeiras iniciativas como parlamentar foi a proposta de criação de uma Secretaria da Mulher no Ministério da Justiça. Tendo pautado sua campanha por um discurso de defesa da saúde pública e do Sistema Unificado de Saúde (SUS), mesmo antes do início do mandato já sustentava a idéia de uma oposição “responsável”, “patriota” e “não-sistemática” ao governo Fernando Henrique Cardoso. Durante a discussão da reforma constitucional, apesar de pertencer a um partido integrante da base governista, em várias votações não acompanhou a orientação de sua liderança. Pronunciou-se contrariamente à abolição do monopólio estatal nas telecomunicações e na exploração de petróleo e à emenda que extinguiu o conceito de empresa nacional. Foi favorável, no entanto, à abertura da navegação de cabotagem às embarcações estrangeiras. Nos debates sobre o monopólio na distribuição do gás canalizado, optou pela abstenção. Crítico da forma como estava sendo conduzido o processo de reforma da Constituição, ainda em 1995 apresentou um projeto de decreto legislativo instituindo um plebiscito para as mudanças que estavam sendo aprovadas no Congresso Nacional. Ainda nesse ano, tornou-se presidente da Fundação Pedroso Horta, órgão de formulação política do PMDB. Ao longo da legislatura, integrou, como membro titular, as comissões de Seguridade Social e Família, de Defesa Nacional, as comissões especiais sobre o SUS, sobre o transporte hidroviário de cabotagem e a Comissão Externa sobre negociações trabalhistas entre os bancários e as instituições financeiras públicas federais. Foi também primeiro-vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre Fabricação de Medicamentos e relator da comissão especial que analisou o artigo 196 da Constituição, acerca da universalização e gratuidade da prestação de serviços de saúde. Em fevereiro de 1996, junto com os partidos de oposição, participou de um fórum contra a reforma da previdência. Criticando a postura do líder do PMDB na Câmara, Michel Temer, afirmou, na ocasião, que este havia “confundido a posição de líder com a de relator do projeto do governo”. Em março seguinte, durante o processo de escolha do candidato do PMDB à prefeitura de São Paulo, retirou o apoio à pré-candidatura do deputado estadual João Osvaldo Leiva e passou a disputar a indicação do partido. Com isso, rompeu politicamente com seu antigo aliado Orestes Quércia, que havia articulado a unidade de seu grupo em torno do nome de Leiva contra o do deputado federal Alberto Goldman, representante dos setores mais identificados com o governo de Fernando Henrique Cardoso. Após as prévias partidárias, vencidas por Leiva e marcadas por denúncias de fraude e compra de votos, declarou-se “traído” pelo ex-governador, aproximando-se de Goldman. No início de junho, levou sua candidatura à convenção municipal do partido, formando chapa com o próprio Goldman. Garantido por uma liminar, justificada em função das acusações contra Leiva, e tendo o apoio da ala governista do PMDB, derrotou o candidato de Quércia por uma diferença de sete votos. Leiva contra-atacou e conseguiu a anulação da convenção. O impasse foi levado à Justiça Eleitoral que, ainda em junho, reconheceu a validade da chapa encabeçada por Pinotti, finalmente homologando seu nome como candidato do PMDB à prefeitura de São Paulo nas eleições marcadas para outubro daquele ano. Não teve, entretanto, bom desempenho nas urnas: obteve apenas 101 mil sufrágios, equivalentes a 1,9% dos votos válidos. No segundo turno, realizado em 15 de novembro de 1996, Pinotti apoiou a candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), Luísa Erundina, derrotada por Celso Pitta, do Partido Progressista Brasileiro (PPB). Defensor do sistema público de saúde e integrante da “bancada da saúde” na Câmara, José Pinotti chegou a ser escolhido pelo PMDB para assumir o Ministério da Saúde em novembro de 1996, na vaga deixada por Adib Jatene, o que acabou não ocorrendo. Em janeiro/fevereiro de 1997, José Pinotti votou a favor da emenda da reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos. Em maio seguinte, apresentou emenda à reforma da previdência, propondo a manutenção da aposentadoria compulsória para os professores universitários aos 70 anos de idade, afinal aprovada em plenário. Membro titular da Comissão Especial do Senado Federal sobre planos e seguros de saúde, criticou a proposta do governo federal de abertura do setor de planos de saúde à participação do capital estrangeiro, temendo que fosse criado um monopólio internacional no setor. Declarando que o substitutivo do relator do projeto de regulamentação dos seguros e planos de saúde, deputado Pinheiro Landim (PMDB-CE), era uma cópia do projeto da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), José Pinotti apresentou um substitutivo criando um plano básico de cobertura assistencial abrangente, compreendendo todos os eventos constantes da Classificação Estatística Internacional da Organização Mundial de Saúde, não permitindo a exclusão de qualquer doença e limitação do período de internação hospitalar ou em unidades de terapia intensiva. Em virtude das intensas polêmicas no interior da comissão especial, o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), acolheu requerimento de José Pinotti extinguindo a comissão e levando a discussão para o plenário. Sem espaço político no PMDB, no final de 1997 deixou a agremiação e ingressou no Partido Socialista Brasileiro (PSB). Em novembro deste ano, pronunciou-se contrário à quebra da estabilidade do servidor público, item da reforma administrativa. Em 1998, integrou como membro titular a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. No pleito de outubro desse ano, candidatou-se a vice-governador de São Paulo na coligação envolvendo o PSB e o Partido Democrático Trabalhista (PDT), que lançou Francisco Rossi ao governo do estado. Contudo, a chapa não conseguiu alcançar o segundo turno. Em novembro seguinte, José Pinotti ausentou-se das votações do teto de 1.200 reais para aposentadorias no setor público e do estabelecimento de idade mínima e tempo de contribuição para o setor privado, itens que definiram a reforma da previdência. Deixou a Câmara em janeiro de 1999, ao final da legislatura. Neste mesmo ano, deixou o PSB e filiou-se ao Partido Verde (PV), no qual permaneceu até 2001, quando voltou a filar-se ao PMDB No pleito de 2002, elegeu-se deputado federal pelo estado de São Paulo, na legenda do PMDB. Assumiu novo mandato em fevereiro de 2003 e nesse mesmo ano deixou novamente o PMDB, filiando-se ao Partido da Frente Liberal (PFL). Durante esta legislatura, licenciou-se das funções na Câmara dos Deputados para assumir o cargo de secretário de Educação da cidade de São Paulo, respectivamente, de 2 de janeiro a 14 de fevereiro de 2005, de 15 de fevereiro a 28 de setembro de 2005, de 29 de setembro de 2005 a 14 de fevereiro de 2006, e de 15 de fevereiro a 31 de março de 2006. Reelegeu-se à Câmara dos Deputados nas eleições de 2006, desta vez na legenda do Democratas (DEM, ex-PFL). Licenciou-se do mandato de deputado federal para assumir o cargo de secretário estadual de Educação do Ensino Superior de São Paulo, de 2 de fevereiro a 10 de agosto de 2007, e para assumir o cargo de secretário especial da Mulher do município de São Paulo, a partir de 4 de março de 2009. Nesta ocasião, sua vaga na Câmara foi assumida pelo suplente Milton Vieira. Durante suas legislaturas na Câmara dos Deputados, participou como titular das Comissões Permanentes de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Defesa Nacional; de Educação e Cultura; de Fiscalização Financeira e Controle, da qual foi o presidente; de Legislação Participativa; e de Seguridade Social e Família; das Comissões Especiais para Substituição da Universalização e Gratuidade da Prestação de Serviços e Saúde, da qual foi o relator; para Recursos da Seguridade Social ao SUS, da qual foi 3º vice—presidente; do Sistema Unico de Saúde; para Utilização de Radioisótopos; da Sessão Legislativa; das Guardas Municipais; da Política Nacional dos Resíduos; do Senado Federal, Planos e Seguros de Saúde; do Transporte Aquaviário e navegação de cabotagem; do Consumo de Bebidas Alcoólicas; e da Reforma Universitária, da qual foi 1º vice-presidente; das Comissões Externas de Ataque a Moradores de Rua em São Paulo; do Envenenamento no Zoológico de São Paulo; do Instituto Nacional do Câncer; de Negociações Trabalhistas entre os Bancários e as Instituições Financeiras Públicas Federais; e da Reforma Universitária; e também da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Fabricação de Medicamentos, da qual foi 1º vice-presidente. Ao longo de sua vida profissional, foi assessor de inúmeros organismos internacionais, entre eles a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Organização dos Estados Americanos (OEA), Organização das Nações Unidas (ONU), Organização Mundial de Saúde (OMS), Escola Européia de Oncologia, Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia e Banco Mundial. Foi também membro e dirigente da Associação Paulista de Medicina, da Sociedade Brasileira de Mastologia, da Academia de Medicina de São Paulo, da Federação das Sociedades Brasileiras de Ginecologia e Obstetrícia, da Associação Brasileira de Reprodução e Nutrição em Saúde Materno-Infantil, da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas. No Brasil, foi consultor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Atuou em diversos programas de controle e prevenção do câncer cérvico-uterino, colaborando com o Ministério da Saúde em várias oportunidades. Integrou ainda os conselhos editoriais de diversas revistas internacionais especializadas na área da saúde e tornou-se membro honorário do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB). Faleceu, em São Paulo, no dia 1º de julho de 2009. Casou-se com Sueli Pinotti, com quem teve três filhos. Publicou Suave presença (1982), Ação e reflexão: política, educação e saúde (1986) e Espiral (1986). FONTES: CAM. DEP. Deputados brasileiros. Repertório (1995-1999), Biografia de Deputados (Disponível em: http://www2.camara.gov.br/internet/deputados/biodeputado/index.html?nome=DR%2E+PINOTTI&leg=53;


EMEI CAMINHO DOS MARTINS


EMEI JD SAO BERNARDO


EMEI CANAL DO COCAIA


CIEJA PAULO EMILIO VANZOLINI

Paulo Emílio Vanzolini, nasceu no dia 25 de abril de 1924, Cambuci, SP e faleceu no dia 28 de abril de 2013, São Paulo - SP. Foi um zoólogo e compositor brasileiro, autor de famosas canções como "Ronda", "Volta por Cima" e "Na Boca da Noite".


EMEF PROFA MEIRE DE JESUS RIBEIRO


THEATRO MUNICIPAL DE S PAULO


EMEI PQ SAVOY CITY


EMEI LEILA MARIA FONTELES FARIAS

Leila Maria Fonteles Farias, nasceu em 15 de setembro de 1.953, na Cidade de Parnaíba, Estado do Piauí, filha de Maria Teodolinda Fonteneles Farias e Francisco Fortuna Farias. Tinha uma união estável com Pedro Alves Cavalcanti e tinha dois filhos: Jonnathan Farias Cavalcanti e Stephano Faris Cavalcanti. Fez o Curso de Magistério de 1º Grau, adquirindo a Habilitação Profissional de 1ª a 4ª série no Colégio Mesquita Mendes, concluído em 1.988, no Estado do Ceará. Em 2.002, concluiu a Licenciatura em Educação Artística com Habilitação em Artes Plásticas, pela Universidade Cruzeiro do Sul, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Em 1958, ainda criança, com apenas cinco anos de idade foi residir, juntamente com a família, em Fortaleza. Em 1959 aconteceu uma tragédia que abalou a família, tanto emocionalmente, como financeiramente. O pai na atividade de pedreiro sofreu uma queda na obra vindo a falecer. Em consequência a família passou por diversas privações. Com a falta de dinheiro para adquirir os materiais escolares, a pequena Leila utilizava os papeis em que se embrulhavam os pães, como caderno e o uniforme era o usado em anos anteriores, doado pelos alunos. Na sua trajetória como educadora, trabalhou em várias escolas: E. E. Escultor Galileo Emendabili, E. E. Jornalista Francisco Mesquita, E. E. Umberto Conte Checchia e, por fim, a E.E. Irmã Annete Marlene Fernandes de Mello - situada na Rua Arlindo Béttio, 45 B - Jardim Keralux. Nessa última instituição de ensino viu os pilares sendo erguidos e, a convite da então Diretora Maria de Fátima, foi contratada iniciando os trabalhos com a inauguração em agosto de 2.000, vindo a tornar-se Zeladora da entidade em outubro de 2.001, função que desempenhou com esmero até 11 de outubro de 2.008. Rotineiramente arrecadava roupas e alimentos que distribuía às crianças e às pessoas carentes do bairro. De igual forma, juntava materiais recicláveis e entregava a sua melhor amiga para que, com a venda dos produtos, pudesse complementar a renda familiar. Ainda jovem adquiriu uma doença que a obrigou a afastar-se da sala de aulas; contudo, continuou atuando como Professora reabilitada, executando os serviços na secretaria da escola. Participou da Igreja Católica local, Paróquia Frei Galvão em todos os eventos voltados a angariar recursos financeiros e materiais destinados aos mais necessitados, chegando, inclusive, a doar um Vitral muito valioso para ajudar na construção da torre da Igreja. Importante constar que ministrou por muito tempo a catequese de crianças, ensinando os primeiros valores cristãos. Mesmo com todas as atividades que exercia encontrava tempo para visitar orfanatos, casa de terceira idade, levando sua alegria e conforto. Juntamente com sua irmã Maria Egilda, pintava quadros e fazia artesanatos, habilidades herdadas da mãe. A professora Leila veio a falecer no dia 19 de julho de 2014 deixando um vazio entre familiares, amigos, profissionais e alunos que conviveram com a Professora durante décadas e guardam, com saudades, os principais predicados daquela cidadã impar: o caráter, a ética, o companheirismo, a dedicação e que tinha na educação um bem maior, deixando seu trabalho nessa área como maior legado.”


CASA DE CULTURA BRASILANDIA - SONIA FRANIECK

Sonia Franieck era filha de Horst Erwin Josef Franieck e Terezinha de Souza Franieck, nasceu em 26 de junho de 1969, em São Caetano do Sul. Passou a infância na vizinha Santo André, onde cursou os ensinos fundamental e médio. Formou-se jornalista pelo Instituto Metodista de São Bernardo do Campo em 1991. Começou sua vida profissional trabalhando na prefeitura de Santo André, entre 1990 e 1992. Sempre dedicando a vida ao serviço público, também trabalhou nas prefeituras de Franco da Rocha, no período de 1993/94, de São José dos Campos no período de 1994/96, de Mauá no período de 1997/2000 e na cidade de São Paulo no período de 2001/2004, aonde chegou a ocupar o cargo de Secretária de Comunicações. Faleceu no Hospital Santa Paula, em São Paulo, no dia 17 de outubro de 2005, aos 39 anos.


EMEF PROF JOSE REZENDE

JOSE REZENDE RIBEIRO nasceu em Além Paraíba, no dia 3 de junho de 1943, vindo a falecer em 26 de agosto de 2014. Em 1956 foi para o Seminário dos Dominicanos Italianos Santa Catarina de Sena em Santa Cruz do Rio Pardo, onde fez o curso preparatório, ginásio e o clássico. Em 1965 veio para São Paulo para estudar Filosofia, no Seminário dos Dominicanos, em Perdizes. Cursou na USP Ciências Sociais, conseguindo cursar os dois primeiros anos do curso, que com a expedição do AI-5 de 1968, que puniu arbitrariamente aqueles considerados inimigos do regime, acabou por interromper , por consequência, o processo dos movimentos estudantis, tendo os professores que sair da universidade levando Rezende à interrupção do curso. Após concluir o Curso de Filosofia, fez Teologia, iniciando no instituto de Filosofia e Teologia e concluindo o curso na Faculdade Nossa Senhora da Assunção, no Ipiranga, na FAI. Por volta de 1970 iniciou o processo do Centro de Pastoral Vergueiro (CV) criado em parceria com os Frades Queiroz e Giorgio Callegari. De 1976 a 1985 já como Padre atuou na Igreja Nossa Senhora Aparecida do Jardim Miriam, na Avenida Cupece. De 1986 a 1987 foi chamado para ajudar na fundação do Centro Popular de Defesa dos Direitos Humanos Frei Tito de Alencar Lima, na defesa dos direitos humanos. Em 1994 iniciou como professor na rede estadual de educação, como professor de Filosofia (1994 a 2004). De 2000 a 2007 iniciou na rede municipal do educação como Professor de Filosofia. De 1990 a 2014 participou no movimento de alfabetização de jovens e adultos no Centro Frei Tito e no Município de São Paulo. Ainda como padre fez parte da Comissão Arquidiocesana de Direitos Humanos, atuando junto com Santo Dias, Dom Paulo Evaristo Arns e Luz Eduardo Grenhalgh, na luta em defesa dos direitos, sobretudo do povo marginalizado da periferia. Participou do movimento de saúde envolvendo e chamando pessoas para as mobilizações e melhorias para a região. Durante muitos anos foi um grande estudioso e lutador pela medicina alternativa. Em síntese, sempre atuou na região participando de movimentos sociais e atuando como professor durante muitos anos, tendo deixado muitos amigos e admiradores por onde passou, sendo muito querido de todos que o conheceram, razão pela qual seria muito gratificante que a EMEF, em questão, tivesse o nome de uma pessoa tão amada na comunidade e que prestou


CTO ESP RADICAIS JOSE WILTON OLIVEIRA "DRAC"

Um dos maiores entusiastas do esporte brasileiro perdeu a vida fazendo o que mais amava. José Wilton Oliveira, mais conhecido como Drac, frequentador assíduo do Parque de Esportes Radicais do Bom Retiro, participou ativamente desde a concepção, inauguração e até uso do parque, promovendo-o por onde andava. Drac sempre foi apoiador do esporte, e principal expoente no meio de esportes radicais. Como noticiado pela imprensa, "Drac", de 47 anos, considerado expoente do BMX, foi brutalmente assassinado na manhã do último dia 7 de novembro, em sua loja, especializada em bicicletas e acessórios, em Santa Cecília, região central da Capital. "O crime chocou esportistas, cicloativistas e parentes de Drac, um grande apoiador do esporte no País. Ele, segundo amigos, competiu no início do BMX no Brasil, entre o fim da década de 1980 e meados da década de 1990. Depois, com a loja, passou a apoiar jovens atletas". Drac "era referência para quem buscava produtos e também servia de ponto de encontro para atletas e admiradores do BMX".


CTO CULTURAL PENHA - MARILIA PERA

Marília Marzullo Pêra foi a atriz mais importante e consagrada de sua geração. Sua intensa carreira no teatro, TV e cinema foi fundamental para o contexto e evolução da arte dramática brasileira e sempre cumulada de êxito. Também foi pessoa querida no meio artístico por suas qualidades pessoais agregadoras, simpatia e generosidade. S. Paulo que a recebeu com entusiasmo em muitas produções de sucesso deve homenageá-la com a denominação de prédio público municipal voltado para as artes. O Centro Cultural da Penha revela-se particularmente indicado, por não dispor ainda de um nome específico e por sediar o Teatro Martins Penna. A homenagem pode ter desdobramentos futuros como se montar um pequeno memorial com objetos e vestuário de palco usado pela atriz e memorabíia que preserve a memória de suas apresentações, como cartazes e programas de peças e cinema, itens de cenário etc. Por outro lado., o centro poderia periodicamente celebrar sua memória, exibindo filmes que protagonizou e exposições temporárias. Justificativa - PL 0068/2016.


CMEI MARCIA KUMBREVICIUS DE MOURA

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil.Marcia Kumbrevicius de Moura, natural de São Paulo – SP, nascida no dia 27 de agosto de 1966, filha dos imigrantes russos: Maria Asakaucius e Jonas Kumbrevicius. Era casada com o Sr. Juscelino Ribeiro de Moura, com quem teve 1 filho: Lucas.Formada em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e Licenciada em Letras pela Faculdade Teresa Martin.Exerceu suas atividades profissionais como professora da Rede Pública, destacando-se e alcançando o reconhecimento e o respeito de seus pares na carreira. Contribuiu com a formação de adolescentes e jovens em uma região extremamente carente da periferia do Grajaú – SP. Lecionou na EMEF Professor Manoel de Abreu e EMEF Frei Damião.Faleceu no dia 27 de dezembro de 2017, com 51 anos de idade. 


CMEI JD D JOSE I

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil.


CEI CIDADE LIDER

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil.


EMEI JD LUCELIA

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil.


EMEI JD CASA GRANDE

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil.


TEATRO TIM MAIA

Tim Maia foi uma grande influência para a cultura brasileira. Foi responsável pela introdução Soul na Mísca Popular Brasileira, alé de atuar como empresário na indústria fonográfica. Influènciou mais de uma geração de músicos. Foi eleito o 9º maior artísta brasileiro pela revista Rolling Stone. Portanto dar o nome ao Teatro cEU Formosa - Professor Eden Silverio de Oliveira, só ratifica sua importância para o cenário cultural brasileiro. Fonte: Justificativa constante no processo de oficialização de denominação do referido Teatro. Tim Maia, nome artístico de Sebastião Rodrigues Maia (Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1942 - Niterói, 15 de março de 1998), foi um cantor, compositor, maestro, produtor musical, instrumentista e empresário brasileiro, responsável pela introdução do estilo soul na música popular brasileira e reconhecido mundialmente como um dos maiores ícones da música no Brasil. Suas músicas eram marcadas pela rouquidão de sua voz, sempre grave e carregada, conquistando grande vendagem e consagrando muitos sucessos. Nasceu e cresceu na cidade do Rio de Janeiro, onde, em sua infância, já teve contato com pessoas que viriam a ser grandes cantores, como Jorge Ben Jor e Erasmo Carlos. Em 1957, fundou o grupo The Sputniks, no qual cantou junto a Roberto Carlos. Em 1959, emigrou para os Estados Unidos, onde teve seus primeiros contatos com o soul, vindo a ser preso e deportado por roubo e porte de drogas. Em 1970, gravou seu primeiro disco, intitulado Tim Maia, que, rapidamente, tornou-se um sucesso país afora com músicas como "Azul da Cor do Mar" e "Primavera".


HM BRASILANDIA - ADIB JATENE

Adib Domingos Jatene, nascido em Xapuri - Acre, em 4 de junho de 1929, foi médico, professor universitário, inventor, cientista, Secretário e Ministro de Estadol. Filho de imigrantes árabes, formou-se em medicina na Universidade de São Paulo, aonde viria se tornar depois, professor. Conhecido e respeitado internacionalmente, além das dezenas de inovações no meio médico, como o inventor de uma cirurgia do coração, que leva seu nome, para tratamento da transposição das grandes artérias em recém-nascidos, e do primeiro coração-pulmão artificial do Hospital das Clínicas. Jatene foi secretário estadual de Saúde no governo Paulo Maluf e duas vezes ministro da Saúde, durante o Governo Collor e, a última delas, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Foi membro da Academia Nacional de Medicina. Foi agraciado com o Prêmio Anísio Teixeira em 1991. Falecido em 14 de novembro de 2014, antes mesmo de ver concretizado este seu sonho de ver pronto o hospital da Brasilândia, o médico, conceituado e um defensor incansável da melhoria das condições de saúde de nossa população, merece esta justa homenagem da cidade de São Paulo.


UBS AUTODROMO - DR SIMAO ABRAO

Dr. Fauzer Simão Abrão, nascido em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em 1933, veio para São Paulo na década de 1950 para estudar Medicina na Escola Paulista. Professor titular do departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Santo Amaro (UNISA). O Dr. Fauzer graduou-se pela Escola Paulista de Medicina em 1959, desenvolveu sua carreira assistencial e acadêmica no Hospital A.C. Camargo, da Fundação Antônio Prudente (atual Hospital do Câncer), onde foi diretor do departamento de Ginecologia, e na Escola Paulista de Medicina (Unifesp). Obteve o título de mestre e doutor pela Unifesp, respectivamente, em 1987 e 1988. Dentro da linha de pesquisa de câncer ginecológico, recebeu diversos prêmios, foi homenageado, orientou teses de mestrado, deu conferências em congressos nacionais e internacionais, foi autor de livros, artigos científicos e participou da formação direta de inúmeros residentes e alunos na Unisa, onde se tornou professor titular em 1998. Faleceu no dia 28 de novembro de 2008, na cidade de São Paulo, aos 75 anos.


CTO MUN CULT NEGRAS JABAQUARA - MAE SYLVIA DE OXALA

Mãe Sylvia de Oxalá - Sylvia Egydio - negra, paulistana, nasceu em 15 de julho de 1939, filha de José Egydio - irmão de Pai Caio de Xangô - e de Lucila de Souza Egydio. Foi uma das primeiras mulheres negras a se desenvolver nos estudos, destacando-se também profissionalmente. Atuou intensamente pelo tombamento do já aludido terreiro, o primeiro a ser tombado pelo CONDEPHAAT. A liderança de mulheres como Mãe Sylvia, em muitos momentos históricos, transcende o âmbito religioso e tem servido como catalizadora para conquistas de direitos ligados tanto à população negra, quanto à população ligada a essas religiosidades. Destaca-se seu engajamento em reivindicações voltadas à segurança alimentar, à promoção de saúde nos terreiros e da saúde das mulheres, combate à violência doméstica, combate à intolerância religiosa e ao racismo e apoio a políticas afirmativas. Fonte: Projeto de Lei nº 663/2017 do Vereador Eduardo Matarazzo Suplicy.


CAPS AD JABAQUARA - PROF DR LUIZ MILLER DE PAIVA

Os "Centros de Atenção Psicossocial" - CAPS, são serviços da Rede de Atenção Psicossocial - RAPS abertos, que têm como objetivo auxiliar diariamente pessoas portadoras de distúrbios psicológicos. Através do acesso ao trabalho, lazer, revigoramento dos elos comunitários e familiares e o cumprimento dos direitos civis, os CAPS oferecem atendimento à população, acompanhamento médico e a reintegração dos usuários na sociedade. Os "CAPS AD" tratam de usuários com transtornos mentais desenvolvidos em decorrência do consumo e sujeição à substâncias químicas (incluindo o álcool), são destinados ao atendimento nesta subdivisão. A presente propositura representa os anseios de munícipes em denominar o CAPS AD II - Jabaquara como CAPS AD II JABAQUARA- Prof Dr. Luiz Miller de Paiva, para homenagear o Prof. Dr. Luiz Miller de Paiva, falecido em 07 de janeiro do corrente ano de 2018, que foi médico, endocrinologista, psiquiatra e psicanalista; autor de duas dezenas de livros e mais de 500 artigos científicos publicados no Brasil e exterior. Foi diretor e analista didata do Instituto de Psicoterapia de Grupo de São Paulo, e professor aposentado da Escola Paulista de Medicina -UNIFESP- onde ministrava aulas de Ciência do Comportamento. Foi presidente da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática; diretor da Sociedade de Psicoterapia de Grupo de São Paulo e fundador da Associação Brasileira de Psicoterapia de Grupo; da Sociedade Pan Americana de Endocrinologia e da Federacion Latinoamericana de Psicoterapia Analítica de Grupo. Foi membro da International Psychoanalytical Association; do International College of Psychosomatic Medicine; da World Psychiatric Association - Department of Psychosomatic Medicine; da American Psychosomatic Society; da American Group Psychotherapy Association; da Japanese Society of Psychosomatic Medicine; da Japanese Psychosomatic Society da Deutsche Gruppentherapeutischen Gesellschaft. Como membro eleito do Instituto de Psicanálise da Alemanha, foi homenageado pelas sociedades de psicanálise da Argentina e do Brasil, além de atuar como convidado da Faculdade de Medicina da USP no ensino de Criminologia e Sexologia Patológicas. Em todas essas sociedades lecionou temas práticos e teóricos. Na Sociedade de Psicoterapia Analítica de Grupo, constituiu um grupo de ensino durante vários anos que mantém atualmente na Clínica Miller de Paiva; um Centro de Estudos com encontros semanais sobre temas da Psicanálise, Psiquiatria e Neurociência. Sua atividade no campo da Medicina Psicossomática começou com o seu 3º trabalho científico em 1943, sobre "Tensão pré-menstrual", após diplomar-se no Serviço Nacional de Doenças Mentais e no Serviço de Ginecologia do H.S.J.H. da Lagoa, no Rio de Janeiro. Este trabalho foi concluído para tese de livre docência na Escola Paulista de Medicina. Em seguida, apresentou no 10º Congresso Panamericano de Medicina, Rio, 1946, as suas pesquisas experimentais e clínicas sobre hipertensão arterial, realizadas com o Prof. José Ribeiro do Valle, no Instituto Butantã. Desde então, passou a dedica-se à Medicina Psicossomática, inicialmente através da Endocrinologia e depois pela Psicanálise. Foi um dos primeiros brasileiros a publicar sobre Medicina Psicossomática nos USA, Japão e Alemanha e o primeiro no Journal Clinical Endocrinology (USA). Foi o primeiro membro eleito da American Psychosomatic Association (USA) e na Japanese Psychosomatic Society. Diplomou-se pela Endocrine Society dos USA; lecionou Ciência do Comportamento na Escola Paulista de Medicina; na Escola de Ciências Médicas da Santa Casa e foi fundador- professor de Psicologia Médica na Faculdade de Medicina do ABC. Como relator participou em 544 Congressos Nacionais e Internacionais de Medicina Psicossomática, Psicanálise, Grupanálise, Endocrinologia, Ginecologia, Reumatologia e Psiquiatria, com cerca de 544 trabalhos publicados, 90% sobre Medicina Psicossomática, sendo que 53 destes em inglês, 3 em alemão, 1 em japonês, 1 em espanhol, 1 em francês e 2 em italiano, dois deles laureados. Foi fundador das Sociedades de Endocrinologia, Psicoterapia de Grupo e da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática, tendo sido vice-presidente da primeira e presidente das outras. Entre as honrarias e homenagens de cunho científico, podem-se destacar a da Faculdade de Medicina de Santo André, Curadoria da Fundação Anchieta, da Sociedade Argentina de Psicoterapia de Grupo; Diretoria da Associação Paulista de Medicina, da Associação Paulista de Psicoterapia de Grupo do Prof. A.C. Rodrigues indicando-o para substituí-lo na Disciplina de Ciência do Comportamento na Escola Paulista de Medicina; foi Presidente Honorário do 10º Congresso de Medicina Psicossomática em Buenos Aires e do Congresso Brasileiro de Medicina - Psicossomática na Bahia e, Presidente da Sociedade de Medicina Psicossomática. O Prof. Dr. Luiz Miller de Paiva foi um cidadão que dedicou toda uma vida à medicina, em especial à pesquisa e estudos dos distúrbios e transtornos psicológicos e psicossomáticos; foi ele um cidadão que viveu intensamente em luta por uma sociedade melhor. Fonte: Justificativa/Projeto de Lei nº 07/2018 - Legislativo.


CMEI CARMELO CALI

Carmelo Cali, cidadão paulistano que durante toda a vida trabalhou em prol a obras sociais e beneméritas.


CEI SITIO CARAGUATA

A denominação do CEI "Sítio Caraguatá" faz referencia ao nome do bairro em que o referido estabelecimento de ensino está localizado.


CEI KANDINSKY - DIOGO NOMURA

Wassily Kandinsky , nasceu em Moscou, Rússia, no dia 16 de dezembro de 1866 .Foi um artista plástico russo, professor da Bauhaus e introdutor da abstração no campo das artes visuais. Apesar da origem russa, adquiriu a nacionalidade alemã em 1928 e a francesa em 1939.Faleceu no dia 13 de dezembro de 1944, na França, aos 78 anos de idade.Através da Lei nº 17.133 de 24 de julho de 2019 (PL.102/18 vereador Dalton Silvano), o referido estabelecimento de ensino passa a denominar-se "CEI Kandinsky - Diogo Nomura".Diogo Nomura (Registro, São Paulo, 1920 — São Paulo, 19 de maio de 2005) foi um político brasileiro.Formado em odontologia pela USP e em direito pela Universidade de São José dos Campos, Diogo Nomura teve longa carreira política, iniciada na cidade de Marília, estado de São Paulo, onde foi vereador de 1951 a 1954.Em 1963, o deputado Diogo Nomura foi eleito para dois mandatos consecutivos na Assembleia Legislativa de São Paulo. Na década de 1970, foi deputado federal por cinco legislaturas, a última delas terminada em 1994.Diogo Nomura foi um incansável defensor das tradições nipônicas no país, notadamente em São Paulo. Colaborou com dezenas de municípios, em especial Marília, para onde ajudou a levar 11 faculdades, entre elas a de medicina.Foi presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara Federal e chefiou missões parlamentares ao Japão, Taiwan, República Popular da China, Chile, Coreia do Sul, Paquistão, India, Itália, Portugal, Espanha, Dinamarca, Inglaterra, França, Alemanha e Austria.Recebeu condecorações federais, como a Ordem do Rio Branco, Ordem do Congresso Nacional, Ordem do Mérito Naval, Ordem do Mérito Aeronáutico e Ordem do Mérito Santos Dumont. Em São Paulo, recebeu, entre outras, a Ordem do Ipiranga.    


CEMEI JD DAS PALMAS


CEI TAMOIO

Nome do estabelecimento de ensino "CEI Tamoio", faz referência ao nome do logradouro onde o mesmo está localizado, Rua Jardim Tamoio.  


EMEI MAL TITO

Josip Broz Tito nasceu em Zagreb, Croácia. Foi estadista iugoslavo, patriota revolucionário eleito primeiro ministro, 1945 a 1953, e presidente da Iugoslávia a partir de 1953. Foi mobilizado pelo Exército Austro-húngaro em 1914, e capturado pelos russos em 1917. Durante a guerra civil russa, engajou-se ao lado das forças comunistas. De volta à Croácia tornou-se líder trabalhista e dirigente comunista sob o pseudônimo de Tito. Em 1941, após a queda da Iugoslávia na II Guerra Mundial, organizou uma força de guerrilheiros para lutar contra o domínio alemão. Com o colapso do Eixo, consolidou o Conselho de Libertação Nacional, obtendo, após as eleições de 1945, o estabelecimento da República Popular da Iugoslávia. Elegeu-se em 1953 presidente da Federação. O marechal Tito foi a figura que conseguiu manter unida a Iugoslávia que, após a sua morte em 04 de maio de 1980, se esfacelou. CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área da educação infantil, fica criada a EMEI Marechal Tito, localizada no logradouro de mesmo nome: "Avenida Marechal Tito".   


CEI MORRO DOCE

DECRETO Nº 58.492, DE 31 DE OUTUBRO DE 2018Dispõe sobre a criação e a denominaçãode centros de educação infantil, conformeespecifica.BRUNO COVAS, Prefeito do Município de São Paulo, no usodas atribuições que lhe são conferidas por lei,CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demandaexistente na área da educação infantil,D E C R E T A:Art. 1º Ficam criados os seguintes Centros de EducaçãoInfantil:I - Centro de Educação Infantil Morro Doce, localizado naRua Pompeu Bertini, nº 45, Morro Doce, Jaraguá, vinculado àDiretoria Regional de Educação Pirituba/Jaraguá, da SecretariaMunicipal de Educação;


CEI MORRO DOCE

Estabelecimento de ensino localizado no bairro com mesmo nome "Morro Doce". O Morro Doce é um bairro do Distrito Anhanguera, leva esse nome porque seus primeiros habitantes cultivavam cana-de-açúcar e produziam cachaça em alambiques.  


CEI PERUS

Estabelecimento de ensino situado no bairro de mesmo nome.À região onde está situado hoje o bairro de Perus era conhecida no século XIX como Fazenda Ajuá – uma das maiores próxima à capital. Em 1867, a São Paulo Railway inaugurou a Estação Perus, que desde o início ficou conhecida com este nome. Como sempre, duas histórias correm a respeito do nome Perus. Uma diz que vem da expressão tupi-guarani pi-ru e significa “pôr-se apertado”, numa referência à topologia montanhosa da região.Também aceita pela população é a história de Nhá Maria, que morava na área e criava perus. Como aconteceu em outros bairros já descritos, as pessoas, quando queriam referir-se ao local, diziam: “Vamos perto da casa da Maria dos perus”.O fato é que ficou Perus e a estrada de ferro tratou de firmá-lo como nome oficial. Aliás, a ferrovia foi a responsável pelo desenvolvimento e progresso do bairro. Em 1914, foi inaugurada a Estação de Ferro Perus Pirapora, que funcionou até 1983.Em 1938, nasceu o primeiro grupo escolar e, em 1940, foi edificada a primeira paróquia católica, a de Santa Rosa de Lima. Apesar de todo esse crescimento, a população lutou muito para que a energia elétrica fosse instalada, o que aconteceu somente em 1950.Mas o grande fator do crescimento da região foi a instalação, em 1926, da Companhia de Cimento Portland. Aí o bairro experimentou um espantoso crescimento e uma grande migração. Por quarenta anos a fábrica foi o grande esteio financeiro do bairro. Em 21 de setembro de 1934, o bairro desvinculou-se da Freguesia do O.Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos


CEI ARACY GOUVEA DE SOUZA

Aracy Gouvêa de Souza, em sua jornada de mais de 40 anos como voluntária na Cruzada Pró-Infância, onde desempenhou as mais diversas atividades, entre elas: voluntária no Hospital Pérola Byington, atuando na recepção de gestantes, crianças com grave desnutrição, distribuição de medicamentos, encaminhamentos diversos, entre outros. Na década de 80 D. Aracy, foi decisiva nas tentativas que culminaram com a transferencial do Hospital Pérola Byington para o Governo do Estado de São Paulo, garantindo atendimento gratuito e de excelência à população de baixa renda. Voluntária de grande visão e competência, D. Aracy assume, em 1979, a presidência da Cruzada Pró-Infância, seu entusiasmo com a educação infantil resulta na instalação de diversos Centros de Educação Infantil transformando o nosso para esse tipo de atendimento. A homenageada faleceu em 2013


CEI PROFA CELY VELLOSO VIGNOLA

Cely Velloso Vignola nasceu em 1934, filha do general Celso Ferreira Velloso e de Adélia Padovani Velloso. Era viúva de Paulo Scheliga Vignola. Seguindo os passos de sua mãe, Cely tornou-se professora do ensino fundamental, onde atuou por mais de 30 anos na escola Reducino de Oliveira Lara. Além do trabalho diário, ela ministrava aulas de reforço gratuitas aos alunos com dificuldade de aprendizado. Voluntária por mais de 30 anos Cely também era reconhecida em seu grupo religioso pelo trabalho com os jovens, sempre lhes dando voz e aconchego, acreditando que dessa forma faria a diferença. O magistério sempre foi sua vocação e Cely sempre acreditou que a prevenção seria a melhor saída para os nossos problemas. Faleceu em 09 de setembro de 2002, aos 68 anos de idade.A solicitação para homenagear Cely Velloso Vignola foi da Mamãe — Associação de Assistência à Criança Santamarense."A Mamãe — Associação de Assistência à Criança Santamarense tem a grata satisfação de apresentar como sugestão de nome para o nosso novo CEI localizado à Rua Miguel Ribas, 950, a sua querida voluntária professora Cely Velloso Vignola, falecida em 2002. Rosa Maria Marinho Acerba Presidente".Fontes:Mamãe — Associação de Assistência à Criança Santamarense. www.mamae.org.brO Estado de São Paulo, 11/07/2002.


CEI PROFA CELY VELLOSO VIGNOLA


POLO CULT ESP GRANDE OTELO

Grande Otelo, pseudônimo de Sebastião Bernardes de Souza Prata (Uberlândia, 18 de outubro de 1915 - Paris, 26 de novembro de 1993) foi ator, comediante, cantor, escritor e compositor brasileiro. Grande artista de cassinos cariocas e do chamado teatro de revista. Participou de diversos filmes brasileiros de sucesso, entre os quais as famosas comédias nas décadas de 1940 e 1950, que estrelou em parceria com o cômico Oscarito, e a versão cinematográfica de Macunaíma, realizada em 1969.Nome oficializado através da Lei nº 11.531, de 09 de maio de 1994.Projeto de Lei nº 858/93, do Vereador Osvaldo Soares Sanches. 


PASSARELA DO SAMBA ADONIRAM BARBOSA

João Rubinato, cujo nome artístico era Adoniran Barbosa, brasileiro, nascido em 1910, na cidade de Valinhos (SP). Músico, compositor, cantor, humorista e ator. Filho de imigrantes italianos, retratou em sua música a linguagem popular paulistana e sua mistura do italiano com o caipira, além de outros sons que captava pela cidade de São Paulo. O nome dado a essa passarela, localizada próxima ao Parque do Anhembi, onde desfilam as escolas de samba da capital, é uma homenagem ao maior representante do samba paulistano. Faleceu no ano de 1982.Fontes: O Estado de São Paulo, São Paulo, 24 nov. 1982; O Estado de São Paulo, São Paulo, 27 nov. 1983.Nome oficializado através da Lei nº 13.524, de 28 de fevereiro de 2003.Nome anterior: Passarela do Polo Cultural e esportivo Grande Otelo.Projeto de Lei nº 378/02, do Vereador Toninho Paiva


EMEI PQ BRASIL

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil, D E C R E T A: Art. 1º Fica criada a Escola Municipal de Educação Infantil Parque Brasil, localizada na Avenida Dona Belmira Marin, nº 3.411, Distrito do Grajaú, vinculada à Diretoria Regional de Educação Capela do Socorro, da Secretaria Municipal de Educação. 


VIVEIRO MANEQUINHO LOPES

“Para começar nossa história, vamos voltar ao ano de 1798. A cidade de São Paulo era muito diferente da que conhecemos hoje. As pessoas nadavam nos rios, não existiam estes arranhacéus imensos que cortam o céu da metrópole. Naquele ano foi inaugurado o primeiro Jardim Público da cidade, onde hoje é o Parque da Luz. O jardim passou por vários melhoramentos no decorrer dos anos e em 1899 ganhou um administrador, o senhor Antonio Etzel. Naquele ano também a cidade teve como prefeito Antônio Prado, homem muito viajado pela Europa, que conheceu belos jardins e áreas verdes que existiam no Velho Continente e assim, como prefeito, começou a arborizar a cidade. Ele introduziu na cidade o chamado plano americano de ajardinamento, com amplos gramados e ruas direcionais para facilitar o lazer e o trânsito de pedestres. Naquela época, pisar na grama era proibido, e quem fosse flagrado neste ato ilegal era multado. Para dar mais verde à nossa cidade era necessário produzir mudas de árvores e arbustos para plantio em praças e jardins. Existiam dois viveiros para produção de mudas: um pequeno, no Jardim Público (Luz) e um viveiro maior, na região da Agua Branca. Em 1916, durante o governo de Washington Luis, a prefeitura comprou um grande terreno, situado na Vila Clementino, local onde seria futuramente implantado o Parque Ibirapuera. Naquela área pantanosa havia aldeias indígenas no início da colonização e, após o povoamento, o local passou a ser pastagem para as boiadas que vinham do interior, destinadas ao Matadouro Municipal (atual Cinemateca).Apenas em 1927 o prefeito Pires do Rio apontou a necessidade de incrementar o número de áreas verdes na cidade, “úteis à higiene da população urbana”. A cidade foi crescendo e era preciso ter um viveiro maior para arborizá-la. Assim, o viveiro que estava na Agua Branca foi transferido para o terreno da Vila Clementino, em 1928. A implantação do viveiro no Ibirapuera proporcionou a formação de muitas árvores para embelezar a cidade, além de arbustos, azaléias, vasos de flores para canteiros e estufa (a antiga estufa quente do viveiro do Jardim Público da Luz foi transferida para o novo viveiro).Nesse momento de nossa história entra em cena um personagem importante: o senhor Manoel Lopes de Oliveira Filho, nomeado diretor da recém-criada Divisão de Matas, Parques e Jardins, na administração do prefeito Fábio da Silva Prado. Grande conhecedor da área do Ibirapuera, teve a ideia de implantar o viveiro, evitando que o terreno fosse invadido e que a prefeitura perdesse o local, contando com a ajuda de Arthur Etzel chefe da Subdivisão de Parques e Jardins e do chefe viveirista Erwin Burckhardt. O terreno era muito pantanoso e para resolver este problema o senhor Manoel, que tinha o apelido de Manequinho Lopes, plantou muitos eucaliptos australianos no local para a eliminação do excesso de umidade do solo. Depois deu início ao plantio de espécies destinadas ao embelezamento das ruas, parques e jardins: árvores nativas e árvores exóticas como pau-ferro, ipê, pau-brasil, pau-jacaré, tipuana, flamboyant, sibipiruna, bem como o cultivo de arbustos, trepadeiras e flores.“Ele fazia tudo com o coração, tanto que ia trabalhar até aos domingos, sempre de guarda-chuva, que usava para cutucar a terra dos jardins da cidade para ver se estava bem tratada.” (Francisca Lopes de Oliveira Martines em entrevista ao jornal Pedaço da Vila – março/03)Em 1933, os responsáveis pelo projeto do futuro Parque Ibirapuera pediram ao prefeito Fábio Prado a retirada do viveiro. Manequinho Lopes ficou indignado e pediu ao prefeito para que fosse criado um viveiro definitivo para a cidade. Felizmente a ideia de remoção do viveiro não foi adiante e Manequinho pôde continuar seu importante trabalho.Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, de 1936, o Viveiro Manequinho Lopes era considerado o maior e mais variado da América do Sul. Neste mesmo ano, o prefeito resolveu incentivar o plantio de árvores na cidade e neste período as mudas eram fornecidas gratuitamente às pessoas interessadas. O amor ao verde era tanto que Manequinho e sua equipe chegavam a fazer jardins gratuitamente em casas e prédios.Em 1938, Manequinho ficou doente e faleceu. Para homenageá-lo, o prefeito, pelo ato nº. 1372, de 14 de março de 1938, deu o nome de Viveiro Manequinho Lopes para o viveiro municipal. Arthur Etzel, filho de Antonio Etzel (administrador do Jardim Público-Luz), se tornou o novo chefe do Viveiro e trabalhou no Ibirapuera em diferentes funções por mais de 50 anos.Durante as décadas de 1940, 50 e 60, o Viveiro Manequinho Lopes tinha como função abastecer os jardins da cidade, promover a manutenção e o plantio de novas árvores. Nos anos 60 a cidade crescia muito e foi preciso criar outro viveiro, que foi implantado em Carapicuíba – e mais tarde, transferido para Cotia (Viveiro Harry Blossfeld) – além de treinar novas equipes para o trabalho com o verde nas Administrações Regionais. Em 1987 foi implantado o Viveiro Arthur Etzel, localizado no Parque do Carmo, bairro de Itaquera, onde são produzidos arbustos e herbáceas. Com a crescente preocupação com o meio ambiente e com a necessidade de aumentar as áreas verdes na cidade de São Paulo, em 18 de outubro de 1993 foi criada a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.O Viveiro Manequinho Lopes foi restaurado em 1993. Burle Marx fez um novo projeto para o viveiro valorizando o verde, inclusive as belas árvores. O viveiro, revitalizado, foi entregue à população no dia 24 de março de 1994


CEI NOVO IPE I

DECRETO Nº 58.748, DE 9 DE MAIO DE 2019 Cria o Centro de Educação Infantil Novo Ipê I. BRUNO COVAS, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, D E C R E T A:Art. 1º Fica criado o Centro de Educação Infantil Novo Ipê I, localizado na Rua Professor Oscar Campiglia, nº 431, Parque Ipê, Distrito de Campo Limpo, São Paulo, CEP 05762-070, vinculado à Diretoria Regional de Educação de Campo Limpo, da Secretaria Municipal de Educação.


CEI NOVO IPE I


EMEI JD APURA

EMEI denominado de acordo com a localização.


CEI JD LALLO

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil


EMEF JOSE CARLOS DE FIGUEIREDO FERRAZ

José Carlos de Figueiredo Ferraz (Campinas, 16 de setembro de 1918 — São Paulo, 25 de junho de 1994) foi um engenheiro formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e político brasileiro.Foi professor titular de duas cátedras da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo: Resistência de materiais e Estabilidade de construções, onde também foi consultor técnico do Laboratório de Hidráulica; professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da mesma universidade; professor do Instituto Militar e Engenharia da Guanabara. Foi professor de Cálculo Vetorial e "Análise Matemática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde também foi professor da Faculdade de Engenharia Industrial; professor de Concreto Protendido da Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie. Ministrou inúmeros cursos nos principais estabelecimentos de ensino de Engenharia do Brasil, principalmente sobre sua grande especialidade, o Concreto Protendido, em que foi nome mundialmente respeitado. Fez parte das bancas examinadoras de pós-graduação da maioria das escolas de Engenharia do país, tendo composto a banca examinadora para o concurso de professor-pesquisador no Laboratório Nacional de Engenharia de Lisboa. Doutorou-se em Ciências Físicas e Matemática.Diplomou-se pela Escola de Artilharia da Costa, do Ministério do Exército. Foi membro do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Estado de São Paulo (CREA), diretor de planejamento da Companhia Siderúrgica Paulista (COSIPA); diretor de serviços de engenharia da Companhia de Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CAGESP), consultor técnico do Departamento de Aguas e Esgotos (DAE) de São Paulo e do de Campinas.Fez parte da comissão executiva das obras da cobertura pênsil da Exposição Internacional do Rio de Janeiro, a maior área coberta e sem colunas do mundo (32.000 metros quadrados). Foi assessor das maiores firmas de Engenharia do Brasil.Proferiu inúmeras conferências no Brasil e no exterior, tais como na Escola de Engenharia do Peru, no Laboratório de Engenharia Civil de Lisboa, na Faculdade de Engenharia Civil do Porto, na Technische Hochschule de Stuttgart, na Svenska Industribyggen de Estocolmo, no Massachusetts Institute of Technology (MIT), no Congresso Norte-Americano de Concreto Armado de Pittsburgh, na Alpina de Milão, etc. Foi membro de várias sociedades técnicas, tais como: Sociedade Matemática de São Paulo, Comitê Brasileiro de Grandes Barragens, Associação Brasileira de Mecânica dos Solos, Associação Brasileira de Normas Técnicas, Associação Brasileira de Concreto Protendido, Instituto de Engenharia de São Paulo, Instituto de Engenharia do Rio de Janeiro, Association Internationale des Ponts et Carpentes, Prestessed Concret Development Group of London, American Concret Institute, etc. Foi o fundador da Empresa de Consultoria e Engenharia de Projetos Figueiredo Ferraz, tendo mais de 3500 projetos assinados, incluindo o edifício do Museu de Arte de São Paulo, o planetário do Parque do Ibirapuera, a cúpula e as torres da Catedral da Sé, o Paço Municipal e o edifício Cásper Líbero.Na vida pública exerceu, primeiramente, a função de Secretário de Obras de São Paulo e, depois, de Secretário de Transportes do Estado de São Paulo.Foi Prefeito de São Paulo de 1971 a 1973. Foi responsável pela continuidade da construção da linha Norte-Sul do Metrô de São Paulo e pela lei do zoneamento da cidade.Foi dispensado abruptamente pelo governador Laudo Natel, logo depois de ter sugerido que "São Paulo precisa parar de crescer", frase que é às vezes citada como "São Paulo precisa parar", e que rompia com expressões ufanistas como "São Paulo não pode parar" (anos 1940), "A cidade que mais cresce no mundo" e outras. A época era marcada pelos projetos de desenvolvimento dos militares e a frase de Ferraz soou como dissidente em face a eles. Outros fatores que contribuíram com a demissão de Ferraz foram priorizar as obras do metrô (enquanto Natel preferira priorizar o Anel Rodoviário Metropolitano) e a recusa de Ferraz em ingressar na Aliança Renovadora Nacional (Arena). Ferraz acabou substituído pelo então secretário de planejamento do estado, Miguel Colasuonno.


UBS V EMA - DR FUAD KASSAB

Fuad Kassab, natural de São Paulo - SP, nasceu no bairro do Tatuapé em 3 de outubro de 1925, filho de Salomão José Kassab e de Luiza David Kassab.  Formado em medicina,  poliglota,  teve grande atuação na Vila Ema, Vila Prudente e região como um exímio e experiente médico brasileiro. Filho de libanês começou a trabalhar aos sete anos após o pai perder tudo com a quebra da Bolsa em 1929. Carregava pacotes numa tipografia e ali começou a trabalhar, nascendo assim o interesse pelos livros e pela cultura que o acompanharam durante toda a vida de médico. Cursou medicina na UFPR - Universidade Federal do Paraná, onde conheceu Nádima, mas, no segundo ano de curso, conseguiu ser transferido para a USP - Universidade de São Paulo. O anel de formatura foi feito com o ouro das obturações da mãe, já que os pais passavam por dificuldades. Formou-se médico em 1951 pela Faculdade de Medicina da USP, especializou-se em Ginecologia, Obstetrícia e em Clínica Médica. Casou-se em 1953 com a Dra. Nádima Nehemy Kassab, também Médica Cardiologista formada pela Escola Paulista de Medicina em 1952. Para decidir onde abrir o primeiro consultório, o casal de médicos Fuad e Nádima usou uma estratégia peculiar, foram a um ponto de ônibus, embarcaram no primeiro coletivo que passou e desceram no final da linha. Era lá que iriam se instalar. Em 1953 instalou-se na Vila Prudente, bairro onde nasceram 6 dos seus 8 filhos. Desde o começo houve uma identificação com o bairro e rapidamente o consultório tinha um enorme movimento. À época, as condições de saúde e saneamento básico da cidade eram muito inferiores e o conhecimento da população também era mínimo. O Doutor Fuad não só cuidava da saúde como ensinava os pacientes essas noções, desde como preparar mamadeiras, até como cuidar das noções de higiene no domicílio e das finanças familiares. Na região da Vila Ema próximo a Vila Prudente, na zona leste de São Paulo, Fuad trabalhou por quase meio século e ali cuidou de seus pais, filhos e netos, criando fortes vínculos com os moradores. Os descendentes de russos e lituanos que vivem na Vila Prudente lhe ensinaram o básico das duas línguas, mas Fuad também falava fluentemente árabe, espanhol, italiano, francês, inglês e alemão, além do português. Fuad era reconhecido e procurado, por diagnosticar até os casos mais difíceis sem o auxílio de exames, raros há décadas. Filas enormes se formavam à porta do consultório à procura da cura, de um conselho ou simplesmente de conforto. Sua preocupação com o ganho era secundária, sabia que o pagamento justo viria se exercesse a -profissão com a dedicação necessária. Era comum atender pacientes gratuitamente e até comprar medicação para aqueles que não podiam fazê-lo. Ali exerceu a Medicina durante 48 anos, no mais alto nível até o ano de 2001, quando se aposentou passando a três de seus filhos a difícil tarefa de substituí-lo, deixando ao bairro um legado de bondade e caridade que certamente jamais será esquecido. Faleceu em 3 de julho de 2014, aos 88 anos, deixando os filhos Marta, Paulo, Luiza, Teresa Cristina, Fuad, Nadima, Fábio e André Luiz.


CEMEI MORUMBI


VIVEIRO MUN ARTHUR ETZEL

Arthur Etzel nasceu em 30 de setembro de 1889, na mesma casa em que residiu, no Jardim da Luz, em São Paulo, até a data de seu falecimento.Trabalhou mais de 60 anos no funcionalismo municipal, sempre cuidando da Divisão de Parques e Jardins, da qual foi chefe de divisão.Foi admitido na Prefeitura em 28 de setembro de 1909, como ajudante de administrador de jardins, mas desde os 14 anos auxiliava seu pai, que era chefe de Parques e Jardins.Pelos relevantes serviços prestados ao município, o prefeito Wladimir de Toledo Piza, pela Lei nº 5047, de 21 de setembro de 1956,assegurou, após sua aposentadoria o uso, em caráter vitalício da casa onde residiaPor decreto de setembro de 1959, recebeu o título de servidor emérito. Nunca parou de trabalhar, seguindo sua rotina que se iniciava às 6 e meia da manhã, mesmo aos domingos e feriados.Foi obrigado a interromper suas atividades profissionais apenas no dia 4 de março de 1971, quando, em plena atividade, foi vítima de infarto, sendo removido para o Hospital Municipal, onde faleceu, no dia 11 daquele mesmo mês.Certa ocasião, durante uma greve na companhia de gás, contando com a colaboração dos funcionários da repartição que dirigia, utilizando um bumbo conseguido no Teatro Municipal, comandou, através de batidas sincronizadas, a colocação de carvão nas fornalhas, evitando que São Paulo ficasse sem gás.Outra obra importante, foi ter construído, em apenas 24 horas, a praça Clóvis Bevilacqua, na Capital.Fonte:Volume 1 – As EMEIsSAO PAULO (Cidade) Secretaria Municipal da Educação. Memorial do Ensino Municipal. Identidade: Patronos das Escolas Municipais de Ensino Fundamental, Ensino Fundamental e Médio e Educação Especial.//São Paulo SME/MEM,2004.v.2.


CEE BUTANTA


CEI JD IRIS

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil.


EMEI PROFA MAGDA FERREIRA DA SILVA CARVALHO

Magda Ferreira da Silva Carvalho, Professora, nascida em 06/10/1967 na cidade de São Paulo, Capital, filha de Deusdedit Ferreira da Silva e Joana Francisca das Chagas Silva, casada, mãe de quatro filhos e ate dia 24/04/2019 data de seu óbito, moradora da Rua Pietro Marsolo, 11, Parelheiros, SP. Professora da Educação Básica, atuante na rede Estadual (Escola Senador Marcondes Filho), ingressou na rede Municipal em outubro de 1999; sendo sua ultima Unidade de trabalho a EMEI CEU Parelheiros. Sua carreira foi marcada por uma total dedicação aos trabalhos com as crianças; alfabetizar era sua paixão, que não foi diferente ao dedicar seus conhecimentos aos pequenos da Educação Infantil na busca de alcançar o desenvolvimento pleno e saudável das crianças com que teve sob sua responsabilidade. O relato de quern esteve em seu convívio e dos mais ternos pelo reconhecimento da pessoa correta, parceira, ética, comprometida e motivadora da pratica docente. Uma de suas grandes marcas era seu otimismo e seu sorriso contagiante, marca esta que mesmo depois de acometida pela doença que Ihe trouxe muitas dores e sofrimento, não afetou seu carisma a ponto de encontrar algo de positive aos que se entristeciam com sua fragilidade ou traziam queixas de suas agruras. Tao forte, foi exemplo de luta e perseverança. A mesma dedicarão que tinha ao trabalho refletia sobre a família em sua missão de mãe e educadora na transmissão de valores éticos aos seus. Amante dos livros e da boa leitura de forma marcante; na busca do conhecimento através da leitura encontrava prazer e sabedoria. A Professora Marga Ferreira da Silva Carvalho deixou pelas escolas por onde passou a marca de uma representante digna e marcante da nossa educação.O reconhecimento de seus méritos pela comunidade é manifestado através de abaixo assinado.Processo nº 6016.2019/0055430-9


CMEI JD IPORANGA

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil.


EMEF PROF ANTONIO PRUDENTE


EMEF FR ANTONIO SANT’ANA GALVAO

Frei Antônio de Sant’Ana Galvão era filho do capitão-mor Antônio Galvão de França e Isabel Leite de Barros, casal extremamente religioso. Nasceu em 1739, em Guaratinguetá (SP), no ocaso dos gloriosos tempos das conquistas e descobertas das minas. Em 1751, com apenas 12 anos, Antônio Galvão de França foi para a Bahia iniciar seus estudos secundários, no célebre Colégio de Belém, fundado pelo jesuíta Padre Alexandre Gusmão. Durante os anos de convivência com os filhos de Santo Inácio Loyola, cristalizou-se, no jovem estudante, a vocação religiosa. Por este tempo, entretanto, avizinhava-se a borrasca pombalina, prestes a desencadear-se sobre a Companhia de Jesus. Não houvesse ocorrido a extinção dos jesuítas, teria sido possível que o ex-aluno do Colégio de Belém se tivesse tornado filho de Santo Inácio. Em 1757, voltou a Guaratinguetá e, nessa ocasião, obteve de seu pai a licença para ingressar na Ordem de São Francisco. Foi para o Rio de Janeiro e, em 1760, passou a vestir o burel franciscano, no Convento de Macau. Em11 de julho de 1762, no Rio de Janeiro, lhe foi conferida a ordem sacerdotal. Sacerdote franciscano, foi para São Paulo. No Convento de São Francisco, permaneceu por mais de 60 anos, até falecer. Cheio de espírito de caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso, o povo a ele recorria em suas necessidades. Certo dia, um moço que se debatia com fortes dores provocadas por cálculos na vesícula, pediu-lhe que o abençoasse, para ficar livre da dor. Frei Galvão, lembrando-se do poder da intercessão da Virgem Maria, escreveu num papelzinho o verso do breviário e pediu ao moço que o ingerisse em forma de pílula. O moço assim o fez, confiando em Nossa Senhora, e, dessa feita, expeliiu todos os cálculos sem nenhuma dificuldade. Caso semelhante se deu quando um senhor o procurou, pedindo ajuda para sua mulher, que se encontrava em grave trabalho de parto. Frei Galvão lembrou-se do caso do moço curado, dando ao senhor pílulas de papelzinho. Depois de ter ingerido as pílulas, a mulher deu a luz, sem problemas. Essa foi a origem dos papeizinhos, que desde então foram muito procurados pelos devotos de frei Galvão. Até hoje o mosteiro os fornece às pessoas que têm confiança na intercessão de Deus. Frei Galvão faleceu no dia 23 de dezembro de 1822, em São Paulo.


EM JD ANGELA


EMEI JD CARUMBE


CEI JD SAO JUDAS TADEU

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil.


EMEI GEN MIGUEL COSTA


EMEF PROF LUIZ ROBERTO MEGA


EMEI PROFA MARIA APARECIDA COELHO ALVES TEIXEIRA

CONSIDERANDO a relevante atuação da homenageada na área da educação, fica denominada EMEI Professora Maria Aparecida Coelho Alves Teixeira. Natural de São Paulo - SP, nascida em 29 de outubro de 1976, filha de Antonio Lino Coelho e Maria Madalena Portilho Coelho. Era viúva do Sr. Alberto Alves Teixeira, com quem teve 1 filha: Maria Eduarda.A homenageada era moradora da região onde se encontra o estabelecimento de ensino em questão. Concluiu o curso de magistério em 1995; em 2003 ingressou no serviço público, como professora, na EMEF Olegário Mariano - Capela do Socorro. Em 2011, foi convidada à assumir o cargo de Assistente de Direção da EMEI/CEU Vila Rubi, onde seu serviço em prol da comunidade e funcionários se tornou notório.Faleceu no dia 04 de novembro der 2016, com 40 anos de idade. Foi sepultada no cemitério jardim da Paz - Embú da Artes.Obs: nome sugerido e aprovado pelo Conselho Escolar, através de ATA de Reunião e abaixo-assinado.   


CEI JD NOVO HORIZONTE AZUL (REVOGADO)

CEI denominado de acordo com a localização.


EMEF JOAQUIM OSORIO DUQUE ESTRADA


CEMEI PACHECO GATO

Pacheco Gato, paulista, filho de Manuel Pacheco Gato, foi sertanista que em 1715 se encontrava em bandeira no sertão.Fonte:Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas, autor Carvalho Franco, editora: iV Centenário, São Paulo 1954.


EMEI CIDADE TIRADENTES IV

EMEI denominada de acordo com a localização.


EMEI LAJEADO II

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil.  


PISCINAO DEP JOOJI HATO

LEI Nº 17.303, DE 24 DE JANEIRO DE 2020(PROJETO DE LEI Nº 497/19, DOS VEREADORES RICARDO NUNES – MDB, ADILSON AMADEU – DEMOCRATAS, ALESSANDRO GUEDES – PT, ALFREDINHO – PT, ANDRE SANTOS – REPUBLICANOS, ANTONIO DONATO – PT, ARSELINO TATTO – PT, ATILIO FRANCISCO – REPUBLICANOS, AURELIO NOMURA – PSDB, BETO DO SOCIAL – PSDB, CAIO MIRANDA CARNEIRO – PSB, CELSO GIANNAZI – PSOL, CELSO JATENE – PL, CLAUDINHO DE SOUZA – PSDB, CLAUDIO FONSECA – CIDADANIA, DALTON SILVANO – DEMOCRATAS, EDIR SALES – PSD, EDUARDO MATARAZZO SUPLICY – PT, EDUARDO TUMA – PSDB, ELISEU GABRIEL – PSB, FABIO RIVA – PSDB, FERNANDO HOLIDAY – DEMOCRATAS, GILBERTO NASCIMENTO – PSC, GILBERTO NATALINI – PV, GILSON BARRETO – PSDB, ISAC FELIX – PL, JAIR TATTO – PT, JOAO JORGE – PSDB, JOSE POLICE NETO – PSD, JULIANA CARDOSO – PT, MARIO COVAS NETO – PODEMOS, MILTON FERREIRA – PODEMOS, MILTON LEITE – DEMOCRATAS, NOEMI NONATO – PL, OTA – PSB, PATRICIA BEZERRA – PSDB, PAULO FRANGE – PTB, QUITO FORMIGA – PSDB, REIS – PT, RICARDO TEIXEIRA – DEMOCRATAS, RINALDI DIGILIO – REPUBLICANOS, RODRIGO GOULART – PSD, RUTE COSTA – PSD, SANDRA TADEU – DEMOCRATAS, SENIVAL MOURA – PT, SONINHA FRANCINE – CIDADANIA, SOUZA SANTOS – REPUBLICANOS, TONINHO PAIVA – PL, TONINHO VESPOLI – PSOL, XEXEU TRIPOLI – PV E ZE TURIN – REPUBLICANOS)Denomina Piscinão Deputado Jooji Hato a obra de arte de engenharia que especifica, localizada na divisa dos Distritos do Ipiranga, Vila Mariana e Jabaquara, e suas respectivas Subprefeituras.BRUNO COVAS, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 17 de dezembro de 2019, decretou e eu promulgo a seguinte lei:Art. 1º Fica denominado Piscinão Deputado Jooji Hato a obra de arte de engenharia, destinada à contenção de águas pluviais, implantada na Avenida Professor Abraão de Moraes, altura do nº 3.800, nas imediações do Viaduto Aliomar Baleeiro, formada pelas células norte e sul, que se interligam por túnel que passa embaixo do citado viaduto, situado na divisa dos Distritos do Ipiranga, Vila Mariana e Jabaquara, e essas respectivas Subprefeituras.


EMEI MIN PEDRO CHAVES


CMEI PQ DO CARMO

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil.


CMEI V ALPINA

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil.


CEI JD NORONHA

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil.


EMEI JD IDEAL

EMEI denominado de acordo com a localização.


EMEI PROFA MARIA LUIZA VALENTIM DA CRUZ

Maria Luiza Valentim da Cruz, professora nascida em 03/08/1966, no Estado de São Paulo/Capital no subdistrito de Parelheiros. Faleceu aos 46 anos em 31/01/2013.Desde seu nascimento ate sua juventude residiu no Bairro do Marcilac. Casou-se aos 22 anos, onde passou a viver no Bairro do Casa Grande na Av. Jaceguava.Estudou sempre em escolas Publicas da região (Senador Alexandre, Prisciliana e Alberto Salotti) com muito sacrifício, pois na década de nossa região era muita desprovida de estruturas  básicas.Trabalhou em prol da educação, sendo Professora de Educação Básica nas escolas Estaduais (Candido de Oliveira, Jesus Attab, Carlos Cattony, Jose Vieira, entre outras), também foi  Professora Coordenadora da Escola Jesus Attab.Teve como herança hereditária seu Bisavó, o senhor Paulino Nunes Esposo, um dos fundadores dessa região, assim como seu avo Antonio Valentim da Cruz, que foram prestadores de serviço e atuantes na melhoria de nosso bairro.Dando prosseguimento a seus estudos, formou-se como Pedagoga e Psicóloga (auxiliou varias famílias em suas questões pessoais e emocionais).


CEU V ALPINA

CONSIDERANDO a necessidade de dar atendimento à demanda existente na área de educação infantil e de promover à comunidade estudantil e local atividades educativas, culturais, esportivas e recreativas. 


UBS ENCOSTA NORTE - LUIZ JOSE SANTOS

Luiz José Santos nasceu em Fortaleza, Ceará e foi casado com Helena Brasil Santos com quem teve 5 (cinco) filhos. Mudou-se para São Paulo e foi um dos fundadores do Conjunto Habitacional Encosta Norte tendo lutado por melhorias na Unidade Básica de Saúde do bairro. Foi um guerreiro na melhoria da qualidade de vida da comunidade e o reconhecimento por sua luta na UBS Encosta Norte é tanto que na reunião do Conselho de Saúde do bairro os conselheiros por unanimidade aprovaram a escolha de seu nome para denominar a referida UBS, cumprindo assim os requisitos constantes no artigo 7, parágrafo único da Lei 14.454/07 e parágrafo 2º do artigo 20 do Decreto nº 49.346, de 27 de março de 2007. Faleceu em 26 de Janeiro de 2014.


UPA CAMPO LIMPO - DR FERNANDO PROENÇA DE GOUVEA

Doutor Fernando Proença de Gouvêa nasceu em 8 de junho de 1929, na cidade de São Pauto, sendo filho de Dr. Ignácio Proença de Gouvêa, primeiro Secretario Municipal de Saúde e Higiene da Cidade de São Paulo e de Dra Etelvina Pedroso de Gouvêa, também médica. Ingressou em 1950, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), na 38ª turma, graduando-se em 1955. Em 1971 foi nomeado diretor executivo do Instituto da Criança, permanecendo na função até dezembro de 1980. Foi também diretor do pronto-socorro geral do Instituto Central do HC (janeiro de 1981 a março de 1983). Fernando Proença de Gouvêa fez o curso pós-graduação em administração hospitalar e saúde pública na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (1970-1972). Estagiou durante cinco meses na Grã-Bretanha, frequentando serviços de saúde em Londres, New Castle, Glascow e Brighton, com ênfase na atenção primária e pediatria social (professor Frederick Miller). Em 1980, participou de visita aos serviços de saúde do Japão, com curso de treinamento em Hachiochi, seguido de visitas monitoradas em Tokio, Nagoya e Yonago. Em 1979 participou de seminário na Universidade de Falmer (Brighton), com visitas a Unidades de Londres e Manchester. Em 1983, a convite da Federação Internacional de Hospitais, participou de conferências e visitou hospitais e unidades básicas de saúde de Nova Iorque, Detroit, Cidade do México e de São José da Costa Rica. Em 1986, a convite dos Partners of America, visitou duas vezes Chicago e Washington para conhecer o sistema de resgate às emergências nos Estados Unidos da América. Desde 1954 foi funcionário da Prefeitura de São Paulo, onde começou como extranumerário diarista, em 1954, e posteriormente colaborador no Pronto-Socorro Municipal do Ipiranga (1955), fazendo visitas domiciliares às crianças desnutridas que tinham alta do Abrigo Pediátrico. No ano de 1963 assumiu, por concurso público, a função de médico efetivo da Prefeitura de São Paulo, exercendo o cargo de pediatra plantonista no Abrigo Pediátrico até 1968, quando assumiu a direção do-Pronto-Socorro Municipal da Lapa, recém-inaugurado, aí permanecendo até 1970. Além de suas funções no HC e na Prefeitura de São Paulo, exerceu o cargo de plantonista do SAMDU (Serviço de Assistência Médica e Domiciliar de Urgência), inicialmente em São Paulo, como acadêmico (1955), e depois como médico, em Santos (1957- 1960), e finalmente em São Paulo, como médico plantonista na Rua Vergueiro (1960-1970). Como pediatra teve consultório particular de 1957 a 1985, quando parou de clinicar. Em 1975, foi indicado pelo professor Walter Leser ao Prefeito de São Paulo, engenheiro Olavo Setúbal, para assumir a Secretaria de Higiene e Saúde do Município de São Paulo, da qual foi titular (1975-1979). Baseado na sua experiência anterior como servidor municipal da saúde, sua vivência no HC e o modelo que trouxe de estada nos serviços de saúde da Inglaterra, reestruturou a pasta, adequando-a para integrar-se operacionalmente com a Secretaria de Estado da Saúde. Fez parte de um trabalho de grande importância ao munícipio, que permitiu vencer o desafio da epidemia de meningite e a elevada incidência das gastrenterites agudas na infância, sem esquecer-se da execução articulada das vacinações contra a meningite, a paralisia infantil e o sarampo, cuja incidência reduziu significativamente, próximo de zerar. Após esse mandato, dedicou-se ao Instituto da Criança até 1981, sendo a chefia das assessorias da Secretaria de Higiene e Saúde (1981-1982), e depois a direção do Hospital Municipal do Tatuapé (1982) e do Hospital Municipal do Jabaquara (1983- 1986), idealizado e construído na época em que foi secretário municipal da administração Olavo Setúbal. Em 1986, assumiu pela segunda vez a Secretaria de Higiene e Saúde de São Paulo (agosto a dezembro de 1986), no governo Jânio Quadros. Nessa curta permanência privilegiou a melhoria dos serviços de emergência de São Paulo, o plano de atenção primária à população mais carente. Foi nessa oportunidade que incrementou as atividades do CRAPS e contribuiu significativamente para que o Corpo de Bombeiros implantasse o resgate de acidentados através do canal 193. No ano de 1987 assumiu a coordenação de Saúde da região metropolitana (CRS-1) e do Programa Metropolitano de Saúde (PMS), de cuja elaboração participara (1979-1981). Em 1989 assumiu a função de Secretário Adjunto da Secretaria de Estado da Saúde (1989-1990), na administração Prof Dr. José Aristodemo Pinotti. Em meados de 1991 atuou no Hospital Pérola Byington (CRSMNADI - Centro de Referência da Saúde da Mulher, de Nutrição, Alimentação e Desenvolvimento Infantil), onde durante sua permanência no CRSMNADI. De 1995 a 1998, a convite do então ministro da Saúde, Professor Dr. Adib Jatene, exerceu a direção da Representação do Ministério da Saúde em São Paulo. Dr. Fernando Proença de Gouvêa ingressou como membro titular da academia de Medicina de São Paulo, em 13 de março de 1979, tomando-se membro emérito e o primeiro ocupante da cadeira nº 36, cujo patrono é Ignácio Proença de Gouvêa, seu pai. Foi Coordenador do Fórum das Organizações Sociais de Saúde da Cidade de São Paulo desde 2011, Membro efetivo do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais do Brasil (21 instituições afiliadas). Em 1991 foi um dos membros fundador do Centro de Estudos e Pesquisas "Dr João Amorim" (CEJAM), do qual se tornou o 2º Diretor-Presidente em 1992, permanecendo nessa função até 2008


UBS CJ A.E.CARVALHO - FRANCISCO MOREIRA GUEDIS

Francisco Moreira Guedis nasceu aos 21 de agosto de 1963, na cidade de Acopiara - CE, filho do senhor Neuton Moreira Barros e da Senhora Luiza Medeia Moreira Guediz, o qual foi criado cercado de irmãos. Sua família, seus pais com irmãos, vieram a São Paulo tentar novas oportunidades de vida. Vem para cidade de São Paulo em meados de 1983, assim que chegou do Ceará, sua família se instalou na região leste, mais precisamente, no Distrito de Itaquera. Conheceu sua esposa Rosana Alves Ferreira Guedis e com ela constituiu uma linda família com três filhos e três netos, hoje todos maiores, Kellvin, Andrews e Dayana. Morou com sua família também na região de Itaquera, na Rua José do Limoeiro, no Bairro Parque Guarani. Mais maduro, já casado, se dedicou a comunidade, com as lutas para conquistar dignidade de pessoas de baixa renda, foi presidente da Associação dos Trabalhadores da Região de Itaquera, qual se dedicou a conquista de entrega de leite, cursos, estando à frente da comunidade e trabalhando com as pessoas para direciona-las ao conhecimento e a prática de bons atos. Comunicativo se prontificava sempre a auxiliar as pessoas, sempre se fazendo entender. Nos anos de 2001, Francisco, conhecido por todos como Guedis, iniciou sua Licenciatura em História, ele sempre foi engajado na pratica e conhecimento político e social, porém, por motivos do trabalho não conseguiu finalizar esse grau universitário. Bom pai, ótimo marido, um querido avô, amigo de todos, partiu da vida terrena para vida espiritual, não deixou saudades apenas a seus familiares, pois toda comunidade também ficou órfã de um dos seus líderes, ativo em uma vida "política partidária de esquerda", Guedis foi um guerreiro na busca de melhorias para as comunidades carentes da região da Zona Leste. Tanto fez pela comunidade e nunca quis para si as glórias das conquistas junto ao poder público.6010.2018/0000782-6


REFUGIO VIDA SILVESTRE ANHANGUERA


VIVEIRO YOLANDA FRASSETTI DE CASTRO

Yolanda Frassetti de Castro, filha de Emilia Corbi Fioriti e Paschial Frassetti (imigrante italiano). Morou desde os 2 anos de idade no bairro de Santana, residindo por mais de 45 anos na própria Av. Braz Leme. Apaixonada pelo meio ambiente, Yolanda foi uma importante ativista pela preservação da biodiversidade, pela sustentabilidade de biomas naturais e pela preservação de matas nativas. Quis o destino te honrar em vida com a escolha de um de seus filhos, Eduardo de Castro, para conduzir a Secretaria do Verde e Meio Ambiente da cidade que ela tanto amava: São Paulo. Além de Eduardo, Yolanda também era mãe de Edson de Castro, seus dois únicos filhos. Deixa aos netos Natalia Fernandes de Castro', Nicole Penteado de Castro e Rafael Penteado de Castro um importante legado em defesa do meio ambiente, e da qualidade de vida com princípios de sustentabilidade ambiental. Nada mais justo que prestar uma homenagem à Yolanda Frassetti de Castro, emprestando seu nome ao Viveiro localizado na confluência da Av, Braz Leme com a Rua Tibães. Plantar seus princípios de sustentabilidade neste local, com a preservação do importante fragmento de mata atlântica existentes na referida área, garantirá às gerações futuras uma cidade mais verde e acolhedora.Processo nº 6010.2019/0004170-8


CEU JOSE BONIFACIO - JD SAO PEDRO -

CEU denominado de acordo com a localização.


HOSPITAL BELA VISTA - STA DULCE DOS POBRES

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (Salvador, 26 de maio de 1914 — Salvador, 13 de março de 1992), conhecida como Irmã Dulce, canonizada com o título de Santa Dulce dos Pobres, foi uma religiosa católica brasileira. Por suas ações humanitárias de caridade e assistência aos desfavorecidos, ficou também conhecida como o anjo bom da Bahia.Irmã Dulce ganhou notoriedade por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados, obras essas que ela praticava desde muito cedo. Na juventude já lotava a casa de seus pais acolhendo doentes. Ela também criou e ajudou a criar várias instituições filantrópicas: uma das mais importantes e famosas é o Hospital Santo Antônio, que foi construído no lugar do galinheiro do Convento Santo Antônio. Hoje o hospital atende diariamente mais de cinco mil pessoas. Foi uma das mais importantes, influentes e notórias ativistas humanitárias do século XX. Suas obras de caridade são referência nacional, e ganharam repercussão pelo mundo. Seu nome é sempre relacionado à caridade e amor ao próximo. Foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz no ano de 1988 pelo então presidente do Brasil, José Sarney, porém não ficou com o título. Em 2001, foi eleita "a religiosa do século XX", em uma eleição que foi publicada pela revista Isto E. Em 2012, foi eleita uma dos 12 maiores brasileiros de todos os tempos em pesquisa feita pelo SBT, para eleger a personalidade que mais contribuiu para o país.Em 2014 o governador da Bahia, Jaques Wagner, instituiu por um decreto a data de 13 de agosto como o Dia Estadual em Memória à Bem Aventurada Dulce dos Pobres. Contudo, a data não é feriado no estado, por não ter mais vagas disponíveis no calendário local.Irmã Dulce foi beatificada em 2011, pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Majella Agnelo, em Salvador. Em 13 de outubro de 2019, foi canonizada pelo papa Francisco, tornando-se a primeira mulher comprovadamente nascida no Brasil a ser canonizada, e a 37ª santa brasileira.


BIBLIOTECA CAROLINA MARIA DE JESUS

Carolina Maria de Jesus foi uma escritora mineira nascida em 14 de março de 1914. Apesar de ter apenas dois anos de estudo formal, tornou-se escritora e ficou nacionalmente conhecida em 1960, com a publicação de seu livro Quarto de despejo: diário de uma favelada, no qual relatou o seu dia a dia na favela do Canindé, na cidade de São Paulo. Morreu em 13 de fevereiro de 1977. E considerada uma das mais importantes escritoras negras da literatura brasileira.O seu livro Quarto de despejo traz as memórias de uma mulher negra e favelada (como diz o subtítulo) que via a escrita como forma de sair da invisibilidade social em que se encontrava. Com seus diários, suas memórias registradas por meio da escrita, Carolina Maria de Jesus deu sentido à sua própria história e hoje é figura essencial na literatura brasileira.


CEU BARRO BRANCO

DECRETO Nº 60.090, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2021Retifica a localização dos equipamentos CEU Barro Branco e CEU CEMEI Barro Branco III a que se referem os Decretos nº 59.691, de 20 de agosto de 2020 e nº 59.648, de 28 de julho de 2020.BRUNO COVAS, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, D E C R E T A:Art. 1º Ficam retificadas no artigo 1º do Decreto nº 59.691, de 20 de agosto de 2020 e no artigo 1º do Decreto nº 59.648, de 28 de julho de 2020, a referência à localização do Centro Educacional Unificado Barro Branco e do Centro Municipal de Educação Infantil Barro Branco III, que dele faz parte integrante, para constar o número 88 da Rua Salvador Vigano, no Distrito Cidade Tiradentes, ambos vinculados à Diretoria Regional de Educação Guaianases, da Secretaria Municipal de Educação.


CEU PQ DO CARMO

CEU denominado de acordo com a localização.


EMEF SETE PRAIAS

EMEF denominada de acordo com a sua localização.


CEMEI DOMINGOS DELGADO

CEMEI denominado de acordo com a localização.


CEMEI FREGUESIA DO O

CEMEI denominado de acordo com a localização.


CEI JD. STA. TEREZINHA

CEI denominado de acordo com a localização.


CEI PQ AMAZONAS

CEI denominado de acordo com a localização.


CEMEI BARRO BRANCO III

CEMEI denominado de acordo com a localização.


CEI JD TANAY

Nome recebido de acordo com a localização.


CEU TREMEMBE

CEU denominado de acordo com a localização.


CEMEI JOSE BONIFACIO- JD S PEDRO

CEMEI denominado de acordo com a localização


CEU ARTHUR ALVIM - ABDIAS DO NASCIMENTO

CEMEI denominado de acordo com a localização.


CEU BARRO BRANCO

CEU denominado de acordo com a localização.


CEU FREGUESIA DO O

CEU denominado de acordo com a localização.


CEU JOSE BONIFACIO - JD SAO PEDRO -

CEU denominado de acordo com a localização


EMEF JD. CIPRAMAR


EMEF JD. SIPRAMAR

EMEF denominada de acordo com a localização.


EMEF PROFA LIA - MARIA DOS REIS DE JESUS SOUZA SILVA

Maria dos Reis de Jesus Souza Silva, natural de Castro Alves - BA, filha de João Neri de Souza e Elisa de Jesus Souza. Era casada com o Sr. Lourival Bento da Silva, com que teve três filhos: Lucas, Raul e Gabriel.Professora Lia, como era conhecida, iniciou sua  carreira profissional na prefeitura do Municipio de São Paulo na EMEF Dr. Manuel de Abreu, aonde foi professora de Sala de leitura e também Coordenadora Pedagógica e aposentou-se como Coordenadora Pedagógica na EMEF Marialice Mencarini Foracci.A homenageada possui biografia exemplar no sentido de estimular os educandos para o estudo. Seu nome foi indicado pelo conselho de escola.Faleceu no dia 21 de maio de 2019, com 55 anos de idade. 


CEMEI NOVO MUNDO

CEMEI denominado de acordo com a localização.


CEU NOVO MUNDO

CEU denominado de acordo com a localização.


UBS SEM TERRA


CEMEI MONTE SERRAT

CEMEI denominado de .acordo com a localização


EMEF PROF DR VALTER PAULINO ESTEVAM

Valter Paulino Estevam, natural de São Paulo – SP, nascido no dia 21 de junho de 1949, filho de Nelson Paulino Estevam e Elza Gonçalves Estevam. Era casado com a Sra. Cleonice de Oliveira Estevam, com quem teve um filho: Vitor.Formado em Matemática, se tornou um grande professor, onde ministrou aulas em várias instituições de ensino, entre elas, grandes universidades.O Professor Doutor Valter, faleceu no dia 23 de maio de 2020, com 70 anos de idade, vítima de Covid19.Fonte: ATA de Reunião (Conselho de Escola da Unidade Escolar e Associação de Pais e Mestres), 15/06/2020.


CEU MONTE SERRAT

CEU denominado de acordo com a localização.


CEU HORIZONTE AZUL

CEU denominado de acordo com a localização.


CEU CORETO DE TAIPAS


CEU PINHEIRINHO D'AGUA

CEU denominado de acordo com a localização.


EMEI SAO BENTO

EMEI denominada de acordo com a localização.


CASA DA CAPOEIRA MUNICIPIO DE S PAULO

 Art. 1º Fica criada a Casa da Capoeira no Município de São Paulo, destinada à divulgação, valorização e prática da modalidade, com o objetivo de formar indivíduos aptos a disseminar a importância histórica dessa expressão cultural que mistura luta, dança, cultura popular e a música. Parágrafo único. A Casa da Capoeira criada no caput deste artigo será instalada em local a ser disponibilizado pelo Poder Público Municipal. Art. 2º O acervo da Casa da Capoeira será composto dos mais diversos materiais relativos à produção de peças, pesquisas, criação e produção de objetos relativos à modalidade, objetos históricos, artísticos, fotográficos, gastronômicos, e qualquer forma de expressão que contribua para a preservação da capoeira. Art. 3º A Casa da Capoeira será aberta a visitas e à prática da modalidade com atividades em conjunto com instituições públicas ou privadas e demais entidades da sociedade civil.


SALA DE PROJEÇOES PROF IRINEU GOMES VARELLA

Irineu Gomes Varella, nascido na cidade de São Paulo aos 7 de setembro de 1952. O Prof. Irineu Gomes Varella inicia seus estudos no Externato Tibiriçá em 1958 e no Instituto de Educação Estadual Brasílio Machado em 1962. Mesmo antes de concluir o antigo curso científico, começa sua jornada pelo universo da Astronomia em janeiro de 1968, quando ingressa na equipe de colaboradores* do Planetário e Escola Municipal de Astrofísica. Ainda muito jovem gradua-se em Física (IF-USP) e conclui o curso de pós-graduação em Astronomia (IAG-USP). Seu grande conhecimento científico e experiência com planetários desperta a atenção do Diretor do Planetário de Goiânia, onde trabalha por 1 ano, implantando atividades, programações e cursos de Astronomia. Em 1980 é escolhido pelo Prof. Aristóteles Orsini para sucedê-lo na Direção do Planetário e Escola Municipal de Astrofísica, cargo que ocupa com distinção por 22 anos, até maio de 2002. Em 1992 surge como verbete no Dicionário de Astronomia e Astrofísica do ilustríssimo Prof. Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, denotando que já naquela época era considerado uma referência na difusão da Astronomia no Brasil. Sua competência na área técnica logo refletiu-se também na área administrativa, pois sua atuação como Diretor, internamente, elevou o Planetário de um simples apêndice da Escola de Jardinagem do Departamento de Parques e Areas Verdes a uma Divisão Técnica de Astronomia na organização hierárquica da Prefeitura. Externamente, a ampliação e a reestruturação das atividades técnicas e científicas proporcionaram à Instituição um reconhecimento nacional e internacional por parte do público, da mídia e de instituições afins. Entre suas principais realizações estão: - projeto e aquisição do 2º planetário de São Paulo (projetor Zeiss Universarium VIII, instalado no Parque do Carmo em 2004); - aquisição de um telescópio Zeiss de 18cm, (na época, o maior do tipo Maksutov existente no Brasil); - projeto Aula no Planetário, que rendeu à Instituição, em 1994, o título de Amigo do Ensino Municipal oferecido pelo então Secretário da Educação da cidade de São Paulo Prof. Sólon Borges dos Reis; - seminários internos para a atualização dos conhecimentos da equipe técnica; - ampliação de 9 para 33 cursos oferecidos pela Escola Municipal de Astrofísica; - aumento do número de cursos oferecidos semestralmente; - implantação de aulas regulares de Astronomia para as Universidades; - ampliação do número de apresentações públicas e escolares; - atualização dos temas das sessões, elevando a freqüência de 65.000 para 162.000 pessoas por ano, em média; - informatização da Instituição em 1993; - digitalização das programações em 1995; - criação do Centro de Documentação Técnica e Científica em Astronomia em 1991; - reforma do Planetário em 1986, quando o edifício ganhou um amplo mezanino; - implantação do curso de Astronomia para professores da rede municipal de ensino; - desenvolvimento dos projetos e construção de equipamentos periféricos para incrementar as apresentações do Planetário como, por exemplo, o projetor de nuvens; - consultoria para a implantação de diversos planetários brasileiros e da América do Sul; - realização de ciclos de palestras e de observações do céu regulares para o público; - lançamento nacional do selo comemorativo da passagem do cometa Halley em 1986; - restauração em 1995/96 do projetor Zeiss modelo III, que esteve em operação de janeiro de 1957 a dezembro de 1999, quando as atividades foram interrompidas para a restauração do edifício, tombado pelo CONDEPHAAT em 1992; Longe de ter um fim, sua paixão pelo ensino e pela ciência leva-o a graduar-se em Matemática (IME-USP) em 1996. Completou a Pós-graduação em Astronomia pelo Núcleo de Astrofísica Teórica da Universidade Cruzeiro do Sul em 2010 e concluiu o Mestrado em Astronomia no Instituto astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo em 2017. Foi, também, professor associado do Observatório Céu Austral e idealizador/coordenador do website de divulgação de Astronomia Uranometria Nova. OUTRAS INFORMAÇOES: Seu interesse pela Astronomia começou cedo e tornou-se maior com a observação do eclipse solar de 12 de novembro de 1966. Frequentou os cursos da Escola Municipal de Astrofísica em 1967, tornando-se colaborador do Planetário de São Paulo em janeiro de 1968. Em 1969 torna-se expositor do Planetário e, em 1970, professor da Escola Municipal de Astrofísica. Trabalhou no Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo, como observador solar, no período de 1968 a 1972. Em 1974 foi bolsista de Astronomia (IAG) e de Geofísica (IAG), em 1975. Trabalhou na confecção do Anuário Astronômico do IAG de 1976 a 1988. Professor do curso de Pós-graduação em Ensino e História da Ciência do Centro de Extensão Universitária.Fonte: Projeto de Lei nº 574/2020, autoria do vereador Aurélio Nomura.


UN CUIDADOS CONT INT PE ANTONIO LUIZ MARCHIONI - PE TICAO

Antonio Luiz Marchioni, conhecido como Padre Ticão.Nascido em Urupês (SP), o padre chegou à capital nos anos 1970, após apoiar greves de bóias-frias e de professores na região de Araraquara (SP).Líder de movimentos sociais na zona leste da capital paulista, ele fazia parte Paróquia de São Francisco de Assis, em Ermelino Matarazzo.Faleceu no dia 01 de janeiro de 2021, com 68 anos de idade.


UPA MOOCA - D PAULO EVARSITO ARNS

Dom Frei Paulo Evaristo Arns, natural de Forquilhinha - SC, nascido em 14 de setembro de 1921. Foi um frade franciscano, cardeal e escritor brasileiro. Foi o quinto arcebispo de São Paulo, tendo sido o terceiro prelado dessa Arquidiocese a receber o título de cardeal. Era arcebispo-emérito de São Paulo e protopresbítero do Colégio Cardinalício. Faleceu no dia 14 de dezembro de 2016, em São Paulo - SP.


CTO ALTA TEC DIAG INT ONTOLOGICA BRUNO COVAS

Bruno Covas Lopes foi um advogado, economista e político brasileiro. Foi prefeito da cidade de São Paulo entre 6 de abril de 2018 e 16 de maio de 2021, quando morreu em decorrência de um câncer que o acometeu.


CEI JD STA TEREZINHA

CEI denominado de acordo com a localização.


UBS SEM TERRA

A denominação UBS Sem Terra já é adotada pela secretaria municipal de saúde, desde o início das obras, e é também um desejo da comunidade local, que se manifestou em abaixo assinado. Homenageando a luta de todos os associados da Associação dos Trabalhadores Sem Terra de São Paulo, que doaram o terreno à prefeitura de São Paulo para que este equipamento público de saúde fosse construído e colocado a disposição da população local. A Associação dos Trabalhadores Sem Terra de São Paulo - ATST - foi fundada em 1986 com o objetivo de lutar por moradia digna para as pessoas que mais precisam, no entanto por não concordar com invasão das terras, o que colocava a vida das pessoas dos associados e seus familiares em risco, passaram a organizar as pessoas e comprar os terrenos com o próprio dinheiro, negociando o valor e a forma de pagamento direto com os proprietários. Os terrenos adquiridos eram divididos em lotes com a mesma medida e sorteados entre os associados, sempre se preocupando com as áreas institucionais, de lazer e de preservação ambiental. Após a demarcação começa o processo de construção em forma de mutirão, com orientação técnica de engenheiros e arquitetos. Em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, que garante a infraestrutura básica destes loteamentos, já foram criados 30 novos bairros, atendendo mais de 25 mil famílias. Com o surgimento destes novos bairros a luta continua, em busca de melhorar a qualidade de vida das pessoas, com transporte, educação e saúde de qualidade.


CEI FLORESTA ENCANTADA


CEU SAO MIGUEL

CEU denominado de acordo com a localização.


BIBLIOTECA CAROLINA MARIA DE JESUS

Carolina Maria de Jesus foi uma escritora mineira nascida em 14 de março de 1914. Apesar de ter apenas dois anos de estudo formal, tornou-se escritora e ficou nacionalmente conhecida em 1960, com a publicação de seu livro Quarto de despejo: diário de uma favelada, no qual relatou o seu dia a dia na favela do Canindé, na cidade de São Paulo. Morreu em 13 de fevereiro de 1977. E considerada uma das mais importantes escritoras negras da literatura brasileira.O seu livro Quarto de despejo traz as memórias de uma mulher negra e favelada (como diz o subtítulo) que via a escrita como forma de sair da invisibilidade social em que se encontrava. Com seus diários, suas memórias registradas por meio da escrita, Carolina Maria de Jesus deu sentido à sua própria história e hoje é figura essencial na literatura brasileira.


SALA PAULO GUSTAVO

Paulo Gustavo:  ator, comediante, roteirista, produtor e diretor mais conhecido por seus papéis como Dona Hermínia na comédia Minha Mãe é uma Peça e suas sequências  como Valdormiro na série Vai Que Cola do Multishow. Nascido e criado em Niterói, ele iniciou sua carreira no teatro, participando de inúmeras peças cômicas, mas começou a ganhar mais visibilidade quando levou sua popular personagem Dona Hermínia, inspirada em sua própria mãe, para os palcos. Ele também fez pequenas participações em séries populares da Globo como A Diarista e Sítio do Pica Pau Amarelo. Em 2009, Paulo Gustavo teve um papel coadjuvante no filme Divã, ao lado de Lília Cabral, como o cabeleireiro Renée, e em 2011 reprisou o papel na adaptação do filme para a televisão. No mesmo ano, o ator conseguiu seu próprio programa de humor no Multishow, o 220 Volts, onde o comediante interpretava diversos personagens em diferentes contextos, incluindo sua popular personagem Dona Hermínia. O programa foi um grande sucesso do canal e ajudou a alavancar ainda mais a carreira do ator. Em 2013, Paulo Gustavo levou Minha Mãe é uma Peça para os cinemas e o filme foi um grande sucesso de público, batendo recordes de bilheteria. A popularidade do filme foi tão que rendeu duas continuações, uma em 2016 e outra em 2019. Ele também estrelou em 2014 a comédia Os Homens São De Marte... E E Para Lá Que Eu Vou ao lado de Mônica Martelli como o organizador de festas Aníbal assim como a continuação Minha Vida Em Marte de 2018. Assim como os outros trabalhos do ator, os dois filmes também foram enormes sucessos de público, levando mais de um milhão de espectadores para o cinema. Paulo Gustavo foi um grande precursor na comédia nacional, com seu humor satírico e debochado que fez milhares de brasileiros gargalharem nos cinemas e na frente da TV. O ator também foi importantíssimo ao trazer para o  grande público pautas sociais relevantes como homofobia e normalizar a existência de personagens gays e relacionamentos homoafetivos em seus filmes. Além de ajudar, através de sua personagem Dona Hermínia, várias famílias a se relacionarem melhor com seus entes queridos LGBTs. Seu talento e carisma estarão eternamente marcados na história do entretenimento e no coração de todos os brasileiros.Faleceu no dia 4 de maio de 2021, aos 42 anos de idade, vítima de Covid19.Fonte: site AdoroCinema.


ESTADIO DE GATEBALL TORU HONDO

Toru Hondo, brasileiro naturalizado, nascido na Província de Nagano (Japão) em 14 de outubro de 1932. Graduado em Técnica Agrícola no Japão, veio ao Brasil em 1954 a convite da família Yokoya de São Bernardo do Campo, SP. Em 1955, casou-se com a filha do Sr. Yokoya, Yukie, e o casal teve dois filhos e duas filhas. O casal Hondo dedicou-se a diversas atividades, inicialmente agrícola e avicultura e, posteriormente, com grande sucesso aos empreendimentos industriais e comerciais. Em atividades associativas, o senhor Hondo demonstrou ser um verdadeiro líder da comunidade. Em 1984, foi eleito presidente da Associação Cultural Japonesa de Mizuho e exerceu o cargo até 1986. No período de 1993 a 1999, desempenhou a função de presidente da Associação de Gueitebol do Grande ABC. Em 1995, foi integrado à diretoria da World Gateball Union, sediada em Tóquio, Japão, e, em 1997, foi eleito presidente da União dos Clubes de Gueitebol do Brasil (UCGB), cargo que exerceu até 2011. Desde 2011, foi presidente de honra da UCGB até o seu falecimento em 29 de junho de 2020. Grande mérito de sua gestão como presidente da UCGB foi a construção do primeiro estádio de uso exclusivo de gueitebol no mundo, em 1998, e a intensificação do intercâmbio técnico-cultural entre Brasil e Japão, principalmente no relacionamento com a prefeitura de Memuro, Japão, cidade berço de gueitebol.Fonte Projeto de Lei nº 639/2020 do vereador Aurélio Nomura.


UBS V RENATO - MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA

Maria das Graças Silva,  natural de Três Corações - MG, nascida em 1935, filha de José Silva Vilela e Alvarina Castro.A homenageada era moradora antiga do bairro onde se encontra o equipamento municipal.  Participou de lutas através de comissões de Bairro que, se expandiram, e por volta de 1978, já se intitulavam "Movimento de Saúde", devido à precariedade à saúde pública na Zona Leste de São Paulo. Em meio ao envolvimento no Movimento da Saúde, continuou escrevendo suas poesias e prosas, desde dos seus quatorze anos, que a levou à Bienal do livro em São Paulo, com "Essa Vida da Gente, livro de poesias de sua autoria. Logo após, em 1994, lançou o livro "Moeda Antiga (Realidade e Amor)", poesias que contempla à todas as mulheres de luta, assim como ela. Depois de longos anos, se aposentou e conduziu funções de secretaria da Paróquia Nossa Senhora das Graças, onde conseguiu ajudar pessoas em diversas situações, fez parte da ONG Livre acesso com o grupo de terceira idade, depois coordenou o "Viva Vida".Dona Graça, como era conhecida, faleceu no dia 26 de dezembro do ano de 2018.


SALA DE CINEMA ARCHIMEDES LOMBARDI

Archimedes Lombardi, nasceu e morou na área rural entre duas cidades, Presidente Wenceslau e Santo Anastácio. Aos 12 anos foi trabalhar no cinema. De manhã, antes da primeira sessão varria as salas e limpava as poltronas. A paixão pela sétima arte foi aumentando. Todos os dias de manhã passou a receber os filmes na estação de ferro com uma carriola. Aos 17 anos veio para São Paulo e fixou residência no bairro do Ipiranga. Em suas conversas, Archimedes nunca escondeu sua paixão pelo projetor. O cinéfilo definia como algo mágico. Em 1964 conseguiu comprar o primeiro projetor. Na década de 80 Archimedes chegou a ter quase mil cópias de filmes. Além de profissional gráfico, Archimedes chegou a fundar seu próprio jornal, mas sua paixão sempre foi o cinema. Os longas de sua coleção eram exibidos semanalmente na Biblioteca Temática de Cinema Roberto Santos em uma programação gratuita que procura resgatar a magia, o charme e a nostalgia das exibições em 16 mm. Ele também foi dirigente da Associação Brasileira de Colecionadores de Filmes de 16mm e citado em vários livros, além de reportagens especiais em jornais e revistas de circulação nacional e internacional. Archimedes costumava citar que era como uma árvore durante muitos anos da minha vida, construí um alicerce, uma base para chegar à velhice. Sabe, é maravilhoso chegar a minha idade e ter construído uma família legal. Agora, há mudanças na vida, quando me bateu cinquenta anos, eu já senti alguma mudança. Eu tinha uma mente fantástica, hoje, eu esqueço algumas coisas, às vezes, citava o cinéfilo. Com seu jeitão simples, extrovertido e bonachão Archimedes se aproximou e se tornou amigo de cineastas, produtores e atores. Chegou até mesmo a fazer figuração em filmes, no Cinema da Boca. Recebeu, ainda, em 2016 o colar Guilherme de Almeida na Câmara Municipal de SP.Fonte: Justificativa - Projeto de Lei nº 635/20, do Vereador Aurélio Nomura.


UBS ELISA MARIA II - DR CAMILO CRISTOFARO MARTINS

Camilo Cristófaro Martins , Coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo, nascido em 22 de janeiro de 1922 na cidade de São Paulo. Filho da Sra. Catarina Cristófaro Martins e do Sr. Mario Martins. Camilo Cristófaro Martins formou-se em direito pela Universidade de São Paulo e Bacharel das Arcadas do Largo São Francisco, na turma de 1954, Doutorando no largo São Francisco. Na Polícia Militar do Estado de São Paulo, Camilo Cristófaro ocupou postos de grande responsabilidade. Como Segundo Tenente acabou com o levante na casa de detenção e comandou a Ilha Anchieta, local onde se encontravam os mais perigosos presos do Estado de São Paulo. Como Primeiro Tenente comandou o Policiamento Marítimo e Aéreo do Estado de São Paulo, junto ao aeroporto de Congonhas. Como Capitão, comandou a Região de Vila Maria e foi convocado pelo então Governador Jânio da Silva Quadros, para servi-lo como seu ajudante de ordens, no Palácio de Campos Elísios. Como Major foi subcomandante de 175 cidades do Interior de São Paulo, lotado na cidade de Araraquara. Logo após, foi promovido a Tenente Coronel e nomeado pelo Governador Laudo Natel, comandante destas cidades, recebendo dezenas de Títulos de Cidadão de vários municípios. Quando voltou a Capital foi lotado no 7º Batalhão, localizado na Av. Angélica, e comandou toda a área do Centro. Em 1973 foi promovido a Coronel, o mais alto posto da gloriosa Polícia Militar, e designado a ocupar um dos mais importantes cargos da Secretaria de Segurança Pública, com total apoio do então Secretário Excelentíssimo Sr. General Sérvulo Mota Lima. Nesta mesma época foi unificada pela primeira vez, a Corregedoria das duas Polícias numa só, e criada a Corregedoria Geral da Polícia Civil e da Polícia Militar e o Coronel Camilo Cristófaro Martins foi o único na história da segurança pública deste Estado a ser Corregedor Geral destas duas Polícias e um oficial respeitado e querido por essas polícias. Este homem de garra e pulso firme é digno de muitas homenagens. Com determinação conseguiu exercer um papel importantíssimo e admirável para a segurança do Estado de São Paulo.Faleceu aos 89 anos, no dia 22 de outubro de 2011.Fonte: 698/21, vereador Rinaldi Digilio.


EMEI TRAVESSA DOS SONHOS


UBS JD LUCELIA - SANDRA APARECIDA BARBOSA CORREIA LIMA

Sandra Aparecida Barbosa Correia Lima, paulistana, filha de Ruth Grisius Barbosa e Dorival Arantes Barbosa, nascida no dia 24 de dezembro de 1965.Foi casada com Sr. Paulo Henrique Correia Lima Filho, com quem teve 1 filho: Luan Augusto Barbosa Correia Lima. Formou sua família e residiu sempre na Região de Capela do Socorro. Professora de formação, não seguiu a profissão para tornar-se Líder Comunitária. Participou de diversos mandatos políticos visando capitanear melhoramentos públicos, sociais e de saúde para a Região de Capela do Socorro.Sandra do BNH, como era conhecida, faleceu aos 54 anos, em 12 de novembro de 2020.Fonte: Ofício nº 0500/2021- 28º GV, vereador Marcelo Messias.


CTA DST/AIDS STO AMARO - PAULA LEGNO

Paula Legno, natural de São Paulo - SP, filha de João José Pinheiro de Souza e Maria de Fátima da Silva.Foi um exemplo para a população LGBTI da Zona Sul. Ativista das causas LGBTI, foi agente de prevenção do CTA, articuladora social no Centro LGBTI Zona Sul, auxiliar/técnica de enfermagem no CAPS Capela do Socorro, foi auxiliar de enfermagem no Sae M boi Mirim e ultimamente, estava trabalhando na UPA Pedreira - na linha de frente contra COVID. Teve ainda um vídeo da sua história, contada pela Prefeitura.Faleceu no dia 14 de abril de 2020, vítima COVID 19.Esta homenagem atende a solicitação dos parceiros, agentes, ex-funcionários, amigos e Conselho Gestor do CTA Santo Amaro.


CEMEI JD TREMEMBE - PROF ACELINO SCALQUETTE

Descendente de imigrantes italianos e luxemburgueses, o Professor Acelino Scalquette nasceu no Estado do Espírito Santo, na cidade do Fundão e dedicou sua vida ao ensino da Língua Portuguesa para diversas gerações de paulistanos. Após o falecimento de seu pai, foi morar com sua mãe, Isabel Helmer e seus três irmãos na fazenda de seu avó paterno. Mais tarde ingressou no Instituto Missionário para a formação de padres na cidade mineira de Antônio Carlos. Aos 18 serviu o Exército Brasileiro chegando ao posto de 3º Sargento, servindo no Palácio do Cetete no governo Getúlio Vargas. Em 1955, Acelino chegou a São Paulo, aos 21 anos, onde nasceria o grande educador e estudioso da Língua Portuguesa! Em São Paulo, cursou Letras e Pedagogia. Lecionou em diversos colégios e escolas na capital, entre eles Colégio Rio Branco, Colégio Salete, Colégio AngloLatino e Colégio Rui Barbosa, além de cursos preparatórios para vestibulares, como o Anglo e do Curso pré-médico. Foi Professor querido de muitos jovens paulistanos. Muitos deles posteriormente se tornaram médicos, advogados, engenheiros, magistrados, políticos, esportistas e atores, entre eles Dan Stulbach e Ayrton Senna.Personalidade querida morou no Tremembé, bairro que habitou e amou, tento ate escrito sobre ele sob o pseudônimo Max Scalqui. Foi lá também que conheceu a educadora e professora Vera Arnoni, com a qual se casou e constituiu família. O reconhecimento por sua dedicação ao ensino de milhares de crianças e adolescentes na cidade de São Paulo o levou ao cargo de Diretor Pedagógico do Colégio Rio Branco, mantido pela Fundação de Rotarianos de São Paulo. Faleceu aos 84 anos, deixando muitas saudades, motivo pelo qual o homenageamos com a denominação do CEMEI do Jardim Tremembé. 


UPA CARRAO - MASATAKA OTA

Masataka Ota, nasceu em 1956, em Tomigusuku, Okinawa - Japão, chegou com a família ao Brasil com apenas um ano de idade. Comerciante na zona leste da capital paulista. Coordenou, desde 1997, o Movimento Paz e Justiça Ives Ota, criado por ele e sua mulher em consequência da tragédia, que envolveu seu filho Ives, brutalmente assassinado aos oito anos. O objetivo foi lutar por justiça, paz e direitos humanos para todas as pessoas, especialmente às vítimas de violência. Além disso, ele promoveu palestras em que abordou a necessidade do perdão como forma de combate a toda forma de violência. Masataka OTA ficou conhecido nacionalmente por ter ficado frente a frente com os assassinos de Ives e tê-los perdoado. Com isso, ele afastou o sentimento de ódio e rancor pelo crime. Ainda em 1997, organizou abaixoassinado contrário à proposta de redução da pena para crimes hediondos de 30 para 15 anos. Em seguida, foram coletadas cerca de 3 milhões de assinaturas em todo o país e até no exterior. O documento foi entregue em 1999 ao Congresso Nacional posteriormente. OTA atuou ainda em defesa dos direitos das nossas crianças e por uma educação de qualidade e em período integral. Ele entendia que somente assim seria possível prevenir a ocorrência da violência. E, assim, afastar as crianças e adolescentes das ruas e do caminho das drogas. “Ao proteger nossas crianças contra os males da violência e, ao mesmo tempo, proporcionar condições para uma vida digna e saudável, construiremos uma sociedade, uma São Paulo mais justa e menos violenta. De forma que possamos viver em total harmonia”, afirmou OTA. Ota foi vereador na Cidade de São Paulo, foi suplente da Mesa Diretora e integrou a Comissão de Finanças e Orçamento, Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Relações Internacionais, Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e Juventude, Comissão de Educação Cultura e Esportes e Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher.O homenageado faleceu no dia 24 de fevereiro de 2021.


CAPS


AMA V PEREIRA BARRETO


AMA V PIAUI


AMA V SONIA


CDM BOM RETIRO - UNIAO DO


CDM GETULIO DORNELES VARGAS


CEI JD NORONHA


CEI JD V CARRAO


CEI JD V PEDROSO


EMEF DEP CESAR ARRUDA CASTANHO


EMEF JOSE SARAMAGO


PA JD MACEDONIA


UBS JD ELBA - HUMBERTO GASTAO BODRA


UBS JD MAIA


BP CEU JAÇANA

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU JAÇANA, levando o nome do mesmo.


BP CEU JD PAULISTANO

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU JARDIM PAULISTANO, levando o nome do mesmo.


BP CEU ALVARENGA

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU ANHAGUERA, levando o nome do mesmo.


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BP CEU PERA MARMELO - EDUCADOR PAULO FREIRE

Paulo Freire foi um educador e pedagogo pernambucano que ganhou atenção na década de 1950. Ele recebeu o título de patrono da educação brasileira em 2012 e foi o brasileiro mais homenageado da história por títulos de Doutor Honoris Causa (título de doutor concedido por causa de honra por universidades a pessoas eminentes, que não necessariamente sejam portadoras de uma graduação acadêmica, mas que se destacaram em determinada área). O educador recebeu 48 desses títulos de universidades brasileiras e estrangeiras, além de ser indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 1995 e ganhar o prêmio de Educação para a Paz da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciências e Cultura (UNESCO) em 1986. Professor de língua portuguesa, Freire aplicou, em 1963, um método próprio de alfabetização em Angicos, cidade do interior do Rio Grande do Norte. O projeto foi um sucesso, conseguindo alfabetizar 300 adultos em um tempo muito curto (45 dias), partindo do conhecimento prévio que essas pessoas já possuíam. Por conta dos resultados eficazes, o governo brasileiro — que estava realizando as Reformas de Base — aprovou a multiplicação dessa primeira experiência em um Plano Nacional de Alfabetização. A experiência de Freire foi financiada também pelo governo estadunidense, com a Aliança para o Progresso, com o objetivo de promover a alfabetização pois, dessa forma, acreditavam estar combatendo o avanço do comunismo no Brasil. Em 1964, meses após a implementação do Plano Nacional de Alfabetização, a ditadura militar extinguiu o projeto pois enxergou na filosofia freireana um risco de revolta, já que Freire acreditava na educação como ferramenta de transformação social e como forma de reconhecer e reivindicar direitos. Freire foi preso por 72 dias, sob a acusação de traição e foi exilado do país, ficando 16 anos fora do Brasil. Em 1969, foi professor visitante na Universidade de Harvard e atuou no Departamento de Educação do Conselho Mundial de Igrejas, em Genebra, onde trabalhou por 10 anos com projetos de ação educativa em mais de 30 países — dos europeus aos africanos —, podendo colocar em prática sua filosofia e voltando-se às classes mais pobres. Mais tarde, foi professor universitário na Unicamp e na PUC-SP. Fonte: https://www.politize.com.br/paulo-freire/


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BP CEU ALVARENGA - RACHEL DE QUEIROZ

Raquel de Queirós nasceu em Fortaleza (CE), em 17 de novembro de 1910, e faleceu no Rio de Janeiro (RJ) em 4 de novembro de 2003. Filha de Daniel de Queirós e de Clotilde Franklin de Queirós, descende, pelo lado materno, da estirpe dos Alencar, parente portanto do autor ilustre de O Guarani, e, pelo lado paterno, dos Queirós, família de raízes profundamente lançadas no Quixadá e Beberibe. Em 1917, veio para o Rio de Janeiro, em companhia dos pais que procuravam, nessa migração, fugir dos horrores da terrível seca de 1915, que mais tarde a romancista iria aproveitar como tema de O Quinze, seu livro de estréia. No Rio, a família Queirós pouco se demorou, viajando logo a seguir para Belém do Pará, onde residiu por dois anos. Em 1919, regressou a Fortaleza e, em 1921, matriculou-se no Colégio da Imaculada Conceição, onde fez o curso normal, diplomando-se em 1925, aos 15 anos de idade. Estreou em 1927, com o pseudônimo de Rita de Queirós, publicando trabalho no jornal O Ceará, de que se tornou afinal redatora efetiva. Em fins de 1930, publicou o romance O Quinze, que teve inesperada e funda repercussão no Rio de em São Paulo. Com vinte anos apenas, projetava-se na vida literária do país, agitando a bandeira do romance de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca. O livro, editado às expensas da autora, apareceu em modesta edição de mil exemplares, impresso no Estabelecimento Gráfico Urânia, de Fortaleza. Recebeu crítica de Augusto Frederico Schmidt, Graça Aranha, Agripino Grieco e Gastão Gruls. A consagração veio com o Prêmio da Fundação Graça Aranha. Em 1932, publicou um novo romance, intitulado João Miguel, e em 1937, retornou com Caminho de pedras. Dois anos depois, conquistou o prêmio da Sociedade Felipe de Oliveira, com o romance As três Marias. Em 1950, publicou em folhetins, na revista O Cruzeiro, o romance O galo de ouro. Cronista emérita, publicou mais de duas mil crônicas, cuja seleta propiciou a edição dos seguintes livros: A donzela e a Moura Torta, 100 crônicas escolhidas, O brasileiro perplexo e O caçador de tatu. No Rio, onde passou a residir em 1939, colaborou no Diário de Notícias, em O Cruzeiro e em O Jornal. Escreveu duas peças de teatro, Lampião, em 1953, e A Beata Maria do Egito, de 1958, laureada com o prêmio de teatro do Instituto Nacional do Livro, além de O padrezinho santo, peça que escreveu para a televisão, ainda inédita em livro. No campo da literatura infantil, escreveu o livro O menino mágico, a pedido de Lúcia Benedetti. O livro surgiu, entretanto, das histórias que inventava para os netos. Dentre as suas atividades, destacavam-se também a de tradutora, com cerca de quarenta volumes vertidos para o português. Foi membro do Conselho Federal de Cultura, desde a sua fundação, em 1967, até sua extinção, em 1989. Participou da 21ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em 1966, onde serviu como delegada do Brasil, trabalhando especialmente na Comissão dos Direitos do Homem. Em 1988, iniciou sua colaboração semanal no jornal O Estado de São Paulo e no Diário de Pernambuco. Fontes: https://www.academia.org.br/academicos/rachel-de-queiroz/biografia


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BP CEU CAMINHO DO MAR

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU CAMINHO DO MAR, levando o nome do mesmo.


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BP CEU CAMPO LIMPO - JOAO DO RIO

Paulo Barreto (João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto; pseudônimo literário: João do Rio), jornalista, cronista, contista e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de agosto de 1881, e faleceu na mesma cidade em 23 de junho de 1921. Era filho de educador Alfredo Coelho Barreto e de D. Florência Cristóvão dos Santos Barreto. Adepto do Positivismo, o pai fez batizar o filho na igreja positivista, esperando que o pequeno Paulo viesse a seguir os passos de Teixeira Mendes. Mas Paulo Barreto jamais levaria a sério a igreja comtista, nem qualquer outra, a não ser como tema de reportagem. Fez os estudos elementares e de humanidades com o pai. Aos 16 anos, ingressou na imprensa, notabilizando-se como o primeiro jornalista brasileiro a ter o senso da reportagem moderna, entre as quais se tornaram célebres “As religiões no Rio” e o inquérito “O momento literário”, ambas reunidas depois em livros ainda hoje de leitura proveitosa, constituindo o segundo excelente fonte de informações acerca do movimento literário do final do século XIX no Brasil. Nos diversos jornais em que trabalhou, granjeou enorme popularidade, sagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’Ache, Joe, José Antônio José. Como homem de letras, deixou obras de valor, sobretudo como cronista. Foi o criador da crônica social moderna. Como teatrólogo, teve grande êxito a sua peça A bela madame Vargas, representada pela primeira vez em 22 de outubro de 1912, no Teatro Municipal. Ao falecer, era diretor do diário A Pátria, dedicado aos interesses da colônia portuguesa, que fundara em 1920. No seu último “Bilhete” (seção diária que mantinha naquele jornal), escreveu: “Eu apostaria a minha vida (dois anos ainda, se houver muito cuidado, segundo o Rocha Vaz, o Austregésilo, o Guilherme Moura Costa e outras sumidades)...” Seu prognóstico ainda era otimista, pois não lhe restavam mais que algumas horas quando escreveu aquelas palavras. Falecido dentro de um táxi, deu corpo ficou na redação de A Pátria, exposto à visitação pública. Seu enterro, dos maiores da história carioca, realizou-se com cortejo de cerca de cem mil pessoas. Na Academia Brasileira de Letras, que então ficava no Silogeu Brasileiro, na praia da Lapa, disse-lhe o discurso de adeus Carlos de Laet. Segundo ocupante da cadeira 26, foi eleito em 7 de maio de 1910, na sucessão de Guimarães Passos, e recebido pelo acadêmico Coelho Neto em 12 de agosto de 1910. Recebeu o acadêmico Luís Guimarães Filho. Fontes: https://www.academia.org.br/academicos/paulo-barreto-pseudonimo-joao-do-rio/biografia


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BP CEU CANTOS DO AMANHECER

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU CANTOS DO AMANHECER, levando o nome do mesmo.


BP CEU CAPAO REDONDO

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU CAPAO REDONDO, levando o nome do mesmo.


BP CEU FEITIÇO DA VILA

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU FEITIÇO DA VILA, levando o nome do mesmo.


BP CEU GUARAPIRANGA - FLORINDA LOTAIF SCHAHIN


BP CEU HELIOPOLIS

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU HELIOPOLIS, levando o nome do mesmo.


BP CEU PARAISOPOLIS

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU PARAISOPOLIS, levando o nome do mesmo.


BP CEU PARELHEIROS

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU PARELHEIROS, levando o nome do mesmo.


BP CEU PARQUE BRISTOL

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU PARQUE BRISTOL, levando o nome do mesmo.


BP CEU VILA DO SOL

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU VILA DO SOL, levando o nome do mesmo.


BP CEU V RUBI

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU VILA RUBI, levando o nome do mesmo.


BP CEU AGUA AZUL

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU AGUA AZUL, levando o nome do mesmo.


BP CEU ALTO ALEGRE

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU ALTO ALEGRE, levando o nome do mesmo.


BP CEU AZUL DA COR DO MAR

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU AZUL DA COR DO MAR, levando o nome do mesmo.


BP CEU FORMOSA

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU FORMOSA, levando o nome do mesmo.


BP CEU LAJEADO

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU LAJEADO, levando o nome do mesmo.


BP QUINTA DO SOL QUINTA DO SOL

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU QUINTA DO SOL, levando o nome do mesmo.


BP CEU SAPOPEMBA

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU SAPOPEMBA, levando o nome do mesmo.


BP CEU TIQUATIRA


BP CEU TRES PONTES

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU TRES PONTES, levando o nome do mesmo.


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BP CEU BUTANTA - JORN ROBERTO MARINHO

Roberto Pisani Marinho nasceu em 3 de dezembro de 1904, no bairro do Estácio, na cidade do Rio de Janeiro. Foi o primeiro dos cinco filhos de Irineu Marinho Coelho de Barros e de Francisca Pisani Barros Marinho. Fez seus estudos nos colégios Paula Freitas, Anglo Brasileiro e Aldridge, no Rio de Janeiro. Seu pai, jornalista renomado, fundou os jornais “A Noite”, em 1911, e O GLOBO, em 1925. Em 21 de agosto de 1925, pouco tempo depois do lançamento do jornal, Irineu Marinho faleceu. Roberto Marinho havia acompanhado todo o processo de fundação do GLOBO como secretário de seu pai, mas, aos 21 anos, se considerava pouco experiente para assumir a direção do jornal. Após uma consulta familiar, a viúva Francisca Marinho propôs que o jornalista Eurycles de Mattos ocupasse o cargo de diretor-redator-chefe, tendo Roberto Marinho como seu secretário. Nos anos seguintes, Roberto Marinho se empenhou em aprender, da oficina à administração, detalhes da complexa engrenagem do jornal. Em 1931, com o falecimento de Eurycles de Mattos, Roberto Marinho, então com 26 anos, assumiu o cargo de diretor-redator-chefe do GLOBO. Naquele momento, já tinha o domínio completo do ofício jornalístico. Passou a contar com a colaboração de seus irmãos, Ricardo e Rogério. O GLOBO, que hoje forma com o “Extra” e o “Expresso” a empresa Infoglobo, foi o ponto de partida para o conjunto de empresas denominado Organizações Globo. Em 1944, Roberto Marinho inaugurou a Rádio Globo do Rio de Janeiro, com foco principal no jornalismo. Com o tempo, foi adquirindo outras emissoras e formou o Sistema Globo de Rádio, do qual faz parte a Rede CBN (Central Brasileira de Notícias), um grupo de emissoras all news 24 horas no ar. Sempre atento às novidades no ramo das comunicações, Roberto Marinho inaugurou, em 26 de abril de 1965, a TV Globo, Canal 4 no Rio de Janeiro. Em poucos anos transformou-se na Rede Globo de Televisão; no ano seguinte foi inaugurada a TV Globo São Paulo; em 1968, a TV Globo Belo Horizonte; e no início da década de 1970, foram ao ar emissoras em Recife e Brasília. Com cinco emissoras próprias e 117 afiliadas, a Rede Globo chega atualmente a praticamente 100% do território nacional, atingindo 5.485 municípios e 99,5 % da população. Para manter a produção e a qualidade da programação, Roberto Marinho investiu na criação do Projac (Projeto Jacarepaguá), inaugurado em 1995. E o maior centro de produções da América Latina, com 1.650.000 de metros quadrados, dos quais mais de 160.000 metros quadrados de área construída, dez estúdios, sete módulos de produção e a mais moderna tecnologia digital. Desde a década de 1930 Roberto Marinho manifestava interesse no ramo da publicação de revistas em quadrinhos e de variedades e, em 1952, adquiriu a Rio Gráfica Editora. Anos depois, com a compra da Editora Globo, passou também a editar livros, além de revistas de expressão nacional, como a semanal “Epoca”. Em 1991, Roberto Marinho lançou a Globosat, empresa que se dedica à produção de conteúdos para canais de TV por assinatura, tais como GNT e Multishow, Telecine, Globo News e Sportv, entre outros. Atento às novas tecnologias no ramo das comunicações, o jornalista investiu também na internet. Em 1999, as Organizações Globo lançaram a Globo.com, que abrange portais de conteúdo de notícias, esportes e entretenimento, e o Virtua, serviço de acesso à internet via cabo. O empresário também entrou no ramo da indústria fonográfica através da Som Livre, que produz e distribui produtos musicais, responsável por mais de cem lançamentos de títulos anuais. Lançou, ainda, a Globo Filmes, voltada para coproduções cinematográficas, e a Globo Internacional, empresa exportadora de produção audiovisual brasileira para mais de cem países. Desde a década de 1940, Roberto Marinho projetou-se como personalidade nacional, e sua participação nos diversos setores da vida do país rendeu-lhe homenagens e prêmios nacionais e internacionais, entre os quais as medalhas da Ordem do Rio Branco e da Legião de Honra. Recebeu o título de doutor honoris causa pelas universidades de Brasília, Federal de Uberlândia, Federal do Rio Grande do Norte e Gama Filho. Em 1993, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de número 39. Outra importante conquista foi o Prêmio de Personalidade do Ano em Televisão (Emmy), concedido pela Academia Nacional de Televisão, Artes e Ciências dos Estados Unidos, em 1983. Além de sua atuação como jornalista e empresário, seu compromisso com a sociedade brasileira se manifestava nas inúmeras ações de responsabilidade social promovidas, desde 1961, pelas empresas Globo. São exemplos desse compromisso projetos como Ajude uma Criança a Estudar, Criança Esperança, Quem Lê Jornal Sabe Mais, Projeto Aquarius, Amigos da Escola e Ação Global. Sua dedicação à educação e à cultura se manifestou, sobretudo, através da Fundação Roberto Marinho. Criada em 1977, a Fundação, uma entidade privada sem fins lucrativos, realizou inúmeros projetos de educação, preservação do patrimônio cultural e ambiental, além da produção de programas educativos como “Telecurso”, “Globo Ciência” e “Globo Ecologia”. Em parceria com empresas privadas, a Fundação viabilizou o Canal Futura — a primeira TV educativa totalmente financiada pela iniciativa privada. Apaixonado pelas artes, Roberto Marinho iniciou, na década de 1930, sua importante coleção, que viria a reunir mais de 600 obras de artistas como Portinari, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, José Pancetti, Guignard, Djanira e Lasar Segall. Seu outro grande interesse eram os esportes. Foi campeão de hipismo por seis anos consecutivos e, em 1945, estabeleceu novo recorde brasileiro no salto em altura. Em 1974, aos 71 anos, sofreu um acidente quando montava a cavalo. Voltou a competir quatro meses depois e venceu a prova General Lindolpho Ferraz. Tornou a acidentar-se em 1978. Os acidentes e a idade já avançada tiraram o jornalista das competições, mas sua paixão pelos cavalos permaneceu viva em forma de patrocínios de provas e cavaleiros. A caça submarina foi outro esporte ao qual se dedicou a partir dos anos 1950 e que praticou regularmente até os 80 anos. Em dezembro de 1946, Roberto Marinho casou-se com Stella Goulart Marinho, com quem teve quatro filhos: Roberto Irineu, Paulo Roberto (falecido em 1970), João Roberto e José Roberto. Casou-se pela segunda vez com Ruth Albuquerque, em maio de 1979, e, em setembro de 1991, casou-se com Lily de Carvalho Marinho, com quem viveu até sua morte, em 6 de agosto de 2003. Roberto Marinho deixou 12 netos e sete bisnetos. (Fonte: Memória Globo)


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BP CEU JAGUARE

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU JAGUARE - PROF HENRIQUE GAMBA, levando o nome do mesmo.


BP CEU UIRAPURU

Essa biblioteca foi criada em conjunto com CEU UIRAPURU, levando o nome do mesmo.


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BP ARQUIVO HISTORICO DE SAO PAULO - FLAVIO DE CARVALHO

Flávio Resende de Carvalho (Amparo da Barra Mansa, Rio de Janeiro, 1899 – Valinhos, São Paulo, 1973). Pintor, desenhista, arquiteto, cenógrafo, decorador, escritor, teatrólogo, engenheiro. Destaca-se pela atuação no teatro e pelas performances que abrem caminho para novos procedimentos artísticos desenvolvidos no Brasil a partir das décadas de 1960 e 1970. Muda-se com a família para São Paulo em 1900. Em 1911, estuda em Paris e, três anos depois, em Newcastle (Inglaterra). Em 1918, inicia o curso de engenharia civil no Armstrong College da Universidade de Durham e ingressa no curso noturno de artes da King Edward the Seventh School of Fine Arts. Conclui o curso de engenharia em 1922 e volta a residir em São Paulo, logo após a realização da Semana de Arte Moderna. Desenvolve atividades em várias áreas artísticas, frequentemente de forma inovadora e provocativa. Embora participe de diversos concursos públicos, como o de 1927, para construção do Palácio do Governo do Estado de São Paulo, não vence em nenhum deles. De qualquer modo, seus projetos são considerados pioneiros da arquitetura moderna no país. Apenas dois de seus projetos são realizados: o conjunto de casas da alameda Lorena (1936/1938) e a fazenda Capuava (1939), ambos precursores da arquitetura moderna no Brasil. A casa da fazenda é a que melhor sintetiza suas ideias. Nela, a decoração é tão importante quanto a arquitetura. Sua frente é um trapézio alto; o interior, um grande salão sem divisórias, com cortinas de panos coloridos que dançam com o vento. Os banheiros e a cozinha são revestidos com chapas de alumínio, material extremamente moderno. Há ainda uma lareira com cúpula de alumínio que solta fumaça colorida. Em 1930, participa do Congresso Pan-Americano de Arquitetos com a conferência A cidade do homem nu, na qual ressalta a ideia do homem despido dos preconceitos da civilização burguesa. A tese tem ampla conexão com o movimento antropofágico. Em 1931, realiza o polêmico evento Experiência n. 2, em que caminha com boné na cabeça, de forma desafiadora, em sentido contrário ao de uma procissão de Corpus Christi. O artista quase é linchado e tem que ser protegido por policiais. Sua intenção é testar os limites de tolerância e a agressividade de uma multidão religiosa. Escreve um ensaio sobre o assunto, publicado no livro Experiência n. 2: uma possível teoria e uma experiência. Em 1932, abre um ateliê, onde funda o Clube dos Artistas Modernos (CAM), com Antonio Gomide (1895-1967), Di Cavalcanti (1897-1976) e Carlos Prado (1908-1992). No espaço estimula a vida cultural da cidade de São Paulo e o debate entre representantes de diferentes áreas culturais, agregando artistas, compositores, escritores e psiquiatras. Em 1933, funda o Teatro da Experiência, que encena O bailado do deus morto, espetáculo experimental de teatro e dança, para o qual cria texto, cenário, figurino e faz a iluminação. Os atores, em sua maioria negros, usam máscaras de alumínio e realizam movimentos dinâmicos e ritualistas. A performance inova a cena teatral brasileira e se filia às manifestações dadaístas e surrealistas. Depois de poucas apresentações, o teatro é fechado pela polícia, encerrando as atividades do CAM. Em 1934, realiza a primeira exposição individual, também fechada pela polícia, com cinco obras apreendidas sob a alegação de atentado ao pudor e de imoralidade. O artista, entretanto, conquista na Justiça o direito de reabertura da mostra. Ainda na década de 1930, produz algumas de suas mais importantes telas, como Retrato de Oswald de Andrade e Julieta Bárbara (1939) e Retrato de Mário de Andrade (1939). Essas obras trazem um gestualismo que se intensifica nas composições do artista nas décadas seguintes. O ritmo das pinturas é dado pelas pinceladas densas, exacerbadas, e pela utilização de forte cromatismo, com ênfase no rosto para valorizar a carga expressiva e explorar a personalidade do retratado. O artista afirma que ""no retrato há um mundo a se descobrir e a se aperfeiçoar; não só no que se refere à dialética pura da pintura como [também] no que toca à importância humana do personagem""1 Em 1947, realiza a Série Trágica, desenhos em que retrata, com traços rápidos, a morte de sua mãe. De forma geral, os traços são agressivos em seus desenhos, criando uma pulsação gráfica. Após publicar, em 1956, uma série de artigos sobre moda na coluna ""Casa, Homem, Paisagem"" – que mantém no Diário de São Paulo e onde escreve sobretudo a respeito de arquitetura e urbanismo –, apresenta-se, e causa escândalo, em passeata pelo centro da cidade de São Paulo com o New Look. Trata-se de um traje tropical masculino desenvolvido por ele, composto de chapéu de abas largas, blusa de mangas curtas e folgadas e saia, todas peças confeccionadas com tecidos leves, acompanhado de meia arrastão e sandálias. Para o artista, o desfile com o traje é mais uma experiência com a finalidade de questionar as convenções sociais. Nas décadas de 1950 e 1960, pinta nus femininos, dedica-se ao desenho, à aquarela e à gravura. Sua pintura é classificada geralmente como expressionista, embora com aspectos surrealistas. O artista utiliza ainda materiais novos em seus últimos trabalhos, como tinta fosforescente para luz negra. Flávio de Carvalho é um animador cultural, irreverente e provocador, considerado precursor do artista multimídia. Fontes: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9016/flavio-de-carvalho


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BP CCSP - LOUIS BRAILLE

A maioria das pessoas sabe que as pessoas cegas utilizam um sistema especial de leitura tátil e escrita. Mas o que ninguém poder deixar de saber é que esse sistema tem o nome de seu inventor - Louis Braille - que é hoje profundamente distinguido por sua criação. A sua história é a de um homem que conseguiu muito lentamente o reconhecimento do valor de sua obra. Durante a maior parte da vida de Louis Braille, seu sistema só foi conhecido na escola onde ele estudou e foi professor. As pessoas relutaram muito em mudar os métodos insatisfatórios usados para educar as pessoas cegas. Foi somente no fim de sua vida que o uso do Sistema Braille começou a expandir-se. E, mesmo assim, a significância de sua realização permaneceu obscura para o mundo durante muitos anos. Louis Braille nasceu em 04 de janeiro de 1809, na pequena cidade francesa de Coupvray, pertencente ao distrito de Seine-Marne, que se situa a cerca de quarenta e cinco quilômetros da cidade de Paris. Seu pai, Simon René Braille, era um conceituado seleiro na região e sustentava a família com o fruto de seu trabalho, de maneira simples, mas confortável. Sua mãe, Monique Baron, foi uma jovem simples de fazenda que veio a Coupvray para casar-se com Simon em 1792, dezessete anos antes do nascimento de Louis Braille. O casal teve quatro filhos: em setembro de 1793, Catherine Joséphine; em março de 1795, Louis Simon; em janeiro de 1798, Marie Céline; e, onze anos mais tarde, Louis. Seu pai tinha então quarenta e quatro anos de idade e costumava dizer orgulhosamente do último filho que ele seria o arrimo de sua velhice. Como todo filho caçula, Louis recebeu sempre profundo carinho de pais e irmãos. Demonstrou desde cedo ser uma criança dócil e inteligente e seu pai acreditava que, quando o filho primogênito deixasse o lar, Louis passaria a ser seu auxiliar no trabalho de seleiro. Logo que deu seus primeiros passos, Louis acostumou-se a brincar na oficina do pai com os pequenos retalhos de couro usados na confecção das selas. No ano de 1812, não se sabe exatamente em que dia e mês, o pequeno Louis brincava na oficina como de costume. Em dado momento, apanhou um dos instrumentos de retalhar o couro e experimentou imitar o trabalho de seu pai. Ao tentar perfurar um pedaço de couro com uma sovela pontiaguda, aproximou-a do rosto. O couro era rijo e o pequeno forçava para cortá-lo. Em dado momento, a sovela resvalou e atingiu-lhe o olho esquerdo, causando grave hemorragia. Simon René tomou o garoto nos joelhos e, com a ajuda da filha, lavou o olho machucado, tentando cortar a hemorragia. Uma velha senhora, conhecida por suas curas, preparou e aplicou compressas e conseguiu estancar a hemorragia. Um pequeno livro intitulado ""Medicina Popular"", escrito pelo Dr. Leopold Turk, muito conhecido na época, descreve o tratamento dado a um olho ferido, naquele tempo: ""O quarto deve permanecer no escuro e o olho deve ser coberto com compressas de água fria. Em caso de hemorragia, aplicações de sanguessugas ao redor do olho, dieta e uma dose de calomelano são o método usualmente empregado neste caso e em todos aqueles nos quais o olho tenha recebido ferimentos sérios"". O médico de Coupvray foi chamado para tratar o menino, mas a sua prescrição também foi inadequada. Não havia medicação positiva para eliminar o centro da infecção. Veio a conjuntivite e depois, a oftalmia. Alguns meses mais tarde, a infecção atingiu o outro olho e a cegueira total adveio quando Louis estava com cinco anos. Seus pais ainda tentaram outros tratamentos. Procuraram consultar um oftalmologista num hospital da cidade vizinha de Meaux, mas todos os esforços foram em vão. A infecção generalizada havia destruído ambas as córneas. Em 1815, o velho abade que havia batizado Louis Braille morreu. O novo cura indicado, abade Jacques Palluy, tornou-se grande amigo da família. Muito interessado no bem-estar dos seus paroquianos, dedicou especial atenção ao menino cego, que demonstrava vivacidade e inteligência. Graças ao abade Palluy, Louis Braille pouco a pouco começou a desenvolver sua natureza investigadora e a familiarizar-se com o mundo. O abade levava o menino ao velho presbitério e, no seu interior ou entre as árvores de seus jardins, procurava ensiná-lo. A orientação cristã recebida em sua primeira infância marcou toda sua vida através de seu amor, sua bondade e sua humildade. Em 1816, o Conselho da cidade de Coupvray realizou um concurso para admitir um professor. O senhor Antoine Brecheret, que contava vinte e um anos de idade, foi admitido por sua reputação moral e formação profissional. Logo após a chegada de Brecheret, o abade Palluy pediu-lhe que ensinasse Louis Braille. Durante dois anos, o menino freqüentou a escola de Brecheret. Um colega da vizinhança acompanhava-o no caminhou de ida à escola e de volta ao lar. Louis Braille decorava e recitava as lições que ouvia, demonstrando ao professor sua extrema vivacidade. Brecheret logo constatou sua inteligência brilhante. O abade Palluy preocupava-se sempre com o seu futuro. Como orientá-lo quando crescesse? Como cuidar de sua educação? Um acontecimento precipitou a solução. No ano de 1817, por ordem do prefeito, um novo método de ensino foi experimentado em várias escolas. Antoine Brecheret descobriu nele vários defeitos pedagógicos e recusou-se a adotá-lo, comunicando sua decisão ao Prefeito de Coupvray. Em resposta, o prefeito proibiu-o de continuar lecionando em Coupvray e transferiu-o, temporariamente, para estudar o método na cidade de Melun. Ao retornar, em 1818, Brecheret introduziu o novo método em Coupvray com resultados satisfatórios. Entretanto, o abade Palluy não mostrou entusiasmo pelo método, influenciando os alunos a transferirem-se para a escola da cidade vizinha, onde o ensino era tradicional. Os pais de Louis Braille, preocupados com a situação, pediram ao abade que encontrasse uma solução para a educação de seu filho. O abade Palluy começou, então, a procurar uma escola para Louis. Antoine Brecheret, durante seus estudos em Paris, tinha ouvido falar de uma instituição para cegos. Interessado nisso, o abade Palluy procurou o marquês d""Orvilliers, que era latifundiário na região e reconhecido por sua grande generosidade. O marquês ouviu o abade com muita atenção, pois ele conhecia o menino. Lembrou-se também que em 1786, na corte de Versalhes, Valentin Haüy apresentou ao rei e à rainha um menino cego educado por ele. Ele próprio havia encorajado e auxiliado Haüy no seu projeto de fundar a primeira escola para cegos em Paris. O rei e a rainha destinaram fundos para criar o Instituto Real para Jovens Cegos de Paris. O marquês concordou, então, em dar sua proteção ao menino e escreveu ao diretor da instituição para pedir sua admissão. O abade relatou esse fato aos pais de Louis, que preocuparam-se com a possibilidade de ter seu filho longe de casa. Mas, quando perceberam as vantagens que ele teria em sua educação, fizeram milhares de planos para o futuro do filho. Logo receberam uma carta do Dr. Guillié, diretor do Instituto Real para Jovens Cegos, comunicando que a diretoria da escola havia decidido admitir Louis Braille. Ele tinha recebido uma bolsa de estudos e sua entrada estava marcada para 15 de fevereiro de 1819. Na madrugada desse dia, Louis partiu com seu pai com destino a Paris e, quatro horas mais tarde, entrava na instituição. Uma nova vida começava para ele. O senhor Demeziere, que aguardava na entrada, levou pai e filho à presença do diretor, Dr. Guillié, que descreveu-lhes como seria a vida na escola. Simon René Braille despediu-se de seu filho, voltando a Coupvray. Pouco a pouco, Louis Braille, que era então o mais jovem estudante, foi se ajustando à escola, aos professores, aos supervisores e aos colegas. O método de ensino consistia em fazer os alunos repetirem as explicações e textos ouvidos. Alguns livros escritos no sistema de Valentin Haüy, método oficial de leitura para cegos, permitiam leitura suplementar. Apesar de em pequeno número, esses livros eram os únicos existentes. Louis Braille era um ótimo estudante e dedicou-se profundamente aos estudos. A recreação era parte importante na vida da escola e Louis participava com entusiasmo. Gostava de música clássica e, como os professores do conservatório vinham dar aulas gratuitas no Instituto, dedicou-se ao estudo de música, que consistia em ouvir e repetir o que era ouvido. As condições não eram ideais, mas Braille tornou-se um excelente pianista e mais tarde talentoso organista da igreja de Notre Dame des Champs. O Dr. Guillié mostrou ao pai de Louis apenas o lado bom da escola, pois a situação financeira era catastrófica. As instalações, úmidas e frias, eram completamente inadequadas. A disciplina era extremamente rígida e os alunos recebiam desde punições físicas até o isolamento a pão e água. Louis Braille não escapou às punições. Apesar de todas as dificuldades, no fim do período escolar, Louis recebeu um certificado de mérito por sua habilidade em cortar e fazer chinelos e pôde então voltar para seu lar, onde permaneceu dois meses de férias. Foi uma alegria rever seus pais, falar de seus estudos, dos novos amigos, rever também o abade Palluy, o Sr. Brecheret e o marquês d""Orvilliers. No reinício das aulas, em outubro, Louis dedicou-se ainda mais aos estudos, alcançando sempre mais progressos. No início de 1821, o Dr. Guillié foi demitido da instituição, assumindo o cargo o Dr. Pignier, que se tornou um grande amigo e incentivador de Louis Braille. Em 21 de agosto de 1821, Braille participou emocionado dos preparativos e da homenagem prestada a Valentin Haüy, fundador do Instituto. Nessa ocasião, estiveram juntos o fundador da primeira escola para cegos na França e o futuro inventor de um sistema de leitura tátil e escrita para cegos. As dificuldades enfrentadas por Louis Braille em seus estudos o levaram desde cedo a preocupar-se com a necessidade de um sistema de escrita, e o interesse de outras pessoas, como Barbier, ofereceu-lhe uma série de circunstâncias para que criasse o seu sistema. Charles Barbier de La Serre, Capitão de Artilharia do Exército de Luís XIII, encontrava dificuldades em transmitir ordens durante a noite. Elaborou, então, um sistema de sinais em relevo que, combinados, permitiam a transmissão das ordens militares. Assim, no escuro, os subordinados decifravam pelo tato as ordens superiores. Esse sistema, que se denominou ""escrita noturna"", consistia na combinação de pontos e traços em relevo que significavam ordens como ""Avance!"", etc. Com essa experiência, Barbier pensou na possibilidade de seu processo servir para a comunicação entre pessoas cegas. Transformou-o então num sistema de escrita para cegos que denominou ""grafia sonora"". Através da grafia sonora, qualquer sentença podia ser escrita, mas como o sistema era fonético, as palavras não podiam ser soletradas. Um grande número de sinais era usado para uma única palavra, o que tornava a decifração demorada e difícil. Foi esta fase de sua invenção que Barbier apresentou no fim do ano de 1820 para o Dr. Guillié. Este considerou o sistema muito complicado e desencorajou Barbier que, entretanto, prometeu voltar. Porém, em sua nova visita ao Instituto, Barbier foi recebido pelo novo diretor, Dr. Pignier, que também resistiu por considerar o sistema complicado. Mas na segunda visita de Barbier, alguns dias mais tarde, ele prometeu submeter o sistema aos seus professores e alunos. Todos mostraram-se muito interessados, experimentaram ler palavras e deram opiniões. Alguns acharam complicado, mas todos concordaram em que o sistema deveria ser adotado. Na semana seguinte, Barbier recebeu uma carta comunicando que o sistema seria adotado no Instituto como método auxiliar de ensino. Louis Braille rapidamente aprendeu a usar o sistema. Nas horas vagas, ele e seu amigo Gauthier praticavam, lendo e escrevendo sentenças um para o outro. A escrita era possível como o auxílio de uma régua-guia e de um estilete. Adquirindo maior habilidade no uso do método, Braille descobriu seus problemas e começou a pensar em possíveis modificações. O sistema de Barbier apresentava as seguintes dificuldades: não permitia conhecimento de ortografia, pois os sinais representavam somente sons; não havia símbolos para pontuação, acentos, números, símbolos matemáticos e notação musical; e, principalmente, a complexidade de combinações tornava a leitura difícil e lenta. Braille propôs alguns aperfeiçoamentos, que foram apresentados a Barbier pelo Dr. Pignier. Barbier foi ao Instituto discutir as modificações e ficou surpreso ao deparar-se com um pálido garoto de cabelos loiros. Apesar de reconhecer o valor das propostas de Louis, Barbier defendeu fervorosamente o fundamento de sua invenção, pois não considerava necessária a ortografia e não queria ver alterações básicas em seu método. Louis Braille começou a trabalhar num sistema novo que pudesse eliminar completamente os problemas da grafia sonora. Durante muitas noites, trabalhou incansavelmente sobre a régua e o estilete que ele próprio inventou. As férias chegaram e ele voltou ao lar, onde permaneceu estudando o seu novo sistema. Na reabertura das aulas, em outubro de 1824, Louis Braille tinha prontos os primeiros estudos de sua invenção. E, em 1825, aos quinze anos de idade, inventou o sistema em relevo semelhante ao que se usa hoje e que recebeu o seu nome. Obteve sessenta e três combinações, que representavam todas as letras do alfabeto, acentuação, pontuação e sinais matemáticos. Apresentou sua invenção ao diretor, Dr. Pignier, que apreciou seu trabalho e autorizou-o a experimentá-lo no Instituto. Os alunos rapidamente adotaram o sistema, que era simples, e o Dr. Pignier começou a pensar na possibilidade de substituir o sistema de Barbier. Com o sistema de Braille, os alunos eram capazes de tomar notas em classe, aprender ortografia, redigir composições, copiar livros, fazer ditados, corresponder-se entre si, enfim, podiam registrar seus sentimentos e impressões. Embora continuasse trabalhando em sua pesquisa para aperfeiçoar seu sistema, Louis não negligenciou seus estudos. Foi sempre um dos primeiros alunos. Em 1826, ainda estudante, começou a ensinar álgebra, gramática e geografia. Freqüentou o Colégio de França, estudou órgão e deu aulas de piano. Em 1827, Louis escreveu em Braille a ""Gramática das Gramáticas"". Em 1828, continuando seus estudos, ele aplicou seu sistema à notação musical. Em 1829, apresentou a primeira edição do ""Método de Palavras Escritas, Músicas e Canções por meio de Sinais, para uso de Cegos e Adaptados para eles"". No prefácio desse livro, Braille refere-se a Barbier: ""Se nós temos vantagens de nosso método sobre o seu, devemos dizer em sua honra que seu método deu-nos a primeira idéia sobre o nosso próprio"". Ainda em 1829, Louis Braille foi oficialmente designado professor do Instituto e ensinou gramática, matemática e geografia. Apresentou seu sistema à direção e a professores do Instituto e foi autorizado a ensiná-lo aos alunos, embora a adoção oficial ali no Instituto só tenha ocorrido em 1854. Neste ano, Braille escreveu também outro texto básico: ""Gramática de Noiêl y Chaptal"". Um de seus alunos, Coltat, tornou-se um de seus grandes amigos e mais tarde biógrafo, tendo escrito o livro ""Notas Históricas sobre Louis Braille"" onde narra detalhes de toda sua vida no Instituto. Louis Braille continuou a viver no Instituto, embora sua vida social tenha sido intensa fora dele. O Dr. Pignier encorajava-o a sair com ele. Louis Braille também era freqüentemente convidado para tocar em festas. Apesar de sua saúde deficiente, pois contraiu tuberculose aos vinte e seis anos, Braille trabalhou continuamente no aperfeiçoamento de seu sistema. Em 1837, publicou sua ""Anagliptografia"", estrutura do Sistema Braille utilizada até hoje mundialmente, contendo toda a simbologia para literatura, matemática, canto e simbologia para diferentes instrumentos musicais. Em 1839, Louis Braille publicou ""Novo Método para Representação por Sinais de Formas de Letras, Mapas, Figuras Geométricas, Símbolos Musicais para uso de Cegos"". Esse método consistia em escrever as letras na forma convencional, marcando com o punção uma série de pontos em relevo. Para padronizar as dimensões das letras, Braille determinou num quadro o número de sinais necessários para cada letra. Esta nova invenção também foi adotada pelos alunos e Braille chamou-a de ""rafigrafia"" (grafia pontilhada). O objetivo desse sistema era facilitar a comunicação com videntes. Foucault, seu grande amigo, colaborou no invento, fabricando o rafígrafo. Entretanto, apesar dos esforços de Braille em aperfeiçoar e desenvolver seu sistema e de sua aceitação pelos alunos do Instituto, o método oficial de ensino continuava sendo as letras em relevo de Valentin Haüy. Muitos conservadores reagiam em abandonar os velhos métodos. O Dr. Pignier tentou oficializar o uso do Sistema Braille, mas, quando começou esse trabalho, foi substituído pelo Dr. Dufau, que tornou-se diretor do Instituto em 1840. O Dr. Dufau foi contrário à oficialização, dizendo que o Sistema Braille isolava os cegos. O Ministro do Interior da França, a quem coube a decisão final, opinou que os estudos de Braille deveriam ser encorajados, mas que eles não estavam prontos para a mudança do sistema. Louis Braille tentou também divulgar seu sistema em outros países e, em julho de 1840, escreveu para J. Wilhelm Kleim, fundador da primeira escola para cegos de Viena. Lamentavelmente, Kleim não aceitou o método. Em 1843, o Instituto Real para Jovens Cegos foi transferido para um prédio novo. Nessa época, o Dr. Dufau já havia mudado seu pensamento, aceitando o sistema de Braille. Assim, na cerimônia de inauguração do novo prédio, Louis Braille ficou profundamente comovido quando seu sistema foi demonstrado publicamente e declarado aceito. Este foi o primeiro passo para a aceitação geral. Desde então, seu uso começou a expandir-se na Europa. Durante esses últimos anos, a doença de Louis Braille foi progredindo e sua saúde foi se tornando mais frágil. Em 1850, pediu demissão do cargo de professor, mas continuou dando algumas aulas de piano. Em dezembro de 1851, sofreu uma grande recaída, recolhendo-se ao leito. Faleceu no dia 06 de janeiro de 1852, certo de que seu trabalho não tinha sido em vão. Foi enterrado em sua cidade natal em 10 de janeiro. Louis Braille não teve o reconhecimento de sua obra por seus contemporâneos, a não ser pelo círculo restrito de amigos. Somente cem anos mais tarde, a história do garoto de quinze anos que inventou um sistema de seis pontos em relevo expandiu-se pelo mundo. Louis Braille não assistiu, em 1854, à aprovação oficial do uso de seu sistema para o ensino de cegos na França. Não assistiu, também, à adoção universal do Sistema Braille, durante o Congresso Internacional de Surdos-Mudos e Cegos de Paris, realizado em 1877, que o proclamou como o melhor sistema de leitura e escrita para ensino de cegos em todo o mundo. Em 20 de junho de 1952, o governo francês transferiu seus restos mortais da cidade de Coupvray para o Pantheon Nacional, em Paris. Nessa ocasião, em que tomou o seu lugar entre os grandes homens da França, merecidas homenagens lhe foram prestadas por representantes de quarenta nações. Ainda em 1952, a casa onde nasceu Louis Braille foi comprada pela Associação Amigos de Louis Braille e transformada em museu municipal para visitação pública. Em 1956, a Associação doou o museu para a União Mundial de Cegos, que criou o Comitê Louis Braille para administrar e levantar fundos para a manutenção do museu. Fontes: https://www.aclouisbraille.org.br/quem-foi-louis-braille


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BP CCSP - SERGIO MILLIET


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GIBETECA CCSP - HENFIL

Henrique de Sousa Filho, mais conhecido como Henfil, foi desenhista, jornalista e escritor. Ficou célebre por desenhos com forte teor político-social. Foi embalador de queijos, boy de agência de publicidade e jornalista, até se especializar, no início da década de 1960, em ilustração e produção de histórias em quadrinhos. O início de sua carreira de cartunista e quadrinista foi na Revista Alterosa, de Belo Horizonte, onde nasceram seus personagens mais famosos, “Os Fradinhos”. Em 1965, começou a fazer caricatura política para o Diário de Minas. Foi um dos grandes representantes da resistência à ditadura e colaborou com o semanário O Pasquim, um dos ícones do combate ao regime militar por meio da sátira e do humor. Em 1970, lançou a revista Os Fradinhos, com sua marca registrada: um desenho humorístico, crítico e satírico, com personagens tipicamente brasileiros e que retratavam as situações da época. Entre seus personagens mais famosos estão os fradinhos Cumprido e Baixim, a Graúna (que criticava a forma como os políticos tratavam a questão da seca no Nordeste), e Ubaldo, o paranoico (que temia a volta da ditadura, mesmo depois de seu fim). Ao criar personagens típicos brasileiros, foi responsável pela renovação do desenho humorístico nacional, assumindo o projeto de “descolonização”, num momento em que as HQs nacionais tinham seu desenvolvimento sufocado pela distribuição dos quadrinhos norte-americanos pelo mundo inteiro. Henfil teve uma atuação marcante nos movimentos políticos e sociais do país, lutando contra a ditadura, pela democratização do país, pela anistia aos presos políticos, e pelas Diretas Já. Era irmão do sociólogo Herbert de Sousa (1935-1997), o Betinho, e do compositor e violonista Francisco Mário (1948-1988). Os três irmãos eram hemofílicos e morreram após contraírem o vírus da aids em transfusões de sangue. Fontes: https://memoriasdaditadura.org.br/biografias-da-resistencia/henfil/


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BP MARIO DE ANDRADE

Mário Raul de Moraes Andrade (São Paulo, São Paulo, 1893 - São Paulo, São Paulo, 1945). Poeta, cronista e romancista, crítico de literatura e de arte, musicólogo e pesquisador do folclore brasileiro, fotógrafo. Conclui o curso de piano pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo em 1917. Nesse ano, sob o pseudônimo de Mário Sobral, publica seu primeiro livro de versos, Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema. Conhece Oswald de Andrade (1890 - 1954) e assiste à exposição modernista da pintora Anita Malfatti (1889 - 1964). Em 1918, escreve em A Gazeta como crítico de música e no ano seguinte colabora em A Cigarra, O Echo e continua emA Gazeta. Trabalha assiduamente na revista paulista Papel e Tinta em 1920. Nessa época freqüenta o estúdio do escultor Victor Brecheret (1894 - 1955), de quem compra um exemplar do bronze Cabeça de Cristo. Em 1921, escreve para o Jornal do Comércio a série Mestres do Passado, contra o parnasianismo e colabora com a revista Klaxon, em 1922. Integra o Grupo dos Cinco com Tarsila do Amaral (1886 - 1973), Anita Malfatti, Oswald de Andrade e Menotti del Picchia (1892 - 1988). Um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna, em fevereiro de 1922, na ocasião do evento lê seus poemas no palco do Theatro Municipal de São Paulo e é vaiado. Nesse ano, lança seu segundo livro, Paulicéia Desvairada, um marco na literatura moderna brasileira. Leciona história da música e da estética no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Em 1923, compra uma câmera fotográfica Kodak e exerce a atividade de fotógrafo até 1931. Realiza com Olívia Guedes Penteado (1872 - 1934), Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e outros, uma viagem de estudos às cidades históricas mineiras com o objetivo de mostrar o interior do país ao poeta franco-suíço Blaise Cendrars (1887 - 1961), em 1924. O livro de ensaios A Escrava que Não E Isaura, de 1925, discute algumas tendências da poesia modernista, e firma seu autor como um dos principais teóricos do movimento modernista. Em 1927 viaja pela região amazônica, e, no ano seguinte, pelo Nordeste brasileiro, registrando em fotos as paisagens, a arquitetura e a população dos locais visitados. Também fotografa paisagens de São Paulo, em especial da região central, e cenas na fazenda de Oswald e Tarsila. Lança o romance Amar, Verbo Intransitivo em 1927. Passa a escrever para o Diário Nacional, órgão do Partido Democrático - PD, ao qual se filia. Nesse jornal publica a maior parte de sua produção, entre críticas, contos, crônicas e poemas, até 1932. Em 1928, lança Macunaíma, Herói sem Caráter e Ensaio Sobre Música Brasileira; em 1929,Compêndio da História da Música; em 1930, Modinhas Imperiais e, em 1933, Música, Doce Música. Sempre interessado pela música erudita e popular, busca promover pesquisas de nacionalização da música brasileira. De 1933 a 1935, é crítico do Diário de São Paulo. Em 1935, funda, com Paulo Duarte, o Departamento Municipal de Cultura de São Paulo, do qual se torna o primeiro diretor. Nesse cargo, cria a Discoteca Pública, hoje Discoteca Oneyda Alvarenga. No ano seguinte, participa da elaboração do anteprojeto da criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Sphan. Em 1937, como diretor do Departamento, convida o casal Lévi-Strauss para ministrar um curso de etnografia. Cria, com Dina Lévi-Strauss, a Sociedade de Etnografia e Folclore, e se torna seu primeiro presidente. Organiza o Congresso de Língua Nacional Cantada. E eleito membro da Academia Paulista de Letras. De fevereiro a julho de 1938, envia um grupo de pesquisadores ao Norte e ao Nordeste do Brasil. Batizada de Missão de Pesquisas Folclóricas, a expedição por ele idealizada grava, fotografa, filma e estuda uma grande diversidade de melodias cantadas no trabalho, em festas e rezas. Em 1938, transfere-se para o Rio de Janeiro, onde dirige o Instituto de Artes da Universidade do Distrito Federal, além de ocupar a cátedra de história e filosofia da arte. Retorna a São Paulo em 1941. Como técnico da seção paulista do Sphan, viaja por todo o Estado realizando pesquisas. Com outros intelectuais, contrários ao regime ditatorial do Estado Novo, funda em 1942 a Associação Brasileira de Escritores - Abre, entidade que luta pela redemocratização do país. Colabora no Diário de S. Paulo e na Folha de S. Paulo. No salão de conferências da Biblioteca do Ministério das Relações Exteriores ministra a célebre conferência ""O movimento modernista"", incluída no livro Aspectos da Literatura Brasileira, de 1943. Publica O Baile das Quatro Artes, com comentários de crítica literária e artística, em 1943 e no ano seguinte, escreveLira paulistana, livro de poesias publicado postumamente. Fontes: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa20650/mario-de-andrade


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PONTO DE LEITURA BUTANTA

Espaços criados em bairros desprovidos de equipamentos culturais ou de difícil acesso às bibliotecas públicas. Os Pontos de Leitura, com acervo de 2.000 itens, entre livros, revistas, jornais e obras de referência, permitem que a população local tenha acesso à leitura e à informação. Ponto de Leitura Butantã leva o nome do distrito onde está localizado.


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CASA DE CULTURA CAMPO LIMPO - MARIA DAS DORES RODRIGUES DO NASCIMENTO

Maria das Dores Rodrigues do Nascimento (Dora Nascimento), economista, especialista em administração de empresas, administração pública e gestão de cidade. Articuladora, produtora cultural e atriz. Produtora na FELIZS - Feira Literária da Zona Sul, 2015-2020. Coordenou a Casa de Cultura Campo Limpo entre 2017 e 2019. Captadora de recursos na Associação Músicos do Futuro de 2015 até Maio/2020. Participou com o coletivo Sarau do Binho da 40ª Feria del Libro de Buenos Aires, em 2014. Voluntária na Fundação ABH - Affonso Brandão Henne, integrou as organizações sociais Pólis - Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais e Poiesis - Instituto de Apoio à Cultura à Língua e a Literatura. Faleceu em 22 de agosto de 2020. Fonte: PL 0412/2021


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CASA DE CULTURA DE GUAIANASES - RICHARD DAVID MANOEL JUNIOR

A Casa de Cultura de Guaianases é um equipamento cultural que atende a uma reivindicação local de muitos anos. Em 2007, os movimentos locais iniciaram diálogos mais estreitos com a Secretaria Municipal de Cultura e a Casa de Cultura foi então inaugurada dois anos depois, em 2009. Em 2014, porém, a casa foi fechada. Agora, com a conclusão da reforma do espaço, sua inauguração em um novo endereço acontecerá às 13h com diversas atrações: Jongo de Guianás, Cortejo Batucada, Circo Vox, Pretologia, Prodígio, Mano Chel, Capoeira Baraúna, saraus, danças urbanas, samba rock, curtas-metragens e circo. Fontes: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/noticias/?p=21186 Em 27 de dezembro de 2022, através da Lei nº 17.866, fica denominado Casa de Cultura Guaianases - Richard David Manoel Júnior, o homenageado era morador da região onde se encontra o equipamento público em questão, o que contribui para a preservação da memória local. Suas ações voltadas para a Cultura, estão em conformidade com o perfil do referido próprio municipal. Richard David Manoel Júnior, natural de São Paulo – SP, nascido no dia 18 de maio de 1990, filho de Richard David Manoel e Maria Cristina Cruz Santos. Teve a sua primeira experiência profissional no CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) vinculado à Secretaria Municipal de Saúde. Depois foi jovem aprendiz na Sony Ericcson, trabalhou na Folha de São Paulo, na reprografia e também na Caixa Econômica Federal como orientador de público. Mas foi na área cultural que o trabalho do Richard mais se destacou, como educador no Centro de Juventude AVIB, propiciando para os adolescentes do entorno as mais diversas formas de desenvolvimento humano por meio da música, da literatura, do teatro, da dança e sempre com uma programação dinâmica envolvendo um circuito de visitações. Circulou em diferentes espaços promovendo oficinas, fazendo arte, vivências culturais e ensinava o dom do artesanato. Nessa trajetória ele se tornou proponente do Projeto Arte Maloqueira pelo Programa VAI (SMC) e a ocupação literária/cultural da biblioteca Cora Coralina foi inspiração para a criação do Programa Veia e Ventania com a realização de saraus nas Bibliotecas de São Paulo. Foi articulador da I e II Semana de Arte Maloqueira em Guaianases. Tocava violão nas horas vagas e também caixa no bloco popular de Carnaval Boca de Serebesqué, cantava rap, fazia graffiti e dançava um samba-rock como ninguém Sua juventude foi marcada pela coletividade, sua casa era um espaço de encontros, cine-debates, amigo-livro e festas, um jovem que conversava com pessoas dos diversos lugares da cidade, de crianças a idosos, do centro as quebradas, espaços religiosos, diferentes associações, grupos culturais, eventos artísticos e quem o conheceu sempre relembra o carisma imenso que ele carregava em sua personalidade. Faleceu no dia 01 de fevereiro de 2015, com 24 anos de idade.


CASA DE CULTURA HIP HOP LESTE

O Espaço Cultural Casa da Fazenda foi criado pela Subprefeitura da Cidade Tiradentes, revitalizando a sede de uma antiga fazenda da região, a partir de 2004. Passa a ser um equipamento vinculado a Secretaria Municipal de Cultura e a ser denominada Casa de Cultura da Cidade Tiradentes, através do decreto 55547 de 26.09.2014. Fontes: https://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/espaco/668/


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CASA DE CULTURA HIP HOP SUL

Em meio a uma praça no bairro do Campo Grande, Santo Amaro, a Casa de Cultura Cora Coralina é apelidada carinhosamente pelo nome Casa da Colina. A praça funciona como uma extensão da casa, possuindo atividades para todas as idades, e permitindo a realização de eventos ao ar livre.Fontes: https://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/espaco/676/


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CASA DE CULTURA STO AMARO - MANOEL MENDONÇA

Natural da cidade do Rio de Janeiro, em 5 de junho de 1931, veio viver em Santo Amaro com seus pais quando ainda era apenas uma criança de colo. Era filho de Joaquim Cardoso de Mendonça e Angelina Regolim Cardoso de Mendonça; casou-se com Fanny Antunes Cardoso de Mendonça em 21 de outubro de 1961, com quem teve duas filhas: Denise e Heloise e os netos Diego e Thais. Manoel Cardoso de Mendonça, popular Menelão, faleceu dia 9 de abril de 2003, deixando saudades. Era um santamarense daqueles que adorava seu rincão como ninguém, dedicou sua vida à família sem esquecer-se de estar presente em todos os movimentos vividos por nossa sociedade como, Campanha das Diretas Já em 1984, atuou na campanha contra a emancipação de Santo Amaro em 1985, participava de todos os eventos do bairro liderando e apoiando os atos. Sempre lutou pelo progresso do bairro, como preservar e cultuar as suas arraigadas tradições, teve uma atuação vibrante no mundo político e esportivo santamarense, notadamente no futebol, onde se destacou. Foi tesoureiro e atleta consagrado do time de futebol conhecido como Palmeirinha, uma das mais tradicionais equipes de Santo Amaro de todos os tempos. Manoel Cardoso de Mendonça era jornalista por formação acadêmica, tendo atuado na Folha santamarense e na Gazeta de Santo Amaro, onde era autor da coluna ”Atrás da rede”! Foi agraciado, merecidamente com o prêmio “Botina Amarela”, que é concedido pelo Cetrasa, Centro das Tradições de Santo Amaro, às pessoas de reconhecida e destacada atuação na comunidade santamarense; por isso ansiava-se em homenagear este filho ilustre que se foi e pelo seu caráter, zelo e carinho que sempre dedicou a todos para que sua memória seja preservada e sua lembrança permaneça viva. Esta terra de Santo Amaro, de Caiubi, abençoada por Anchieta, berço de Borba Gato e Paulo Eiró, Júlio Guerra, como ele não se cansava de repetir, poderá, assim, denominar de Manoel Cardoso Mendonça, uma Casa de Cultura de Santo Amaro, que já sediou o antigo e histórico mercado de Santo Amaro, fundado em 25 de abril de 1897. Portanto, nada mais justo que prestar essa homenagem a uma casa que naquela época foi construída para resolver o problema da comercialização de produtos agrícolas de nossa região para abrigar em definitivo o mercado, localizado na então Praça São Benedito, depois Praça do Mercado e até hoje Praça Francisco Ferreira Lopes, 434. Além de favorecer a comercialização do que era produzido em uma extensa zona rural, constituía uma das principais fontes de arrecadação do município, até a anexação à capital em 1935. O mercado de Santo Amaro manteve suas funções originais até 1958, quando foi inaugurado um prédio maior e mais moderno, próximo ao cemitério de Santo Amaro; a partir dessa data houve uma degradação, pois não se sabia o que fazer com o prédio que abrigou diversos órgãos como depósito municipal de materiais de obras, depois sede do grupo de escoteiros Nove de Julho, Museu Folclórico, e depto. da Secretaria do Trabalho, onde se emitia carteira de trabalho. E desde 2002 tornou-se Casa de Cultura de Santo Amaro, com diversas atividades culturais, como: palco de um movimento cultural inovador, chamado Samba da Vela, samba genuinamente santamarense para São Paulo e o Brasil e também aos domingos tem uma programação dirigida à música sertaneja e exposições de diversos segmentos culturais de quadros, contadores de histórias, saraus e poetas. Tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) e pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), garante a sua integridade para cultura santamarense. Fontes: https://saopaulominhacidade.com.br/historia/ver/9312/Santo%2BAmaro%2Be%2Bseus%2Bpersonagens%2B4%2B-%2BManoel%2BCardoso%2Bde%2BMendonca%2BMenelao


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CASA DE CULTURA S MATEUS

Casa de Cultura de São Mateus é um espaço de resistência. O lugar é fruto da luta do Fórum de Cultura da região, que há cinco anos reivindicou um centro para fortalecer a cultura local. No início, o espaço cultural era administrado pela Prefeitura Regional, porém as atividades eram escassas e não havia estrutura adequada. “Depois que a Secretaria da Cultura assumiu a coordenação, começamos a oferecer oficinas voluntárias. Lembro que as pioneiras foram a de teatro e de capoeira”, comenta a coordenadora, Stefani Trindade, 24. Hoje, a Casa de Cultura recebe cerca de 300 pessoas por mês e conta com 16 oficinas e atrações aos finais de semana. Em julho, mês do rock, 25 bandas da região se apresentaram no palco da Casa. Fontes; https://32xsp.org.br/2017/08/09/casa-de-cultura-de-sao-mateus-resiste-em-meio-aos-varios-desafios/


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CASA DE CULTURA S MIGUEL

ferece a população oficinas voluntárias de Teatro, Canto/Coral, Yoga, Karatê e Ballet, promove encontros de coletivos de samba todo segundo domingo de cada mês, na parte da tarde, e ainda abriga Exposições, Lançamento de Livros, quadros e Bailes. Fontes: https://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/espaco/665/


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CASA DE CULTURA S RAFAEL

Com a inauguração, a Casa de Cultura de São Rafael passa a fazer parte do Núcleo de Casas de Cultura da Secretaria Municipal de Cultura, recebendo oficinas livres regulares de diferentes linguagens artísticas e também a programação do Circuito Municipal de Cultura e demais eventos da Secretaria. “Fazia muito tempo que não tínhamos uma casa de cultura nova. Estávamos requalificando 17 casas que já estavam conosco, e é uma alegria ter mais esse equipamento para ser ocupado pela comunidade”, disse a secretária municipal de Cultura, Maria do Rosário Ramalho. Fontes: https://www.capital.sp.gov.br/noticia/inaugurada-casa-de-cultura-sao-rafael


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CASA DE CULTURA TREMEMBE

Antes de se tornar Casa de Cultura Tremembé, no prédio funcionava a Escola Estadual Arnaldo Barreto, que atualmente está localizada logo atrás do antigo endereço. Em 2013 a Casa de Cultura Tremembé iniciou com uma programação diversificada, atividades para todas as idades e gostos culturais, além de eventos. Recentemente, a unidade passou por uma intervenção artística com grafites dos artistas da zona norte Sapiens & Jok´s. A inspiração para os grafites foi a região de Jaçanã e Tremembé, no qual foi retratado nos muros da Casa pelo famoso Trem da Cantareira e pelo saudoso cantor sambista Adoniran Barbosa. Fontes: https://www.jornalspnorte.com.br/casa-de-cultura-tremembe-abre-inscricao-para-quase-30-cursos-e-oficinas-culturais-gratuitas/


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CASA DE CULTURA VILA GUILHERME - CASARAO DA VILA GUILHERME

A Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão é um equipamento da Secretaria Municipal de Cultura, inaugurada em 11 de junho de 2016 e localizada no coração da Vila Guilherme, o Casarão é fruto da mobilização da comunidade e dos coletivos culturais por meio do Conselho Participativo. Fontes: https://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/espaco/828/


TEATRO DECIO DE ALMEIDA PRADO


TEATRO ABDIAS DO NASCIMENTO


TEATRO CEU AZUL DA COR DO MAR - JOSSEI TODA


TEATRO CARLOS ZARA


TEATRO CEU CAMINHO DO MAR - PROFA DULCE SALLES CUNHA BRAGA


TEATRO PABLO GONZALES OLALLA


TEATRO THALITA BENEDUZI BIANCHIN


CENTRO CULTURAL DA PENHA


CENTRO CULTURAL DA JUVENTUDE - RUTH CARDOSO


CENTRO CULTURAL SAO PAULO


CENTRO CULTURAL OLIDO


CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO JOSE ARAUJO LIMA FILHO

José Araujo Lima Filho nasceu em 07/08/1957 na cidade de Valparaíso – SP, sua capacidade de superação e resiliência foram testadas logo após seu nascimento quando foi deixado pela mãe aos cuidados da Avó. Seu pai, um Ex Combatente também não teve contato com ele, mas foram no casal Din e Lauripedes, parentes próximos que Araujo foi criado como filho. No começo da vida adulta, em 1975, iniciou seu ativismo solidário quando militou em uma casa que cuidava de crianças carentes na cidade de Guararapes-SP e depois, 1978, na cidade de Osvaldo Cruz. O ativismo político se intensificou quando, em 1985 na cidade de São Paulo, se descobre pessoa vivendo com HIV/Aids. Foi Presidente do GIV – Grupo de Incentivo á Vida (1993 – 1995), participando ativamente da universalização dos medicamentos limitados da época e os antiretrovirais anos depois. Sua bandeira passava pelo lema do GIV nas manifestações “Ninguém é tão alguém que não precisa de ninguém”, a VIDA era colocada como forma de contrapor a forte tendência da ideia de morte trazida pelas centenas de vitimas da pandemia. Araujo inicia ali, um jeito único de fazer ativismo que faria a diferença na história do enfrentamento do HIV/Aids no Brasil. Na década de 2000 passa a atuar como Coordenador na Associação Françoa Xavier Bangnoud do Brasil oferecendo assistência nas áreas da saúde, educação, Direitos Humanos e prevenção a crianças, adolescentes e familiares infectados, afetados e/ou vulneráveis ao HIV/AIDS, na Zona Sul de São Paulo, tem sua marca na desinstitucionalização de crianças e adolescentes em um brilhante trabalho voltado a adoção ou volta à família de origem. Na década de 2010 assume a coordenação do EPAH – Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada atuando na promoção da saúde, prevenção e cuidados para o HIV/Aids e defesa dos direitos humanos de crianças e adultos vivendo com HIV/Aids no Brasil, com destaque na firme e intransigente defesa dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/Aids no Brasil, mas com especial atenção a Zona Sul de São Paulo onde atuava diretamente nas comissões e conselhos, atentos aos serviços de saúde e suas fragilidades, propondo políticas e cobrando ações de saúde e de direitos humanos voltadas a essa população. Sua trajetória reúne aspectos políticos importantes, entre eles, a defesa do SUS e atenção à juventude e as questões relacionadas á prevenção de IST, nesse universo que se entrelaça com outros mundos. Sua atuação inclui a composição da Comissão de DST/AIDS entre 2017 e 2019, mas ao longo dos últimos anos, destacou-se na Comissão Nacional de Etica em Pesquisa com Seres Humanos – CONEP, do Conselho Nacional de Saúde entre 2016 – 2019 (Eleito dentre os candidatos indicados pelos Comitês de Etica em Pesquisa – Resolução CNS nº 446/11). Araujo deixou um legado de resistência e de resiliência para enfrentar os desafios que vem pela frente um grande ativista, alguém que levantava oposições, mas que impunha respeito pela história e capacidade crítica, sua ausência deixa um grande vácuo e nos impulsiona a levar adiante essa luta. “Com sua morte perdemos um aliado importantíssimo das PVHIV e das causas sociais em geral. Nada mais justo do que perpetuar a memória dessa figura que esteve tantos anos lutando junto aos serviços de AIDS, dando o seu nome a um CTA”. Referência Bibliográfica: Fórum das ONG/AIDS do Estado de São Paulo: https://silo.tips/download/quebra-de-patentes-ja


CEMEI BARRO BRANCO III

DECRETO Nº 60.090, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2021Retifica a localização dos equipamentos CEU Barro Branco e CEU CEMEI Barro Branco III a que se referem os Decretos nº 59.691, de 20 de agosto de 2020 e nº 59.648, de 28 de julho de 2020.BRUNO COVAS, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, D E C R E T A:Art. 1º Ficam retificadas no artigo 1º do Decreto nº 59.691, de 20 de agosto de 2020 e no artigo 1º do Decreto nº 59.648, de 28 de julho de 2020, a referência à localização do Centro Educacional Unificado Barro Branco e do Centro Municipal de Educação Infantil Barro Branco III, que dele faz parte integrante, para constar o número 88 da Rua Salvador Vigano, no Distrito Cidade Tiradentes, ambos vinculados à Diretoria Regional de Educação Guaianases, da Secretaria Municipal de Educação.


CEMEI HORIZONTE AZUL